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Prevenção e Cuidado: trabalhando com as IST, HIV/aids e hepatites virais

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(1)

20 de março de 2018

Prevenção e Cuidado:

trabalhando com as IST, HIV/aids

e hepatites virais

Ana Mônica de Mello

Departamento das IST, HIV/Aids e das Hepatites Virais

Secretaria de Vigilância em Saúde

(2)

Linha do tempo

1988: Nova

Constituição

Federal – criação

do SUS – saúde

como um direito

de todos e dever

do Estado.

Promoção de

campanhas de

apoio ao Dia

Mundial de Luta

contra Aids.

1986: 8ª.

Conferência

Nacional de

Saúde –

estabeleceu os

princípios e

diretrizes que

nortearam a

Reforma

Sanitária

1986: Criação

do Programa

Nacional de

HIV/aids

(atual DIAHV)

1982/1983:

Notificação dos

primeiros casos de

aids; criação do

Programa Estadual

de Aids do estado de

São Paulo; pânico e

preconceito

generalizado

1996: Decreto

presidencial

estabelece as

bases para a

política de

acesso

universal ao

tratamento ARV

Pós 2013:

Ampliação do

diagnóstico;

Prevenção

combinada: (PEP,

PrEP, Tratamento

como Prevenção –

TasP, métodos

clássicos); ARV

para todas as

PVHIV

1991/1993/2001/

2002: Normas

operacionais do

SUS (NOAS e

NOBS)

2006: Pacto pela

Saúde - Reitera

os compromissos

com os princípios

e diretrizes do

SUS e redefine as

responsabilidades

de cada esfera de

governo com a

saúde (níveis

federal, estadual e

municipal)

Anos 2000:

Fortalecimento

do acesso

universal à

prevenção,

diagnóstico e

tratamento

ARV; controle

social sobre as

políticas

públicas

1990: Leis 8080

e 8142/1990 –

Leis Orgânicas

do SUS

1988-1996:

Descentralização;

Empoderamento do

movimento social e de

PVHA; 1º. Acordo de

Empréstimo com o

Banco Mundial

1978:

Conferência

de Alma-Ata

sobre

Atenção

Primária de

Saúde

“Saúde para

Todos no

Ano 2000”

A resposta brasileira ao HIV/Aids

2016/2017:

Prevenção

Combinada

Intervenções

Estruturais,

Comportamentais e

Biomédicas

VINCULAÇÃO,

RETENÇÃO, ADESÃO

E CONSEQUENTE

SUPRESSÃO VIRAL

2007: Quebra

da patente do

EFZ

2014: Lei federal

que pune a

discriminação

contra PVHIV

(3)

A epidemia do HIV está concentrada nas populações-chave e nas

grandes cidades

Epidemia do HIV

Sources: (1) Veras et al. High HIV Prevalence among Men who have Sex with Men in a Time-Location Sampling Survey, SãoPaulo, Brazil. AIDS Behav. 2015 Sep;19(9):1589-98; (2) Bastos FI, Bertoni N. Pesquisa Nacional sobre o uso de crack: quem são os usuários de crack e/ou similares do Brasil? quantos são nas capitais brasileiras? Rio de Janeiro; 2014. 224 p.; (3) Damacena GN, Szwarcwald CL, de Souza Júnior PR, Dourado I. Risk factors associated with HIV prevalence among female sex workers in 10 Brazilian cities. J Acquir Immune Defic Syndr. 2011 Aug;57 Suppl 3:S144–52.; (4) Bastos, F. I. Taxas de infecção de HIV e sífilis e inventário de conhecimento, atitudes e práticas de risco relacionadas às infecções sexualmente transmissíveis entre usuários de drogas em 10 municípios brasileiros. Relatório técnico entregue ao Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, 2009.; (5) Kerr, L. Comportamento, atitudes, práticas e prevalência de HIV e sífilis entre homens que fazem sexo com homens (HSH) em 10 cidades brasileiras. Relatório técnico entregue ao Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais, 2009; e (6) Ms/SVS/DDAHV.

• 827 mil pessoas vivendo com HIV/aids (2015)

• 291 mil pessoas morreram de aids desde o início da epidemia em 1980

• Cerca de 40 mil novos casos em 2015

(4)

Distribuição e concentração dos

casos de Aids

1980 – 1994 (n: 83.551)

1995 – 2004 (n: 304.631)

(5)
(6)

Crescimento da epidemia entre jovens 15 e 24 anos

2004

Notificados

3.453

casos de aids

taxa de detecção de

9,6

por 100 mil habitantes

2015

Notificados

4.830

casos de aids

taxa de detecção de

13,9

por 100 mil habitantes

Contexto epidemiológico

(7)

Aids em Jovens

2,2

2,4

2,9

3,7

3,4

3,9

4,3

5,4

6,2

7,2

6,9

16,2 15,9 15,2

18,1 20,1

22,5

25,6

28,8

31,1 31,2 33,1

41,4 40,9

37,9

40,7 40,8

44,5 44,9 44,7

49,3 49,7 49,5

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Ta

xa

d

e

detec

çã

o

(p

or

1

00

.0

00

m

il

ha

b.)

Homens

15 a 19 anos

20 a 24 anos

3,4

3,6

3,8

4,5

4,6

4,0

4,6

4,5

4,8

4,4

4,1

15,4

13,5 14,6 14,6 14,7 13,2 14,1 13,8 12,8 12,4

11,1

32,0 30,3

26,7 27,9 25,4

24,1 24,0

22,2 21,4

19,3

16,0

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Ta

xa

d

e

detec

çã

o

(p

or

1

00

.0

00

m

il

ha

b.)

Mulheres

15 a 19 anos

20 a 24 anos

25 a 29 anos

34,1

34,7

34,7

35,7

37,5

38,7

40,6

42,4

43,4

44,6

45,1

46,0

52,2

52,5

53,9

54,0

53,2

53,2

52,1

51,1

50,8

50,1

49,6

48,5

0,0

20,0

40,0

60,0

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Pr

op

or

çã

o

HSH

Heterossexual

Aumento das taxas de detecção em homens

jovens, principalmente entre HSH

.

FONTE: MS/SVS/Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais

NOTAS: (1) Casos de aids do Sinan e Siscel/Siclomaté 30/06/2016 e do SIM de 2000 a 2015.

Homens jovens infectados por via sexual

Redução das taxas de detecção em mulheres de

20 a 29 anos.

(8)

FONTE: MS/SVS/Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais

NOTAS: (1) Casos de aids do Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2016 e do SIM de 2000 a 2015. (2) Casos de HIV notificados no Sinan até 30/06/2016.

(9)

Aumento da razão de sexo de 1,8 (2010) para 2,4 (2015).

FONTE: MS/SVS/Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais

NOTAS: (1) Casos de HIV notificados no Sinan até 30/06/2016.

(10)

FONTE: MS/SVS/Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais

NOTAS: (1) Casos de aids do Sinan e Siscel/Siclomaté 30/06/2016 e do SIM de 2000 a 2015.

Taxa de detecção de aids segundo faixa etária e

sexo, Brasil, 2006 e 2015

(11)

HIV em gestantes

Aumento de 26,6% na taxa de detecção entre 2010 e 2015

45,9% dos casos ocorreram em gestantes pardas

4,9% apresentaram raça/cor ignorada

Desde 2000, em todos os anos, as gestantes com escolaridade até

ensino médio incompleto representaram mais de 70% dos casos

Em todos os anos desde 2000, gestantes de 20 a 29 anos foram

responsáveis por mais de 50% dos casos notificados

FONTE: MS/SVS/Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais

NOTAS: (1) Casos de HIV notificados no Sinan até 30/06/2016.

2015

2,1

2,3

2,1

2,2

2,1

2,2

2,4

2,4

2,6

2,7

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Brasil

(12)

Aids em menores de 5 anos

FONTE: MS/SVS/Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais

NOTAS: (1) Casos de aids do Sinan e Siscel/Siclomaté 30/06/2016 e do SIM de 2000 a 2015.

Dados 2015

Período de 2005 a 2015, redução de 43,2%

na taxa de detecção.

Maiores taxas em Roraima (8,1), Rio Grande

do Sul (5,4) e Rio Grande do Norte (5,0).

(13)

Taxa de mortalidade por aids

FONTE: MS/SVS/Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais

(14)

Fontes: (1) Veras et al. High HIV Prevalence among Men who have Sex with Men in a Time-Location Sampling Survey, SãoPaulo, Brazil. AIDS Behav. 2015 Sep;19(9):1589-98; (2) Bastos FI, Bertoni N. Pesquisa Nacional sobre o uso de crack: quem são os usuários de crack e/ou similares do Brasil? quantos são nas capitais brasileiras? Rio de Janeiro; 2014. 22 4 p.; (3) Damacena GN, Szwarcwald CL, de Souza Júnior PR, Dourado I. Risk factors associated with HIV prevalence among female sex workers in 10 Brazilian cities. J Acquir Immune Defic Syndr. 2011 Aug;57 Suppl 3:S144–52.; (4) Bastos, F. I. Taxas de infecção de HIV e sífilis e inventário de conhecimento, atitudes e práticas de risco relacionadas às infecções sexualmente transmissíveis entre usuários de drogas em 10 municípios brasileiros. Relatório técnico entregue ao Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, 2009.; (5) Kerr, L. Comportamento, atitudes, práticas e prevalência de HIV e sífilis entre homens que fazem sexo com homens (HSH) em 10 cidades brasileiras. Relatório téc nico entregue ao Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais, 2009; e (6) Ms/SVS/DDAHV; (7) GRINSZTEJN B, et al. Unveiling of HIV dynamics among transgender women: a respondent-driven sampling in Rio de Janeiro, Brazil. The Lancet HIV, 3018(17)30015-2, fev, 2017.

(15)

Estratégias de

Ação e Agenda

de Prevenção

Combinada

(16)

1º Momento – 80

- Noção de grupos de risco para o

HIV;

- Responsabilizava exclusivamente

as pessoas pela epidemia e não os

determinantes e condicionantes

sociais;

- Aumento do preconceito e o

estigma das PVHIV.

2º Momento - 90

- Abordagem centrada no

comportamento e nos determinantes

sociais da epidemia;

- Vulnerabilidades como consequência

dos padrões de organização da

sociedade;

- Tendência da feminização da

epidemia;

- Estratégias dividas em 3 eixos:

1. Veiculação de informação;

2. Atuação nos determinantes sociais;

3. Mudança comportamental.

3º Momento - 2000

- Ruptura da distinção entre prevenção e

tratamento;

- Estratégias de prevenção incluem uso

de ARV, combinado com outras formas

de prevenção clássicas;

- Prevenção Combinada do HIV se

endereça às três dimensões que

contribuem para a transmissão do HIV:

biomédica, comportamental e estrutural.

Paradigma temporal da prevenção:

Prevenção Clássica

Riscos e

(17)

Decisão Política:

(18)

Prevenção Combinada

O melhor método é aquele que o

indivíduo escolhe e que atende

suas necessidades sexuais e de

proteção.

Nenhuma intervenção de

prevenção isolada é suficiente para

reduzir novas infecções.

(19)

Prevenção Combinada

Com quem?

Pra quem?

(20)

Uso

combinado

de

intervenções

biomédicas,

comportamentais e estruturais aplicadas no nível

individual, de suas relações e dos grupos sociais a que

pertencem, mediante ações que levem em consideração

suas necessidades e especificidades e as formas de

transmissão do vírus.

Prevenção Combinada do HIV

(21)

Populações chave:

Segmentos populacionais que,

muitas vezes, estão inseridos em

contextos que aumentam suas

vulnerabilidades e apresentam

prevalência superior à media

nacional que é de 0,4%.

Populações prioritárias:

Possuem caráter transversal e

estão relacionadas às dinâmicas

sociais

locais.

Possuem

vulnerabilidades

dada

suas

especificidades.

Populações chave e

prioritárias

(22)
(23)

Dimensão estrutural:

política, social,

econômica, legal

Dimensão

comportamental:

práticas, atitudes,

condutas, hábitos e

rotinas que podem

redundar em potencial

risco de infecção pelo HIV

Dimensão biomédica:

interação de indivíduos

com o HIV, em práticas

individuais e coletivas

(24)

A Prevenção Combinada é essencial para que se alcance a meta 90/90/90 em 2020

Diagnóstico

(Adesão + Retenção+

Tratamento

Vinculação)

90

%

Testados

Em tratamento

Carga viral suprimida

Compromisso de acabar com os níveis epidêmicos do HIV até 2030

Supressão viral

90

%

90

%

(25)

Metas 90-90-90 do Brasil, 2012-16

706

501

313

264

734

589

355

293

767

598

410

347

797

647

456

395

830

694

498

438

100%

71%

62%

84%

100%

80%

60%

83%

100%

78%

69%

85%

100%

81%

70%

87%

100%

84%

72%

88%

PV

H

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da

(<

20

0)

2012

2013

2014

2015

2016

(26)

830.000

694.000

655.000

563.000

498.000

452.000

438.000

100%

84%

79%

68%

60%

54%

53%

PVHIV

Diagnosticados

Vinculados ao

serviço

Retidos

Em TARV

CV suprimida

(<1000)

CV suprimida (<200)

(*) Nota: Vinculados: pelo menos um CD4 ou CV ou dispensa de ARV no ano; Retidos: pelo menos dois CD4 ou CV ou estar em TARV.

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

(27)

830

694

498

452

19

17

53

155

136

PVHA

Diagnosticadas

Em TARV

CV suprimida (<1.000)

A ser

alcançado

até 2020

A ser

alcançado

até 2020

A ser

alcançado

até 2020

Alcançada

até jul/17

Alcançado

em jul/17

Estimativa do alcance das metas 90-90-90 em 2017*, a

partir dos dados de 2016

(28)

Agenda de prevenção

Retomada da discussão sobre a agenda de

prevenção na política nacional, com

reativação do GT de Prevenção.

Documentos elaborados e publicados:

5 Passos para a Prevenção Combinada

do HIV na Atenção Básica;

Bases conceituais para profissionais,

trabalhadores(as) e gestores(as) de

saúde;

Diretrizes para organização do CTA no

âmbito da Prevenção Combinada e nas

Redes de Atenção à Saúde.

Projeto Estratégico para Reorganização dos

Centros de Testagem e Aconselhamento

-CTA’s.

Pactuação de uma agenda de trabalho

integrada com o DAB/MS para qualificação

das ações de IST, HIV e HV na Atenção Básica.

(29)

Aquisição, Distribuição e Incentivo ao Uso de

Preservativos e Gel Lubrificante

2012 – 2016:

Masculinos: 2,5 bilhões preservativos

Femininos:

53

milhões

preservativos

femininos

(30)

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas

(PCDT) de PEP

Recomenda esquema único

de antirretrovirais para

todas as PEP (ocupacional,

sexual consentida,

violência sexual)

Atualizações do PCDT de

PEP

2017: Inclusão do

dolutegravir no esquema

preferencial

(31)

Profilaxia Pós-Exposição (PEP)

A PEP é um método de

prevenção

que

utiliza

medicamentos antirretrovirais;

Está indicada para situações de

exposição de risco ao HIV –

contato com material biológico

potencialmente contaminado;

Deve ser realizada nas primeiras

horas após a exposição de risco

e em até 72 horas;

Para que a profilaxia seja

efetiva, é necessário que a

pessoa

faça

o

uso

dos

medicamentos por 28 dias, sem

falha.

Atualmente

estão indicados

como esquema preferencial o

Tenofovir

+

Lamivudina

+

(32)

Profilaxia Pré-Exposição (PrEP)

Uso preventivo dos

medicamentos antirretrovirais

Tenofovir + Entricitabina

(TDF/FTC), por pessoas

sabidamente HIV negativas

Estratégia de prevenção para populações

sob maior risco de aquisição do HIV:

Gays/HSH; pessoas trans; profissionais

do sexo e casais sorodiscordantes

.

Recomendado pela OMS desde

2012

Aprovado na CONITEC em 04/05/17

para ser implementado em 180 dias

35 serviços de saúde em 11 estados

iniciarão em dezembro de 2017.

(33)

Prevenção da

Transmissão Vertical do HIV

Ampliar a testagem para

HIV, bem como o

tratamento adequado em

tempo oportuno da

gestante, parcerias sexuais e

crianças expostas;

Intensificar a vigilância

epidemiológica nos serviços

de saúde;

Implantar/implementar os

Comitês de TV nos

municípios para intensificar

as ações de prevenção da

TV;

Certificação dos municipios

que eliminaram a TV do HIV

Agosto/2017

Publicação do Guia para

Certificação da Eliminação

da Transmissão Vertical do

(34)

Imunização Hepatite B

Profissionais e estudantes

1989

1994

2001

2012

2016

Purus, Boca do Acre e Lábrea

Menores de 20 anos

Ampliada para 25 a 29 anos

UNIVERSAL

1991

1995-1998

2011

2013

Calendário Básico do Amazonas

Menores de 1 ano

Ampliada para 20 a 24 anos

Ampliada para 30 a 49 anos

1992

Menores de 5 anos

Amazônia Legal, PR, ES, SC, DF

(35)

Imunização de HPV

Fonte: Ministério da Saúde, 2017

2014 - Parceria para o Desenvolvimento Produtivo

(PDP): acordo de transferência de tecnologia entre o

Ministério da Saúde, por meio Instituto Butantan, e

a empresa MerckSharpDohme (MSD), para

produção da vacina HPV quadrivalente 100%

nacional, prevista para 2018

Ano

População-alvo

2014/2015 2014 – incorporação para meninas

de 9 a 13 anos

2015/2016 Mulheres de 9 a 26 anos de idade

vivendo com HIV

2016/2017

-

Ampliação para meninos de 11

até 15 anos incompletos

-

Pessoas de 9 a 26 anos de idade

vivendo com HIV

-

Pessoas transplantadas ou que

serão submetidas a transplantes

(órgãos sólidos e medula óssea)

de 9 a 26 anos de idade

-

Pacientes oncológicos de 9 a 26

anos de idade

(36)

Testes rápidos de HIV distribuídos

A testagem regular para pessoas que estão em situação de

risco para o HIV é uma das estratégias de prevenção,

principalmente se não houver o uso consistente do

preservativo. Importante realizar a testagem para HIV, sífilis e

para as hepatites B e C.

Testagem regular

6,492

8,533

7,383

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

2014

2015

2016

(e

m

m

ilh

õe

s)

(37)

Programa de educação continuada do Ministério da Saúde-Atualização de novos

cursos do novo TELELAB, ferramenta para a capacitação a distância de

profissionais que atuam na área da saúde (aproximadamente 35 mil alunos em

2015)

Certificado pela Universidade Federal de

Santa Catarina

Capacitação a distância para testagem rápida de HIV, sífilis,

hepatite B e C

telelab.aids.gov.br

(38)

Autorização do autoteste

Testagem regular do HIV

Aprovação em 2015 da venda do autoteste na

farmácia:

RESOLUÇÃO RDC N° 52, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2015: Art. 1º

Fica permitido o registro de produtos para diagnóstico in vitro do HIV

-Vírus da Imunodeficiência Humana como autoteste em conformidade

com políticas públicas do Ministério da Saúde.

O produto deve conter informações claras sobre uso

seguro e eficaz;

Os produtores devem disponibilizar telefone de

suporte ao usuário 24 horas por dia e 7 dias na

semana, além de embalagem indicando o serviço

Disque Saúde do Ministério da Saúde (136);

Em 17/05/2017 foi aprovado o registro do primeiro

autoteste, disponível para comercialização nas

farmácias.

2015: ANVISA aprovou auto teste

para venda nas farmácias;

2017: registro na ANVISA do

primeiro auto teste autorizado

para venda nas farmácias

(39)

Resultados – 2014 a 2017*

Número de pessoas testadas: 120.130

Número de testes reagentes: 2.150

51,6% das pessoas testadas nunca haviam se testado na vida.

Entre as pessoas que tiveram resultado positivo, 31% nunca haviam se

testado na vida.

Fonte:

MS/SVS/Departamento

de DST, Aids e Hepatites Virais

* Nota: Testes realizados até 30/04/2017.

(40)

Proporção de testes reagentes

Fonte:

MS/SVS/Departamento

de DST, Aids e Hepatites Virais

Nota: Testes realizados até 30/04/2017.

0,

5

0,

6

7

0,

1,

4

8,

2

4,

1

7,3

7,5

1,1

2,2

4

7,

5

8,

0

0,

1,

2

0,0

3,7

3,3

3,0

3,

4

8

4,

0,

6

9

0,

2

1,

1,7

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

Mulheres cis

Travestis

Mulheres trans

Homens trans

Gays e outros HSH

Homens cis

heterossexuais

%

d

e r

ea

gen

tes

(41)

Aquisição e Distribuição

Preservativos e Gel Lubrificante

(2012 – 2016)

Masculinos: 2,5 bilhões preservativos

Femininos: 53 milhões preservativos

femininos

118 milhões gel lubrificantes

O uso consistente do preservativo

deve ser perseguido, pois ainda é o

método de prevenção mais

efetivo, mais econômico e não

proporciona efeitos colaterais

quando comparado com a

prevenção que tem por base

medicamentos.

(42)

Redes Sociais do MS, coletiva de imprensa com reafirmação do compromisso, foco no teste, filme documentário com

depoimento de pacientes curados com os novos tratamentos, participação de academia e sociedade civil organizada

Acesso ao diagnóstico, prevenção e tratamento da

Hepatite C

(43)

O que é hepatite

A hepatite é uma inflamação no fígado causada ou

pelo uso de medicamentos, ou pelo uso abusivo de

álcool ou por vírus;

Os vírus que causam hepatite são A, B, C, D, E;

Os vírus A e E são adquiridos por meio de contato

fecal-oral;

Os vírus B e C são transmitidos em relações sexuais

desprotegidas e por contato com sangue

contaminado por estes vírus;

Esses vírus são muito mais resistentes e infectivos

(44)

Distribuição dos casos de Hepatite C segundo município de residência e unidades de

atendimento de hepatites virais. Brasil, 2005-2015.

Região

Hepatites Virais

Unidades de

Norte

32

Nordeste

63

Centro-Oeste

35

Sudeste

288

Sul

136

Brasil

554

Casos de hepatite C,

Brasil, 2005-2015

Total

*

: 245.138

Nota:

*

Total de casos georreferenciados (município de residência).

Fonte: MS/SVS/Departamento de IST, HIV/Aids e Hepatites Virais.

(45)

Ampliação do acesso ao tratamento

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

Total

DAA

7459

36627

17238

61324

Peg IFN+ RBV/IP 11628

11505

14138

13662

15812

6814

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

DAA

Peg IFN+ RBV/IP

(46)

Ampliação do diagnóstico e tratamento das

Hepatites Virais B e C

Atualização

2016

Atualizações

2015

Atualização

2017

(47)

Distribuição dos casos de Hepatite B segundo município de residência e unidades de

atendimento especializado de hepatites virais. Brasil, 2005-2015.

Casos de hepatite B,

Brasil, 2005-2015

Total

*

: 162.822

Nota:

*

Total de casos georreferenciados (município de residência).

Fonte: MS/SVS/Departamento de IST, HIV/Aids e Hepatites Virais.

Região

Hepatites Virais

Unidades de

Norte

32

Nordeste

63

Centro-Oeste

35

Sudeste

288

Sul

136

Brasil

554

(48)

Taxa de Detecção (100.000 hab.) de Hepatite B por

município, Brasil 2006 - 2016

AUMENTO TAXA DETECÇÃO

BRASIL - 916 Municípios

Fonte: MS/SVS/Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis.

Região

Mun.

Norte

105 (23%)

Nordeste

1794 (11%)

Sudeste

248 (15%)

Sul

291 (24%)

Centro-Oeste

77 (16%)

(49)

85,7

95,3

99,3 100,5

75,8

94,8

90,4

99,5

73,6

67,4

38,5

19,7

25,1

17,0

14,3

4,7

0,7

24,2

5,2

9,6

0,5

26,4

32,6

61,5

80,3

74,9

83,0

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

Menor

de 1

ano

1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 a 10

anos

11 a 14

anos

15 a 19

anos

20 a 24

anos

25 a 29

anos

30 a 39

anos

40 a 49

anos

50 a 59

anos

60 anos

e mais

Cobe

rt

ur

a

V

ac

ina

l

Grupo Etário

Cobertura Vacinal Acumulada da Vacina para

Hepatite B

(50)

0,9

0,8

1,2

4,9

8,5

10

,3

11

,8

11

,4

11

,3

10

,4

9,9

8,9

4,6

0,7

0,2

0,3

2,0

6,0

9,0

10

,1

11

,4

11

,3

12

,6

11

,8

11

,1

7,8

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0

<5 anos

5 a 9

anos

10 a 14

anos

15 a 19

anos

20 a 24

anos

25 a 29

anos

30 a 34

anos

35 a 39

anos

40 a 44

anos

45 a 49

anos

50 a 54

anos

55 a 59

anos

60 anos

e mais

Ta

xa

d

e

de

te

ão

(x

10

0

mil

h

ab

.)

2007

2016

FAIXAS ETÁRIAS COM AUMENTO

DA TAXA DE DETECÇÃO

Taxa de detecção de casos de hepatite B

segundo sexo por faixa etária. Brasil, 2007 e

(51)

Acesso ao Tratamento

Hepatite B

(52)

NOTAS: Óbito por hepatite B: causa básica B 16.2 (hepatite aguda B sem agente delta, com coma hepático) ou B 16.9 (hepatite aguda B sem

agente delta e sem coma hepático) ou B 18.1 (hepatite crônica viral B sem agente delta).

BRASIL – DIMINUIÇÃO 15,2% Coef. mortalidade (0,26 para 0,22 óbitos/100 mil hab.)

10 UF – AUMENTO Coef. mortalidade – (SE; MS; MA; RO; MT; PA; PB; AL; AC e PI)

Fonte: MS/SVS/Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis.

Coeficiente de mortalidade (100.000 hab.) de Hepatite B por

UF, Brasil 2005 - 2015

(53)

Plano Amazônico

Objetivo

Geral

• Ampliar o acesso a prevenção, diagnóstico e tratamento das hepatites virais,

com ênfase na hepatite Delta nos estados do AM, AC e PA, envolvendo as três

esferas de governo

Objetivos

específicos

Desenvolver ações de comunicação e educação em saúde

para o enfrentamento das hepatites virais

Fortalecer a descentralização do diagnóstico para a atenção

básica

Construir a linha de cuidado para as hepatites virais

(54)

Compra emergencial de

Penicilina Benzatina em

2015 e 2016

700 mil frascos de

penicilina benzatina

1.200.000 UI por de

dispensa de licitação

2 milhões de frascos de

penicilina benzatina

1.200.000 UI por meio de

Termo de Cooperação

Técnica junto à Opas

Compra emergencial de

Penicilina Cristalina em

2017

Tratamento da sífilis congênita precoce e

tardia e da neurossífilis em crianças

230.000 frascos de penicilina cristalina por

dispensa de licitação em caráter de urgência

-Termo de Referência nº 3.319

Diagnóstico e tratamento da Sífilis

A sífilis é uma IST que

atualmente apresente

altas taxas de

detecção;

Não apresenta

segmento populacional

mais afetado;

Existe teste rápido na

Rede de Atenção à

Saúde;

O tratamento é muito

simples;

Pode ser transmitido

durante a gestação.

(55)

Sífilis Adquirida, em Gestantes e Congênita- Brasil, 2017

FONTE: MS/SVS/Sistema de Informação de Agravos de Notificação

NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2017.

(2) Sífilis congênita em menores de um ano.

(3) Taxas de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos.

2,0

9,4

14,3

19,5

24,8

33,5

42,5

3,5

4,7

5,6

7,2

8,9

10,8

12,4

2,4

3,3

4,0

4,8

5,5

6,5

6,8

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

(56)

Agenda de Sífilis:

Parceria com Cofen para administração de penicilina na

Atenção Básica

http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2017/06/NOTA-T%C3%89CNICA-COFEN-CTLN-N%C2%B0-03-2017.pdf

Nota Técnica Cofen - Jun/2017

A Penicilina Benzatina pode ser

administrada por profissionais de

enfermagem no âmbito das Unidades

Básicas de Saúde, mediante

prescrição médica ou de enfermagem

Os Enfermeiros podem prescrever a

Penicilina Benzatina, desde que o

gestor municipal adote os protocolos

do Ministério da Saúde ou

desenvolva protocolos próprios do

município, em que haja a previsão da

prescrição da penicilina pelo

Enfermeiro

A ausência do médico na Unidade

Básica de Saúde não se configura

motivo para a não realização da

administração da Penicilina

Benzatina, desde que o Enfermeiro

(57)

Uso de drogas pode constituir fator

diferenciado de vulnerabilidade,

especialmente quando associado

ao machismo, racismo e LGBTfobia.

Pessoas que usam crack/similares

apresentam prevalência de HIV

cerca de 8 vezes maior do que a da

população geral (5,0% vs. 0,6%).

Prevalência de HCV é de 2,9%,

contra 1,38% na população geral

(BASTOS & BERTONI, 2014).

26% dos presos brasileiros cumpre

pena por crimes relacionados a

drogas (quase 60% são pretos e

pardos). Entre 2006 e 2013, as

condenações por crimes de drogas

aumentaram 339% (Infopen, 2014).

Uso de álcool e outras drogas por

mulheres e/ou a convivência destas

com pessoa usuária de drogas em

uma cultura machista, constituem

importantes situações de

vulnerabilidade para as IST,

HIV/aids e HV.

Encarceramento feminino está

relacionado ao crime de tráfico de

drogas (63% das mulheres); para os

homens este crime representa 25%

(Infopen, 2014).

Redução de Danos

Construção de na agenda

sobre estratégias para

Redução de Danos às IST,

HIV/aids e hepatites virais

entre pessoas trans que usam

silicone industrial e

hormônios.

Agenda sobre Redução de

Danos nos territórios

(58)

Ao ser diagnosticada a PVHIV tem o direito de iniciar seu tratamento se

assim desejar

Incorporação de Dolutegravir 50 mg para início de tratamento e como

medicamento de uso restrito

Ampliação de uso do DRV para segunda linha

Exclusão dos medicamentos no SUS:

Didanosina;

Saquinavir;

Fosamprenavir (permanece apenas para pediatria)

(59)

(*) Até 30 de junho de 2017.

Número de

PVHIV

que iniciaram e estavam em TARV por ano, Brasil

231

257

284

313

355

410

456

498

517

46

44

43

52

57

72

75

70

34

0

100

200

300

400

500

600

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017*

Primeira dispensa

TARV total

16%

11%

9%

4%*

Dezembro 2013: Primeiro país em desenvolvimento e terceiro país do

(60)

Reforçar marcos legais é impactar na epidemia

Marcos Legais

Prevenção

Combinada

Alcance das

metas

90-90-90

Pessoas Trans

Trabalhadoras

do Sexo

Gays e outros HSH

Pessoas que usam

álcool e outras drogas

Pessoas privadas

de liberdade

Pessoas em

situação de rua

Jovens

População

Indígena

População

Negra

(61)

Disponíveis em:

http://www.aids.gov.br/pagina/publicacoes

http://www.aids.gov.br/indicadores

(62)

Outras publicações

Disponíveis em:

(63)
(64)
(65)

Fortalecer intervenções estruturais potencializando trabalho das ONG,

bem como sua articulação com as organizações governamentais;

Reduzir mortalidade por aids;

Reduzir o diagnóstico tardio;

Cuidado compartilhado do HIV na atenção básica;

Ampliação do diagnóstico e tratamento das hepatites virais e aumentar a

cobertura vacinal;

Abordagem integral para pessoas portadoras de IST e enfrentamento da

epidemia de sifilis;

Abordar os diferentes comportamentos e práticas sexuais respeitando as

individualidades e direitos humanos.

(66)

www.saude.gov.br/svs

Referências

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