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GESTÃO E RECUPERAÇÃO DE ÁREAS ARDIDAS

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Academic year: 2021

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Curso Avançado

GESTÃO E RECUPERAÇÃO DE

ÁREAS ARDIDAS

Lisboa, 7 – 12 de Novembro de 2005

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O CURSO AVANÇADO EM

GESTÃO E RECUPERAÇÃO DE ÁREAS ARDIDAS

Introdução

A importância e a urgência da intervenção na recuperação das áreas ardidas têm sido especialmente reconhecidas após a dimensão dos incêndios dos últimos anos. As grandes extensões afectadas, a nova geografia do fogo (que atingiu áreas antes pouco percorridas pelos incêndios), e o incipiente conhecimento técnico e científico utilizável para a posterior gestão dessas áreas ardidas fez com que surgissem diversas iniciativas privadas e públicas, de que se destaca a criação do Conselho Nacional de Reflorestação e das correspondentes Comissões Regionais.

Por outro lado, é do conhecimento geral que a situação que afecta Portugal é também partilhada, embora em diferente escala, por muitos países mediterrânicos havendo em diversos casos experiência acumulada sobre a ecologia pós-fogo e as diversas técnicas de intervenção possíveis, o que poderia permitir traçar quadros gerais sobre as lógicas e doutrinas que se devem observar nestas situações.

Com o objectivo de confrontar experiências de equipas de diversos países, de criar conhecimento científico de aplicabilidade mais geral e de o comunicar de forma útil ao gestor florestal, o Centro de Ecologia Aplicada do Instituto Superior de Agronomia constituíu um Centro Temático sobre Ecologia e Gestão Pós-Fogo (PHOENIX), no quadro do Instituto Florestal Europeu.

Reunidas que estão as condições externas que permitem o enquadramento desta rede de equipas, e sendo uma equipa portuguesa, a do Centro de Ecologia Aplicada Prof. Baeta Neves (CEABN), a líder do projecto interessa que os seus trabalhos e resultados sejam utilizados desde logo em Portugal. Acresce que é Portugal o país mais afectado pelos incêndios nos últimos anos, pelo que conta desde já com utilizadores bem definidos como sejam o Conselho

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Nacional e as Comissões Regionais de Reflorestação e as Associações Florestais cujo trabalho é fundamental na procura da utilização futura das áreas afectadas.

A necessidade de que a gestão pós-fogo se efectue desde logo de forma adequada e a importância de que se garanta que o conhecimento técnico e científico produzido a nível nacional e internacional seja transferido para os utilizadores nacionais fez com que um projecto nesta temática tenha sido proposto, no âmbito das Acções Específicas de Investigação Aplicada, Demonstração e Experimentação, ao Fundo Florestal Permanente.

O Curso Avançado em Gestão e Recuperação de Áreas Ardidas será organizado anualmente e durante três anos. Este Curso, de duração prevista de cerca de 50 horas, utilizará como formadores os especialistas nacionais mobilizados pelo CEABN/ISA da Universidade Técnica de Lisboa, pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e pela Universidade de Aveiro, mas mobilizará igualmente os especialistas europeus integrados no Centro PHOENIX, podendo ainda recorrer à colaboração de especialistas no âmbito da rede mundial da Associação Internacional de Especialistas em Ecologia Mediterrânica (ISOMED/MEDECOS). Os Cursos de Formação terão um número limite de inscrições de 20, sendo pensado para incluir uma componente prática muito significativa.

2. Organização

2.1O Curso Avançado é promovido e organizado pela Universidade Técnica de Lisboa, através do Instituto Superior de Agronomia, em colaboração com a Universidade de Aveiro e Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

3. Estrutura curricular

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4. Plano de estudos

4.1O plano de estudos é o constante do Anexo II ao presente regulamento.

4.2Aos candidatos que concluam com êxito o Curso ser-lhes-á conferido um diploma.

5. Coordenação

5.1O curso é coordenado por uma Comissão Científica composta por dois elementos do ISA: Prof. Francisco Castro Rego e Prof. Francisco Moreira.

5.2Esta Comissão Científica designará o coordenador científico do curso de entre os seus membros.

6. Habilitações de acesso

6.1 Têm acesso ao Curso Avançado em Gestão e Recuperação Pós-Fogo, os licenciados, nacionais ou estrangeiros, em Ciências Florestais, Agrárias ou outras áreas afins consideradas adequadas pela Comissão Científica do Curso, com classificação mínima de 14.

6.2 Excepcionalmente, em casos devidamente justificados por uma adequada preparação científica de base, poderão também candidatar-se licenciados em situações diferentes das especificadas no ponto anterior.

7. Critérios de selecção

7.1. A selecção e seriação dos candidatos será efectuada em função de: a) curriculo académico, científico, técnico e profissional;

b) classificação final da licenciatura;

c) resultado de eventuais provas de selecção;

d) resultado da entrevista individual, quando tal for considerado necessário pelo júri de selecção.

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7.2 No primeiro ano de funcionamento (2005) o curso será destinado exclusivamente a técnicos nacionais ligados à recuperação de áreas ardidas indicados pelo Conselho Nacional de Reflorestação, de acordo com as acções a desenvolver no projecto “Recuperação de áreas ardidas”, financiado pelo Fundo Florestal Permanente.

7.3 As restantes edições do Curso (2006 e 2007) serão abertas a outros participantes, de nacionais ou estrangeiros, garantindo-se a reserva de uma quota mínima de 10 participantes nacionais.

8. Prazos e calendário lectivo

8.1 Os prazos de candidatura e inscrição, bem como do calendário lectivo, serão fixados anualmente pela Comissão Científica do Curso Avançado, com antecedência mínima de 30 dias em relação à data limite para a sua apresentação.

8.2 As matrículas e inscrições deverão efectuar-se nos 8 dias subsequentes à data da publicação da seriação dos candidatos.

8.3 O calendário de actividades lectivas será fixado com pelo menos 15 dias de antecedência em relação à data de início de cada curso.

9. Avaliação

9.1A avaliação de conhecimentos do curso será efectuada de forma contínua, considerando a participação dos alunos nas aulas, nas visitas de estudo, no projecto final.

9.2 A classificação final, numa escala de 0 a 20 valores, será constituída pela média ponderada entre a componente contínua (participação dos alunos nas aulas, nas visitas de estudo) e pelo projecto final (trabalho final).

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10. Limite de Inscrições e Prescrições

10.1 O número mínimo e máximo de alunos por curso e por ano deverá ser, respectivamente, de quinze e vinte.

11. Propinas

11.1 O montante das propinas e respectivo regime de pagamento será fixado anualmente e conjuntamente pelo Conselho Directivo do ISA ouvida a Comissão Científica do Curso Avançado.

11.2 No primeiro ano de funcionamento (2005) os alunos ficarão isentos de propina dado o cabimento no financiamento do projecto “Recuperação de Áreas Ardidas”.

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RECURSOS HUMANOS

O Centro de Ecologia Aplicada Prof. Baeta Neves do Instituto Superior de Agronomia contará à data do início do curso (2005), com sete professores doutorados, Prof. Francisco Rego, o Prof. Francisco Moreira e o Prof. Joaquim Sande-Silva. Contará com a participação do Prof. António Ferreira do Departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro e do Prof. Paulo Fernandes da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, parceiros do projecto de Recuperação de Áreas Ardidas.

Os Professores Juli Pausas e Ramon Vellejo do Centro de Estudios Ambientales del Mediterraneo serão docentes convidados dada a sua especialização na área em causa.

Nas segunda e terceira edições o curso contará ainda com a participação de outras Universidades e de Centros de Investigação relacionados com a gestão e recuperação de áreas ardidas, com quem tradicionalmente se mantêm relações.

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ANEXO 1. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO

Curso avançado em Gestão e Recuperação de Áreas Ardidas

Dia Módulo Tópicos Professores Duração (horas)

1 INTRODUÇÃO 1. Apresentação do curso – estrutura e visitas de campo;

2. O fogo no ecossistema. Regime do fogo: intensidade e severidade. Francisco Moreira, Juli Pausas 1 3 1-2 (3) IMPACTO DO FOGO: PREVISÃO E DIAGNÓSTICO (os impactos esperados

e os métodos para medir os mesmos impactos) 1.Água e solo; 2.Vegetação; 3.Fauna e habitats;

4.Árvores (mortalidade; pragas; espécies invasivas) António Ferreira Juli Pausas Francisco Moreira Paulo Fernandes 3 3 2,5 3 3 PLANEAMENTO E GESTÃO PÓS FOGO (definição de objectivos na gestão pós-fogo)

1. Princípios de restauro ecológico (generalidades)

2. Objectivos e estratégias de gestão pós-fogo (quais são os objectivos de uma área ardida) 3. Estratégias de reflorestação

4. Planeamento e gestão de areas ardidas ao nível da parcela e da paisagem Ramon Vallejo Ramon Vallejo Ramon Vallejo Ramon Vallejo 1 1 1 2 3-4 TÉCNICAS DE GESTÃO (técnicas de intervenção em areas ardidas) 1. Água e solo

2. Intervenções iniciais: gestão de troncos queimados e sementeira de emergência; 3. Plantações: cultivo de plantas jovens,

técnicas de plantação, preparação e correcção do solo;

4. Silvicultura preventiva

5. O papel dos herbívoros na gestão pós-fogo

António Ferreira Ramon Vallejo Ramon Vallejo Joaquim Sande-Silva Miguel Bugalho 3 3 3 2 1,5 5-6 VISITAS DE CAMPO 1. Observação da intensidade do fogo em relação

com a topografia, vegetação, etc.;

2. Observação dos efeitos ecológicos do fogo (erosão do solo, mortalidade das árvores, etc.); 3. Observação de bons e maus exemplos na

gestão pós-fogo;

4. Observação de técnicas de gestão.

Paulo Fernandes; António Ferreira Francisco Moreira

16 (2 dias)

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Horário da 1ª Edição do Curso avançado em Gestão e Recuperação de Áreas Ardidas

Horário 7-Nov 8-Nov 9-Nov 10-Nov 11-Nov 12-Nov

9:00 Introdução: FM vegetação - JP Planeamento - RV silvicultura - JSS 10:00 intensidade+severidade: JP vegetação - JP Planeamento - RV silvicultura - JSS 11:00 intensidade+severidade: JP árvores - PF Planeamento - RV Intervenções iniciais - RV 12:00 intensidade+severidade: JP árvores - PF Planeamento - RV Intervenções iniciais - RV 13:00

14:00

15:00 água e solo - AF Árvores - PF Planeamento - RV Plantações - RV 16:00 água e solo - AF fauna+habitats- FM água e solo - AF Plantações - RV 17:00 água e solo - AF O papel herbívoros - MB água e solo - AF Plantações - RV 18:00 vegetação - JP O papel herbívoros - MB água e solo - AF Plantações - RV

Introdução JP - Juli Pausas

Impacto do fogo AF - António Ferreira

Planeamento FM - Francisco Moreira

Técnicas de gestão RV - Ramon Vallejo

Visitas de campo PF - Paulo Fernandes

JSS - Joaquim Sande Silva MB - Miguel Bugalho visitas de campo visitas de campo visitas de campo visitas de campo visitas de campo visitas de campo visitas de campo visitas de campo visitas de campo visitas de campo

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ANEXO II. PLANO DE ESTUDOS

Apresenta-se a seguir a lista de módulos e uma descrição sumária dos tópicos programáticos (quadro 1) a abordar de acordo com os responsáveis cuja lista se apresenta no quadro 2. Os responsáveis pela docência terão a liberdade de convidar para participar no ensino especialista nacionais ou estrangeiros. A Comissão de Coordenação do curso incentivará o convite a especialistas estrangeiros sempre que se julgue conveniente para cobrir matérias em que haja défice de especialistas nacionais.

Módulo Coordenação Tópicos programáticos

Apresentação do curso /

Programa das visitas de campo

Francisco Moreira

(ISA)

Apresentação e objectivos do curso; estrutura programática e organizativa; objectivos e programa da saída de campo

Influência dos incêndios florestais sobre a conservação do solo e da

água e a sustentabilidade

ambiental dos ecossistemas.

António José Dinis Ferreira

(Universidade de

Aveiro)

Alterações ao nível da estrutura do solo e da vegetação resultantes dos incêndios florestais; Taxas de erosão, degradação e escorrência ao nível das vertentes queimadas; Resposta de pequenas bacias hidrográficas; Implicações sobre o risco de cheia a jusante; Implicações sobre a qualidade da água e os processos de sedimentação a jusante; Considerações sobre a sustentabilidade dos ecossistemas florestais sujeitos a incêndios florestais; Avaliação da sustentabilidade através de balanços de nutrientes.

Técnicas de gestão para mitigar os efeitos adversos dos incêndios florestais sobre a conservação do solo e da água.

António José Dinis Ferreira

(Universidade de

Aveiro)

São apresentadas técnicas de redução do impacto dos incêndios florestais sobre a conservação dos solos e da água. As técnicas apresentadas referem-se a diferentes níveis de intervenção, no tempo, no espaço e ao longo do ciclo de vida dos povoamentos florestais. Nomeadamente, Intervenções ao nível do ordenamento florestal; Preparação do terreno aquando da instalação dos povoamentos florestais; Implementação de caminhos e aceiros; Tratamentos de reabilitação após fogo.

Silvicultura preventiva Joaquim Sande-Silva

(Escola Superior

Agrária

Coimbra/CEABN)

São referidas algumas normas técnicas que permitem reduzir a combustibilidade dos povoamentos florestais e aumentar a sua resiliência. Os aspectos a tratar dizem respeito: à intervenção ao nível do povoamento, à intervenção ao nível do sub-coberto e à influencia da escolha das espécies. Dar-se-á algum relevo à existência de lacunas de conhecimento a este nível e à existência de projectos de investigação em curso no sentido de colmatar essas lacunas.

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Módulo Coordenação Tópicos programáticos

Avaliação dos impactos do fogo sobre a fauna e habitats

Francisco Moreira Relações da fauna mediterrânica com os regimes de fogo; efeitos directos e indirectos do fogo

sobre a fauna; efeitos do fogo sobre as comunidades faunísticas; efeitos do fogo sobre os habitats; implicações para a gestão

Predição e diagnóstico do impacte do fogo em árvores

Paulo Fernandes Estratégias - resistência, resiliência, evasão – e características de adaptação ao fogo. Impacte

directo e indirecto do fogo. Severidade do fogo e regimes de fogo. Determinantes e componentes da severidade do fogo. Comportamento do fogo e severidade do fogo. Conceito de temperatura letal. Diagnóstico do impacte do fogo em árvores. Componentes morfológicos e descritores de impacte: dano radicular, cambial e foliar; contribuição relativa para a mortalidade. Dessecação da copa, enegrecimento do tronco e lesões no câmbio. Predição do impacte do fogo em árvores.

Classificação expedita da severidade do fogo. Abordagens de modelação: empírica versus semi-física. Altura de copa dessecada, a variável-chave. Escala de modelação: indivíduo ou formação vegetal. Modelos empíricos de sobrevivência/mortalidade: desenvolvimento e aplicação prática.

Introdução. 2. O fogo no

ecossistema. Regime do fogo:

intensidade e severidade.

Impacto do fogo: previsão e diagnóstico. 2. Vegetação

Juli Pausas Na primeira parte - O fogo nos ecosistemas, faz-se uma introdução aos diferentes conceitos

relacionados com o regime de fogo, assim como se analizam as causas dos incêndios e as mudanças de regime de incêndios, através dos seguintes tópicos:1 – Incêndios florestais. O regime dos incêndios e conceitos relacionados. Frequência, intensidade, estacionalidade, tipos de incêndios e heterogeneidade; 2 – Severidade dos incêndios. Medidas. Classificação dos incêndios; 3 – Importância dos incêndios no mundo; 4 – Mudanças no regime dos incêndios. Na segunda parte - Efeitos do fogo na vegetação, analizam-se as estratégias das plantas para persistir em ecossistemas com incêndios frequentes e as consequências e impactos dos incêndios na vegetação, através dos seguintes tópicos: 5 – Estratégias das plantas para persistir aos incêndios: a regeneração; 6 – Estratégias das plantas para persistir aos incêndios: a germinação estimulada pelo fogo; 7 – Comparação entre ecossistemas; 8 – Factores que condicionam a regeneração. Efeito da severidade; 9 – Dinâmica da vegetação em ambientes com recorrência de incêndios

PLANEAMENTO E GESTÃO

PÓS FOGO

TÉCNICAS DE GESTÃO

Intervenções iniciais: gestão de

Ramon Vallejo A necessidade de realizar projectos após incêndio deriva da análise do impacto ecológico do

fogo e da previsão da capacidade regenerativa do ecossistema. Embora os incêndios possam ter severidade muito variada, os ecossistemas também apresentam capacidades de resposta muito diversificadas em função das circunstâncias meteorológicas após incêndio, da

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troncos queimados e sementeira de emergência

Plantações: cultivo de plantas jovens, técnicas de plantação, preparação e correcção do solo

florestal provavelmente pode-se prevêr o impacto do incêndios com base num número reduzido de variáveis. Serão tratados os seguintes tópicos: 1. Princípios de restauro ecológico; 2. Objectivos e estrategias para o restauro florestal pós-incêndio; 3. Multiplicidade de objectivos no restauro florestal. Discussão de objectivos mínimos em área com risco elevado. Definição de estratégias em função do estado de degradação do ecossistema e dos objectivos planeados. O contributo das espécies regeneradoras na melhoria e na resiliência do ecossistema. 3- Planeamento do restauro florestal pós-incêndio à escla da parcela e da paisagem.

Avaliação cartográfica do risco de erosão pós-fogo. Utilização dos mapas de vegetação para a previsão da capacidade regenerativa da vegetação. Identificação de áreas vulneráveis. Prioridade nas actuações. Introdução de critérios de prevenção de incêndios à escala da paisagem. Estudo de caso na região de Valencia. 4 – Intervenções a curto prazo. O problema da extração de troncos queimados. Vantagens e inconvenientes: propagação de pragas de escolitídeos, erosão, facilitação dos agentes dispersores de sementes, impacto na regeneração, aspectos económicos. Sementeiras de emergência. Selecção de espécies e fertilizantes. Experiências na California e Este de Espanha. O problema das espécies introduzidas. O problema das espécies introduzidas e a regeneração natural. 5- Plantação e sementeira de espécies lenhosas.

Limitações ao restauro florestal em condições mediterrânicas. O problema do stress de transplante. A selecção de espécies. A plantação de espécies florestais de qualidade. Adaptação das técnicas às características da espécie. Pré-acondicionamento ao stress hídrico. Técnicas de plantação para optimizar a recolha de água. Correcções orgânicas. Hidrogeis e tubos protectores. Sementeira florestal: vantagens e desvantagens.

O papel dos herbívoros na gestão pós-fogo

Miguel Bugalho Introdução. O fogo e os herbívoros. Características da vegetação pós-fogo: estrutura,

composição e valor nutritivo. Resposta dos herbívoros à vegetação pós-fogo.

Estratégia alimentar, distribuição espacial e resposta comportamental.

Herbívoros domésticos e silvestres. Os herbívoros e a gestão do habitat pós-fogo. Conclusões.

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Quadro 2. Responsáveis pela docência.

Módulo Docente Responsável Curriculum vitae (resumo)

Silvicultura preventiva Joaquim Sande Silva

(CEABN/ISA)

Professor Adjunto no Departamento Florestal da Escola Superior Agrária de Coimbra/IPC. Docência das disciplinas de Protecção dos Recursos Florestais e Sistemas Agro-florestais. Investigador no Centro de Ecologia Aplicada Prof. Baeta Neves, na área da Ecologia do Fogo.

Avaliação dos impactos do fogo sobre a fauna e habitats

Francisco Moreira

(CEABN/ISA)

Investigador doutorado do Centro de Ecologia Aplicada “Prof. Baeta Neves”. Exerce actividades de investigação no âmbito dos efeitos ecológicos do fogo e do planeamento territorial para a prevenção de fogos florestais. Coordenador do centro de projectos “Phoenix – Ecologia do fogo e gestão pós-fogo” do Instituto Florestal Europeu. Docência das disciplinas de Zoologia e Biologia da Conservação da licenciatura em Biologia da Universidade Lusófona, e da disciplina de Ecologia da Paisagem da licenciatura em Arquitectura Paisagista do Instituto Superior de Agronomia.

O fogo no ecossistema.

Regime do fogo: intensidade e severidade.

Juli Pausas Professor do Departamento de Ecologia, Universidade de Alicante onde lecciona as

disciplinas de Impacto ambiental e Ecologia do Fogo. Investigador senior no Centro de Estudios Ambientales del Mediterraneo (CEAM) inclui como principal tema de investigação a Regeneração de comunidades de plantas especialmente em ecossistemas susceptíveis ao fogo.

O papel dos herbívoros na gestão pós-fogo

Miguel Bugalho Doutorado pela University of Aberdeen e Macaulay Land Use Research

Institute e Mestre em Ecologia pela University of Aberdeen, Grã-Bretanha é investigador de Pós-Doutoramento no Centro de Ecologia Aplicada Baeta Neves do Instituto Superior de Agronomia onde desenvolve investigação na área da Ecologia do pastoreio.

Planeamento e gestão pós fogo Ramon Vallejo Professor principal de Fisiologia Vegetal da Universidade de Barcelona e Director

de Programa de Investigação e Desenvolvimento da Fundação CEAM. Docência em Ecologia Forestal, Incendios Forestais e Restauro Forestal. Investigação em relacções solo-planta, impacto ecológicos dos incendios forestais e restauro ecológico.

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