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A Igreja da Natividade: um estudo sobre a permanência de formas arquitetônicas clássicas em edifícios religiosos do Império Bizantino

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Academic year: 2021

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arquitetônicas clássicas em edifícios religiosos do Império Bizantino Regina Helena Rezende

MAE-USP

APRESENTAÇÃO

Este trabalho constitui um breve ensaio de interpretação sobre uma igreja de época bizantina, a Igreja da Natividade, em Belém, e se insere dentro de um projeto de pesquisa maior, que constitui nosso trabalho para obtenção do título de mestre pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo.

A arquitetura produzida pelos gregos e romanos, que nos impressiona até hoje, também impressionou aos povos antigos que tiveram contato com essas culturas. Com as conquistas territoriais gregas e o posterior estabelecimento do Império Romano sobre essas regiões conquistadas, exemplos dessa arquitetura monumental espalharam-se pelo Mediterrâneo e foram assimiladas pelos povos conquistados. A assimilação fez com que as formas arquitetônicas estabelecidas sobrevivessem após o fim das civilizações que as criaram e, incorporadas pelos povos conquistados, fossem reinventadas. Dessa forma, seus preceitos sobreviveram até a atualidade.

Antes de passar para a interpretação propriamente dita, julgamos conveniente apresentar uma breve introdução sobre o processo de surgimento do catolicismo na região da Palestina pela instituição do Império Bizantino, e é o que faremos a seguir. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

O Império Romano conseguiu, em sua existência, pacificar e unificar toda a orla do mar Mediterrâneo. Na Palestina, a presença romana afetou de várias maneiras a arquitetura da região. Assim como os estilos de arquitetura helênica, que já haviam sido incorporados por essa parte leste do Mediterrâneo, as inovações formais e as novas tecnologias construtivas trazidas pela arquitetura romana, como os banhos romanos, ou os domos, arcos e abóbadas, pontes e escadas também foram incorporadas e usadas na construção de edifícios nessa região (Levy, 1995).

A configuração do Império Romano serviu de molde para a expansão de uma nova religião, o cristianismo, que se espalhou do Oriente para o Ocidente. Assim, em 324 d.C., quando Constantino se converteu ao catolicismo, tornando-se o primeiro imperador cristão, o catolicismo foi adotado como a religião “oficial” do Império e a região da Palestina, onde Jesus viveu, foi valorizada como centro de culto (Levy,

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1995). Essa era ficou conhecida como período Bizantino. Nessa época, a cristandade estendeu-se em um ritmo acelerado, que durou até 640 d.C., quando essa região foi conquistada por árabes muçulmanos.

No ano de 330 d.C. o Imperador Constantino transferiu a capital do Império Romano de Roma para Bizâncio, cidade que ele construiu no curto espaço de cinco anos. Dessa forma, Bizâncio, que posteriormente passou a ser chamada de Constantinopla, foi o centro político, econômico e religioso até o final do Império. Seu criador, Constantino, tinha a intenção de fazer de Constantinopla uma seqüência lógica da tradição romana, e levou para lá muitas das instituições romanas, em particular o Senado. Mas o que se viu, em função de uma série de circunstâncias, foi o nascimento de uma nova civilização: a civilização bizantina. O marco final dessa civilização, considerada a mais brilhante da Idade Média, foi, segundo vários historiadores, o ano de 1453, quando Constantinopla foi tomada pelos turcos.

Em Constantinopla, o poder imperial também tomou um novo aspecto. O Imperador passou a ser soberano por direito divino, designado e inspirado por Deus – sua pessoa foi considerada sagrada. Com o cristianismo tornando-se uma verdadeira religião de Estado, o Imperador passou a deter, além do poder político, também o poder espiritual.

A civilização bizantina, que nasce como resultado dessas transformações, revela em novas construções muito do seu espírito, dessa nova visão de mundo, originária do advento do cristianismo e da Igreja Católica. Um tipo de edificação que surge nesse momento de mudança são as Igrejas, que podem nos revelar, pela sua configuração, muito sobre a nova sociedade que nasce nessa época.

A cultura bizantina não abandonou a arte clássica, mas reuniu tradição romana, civilização greco-helenística e cristandade. Dessa forma, em sua arte ela procurou estabelecer um equilíbrio entre as formas clássicas e o conteúdo religioso, entre o senso estético antigo e a espiritualidade cristã. A estética clássica ajudou a romper com a rigidez severa da religião.

O que se pode ver nas Igrejas de época Bizantina também pode ser percebido de uma maneira geral no urbanismo e na arquitetura desse período, onde podem ser observadas duas tendências divergentes: a permanência da tradição romana e a introdução de uma tendência não-clássica. O que se vê nas cidades bizantinas é que a arquitetura greco-romana prevaleceu, porém com modificações e adaptações demandadas pela mudança de atitude da sociedade e pela nova religião.

A mais importante mudança que ocorreu na paisagem urbana durante esse período foi o gradual desaparecimento dos templos pagãos, que foram demolidos ou

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abandonados, e o predomínio de igrejas, cujo número em cada cidade excedia o número de templos anteriormente encontrados.

Segundo Levy (1995), arquitetonicamente, as igrejas podem ser divididas em quatro tipos distintos, de acordo com a sua planta: basílica, capela, igrejas com plantas centrais (circulares ou octogonais) e igrejas com planta cruciforme. Os três primeiros tipos são derivados, com adaptações, de protótipos romanos: basílica civil romana ou basílica palaciana, arquitetura romana funerária, ou salas de recepção palacianas. Somente o tipo cruciforme é uma inovação Bizantina, introduzida pela primeira vez por Constantino na Igreja dos Apóstolos em Constantinopla, onde ele foi enterrado. As basílicas com transepto são variações deste tipo.

As primeiras igrejas da região da Palestina foram construídas por Constantino e sua mãe, Helena. Sua construção foi um dos maiores objetivos da empresa imperial. Antes disso, os cristãos não tinham uma casa de oração com uma forma arquitetônica diferenciada; seu local de reunião era a domus eclesia, um edifício doméstico que era adaptado para servir ao propósito da religião, portanto não possuía uma configuração arquitetônica característica, que o identificasse como local de culto católico.

O Imperador Constantino construiu quatro igrejas na Palestina: a Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, a Igreja da Natividade em Belém, a Igreja do Carvalho de Abrãao em Mamre e a Igreja Eleona no Monte das Oliveiras. As três primeiras foram construídas sobre altares pagãos. Eusébio de Cesaréia foi um historiador e biógrafo que viveu nesse período e escreveu a obra Vida de Constantino, onde descreve algumas dessas igrejas. Particularmente as igrejas do Santo Sepulcro e da Natividade possuem extenso material publicado, por isso uma delas foi escolhida como objeto nossas análises.

A IGREJA DA NATIVIDADE

A construção da Igreja da Natividade foi iniciada em 326 d. C., por ordem do Imperador Constantino, sobre uma caverna onde a tradição aponta como local do nascimento de Jesus Cristo. Essa igreja, que havia sido muito danificada durante a revolta dos samaritanos, ocorrida em 529, foi reconstruída por ordem imperial de Justiniano. Como a primeira igreja foi considerada pequena, em sua reconstrução suas dimensões foram ampliadas. Desde que a restauração da igreja foi feita, segundo a maioria dos estudiosos, por Justiniano, somente poucas e pequenas alterações em sua estrutura básica foram realizadas, mas suas paredes foram decoradas com mosaicos feitos por artesãos bizantinos na época das Cruzadas. Atualmente, pouco restou dessa decoração. Em função disso, é possível dizer que

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atualmente a Igreja da Natividade ainda mantém a estrutura Cristã primitiva com resquícios de decorações do período Cruzado.

Através de escavações arqueológicas foi possível verificar como seria a Igreja de Constantino (figs. 1 e 2), uma vez que a igreja da época de Justiniano (fig. 3) foi construída em parte sobre as fundações da primeira igreja. As escavações revelam que em frente à igreja de Constantino havia um pátio quadrado, com 27 metros em cada lado, cercado por pórticos de 3,50 metros de largura por todos os lados. Alguns indícios revelam que esses pórticos seriam pavimentados com piso em mosaico, decorado com desenhos geométricos. Ao norte e ao sul haviam cinco colunas por fileira; no leste e no oeste, apenas quatro. No pórtico oeste, uma ampla abertura conduzia ao pátio central. O pórtico leste levava às entradas da igreja.

As paredes norte e sul são idênticas nas duas igrejas, a de Constantino e a de Justiniano, mas a parede oeste da igreja de Constantino estava posicionada 2,80 metros à leste, paralela à parede do edifício posterior. Neste ponto percebe-se uma ampliação do espaço na reconstrução realizada por Justinano. Na igreja anterior, a entrada era a partir do pórtico leste, onde, subindo três degraus (esse número era, obviamente, simbólico) alcançava-se as três portas de entrada, sendo que a porta central tinha 3 metros de largura e as duas laterais 1,50 metros de largura. Vestígios de cavidades para dobradiças nos batentes são indícios de que essas portas possuíam folhas duplas.

A igeja de Constantino tinha a forma de uma basílica quadrada, com 26,50 metros de cada lado, dividida por quatro fileiras de nove colunas na nave central, que tinha 9 metros de largura, e quatro naves laterais, duas em cada lado da nave central. As naves internas tinham 3 metros de largura e as naves externas 3,50 metros de largura. Todas as naves tinham piso de mosaico, alguns deles com decoração padronizada.

Este piso, cujo nível está cerca de 60 centímetros abaixo do piso do edifício atual, é mais alto que o nível da base original que suporta as colunas da Igreja de Constantino. Isso pode indicar que o mosaico foi assentado no período entre a construção das duas igrejas, em algum momento do século V. Os mosaicos de Belém possuem muita semelhança técnica com os mosaicos do palácio imperial em Constantinopla, dos quais é contemporâneo, mas nós não encontramos a mesma riqueza nos desenhos de Belém.

No leste da basílica permaneceu a segunda parte do complexo de edifícios: o octógono, com 7,90 metros de comprimento em cada face, que foi construído sobre a Gruta da Natividade. Três escadarias dão acesso a esse compartimento. A escadaria central, que parte da nave principal, possui dois degraus e 5 metros de largura. As

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duas escadas laterais ascendem até duas portas mais estreitas, que levam às salas triangulares nos cantos do octógono. Aberturas nesses ambientes levam a duas câmaras retangulares, com 3,50 metros de largura por 6 metros de comprimento. Na sala ao norte foi encontrado um fragmento de piso em mosaico branco, com uma faixa preta no centro, delineando um retângulo que contém um padrão de cruzes. A padronagem é um indicativo da antigüidade do piso, uma vez que no século V o uso da padronagem de cruzes em pisos foi proibida por decreto imperial (Stern, 1993).

Dentro desse ambiente de forma octogonal havia uma estrutura menor, também de forma octogonal, com 3,50 metros de cada lado, que consistia em uma plataforma circundada por um degrau baixo. No centro dessa plataforma há uma abertura para a gruta. Os pesquisadores ainda discordam sobre a posição da entrada da Gruta da Natividade a partir da igreja.

A planta da igreja de Constantino – uma basílica planejada para reuniões dos crentes, e um octógono contendo o altar sagrado no centro – corresponde aos primeiros edifícios cristãos do tipo “martyrium”. Essa tipologia é estruturalmente derivada dos mausoléus monumentais dos imperadores Romanos, como o monumento a Diocleciano em Spalato. A combinação da basílica com uma estrutura memorial é típica da arquitetura da época de Constantino, e podemos observá-la também na Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, que segue essencialmente a mesma tipologia, apesar de nessa igreja existir um pátio fechado separado da basílica por um edifício com cúpula erigido sobre a tumba.

Segundo o relato de Stern, em The New Encyclopedia of Archaeological

Excavations in the Holy Land, a Basílica da Natividade foi muito danificada durante a

revolta dos samaritanos, ocorrida em 525 d.C., o que fez com que o Imperador Justiniano empreendesse o trabalho de sua reconstrução. Segundo um episódio narrado por Eutéquio, patriarca de Alexandria entre 933 e 940 d.C., Justiniano havia contratado um arquiteto para realizar essa empreitada, mas seu trabalho foi rejeitado. O fato é que houve uma tentativa mal sucedida de restaurar a igreja e substituir o antigo octógono dos tempos de Constantino por um edifício circular de 33,60 metros de diâmetro, em cujo interior foi construída uma plataforma ao redor da abertura da gruta. Esse plano inicial foi abandonado, em virtude das dificuldades técnicas de se erguer uma cúpula circular com tais dimensões. No seu lugar foi edificada uma abside tripla, cuja planta lembra uma folha de trevo e que permanece até a atualidade. Foram feitas entradas para a gruta pelo norte e pelo sul, onde foram colocadas portas de bronze. Na obra Ancient Chrurches Revealed, editada por Yoram Tsafrir, Gustav Kühnel questiona a datação dessa modificação, da forma octogonal existente na época de Constantino para a estrutura de abside tripla, como da época do império de

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Justiniano. Para Kühnel, esta forma mais recente pode ser datada como do séc. V d.C., antes do período de Justiniano.

A igreja propriamente dita foi alongada, passando de 26,50 metros para 33 metros de comprimento, e tornando-se assim um retângulo em vez de um quadrado. Apesar da largura total ter sido mantida, a nave central foi alargada, passando a 10,25 metros, e conseqüentemente as naves laterais foram estreitadas proporcionalmente. As colunas e os capitéis do edifício anterior foram mantidos e foram adicionadas dez novas colunas no centro mais quatro colunas de canto, imitando o estilo adotado anteriormente. Também há divergência entre a descrição de Stern e Kühnel a respeito dos capitéis dessas colunas. Enquanto o primeiro autor acredita que a mudança nas colunas seja da época de Justiniano, havendo uma preocupação de se manter o estilo adotado anteriormente, para o segundo o estilo dos capitéis, assim como a estrutura de abside tripla, é anterior a Justiniano.

O atrium foi também foi estendido para o oeste, deste modo adquirindo uma forma mais retangular do que quadrada. Uma parede reforçada foi construída em volta dele como proteção contra ataques. No lugar do pórtico leste do atrium antigo existe agora um narthex, como era comum em muitas igrejas construídas depois da metade do século V. Para Kühnel, a datação dessas modificações no atrium, assim como o redimensionamento das naves é incerta, e ocorreu em algum momento entre os governos de Constantino e Justiniano, talvez tenham sido realizadas durante a segunda metade do século V d.C. Por outro lado, Stern situa todas essas reformas na época de Justiniano.

AS FORMAS CLÁSSICAS NA IGREJA DA NATIVIDADE

Uma primeira característica das igrejas bizantinas, presente não só na igreja da Natividade como em toda a produção arquitetônica dessa civilização, é o abandono das formas exteriores poderosas, dos pórticos e das colunadas para concentrar os efeitos em no seu interior (Stern). Identificamos aqui o primeiro grande contraste entre a arquitetura paleo-cristã e a clássica. Enquanto na arquitetura clássica as colunas marcavam o exterior do edifício, estabelecendo o limite entre o espaço construído e o não construído, nas primeiras igrejas vemos que a colunada passa para o ambiente interno. Com essa mudança básica, a sensação de monumentalidade, que nas construções greco-romanas já era percebida no exterior, no espaço urbano, neste momento passa para o interior do edifício.

A mudança da colunada, marca do monumental, do exterior para o interior do edifício é um indicativo que a forma de pensar da sociedade que produziu essa mudança não é mais a mesma, e responde materialmente a uma nova mentalidade.

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Na passagem para o período bizantino houve nos indivíduos uma mudança psicológica, onde eles se despojaram de certos valores para adotar outros em seu lugar. Para vários autores que lidam com a questão do espaço construído, como Perring, Rapoport e Duncan, o desenho do ambiente faz parte de um processo de informações codificadas, e a tarefa de seus usuários é decodificá-las; isso só ocorrerá da maneira esperada se o indivíduo que usa o espaço conhecer o código que é utilizado. O espaço arquitetônico é organizado para obter respostas específicas, daí temos que as mudanças em sua ordenação acompanham as transformações sociais. É isso que essa mudança formal reflete.

Na igreja da Natividade, os pilares de mármore branco com veios rosados nos revelam mais um aspecto da relação da arquitetura bizantina com as formas clássicas: suas colunas são coroadas por capitéis de estilo Coríntio, acrescidos de uma cruz grega sobre cada feixe de folhas de acanto. A adição da cruz grega ao capitel de estilo originalmente grego é mais um exemplo de como os elementos da arquitetura greco-romana prevaleceram nas edificações bizantinas, mas com adaptações demandadas pela nova religião.

É interessante notar que a forma de basílica, utilizada em igrejas católicas de época bizantina, inclusive na igreja da Natividade, é inspirada no desenho das basílicas romanas. Para os romanos, a basílica era um edifício cívico quase sempre ligado ao forum. As basílicas romanas eram essencialmente edifícios retangulares que possuíam colunadas que formavam corredores em seu interior. A basílica romana abrigava normalmente dependências administrativas e tribunais. Em algumas delas, era uma abside ligada à basílica que abrigava o tribunal. A basílica, juntamente com o edifício do senado, eram dois edifícios essenciais para o funcionamento do governo, da legislação e da administração nas cidades romanas.

Duncan, em seu estudo sobre o uso do espaço no reino Kandy, procura verificar o papel da paisagem na constituição da prática social e política, destacando como a vida social em geral, e as relações de poder em particular, são constituídas, reproduzidas e contestadas também no espaço construído. O trabalho de Duncan nos faz perceber que as igrejas paleo-cristãs podem expressar em suas formas muitos aspectos das relações de poder, a começar pela sua forma, inspirada na basílica, um tipo de edifício romano ligado ao governo e administração imperiais, e que não mantinha nenhuma relação com os edifícios religiosos clássicos. Uma vez que, no período bizantino, a religião esteve muito ligada ao poder imperial, o tipo de leitura que Duncan se propõe a fazer com relação ao espaço no reino Kandy pode se mostrar bastante proveitosa para o estudo de igrejas bizantinas.

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ANEXOS

Fig. 2: Igreja da Natividade, Belém no tempo de Constantino: planta baseada em escavações e corte mostrando os níveis (Richmond, p.66 fig. 1)

Fonte: TSAFRIR, Y. Ancient Churches Revealed, p. 7. Fig. 1: Igreja da Natividade, Belém – reconstrução isométrica

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Fig. 3: Igreja da Natividade, Belém no tempo de Justiniano (Richmond, p.72 fig. 1) Fonte: TSAFRIR, Y. Ancient Churches Revealed, p. 7

BIBLIOGRAFIA

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