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MAPAS Colonização dos EUA. EUA hoje

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MAPAS

Colonização dos EUA

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Colonização da América Espanhola

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TAREFA DO DIA SEGUINTE T01. (UERJ)

No século XVIII, durante a Revolução Francesa, Saint Domingue, uma pequena colônia na América Central, rebelou-se contra sua metrópole, dando início à luta pela independência do Haiti, em um processo diferente daqueles que ocorreram nas demais colônias do continente americano.

Aponte uma proposta da Revolução Francesa que influenciou a independência do Haiti e a principal diferença entre este processo e as outras lutas pela independência das colônias americanas.

02. (UFU) José Bernardo de Monteagudo, nome emblemático do movimento de independência da América Espanhola, escreveu em 1823:

[...] as mútuas relações que existem entre as várias classes que formam a sociedade do Peru tocam no máximo da contradição com os princípios democráticos. A diversidade de condições e variedades de castas, a forte aversão que umas professam pelas outras, o caráter diametralmente oposto de cada uma delas, enfim, a diferença nas ideias, nos usos, nos costumes, nas necessidades e nos meios de satisfazê-las apresentam um quadro de antipatias que ameaçam a existência social, se um governo sábio e vigoroso não for capaz de prever seu influxo.

MONTEAGUDO, J. B. Apud PRADO, Maria Ligia Coelho. Esperança Radical e desencanto conservador na independência da América Espanhola. In. História. São Paulo, 22 (2):15-34, 2003. p. 30. Relacione a ideia de governo presente na fala de José Bernardo de Monteagudo a um dos projetos de Estado vigentes na América Latina no início do século XIX.

T03. (UFG) Analise a imagem a seguir.

Produzida em 1959, a pintura de Jesús Helguera alude ao “Grito de Dolores” (1810), marco do processo de independência no México. Na referida obra, o pintor elege e representa, em primeiro plano, dois importantes símbolos que constituem a nacionalidade mexicana. Com base na análise dessa imagem e considerando o contexto histórico da independência, explique

a) os símbolos nacionais presentes na composição do quadro;

b) a relação entre os referidos símbolos e o processo de independência no México.

T04. (PUC-RJ) Alexis de Tocqueville, nobre francês que viajou pelos Estados Unidos e relatou suas impressões em seu livro A democracia na América, de 1835, assim se referiu à sociedade norte-americana:

“Os colonos americanos exerciam, desde o início, direitos de soberania. Nomeavam os seus magistrados, concluíam a paz, declaravam a guerra, promulgavam as leis, como se sua fidelidade só fosse devida a Deus. (...) Nas leis da Nova Inglaterra encontramos o germe e o desenvolvimento da independência local que é a mola da liberdade americana de nossos dias.”

Alexis de Tocqueville. A democracia na América. Leis e Costumes. Livro I. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p.73. a) IDENTIFIQUE uma característica da colonização inglesa na América possibilitadora do “desenvolvimento da independência local” dos colonos.

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b) EXPLIQUE uma motivação para a Declaração da Independência dos colonos americanos, na década de 1770.

T05. (UFRRJ) Leia o texto a seguir e responda ao que se pede.

"A luta dos Estados Unidos contra a Inglaterra foi apenas uma 'guerra de independência' ou foi uma revolução? (...) Alguns têm procurado ver, na guerra de independência americana, uma revolução (...), outros negam que essa guerra tenha trazido às antigas colônias inglesas profundas modificações econômicas e sociais. O meio termo é a opinião que deve prevalecer".

(Godechot, Jacques. "As Revoluções: 1770-1799". São Paulo: Pioneira, 1976. Pg. 19.) a) Por que a Guerra de Independência dos Estados Unidos não pode ser considerada, do ponto de vista político, simplesmente uma guerra anti-colonial?

b) Aponte o impacto para o Estado Francês de sua participação na Guerra de Independência.

T06. (UFPR) Leia o texto a seguir:

É uma ideia grandiosa pretender formar de todo o mundo novo uma só nação com um só vínculo, que ligue suas partes entre si e com o todo. Já que tem uma mesma origem, uma mesma língua, mesmos costumes e uma religião, deveria, por conseguinte, ter um só governo que confederasse os diferentes Estados que haverão de formar-se [...].

Considerando o extrato da “Carta de Jamaica”, de Simón Bolívar, e com base nos conhecimentos sobre as independências na América espanhola, assinale a alternativa correta.

a) Os movimentos de independência na América espanhola foram impulsionados pela tentativa de invasão napoleônica no Haiti recém-libertado. A Carta de Jamaica foi o documento que fundamentou esses movimentos.

b) Os movimentos de independência foram liderados por mestiços e escravos que ansiavam conseguir a liberdade expulsando os espanhóis. Aproveitando a ausência do rei Fernando VII, encarcerado por Napoleão, Bolívar escreveu a carta na Jamaica, chamando todas as colônias a se unirem para formar uma grande federação contra a coroa espanhola.

c) Simón Bolívar foi o grande artífice das independências da América espanhola. Seu carisma e poder de mando permitiram unir todos os movimentos em uma grande frente libertadora, que começou na Argentina em 1816 e chegou até a Colômbia em 1821.

d) O projeto de Simón Bolívar era tornar as colônias governadas pela Espanha em uma grande confederação de

estados nos moldes das colônias americanas do Norte, porém as diferenças entre alguns líderes no interior do movimento anticolonial não viam com bons olhos esse projeto.

e) A Carta de Jamaica foi a primeira declaração de independência das colônias espanholas. Escrita no formato da declaração de independência haitiana, declarava o fim da escravidão nas colônias e a expulsão dos peninsulares das terras americanas.

T07. (ENEM) O major Schaeffer recebeu do governo de D. Pedro I promessas de recompensa financeira para cada imigrante recrutado. Para obter maior lucro, montou uma rede de subagentes espalhados pela Alemanha a fim de angariar colonos e soldados para emigração. Os alemães que aceitavam vir para o sul do país achavam que receberiam 50 hectares de terra, vacas, bois e cavalos, auxílio de um franco por pessoa no primeiro ano e de 50 cêntimos no segundo; além da isenção de impostos nos primeiros dez anos, liberação do serviço militar, nacionalização imediata e liberdade de culto. Entretanto, no decorrer dos anos, vários desses compromissos nunca foram cumpridos.

A Hora. Caderno especial: 192 anos de colonização alemã no RS. Disponível em: https://issuu.com. Acesso em: 8 set. 2016 (adaptado). Considerando a conjuntura histórica da primeira metade do século XIX, essa política imigratória tinha como objetivo a) legitimar a utilização do trabalho livre.

b) garantir a ocupação dos territórios platinos. c) possibilitar a aplicação da reforma fundiária. d) promover o incremento do comércio fronteiriço. e) assegurar a modernização das frentes agrícolas.

T08. (FMP) O texto a seguir é um fragmento de decreto de D. Pedro I, de 1823, em que o imperador dissolve a Assembleia Constituinte.

Havendo Eu convocado, como Tinha Direito de convocar, a Assemblea Geral, Constituinte e Legislativa, [...] e havendo esta Assemblea perjurado ao tão solemne juramento, que prestou á Nação [...]: Hei por bem, como Imperador, e Defensor Perpetuo do Brasil, dissolver a mesma Assemblea, e convocar já huma outra na forma das Instruções, feitas para a convocação desta, que agora acaba; a qual deverá trabalhar sobre o Projecto de Constituição, que Eu Hei-de em breve Apresentar; que será duplicadamente mais liberal, do que a extincta Assemblea acabou de fazer.

D. PEDRO I. Decreto de dissolução da Assembleia Nacional Constituinte, em 12 nov. 1823 apud PEREIRA, V. “A longa ‘noite da agonia’”. Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro: SABIN, ano 7, n. 76, jan. 2012, p. 42. Com base na justificativa do ato político explicitado no texto do decreto, e analisando as suas consequências, identifica-se um antagonismo entre: a) Monarquia e República b) Capitalismo e Socialismo c) Imperialismo e Independência d) Absolutismo e Liberalismo e) Nacionalismo e antilusitanismo

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T09. (UDESC/2017) Em 25 de março de 1824, Dom Pedro I outorgou a Constituição Política do Império do Brasil. Em relação à Constituição de 1824, assinale a alternativa

correta.

a) O Texto Constitucional foi construído coletivamente pela Câmara de Deputados, votado e aprovado em 25 de março de 1824. Expressava os interesses tanto do partido liberal quanto do partido conservador, para o futuro na nação que recém conquistara sua independência.

b) A Constituição de 1824 instaurava a laicidade no território nacional, extinguindo a religião católica como religião oficial do império e expressando textualmente que “todas as outras religiões serão permitidas com seu culto doméstico, ou particular em casas para isso destinadas, sem forma alguma exterior do Templo”.

c) A organização política instaurada pela Constituição de 1824 dividia-se em 4 poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador, sendo que este último determinava a pessoa do imperador como inviolável e sagrada.

d) A Constituição de 1824 determinou a cidadania amplificada e o direito ao voto para todos os nascidos em solo brasileiro, independentemente de gênero, raça ou renda.

e) A Constituição de 1824 promoveu, em diversos artigos, ideais de cunho abolicionista. Tais ideais foram respaldo para movimentos políticos posteriores, tais como a Revolta dos Farrapos e a Revolta dos Malês.

T10. (ENEM) CONSTITUIÇÃO POLÍTICA DO IMPÉRIO DO BRASIL (DE 25 DE MARÇO DE 1824)

Art. 98. O Poder Moderador é a chave de toda a organização política, e é delegado privativamente ao Imperador, como Chefe Supremo da Nação, e seu Primeiro Representante, para que incessantemente vele sobre a manutenção da independência, equilíbrio e harmonia dos demais Poderes Políticos.

Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 18 abr. 2015 (adaptado). A apropriação das ideias de Montesquieu no âmbito da norma constitucional citada tinha o objetivo de

a) expandir os limites das fronteiras nacionais. b) assegurar o monopólio do comércio externo. c) legitimar o autoritarismo do aparelho estatal. d) evitar a reconquista pelas forças portuguesas. e) atender os interesses das oligarquias regionais.

T11. (UECE) Observe o seguinte enunciado:

“Com a dissolução da Assembleia Constituinte, em 12 de novembro de 1823, aumentou a insatisfação com o governo de D. Pedro I, sobretudo no Nordeste. Em 2 de julho de 1824, em Pernambuco, Manuel Carvalho Paes de Andrade lança o manifesto que dá origem ao movimento. Contudo, antes da manifestação ocorrida no Recife, apoiada por Cipriano Barata e por Joaquim da Silva Rabelo (o Frei Caneca), ambos experientes revoltosos, a província do Ceará já tinha sua manifestação contrária ao Imperador, ocorrida no município de Nova Vila do Campo Maior (hoje Quixeramobim), em 9 de janeiro de 1824 e liderada por Gonçalo Inácio de Loyola Albuquerque e Melo (o Padre Mororó)”.

O movimento ocorrido no Brasil durante o Império a que o enunciado acima se refere é denominado

a) Revolução Pernambucana. b) Revolução Praieira. c) Contestado.

d) Confederação do Equador.

T12. (FEEVALE) “[...] no 07 de setembro de 1822, nas margens do Ipiranga, nos arredores de São Paulo, quando Dom Pedro, herdeiro do trono português, gritou ‘Independência ou morte’, estava exagerando. [...] O que estava em jogo no início da década de 1820 era mais uma questão de monarquia, estabilidade, continuidade e integridade territorial do que de revolução colonial.”

MAXWELL, Kenneth. Por que o Brasil foi diferente? O contexto da independência. In: MOTA, Carlos Guilherme (Org.). Viagem incompleta: A experiência brasileira (1500-2000). Formação: histórias. São Paulo: Senac, 2000, p. 186. O processo de independência do Brasil foi marcado por diversas características. Sobre esse tema, fazem-se as seguintes afirmações.

I. A instalação da Corte portuguesa no Rio de Janeiro em 1808 representou uma alternativa para o contexto de crise política da Metrópole e a possibilidade de estruturar um império luso-brasileiro na América.

II. Da mesma forma que nos demais países da América Latina, o Brasil independente tornou-se monárquico, liberal e, rapidamente, urbano.

III. O projeto de D. Pedro, ao proclamar a independência, era ampliar o controle das Cortes portuguesas sobre o Brasil, além de acabar com a escravidão.

Com base nas afirmações, assinale a alternativa correta. a) Apenas a afirmação I está correta.

b) Apenas as afirmações I e II estão corretas. c) Apenas as afirmações I e III estão corretas. d) Apenas as afirmações II e III estão corretas. e) Todas as afirmações estão corretas.

T13. (ESPM) Vossa majestade verá que fiz de minha parte tudo quanto podia e, por mim, no dito tratado, está feita a paz. É impossível que vossa majestade, havendo alcançado suas reais pretensões negue ratificar um tratado que lhe felicita seus reinos, abrindo-lhe os portos ao comércio estagnado, e que vai pôr em paz tanto a nação portuguesa, de que vossa majestade é tão digno rei, como a brasileira, de que tenho a ventura de ser imperador.

Paulo Rezzuti. D. Pedro: a história não contada. O homem revelado por cartas e documentos inéditos. O fragmento é parte da carta de D. Pedro a D. João VI, versando sobre o tratado por meio do qual Portugal reconhecia a independência do Brasil, mediante:

a) a renovação dos tratados comerciais de 1810; b) a concessão aos portugueses da Ilha de Trindade; c) a assinatura de um acordo de reciprocidade;

d) o compromisso assumido pelo Brasil de cessar o tráfico negreiro;

e) o pagamento pelo Brasil de uma indenização de 2 milhões de libras.

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T14. (UECE) Atente aos seguintes excertos sobre a formação dos Estados Unidos da América:

“[...] a forma pela qual foi feita a distribuição de terras ao Norte permitiu ao pequeno proprietário trabalhar em conjunto com sua família e diversificar progressivamente a sua produção. O excedente dessa produção era finalmente destinado aos mercados locais e regionais. Em alguns casos, madeiras, farinha de trigo e carne acabavam sendo exportadas para o Sul e para as ilhas do mar das caraíbas, contribuindo assim para o comércio triangular [...]”;

“No Sul, as raízes sociais eram menos profundas que no Norte. A própria distância entre as plantations espalhadas no território dificultava um convívio social intenso entre os colonos, [...]. Por isso, predominou no Sul um sistema de distribuição de terras administradas por grandes proprietários, que não eram portadores de privilégios especiais que lhes permitissem controlar a população de suas terras, no estilo de um grande senhor feudal. Mas, mesmo assim, o conceito de cidadania no Sul se associou ao poder absoluto de um só homem”.

NARO, Nancy P. S. A formação dos Estados Unidos. 8. ed. São Paulo: Atual, 1994, p.18. O aspecto da formação dos Estados Unidos, abordado nos trechos acima, sobre o qual a historiadora americana Nancy Naro descreve sua concepção, diz respeito à

a) formação de uma cultura escravocrata e aristocrática nas colônias inglesas do Norte, o que levaria os sulistas, comerciantes mais libertários, a declarar-lhes guerra após a independência.

b) diferenciação dos modelos de ocupação das colônias inglesas do Norte e do Sul da América do Norte, resultante, entre outros fatores, da forma como a terra foi distribuída entre os colonos.

c) similaridade entre as estruturas de colonização do Norte e do Sul das colônias inglesas na América do Norte. d) pequena importância da atividade comercial, local e regional para o desenvolvimento das diferenças que se formaram entre o Norte e o Sul das colônias inglesas na América do Norte.

T15. (UCPEL) Com relação ao sistema colonial espanhol nas Américas, considere as afirmativas abaixo.

I. A estratificação social da América hispânica apresentou uma rígida hierarquia e embasava-se em critérios étnicos e geográficos.

II. A mão de obra escrava africana foi predominante nas atividades agrária e mineradora.

III. Apesar da proibição da escravidão indígena instituiu-se aos nativos trabalho compulsório com a mita e a encomienda.

IV. Os Cabildos eram constituídos por indivíduos nascidos na colônia e tinham como atribuição principal o recolhimento de impostos e aplicação da justiça.

Estão corretas as afirmativas a) I, II e IV.

b) II, III e IV; c) I, II e III; d) I, III e IV; e) I, II, III e IV;

T16. (UNESP) No movimento de Independência atuam duas tendências opostas: uma, de origem europeia, liberal e utópica, que concebe a América espanhola como um todo unitário, assembleia de nações livres; outra, tradicional, que rompe laços com a Metrópole somente para acelerar o processo de dispersão do Império.

(Octavio Paz. O labirinto da solidão, 1999. Adaptado.) O texto refere-se às concepções em disputa no processo de Independência da América Latina. Tendo em vista a situação política das nações latino-americanas no século XIX, é correto concluir que

a) os Estados independentes substituíram as rivalidades pela mútua cooperação.

b) os países libertos formaram regimes constitucionais estáveis.

c) as antigas metrópoles ibéricas continuavam governando os territórios americanos.

d) o conteúdo filosófico das independências sobrepôs-se aos interesses oligárquicos.

e) as classes dirigentes nativas foram herdeiras da antiga ordem colonial.

T17. (PUC-PR) O mapa mostra as Treze Colônias inglesas na América do Norte, normalmente divididas entre Norte, de Massachusetts até a Pensilvânia, e sul, a partir de Maryland até a Geórgia. Colonização de iniciativa particular no século XVI, as Treze Colônias inglesas mantinham grandes diferenças entre si, sendo as principais entre o Norte e o Sul.

Dentre elas, podemos citar

a) as colônias do sul eram voltadas à exploração, possuíam um sistema de produção baseado no plantation, portanto, com trabalho escravo, monocultura e exportação.

b) o norte foi caracterizado por receber um grande fluxo de imigrantes ingleses, estimulados pelos cercamentos e pelas perseguições religiosas sofridas na Inglaterra, vieram para

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colônia e montaram grandes fazendas de açúcar, tabaco e algodão, voltadas à exportação para a Europa.

c) o sul abrigou colônias de povoamento, onde a pequena propriedade para subsistência e o trabalho livre foram predominantes.

d) a coroa inglesa se manteve presente nas Treze Colônias, cobrando impostos e fundando a Companhia Geral do Comércio, órgão cuja competência era fiscalizar e manter o monopólio inglês sobre os produtos exportados pela colônia.

e) as colônias ao norte foram conhecidas pela exploração de matéria-prima que abastecia as manufaturas inglesas, contudo, a partir das revoltas de escravos e o início do trabalho assalariado, o valor das transações aumenta muito, tornando inviável para a Inglaterra continuar ligada às colônias.

T18. (UFPR) Considere o seguinte extrato da declaração de independência haitiana:

1º de janeiro de 1804

O GENERAL EM CHEFE AO POVO DO HAITI,

Cidadãos – compatriotas –, eu reuni, neste dia solene, os corajosos comandantes que, às vésperas de receber o último suspiro da liberdade agonizante, derramaram seu sangue para preservá-la. Estes generais, que comandaram as lutas de vocês contra a tirania, ainda não terminaram. A reputação francesa ainda obscurece nossas planícies: todas as coisas evocam a lembrança das crueldades daquele povo bárbaro. Nossas leis, nossos costumes, nossas cidades, tudo encerra características dos franceses. Ouçam o que estou dizendo! Os franceses ainda têm um pé em nossa ilha! E vocês se creem livres e independentes daquela república, que combateu todas as nações, é verdade, mas nunca conquistou aqueles que seriam livres! (Transcrição a partir da versão publicada em David Armitage, Declaração de independência: uma história global. São Paulo: Companhia das Letras, 2011). Com base nesse fragmento e nos conhecimentos sobre o assunto, considere as seguintes afirmativas sobre a Revolução Haitiana (1791-1804) e seu significado para as independências americanas:

1. Antes de se chamar Haiti, a ilha se chamava Santo Domingo e estava sob domínio espanhol, sendo invadida pelos franceses a mando de Napoleão.

2. O Haiti foi a primeira república das Américas a se libertar da dominação europeia e abolir a escravidão.

3. A particularidade da revolução haitiana é que foi dirigida por escravos, libertos e mulatos e inspirada nos princípios que os próprios franceses teriam levantado durante sua revolução.

4. A revolução haitiana contou com o apoio de escravos e libertos da colônia espanhola de Cuba.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras. b) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. c) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

T19. (PUCCamp) Os primeiros tempos da história dos Estados Unidos como nação independente foram marcados pela Declaração de Independência, que celebrava a legítima busca por oportunidades, prosperidade e felicidade por todas as famílias, apregoando valores que mais tarde seriam associados ao chamado “sonho americano”. Corroborou, posteriormente, para a difusão desses valores a

a) implantação da Lei de Terras como medida prioritária após a independência, incentivando o assentamento das famílias de imigrantes em pequenos lotes adquiridos a preços simbólicos.

b) descoberta de ouro na Califórnia, que provocou uma onda desenfreada de migrações para o oeste, atraindo, inclusive, trabalhadores estrangeiros.

c) promulgação da Constituição dos Estados Unidos, composta por um conjunto de leis que asseguravam o fim da escravidão, o voto universal e o sistema federativo. d) política de remoção indígena acompanhada da criação de reservas, conjuntamente à campanha de que o respeito à diversidade e a tolerância eram pilares da sociedade americana.

e) transposição das fronteiras ao sul, por meio da Guerra de Secessão, que resultou na anexação de metade do território antes pertencente ao México, despertando o entusiasmo da população pela política expansionista.

T20. (ACAFE) No rastro dos movimentos influenciados pela ideologia Iluminista e até pela independência dos Estados Unidos da América, no século XVIII, acentuaram-se os movimentos pela ruptura da América espanhola com a Metrópole, na primeira metade do século XIX.

Nesse contexto é correto afirmar, exceto:

a) Organizando-se a partir dos cabildos e formando as juntas governativas, os revoltosos depuseram autoridades metropolitanas e assumiram a administração das colônias. b) Os chapetones, com o ideal nacionalista de quem já havia nascido na América, foram os principais organizadores das lutas contra o domínio metropolitano. c) Simom Bolívar, conhecido como um dos “libertadores da América”, foi um exemplo típico da ideologia da elite criolla. d) A Doutrina Monroe, instituída pelos Estados Unidos apoiou as independências da América Latina na guerra contra a Metrópole espanhola.

T21. (UFRGS) Leia o segmento abaixo, sobre a história da América Latina em fins do século XIX e início do XX. O meio século seguinte, e particularmente o período que vai até a Primeira Guerra Mundial, foi para a maioria dos países latino-americanos a “Idade de Ouro” do crescimento econômico com base predominantemente na exportação, da propriedade material (pelo menos para as classes dominantes e as classes urbanas), do consenso ideológico e da estabilidade política.

BETHELL, L. Introdução. In: BETHELL, L. (org.). História da América Latina: da Independência até 1870. Edusp: São Paulo, 1994. v. 3. p. 17. A “Idade de Ouro”, referida no segmento, vincula-se a um fenômeno social e político mais amplo.

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a) A estruturação de sociedades aristocráticas de Antigo Regime em toda a América Latina.

b) A dominação dos Estados latino-americanos pelas oligarquias vinculadas à produção agroexportadora. c) A ampla democratização da vida econômica e política dos países da América Latina durante o período.

d) A massiva industrialização e modernização econômica ocorrida em toda a região, ao longo daqueles anos. e) A dissolução dos estados oligárquicos através de revoluções sociais e democráticas, como ocorreu na Bolívia e na Nicarágua.

T22. (FAMEMA) Johann Moritz Rugendas esteve no Brasil entre 1821 e 1825, inicialmente como membro da Expedição Langsdorff. Desenhista e documentarista, produziu obras sobre paisagens, cenas cotidianas e tipos humanos, como a representada a seguir, denominada Família de fazendeiros (1825).

Nessa obra, observam-se

a) a influência da arquitetura colonial portuguesa e a simplicidade dos trajes usados em público.

b) a presença de símbolo religioso e a convivência de senhores e escravos em um mesmo espaço.

c) as relações escravistas de produção e a riqueza e diversidade do mobiliário das casas de fazendeiros. d) o patriarcalismo na organização familiar e a importância da educação para a ascensão social.

e) o vestuário como forma de eliminação das distinções sociais e a incorporação de costumes alimentares indígenas.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

“A unidade básica de resistência no sistema escravista, seu aspecto típico, foram as fugas. (...) Fugas individuais ocorrem em reação a maus tratos físicos ou morais, concretizados ou prometidos, por senhores ou prepostos mais violentos. Mas outras arbitrariedades, além da chibata, precisam ser computadas. Muitas fugas tinham por objetivo refazer laços afetivos rompidos pela venda de pais, esposas e filhos. (...) No Brasil, a condenação [da escravidão] só ganharia força na segunda metade do século, quando o país independente, fortemente penetrado por ideias e práticas liberais, se integra ao mercado internacional capitalista. (...) “Tirar cipó” – isto é, fugir para o mato – continuou durante muito tempo como sinônimo de evadir-se, como aparece no romance A carne, de Júlio Ribeiro. Mas as fugas, como tendência, não se dirigem mais simplesmente para fora, como antes; se voltam para dentro,

isto é, para o interior da própria sociedade escravista, onde encontram, finalmente, a dimensão política de luta pela transformação do sistema. “O não quero dos cativos”, nesse momento, desempenha papel decisivo na liquidação do sistema, conforme analisou o abolicionista Rui Barbosa”. REIS, João José. SILVA, Eduardo. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, p. 62-66-71.

T23. (UDESC) De acordo com os autores do texto, João José Reis e Eduardo Silva, assinale a alternativa incorreta. a) As fugas de escravos entre os séculos XVI e XIX tiveram motivações diversas, entre elas o tráfico interprovincial. b) Durante o século XIX, a luta dos escravos pela liberdade não se dava somente pela fuga coletiva para a formação de quilombos.

c) As cidades, no século XIX, tornaram-se espaços significativos para as lutas pela abolição.

d) Os escravos foram agentes da história, e não apenas força de trabalho.

e) A naturalização do sistema escravista se manteve estável durante o período colonial e o imperial.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

AO VENCEDOR, AS BATATAS

O repórter para assuntos de ciências Marcelo Leite, numa de suas colunas de jornal, publicou matéria sob o título de “Ao vencedor, as batatas”. Essa frase sintética adquiriu fama a partir do romance Quincas Borba, de Machado de Assis, onde a certa altura se lê: “Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas” – com isso lembrando o romancista a seus leitores que, na vida, é implacável a batalha humana pelas “batatas” (ou seja: pela sobrevivência física, pelo dinheiro, pelo sucesso, pela promoção etc.). Já em seu texto, o jornalista toma as “batatas” em sentido literal, e tem informações interessantes:

“Ao vencedor as batatas... e tomates, milho, chocolate, mandiocas, abacaxis, morangos, mamões, abacates etc. A chegada dos 1conquistadores europeus às Américas, no século 15, deu início ao que cinco séculos depois se 2chamaria globalização. Os 3portugueses, com 4seus hortos e jardins de aclimação, deram a largada num 5intercâmbio vegetal que continua até hoje. 6Já se acreditou que as 7batatas fossem naturais da 8Irlanda9: esses 10tubérculos eram tão cruciais para a segurança alimentar daquele 11país no século 19 que a doença causada pelo fungo

12Phytophthora infestans arrasou plantações das quais

dependiam dois quintos da população. 13A tragédia de 1845 ficou conhecida como Grande Fome... Mas por mais importante que fosse para a Irlanda e a Europa em geral, a batata não se originou por lá. A batata, ou a 14Solanum

tuberosum, foi 15domesticada nos Andes, milênios antes do

conquistador Francisco Pizarro.”

Durante as agruras da Segunda Guerra, muita gente 16sobreviveu em meio à fome 17valendo-se das batatas do quintal, tesouro enterrado capaz de nutrir e de salvar vidas. 18Essa importância 19transportou a batata da condição de tubérculo fundamental para símbolo das magnas recompensas. A frase de Machado de Assis 20merece ser entendida em suas várias acepções simbólicas. Para Júlio César, Napoleão Bonaparte e Hitler, as batatas seriam o poder absoluto; para os físicos Galileu, Newton e Einstein, seriam o conhecimento dos princípios que regem o universo; para os líderes revolucionários, franceses ou russos, a entrada numa nova ordem política e social; para

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a Revolução Industrial, a mecanização potenciada do trabalho; para Darwin, a teoria da evolução das espécies com base em sua adaptabilidade ao meio.

21Também não há artista que não tenha suas batatas no horizonte. 22Ao que tudo indica, as inscrições rupestres nas cavernas da Pré-história eram também lições para o sucesso na caça de alimentos; o mármore grego, trabalhado pelos escultores, ia atrás do equilíbrio, da simetria, das formas perfeitas, 23princípios a serem retomados e revalorizados no Renascimento e no Iluminismo. 24Os românticos tomavam o extremo de suas paixões como motivo para um viver e um morrer com os sentimentos mais exacerbados. No século XX, o cinema tomou para si a tarefa de documentar os lances da vida real ou das aventuras imaginárias como narrativas por meio de imagens. 25Também nesse mesmo século, e alcançando o nosso, 26a tecnologia e as ciências aplicadas desenvolveram-se numa progressão jamais vista: os nascidos de hoje têm como batatas o último game, a digitalização organizando uma nova concepção de tempo, 27a conectividade a distância promovendo a proximidade − às vezes, intimidade − virtual. 28Não sabemos que batatas se anunciam no horizonte imediatamente próximo.

Mas a frase de Machado de Assis 29tinha mais coisas a dizer: não falava apenas dos vitoriosos, 30que ganham e desfrutam as batatas; falava também dos vencidos, que sucumbiam na luta por elas. 31Lá estão os escravos egípcios, gregos, romanos e de todas as épocas levantando 32os grandes templos, os suntuosos monumentos, os edifícios altíssimos; o trabalho anônimo, com seu sofrimento, foi sempre a escora invisível das grandes riquezas, do luxo, do conforto. Lá foram os soldados para todas as guerras defender com a vida grandes interesses econômicos e políticos ameaçados. Vendo as multidões apressadas das metrópoles modernas, as trágicas migrações coletivas, os exilados das guerras e da fome, tem-se a certeza de que não há batatas para todos – 33ao menos enquanto houver aqueles que as querem todas para si. A infelicidade dos vencidos tem sido, ao longo da história, o 34tributo prestado a quem se farta com as batatas. Menos mal que haja ainda os que fazem crer, com seu empenho nas artes, nas ciências, no 35ativismo político afirmativo, na possibilidade de que acima de vencedores e vencidos surja a oportunidade histórica de que o homem seja capaz de moderar seus anseios para que os bens da vida humana alcancem a melhor distribuição possível.

Péricles Eugênio Tavares, inédito.

T24. (PUCCamp) Marcelo Leite, citado no texto de Péricles Eugênio Tavares, diz que a batata foi domesticada nos Andes, milênios antes do conquistador Francisco Pizarro. Entre as populações andinas havia uma antiga instituição, posteriormente aproveitada pelo colonizador espanhol: a mita, que

a) era o tipo de exploração do trabalho servil no comércio de ouro e prata dos astecas.

b) foi criada pelos maias para controlar a economia de base na produção agrícola do milho.

c) era a obrigação de prestar trabalho aos chefes, aos deuses locais e aos incas.

d) foi criada pelos incas para controlar as reserva de água potável e proteger a área de minas.

e) era a forma de trabalho na produção mineral adotada pelos chefes locais dos olmecas.

T25. (UEFS) Há dois séculos, o país [Haiti] era responsável por 75% da produção mundial de açúcar. Como foi possível a colônia mais rica da América tornar-se um dos países mais pobres do mundo?

Uma história que, no entanto, começou de forma promissora. No fim do século 18, o Haiti era uma das colônias mais ricas da América. Sob controle francês, a pequena ilha de Saint Domingue, no Caribe, era responsável pela produção de 75% do açúcar comercializado no mundo. A prosperidade econômica era garantida pelas plantações em grandes propriedades e pela exploração do trabalho escravo. Mas esse modelo estava com os dias contados. (O HAITI... 2016).

No Brasil, do inicio do século XIX, a expressão “haitianismo” aterrorizava os grandes senhores de terras e de escravos em razão

a) da concorrência do açúcar das Antilhas ao comércio internacional do açúcar brasileiro, produzido no oeste paulista.

b) da intensa migração de haitianos para o Brasil, fugindo dos maus-tratos aplicados pelo sistema escravista, praticado no Haiti.

c) das práticas religiosas do vodu, de origem africana, tidas como feiticeiras e demoníacas pelas populações brancas do Brasil.

d) da revolta da população escrava do Haiti contra o modelo de exploração do trabalho, quando foi exterminada grande parte dos proprietários brancos.

e) do apoio dado pela França napoleônica à expansão das revoltas escravas em todo o território colonial da América.

T26. (UFSJ) Entre os processos políticos citados abaixo, aquele que instaurou um regime republicano fundamentado em princípios liberais como a eleição do chefe de Estado e a defesa da propriedade privada foi a

a) Revolução Gloriosa na Inglaterra, em 1688.

b) Independência dos Estados Unidos da América, em 1776.

c) Independência do Brasil, em 1822. d) Revolução Russa, em 1917.

T27. (UFSJ) A respeito da Independência dos Estados Unidos da América, é CORRETO afirmar que ela

a) derivou de um processo de negociação pacífica entre a Grã-Bretanha e suas treze colônias da América do Norte, instalou uma república na qual todos os cidadãos adultos tinham direito a voto e manteve a escravidão.

b) derivou de um processo de negociação pacífica entre a Grã-Bretanha e suas treze colônias da América do Norte, instalou uma república na qual só os grandes proprietários tinham direito a voto e manteve a escravidão.

c) derivou de uma guerra entre a Grã-Bretanha e suas treze colônias da América do Norte, instalou uma monarquia constitucional que imitava o regime britânico e eliminou a escravidão.

d) derivou de uma guerra entre a Grã-Bretanha e suas treze colônias da América do Norte, instalou uma república na qual boa parte dos cidadãos adultos tinha direito a voto e manteve a escravidão.

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T28. (FUVEST) Na América Espanhola, os movimentos de independência foram estimulados pela:

a) transferência do poder político dos 'criollos' para os 'chapetones', eliminando os vínculos que uniam as colônias espanholas da América à Metrópole.

b) desarticulação do poder monárquico na Espanha com as guerras napoleônicas.

c) manutenção do Pacto Colonial, elemento principal da prática do livre comércio.

d) ausência de reforma administrativa de caráter mercantilista.

e) ação da população mestiça, que liderava os movimentos emancipacionistas.

MICRO-REVISÃO 1

T29. (FUVEST) O caudilhismo como fenômeno característico das sociedades latino-americanas após a independência foi a expressão

a) das mudanças radicais pelas quais a estrutura fundiária e a economia dessa região passaram com a independência. b) do aumento da importância política das camadas médias urbanas com a industrialização.

c) do surgimento de um proletariado politicamente forte, decorrente do desenvolvimento industrial.

d) da aliança da burguesia nacional emergente politicamente com os interesses do capitalismo internacional.

e) da manutenção da estrutura fundiária concentrada e de uma economia voltada para o exterior.

T30. (UNESP) O processo de independência na América Latina deve ser compreendido no contexto da conjuntura internacional, marcada pelo ideário liberal iluminista, a expansão industrial inglesa, as guerras napoleônicas, além das crises inerentes ao sistema colonial. Assinale a alternativa diretamente relacionada com o processo de independência na América Espanhola:

a) Conflito social que não teve relação com a desigualdade entre os nascidos na terra e na metrópole.

b) Ruptura Colônia/Metrópole mais relacionada com a Guerra dos Sete Anos e sem relação alguma com as campanhas de Napoleão na Península Ibérica.

c) Abertura dos portos à livre concorrência dos produtos manufaturados europeus para garantir a sobrevivência interna da pequena indústria têxtil latino-americana. d) Movimento de libertação fundamentado na identidade profunda entre a independência política e a independência econômica.

e) Movimento emancipador conduzido principalmente pelos crioulos.

T31. (ESPCEX/2020) Embora estivessem subordinadas às leis inglesas, as Treze Colônias norte-americanas gozavam de certa autonomia no que dizia respeito aos assuntos internos. No século XVIII, as relações entre as Colônias e Londres se deterioraram pouco a pouco. Os conflitos se acirraram em 1773, levando o Parlamento britânico a aprovar medidas restritivas em relação à Assembleia de Massachusetts, nas Treze Colônias, que foram denominadas como:

a) Atos de Navegação de Cromwell. b) Pacto do Mayflower.

c) Leis Intoleráveis.

d) Primeiro Congresso Continental. e) Leis Townshend.

T32. (MACK/2019) O processo de emancipação política dos EUA esteve relacionado ao avanço do capitalismo na Inglaterra, à expansão dos princípios liberais, à rivalidade anglo-francesa e ao próprio desenvolvimento das Treze Colônias. Portanto, a aceleração do processo de ruptura entre a metrópole inglesa e suas colônias americanas deveu-se

a) às tentativas de expansão francesa na América do Norte e ao apoio recebido por parte dos colonos residentes na região e das tribos indígenas, simpatizantes dos franceses. b) ao natural desenvolvimento de um processo, próprio das colônias de povoamento, que sempre pautaram sua existência em uma enorme autonomia perante à metrópole inglesa.

c) às tentativas inglesas de aprofundar os laços de dominação colonial e à reação dos colonos americanos diante das medidas fiscais e administrativas que anulavam sua relativa autonomia.

d) ao desenvolvimento das práticas liberais dentro da economia metropolitana e à divulgação de princípios que combatiam o monopólio colonial, assim como a permanência da escravidão.

e) à tentativa inglesa de abolir a utilização da mão de obra escrava em suas colônias americanas e também de bloquear o contato comercial dos seus colonos nas Antilhas.

MICRO-REVISÃO 2

T33. (FATEC/2019) O nome com que foi batizado o maior torneio entre clubes de futebol sul-americano homenageia o conjunto de líderes dos processos de independência dos países da América do Sul. Os principais “libertadores” foram Simón Bolívar e José de San Martín, que atuaram nos processos de independência de diversos países.

<https://tinyurl.com/y72ma2xo> Acesso em: 31.05.2018. Adaptado. Sobre esses processos de independência, é correto afirmar que

a) Bolívar foi o responsável pela opção monarquista, adotada nas novas nações independentes.

b) Venezuela, Bolívia e Panamá se tornaram, a partir do ideal dos libertadores, uma nação única.

c) Bolívar fracassou em seu projeto de formação de uma grande nação pan-americana.

d) Argentina, Paraguai e Uruguai se uniram ao Brasil para a criação de uma grande nação monarquista.

e) San Martín ficou conhecido como “libertador” por seu papel na abolição da escravidão na Guatemala.

T34. (UFRGS/2019) Leia o trecho abaixo.

O propósito de muitos, se não da maioria, dos conflitos políticos da América espanhola, no período posterior à independência, foi simplesmente determinar quem deveria controlar o Estado e seus recursos. Não obstante, surgiram outras importantes questões políticas que variaram de país para país em caráter e importância. Entre 1810 e 1845, a discussão sobre estrutura centralista e federalista do

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Estado foi fonte de violento conflito no México, na América Central e na região do Prata.

SAFFORD, Frank. Política, ideologia e sociedade na América espanhola do pós-independência.In: BETHELL, Leslie. História da América Latina, vol. III: da Independência até 1870. São Paulo: Edusp, 2001. p. 369. O segmento faz menção aos conflitos que se seguiram às independências na América Espanhola.

Assinale a alternativa que indica algumas das consequências desses confrontos.

a) O conflito entre federalistas e centralistas resultou em governos constitucionalmente frágeis e politicamente instáveis em quase toda a região, durante parte do século XIX.

b) A recolonização da região pela Espanha, dada a fragilidade institucional das novas repúblicas independentes.

c) O surgimento de governos democráticos e com ampla participação popular, ainda no século XIX, como uma das formas de resolução desses conflitos políticos.

d) A estruturação de monarquias centralizadas por toda a região, após o fracasso político das repúblicas independentes.

e) A vitória dos movimentos federalistas e a derrota definitiva dos projetos centralistas e autoritários que se opunham a eles.

T35. (ESPM/2019) Na Argentina, quando Bartolomeu Mitre assumiu o poder, o poder do governo central foi se consolidando. A partir dele o poder passou a ser exercido pelo Patriciado Liberal do Porto (Buenos Aires), que procurava instaurar um Estado à sua imagem e semelhança. O Estado era liberal, seguindo o modelo dos grandes centros capitalistas. A diferença era que a sua ‘democracia política’ era mais vergonhosamente fraudulenta do que em qualquer outro estado liberal.

(Florival Cáceres. História da América) A respeito da Argentina, no período entre 1870 e 1930, considerando o que o texto apresenta, é correto assinalar que:

a) ocorreu uma estagnação no setor de transportes e comunicações;

b) o país tornou-se moderno e exportador de produtos manufaturados;

c) a economia especializou-se na venda de produtos primários, tais como: carnes, cereais, couro;

d) a imigração de brancos europeus foi proibida pelo Estado, visto que o aproveitamento do trabalho dos índios foi incentivado;

e) a cultura das elites liberais repeliu toda e qualquer influência das culturas estrangeiras, o que levou ao cultivo de valores como o do gaúcho, símbolo do interior.

T36. (UDESC) Assinale a alternativa incorreta sobre os conflitos ocorridos na América durante o século XX. a) Vencedor de uma sangrenta guerra ainda no século XIX, o Paraguai alcançou a categoria de grande potência Americana.

b) A Argentina enfrentou um conflito sangrento contra a Inglaterra na década de 1980.

c) O Chile teve um presidente deposto, embora eleito democraticamente, na década de 1970.

d) Cuba realizou uma revolução no final da década de 1950. e) O México enfrentou uma Revolução iniciada ainda em 1910.

MICRO-REVISÃO 3

T37. (ESPM) Em 1773, procurando aliviar as dificuldades financeiras da Companhia das Índias Orientais, o governo britânico concedeu-lhe o monopólio do chá nas colônias. Os colonos reagiram e disfarçados de índios, patriotas de Boston, abordaram navios que transportavam chá, lançando a mercadoria nas águas do porto.

(H. C. Allen. História dos Estados Unidos da América) A ação descrita pelo texto levou o parlamento britânico a promulgar, em 1774, as Leis Coercitivas ou, como foram chamadas pelos colonos, Intoleráveis. Tais leis:

a) lançavam impostos sobre vidro e corantes;

b) interditavam o porto de Boston até que fosse pago o prejuízo causado pelos colonos;

c) proibiam a emissão de papéis de crédito na colônia que, até então, eram usados como moeda;

d) impunham aos colonos os custos do alojamento e fornecimento de víveres para as tropas britânicas enviadas para a colônia;

e) enfraqueceram a autoridade do governador de Massachusetts.

T38. (UFRGS) Considere o enunciado abaixo e as três propostas para completá-lo.

A Independência das treze colônias inglesas na costa leste da América está inserida na conjuntura das revoluções atlânticas. A declaração da independência dessas colônias sustentava que

1. todos os homens nascem iguais, sendo dotados de direitos inalienáveis, como a vida, a liberdade e a aspiração à felicidade.

2. a origem de todo o poder reside no povo, cabendo a ele a organização de seu próprio governo.

3. os direitos inalienáveis deveriam ser estendidos a toda população, extinguindo-se a escravidão e o extermínio dos índios.

Quais propostas estão corretas? a) Apenas 1.

b) Apenas 2. c) Apenas 3. d) Apenas 1 e 2. e) 1, 2 e 3.

T39. (UFPR) Foi a Revolução Francesa, e não a Americana, que ateou fogo ao mundo, e foi, consequentemente, do curso da Revolução Francesa, e não do desenrolar dos acontecimentos na América, ou dos atos dos “Pais Fundadores” que o atual uso da palavra revolução recebeu suas conotações e matizes em todos os lugares, inclusive nos Estados Unidos.

(ARENDT, Hannah. Da Revolução. RJ: Ática e UnB, 1988, p. 44.) A respeito do texto acima, considere as seguintes afirmativas:

(12)

1. No seu uso atual, a palavra “revolução” significa uma profunda transformação política e social, capaz de romper com as estruturas do passado e criar algo novo, tal como fez a Revolução Francesa.

2. A Revolução Francesa extinguiu o Antigo Regime e a estrutura feudal da França, enquanto que a Revolução Americana ficou restrita a mudar a realidade das 13 colônias.

3. O fato de a Revolução Americana não ter se baseado em ideais iluministas não a caracteriza com uma revolução igual à Francesa.

4. A Revolução Americana teve menor influência política e social fora da América, enquanto que a Revolução Francesa influenciou movimentos sociais nas Américas e em quase toda a Europa.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.

c) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras. d) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras. e) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

T40. (UNICAMP) “Ninguém é mais do que eu partidário de uma política exterior baseada na amizade íntima com os Estados Unidos. A Doutrina Monroe impõe aos Estados Unidos uma política externa que se começa a desenhar. (…) Em tais condições a nossa diplomacia deve ser principalmente feita em Washington (...). Para mim a Doutrina Monroe (...) significa que politicamente nós nos desprendemos da Europa tão completamente e definitivamente como a lua da terra.”

(Adaptado de Joaquim Nabuco, citado por José Maria de Oliveira Silva, “Manoel Bonfim e a ideologia do imperialismo na América Latina”, em Revista de História, n. 138. São Paulo, jul. 1988, p.88.) Sobre o contexto ao qual o político e diplomata brasileiro Joaquim Nabuco se refere, é possível afirmar que:

a) A Doutrina Monroe a que Nabuco se refere, estabelecida em 1823, tinha por base a ideia de “a América para os americanos”.

b) Joaquim Nabuco, em sua atuação como embaixador, antecipou a política imperialista americana de tornar o Brasil o “quintal” dos Estados Unidos.

c) Ao declarar que a América estava tão distante da Europa “como a lua da terra”, Nabuco reforçava a necessidade imediata de o Brasil romper suas relações diplomáticas com Portugal.

d) O pensamento americano considerava legítimas as intenções norte-americanas na América Central, bem como o apoio às ditaduras na América do Sul, desde o século XIX.

GABARITO - TAREFA DO DIA SEGUINTE T01: A Revolução Francesa baseou-se nos princípios iluministas que propagaram os ideais de liberdade e igualdade civil entre os homens. Quando os jacobinos assumiram o comando do país, durante a Revolução, propuseram o fim da escravidão nas colônias e, dessa forma, fortaleceram a luta pela libertação no Haiti. A luta pela independência do Haiti é considerada uma “Revolução Negra”, pelo caráter antiescravagista e representou um conflito entre a população negra oprimida e escravizada e a elite branca, até então dominadora. A luta haitiana vivenciou diferentes etapas e se consolidou apenas em 1804.

T02: José Bernardo de Monteagudo se refere ao regime republicano adotado no Peru após sua independência. Porém, ele fala de uma República marcada pela divergência de ideias entre os indivíduos, além do alto índice de desigualdade social, acarretados pelo estilo caudilhista de governo que marcou a América Latina no século XIX.

T03:

a) No primeiro plano da pintura de Helguera, dois símbolos constitutivos da nacionalidade mexicana estão representados:

- a figura do padre Miguel Hidalgo, considerado o “Pai da Pátria”, localizada no centro e com a mão e a cabeça levantadas, estabelece sua importância como liderança das rebeliões camponesas nas aldeias;

- o Estandarte da Nossa Senhora de Guadalupe, empunhado pelo padre, expressa a importância da Virgem como símbolo da interação entre as culturas hispânica e indígena.

b) Para construir a relação entre os referidos símbolos e a independência mexicana, há dois pontos a serem considerados:

- Primeiro, registre-se o apoio de religiosos do “baixo clero” às reivindicações populares que surgiram nesse contexto. No processo de independência mexicana, dois padres – Hidalgo e Morelos – defendiam a divisão da terra com os camponeses (inclusive, a terra que era patrimônio da Igreja). Em 1810, por meio do Decreto de Guadalajara, decretava-se, nas terras livres do domínio espanhol pela luta dos exércitos populares liderados por Hidalgo, a abolição da escravidão e do tributo indígena.

- Segundo, perceba que a presença do Estandarte de Guadalupe indicava o potencial mobilizador desse símbolo em virtude da crença religiosa das populações camponesas, que lutavam pelo acesso à terra dominada pelos espanhóis.

T04:

a) O candidato poderá identificar uma entre as seguintes características da colonização inglesa na América:

- os próprios colonos nomeavam seus magistrados, podiam declarar guerra, concluir tratados de paz e promulgar leis que dissessem respeito às questões locais;

- o fato de comunidades inteiras migrarem para o Novo Mundo fugindo de perseguições religiosas ou de condições miseráveis de vida, buscando construir um novo lar, colaborou para que os colonos desenvolvessem um espírito de autonomia em relação à Inglaterra;

- a autonomia local esteve mais presente nas colônias originárias de companhias de comércio, como

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Massachussets, nas quais o governador e a Assembleia eram eleitos pelos colonos e os funcionários eram nomeados pela autoridade popular; contudo, mesmo as colônias reais, como Geórgia ou Virginia, e as de proprietários, como Maryland ou Pensilvânia, evoluíram para a criação de Assembleias compostas e eleitas por representantes de homens livres; a isto se denomina tradição do self-government ou autogoverno.

b) O candidato poderá explicar uma entre as seguintes motivações:

- a independência das Treze Colônias da Inglaterra, em 1776, está relacionada primeiramente à vitória que os colonos norte-americanos tiveram sobre os franceses em território americano durante a Guerra dos Sete Anos (1756-1763). A vitória na guerra tornou o apoio da metrópole dispensável, uma vez que o “perigo francês” havia sido eliminado e, portanto, a presença de tropas inglesas em solo americano parecia cada vez mais incômoda;

- logo após a guerra, a Coroa impediu qualquer povoamento das ricas terras – dos Apalaches ao Mississipi – que os colonos haviam conquistado dos franceses, reservando-as para si;

- a Coroa impôs aos colonos o pagamento dos custos da guerra e, para isso, propôs ao Parlamento uma série de medidas que restaurariam o regime de monopólio e permitiriam a cobrança de novas taxas. O sistema de exclusivo desde muito se deteriorara nas colônias inglesas, e a volta efetiva a uma aplicação estrita deste estatuto trazia em si a ruína de toda uma classe de comerciantes, armadores e marinheiros que tinham baseado sua fortuna no comércio com as Antilhas francesas e espanholas. A subsequente aprovação e imposição pelo Parlamento inglês de uma série de leis (a Lei do Selo, a Lei do Chá, as Leis Intoleráveis, por exemplo), sem consultar as Assembleias coloniais, veio a alterar profundamente as relações entre a metrópole e as colônias. As novas taxas, além de onerarem os colonos, tocavam em um ponto de direito cuja discussão vai ocupar um lugar cada vez maior no desacordo entre as partes. A questão que se colocava se o governo inglês tinha o direito de cobrar esses impostos envolvia o grande princípio constitucional inglês: nada de imposições novas sem o consentimento dos representantes, que remetia à Magna Carta. As colônias da América, ao se rebelarem contra essas atitudes e ao invocarem o respeito a esse princípio, não o faziam somente por influência das ideias iluministas em voga na época, mas colocavam em prática todo um conjunto de tradições políticas britânicas apreendidas na própria experiência colonial.

T05:

a) Pelo menos uma das seguintes variáveis devem ser mencionadas: estabelecimento do Estado a partir dos princípios do constitucionalismo, existência das declarações de direitos, ideias de liberdade e igualdade legal dos cidadãos, divisão de poderes.

b) A ruína das finanças francesas foi a principal consequência para o Estado de sua participação na guerra de independência. T06: D T07: B T08: D T09: C T10: C T11: D T12: A T13: E T14: B T15: D T16: E T17: A T18: B T19: B T20: B T21: B T22: B T23: E T24: C T25: D T26: B T27: D T28: B GABARITO - MICRO-REVISÃO 1 T29: E T30: E T31: C T32: C GABARITO - MICRO-REVISÃO 2 T33: C T34: A T35: C T36: A GABARITO - MICRO-REVISÃO 3 T37: B T38: D T39: D T40: A

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