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CONCEITO, EVOLUÇÃO E AUTONOMIA DO DIREITO PENAL ECONÔMICO

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Academic year: 2021

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Eduardo Magalhães Ferreira

Mestrando em Direito Empresarial pela FDMC, Servidor Público Estadual

1. CONCEITO

Uma das características do Direito Penal moderno diz respeito à frequente aplicação à delinquência econômica ou organizada.

Chega-se a afirmar que o delito econômico praticado por uma empresa teria se tornado o paradigma para a construção dogmática em Direito Penal.

Nesse cenário, destaca-se o conceito dado por LOPES (2011):

Entende-se por Direito Penal Econômico o conjunto de normas jurídicas que protegem a ordem econômica, entendida como sendo a regulação jurídica da produção, distribuição e consumo de bens e serviços. No sentido estrito, trata-se do conjunto de normas jurídico-penais que protegem a ordem econômica, tida como regulação jurídica do intervencionismo estatal na economia.

Alguns autores conceituam o Direito Penal Econômico, ainda, como um ramo do Direito Penal, que trata especificamente das infrações contra a ordem econômica, ou seja, seria uma área do Direito Penal que sanciona determinadas condutas que afetam sensivelmente as relações econômicas e lesam bens jurídico-penais, ultrapassando os limites do mero ilícito administrativo-econômico.

Ora, tratando-se a economia de um campo frágil e vulnerável, ataques contra esta efetivados justificam pronta repreensão, diante do forte reflexo social que causa.

Não se pode perder de vista que a sociedade e as empresas são direta e fortemente afetadas com os impactos do desequilíbrio econômico. Dessa forma, torna-se imperioso para o bom desenvolvimento da economia a atuação do Estado, ainda mais diante da fragilidade do poder e autoregulação dos mercados.

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Portanto, a Constituição da República legitima a intervenção estatal na economia, assim como a intervenção na contenção dos ilícitos econômicos, sejam eles em esfera meramente administrativa, sejam em âmbito penal. Assim, diante da necessidade de um controle efetivo dos ataques à ordem econômica, o ilícito foi repartido de acordo com o bem jurídico, entre penais e não penais.

Daí a conclusão de que o Direito Penal Econômico seria o ramo do Direito Penal que trata justamente das infrações contra a ordem econômica.

Destarte, uma vez que a economia passar a ser o bem jurídico tutelado pelo Direito Penal Econômico, deve-se afastar de sua área de atuação os demais delitos que atingem interesses outros, ainda que similares, como, por exemplo, os crimes falimentares.

2. EVOLUÇÃO

Não obstante se possa encontrar desde a Antiguidade dispositivos que versem sobre matéria penal regulamentando atividades econômicas, o que se convencionou chamar de Direito Penal Econômico teria surgido ao longo do século XX, mais especificamente a partir das mudanças sociais decorrentes do período pós-primeira guerra mundial e crise de 1929.

Sendo assim, a primeira grande guerra mundial deu início ao surgimento daquilo que, posteriormente, viria a ser o Direito Penal Econômico. Isso porque “o Estado se viu obrigado a intervir no mercado, passando a ser instrumento controlador da vida econômica” (LOPES, 2011).

Os governos foram acionados para intervir sobre as tragédias decorrentes dos conflitos bélicos, bem como para proteger os Estados que mais sofreram com os ataques de outros países, tornando-se imperiosa a regulação da ordem interna mediante o controle das operações econômicas, para que houvesse equilíbrio e direcionamento legal do capital existente. Ademais, conforme magistério de BALDAN (2005, p. 40):

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A organização de um adequado abastecimento coletivo levou à aprovação de cerca de quarenta mil disposições penais cujo núcleo era constituído por várias leis sobre a usura de guerra e que asseguravam a satisfação das necessidades vitais e, mediante a luta contra a elevação dos preços, contiveram os abusos próprios de uma situação de necessidade.

A crise econômica de 1929 também teve particular importância, pois as mudanças verificadas após aquele evento geraram grandes preocupações de ordem criminológica, como a existência de criminals of the upperworld, constatada por Morris, em 1935, e a elaboração da teoria do White-collar crime, idealizada por Edwin H. Sutherland, em 1939.

O Direito Penal Econômico, diante desse cenário excepcional, que exigiu maior presença dos Estados Liberais, destinou-se a descrever as condutas que, se praticadas, desestabilizariam a ordem econômica, colocando em risco as demandas sociais e os objetivos dos governos.

A exemplo do que ocorreu em diversos países, várias leis foram criadas no Brasil, visando a adoção de medidas de contenção e punição de condutas lesivas ao patrimônio privado e ao patrimônio público. Citam-se, como exemplo:

a) Lei nº 8.137/90 (Crimes contra a ordem tributária); b) Lei nº 8.176/91 (Crimes contra a ordem econômica); c) Lei nº 8.429/92 (Improbidade Administrativa); d) Lei nº 4.729/65 (Sonegação Fiscal);

e) Lei nº 7.492/86 (Colarinho Branco);

f) Lei nº 8.978/90 (Código de Defesa do Consumidor); g) Lei nº 9.034/95 (Crime organizado);

h) Lei nº 9.613/98 (Lavagem de capitais);

i) Lei nº 6.385/76 (Mercado de Valores Mobiliários); j) Lei nº 9.279/96 (Patentes);

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Não bastasse a influência das guerras sobre os países, o processo de consolidação da democracia nas denominadas transições dos regimes de governos, com a participação de civis nestes, fomentou a regulamentação das condutas ilícitas praticadas no mercado e em esfera pública, haja vista a incidência de grande número de grupos formados para a realização de fraudes, cujos prejuízos, não raramente, eram de grande monta. As conseqüências revelavam inúmeras perdas, tanto para empresas como para o erário público, que deixava de aplicar recursos em políticas básicas.

Contudo, o Direito Penal Econômico alcançou patamares mais expressivos e maior relevância científica após a realização em Roma, em 1953, do VI Congresso da Associação Internacional de Direito Penal, quando então a esse ramo do Direito foi atribuída a tutela das atividades econômicas regulamentadas não apenas pelo Estado, mas também por associações profissionais que buscassem o aumento e justa distribuição de bens na sociedade.

Na Alemanha, no início de 1972, durante o 49º Congresso de Juristas Alemães — e, mais tarde, com a criação de uma Comissão de Experts para a Luta contra a Delinquência Econômica —, surgiu um movimento a favor da criminalização de condutas em âmbito econômico, com base nas crescentes críticas ao sistema econômico, no repúdio à conduta de certas empresas, especialmente em matéria de meio ambiente, em escândalos econômicos de grande repercussão na opinião pública, dentre outros fatores.

Sendo assim, convém destacar:

A regulação jurídica das atividades econômicas fez surgirem normas penais que protegessem esta atuação estatal. Tal intervencionismo estatal fez aparecer a crise do liberalismo e, constatando mais, o fenômeno da globalização tirou desta especialidade do Direito Penal o caráter meramente nacional. O mundo globalizado trouxe novas formatações para a atividade ilícita: criminalidade supranacional e crime organizado.

A estrutura tradicional do Direito Penal não consegue alcançar esta nova criminalidade econômica, que trouxe uma mudança considerável nas premissas sociais que requisitam a intervenção punitiva. As proteções a bens jurídicos adquirem novos contornos (erário, sistema financeiro, ordem econômica, etc.). O sistema punitivo tradicional

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perdeu espaço a uma intervenção agressiva, prevencionista (crimes de perigo abstrato) e, não raras vezes, afastada do marco legitimador constitucional. (LOPES, 2011).

Portanto, com a passagem do Estado Liberal para o Estado Social, surgiu um novo tipo de criminalidade, envolvendo a ordem econômica.

Devido às características destas ações, os crimes desta natureza são praticados, via de regra, por pessoas que possuem uma certa respeitabilidade social, devido à posição profissional que ocupam.

Normalmente, não se trata de pessoas detentoras de um perfil ameaçador, o que torna ainda mais difícil a investigação para determinação da ilicitude das condutas, bem como a conseqüente responsabilização dos autores.

Pode-se afirmar que a Procuradoria-Geral da República (Ministério Público Federal) e a Polícia Federal assumiram fundamental papel de confronto com os grupos criminosos e pessoas individuais que praticam crimes contra a ordem econômica.

Em se tratando de crime econômico, tem-se que a atuação ilícita dá com uma maximização organizacional com busca ao enriquecimento indevido, mediante o uso de fraudes e dissimulações e incidindo diretamente sobre os fatores motrizes da economia, em especial, camuflando-se em pessoas jurídicas que desenvolvem atividades em várias áreas — como tributária, empresarial, trabalhista, cível etc. —, mas sempre com o objetivo único de obtenção de lucros e lesão à economia.

Tal idéia relaciona-se diretamente à existência do crime organizado, pois ampara em forte logística e em avançados métodos de proliferação do crime, isto é, referida visão parte da premissa de que todo crime econômico é amparado em uma sólida reunião de agentes engajados com o propósito de lesar a economia. A respeito, colaciona-se:

Habitualmente, os crimes econômicos não são cometidos por um único agente. Ao contrário, carecem de cumplicidade ou co-autoria. Impossível, por exemplo, organizar a sonegação de alimentos para forçar a alta de preços sem a colaboração de autoridades fiscais e de executivos empresariais a comandar esse tipo de operação. Uma falência fraudulenta, por outro lado, não pode ser levada a cabo, sem a colaboração de contabilistas, diretores e executivos. Assim, os crimes que devem ser reprimidos pelo Direito Penal Econômico são, na maioria das vezes, crimes organizados. (OLIVEIRA, 1996, p. 18).

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A partir daí, verifica-se que o ilícito penal econômico surge a partir de uma norma penal tipificando ataques frontais aos pilares fundamentais da atividade econômica, afetando o bom desenvolvimento e evolução da política econômica estatal. E, nesta concepção do Direito Penal Econômico,

(...) verifica-se a existência de delitos de variadas ordens: determinados pela natureza do estatuto social da empresa (falimentares e societários); determinados pela natureza da atividade da empresa, podendo ser delitos contra outros sujeitos econômicos (propriedade industrial, concorrência desleal, consumidor, relações de trabalho, livre concorrência, ambientais) ou contra instituições (financeiras, tributárias, administração pública, por vezes). Os bens jurídico-penais supra-individuais acompanham essa classificação. (LOPES, 2011).

Salienta-se que tais crimes também podem ser praticados através ou no interesse de empresas e corporações, por ações orquestradas por seus representantes legais e dirigentes, daí a razão da relevante discussão acerca da responsabilidade penal da pessoa jurídica.

Entretanto, existem outros crimes que, não obstante praticados por qualquer pessoa, também podem afetar, lesar ou colocar em perigo o normal funcionamento do sistema econômico-financeiro ou de outros interesses coletivos e difusos, tais como evasão de divisas, sonegação fiscal, omissão de recolhimento de tributos, poluição do meio-ambiente causada em larga proporção por queimadas irresponsáveis, desmatamento de áreas protegidas etc.

3. AUTONOMIA

Na doutrina há quem entenda ser possível a autonomia plena do Direito Penal Econômico em relação ao Direito Penal tradicional. Conforme leciona LOPES (2011), o processo de ruptura se daria em quatro momentos:

(...) primeiro verifica-se a racionalidade desta nova teoria geral; segundo, cria-se uma especial legalidade (aceitação de normas penais

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em branco, ruptura parcial do princípio da taxatividade, admissão de tipos penais abertos como integração analógica); terceiro, dá-se novo perfil às definições estruturais do Direito Penal tradicional (tipicidade, ilicitude, culpabilidade, concurso de pessoas, relação de causalidade, etc.); quarto, reestrutura-se o sistema de penas, em virtude da ineficácia da pena privativa de liberdade.

Lado outro, também não se poderia taxar tal autonomia de absoluta, pois a aceitação de tal ideia acarretaria o rompimento com a tradição humanista e liberal do Direito Penal (RIGHI, 2000).

Portanto, o Direito Penal Econômico não poderia simplesmente se isolar em seus fundamentos principiológicos, uma vez que a mudança de perspectiva de proteção de bens jurídicos (do individual para o supraindividual) é a marca da ordenação normativa deste ramo do Direito Penal. Há, aí, uma hipertrofia do sistema penal para atingir esta nova criminalidade (LOPES, 2011).

Em outro sentido, argumenta BALDAN (2005, pp. 143-144), mencionando o entendimento de PIMENTEL (1984, p.14):

Queda-se convencido de que o Direito Penal Econômico, sem embargo da especialidade de que se revestem as leis que o organizam, não é autônomo, constituindo-se apenas num ramo do Direito Penal comum e, destarte, submisso aos mesmos princípios basilares informadores deste. Assevera não se tratar de um Direito desconexo dos compromissos dogmáticos próprios do Direito Penal comum, deste “tomando emprestada” a sanção mais severa que é a pena. Diz, lapidarmente que “não é a natureza especial das normas, incorporadas em setor diverso do Código Penal, em leis extravagantes, que permite a afirmação de autonomia do Direito Penal Economico”. Finaliza afirmando que filiar-se ao adverso posicionamento implicaria converter a autonomia do Direito Pena Econômico em “intolerável arma de opressão estatal, um poderoso instrumento coercitivo capaz de esmagar as maiores conquistas das humanidades, no campo da liberdade”.

Encontra-se, ainda, uma posição intermediária, ou seja, concedendo ao Direito Penal Econômico uma certa liberdade, uma autonomia funcional, sem que isso implique autonomia absoluta (PASSOS, 1997, apud BALDAN, 2005).

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A verdade é que o Direito Penal Econômico trata de um sistema punitivo em evolução que necessita de transformações dogmáticas e político-criminais, todavia não se podendo afastar dos princípios que levaram à sua formação humanística.

Pontofinalizando, LOPES (2011) conclui não ser a absoluta (e pretendida) autonomia desta especialização do Direito Penal que resolverá o problema da criminalidade econômica, devendo-se sempre recorrer, dentro do possível, a outras disciplinas jurídicas, bem como não se olvidando de manter laços com a ordem constitucional. Em seus dizeres:

(...) Fundamento quando se verifica que a punição se legitima pela proteção de direitos e garantias fundamentais (definindo os bens jurídico-penais); e limite quando se constata que a intervenção penal deve respeitar critérios de proporcionalidade (ofensividade, insignificância, intervenção mínima, ultima ratio).

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BALDAN, Édson Luís. Fundamentos do Direito Penal Econômico. Curitiba: Juruá, 2005.

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FRANCO, Alberto Silva; LIRA, Rafael (coordenadores). Direito Penal Econômico: questões atuais. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.

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OLIVEIRA, Frederico Abrahão de. Direito Penal Econômico Brasileiro. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto, 1996.

PASSOS, Paulo Roberto da Silva. Crimes Econômicos e Responsabilidade Penal das Pessoas Jurídicas. Bauru: Edipro, 1997.

PIMENTEL, Manoel Pedro. Direito Penal Econômico. São Paulo: Saraiva, 1984.

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http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2102/Direito-Penal-Economico-Notas-introdutorias-de-sua-eficacia-e-delimitacao-de-atuacao-na-dogmatica-penal.

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