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GESTOR ESCOLAR >>> PAEBES ALFA Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo

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(1)

GESTOR

ESCOLAR

revista do

>>> PAEBES ALFA 2016

Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo

o programa

O Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo

resultados

Os resultados alcançados em 2016

(2)
(3)

ISSN 2237-8324

GESTOR ESCOLAR

revista do

>>>PAEBES ALFA 2016

Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo

(4)

FICHA CATALOGRÁFICA

ESPÍRITO SANTO. Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo.

PAEBES ALFA – 2016 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 2 (jan./dez. 2016), Juiz de Fora, 2016 – Anual.

Conteúdo: Revista do Gestor Escolar ISSN 2237-8324

CDU 373.3+373.5:371.26(05)

Paulo César Hartung Gomes

Governador do Estado do Espírito Santo

César Roberto Colnaghi

Vice-Governador do Estado do Espírito Santo

Haroldo Corrêa Rocha

Secretário de Estado da Educação

Eduardo Malini

Subsecretário de Estado de Administração e Finanças

SUBGERÊNCIA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL Fabíola Mota Sodré (Subgerente)

Claudia Lopes de Vargas Denise Moraes e Silva Rafael Benetti Costa

SUBGERÊNCIA DE ESTATÍSTICA EDUCACIONAL Denise Pereira da Silva (Subgerente)

(5)

Paulo César Hartung Gomes

Governador do Estado do Espírito Santo

César Roberto Colnaghi

Vice-Governador do Estado do Espírito Santo

Haroldo Corrêa Rocha

Secretário de Estado da Educação

Eduardo Malini

Subsecretário de Estado de Administração e Finanças

SUBGERÊNCIA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL Fabíola Mota Sodré (Subgerente)

Claudia Lopes de Vargas Denise Moraes e Silva Rafael Benetti Costa

SUBGERÊNCIA DE ESTATÍSTICA EDUCACIONAL Denise Pereira da Silva (Subgerente)

(6)

Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora

Marcus Vinicius David

Coordenação Geral do CAEd

Lina Kátia Mesquita de Oliveira

Coordenação da Unidade de Pesquisa

Tufi Machado Soares

Coordenação de Análises e Publicações

Wagner Silveira Rezende

Coordenação de Design da Comunicação

Rômulo Oliveira de Farias

Coordenação de Gestão da Informação

Roberta Palácios Carvalho da Cunha e Melo

Coordenação de Instrumentos de Avaliação

Renato Carnaúba Macedo

Coordenação de Medidas Educacionais

Wellington Silva

Coordenação de Monitoramento e Indicadores

Leonardo Augusto Campos

Coordenação de Operações de Avaliação

Rafael de Oliveira

Coordenação de Processamento de Documentos

(7)

sumário

resultados

17

Os resultados alcançados em 2016

21

Roteiros de leitura e

análise de resultados

34

Roteiro de ação

7

apresentação

o programa

(8)
(9)

apresentação

V

oltada para a equipe gestora da escola, a Revis-ta do Gestor Escolar apresenRevis-ta os resulRevis-tados do Programa de Avaliação da Educação Básica do Espí-rito Santo – PAEBES ALFA, por disciplina e etapa de escolaridade, traçando uma visão ampla do desem-penho dos estudantes de sua escola.

Criado em 1990, com o objetivo de subsidiar po-líticas públicas para a melhoria da qualidade do en-sino ofertado na rede estadual, redes municipais e E.P.P. do Espírito Santo, o PAEBES ALFA oferece aos profissionais da educação informações diagnósticas capazes de auxiliar a gestão escolar em suas estra-tégias para reduzir as defasagens detectadas pela avaliação externa.

Para facilitar a compreensão sobre a realidade avaliada pelo programa, foi incluído, nesta revista, o perfil das escolas da rede, com destaque para as ações a serem desenvolvidas a partir da articulação entre as equipes gestora e pedagógica.

Este exemplar também apresenta orientações para a leitura dos resultados e um roteiro de ação que aponta para os possíveis usos desses dados pela gestão escolar. Nesse roteiro, há um direcionamen-to sobre como o gesdirecionamen-tor poderá conduzir a interptação dos resultados, a contextualização desses re-sultados com os demais dados da escola, o trabalho de definição de metas pela equipe pedagógica e o direcionamento para a aplicação de ações e moni-toramento da educação na escola.

Com a leitura deste material, você será capaz de entender a realidade de sua escola, compreenden-do os seus pontos fortes e aqueles que precisam de maior atenção. Depois disso, o próximo passo será o trabalho junto aos professores, estabelecendo metas educacionais, possíveis de serem alcançadas, para os próximos ciclos, sempre visando à melhoria contínua do processo de ensino e de aprendizagem dos estudantes.

(10)

O PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO

BÁSICA DO ESPÍRITO SANTO – PAEBES ALFA

o programa

C

onheça um pouco da história do PAEBES ALFA, das principais mudanças

ocorridas ao longo do tempo e dos ganhos experimentados pelas redes de ensino no que diz respeito aos seus resultados. Uma história feita não só de números, gráfi cos e dados, mas, principalmente, enredada pela vida escolar e pelo dia a dia de milhares de crianças capixabas.

Em 2008, o estado do Espírito Santo, com o intuito de assegurar uma educação de qualidade aos estudantes durante seu processo de alfabetização, criou o Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo, o PAEBES ALFA. Seu objetivo primordial era, a partir dos instrumentos de avaliação, produzir um diagnóstico das redes de ensino, permitindo a identifi cação de problemas e virtudes, de modo a subsidiar ações e políticas públicas que pudessem enfrentar os primeiros e potencializar as últimas. Inicialmente, foram aplicados testes padronizados de língua portuguesa aos alunos na entrada do 1º ano do ensino fundamental (1ª Onda) e na saída do 1º ao 3º anos do ensino fundamental (2ª Onda).

Em 2010, a avaliação passou a incorporar, também, a matemática. Em 2011, pela primeira vez, a avaliação englobou, ao mesmo tempo, a rede estadual, as redes municipais e as escolas particulares participantes (EPP).

2008

2010

2011

Gráfi co 1: Evolução da Participação – PAEBES ALFA (1ª Onda)

Fonte: CAEd/UFJF.

Gráfico 1: Evolução da Participação – PAEBES ALFA (1ª Onda)

Fonte: CAEd/UFJF. 75,2% 86,4% 84,5% 87,4% 96,1% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0% 2011 2012 2013 2014 2015

Em 2016, foram avaliados os alunos das redes estadual, municipais e das esco-las particulares participantes. Os anos de escolaridades avaliados foram o 1º, 2º e 3º anos, nas disciplinas de língua portuguesa e matemática.

Gráfi co 2: Evolução da Participação – PAEBES ALFA (2ª Onda)

Fonte: CAEd/UFJF.

Gráfico 2: Evolução da Participação – PAEBES ALFA (2ª Onda)

Fonte: CAEd/UFJF. 82,9% 88,5% 87,5% 89,2% 95,6% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0% 2011 2012 2013 2014 2015 Participação - 2ª Onda

2016

8

PAEBES ALFA 2016

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O PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO

BÁSICA DO ESPÍRITO SANTO – PAEBES ALFA

o programa

C

onheça um pouco da história do PAEBES ALFA, das principais mudanças

ocorridas ao longo do tempo e dos ganhos experimentados pelas redes de ensino no que diz respeito aos seus resultados. Uma história feita não só de números, gráfi cos e dados, mas, principalmente, enredada pela vida escolar e pelo dia a dia de milhares de crianças capixabas.

Em 2008, o estado do Espírito Santo, com o intuito de assegurar uma educação de qualidade aos estudantes durante seu processo de alfabetização, criou o Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo, o PAEBES ALFA. Seu objetivo primordial era, a partir dos instrumentos de avaliação, produzir um diagnóstico das redes de ensino, permitindo a identifi cação de problemas e virtudes, de modo a subsidiar ações e políticas públicas que pudessem enfrentar os primeiros e potencializar as últimas. Inicialmente, foram aplicados testes padronizados de língua portuguesa aos alunos na entrada do 1º ano do ensino fundamental (1ª Onda) e na saída do 1º ao 3º anos do ensino fundamental (2ª Onda).

Em 2010, a avaliação passou a incorporar, também, a matemática. Em 2011, pela primeira vez, a avaliação englobou, ao mesmo tempo, a rede estadual, as redes municipais e as escolas particulares participantes (EPP).

2008

2010

2011

Gráfi co 1: Evolução da Participação – PAEBES ALFA (1ª Onda)

Fonte: CAEd/UFJF.

Gráfico 1: Evolução da Participação – PAEBES ALFA (1ª Onda)

Fonte: CAEd/UFJF. 75,2% 86,4% 84,5% 87,4% 96,1% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0% 2011 2012 2013 2014 2015

Em 2016, foram avaliados os alunos das redes estadual, municipais e das esco-las particulares participantes. Os anos de escolaridades avaliados foram o 1º, 2º e 3º anos, nas disciplinas de língua portuguesa e matemática.

Gráfi co 2: Evolução da Participação – PAEBES ALFA (2ª Onda)

Fonte: CAEd/UFJF.

Gráfico 2: Evolução da Participação – PAEBES ALFA (2ª Onda)

Fonte: CAEd/UFJF. 82,9% 88,5% 87,5% 89,2% 95,6% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0% 2011 2012 2013 2014 2015 Participação - 2ª Onda

2016

(12)

Os Resultados Alcançados na Série Histórica

E o que mostram os resultados do PAEBES ALFA em relação ao desempenho estudantil? Vamos observar, nas Tabelas 1 e 2, como se comportam os resultados quando analisamos o padrão de desempenho médio do Programa, até 2015. É importante salientarmos que a mudança de um padrão de desempenho para outro representa um salto cognitivo relevante, visto que sugere a aquisição de uma gama signifi cativa de habilida-des e competências pelos estudantes. Os quatro padrões de habilida-desempenho do PAEBES ALFA são abaixo do básico, básico, profi ciente e avançado.

Na Tabela 1, ao analisarmos os dados referentes à 1ª Onda, ou seja, à avaliação realizada no primeiro semestre letivo, observamos que, desde 2011, os alunos do 1º ano do ensino fundamental da rede pública de ensino alcançaram, em média, o padrão básico em língua portuguesa, enquanto os alunos das EPP, em média, o padrão profi ciente. Na 2ª Onda, todas as redes apresentaram uma esperada evolução, visto que essa avaliação ocorre ao fi nal do ano letivo, quando, em tese, já foram incorporados os conhecimentos adquiridos ao longo do ciclo. Essa evolução se refl etiu na mudança positiva de padrão apresentada por to-das as redes. Destacaram-se, nesse sentido, os resultados da rede estadual, que, desde 2012, conseguiram colocar seus alunos dois padrões de desempenho à frente na avaliação de saída, indo do padrão básico ao padrão avançado – padrão em que se encontraram, até 2015, os alunos das EPP.

A partir do 2º ano, tanto a rede estadual quanto as redes municipais não apresentaram um quadro de evolução que tenha implicado mudança de padrão de desempenho. Na rede estadual, inclusive, vemos o avanço ocorrido no 1º ano recuar. Os alunos das duas últimas etapas avaliadas, na rede pública, permane-cem no padrão profi ciente, desde 2011. Já nas EPP, os alunos demonstraram, na 2ª onda, manutenção no mais alto padrão de desempenho desde 2011: o padrão avançado. A única exceção ocorreu em 2013 com os alunos do 3º ano, que demonstraram estar, em média, no padrão profi ciente.

Tabela 1: Padrão de Desempenho Médio em Língua Portuguesa por Rede

Língua Portuguesa 2011 2012 2013 2014 2015

Rede estadual

1ºEF - 1ª Onda Básico Básico Básico Básico Básico 1ºEF - 2ª Onda Proficiente Avançado Avançado Avançado Avançado 2ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 3ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente

Rede municipal

1ºEF - 1ª Onda Básico Básico Básico Básico Básico 1ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 2ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 3ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente

EPP

1ºEF - 1ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 1ºEF - 2ª Onda Avançado Avançado Avançado Avançado Avançado 2ºEF - 2ª Onda Avançado Avançado Avançado Avançado Avançado 3ºEF - 2ª Onda Avançado Avançado Proficiente Avançado Avançado

Fonte: CAEd/UFJF.

Na Tabela 2, podemos observar o comportamento da rede com relação à matemática. A mudança posi-tiva de padrão no 1º ano, apresentada da 1ª para a 2ª Onda, ocorreu de forma mais sutil. As redes estadual e municipais conseguiram evoluir do padrão básico para o padrão profi ciente, enquanto as EPP mantiveram--se no padrão profi ciente. Os resultados da 2ª onda, entretanto, mostram que todas as redes, em todos os anos, mantiveram-se no padrão profi ciente desde o ano de 2011.

Tabela 2: Padrão de Desempenho Médio em Matemática por Rede

Matemática 2011 2012 2013 2014 2015

Rede estadual

1ºEF - 1ª Onda Básico Básico Básico Básico Básico 1ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 2ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 3ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente

Rede municipal

1ºEF - 1ª Onda Básico Básico Básico Básico Básico 1ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 2ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 3ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente

EPP

1ºEF - 1ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 1ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 2ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 3ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente

Fonte: CAEd/UFJF.

Olhar para os padrões de desempenho médios, como percebemos, permite-nos observar as diferenças mais marcantes entre as redes de ensino, bem como a evolução do desempenho em cada disciplina de forma global, o que possibilita comparação entre elas. É importante analisar quais são os alunos que apre-sentam as maiores difi culdades e quais são as áreas do conhecimento que demandam maiores esforços e aquelas que já atestam evolução signifi cativa.

Os dados contextuais do Espírito Santo mostram informações que dão pistas sobre algumas característi-cas. Essas características ajudam a delinear um diagnóstico que leve em consideração não apenas os dados de desempenho, mas também questões como as mudanças ocorridas no sistema de ensino nos últimos anos e o perfi l dos atores educacionais inseridos nesse universo.

Olhando, por exemplo, para a escolaridade dos professores, o Gráfi co 3 mostra que, nas três redes de ensino, a maioria dos professores declarou possuir pós-graduação, nível de especialização (mínimo de 360 horas). Não houve registros de professores das EPP com mestrado e doutorado. Nas redes estadual e mu-nicipais 1,5% e 1,2% de professores, respectivamente, declararam ter titulação de mestrado e 0,1% de profes-sores, em ambas as redes, de doutorado ou posterior.

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Os Resultados Alcançados na Série Histórica

E o que mostram os resultados do PAEBES ALFA em relação ao desempenho estudantil? Vamos observar, nas Tabelas 1 e 2, como se comportam os resultados quando analisamos o padrão de desempenho médio do Programa, até 2015. É importante salientarmos que a mudança de um padrão de desempenho para outro representa um salto cognitivo relevante, visto que sugere a aquisição de uma gama signifi cativa de habilida-des e competências pelos estudantes. Os quatro padrões de habilida-desempenho do PAEBES ALFA são abaixo do básico, básico, profi ciente e avançado.

Na Tabela 1, ao analisarmos os dados referentes à 1ª Onda, ou seja, à avaliação realizada no primeiro semestre letivo, observamos que, desde 2011, os alunos do 1º ano do ensino fundamental da rede pública de ensino alcançaram, em média, o padrão básico em língua portuguesa, enquanto os alunos das EPP, em média, o padrão profi ciente. Na 2ª Onda, todas as redes apresentaram uma esperada evolução, visto que essa avaliação ocorre ao fi nal do ano letivo, quando, em tese, já foram incorporados os conhecimentos adquiridos ao longo do ciclo. Essa evolução se refl etiu na mudança positiva de padrão apresentada por to-das as redes. Destacaram-se, nesse sentido, os resultados da rede estadual, que, desde 2012, conseguiram colocar seus alunos dois padrões de desempenho à frente na avaliação de saída, indo do padrão básico ao padrão avançado – padrão em que se encontraram, até 2015, os alunos das EPP.

A partir do 2º ano, tanto a rede estadual quanto as redes municipais não apresentaram um quadro de evolução que tenha implicado mudança de padrão de desempenho. Na rede estadual, inclusive, vemos o avanço ocorrido no 1º ano recuar. Os alunos das duas últimas etapas avaliadas, na rede pública, permane-cem no padrão profi ciente, desde 2011. Já nas EPP, os alunos demonstraram, na 2ª onda, manutenção no mais alto padrão de desempenho desde 2011: o padrão avançado. A única exceção ocorreu em 2013 com os alunos do 3º ano, que demonstraram estar, em média, no padrão profi ciente.

Tabela 1: Padrão de Desempenho Médio em Língua Portuguesa por Rede

Língua Portuguesa 2011 2012 2013 2014 2015

Rede estadual

1ºEF - 1ª Onda Básico Básico Básico Básico Básico 1ºEF - 2ª Onda Proficiente Avançado Avançado Avançado Avançado 2ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 3ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente

Rede municipal

1ºEF - 1ª Onda Básico Básico Básico Básico Básico 1ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 2ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 3ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente

EPP

1ºEF - 1ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 1ºEF - 2ª Onda Avançado Avançado Avançado Avançado Avançado 2ºEF - 2ª Onda Avançado Avançado Avançado Avançado Avançado 3ºEF - 2ª Onda Avançado Avançado Proficiente Avançado Avançado

Fonte: CAEd/UFJF.

Na Tabela 2, podemos observar o comportamento da rede com relação à matemática. A mudança posi-tiva de padrão no 1º ano, apresentada da 1ª para a 2ª Onda, ocorreu de forma mais sutil. As redes estadual e municipais conseguiram evoluir do padrão básico para o padrão profi ciente, enquanto as EPP mantiveram--se no padrão profi ciente. Os resultados da 2ª onda, entretanto, mostram que todas as redes, em todos os anos, mantiveram-se no padrão profi ciente desde o ano de 2011.

Tabela 2: Padrão de Desempenho Médio em Matemática por Rede

Matemática 2011 2012 2013 2014 2015

Rede estadual

1ºEF - 1ª Onda Básico Básico Básico Básico Básico 1ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 2ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 3ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente

Rede municipal

1ºEF - 1ª Onda Básico Básico Básico Básico Básico 1ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 2ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 3ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente

EPP

1ºEF - 1ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 1ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 2ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 3ºEF - 2ª Onda Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente

Fonte: CAEd/UFJF.

Olhar para os padrões de desempenho médios, como percebemos, permite-nos observar as diferenças mais marcantes entre as redes de ensino, bem como a evolução do desempenho em cada disciplina de forma global, o que possibilita comparação entre elas. É importante analisar quais são os alunos que apre-sentam as maiores difi culdades e quais são as áreas do conhecimento que demandam maiores esforços e aquelas que já atestam evolução signifi cativa.

Os dados contextuais do Espírito Santo mostram informações que dão pistas sobre algumas característi-cas. Essas características ajudam a delinear um diagnóstico que leve em consideração não apenas os dados de desempenho, mas também questões como as mudanças ocorridas no sistema de ensino nos últimos anos e o perfi l dos atores educacionais inseridos nesse universo.

Olhando, por exemplo, para a escolaridade dos professores, o Gráfi co 3 mostra que, nas três redes de ensino, a maioria dos professores declarou possuir pós-graduação, nível de especialização (mínimo de 360 horas). Não houve registros de professores das EPP com mestrado e doutorado. Nas redes estadual e mu-nicipais 1,5% e 1,2% de professores, respectivamente, declararam ter titulação de mestrado e 0,1% de profes-sores, em ambas as redes, de doutorado ou posterior.

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Gráfi co 3: Escolaridade dos Professores por Rede de Ensino – PAEBES ALFA 2015Gráfico 3: Escolaridade dos Professores por Rede de Ensino – PAEBES ALFA 2015 Fonte: CAEd/UFJF. 0,8 1,5 1,4 11,7 15,6 23,1 18,1 15,8 17,7 8,2 6,9 10,9 59,6 58,9 46,9 1,5 0,1 1,2 0,1 0,0 0,0 0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0

Estadual Municipal EPP Ensino Médio - Magistério Ensino Superior - Pedagogia ou Normal Superior. Ensino Superior - Licenciatura. Ensino Superior - Outros.

Especialização (mínimo de 360 horas). Mestrado. Doutorado ou posterior.

Fonte: CAEd/UFJF.

O tempo de experiência no magistério foi analisado por rede de ensino. O Gráfi co 4 apre-senta o tempo de magistério dos professores da rede estadual. De acordo com os dados, 43% dos professores afi rmaram lecionar há mais de 21 anos, revelando que a maioria dos professores possuem larga experiência no magistério, no momento de resposta. Apenas 1,1% dos professores afi rmaram lecionar há menos de 1 ano.

Gráfi co 4: Tempo de Experiência no Magistério – Rede Estadual – PAEBES ALFA 2015 Gráfico 4: Tempo de Experiência no Magistério – Rede Estadual – PAEBES ALFA 2015

Fonte: CAEd/UFJF. 1,1 6,7 13,8 17,6 17,8 43,0 0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 Há menos de 1

ano. Entre 1 e 5 anos. Entre 6 e 10 anos. Entre 11 e 15 anos. Entre 16 e 20 anos. Há mais de 21anos. Fonte: CAEd/UFJF.

Conforme pode ser observado no Gráfi co 5, nas redes municipais, 23,7% afi rmaram possuir mais de 21 anos de experiência. Por outro lado, apenas 2,7% dos professores disseram lecionar há menos de um ano.

Gráfi co 5: Tempo de Experiência no Magistério – Rede Municipal – PAEBES ALFA 2015 Gráfico 5: Tempo de Experiência no Magistério – Rede Municipal – PAEBES ALFA 2015

Fonte: CAEd/UFJF. 2,7 17,0 18,4 19,6 18,7 23,7 0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 Há menos de 1

ano. Entre 1 e 5 anos. Entre 6 e 10 anos. Entre 11 e 15 anos. Entre 16 e 20 anos. Há mais de 21anos. Fonte: CAEd/UFJF.

O Gráfi co 6 apresenta o tempo de magistério dos professores das Escolas Particulares Partici-pantes (EPP). Conforme pode ser observado, 25% dos professores atestaram lecionar entre um a cinco anos e 23% entre seis e dez anos.

Ou seja, pode-se observar que, nas EPP, há uma concentração maior de professores com experiência no magistério de até dez anos, ao contrário do que é observado nas redes estadual e municipais, em que há maior concentração de professores com mais tempo de experiência.

Gráfi co 6: Tempo de Experiência no Magistério – Escolas Particulares Participantes – PAEBES ALFA 2015 Gráfico 6: Tempo de Experiência no Magistério – Escolas Particulares Participantes – PAEBES ALFA 2015

Fonte: CAEd/UFJF. 1,4 25,0 23,0 18,9 13,5 18,2 0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 Há menos de 1

ano. Entre 1 e 5 anos. Entre 6 e 10 anos. Entre 11 e 15 anos. Entre 16 e 20 anos. Há mais de 21anos. Fonte: CAEd/UFJF.

(15)

Gráfi co 3: Escolaridade dos Professores por Rede de Ensino – PAEBES ALFA 2015Gráfico 3: Escolaridade dos Professores por Rede de Ensino – PAEBES ALFA 2015 Fonte: CAEd/UFJF. 0,8 1,5 1,4 11,7 15,6 23,1 18,1 15,8 17,7 8,2 6,9 10,9 59,6 58,9 46,9 1,5 0,1 1,2 0,1 0,0 0,0 0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0

Estadual Municipal EPP Ensino Médio - Magistério Ensino Superior - Pedagogia ou Normal Superior. Ensino Superior - Licenciatura. Ensino Superior - Outros.

Especialização (mínimo de 360 horas). Mestrado. Doutorado ou posterior.

Fonte: CAEd/UFJF.

O tempo de experiência no magistério foi analisado por rede de ensino. O Gráfi co 4 apre-senta o tempo de magistério dos professores da rede estadual. De acordo com os dados, 43% dos professores afi rmaram lecionar há mais de 21 anos, revelando que a maioria dos professores possuem larga experiência no magistério, no momento de resposta. Apenas 1,1% dos professores afi rmaram lecionar há menos de 1 ano.

Gráfi co 4: Tempo de Experiência no Magistério – Rede Estadual – PAEBES ALFA 2015 Gráfico 4: Tempo de Experiência no Magistério – Rede Estadual – PAEBES ALFA 2015

Fonte: CAEd/UFJF. 1,1 6,7 13,8 17,6 17,8 43,0 0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 Há menos de 1

ano. Entre 1 e 5 anos. Entre 6 e 10 anos. Entre 11 e 15 anos. Entre 16 e 20 anos. Há mais de 21anos. Fonte: CAEd/UFJF.

Conforme pode ser observado no Gráfi co 5, nas redes municipais, 23,7% afi rmaram possuir mais de 21 anos de experiência. Por outro lado, apenas 2,7% dos professores disseram lecionar há menos de um ano.

Gráfi co 5: Tempo de Experiência no Magistério – Rede Municipal – PAEBES ALFA 2015 Gráfico 5: Tempo de Experiência no Magistério – Rede Municipal – PAEBES ALFA 2015

Fonte: CAEd/UFJF. 2,7 17,0 18,4 19,6 18,7 23,7 0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 Há menos de 1

ano. Entre 1 e 5 anos. Entre 6 e 10 anos. Entre 11 e 15 anos. Entre 16 e 20 anos. Há mais de 21anos. Fonte: CAEd/UFJF.

O Gráfi co 6 apresenta o tempo de magistério dos professores das Escolas Particulares Partici-pantes (EPP). Conforme pode ser observado, 25% dos professores atestaram lecionar entre um a cinco anos e 23% entre seis e dez anos.

Ou seja, pode-se observar que, nas EPP, há uma concentração maior de professores com experiência no magistério de até dez anos, ao contrário do que é observado nas redes estadual e municipais, em que há maior concentração de professores com mais tempo de experiência.

Gráfi co 6: Tempo de Experiência no Magistério – Escolas Particulares Participantes – PAEBES ALFA 2015 Gráfico 6: Tempo de Experiência no Magistério – Escolas Particulares Participantes – PAEBES ALFA 2015

Fonte: CAEd/UFJF. 1,4 25,0 23,0 18,9 13,5 18,2 0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 Há menos de 1

ano. Entre 1 e 5 anos. Entre 6 e 10 anos. Entre 11 e 15 anos. Entre 16 e 20 anos. Há mais de 21anos. Fonte: CAEd/UFJF.

(16)

Outra característica analisada foi a expectativa dos professores sobre a trajetória escolar de seus alunos. O Gráfi co 7 apresenta os dados para a rede estadual. A maioria dos professores afi r-mou que mais de 75% de seus alunos concluiriam o ensino fundamental e médio. Por outro lado, a maioria dos professores disse que o percentual de alunos que ingressariam no ensino superior não ultrapassaria os 75%.

Em linhas gerais, a grande maioria dos professores acreditava que seus alunos concluiriam o ensino médio, mas uma porcentagem pequena – 27,5% de professores – acreditava que seus alunos ingressariam no ensino superior.

Gráfi co 7: Expectativa dos Professores sobre a Trajetória Escolar dos Alunos – Rede Estadual – PAEBES ALFA 2015

Gráfico 7: Expectativa dos Professores sobre a Trajetória Escolar dos Alunos – Rede Estadual – PAEBES

ALFA 2015 Fonte: CAEd/UFJF. 3,7 3,4 11,0 8,9 5,6 8,4 24,3 22,0 16,2 24,4 35,5 34,3 72,4 61,7 27,5 32,9 2,1 2,1 1,7 2,0 0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 Concluirá o Ensino

Fundamental. Concluirá o EnsinoMédio. Ingressará no EnsinoSuperior. oportunidades deTerá boas trabalho. Até 25%. De 26% a 50%. De 51% a 75%. Mais de 75%. Não se aplica Fonte: CAEd/UFJF.

Nas redes municipais, conforme mostra o Gráfi co 8, a maioria dos professores acreditava que seus alunos concluiriam o ensino fundamental e médio. Entretanto, apenas 23,9% dos professo-res esperavam que a maioria dos seus alunos ingprofesso-ressaria no ensino superior.

Gráfi co 8: Expectativa dos Professores sobre a Trajetória Escolar dos Alunos – Rede Municipal – PAEBES ALFA 2015 Gráfico 8: Expectativa dos Professores sobre a Trajetória Escolar dos Alunos – Rede Municipal – PAEBES ALFA 2015

Fonte: CAEd/UFJF. 3,6 3,7 15,5 12,6 6,5 10,1 24,6 22,7 17,2 27,5 32,9 31,6 70,2 56,2 23,9 30,3 2,5 2,5 3,1 2,8 0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 Concluirá o Ensino

Fundamental. Concluirá o EnsinoMédio. Ingressará no EnsinoSuperior. oportunidades deTerá boas trabalho. Até 25%. De 26% a 50%. De 51% a 75%. Mais de 75%. Não se aplica Fonte: CAEd/UFJF.

Nas Escolas Particulares Participantes (EPP), mais de 75% dos professores responderam que mais de 75% de seus alunos ingressariam no ensino superior e teriam boas oportunidades de trabalho.

Comparativamente, os dados revelam que os professores das EPP possuíam melhores expec-tativas sobre a trajetória escolar de seus alunos do que os professores das redes estadual e muni-cipais. De um modo geral, os professores das EPP acreditavam que a maioria dos alunos conse-guiria chegar ao ensino superior e teria boas oportunidades. Nas redes estadual e municipais, um número signifi cativamente menor teria essas expectativas sobre a maioria de seus alunos.

Gráfi co 9: Expectativa dos Professores sobre a Trajetória Escolar dos Alunos – Escolas Particu-lares Participantes – PAEBES ALFA 2015

Gráfico 9: Expectativa dos Professores sobre a Trajetória Escolar dos Alunos – Escolas Particulares

Participantes – PAEBES ALFA 2015

Fonte: CAEd/UFJF. 4,1 3,4 4,8 4,8 0,0 0,7 0,7 1,4 11,0 10,3 16,4 13,8 82,2 81,5 75,3 77,2 2,7 4,1 2,7 2,8 0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 Concluirá o Ensino

Fundamental. Concluirá o EnsinoMédio. Ingressará no EnsinoSuperior. oportunidades deTerá boas trabalho. Até 25%. De 26% a 50%. De 51% a 75%. Mais de 75%. Não se aplica Fonte: CAEd/UFJF.

Os dados contextuais, como pudemos observar, mostram-nos algumas características que nos auxiliam a compreender a realidade capixaba. As expectativas depositadas pelos professores sobre seus alunos devem ser observadas de perto, uma vez que altas expectativas podem ser correlatas a melhores desempenhos. Por fi m, o nível de escolaridade e tempo de experiência de professores e gestores ajudam a compreender melhor o perfi l desses atores educacionais funda-mentais para a melhoria da qualidade da educação dos estudantes do Espírito Santo.

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Outra característica analisada foi a expectativa dos professores sobre a trajetória escolar de seus alunos. O Gráfi co 7 apresenta os dados para a rede estadual. A maioria dos professores afi r-mou que mais de 75% de seus alunos concluiriam o ensino fundamental e médio. Por outro lado, a maioria dos professores disse que o percentual de alunos que ingressariam no ensino superior não ultrapassaria os 75%.

Em linhas gerais, a grande maioria dos professores acreditava que seus alunos concluiriam o ensino médio, mas uma porcentagem pequena – 27,5% de professores – acreditava que seus alunos ingressariam no ensino superior.

Gráfi co 7: Expectativa dos Professores sobre a Trajetória Escolar dos Alunos – Rede Estadual – PAEBES ALFA 2015

Gráfico 7: Expectativa dos Professores sobre a Trajetória Escolar dos Alunos – Rede Estadual – PAEBES

ALFA 2015 Fonte: CAEd/UFJF. 3,7 3,4 11,0 8,9 5,6 8,4 24,3 22,0 16,2 24,4 35,5 34,3 72,4 61,7 27,5 32,9 2,1 2,1 1,7 2,0 0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 Concluirá o Ensino

Fundamental. Concluirá o EnsinoMédio. Ingressará no EnsinoSuperior. oportunidades deTerá boas trabalho. Até 25%. De 26% a 50%. De 51% a 75%. Mais de 75%. Não se aplica Fonte: CAEd/UFJF.

Nas redes municipais, conforme mostra o Gráfi co 8, a maioria dos professores acreditava que seus alunos concluiriam o ensino fundamental e médio. Entretanto, apenas 23,9% dos professo-res esperavam que a maioria dos seus alunos ingprofesso-ressaria no ensino superior.

Gráfi co 8: Expectativa dos Professores sobre a Trajetória Escolar dos Alunos – Rede Municipal – PAEBES ALFA 2015 Gráfico 8: Expectativa dos Professores sobre a Trajetória Escolar dos Alunos – Rede Municipal – PAEBES ALFA 2015

3,6 3,7 15,5 12,6 6,5 10,1 24,6 22,7 17,2 27,5 32,9 31,6 70,2 56,2 23,9 30,3 2,5 2,5 3,1 2,8 0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 Concluirá o Ensino

Fundamental. Concluirá o EnsinoMédio. Ingressará no EnsinoSuperior. oportunidades deTerá boas trabalho. Até 25%. De 26% a 50%. De 51% a 75%. Mais de 75%. Não se aplica

Nas Escolas Particulares Participantes (EPP), mais de 75% dos professores responderam que mais de 75% de seus alunos ingressariam no ensino superior e teriam boas oportunidades de trabalho.

Comparativamente, os dados revelam que os professores das EPP possuíam melhores expec-tativas sobre a trajetória escolar de seus alunos do que os professores das redes estadual e muni-cipais. De um modo geral, os professores das EPP acreditavam que a maioria dos alunos conse-guiria chegar ao ensino superior e teria boas oportunidades. Nas redes estadual e municipais, um número signifi cativamente menor teria essas expectativas sobre a maioria de seus alunos.

Gráfi co 9: Expectativa dos Professores sobre a Trajetória Escolar dos Alunos – Escolas Particu-lares Participantes – PAEBES ALFA 2015

Gráfico 9: Expectativa dos Professores sobre a Trajetória Escolar dos Alunos – Escolas Particulares

Participantes – PAEBES ALFA 2015

Fonte: CAEd/UFJF. 4,1 3,4 4,8 4,8 0,0 0,7 0,7 1,4 11,0 10,3 16,4 13,8 82,2 81,5 75,3 77,2 2,7 4,1 2,7 2,8 0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 Concluirá o Ensino

Fundamental. Concluirá o EnsinoMédio. Ingressará no EnsinoSuperior. oportunidades deTerá boas trabalho. Até 25%. De 26% a 50%. De 51% a 75%. Mais de 75%. Não se aplica Fonte: CAEd/UFJF.

Os dados contextuais, como pudemos observar, mostram-nos algumas características que nos auxiliam a compreender a realidade capixaba. As expectativas depositadas pelos professores sobre seus alunos devem ser observadas de perto, uma vez que altas expectativas podem ser correlatas a melhores desempenhos. Por fi m, o nível de escolaridade e tempo de experiência de professores e gestores ajudam a compreender melhor o perfi l desses atores educacionais funda-mentais para a melhoria da qualidade da educação dos estudantes do Espírito Santo.

(18)

Destacamos, ainda, que os dados da avaliação são mais amplos do que os expostos neste breve resumo sobre o PAEBES ALFA. De todo modo, a partir deles, tendo em vista as melhorias ou as difi culdades diagnosticadas, é possível levantar hipóteses sobre os motivos pelos quais elas foram obtidas. Eles podem ser inú-meros e oriundos de diferentes fontes.

Esse é um exercício que cabe a todos os profi ssionais envolvidos com a edu-cação no estado do Espírito Santo. Os resultados da avaliação podem ser o ponto de partida para uma série de refl exões acerca das políticas públicas educacionais e das ações, pedagógicas e de gestão, no interior de cada escola, pois os resul-tados do PAEBES ALFA são, na verdade um dos muitos aspectos que envolvem a realidade educacional das redes de ensino. Debruçar-se sobre eles e analisá-los é uma ação essencial para que cumpram um importante papel na garantia do direito de toda criança aprender!

(19)

Destacamos, ainda, que os dados da avaliação são mais amplos do que os expostos neste breve resumo sobre o PAEBES ALFA. De todo modo, a partir deles, tendo em vista as melhorias ou as difi culdades diagnosticadas, é possível levantar hipóteses sobre os motivos pelos quais elas foram obtidas. Eles podem ser inú-meros e oriundos de diferentes fontes.

Esse é um exercício que cabe a todos os profi ssionais envolvidos com a edu-cação no estado do Espírito Santo. Os resultados da avaliação podem ser o ponto de partida para uma série de refl exões acerca das políticas públicas educacionais e das ações, pedagógicas e de gestão, no interior de cada escola, pois os resul-tados do PAEBES ALFA são, na verdade um dos muitos aspectos que envolvem a realidade educacional das redes de ensino. Debruçar-se sobre eles e analisá-los é uma ação essencial para que cumpram um importante papel na garantia do direito de toda criança aprender!

Os resultados alcançados em 2016

resultados

O que é o IDEB?

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) é um indicador que reúne dois elementos importantes para a qua-lidade da educação: o fluxo escolar e o desempenho nas ava-liações em larga escala. O indicador é calculado com base nos dados sobre aprovação, obtidos através do Censo Escolar, e nos dados de desempenho, obtidos através dos testes padronizados do Saeb. Dessa forma, o IDEB apresenta resultados sintéticos, permitindo traçar metas de qualidade para os sistemas educa-cionais, específicos para cada escola.

P

rezado gestor, os resultados alcançados por sua escola nas avaliações do PAEBES ALFA 2016, por disciplina e etapa de escolaridade avaliadas, po-dem ser consultados em www.paebesalfa2onda. caedufjf.net.

Em primeiro lugar, estão dispostos os resulta-dos obtiresulta-dos por meio da TRI – Teoria de Resposta ao Item: Proficiência Média dos estudantes da es-cola; distribuição dos estudantes pelos padrões de desempenho; e, por fim, dados de participação na avaliação – quantidade de alunos previstos para a realização dos testes, quantos de fato participaram da avaliação e o respectivo percentual de participa-ção. Esses resultados são informados para os três últimos anos de realização do PAEBES ALFA.

Após a exposição dos resultados da escola, você contará com roteiros que o auxiliarão na lei-tura e interpretação desses resultados.

Além disso, são apresentadas informações acerca do contexto de sua escola, como o Índi-ce Socioeconômico (ISE), composto por dados relacionados à origem social e às condições eco-nômicas dos estudantes, e indicadores de qualida-de, como o IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, que envolve dois componentes: o desempenho em testes padronizados (no caso do Espírito Santo, obtidos através do Saeb) e o flu-xo escolar.

(20)

O que é Índice

Socioeconômico dos

Estudantes (ISE)?

Os resultados são impactados por diversos fatores. Dentre eles, o mais co-nhecido é o nível socioeconômico. Os recursos culturais, sociais e econômi-cos da família exercem influência sobre os resultados escolares dos estudantes. Eles também indicam, em maior ou me-nor medida, o investimento feito pelas famílias na educação dos filhos. Dada a importância dessa dimensão, criamos através das respostas aos questionários que acompanham o teste cognitivo na avaliação uma medida que contempla as informações sobre esses recursos. Essa medida é denominada Índice So-cioeconômico dos Estudantes, ou, sim-plesmente: ISE.

(21)

» Ter um banheiro » Ter de um a vinte

livros

» Ter coleta de lixo » Ir quase nunca ou

nunca à show » Ir quase nunca ou

nunca ao parque » Ter pai com os

anos iniciais do fundamental completo » Ter um

micro-ondas » Ter mãe com

os anos iniciais do fundamental completo » Ir quase nunca ou nunca à praia » Ter um dicionário » Ir quase nunca ou nunca ao cinema » Ter um automóvel » Ter um videogame » Ter calçamento » Ir quase nunca ou nunca ao museu » Ir quase nunca ou nunca ao teatro » Ter acesso à internet » Não ter pessoa

que receba bolsa família » Ter um computador » Ter um ar-condicionado » Passear na cidade nas férias » Ter de vinte um a cem livros » Ter um smartphone » Ter um quarto próprio » Ter pai com os

anos finais do fundamental completo » Ter mãe com

os anos finais do fundamental completo » Ir quase sempre ao parque » Ir quase sempre à praia » Ir quase sempre ao cinema » Ir quase sempre à show » Ter mãe com

ensino médio completo » Ter pai com

ensino médio completo » Ter dois ou mais

smartphones » Viajar nas férias » Ter dois

ares-condicionados » Ter dois computadores » Ir quase sempre ou sempre ao teatro » Ir quase sempre ou sempre ao museu

» Ter dois ou mais videogames » Ter dois ou mais

automóveis » Ir sempre ao

cinema

» Ter dois ou mais dicionários » Ir sempre à praia » Ter dois ou mais

micro-ondas » Ir sempre à show » Ter mãe com

ensino superior completo » Ter pai com

ensino superior completo » Ir sempre ao

parque

» Ter dois ou mais banheiros » Ter mais de cem

livros

Nível

Os níveis de ISE calculados para o PAEBES são:

Nível

Nível 1

+

Nível 2

+

Nível 3

+

Nível 4

+

Nível 5

+

Nível

Nível

Nível

Nível

1

2

3

4

5

6

O ISE é criado pela Teoria de Resposta ao Item (TRI), levan-do em conta a escolaridade levan-dos pais levan-dos estudantes, os bens de consumo e bens culturais presentes no domicílio, o acesso a ser-viços públicos e a atividades culturais, características dos domicí-lios etc. A TRI permite gerar o índice, mas os valores criados são pouco “interpretáveis” – o resultado é sempre uma escala com média 0 e desvio-padrão 1. Por essa razão, padronizamos o ISE em uma escala de 0 a 10 – onde 0 não indica ausência de nível socioeconômico, mas sim o menor valor gerado, enquanto 10 in-dica o maior valor – e criamos grandes grupos aos quais designa-mos como níveis do ISE. Em cada um desses níveis podedesigna-mos di-zer que a probabilidade de encontrar determinado “bem” é maior que 50%. O quadro abaixo elenca esses “bens” por nível do ISE.

(22)

E como esses os Níveis do ISE se relacionam com os Quartis do ISM

(ISM x ISE)?

Como dissemos acima, para as escolas, o que te-mos é a composição, ou seja, a Relação entre Níveis do ISE e Quartis do ISM. Assim, podemos dizer que há muito mais alunos com ISE do Nível 4, Nível 5 e Nível 6 no quartil mais alto do ISM (Q4) do que no quartil mais baixo (Q1). Já os alunos com ISE do Nível

1, Nível 2 e Nível 3 estão mais no quartil mais bai-xo (Q1) do que no quartil mais alto (Q4). Os quartis medianos (Q2 e Q3) apresentam uma composição intermediária. Essa relação é esperada, visto que o ISM de cada escola é a agregação, pela média, dos ISEs de seus respectivos alunos.

ISM ISE Total

N1 N2 N3 N4 N5 N6

Q4 0,5% 5,0% 26,2% 44,0% 20,9% 3,5% 100%

Q3 1,7% 13,2% 37,2% 36,0% 10,6% 1,3% 100%

Q2 6,1% 25,8% 38,8% 23,3% 5,5% 0,6% 100%

Q1 14,9% 40,7% 32,0% 10,4% 1,9% 0,1% 100%

Tabela 1: A Relação entre ISE e ISM.

O que é Índice Socioeconômico Médio das Escolas (ISM)?

No âmbito da escola, o que temos é a compo-sição, ou seja, o nível socioeconômico médio. A depender do nível socioeconômico do público que recebe, uma escola pode estar em pior ou melhor posição para atingir bons resultados. Para represen-tar a composição de cada escola calculamos o Índi-ce Socioeconômico Médio das Escolas (ISM) através da média aritmética simples dos ISE’s dos estudantes que compõem cada uma delas. Essa média também gera valores pouco “interpretáveis”, por essa razão, padronizamos aqui também o índice em uma escala de 0 a 10 – onde, o 0 indica o menor valor do ISM

encontrado e 10 o maior valor – e dividimos a esca-la em níveis, ou, mais precisamente, em Quartis do ISM. O primeiro quartil (Q1) sempre se refere às es-colas no primeiro quartil, ou seja, os 25% de eses-colas com o mais baixo nível no ISM, que traduz a condi-ção socioeconômica média. O segundo quartil (Q2) refere-se aos 25% de escolas seguintes. O terceiro quartil (Q3) diz respeito ao grupo de escolas com ISM entre os 50% e 75% mais altos. Por fim, o quartil mais alto (Q4), ou seja, os 25% de escolas com o mais alto nível no ISM.

Gráfico 1: Quartis do Índice Socioeconômico Médio das Escolas.

0% 25% 50% 75% 100% 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Q u ar ti s d o I SM

Índice Socioeconômico Médio das Escolas Q4 Q3 Q2 Q1

(23)

Roteiros de leitura e

análise de resultados

Para que os resultados da avaliação externa em larga escala atinjam o seu principal objetivo, o de possibilitar a me-lhoria da qualidade do ensino ofertado, em primeiro lugar, é necessário com-preendê-los de forma coletiva, tendo sempre como referência o projeto polí-tico-pedagógico da escola.

1. LEITURA E CONTEXTUALIZAÇÃO

2. ANÁLISE

3. DIAGNÓSTICO

4. PLANO DE AÇÃO

5. MONITORAMENTO

6. RESULTADOS

(24)

Por isso, antes do estabelecimento de metas e ações educacionais, propomos algu-mas orientações de leitura dos resultados. O intuito é mostrar a você, gestor, como o PAEBES ALFA pode melhorar o processo de ensino e aprendizagem em sala de aula, ao observar o desempenho, nos testes, das turmas avaliadas.

Analisando a proficiência média de cada turma e a distribuição dos estudantes pelos padrões de desempenho, podemos perceber como está o desenvolvimento de habili-dades e competências, e também se há equidade entre os estudantes da escola. Isso permite o planejamento de ações direcionadas aos grupos heterogêneos de estudantes: recuperação, reforço, aprofundamento e, para os estudantes com desempenho além do esperado para o seu ano de escolaridade, desafio. O percentual de participação no teste e a possibilidade de generalização dos dados também são tratados nesta seção.

Outro ponto para análise e reflexão é a relação entre os resultados e o Índice de De-senvolvimento da Educação Básica (Ideb), que leva em conta a proficiência obtida na Prova Brasil e o fluxo escolar. Há metas que demandam estratégias específicas para cada resultado.

Nossa proposta é que a equipe gestora possa se apropriar dos dados, estabelecer relações e utilizá-los para ajudar a constituir ações para melhorar e garantir o direto à aprendizagem.

Orientações para a leitura dos resultados

O processo de avaliação em larga escala não se encerra quando os resultados chegam à escola. Ao contrário, a partir desse momento, faz-se necessário que todos os agentes envolvidos – gestores, professores, equipe pedagógica – se apropriem dos resultados produzidos pelas avaliações, incorporando-os às suas reflexões so-bre as dinâmicas de funcionamento da escola.

É importante conhecer cada uma das informações referentes aos resultados do PAEBES ALFA 2016, compreendendo o que são e como devem ser usadas para me-lhorar a gestão da escola e da sala de aula, bem como as práticas pedagógicas, a fim de que os estudantes possam desenvolver-se, cognitivamente, de acordo com a etapa de escolaridade em que se encontram.

Pensando nisso, sugerimos um roteiro com orientações sobre como deve ser feita a leitura e a interpretação dos resultados do PAEBES ALFA 2016, em cada dis-ciplina e etapa de escolaridade avaliadas. Esse roteiro aplica-se aos resultados divul-gados nesta revista.

Para aprofundar as reflexões acerca dos resultados da avaliação em larga escala, é importante, ainda, consultar o Glossário da Avaliação em Larga Escala, disponí-vel em www.paebesalfa2onda.caedufjf.net, bem como os padrões de desempenho estudantil, os quais descrevem, pedagogicamente, o significado das médias alcan-çadas pelos estudantes da rede estadual, redes municipais e E.P.P. do Espírito Santo que participaram do PAEBES ALFA 2016.

(25)

Resultados apresentados

Proficiência média alcançada

pela escola nas três últimas

edições do PAEBES ALFA.

Essa é a primeira informação sobre o desem-penho dos estudantes de sua escola: a média de proficiência1 alcançada nas três últimas edições do PAEBES ALFA, em cada disciplina e etapa de escolaridade avaliadas. A observação da média nos ajuda a verificar a melhoria da qualidade da educa-ção ofertada, a partir da evolueduca-ção do desempenho da escola.

1 A média de proficiência da escola é o valor da média aritmética das proficiências alcançadas pelos estudantes da escola, no teste.

O termo proficiência refere-se ao conhecimento ou à aptidão que os alunos demonstram ter em relação a um determinado conteúdo de uma disciplina

(26)

Observe, na página de resultados, as proficiências alcançadas pelos estudantes nas três últimas edições do PAEBES ALFA, em uma determinada disciplina e etapa, e preencha o quadro a seguir.

EDIÇÃO PROFICIÊNCIA MÉDIA ANÁLISE

2014 Qual é o comportamento da média de proficiência

da sua escola, ao longo dos anos? ( ) Está aumentando ( ) Está estável ( ) Está diminuindo OBS.: 2015 2016

Que hipóteses podem ser levantadas sobre a evolução dos resultados da sua escola ao longo do tempo? Registrem o que vocês, da equipe gestora e coordenação, discutiram. Isso os ajudará na apropriação das informações fornecidas pelos resultados do PAEBES ALFA.

Repita o processo para todas as disciplinas e etapas avaliadas.

ATIVIDADE 1

Distribuição percentual dos estudantes pelos padrões de

desempenho nas três últimas edições do PAEBES ALFA.

Depois de observar a proficiência da escola, vamos verificar como os estudantes estão distri-buídos pelos padrões de desempenho. De acordo com a proficiência alcançada no teste, o estudan-te demonstra um deestudan-terminado perfil ou padrão de desempenho, ou seja, quanto maior a proficiência do estudante, mais elevado é o seu padrão de de-sempenho.

Entretanto, em uma turma ou em uma escola, os estudantes apresentam diferentes padrões de desempenho. Sendo assim, a escola deve

traba-lhar para que haja menos estudantes nos padrões mais baixos, aumentando o percentual nos pa-drões mais elevados, pois almejamos uma educa-ção que seja de qualidade e para todos. Por isso, essa análise é tão importante. Ela lhe dará informa-ções fundamentais para o seu planejamento, para a construção permanente do Projeto Político Pe-dagógico e para a definição de metas, estratégias e metodologias adequadas às necessidades dos alunos.

(27)

Observe o gráfico da página de resultados e preencha o quadro abaixo com o percentual de estudantes que se encontra em cada um dos padrões de desempenho. Em seguida, acrescente o número absoluto de estudantes, na edição de 2016, em cada padrão2.

EDIÇÃO ABAIXO DO BÁSICO BÁSICO PROFICIENTE AVANÇADO 2014

2015

2016 % de alunos Nº alunos % de alunos Nº alunos % de alunos Nº alunos % de alunos Nº alunos

C

Os percentuais de estudantes nos padrões mais baixos têm diminuído, aumentado ou

man-tiveram-se estáveis ao longo do tempo?

C

Qual é o padrão em que se encontra o maior número de estudantes?

C

Observando o percentual de estudantes em cada padrão de desempenho, é possível dizer

que os estudantes da sua escola apresentaram: ( ) Melhora gradativa

( ) Estabilidade no desempenho ( ) Queda no desempenho

C

Junto à coordenação pedagógica, levante possíveis hipóteses para esses resultados.

C

Que estratégias podem ser utilizadas para aqueles estudantes que estão nos padrões mais

baixos?

Esse exercício é importante para que as ações sejam bem direcionadas e possam ajudar os estudantes a desenvolverem as competências necessárias, a fim de que tenham seu direito de aprendizagem garantido.

2 Para encontrar o número absoluto de alunos, em cada padrão, pode ser feito um cálculo utilizando regra de três, considerando o total de alunos que realizou o teste.

Exemplo: Alunos avaliados: 80; percentual de alunos no Básico: 20%; total de alunos nesse padrão: 16.

(28)

Dados de participação nas avaliações do PAEBES ALFA nas três

últimas edições.

Depois de observar o desempenho alcançado pelos estudantes da sua escola, é hora de verificar como foi a participação no teste. O indicador de participação revela o nível de adesão à avaliação e é uma informação muito importante para que os resultados alcançados possam ser generalizados.

Ou seja, quanto maior for a participação dos estu-dantes nos testes, mais consistente é o resultado de desempenho alcançado. Consideramos como percentual mínimo para a generalização dos resul-tados da escola uma participação acima de 75%.

Na página de resultados, localize o percentual de participação dos estudantes da sua escola, para cada etapa de escolaridade avaliada, nos últimos anos.

EDIÇÃO PARTICIPAÇÃO OBSERVAÇÃO

2014

Ao longo do tempo a participação ( ) cresceu;

( ) ficou estável; ( ) diminuiu.

Levante hipóteses para o atual índice de participação da escola, em relação aos anos anteriores.

Caso a participação em 2016 não tenha correspondido às expectativas, o que pode ser feito para aumentá-la no próximo ciclo do PAEBES ALFA?

Um ponto importante nessa atividade é comparar a participação dos estudantes no dia da aplicação do teste e a sua frequência às aulas.

2015

2016

ATIVIDADE 3

(29)
(30)

Disciplina Etapa de escolaridade

Língua Portuguesa

1º Ano EF até 400 400 a 500 500 a 600 acima de 600

2º Ano EF até 500 500 a 600 600 a 700 acima de 700

3º Ano EF até 600 600 a 650 650 a 750 acima de 750

Matemática

1º Ano EF até 350 350 a 450 450 a 550 acima de 550

2º Ano EF até 400 400 a 500 500 a 600 acima de 600

3º Ano EF até 450 450 a 550 550 a 650 acima de 650

Descrição

Padrão de desempenho muito abai-xo do mínimo esperado para a etapa de escolaridade e área do conheci-mento avaliadas. Para os alunos que se encontram neste padrão, deve ser dada atenção especial, exigindo uma ação pedagógica intensiva por parte da instituição escolar.

Padrão de desempenho conside-rado básico para a etapa e área de conhecimento avaliadas. Os alunos que se encontram neste padrão ca-racterizam-se por um processo inicial de desenvolvimento das competên-cias e habilidades correspondentes à etapa de escolaridade em que estão situados.

Padrão de desempenho considerado adequado para a etapa e área do co-nhecimento avaliadas. Os alunos que se encontram neste padrão demons-tram ter desenvolvido as habilidades essenciais referentes à etapa de esco-laridade em que se encontram.

Padrão de Desempenho desejável para a etapa e área de conhecimento avaliadas. Os alunos que se encon-tram neste padrão demonsencon-tram de-sempenho além do esperado para a etapa de escolaridade em que se encontram.

ABAIXO DO BÁSICO

BÁSICO

Depois que, junto à sua equipe, você já identificou e refletiu um pouco sobre os resultados alcançados por sua escola, é hora de interpretá-los pedagogicamente.

C

Em qual padrão de desempenho se encontra a média da sua escola neste ano?

C

De acordo com as médias dos anos anteriores, a escola manteve-se no mesmo padrão ou

mo-dificou sua posição? Se sim, ela avançou nos padrões ou retrocedeu?

A seguir, apresentamos a descrição geral desses padrões. O detalhamento das habilidades, por disciplina e etapa, pode ser consultado nas Revistas do Professor.

ATIVIDADE 4

(31)

Disciplina Etapa de escolaridade

Língua Portuguesa

1º Ano EF até 400 400 a 500 500 a 600 acima de 600

2º Ano EF até 500 500 a 600 600 a 700 acima de 700

3º Ano EF até 600 600 a 650 650 a 750 acima de 750

Matemática

1º Ano EF até 350 350 a 450 450 a 550 acima de 550

2º Ano EF até 400 400 a 500 500 a 600 acima de 600

3º Ano EF até 450 450 a 550 550 a 650 acima de 650

Descrição

Padrão de desempenho muito abai-xo do mínimo esperado para a etapa de escolaridade e área do conheci-mento avaliadas. Para os alunos que se encontram neste padrão, deve ser dada atenção especial, exigindo uma ação pedagógica intensiva por parte da instituição escolar.

Padrão de desempenho conside-rado básico para a etapa e área de conhecimento avaliadas. Os alunos que se encontram neste padrão ca-racterizam-se por um processo inicial de desenvolvimento das competên-cias e habilidades correspondentes à etapa de escolaridade em que estão situados.

Padrão de desempenho considerado adequado para a etapa e área do co-nhecimento avaliadas. Os alunos que se encontram neste padrão demons-tram ter desenvolvido as habilidades essenciais referentes à etapa de esco-laridade em que se encontram.

Padrão de Desempenho desejável para a etapa e área de conhecimento avaliadas. Os alunos que se encon-tram neste padrão demonsencon-tram de-sempenho além do esperado para a etapa de escolaridade em que se encontram.

(32)

ALGUMAS DICAS SOBRE O USO DOS RESULTADOS

Comparar os resultados da sua escola ao longo dos anos, para a mesma

etapa de escolaridade. Interpretar os resultados como dados

longitudinais.

Comparar os resultados das diferentes disciplinas.

Tomar a média de proficiência de maneira isolada, sem analisá-la com a ajuda da escala. Comparar os resultados das diferentes

etapas de escolaridade, com a mesma escala de proficiência, para uma mesma disciplina avaliada.

Analisar os resultados a partir da leitura da escala de proficiência, observando o significado pedagógico da média, tendo em vista o

desenvolvimento de habilidades e competências.

O QUE FAZER

COM OS DADOS

O QUE NÃO FAZER

COM OS DADOS

MÉDIAS DE PROFICIÊNCIA

(33)

Identificar, em cada disciplina e etapa, os alunos que têm apresentado maiores dificuldades de aprendizagem.

Reconhecer que a cada padrão correspondem níveis diferentes de aprendizagem e usar essa informação para o planejamento pedagógico.

Acompanhar, ao longo do tempo, se a escola tem tido resultados semelhantes para cada etapa e disciplina.

Entender que, quando os estudantes melhoram sua proficiência, eles necessariamente avançam nos padrões de desempenho.

Entender que os alunos que se encontram no padrão mais baixo não são capazes de aprender. Entender que os alunos que se

encontram em um padrão de desempenho em uma disciplina se encontram no mesmo padrão em outra.

Entender que os alunos que se encontram no padrão mais avançado não necessitam de atenção por parte do professor e da escola. Entender que os padrões de desempenho são os mesmos para todas as etapas e disciplinas avaliadas.

(34)

Acompanhar a participação dos estudantes nos testes, de modo a buscar a maior participação possível.

Entender que a participação nos testes mensura a garantia do aluno de ser avaliado, decorrência de seu direito de aprender.

Acreditar que, uma vez que a participação já esteja elevada, não é preciso realizar nenhuma ação para que o percentual aumente ainda mais.

PARTICIPAÇÃO

(35)

DADOS CONTEXTUAIS

Compreender que as condições

socioeconômicas dos estudantes afetam seu desempenho escolar.

Planejar ações pedagógicas e de gestão na escola com base nos resultados.

Reconhecer que as escolas desempenham importante papel na aprendizagem dos estudantes, a despeito de suas origens sociais.

Monitorar os resultados da escola ao longo do tempo a partir do alcance de metas.

Atribuir a dificuldade na melhoria dos resultados apenas à ação de professores e diretores.

Comparar os resultados com os de outras escolas, sem observar dados de contexto.

Atribuir apenas às condições socioeconômicas o resultado da aprendizagem dos alunos.

METAS

ISE

(36)

Roteiro de ação

Apresentamos, agora, uma proposta de uso dos resultados das avaliações em larga escala e de indica-dores educacionais, com o propósito de construção de uma agenda de ações com impacto no ensino e na aprendizagem.

Os processos de análises dos resultados e de pla-nejamento de ações aqui propostos visam fortalecer a gestão democrática, valorizando os procedimentos coletivos de reflexão, tomadas de decisão e divisão de responsabilidades.

Em linhas gerais, a proposta pauta-se em quatro etapas de execução: (1) diagnóstico institucional; (2) definição do foco das ações; (3) elaboração da agen-da de ações peagen-dagógicas; e (4) monitoramento e ava-liação das ações.

C

Identificação coletiva dos problemas prioritários.

C

Definição coletiva das metas e ações pedagógicas de intervenção.

C

Decisão coletiva das atividades a serem executadas e divisão de responsabili-dades.

C

Elaboração coletiva de um diagnóstico institucional com base nos resultados da avaliação em larga escala e indica-dores educacionais.

C

Acompanhamento e avaliação das ações executadas. 1 Diagnóstico institucional 4 Monitoramento e Avaliação 2 Definição do foco das ações

3 Elaboração da agenda de ações

pedagógicas

(37)

O objetivo desta etapa é a construção de um diag-nóstico institucional com base na análise dos indica-dores educacionais e resultados das avaliações ex-ternas e inex-ternas. Para a realização desse processo, sugere-se que a equipe gestora e os demais profissio-nais da escola entrem em consenso sobre os princi-pais problemas de ensino e de aprendizagem.

A seguir, apresentamos os passos para a realização desta etapa:

Etapa 1.

Autoavaliação Institucional

Definição das fontes de dados e preparação da apresentação dos resultados para o corpo docente.

C

Após a leitura e interpretação pedagógica dos resultados do PAEBES ALFA, a equipe ges-tora deverá preparar a apresentação desses resultados para o corpo docente.

C

Além dos dados fornecidos pelo PAEBES ALFA, a equipe gestora poderá enriquecer a

apresentação com dados da avaliação interna. Indicadores educacionais como o IDEB e ISE da escola, taxas de rendimento e frequência poderão potencializar a análise dos da-dos e a discussão coletiva em torno deles. Caberá à equipe gestora definir quais dada-dos são mais relevantes para a identificação dos fatores que interferem na aprendizagem e obstáculos a serem superados.

C

Ao preparar a apresentação, é importante que a equipe facilite a leitura das informações pelos participantes. Para isso, poderá utilizar gráficos comparativos com comentários ilustrativos, favorecendo a análise dos resultados. E, para motivar o debate, a equipe po-derá apresentar uma bateria de questões que provoquem reflexões sobre os resultados alcançados pela escola e o levantamento de hipóteses sobre as causas dos problemas de ensino e aprendizagem.

(38)

Definição de uma agenda de encontros.

C

A equipe gestora deverá elaborar um cronograma de reuniões coletivas para a

apre-sentação dos resultados e elaboração do diagnóstico e da agenda de ações. É im-portante possibilitar a participação do maior número possível de profissionais da es-cola. Por isso, é fundamental agendar e comunicar com antecedência as datas das reuniões de diagnóstico e planejamento.

2º PASSO

3º PASSO

Reunião de análise dos resultados e elaboração do diagnóstico institucional.

C

A dinâmica da reunião deve estar fundamentada na promoção do

traba-lho colaborativo, no estabelecimento de consenso entre os profissio-nais da escola e na criação de um ambiente participativo.

C

À medida que os gráficos e comentários forem exibidos, a

equi-pe gestora deverá apresentar questões que promovam o levan-tamento de hipóteses sobre os possíveis fatores escolares que contribuíram para a obtenção dos resultados alcançados pela escola.

C

Esses procedimentos deverão ser utilizados para todos os

resultados selecionados para análise.

C

É importante que um membro da equipe registre todas

as informações relevantes e as hipóteses apontadas pelos docentes sobre os dados analisados. Esses re-gistros serão fundamentais para a consolidação da autoavaliação institucional. Para facilitar o registro das informações, a equipe gestora poderá criar formulários.

(39)

QUADRO 1: QUESTÕES PARA DEBATE

Resultados Questões para o debate

PARTICIPAÇÃO DOS ESTUDANTES NA AVALIAÇÃO EXTERNA

Houve queda do índice de participação da escola, ao longo das edições da avaliação externa?

Quais são as possíveis razões para o atual índice de participação da escola, em relação aos anos anteriores?

Caso tenha havido queda no índice de participação, que tipo de ação pode ser implementada, no âmbito da escola, para elevar a participação dos alunos na avaliação externa?

PROFICIÊNCIA MÉDIA DA ESCOLA

Houve crescimento contínuo das proficiências médias ao longo dos anos?

Que fatores escolares poderiam ajudar a explicar a variação (evolu-ção ou queda) da proficiência média da escola ao longo dos anos? Houve avanço da proficiência média com alteração do padrão de desempenho?

PADRÕES DE DESEMPENHO

Em relação à distribuição de alunos da escola por padrão de de-sempenho no último ano, em qual padrão se encontra o percentual mais alto de alunos?

A escola consegue identificar quais são os alunos que se encontram nos padrões mais baixos? Que fatores escolares ajudariam a expli-car o percentual de alunos alocados nestes padrões?

São pensadas ações pedagógicas para que os alunos possam me-lhorar o seu desempenho?

ANÁLISE DO PERCENTUAL DE ACERTO POR DESCRITOR

Ao comparar os percentuais de acerto por descritores e o desem-penho das turmas, há variação ou semelhança de desemdesem-penho en-tre as turmas?

Quais seriam os possíveis fatores que contribuíram para a variação ou semelhança de desempenho entre as turmas?

Quais seriam os possíveis fatores que contribuíram para que alguns descritores apresentassem percentuais mais baixos?

Os quadros seguintes apresentam, respectivamente, sugestões de questões para promoção do debate em torno dos resultados alcançados pela escola e um formulário de registro para as hipóteses e considerações feitas pelos professores:

(40)

QUADRO 2: FORMULÁRIO DE REGISTRO

Resultados Hipóteses levantadas e considerações feitas pelos professores

PARTICIPAÇÃO DOS ESTUDANTES NA AVALIAÇÃO EXTERNA PROFICIÊNCIA MÉDIA DA ESCOLA PADRÕES DE DESEMPENHO ANÁLISE DO PERCENTUAL DE ACERTO POR DESCRITOR

Consolidação das análises feitas pelos docentes.

C

Após a reunião de análise de resultados, a equipe gestora deverá se encon-trar para consolidar as informações levantadas. A tarefa da equipe será or-ganizar as informações produzidas e elaborar uma listagem dos problemas de ensino e de aprendizagem identificados pelos docentes.

C

Sugere-se que a equipe separe os problemas por três categorias: (1)

pro-blemas que poderão ser resolvidos no âmbito da escola; (2) propro-blemas que demandam apoio de órgãos superiores para serem resolvidos; e (3) pro-blemas que poderão ser resolvidos exclusivamente por órgãos superiores.

4º PASSO

(41)

O objetivo desta etapa é definir o foco das ações que serão propostas na agenda de ações pedagógi-cas. Para tanto, a equipe gestora e o corpo docen-te tomarão por base a listagem de problemas da categoria um, ou seja, aqueles que podem ser resolvidos no âmbito da escola. Em seguida, deverão classificá-los em ordem de priorida-de e propor ações pedagógicas, visando à melhoria da aprendizagem.

Apresentam, a seguir, os passos para a realização dessa etapa:

Etapa 2.

Definição do foco das ações

pedagógicas

Reunião para definição do foco das ações.

C

Prosseguindo com o cronograma de

reu-niões, a equipe gestora deverá expor para o corpo docente a consolidação das aná-lises dos resultados feitas na reunião an-terior, para que sejam validadas por todos profissionais. Em seguida, deverá apresen-tar a listagem dos problemas, iniciando o debate sobre a priorização dos problemas a serem superados e proposição de ações pedagógicas prioritárias.

1º PASSO

Definição de objetivos quantificados.

C

Após a definição das ações prioritárias, a equipe gestora deverá conduzir o debate para a definição dos objeti-vos quantificados das ações, ou seja, deverá definir metas para cada ação.

C

Atenção! A definição da meta é muito importante, pois permitirá o monitoramento e a avaliação das ações

prioritárias.

C

O enunciado do objetivo quantificado (meta) deverá conter pelo menos três variáveis: “o que fazer”, “o quan-to fazer” e “quando fazer (prazo)”. É importante que fique bem claro para quan-todos o que, em que medida e em quanto tempo se pretende fazer.

C

Um exemplo: “reduzir em 5% o percentual de alunos que estão no padrão de desempenho Abaixo do Básico,

no decorrer do ano de 2017”.

C

Para alcançar a meta dessa ação prioritária, a equipe deverá pensar em um conjunto de ações estratégicas, ati-vidades ou projetos. O próximo passo da equipe gestora e dos docentes será construir uma agenda de ações pedagógicas para concretizar as metas definidas pelo grupo.

Referências

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