SERMAM;
QUE
PREGOU
OP.ANTONIOVIEIPvADA
Comnanhicuic
Jcí vs,na
Mi&riconlíada
Bahia de
todos
es Santos,
cm
dia
da
Vifitação
de
NoíTa
Seíihôrâ,
OragodaC^fa.
'AjfjlindooM.irque^ de Montalvão
ftfirrey
daqtuEeeJlado
do
lirafil.Anno.
\6^G.-T
H
E
M
A.
Vtfaãaefivox[alutationis tu<zinauúbmmti,
exultavairifansingau*dio in úteromeo. Luc.cap.j#
VIO
o
ProfetaMalachiasem
e/peritoaquella feliciffima Icinada,cjhaviadefazer
ào
Ceo
á terraoRedéptor,
&
Reítauradordo
mu-do,^
dando
asboas novas atodos os homens.,como
aenfermos
pelo
peccadode Adaõ,diz
áfiJ&fieMVobkfol juftnid,&[anitosinpen-tòfljrw.Àlegrate,
enfermo
génerohumano,
alegrete,comera
aefperârmelhor;deteusmaÍes,porqviraoíòlde juítiça,&tetrará a faudenasazas.
Comprida
temos,Excelíentiíiimo Senhor, cõpridatemos
hojeeftaprofe-cia,
&
comprida,íèeumz
nío enganchem
dous íentidos.Tanto
que
o divinofoidejufliç,a,Chnftoíèveftioda
nuvé
brancadenoííahumanidade,
tantoqus
tomou
carneofilhodeDeos
nas entranhas puriUimas daVirgêMaria,como
elleera aInteHigencia,quemovia
aquejle.Ceo
animado no
mefmo
ponto,dizo
EvangeliftaS.Luc^s qfepardo a-Senhora paraasmctanhas
deluâéxExur^
gens
Mana
aèifi inmonranaiSz âcvçczm<\iumfeftinationeAompaffosmuy
apreífa-dos,que
nem
adelicadezade D^nzeilafelhe fizerâo afperas asmontanhas
3ne
agravidade de
mãy
deDeos
lhepareceram defautorifadasas prerTas:qerradaque
anda omundo, Senhoreiem
julgar/&introduzirqospaííos v?gárofos
fejam osmais aiuhorifaáos?Se
por
vagaresfeperdeomudo
vjdo,como
pede
coníifHraauthoridndedelis
nos-mefmos
meyos
de fuaperdição?Na
fabricaddbuniverfo
que vemos,crioúDeos
oSol,&
aLua
ao quarto dia,&não
o
primeiro.Diz S.Severiano
porque
como
aindaentãonão
havia criaturas^queinfluirmememisferios,que alumiarjeítiveraõ os planetasccicíos,
pandos
em
gravedeferedirodefeusrefplandores^ a
quê
Deos
fezpara fcl}não
cfezparatihrquierosferãoformadasaquellasduasrochas
do
Ceo
paracem
a!tein?doimpério
governarem
o
dia.&
aiichc:luw'marema:us vtp&tjjetdiei, faminaiemi*nusvtprxcffct nofti.
E
como
naceráopêratodosandão fem
defeancaremper-:petu'arod-vque heglcrioíà penfaõ
do
bêuniverfal correr,&
nuncaeftnr para-*$&
Por
mj
Çhiiib h
;;"s uu ofoirr.a:erial, tantoque
rectbeoa invcfti-iA
dura.
'
oáradós
tâyõ$,no nr-fun infante pattiois carr2ira,&omeçoii
a fazerve-lociííimamentefeucuEftjaffioditinofoide juftiç/a,tantoquefeveftiode
nof-faíu nanidad:nasentranhasda
Virgem
Miy,no
m;fmo
ponto
arrebatoua-quellaceleftial esfera,5calevouas
montanhas
com
tantapreíía,cõ taraarre-batadocuríò
«wi^fw^
para oexplicar Malachias na terrahouve
defingir
hum
monftro no Ceo:
Orietur vobufoljuftiii^&fmi
a&n
'ceramejm.Solcom
azaslquem
negaráque
henua
refpiandecentemonítsofídadeíb
acrccctacõ
ntuitapropriedade o Profetaque
levarao Sol nas azasa faude, $cporq
adarfaude,&
não
aoutrofim,parte hojeòKcdcmptor
com
tantapreila.Eftavaâ CaíadeSacharias nefta ocaiiáo(porq falemos
com
fraíèdefiof-pittljfeitah.uaenfermariade diverfos males, havialeis mefes
q
emmudecera
o
Velho
Zacharias: Santa Ifabelfobre osda
velhice, padecia osachaques depejada$& mais mortalqtodos o
menino
Biptifta jafiaenfermo do
peccadooriginal,reliquiasdaquelle antigo
veneno,que
dentro eáphúamaçan
prohí-biia
deu
aferpenteanoífos primeirospães. Se porhua maçan tomada
contravontade
defeudono
íèperdeo omundo
todo,quemuito q
fe perca tátapar-tedelle
em
tempo,que fetoma
tanto?Em
fimchegou
aSenhora
(quenúqua
tardaa
quem
a hârmíter,&
aos primetros abramosque
deu a Santalíabel,&ásprimeiras palavras de corteíh, cõ
q
afaudou,ouvio orninino enfermo,&
logo
ficoufaõ.Ur "attaefivoxfaíuutmes
tmin mnbus
rnçk exuttwitm
gáudiom-fms
in úteromm.
Òa
coinoquizeraque
entenieráo daqui as peiljasloberanasque
com
braços,&
com
boas palavraspodem
daravi ta?femultas vezespelaimpoífibilidadedos
tempos
he forçaque eftejáoasmãos
fechadas, porquam
eftaraõ os braços abertos?E
q
avarezapode
lermais cruel,qnegaravida ahu
homem
quelhapode
darcom
palavras.Taó
aiêtado^aõ alegre ficouome-ninoBaptilbcomasdaS3beranaPrincef\,que
aaiíakosde prazercomeçou
ainquietarofílenci3disentraViasmaternas,
&
qmfi
afmir deíy cõalegua:JZxultavttJnfanswg«*</to.Mõranhefacorteíiaparece receber a affaltos
hua
Via-geftade
tam
íbberana,masacom
oudofeomenino
àeft:eitezado
lugar,&
náo
fezpouco,
porq
fez oque
pode.Efte
%
oprincipaleífjito, q caufouaentradade
Chriftoem
cafadeZa-charias,
&
femelhantca eftehe,Seiihor,o eftadoem
q feacha aBahiaalenta-da
com
aboavmdi,
&
alegrecom
ataôdeíejada prefençade V.Excellencia,folenizoua eftaCiiade
com
menos
alegriasfumptLiofa$,còmenos
feitaspu-blicas
do
que coftuma:mas
bem
defculpaS.Itabel afaltadeftes aplaufosexte-riores,queoprazer de S.loão todo foy por
dentro^
a alegriaverdadeirato-da hede entranhas:Exultavitinfms in útero.
Como
levantam
arcostriunfaesacabeça de húa Provínciavencida,
&
alfaiada,queimada,&
portantasvezes,&
detantasmaneiras coníumida? Prudente feproftouem
fuás alegriaselt aCidade
pordefmintirfeueftado,acomodoufe,como
S.Ioam,à
eitreitezado
tempo,8crefervouos triunfos para
o
diad
*s vitorias,que efpera.Quãto
ma-S;Senhor;
que
nunqua ningusm
entrou por arcositriunfaes mais gloiiofos'.
que
quem
foirecebidonoscoraçõesdetodo?;Aiegraíèpoisoenf<
rmo
Braíil,&íèráo íegundoíentídodaspalavrâ«,põrqyé cambe
cópridaem
Tyaquellaprofecia: qhaviadevirhii foidejuftiçaareí-tauralo,que trariaaíaude nas
azasjQue
maioralegriaparahum
enfermo
<fli-gidc,queluz, &:íãudefA
nenhum
lheimportamaisqueaoBrail^porq não
ky
qualotépofto íempreem
maiorperigo:Seaenfermidade.fe astrevas? astrevascederãoaoSol,a enfermidade de obedecer à faude.
E como
todoeftebénos
vécom
azas, cettaíèráa melhoria, curaraadiligencia oque danou
aremiflaõ,&recuperará apielíao queos vagares perderão.Muitas
oaííoens
hatidoo Braíilde reítaurar, muitas vezestivemos o remédio quríi entre
mâos
3mas nunqua
o alcançamos.porqchegan
os iemprehú
diade^poú.Co-mo
haviade aproveitaraccafíaõaquem
atomou
pelacalvafenpre^ôccomo
eítamos
tam
laftimados dastardanças^ primeirobom
anucio,quetcmos,Se-nhor
heíabermos que nosvem
a faude nas azas;&
que voando,mais
qcorre-do
parcioV.Excdléciaareílauiar efteefhdo,fèmreparamos novos
incõve-nientes,q daultima foituna dbrevieram,
nem quam
ceícahidocitao[Braíildasfír^as^Ôc poder
com
que
V.Excelencia aceitouarefhuraçãodelle.Acon-teceolhea
V
.Excelênciacom
ofÉaíilo
que aChrifto cõLazaro.C
harnaráoopara curar
hum
Qmfeimo:Ecceqttím amas infirmam>&
quando chegou
fcylhenecellario refucitar
hum
morto.Morto
eftá oBraíii,6c aindamal,porquetaÕmorto
3&
íepultado:fumeandocítáoainda,&
cube.ttasdefuás cinzasfuáscã-panhas.He verdade
que
nunqua
íèvioeftaProvínciatam
autorizada,comoa-gora,mas
podemlhe
fervir os titules deepitáfios,que
poisavemos
levitadaaVice-reyno,entreas morta!has,bem
fepode
dizer poreilatambém, q
def-poisdefer
morta
foy Rainha.Mas
aííicomo
aS.Ioam
avoz
deN.
Senhora,aíli
como
aLazaroavoz
de Chrifto, aíiirefucitaràtambém
oBiaíil ávoz,ÔC
império de
V.Exc.podédo
dizer vitorioíòdétroem
pouco
tépo oq
diífePau-lo Fábio orando
no
Senado Macedoniam inpoteftaiemfopuliRomatiireagi,&qucd
belluquatuorante
me
Confulesitagefíerunt utjhn-er fuecefontraderemgraviw id egopautísdíeòusperfecí.RQÍiâuaya
Macedónia
reduííndoa á fogeiçãodo
impérioRomano(diz
o grande Fábio)&
acabeyfelizmenteem
poucos
diasaquel-la guerra
que
tinháogovernado
quatroConíules antes de mi, entregandoafemprecada
hum
a feuíuceflorem peor eftado.Quatro
6enen.estêgover-nado
aguerrado
Braíii,defpoisdeocupado
Pemambuco,gwde
cõjeiturade
íêraenfermidade mortal
mudarmos
tantasvezes aateceiva,.1 occsfoian
capitãesfamofos,todosíêportarão
com
grande valor,&
prudência militar,mas
hedefgraça levaro lemeno
tépo catempeftade,&
quando
ot;ftigohe
do
Ceo,como
háo
dereíífíirbradoshumanos?
Paflbulíeafortuna aOlanda,
nosa retirar,nósadefcair,nósa
perdende
forteque
de quatro Geneiaesvale-íbfos,nenhum governou
aguerri queanão
entregaíka feiníucefícreir.pe-'
oreftado,do
que
a recebera.Mas,aíí]como
areítauracão deMacedónia
efta-yarefex-vada parao grandeFábio, aííiefpera
o
Brafii afuado
vakiofo braçoAí
|toI
*
de
V.Excelkhciâ
tífitâs vezes armado,&
tantas Yitoriofo contra osImigosda fé.
Para
que
felogrem melhor
osfelicesaufpiciosdeitatam
defejadaíàude,re-prefentareieuhojea v\ Excellencia nefte
Sermão
oeftadodenoíToenferihqBraíilfas caufasdefuaenfermidade,
&
demodo
q
euíonbero
remédio delia.E
porque
nosnão
fayamos do Evangelho
(aindaq
os caies grandes efeuzáoquarquerdivertimento)iraòasenfermidades
do
BraíilretratadasnadoençadeS.loa
m,a
quem
aVirgem
Maria hoje foy YÍÍítar,&:dárfaude.Todos fabeqcítafaudefoyde graça,
pecamola
ao DivinoEfpiritopor
inteceiíam dameí-ma
Senhora. AvetJMarU*
fofaãaeslvoxfalutationis tu<zín
mribm
mei^xultavltingáudio infam.Comecemos
poreftaultimapalavra.B^m
tèbem
osque iabem
aiinguaLa-tina,
que
eítapalavrainfansinfanta qu-*rdizeroque não
fala. Neftetiladoeftavao
menino
Baptiftaquando
aSenhora
oviíitou,&
nefte efteveoBraííimuitos
annos,que
foyameu
ver, amayor
ocafião de feusmales.Como
o
doente não pode falar, todaaoutra conjectura diáieulra
muito
a medeina.PorifloChrifto
nenhú enfermo
curou cò maisdiíficuldade,emnenhu
mila-gre:gaftoúmais
tempo,
qem
curarhu
endemoninhado mudo:
Er ateijfcunsd&mmum^&iilúd eratmutum.O
peoraccidéteq
teve oBraííiem
íuaenfermidade,foy
otoherfelhea faia;muitasvezesfequisqueixarjuítamente,muitasvezesquis pediro remédio deí&usmales,mas fémpielheafogouaspalavrasna
gra-gantaou
reípeitOjOU áviolência.E
lealguaveochegou algum
gemido
áso-relhisde
que
o devera remediar,chegarÚo tábéasvozesdo
poder,&
vêceráoosclamoresda razão.Poreftacauza fereyeuhoje ointrepretedenoílb
enfer-ino,ja
que
amime
coubeem
forte;qtambém
SJoam
não
falouporíy,íènáopelabocade S.IÍabeL
Na
primeirainformação de enfermidade confiíte.oa-certo
do
remedia,&
aífiprocurarey q fèjamuito verdadeira^ muito
deíín-tereífada.Falaremos,ja
que
nos heiicito^araque
fenão
digado
Braííi,o qfedi.eda Cidade de Amyclãs,qu.e o perdeo oíílencio:Silenúum Amtríasperdidit;
&
como
acauíà hegeral, falareytambém
geralmente, qnão
he rezàoaiiemcondição
minha
í feprocure obem
unu/etial côofeníasparticulares.A
enfermidad^io
Braííi,Senhor,hecomo
ado
menino
Baptifta;Peccadooriginal.S.Ti, |nás,
&
osTheoiogos
difinemo ptecadooriginal cõaquellaspalavras
tom
'as deS,Aníèlmo.Éflprtvatiojuftittadtbia:qo peccadooriginal
he
húapriv»o,hua
faltada devidaluíttça.Bemíèydeq
luítiçafalãoosThe-ologos,&o
fentido,em
queentendem
as paiavras,masa nós,qbufcamqs a(è-meluançi.fervemnosafli
como
foam.He
pois adoençado
Braííi privatto^jufá*t*de'it.tjfdh\àzdevidaluftiça,aíli dajultiçapunitiva,quecaftiga macs,c«jmo,
dafuftiçtddt:ibutiva,que premiabons.Pr:m:o,&;caíiigo fióos
dous
poiosem
q 13 íèrefolve,& íuftsnta aconfrrvaç5o de qualquerMonarchia,
&
poro;'ambos
eíbs faiarãofcmpre aoBraííi;por úfofe
arrumou
,8; cahio.Sélufti$áhão
haR
èyho.né
Frovítícia,ni pidadejiiS aindacoprnhindeladrcts,cj pcfíâconíèrYaiíerAtlioprovaS.Agoftinho cõautoridade de ScipiáoAfiicano,&
o
cnhiiáo
conformemente
Ciceroa&
Ariftoteles,Platão,6c todcsosqueeícre-veráo de Kepublica-Etti
quanto
osRomanos
guardarãoiguald?.de,aindaque
nellesnão eraverdadeira virtude; flcreceoíêuimpério, bí foiáo íenhcies
do
MundoSporém
tãtoque áiuteirciàda juftiçaíefoicorrõpendopcuco
aptu-co,ao
mefmo
p4Ío
enfraquecerãoasforças, defrnayàiãoos brios,&
viera©apagartributo osque oreceberãodetodas as gentes . llto eftão
clamando
to-dosos
Reynos
cõ fuásmudanças
, todoses impérioscom
fuás ruínas,odes
Perlas,odos
Gregos,o
dos Aííyrios .Mas
pêraque
he canfomie eu córepetirexéplos,fepregoa auditórioL atholico,&
temos
autoridadesciefé} Regnumdeganem
gttetransferturpropterinjuítitm^isoEfpiritoS/nocio.co
hccieli.íticoq
acauíaporq osK/eynos,&
asMonarchias
íenáocõíeryáo cebaxo oo
mek
mo
Senhor,a cauíã,porqueandão
paliando inconftantemente de buasnaço-ensaoutrasjcomo
vemos,
hepropter itijuftwasporamor
dasinjuftiça.sasin-juítiçasdatetrafaõasq
abrem
aportaajuitiça,do
teo,&
ccmo,as
naçoenseítranhasfaõa varadaluítiçadivina:Afíur Vigafuro:is íhtixò ellasnosailiga
có
ellasnosdefterra,cõellasnos priva dapátria, q hemuito
antiga,razão deEllaiodaProvidenciade
Deos,quádo
fenãoguardaIuíliça nafuavinhadàlaaoutros lavradores: viniam
[mm
locabit aliji agricolis. Pois feporinjuíliçasíèperdeos eftados
do
mundo
,íepor
injuftiças osentregaDeos
anaçõeseftran-geiras,como
poderemos
nóscòíêrvaro
nofíbfoucomo
opoderemos
reftau-rardepoisdeperdido,íènáo fazédojuitiça?C> contrarioferia reíiftiraDeos5ôc
porfiar contra a
mefma
fe.Sem
juitiça fecomeçou
efta guerra,fem
juftiça,fecontinuou,&
porfaltadejuftiça
chegou
ao miieraveleftado,em
q
avemos.puve
roubos,ouveho-micidios,cuve defobediencias,ouve outrosdelitos
muito
enormes,q nãoíêy
fechegarãoa torcarna Religiaõ,n>as
núqua ouve
caítigtVnunqua
ouve
hum
rigor,que fizeíTe
exemplo.
Muitos
bandosíelançarão n'uito juftcs,muitasordensfederão
muito
acertadas,m?s(como
diílè Ariítoí'Jesjas leysnãoíaoboas,porque
bem
íèmandão,
fenãoporq
bem
íèguardáoÀ
>ue importaque
foífemjultososbandos,fenãoíè
guardavão
maisqueíe íemandara
o qíèpro-hibia?Que importaquefòíTern acertadasas ordens,fe
nunqua
foy caftigadoqusrnasquebrou
j&
pode
íèrque
nem
re*prehendidc?Baíte por todo oenca-recimentonefta matériaq
em
onze annos
de guerracontinua,&
infelice,onde ouve
tantas ròtas,tantas retiradas tantaspraça? J3erdidas,nunquavimos
hum
capitaõ,neniaindahum
foldado,que
com
ávidaopagaik.Oh
aprenda-mos, aprendamos
fe querdenoííosinimigosque nefta ultima fortuna tarngrande
que
tiveraõquando
cõbíi poder tãodeíigual nosuenotaraõa
ma-yor armada que
paííouaLinhajadous
Capitãesíabemosqdegoluão
no
Kecire,&
aoujjos in habilitarãocom
fupliciosmenos
honrofos,sòporq
an-darãoremiflos
em
acodirafuao
brigaçáo.Pois, íeoInimigo,quando ganha^
dá
rrnrtesde barâto,fequando
conlègue o intento/equando
íevévitóriofo;fahecortarcabsçasmòs
que
íèmpre perdemos,ÔCnéfépreporfaltadepoder,porque
náo atalharemosnovas
perdascom
caftigo exéplar dequé
for acau-íà.Porque ha deíeraconíèquencia naguerra
do
Brafii:íeme
rênderépaliarei aEípanha,& deípacharmehey?Ha
razão mais indignaderCatholicos.Toda
efta falta decaftigo, roda eftaremiiíaõde culpasnafceode húara-zão
de Eftado,quequaíèpraticou quaíí íèmpre,queíenao háo
de mataroshomes
em
tempo,que
oshavemos
tanto mifterjquenáo
hebem
fepercaem
húa
horahá
íoid-idjáCm'm
faz íènaõem
muitasannosjq
juftiçarhú
home
porque
matou
outro hecurarhúa
chagacom
outrachagaj&queíènáore
mediaõ
bem
asperdasacrecentandoas^quea primeramáxima
do governo he
-íàberpermetir$
&
que
fe hade ditlimularhum
dano
pornáo
oevitarcom
outro
mayor;como
íe-não foramayõrdamno
deftiuiçáo detodaaRepubii-ca,quea
morte
dehum
particulancomoíènáo foragrande expedientereíga-tar
com
huavidaasvidasde todos.Uxpeditutums
monatw
homo,ne totugem
pe-reat.
Ah
trifte,&miíèraveiBraíii, que, porqeftarazáode
fcltado teprati-cou
em
ti,porilfjestrífte,& miferavel.Náo
he miferavel aRepublicaonde
há
delitos,fenãoond;
falta ocaftigo delles,que osReynos,
&
os impériosnáo
os arruinarão ospeccados por cometidos,íènáo pordiílimulados.Dirli*mular
com
osmá
oshemandarlhe
queo
íèjaõ,diífeSéneca,&maisera
Gen-'
úo.Quinonntatpeccare.cpmpjffujdet.
A
conquiftar dilatadiíiimas. provindascaminhava
Moyíès
General dosIfraelitas,&
não duvidou
degolardehúa
vez
23.milhomens,~
como
íelènaEícritura íágrada,porque
entendiacomo
experimentado
capitáoque
mais lheimportava
no
íeuexercitoaobíèrváciadaj'uftica,que
numero
defoldados.Qjem
peleijoununqua
no
mundo
com
numero
maisdeíigualque
IudasMachabeu,
&
com
tudonem
os exércitosde
Appollonio,nem
osardisdeíeron,nem
es elefantas deAnttocho o
pode-rãojamaisvencer,anteselle íahioíèmpre carregado ue defpojos,& de
vito-rias:porque?porq'ie primeirotirava aefpada contraosfeus,&defpoiscontra
os i[iimigos,pelejAva
com
poucos foldados,&mais
vecia,porquepoucos
cõjuftiçahe grande exercito.
Alagou
Deos
omundo
com
odiluviouniveríàl,¶ reftauraç?^delle
naó guardou
maisque
aNoé com
três filhosfeuserahua
arca.Pois.§enhor,pareceq
poderamos
replicar,quereis reftauraromudo
tjuereiloreftituír aíèuantigo eftado,&; parahúafacção tãogrande
naó
guar-dais mais
que
quatro bornesem
hum
navio.?Sy
que
defpois dehú
caftigotam
grande,defpois dehúa
juftiçatam exemplar,
quatrohomês,&
hú
sòna-viobaftam para reftaurar
hum
mundo
inteiro.Vede
íenosfobe;araõ femprefoldados parareftauraroBraííl,fenosnáofaltara a juftiça.
E nãosòhs
necelfariaao nolíbenfermo
eftajuftiça punitiva,que caftfgamalfeitores; fenáoa outra parteda juftiçadiltributiva,quepremie
liberalrrá-teos rmteritos.Atíi
como
arnedicina,diz PhiloHebreo
nactsò attendeapui-garos
humores noúvohfcnão
aalicar^
alimròtaro
fuxico debilitado5affcahum
ôxercito,ouRepublicanaõ
sb lhe bafta aquella psrtedajiiliça.quecò
origor
do
caftigoaalimpa dos vicios,como de pernkiícshumores.
íenacque
he
cainhem
neceflâriaaoutraparte,que
am
prenU s proporcionados aomerecimento
esforce,fuitéte,&anime
adpennça
doshon
és.Por
ifioosRo*
manos tam
enteados
napaz,&
na guerra inventarãopsra osíoldadosas co-roíw cívicas,&
muraes,ostriunfos&
outros prémios nilitarcs,poic)como
o
amor
da vidahetam
natural,quem
fe atreveraa arifcàla,intrtpid?.méte,fenáoalentado
com
aefperançado
premio?Quando
David
quisíahir a peleijar cõo
g
!guuepreg meou púmzitoiQuU
dabiturviro
3quip ecujfent Pbt//íWróqueíè
hi de
darão
homem,
que matar cite Filifteu^Se naqueiíetempo
íènáoarrif-cavaa vida íènáoporíèu juftopreço,jaentão
naõ
aviano
mudo
quê
quifciTeíèrvaletedegraça.Neceiíario he
logo
qhaja premios,para q hajaíoldados,8tq aosprémiosíèentrepelaporta
do
mereciméto.Déíè ao\alor,& náo
ávalia,qaedefpoisque
no
mudo
feintroduzio vendeiéíe as honrasmilitares,cõver-teoíeamilícia
em
latcocinio^Ôcvão
os Toldadosá guerra bufear dinheiro,cõq co
mprar,&
náo
obrar façanhas,com
que
requerer.Se
íêguardareftaigual-dadeentrara
em
efjerançaso
mofquetèito,o foldado defortuna,que tambe.para
dh
fefizeram osgrandespoitos,fe o merecer,&
animados,com
efíepé-famento, de
que h
>jeíenio fazcafo,feraõ leões,-&
faraómaravilhas;porquemuitasvazes debaixgda efpada ferrugenta eftá efeondido
o valor,como
talvez debaixo dostalinfibordados anda dourada acobardia. Aííi
que
heneceiía-rioquehui
Savéslíber.es.paraque
hajaDa
visanimofos;.&
muito
mais ne.celíario
que
osprémiosíèdem
aquem
difpararafunda,&
derrubaro
gigate,&
não
aqú
frearolhando
defde osarrayaes.Nenhuns fervidos pag<S.Mag.
hojecõ maisliberal
máo,qne
osdo
Braíil,ÔCcõ tudoa guerra enfraquece, Òíareputação das armas-<dtá cada vez
em
peoreftado,porq
acontece nosdefpachos ode jjue+õroiaAtLa
mente
íè queixat>mundo*
q osvalerofosleváo,as reridas
&
osventur^-wsõs prémios.Na
fiiofoíia bê ordenada primeirohe
apotencia,&
oacVi,aefpois o habito,&feolharmos
paraos peitosdosho-mens
acharemos muitos hábitosdemuy
peníionadpsonde
nunqua
ouve
a-&o,né
ainda potencia.Defta deíígualdadefefegue q oefTeitodos prémios mi-litaresvéaíercõtraíym2Íino,porqem
vez de cõellesfe animaréosfoldadosantesfedefanirruo,&
defalentào.Como
feanilara ofoldadoabuícarahorapor
meyodas
bõbardas,&
dos mofquetes,íè vèem
hú
peitoo sãgue dasba-las^
no
outroapurpuradascruzes?Comofe
alétaraapadecer os trabalhos,&
perigos dehúa
camoanha,íè vèpremiado
aIacob,q ficouem
caía,&
íèm
prenioaEiàú,quecorreo os
montes.Se
ás pellesdeIacob,fe dào morgado,
ÔCàs íétasde Bfaúíè
nega
abençâo?Se alcança maiseftecom
o
íèuengano,
que
o outrocom
afua verdadequem
haverá,que trabalhe?quem haverà,quepeleje?Naõhaduvida
queá
viftadcíèmelhantes merces,diráo os valeroíòsq
vá-ierrados,terão contrição
do que
devéraõ tercomplacencia,arrependerie-JíSS^? íei*f
^è^condenarâo
fuás pafladas finezas»&
fechegarem
ápelejafefrSSfeàíí feri
vMãz&Cptnqiòúni
ftaòhí coufa,que afildeiefpercosbç^•RCineritos,como ver os indignos premiados». ^
.
Mas
rmuitas gradasaDeos,qae
pararemédio
deíle grandemal não
sote-mos
ju%a
naterra,fenáojuítiçado,foi,como
diz Malachias;Gráttfi#*/d
j^tó
ópí para alumiar.piracoiihscer,& para diítmguiruurtiçaparaprerm-'vccomigLialdade.Poriiroeuiàdiziaque
náo
%
quailhetezíempremayor
•
mú
aoBcafiiieaeníèrmidade>feastrevas?
Mu
irasvszes prevalcceooengano
lontraaverdade"neihguerra,muitas vezesiuzioo
que
náoeraouro,&roy
ta^apfta
afarm,qúe trocouosnomes
ás coutas,&
àspeflbasj&foâraçipel-lô ii)u
Haelr^damsnte.O
mayor
eíçandalo,quetenho contra-anatureza;helu.ii gVícaia hora
experimentamos
na artilharia;porq^z^ha^^zeç
t:to èfcõJ>.h.ú..i
peç^q
perdeoo peiouro,comoa
outraJ.,qten^)re^a.o^i
w.datenhoadvertidomais
nefU
rràtL^a^írando aqui effrVvncs citwdosrwamio
de ^.atiravao
Inimig^Cnluiás bálá&aò^aluarte deS.Antonioyós p*+^'Ipiíl^qu*aberta
vio^íica^lo^efradosr^
trincheira, osque
srr.aváò;voa-'váViâríf
íàl^^ytàlíaétópetóos
arescog&a4idé^uklo3osqanciavãtfporferiasrxrâíS aqurJ^aiyax^vahuíH^acoíaie abaxavà o'utro,& muitag£uihe-fê&ra
re-veFenc^asdemaííadas.deforte q
o
pelouro,quaerrou,eiTe razia oseftrckidos,aeilefefaziáo asreverencias,& ooutro,q acert?ou,o cutro,quetez fuá
obii-g^aõ^eiíeficavaenterrado.
Ah
quantosexemplos
deitesíeacharão naguerra-d) D;^ií?
Q
untos
foraó mais yenturofoscó
íèus««ccs,que
outros cóíèusacertos?
A
gun
que
íemore e^eu-,,ruenunqiu
: • uri b^nomeado,
a-piatrJiJo,pi
bín
'
r
^Ji\^*jq\\^r^òV^
'^á
trinchei?;*,o
quederramou
oto ib
>.;,ence-rrado^elquécidojpi^^yhum
caneoUmpoit^
pois
qu
:n3o roujea negocia-lo., oqueíe deve ao r::..ecimento.}que
íè*
«e-íèmerrem
os talientosefcon Jidos^qu.e íèpultoua fortuna,ou
aíèm
r*záo^^náe'»>iiben:fnerito,quenão feja
bem
afortunado,que
fe corte a ii^go^àiama
3f'for injna
t,queíèçàjifiquem papcis,queíeexaminem
ccrtidoêsjcu:nem
" !>§faõ v:. ..medeiras.Seror:; a verdadeiras ooddados
do
Bra61}Staqueilasuimas
Ú
tacinhas err , »es afèú originaljque-máis
queríamos
npsMa
náo ou
vera òláda,iiefrt 1ua^^
$
todo
oum
iofora nollb.Níopretendo
dizercoaiilio-qiienãomerecem
muito
osSoldadosd.ftaguerra,
porque
antesteimoparannrn,como
heopinião de todos,oà
ue
n^o
haUdos no
rriuiidò iiemque
mais íivváomern que
mais trabalhem, nm
que
m.iismereçao. laoutra veztivedtepcníàmento,
&
agoram
courumu
músneiie,quepara
íèdefpaciureaa os foldadosdo
palmeai
o'qúi audaò
em
Cainpaniiiamáotem
necelliJadeu.que
tomar
ocapítulos daEpiftoladeS.Paulo aoS;Coiinthio$,levaJoaoíeuGenerai,dizeraílinc V.
Exc.&
bé^o puderaõ fazer íècn:efcrupulo: faz ahio
Apcítolo
húa
ladainhamuy
comprida
de íèus fervido?,"&
trabalhos,&
diz*f\i.lnlabori(wlplur'im'ts,mcarceriltís abundamius tnplagu fupra moàwn, in mortéus
frtquenter,&t.demolo porlido^ôc
vamos
aplicandoinlaborampluúmis.qTol-dados
padecem no
mundo
os rnayores trabalhosque osdo-Braíilincarceúbmdundantitis
,també
muitas vezesfaõpriíioneiros,& nas prifoensnenhus
maiscruelmentetratados,queúksúnplagtsfupramudom: quantasíèjaõ as feridas,que
recebem.
&
quam
continuassem
odizem
eííeshofpitaes,bem odizem
eíTascampanhas,
&
também
espeitosvivos opodem
dizer,que apenasfe-acharàalgíí
que não
andefeitohum
crivo:bmortibusfrequenteriiiçquite mortos,co"monadoBrafílfde dia,& de noitemo
inverno,&
no
verão,na
trincheira^na
campanhamas
noííasterras,& nasdo
Inimigo,&
agoraneftaJornadaul-tima,
&
milagroíâ,onde
(èrrãodeuquartel,omeímo
foi íèr ferido,que
mor-todeixandoos
amigos
aosn
igos,&: osirmão
aos irmãospor
maisnão
po-derenijíicãdo csmiíèrâveisferidos neffesmatos, nefias eftradas,
Tem
curatem
remedio,íèm companhia,para íèrem
mortos
a'langue frio,cruelmentedeípe-daçados dosalfanges Olãdeíès,peilo Rey,pella patria,pelia
Religião^
pellafé.O
valeroíòs foldados.que deboavontademe
detiveraeu agoracomvofco
pregando
vòílàs gloriofas exequias;masvou
depreífa feguindo aosque
vesdeixaõ,perdoayme:wnineúbusfepè
quem
andou
nunqua,nem
aindacorreoc5
aimaginaçãoos
caminho3,que fazem
eftesfoldadosdaquiaPernanbuco,da-quiá Paràiba,daquiao
Rio
grande,&
maisabaixo, períèrtoésde trezentas,àc quatrocentas legoas,levando íèmpreas
monicces
ás coftas,&
osman-timentos nosferrosdos chuços,ÔC nasbocas dosarcabuzesfymcw/àí
flunúmmi
atraveflândorios tantos,&:
tam
caudalazosfem barca,íèm ponte, maisque
os braçosdainduftriapara os p?.flàr?/>wc«/wUtronum fahindolhes os ladroesai
czdzpzfíoyerkulit
exgemrefindoECpanhoQS)* que
osOlandeíestem mortal
câioiperjculisex G<?wfcarrifcados amil embofeadasdo
Gentio
rebeldeipericulin Civitate.Comperigosna
Cidade>comoo
quetiveraõ neftaquando
apre-ço
detantasvidasadefenderão valerofamente:Te,iculis infolitudine:com
peri-gos
no
deferto,porqueíào vaftiílimososdepovoados,que
paííaõ,femcaía,fégente
em
raftode fera,nemdeanimalmais que
Ceo,&
tenaipericulisinma
rl%com
petigosno
manque
aindaque
até agoraosnão
havia,bemfefabéqua
£
;grandesforaõ os
que
íepadecerãona armada,&
aindanão
lefabe tudo:peri-miu
in faljtsfratribmxom
perigos de falíosirmãos,porquenem
com
osnoí-fos Portugueíès eftamíègurosna
campanha, qne
otemor
damorte
osobri-ga
adefcebrirmuitas vezes oque
não
âzvénò:'wfrigore>& nuditateNus,def-pidosjdefcalçosaoSol,aofrio,à
chuva
àsinclemências dosares defteclyma,
que
faõos maisagudos,que
feíàbemno mundo,
infame, &fitijejuràjs nwltis.Iejuando,
&
padecendo, asmaisextraordináriasfomes,que
nunqua
fopor-titío corpos mortaes
;fuftentando atiifte,fea
mimoíà
vida;comas
ervasdo.
càmpo.comâs
raízesdas arvores;com
osbichosdo
mato,com
asfrutasa-greftes,&:veuenoíãs,&tendofep/fc
muy
regalados fechegaoa alcançai paracomsrmeya
livradecarne d«carallo.Há
maisinvencível paciejactafiia mais,du»,&
pertinaz canftancia^Se iftoíabeis,Qlaniefeem
que
-fundaisvoflasefperanças?
como
nãodefiftis da empresa?como
não defmáyaiskomo-nani
voJÍdes?Taiidoosfõid?io3deliciada a Cidadede
Dy
rrachiochegarãoaeo~
m;rnaõ%
qiupam,feito de er.va»maspamalfirruoqualcoma
viJfclom-peyocRieeraa Capitam
filiadoprimeiramente difleque
elle pelejavacem
ferai,Sc
nam
com.homens^
logomandou
que
aquellepam nam
pareceíie,porque
feoviííern: feus toldado* íem duvida defmayariaro,&
nawfeatte-veriama
refiútkagenteds-canra'.con(lantia,&:pertinacia:Ney.ifa $ztientu>&
pttimh
b0j%animifuorumfagerentur:iizSuetonio.Bem
digo eu logoOlan-defes/e
Y.^$
o paó,cõ qíèíuiientaò noífos íòldados/k cujoveneno
mor-réraõ»
€m
hua
noite mais de 20.fe vedes cftapacienna,efta conftancia,eltapertinãcia,comovosatreveis aoelejarcomtal
gente?como
fenão
quebraoosaiiimos.como náodefiais da
em
prezarias
agora ofàrcis,agoraoveremos
som
ofa>or divino,quejahe
chegado o tempo..Por
tudoiftodiziaS.Pauld,P//womnilnuUhravkq
trabalhoumais que todos©s
Apoftolos,&
pellamefma
razaõ digo eu dostoldadosdo Braíil^w
tnmúm
Ukwcmm.Q^
trabalharão, 8c trabalhão,mais q rodosos toldadosdo
raun-do,&fe
maisq
todos trabalháo,bemmerece
fsrpremiados mais qtodos.Mas
Ifurtujuvirisinvldk
forúbm^ú^
Hercules ó fortunafempre envéjofa acsva-rõesfJrtes,beexprimentaònoffos foldados
que
feajuntaõ poucas vezesva-lor,ôcfortuna5porqaíii
como
fiovalentesmais
que
rodos, aíliíaomarsque
todosdefgraçkdos.
Não
ha infantariano
mundo
nem
maismal
paga,nem
buís
m,l
aíiiítida.He ooínvelque hão
de andardefea^os, 6c deípidos osiol-dadosdelReydeElpaiíhafdomaiípoderofo
Monarcha
do
munGOíBemía-bemos
a quantaeltreitezacítàreduzidaafazenda Realno tempo
prefent^.mas
quando elRey
nefkeftadonaõ
tiveraoutracoufa,acarmza haviadeti-3ar,como
dizem
paraveftir taesfoidados.Nenhum
Monarcha
do
mudo
che-í>ou
nunqua
atátapobreza,comoChrifto noííoRedemptor
na cruz,Sccom
tudo;tanto
que
fevíocom
titulodeRey
emílma
RcxhaUoru ;;maoso os
vef-tidos exteriores,fenãoatúnicainteriordeu aos toldados,
&
naoafoldados.qdefendiáoafé,fenãoafoldados,que
o
crucificavaõ.Mi/tfw ergojutcrucifixer>wtim&fqerm
vepmenu
e)w}
&
mnkm:
&
quefizerão eííestoldados? logotor
iP.àráQeffes veítidos
do
Senhor,&
pozcraõfeajugàlos.PoisCfo
;yerdadeiroRey
fedefpe paraque
os foldadostenhaõ qjugar3quanto
maisfidsveoelpir
para
que
tenhaõqu;
veítir.&Cmaisquando
eiiesfiõtaõ valeroíos>&
taobn-ofos,que
andando
tam
rotos,&
tam
deípidos, quepoderão
ter efqueçiaoo
t:eftir,nemporiífo feeíqu
ecsm
deinvcílir.E
certo, fenhores, paraqueQuando
Deos
perguntou
aAdam,
porqi;eíêefconderSno
bo£jne!dopi-WÍÍò,reípondeoQÍk:timia.n quodnudusejfem
&
dfcondt iw.Senhor, olheypsramim,
vimede(pido,pcrífíocerni,&
me
cfcondi.O
mefmo
poderãofazerosToldadosdeita guerra,
temerem,
&
efconderemfe naocafiaõ,&
quando
lhepirguntafièra perquefreípoi>dcr:fiw«ífl> qmímtdus effcm>&
dÇccnáimtSifcon-cime
em
hum
matto, temiamorte
não quizpelejarcom
es OlandeTes,porq
quando
olhoparamim
me
vejodeTpido,&
não
quero daro
íàngueporque
me
naõ dà deveftir.Iík»poderão dizeros noflbs Toldados,como
rilhesdeA-dam^ma?
coroofilhos,&
defcendenres,daquelles Portuguefesfamofos,pele-jaõ,trabaihk> canT<ó;
raorrem,&
qnâdo
olhaoparafy
como
audio
defridos»vemTeaTy,8cfazé
como quem
úo.Hk
mayor
coníUcia?hàmayor
fidelidade?Porcuguefaalfim.LàIacob
hu disque
Teviomuy
favorecidode Deosjíàhtacom
hum
*pto,&
diíTedeíhmaneirai
dederitmibipanem ad refcenáu,&refii-mtntumadinduendumtút mihi
Dcminm
inD00w.SeDecs
me
derpaó
paracomer,
meínio
Deos
vigiavao
Tono.Paraque -conheçaEfpanbai&o
nciTograndeMonarcha, quanto
maisdeveaosfideliffimos Toldadosdefta guerra,' oiscornasobra$3
&
com
o fangue prometerãoíêmpre
avezes
quehaviáodefèrvira
Teu
Rey,&
morrer
por elle,aindaqueuunqua
lhe dcíísdecomer,
&d«
veítir.
E
íem
veftir,&ferncemer
obrarãoateou!tam
valcreEmente,
rgera que acuiJadoTa providencia
do
íènhorMarques/
que
Deos
guarde denenhua
cou-Tamaistratou
quede
trazercom
que
veftir,&Tuftentareíta infantaria:q
fa-raó?
cu que náo
faraô?q náo faraó agradecidos,fe tanto fizeram deícentetes?
que náo
merecerãotrabalhando osque
tanto trabalharão£m
merecer.Nao
hà
duvidaque
alentadosos bens,queTeraõcsmais,cem
o premio, ôtrefrea-dosos
maos
3cue
íeraõosmenos
com
ocaftigo,entreareTTtencia
do
temor,'&
os ínípulíòsda efpcrançatornarao
Braíilem
Ty,&
debaixo das azasde
hua,6coutrajuíliçarecobraráaperfeitaíàude,que tanto lhedeTejamcs.
Mas
como
aexperiênciaenfinaque
para a&uâz
fer Teguranác
britaíebreTarar ainfer
mi
Jade,Tiarrancam as raízes,&
íècortáo asenuías dellarHene-ceífario
vermos ultimamente
quaesíàõ,&quaes
foraoas cauíàs deftaenfer-midade
do
Braííl.A
caufada enfermidadedo
Brtíiibem
examinada
heamef-ma,que
ado
peccadooriginal.Poz
Decs no
paraifoterrealanoilopay
Adaõ,
mandoulbeque
o
guardaffe,&trabalhafíeyj cpcir.muY.&cu$lcdíet}&
eilepa-recendolne
melhor
ogmrdar,que
otrabalhar,lançoumão
aarvore vedada,1tomou
opomo,que
náo
erafèu,&
perieoa juftiçaem
cr.eviua
;paraíy,&:para o
Género humano.Efta
foiaerigem do
peccadofetighiaí, citeheaori-ginalcaufa dasdoenças
do
Braíil,tomaro
aíheo,cob;ç/s, intereflesgarhcs,&:cÕYcniencias paiticulares,por
oade
ajuflicafenaõ guarda, ÔC ocÇado
TedeJ?erdeíe oBfâíll,fenhor,cligâmolo
em
húá
palavra,porque
algúYMiniílrosd&S.ua
Migitlade
não vem.cá bufcar noííobem,
vem
cá Buíçarnofflòs bens.Aífí.comp.diffemps
que
feperdeoomundo
porque
Adam
fezsóamiúde
do
que Deos
lhemandou
em
fèntidoavofíoguardaríy,trabalhar náo^aiíipode-mos
dizerque íèperdetambem
o_Braíii,.porque:
. algus defeus•minirtrosnão
fazem maisque
ametade
do que
ElRey
lhesmanda-Ei-Reymandaos
cornarPernambuco^elles
contentaõíecom
otomar,mas
oPernambuco
deixam.no.•§e
hum
sóhomem,que
tomou^perdeo
omundo,
tantoshomés
atomar co»mo
náo haõ
deperderoBraííLGaienono
JivrodefjmptomatUM. câfferentijscra-tade husaçcidentes^quefobrevemasinfermidades, algunsdos-quaes
tomáo
©jnervps,&
membros
do
corpo de.maneira,que
o deixáofem
acção,nem
movimento,
Sceftesaccidentes (diz ellejque,lechamaõ
íyroptomas. Iítoppftp,pergunto agora aíli.Tomanefta terraominiftrodajuÍtiça?Symtoma.
Tioma.p
miniftro dafazedal.Sym
toma.,.Toma
o miniftro.ria Republicai?Syrn
toma.Tpma
o
miniftro da Milícia?Sym
toma,.Oh
como
tantosíym
•ptJiornaslhe,
vem,
ao pobre enfermo,8ctodos contraéhvosdo
dinheiro,que
he
o nervo
dosexercitos,&'dâs Rcpubliças,fiçatomado
todo ocorpo,&
to-Ibido
dospès,&
asmãos
íèm havermaõ
efquerda;quecaftiguej&
direita,q
premie
;&
como
faltaajuftiçapunitiva paraexpelir.oshumores
nocivos,8cadiftribuitiva,paraalentar,8c.alimentarofogeirojíàngrandoopor outra parte.
a.çobiça
em
todasasveas9míkgre
he.quenio
tenhaja expirado...Qoiri.oiç..'ha<viadçreftaurar<p'Br.aííi?Naõ.l
:
aJo de
hojemem
deontem, que
âinfermidade
he muito
ant;gua,ainda nval^,como
fe haviadereftauraro Bra-#fiBfehía o
Capitam
para levantarcompanhias
pellorecôncavo, &£por lheSiãofugiremosfoldados,trazia:os-..na algibeira.
&
como
apósdeite hialogoo
«outro do-
mefmo
humor, ouve
pobrehomem,
que, tem íbfahirdaBahia,co-*
xno
fequatrovezes foraaArgel,quatrovezesíèreígatouporíeudinheiro.Co
mo
íèhaviadereftauraro
Braíu?íè osmantimentos
íèsbarcaváocom
mão
delRey^Sc
talvez osvendiaôfeus miiiiítros,ou,os miniftros de(busminif-trpsfquenaõ. ha
Adam,
que naõ
tenhafuatva)pondo
os preçosásccufasacobiçade
quem
vendia,&
a necetiidade dequem
comprava.Como
fehavia,dereftaurar cBraííifíèosnayips,qnefuftentsõ.pcorraecio,&enriquecea
ter-ffa3 haviaóde.cpmprar,odeícarregar,êc dar querena, ôcocarregar,'
&
opar-ííi\&..nãoíèy,íè
também
...os-ventos.Como
fe haviade reftauraroBraííl?ièò
.Cap-taõde infantaria,por
comer
aspnças
aos f>ldados,osabfolviadasguar-dáSí.&.dasoutrasobri^açoens militares.cnvilecendoíè
em
ciiiciosmecânicos ©s.aiiimos>que
hão
de fer nobres,&' géneroíòsXomp
fehavia dereftauraro
Eraii^Se o Capitão de rnar,vk guerra ràziacruei guerra ao íèunavio,
vendi-do
osmmtim.nt
s,as moni^oens^asXarcias, as velas, asenterras, 6c íènâoVçjidco.pcaiod<>
G
h-âqf.y porque m.Q eh
mpulle,
&
Cçmo
ma*,
irmeFiós] sp£ceadosfèmpreoi^en
l (li alfctmsmi-T^a
H ''' m.pIjH
importava
C]tiovèCiçnetaç! líiWsU&vcía
tam
puroscomo
o
Sol,&
ta© incorruptíveiscomo
osOrbes
cekfteí?Digõ>
ifto
porque
feyq
o vulgo he mõftro de muitascabeças,que não
legoverna
por
verdade,nem
por razão^k:íêatrevea poraboca
no
meíinoCeo,
íem
perdoar,nem guardar decoroaindaà
mayor
Deidade.O
certoheque
muitascoufasíèdizem,
que não
faÕ,&
há
íliceiíoresdePilatosno
mundo,
q
poríclavaremas
maus
afyjdeitaõas culpasàcabeça,Quehaviaóas cíibeqas deexe-cutarmeniandofe
com
taesmaõs,cobrando
com
taes miniftros^Des^ziaíeo
povo
em
tributos,&
maistributos,em
impoflçpens&,
mais
impoíiçoens*em
donativos,^ mais donativos,em
eímolas,&
mais
efmolas,&.no
cabo
nada luzia.Porque^potq
mò
paíTava dasmãos
poronde
paliava.Muito
deu
em
feutempo
Pernambuco, muito
àcu &. dàhojeaBahia,&
nadafelogra,-porque
oque
íe tirado
Braííi,tiraíèdo
Brafíl,c Braiilo dá\,Pcrtugalo
leva,.Com
teremtam
pouco do'Ceo
osminiítros.queiíio fazê, temolosretra-tados nasnuvêsaparece
húa
nuvem
no
meyo
daquella Bahia,Jançahúa
ma-gaaomar, vay íorvendo poroculto fegredo da naturezagrande quantidade:
de
agoa,&
defpoisque
eílabem
carregada,dalhe o venço,&
\ay
choverda-quia^o.daquia jo.legoas.Pois
nuvé
ingrata,nuvé injufta,tenaBahiáitemaí-te eiíaagoa,fena Bahiateenchefte,porq
não chove
tâbé naBahia?featirríledenos,porquea
naõ
defpendescón
ofco?Se arroubafte a-norTcsmares,porq
anão
reitituesanoííoscampos.Taes
como
íftofaõ muitas vezes os mín^tros^,.que
vem
aoBraíil,&
he fortuna geral das partes ultramarinas.Partem
dePortugal eftasnuves,pafiàõas calmas da Linha,
onde
diz q tábemreferveasconciencias,em
chegando
VerbigraÚA^zfa Bahia,náo fazêmaisq
chupar,ad-6llirJE,âjuntar^encherfepor
meyos
ocultos,mas
làbidcs, 8c acabo ce 2.0114.annos,em
vezdeferrilizaré a noilaterracõaagoa,qera neíía^briasazas ao \ven^o,&
vaõ
choveraLisboa,eíperGÍçaraMadrid.Por
iíio nada lhe luz-aoBraíil por mais
q
dénada
lhemonta,&
nadalheaproveita pormris
q faça.E •o
mal
maisparafentirde todos he qaagoa,^porlachove,&
eíperdiç/aõ as •nuv8s,não hetiradada abundância
do
mar,como
em
outro têpo fenarndas;lagrimas
do
miíèravel,& dosfuoresdo
pobre,que não
íey-comoatura jàca-toaconftancia,&: fidelidade deites vaíiallosr
Tendo
reparademuito
q eni'
nenhú
tormento
dapaixãodeceo oAnjo do
Ceo
aconfortarChi
if;o^n§o
quando
fuou.nohorto.Poisporq
maisnos fuoiesdo horto,q
nos-sçonresdacolunados
tormentosdaCruz?ou
em
outrodaquelles tráces-^igutofiSínes?Sabeis porq?
Porq
íuava Chriíto naqueilepailo pelia viday& glorificaçãodos:homes.b
que
hajaò de viveroutrosáeuftadomeu
fuor ?q bajg de fuáfeu
era*--raqoutros viváo?quehajadeluareu para
que
outrostrunrê.Hehu
pctotaõ »iigureíb,cCíiderado
humanamente,
como
Chriítoentam
o
«minerava, he
'hum
ponto
tam
r»gnroíb,héhu
a\aieeum
apertado,queateoeoraçaêde h\k\homem
D
00$parece que ham
ílsrquevenhahú
Anjo do
Ceo
aoconfortar, ,que
não háforças na,naturez , n:m
cabedal parat-nto.Muitos
trancesdei"-ÚKn&práeodá
OcfeígraciadoBiauliuiuitostedestorâç
;paraíe
&2eri;mui-r
tòiedificiraoPalácios coífiõs
mámíoiès
fletSâí rninâ?;muitoscome
ofeapirar.Mas agoraalegrate,
meros
fuaeíhmos
em
tempo
5qu
:&
cõcotrermoscom
o noiíofuor,hadeíè«paranoiíafaude.Peib que!enhore$,vòs o quegovernaisa Republica;
não
a-tenteissò paraafraquezado
cnfernio,quebem
vemos
quam
pouca fuíhnciatern,8í
quam
debilitadoeRàjm.s olhfy muito para obem
dafaude,&
paraaimportância
do
remédio..O
doente q queríàrâflevadodo
amor
davidana-da
põem
portíianilem
nadarepara porafperosque
fejaò osmedicaméccs,atudo
fecha 01 olhos,bera feyquefehão
de ouvirays.Bem
íèy q hade havergemidos,^
muitosjuftos,mascõpadecer,&
cortarfcomofejacõigualdade,&
moderação
devida)que ferneftapartecruel,heamayor
piedade.Animcíè
poisafidelidade,
&
liberalidadedeitepovo
afefocorrer,& ajudarneftacauíatam
juíia,&
tam
fuaeftandomirto
certo.Sc íêguroque/e
derofuor, fe der•ofangue,nãohade
fer parac]outrosvivão,&
triunfem,Tenãoparaque nos
vivamos,
&
triumferaosde noííosirmgos.Tudo
oque
dera Bahi%paraaBa-hiahadefer:tudo
o
q
íetirardoTkafíl,com
oBráíiiíèhadegaitar.E
porq
feydecertoqueaííi
o
havemos
de vercomo
o
jdigo,queroacabar eftecom
húx
profecia alegre iodadana
mefma
verdade,&
heq
deitavezfehade
reftauraro
Braíil.Demaielicençapara q ponderehum
lugarjq hojetudoforaõpala-*vras,mas £oyneceííario dizermuito,outro dia
pagaremos
penfamentosSacramentamEucbarífiutotm
munim
fuhjugatusefi:âlz SantoElegionahomi-lia. 1
1.&
heautoridademuy
recebiiade todaa igreja,que
com
o
Santillimo'Sacramentoda Euchariftiaíubjeitou
Chrlfto,&reíhurou
omúdo.NaCruz
alcançou aprimeiravitoria,
mas
com
oSacramento
deleucorpo,&
fãguefoy
rcftaurãdo,Screftiruindoafeuimpérioquanto
odemónio
lhe tinhatira-nizado.
Ora
examinemos,
&
faibamosporque
maiscõ.oSacramento
daEu-iharifth,
que
com
outromyfterio.? Chriftonafeido, Chriíto morto,Chriftorefufcitado,náopoderáreftaurar
o
mundo?
Pois porque maisChriítoSaçra-rr;entado??orqueíè
tomou
por inftrumentodeitareíhuraçaóomy
ílerio íà>grado
daEucharifta?Lavremos
hum
diamantecom
currodiamante,&
ex-'piiqucfEosluir.ilSanto
com
outro Santo*S.Thoa
is falandodo
SantifumoSacramento
do
Altar.nota híia coufamuito
digna de ponderação;&
heque
nefte foberano
ny
ílerioquanto
Chriíto recebeo de nós,tudo defpendecom
nofco.B
hocitijuper^uoddenofiro ajfumpfit,utitwnobiícwtultt aifafatem*Que
re-cebeo Lhiiítodenós
m
Encarnarão,Recebeo
a carne,&
recebeooíàngue.E
que
nos dá Chriftona.EuchariftiafDanos
elíamefrnacarnena
hoftia; danosçííe
meímofanguenocaliz.Ah
fyjSccfte foberano Príncipehetam
jufto,&
tzm
defi:nt*relíado,quequanto
recebe de nos tudoddpcnde
com
noíco;Scquanto
tornadosnomes,
tudogaftacom
oshomens
para fua fuítentaçáo,&
.provsito:j«MÍde nofiro afinmj>fit tgtumnobis contulu Adfa!utem>
logo
com
muito
-futidaprènw,'err.jfiericemc,.eoercitoueft*grandeíc
5*JW»$
c
»«•-nln.moutro/edevcck.eatribueeíta
it&^ifíff^^lFff
tmmdmkbingtm
cfl:qutcm
ftdefpendendo
com
eshomens
tucoo cue
»»"
«bedcshomens,em
fegaitandoem
beneficiodo
povo
tudoo
ci^opw
f4tira;como
daqui por diante fefarà)logoareítauraçam,cila ceita,eea\i
:'"fenKrovadaa
minha
profecia, poisaindaa confirmocem
mam,
&
vav
Por conta dos enfermosdefte hopital, os quaisme
pearam
dei-ca>
gra-ças ao
Senhor
Marques
da piedadederam
Chrift5a,&zeloYerdae«rrmen-te de
pay
de foldadoi.comque
a primeira acçãoque
fuaeKdknM, f^em
falando
cm
terra, foymandar chamar o
Provedor,&
Irmãos
defiaSan»
Cafa
&
fendoinformado do
aperto,emque
cftavao os doentes, ÍVaimiienas
que
padeciaS,ordenarquefefizefienovo
hofpital.&qne
cem
rodaa
eh..-ridade
£
liberalidade feIcodiiTe á faude,&
regalodeftes pobres enfermos.Defta acçioinfiro
eu,&
confirmoque
he chegada anftauraçao do.tofi,,86
vede
feo provo.Mandou
S.Ioam
Brptiftahúa
emUaxada
a C hnfto poreo-usdifcipulosde fuaEfcola,em quediziaaflui****»
rentum^m
anam
«£-u,;;í,<?Soisvò,Senhor,o
que
haveis devir,cu
havemos
de efperara.i*kp«
outro?
Não podáam
perguntar maisaprepofito,k
doáramos
aF«6™«--Ncnhuacoufelherefpendeo
Chriftode palavra,manda
buícarpe
haurra
ci ce?os,osfurdoios roancos,os leprofos,
cmfim
quantos
emermes
tapo
,deram
achar,&
defpoisdeos curar atodof,virculèemao
para c***>»
dores.ôídilíe.R«««mr*
uxmu
#*
mdiflil>&
wrfi/te.Ide,dizey a*W
q"«
™
viftes &viftes.Pois,Senhor, coralicença vófta,
cila repefta parece
quenao
diz
com
apergúniaPergtíntáovos fefoiso
Meflías efretadoiP^
11
^
fe fois o
que
haveisdereftauraro
mundo,
&
por
repofta
V^^f%
enfermo/r
Sy
com
muitarazáo,dizS.ChyriUo;w
empua
wumjumnns
«**
ipfius <td
mmrmrtmtm
quiMf.ii «tt.PozIe Chriftoa curar
5*"*^*
q2
áUaxadores
do
BaF:tiita,peraque
deftaacçlo.quelhev.ao^>^^
inferifíémpor boa razãoque
ellserao reftauradordomundo
r<ciem
,.crgunraváolfte Senhor
trai.de curarenfermosMvto,^
«>***
tgp*
mmidSwlogc
clleheo que
ha dereftauraromar»o
rtt»*i
*ntf««*j -F" 1
não
hacónjeaura
maisverdadeira,né
cõfequec.a.raisformaldefcr»
«a-ta-dor.qtergtande cuidado dos enfermos,
U
tratardasobras de«nOna-
u.E
ienáob
diganosnoffo
Evangelho
qualfoia?™™?
cffXÍS^W~
do
oRedéptor
l&
Reílauradordelle?A pr.me.ra
açmojq
fchnftof«em
«r>»do
o néem
terra, foi patiriè pêraasmontanhas
deJuJea,ac rar.ccmo•„r
mot.hu
Srrino 'enfeLo.Não
hefrafeminha.fcnáodo
Cardeal I efe*>£*
SchfSc
confirma todocftedifcuifo.iJ^e*^
tade
Medico R
berano,que curou a enfermidade«S.
*^j£S£££
medicina
do
geccadoiT«n
P.rop.iiohe dequem
hadwcíUW
n.uuccc,,-ftgíàí i
primara
acçãoácurr., Scaotemedio
dos enfermos .Mas
como
não
íàõ
menos deDeosos
fins,que
osprincípios,&
nasprofici s,&
nospreg-nofticosnoseníinaa féadizei.
Deos
febre tudo:peçamos
á DivinaM
age-ftadeièjaíèrvídoproíperarnoseflas
bem
fundadasefpefan^as 3&
ouvirosíuípiros,&:
gemidos
jacaníàdosdefteenfermo^
afligidoBraiíl,&
paraqus
( maisefficaz
mente
alcancemos odeíèjadodefpaçbodeftatam
juítapetição,tomemos
porvakdora
aVirgem
May
do
mefmo
Deos^porque
hoj^lê
começou
adiípençaraprimeiragrampara
que nosalcanceefta^oíferecendolhe três