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SERMAM; QUE PREGOU OP.ANTONIOVIEIPvADA Comnanhicuic Jcí vs,na Mi&riconlíada Bahia de todos

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(1)
(2)
(3)

SERMAM;

QUE

PREGOU

OP.ANTONIOVIEIPvADA

Comnanhicuic

Jcí vs,na

Mi&riconlíada

Bahia de

todos

es Santos,

cm

dia

da

Vifitação

de

NoíTa

Seíihôrâ,

OragodaC^fa.

'AjfjlindooM.irque^ de Montalvão

ftfirrey

daqtuEeeJlado

do

lirafil.Anno.

\6^G.-T

H

E

M

A.

Vtfaãaefivox[alutationis tu<zin

auúbmmti,

exultavairifansingau*

dio in úteromeo. Luc.cap.j#

VIO

o

Profeta

Malachiasem

e/peritoaquella feliciffima Icinada,cj

haviadefazer

ào

Ceo

á terrao

Redéptor,

&

Reítauradordo

mu-do,^

dando

asboas novas atodos os homens.,

como

a

enfermos

pelo

peccadode Adaõ,diz

áfiJ&fieMVobkfol juftnid,&[anitos

inpen-tòfljrw.Àlegrate,

enfermo

género

humano,

alegrete,

comera

aefperârmelhor;

deteusmaÍes,porqviraoíòlde juítiça,&tetrará a faudenasazas.

Comprida

temos,Excelíentiíiimo Senhor, cõprida

temos

hojeefta

profe-cia,

&

comprida,íèeu

mz

nío enganchem

dous íentidos.

Tanto

que

o divino

foidejufliç,a,Chnftoíèveftioda

nuvé

brancadenoíía

humanidade,

tanto

qus

tomou

carneofilhode

Deos

nas entranhas puriUimas daVirgê

Maria,como

elleera aInteHigencia,que

movia

aquejle.

Ceo

animado no

mefmo

ponto,diz

o

EvangeliftaS.Luc^s qfepardo a-Senhora paraas

mctanhas

de

luâéxExur^

gens

Mana

aèifi inmonranaiSz âcvçczm<\iumfeftinationeAompaffos

muy

apreífa-dos,que

nem

adelicadezade D^nzeilafelhe fizerâo afperas as

montanhas

3

ne

agravidade de

mãy

de

Deos

lhepareceram defautorifadasas prerTas:qerrada

que

anda o

mundo, Senhoreiem

julgar/&introduzir

qospaííos v?gárofos

fejam osmais aiuhorifaáos?Se

por

vagaresfeperdeo

mudo

vjdo,

como

pede

coníifHraauthoridndedelis

nos-mefmos

meyos

de fuaperdição?

Na

fabrica

ddbuniverfo

que vemos,crioú

Deos

oSol,

&

a

Lua

ao quarto dia,&

não

o

primeiro.Diz S.Severiano

porque

como

aindaentão

não

havia criaturas^que

influirmememisferios,que alumiarjeítiveraõ os planetasccicíos,

pandos

em

gravedeferedirodefeusrefplandores^ a

quê

Deos

fezpara fcl}

não

cfezpara

tihrquierosferãoformadasaquellasduasrochas

do

Ceo

para

cem

a!tein?do

império

governarem

o

dia.

&

aiichc:luw'marema:us vtp&tjjetdiei, faminaiemi*

nusvtprxcffct nofti.

E

como

naceráopêratodos

andão fem

defeancarem

per-:petu'arod-vque heglcrioíà penfaõ

do

univerfal correr,

&

nuncaeftnr para-*

$&

Por

mj

Çhiiib h

;;"s uu ofoirr.a:erial, tanto

que

rectbeoa invcfti-i

A

dura

.

'

(4)

oáradós

tâyõ$,no nr-fun infante pattiois carr2ira,&

omeçoii

a fazer

ve-lociííimamentefeucuEftjaffioditinofoide juftiç/a,tantoquefeveftiode

nof-faíu nanidad:nasentranhasda

Virgem

Miy,no

m;fmo

ponto

arrebatou

a-quellaceleftial esfera,5calevouas

montanhas

com

tantapreíía,cõ tara

arre-batadocuríò

«wi^fw^

para oexplicar Malachias na terra

houve

de

fingir

hum

monftro no Ceo:

Orietur vobufoljuftiii^

&fmi

a&n

'ceramejm.Sol

com

azaslquem

negará

que

he

nua

refpiandecentemonítsofídadeí

b

acrcccta

ntuitapropriedade o Profeta

que

levarao Sol nas azasa faude, $c

porq

a

darfaude,&

não

aoutrofim,parte hojeò

Kcdcmptor

com

tantapreila.

Eftavaâ CaíadeSacharias nefta ocaiiáo(porq falemos

com

fraíè

defiof-pittljfeitah.uaenfermariade diverfos males, havialeis mefes

q

emmudecera

o

Velho

Zacharias: Santa Ifabelfobre os

da

velhice, padecia osachaques de

pejada$& mais mortalqtodos o

menino

Biptifta jafia

enfermo do

peccado

original,reliquiasdaquelle antigo

veneno,que

dentro eáphúa

maçan

prohí-biia

deu

aferpenteanoífos primeirospães. Se por

hua maçan tomada

contra

vontade

defeu

dono

íèperdeo o

mundo

todo,que

muito q

fe perca táta

par-tedelle

em

tempo,que fetoma

tanto?

Em

fim

chegou

a

Senhora

(que

núqua

tardaa

quem

a hârmíter,

&

aos primetros abramos

que

deu a Santalíabel,&

ásprimeiras palavras de corteíh, cõ

q

afaudou,ouvio orninino enfermo,

&

logo

ficoufaõ.Ur "atta

efivoxfaíuutmes

tmin mnbus

rnçk exuttwit

m

gáudio

m-fms

in útero

mm.

Òa

coinoquizera

que

entenieráo daqui as peiljasloberanas

que

com

braç

os,&

com

boas palavras

podem

daravi ta?femultas vezespela

impoífibilidadedos

tempos

he forçaque eftejáoas

mãos

fechadas, porq

uam

eftaraõ os braços abertos?E

q

avareza

pode

lermais cruel,qnegaravida a

hu

homem

quelha

pode

dar

com

palavras.

Taó

aiêtado^aõ alegre ficouo

me-ninoBaptilbcomasdaS3beranaPrincef\,que

aaiíakosde prazer

começou

ainquietarofílenci3disentraViasmaternas,

&

qmfi

afmir deíy cõalegua:

JZxultavttJnfanswg«*</to.Mõranhefacorteíiaparece receber a affaltos

hua

Via-geftade

tam

íbberana,mas

acom

oudofeo

menino

àeft:eiteza

do

lugar,

&

náo

fezpouco,

porq

fez o

que

pode.

Efte

%

oprincipaleífjito, q caufouaentrada

de

Chrifto

em

cafade

Za-charias,

&

femelhantca eftehe,Seiihor,o eftado

em

q feacha aBahia

alenta-da

com

aboavmdi,

&

alegre

com

ataôdeíejada prefençade V.Excellencia,

folenizoua eftaCiiade

com

menos

alegriasfumptLiofa$,cò

menos

feitas

pu-blicas

do

que coftuma:

mas

bem

defculpaS.Itabel afaltadeftes aplaufos

exte-riores,queoprazer de S.loão todo foy por

dentro^

a alegriaverdadeira

to-da hede entranhas:Exultavitinfms in útero.

Como

levantam

arcostriunfaesa

cabeça de húa Provínciavencida,

&

alfaiada,queimada,

&

portantasvezes,

&

detantasmaneiras coníumida? Prudente feproftou

em

fuás alegriaselt a

Cidade

pordefmintirfeueftado,

acomodoufe,como

S.

Ioam,à

eitreiteza

do

tempo,8crefervouos triunfos para

o

dia

d

*s vitorias,que efpera.

Quãto

ma-S;Senhor;

que

nunqua ningusm

entrou por arcositriunfaes mais gloiiofos

'.

(5)

que

quem

foirecebidonoscoraçõesdetodo?;

Aiegraíèpoisoenf<

rmo

Braíil,&íèráo íegundoíentídodaspalavrâ«,põrq

yé cambe

cóprida

em

Tyaquellaprofecia: qhaviadevirhii foidejuftiçaa

reí-tauralo,que trariaaíaude nas

azasjQue

maioralegriapara

hum

enfermo

<fli-gidc,queluz, &:íãudefA

nenhum

lheimporta

maisqueaoBrail^porq não

ky

qualotépofto íempre

em

maiorperigo:Seaenfermidade.fe astrevas? as

trevascederãoaoSol,a enfermidade de obedecer à faude.

E como

todoefte

bénos

vécom

azas, cettaíèráa melhoria, curaraadiligencia o

que danou

a

remiflaõ,&recuperará apielíao queos vagares perderão.Muitas

oaííoens

hatidoo Braíilde reítaurar, muitas vezestivemos o remédio quríi entre

mâos

3

mas nunqua

o alcançamos.porq

chegan

os iempre

dia

de^poú.Co-mo

haviade aproveitaraccafíaõa

quem

a

tomou

pelacalvafenpre^ôc

como

eítamos

tam

laftimados dastardanças^ primeiro

bom

anucio,que

tcmos,Se-nhor

heíabermos que nos

vem

a faude nas azas;

&

que voando,mais

q

corre-do

parcioV.Excdléciaareílauiar efteefhdo,fèm

reparamos novos

incõve-nientes,q daultima foituna dbrevieram,

nem quam

ceícahidocitao[Braíil

dasfír^as^Ôc poder

com

que

V.Excelencia aceitouarefhuraçãodelle.

Acon-teceolhea

V

.Excelência

com

ofÉaíil

o

que aChrifto cõLazaro.

C

harnaráoo

para curar

hum

Qmfeimo:Ecceqttím amas infirmam

>&

quando chegou

fcylhe

necellario refucitar

hum

morto.

Morto

eftá oBraíii,6c aindamal,porquetaÕ

morto

3

&

íepultado:fumeandocítáoainda,

&

cube.ttasdefuás cinzasfuás

cã-panhas.He verdade

que

nunqua

íèvioeftaProvíncia

tam

autorizada,como

a-gora,mas

podemlhe

fervir os titules deepitáfios,

que

pois

avemos

levitada

aVice-reyno,entreas morta!has,bem

fepode

dizer poreila

também, q

def-poisdefer

morta

foy Rainha.

Mas

aííi

como

a

S.Ioam

a

voz

de

N.

Senhora,

aíli

como

aLazaroa

voz

de Chrifto, aíiirefucitarà

também

oBiaíil á

voz,ÔC

império de

V.Exc.podédo

dizer vitorioíòdétro

em

pouco

tépo o

q

diífe

Pau-lo Fábio orando

no

Senado Macedoniam inpoteftaiemfopuliRomatiireagi,

&qucd

belluquatuorante

me

Confulesitagefíerunt utjhn-er fuecefontraderemgraviw id ego

pautísdíeòusperfecí.RQÍiâuaya

Macedónia

reduííndoa á fogeição

do

império

Romano(diz

o grande Fábio)

&

acabeyfelizmente

em

poucos

dias

aquel-la guerra

que

tinháo

governado

quatroConíules antes de mi, entregandoa

femprecada

hum

a feuíuceflorem peor eftado.

Quatro

6enen.estê

gover-nado

aguerra

do

Braíii,defpoisde

ocupado

Pemambuco,gwde

cõjeitura

de

íêraenfermidade mortal

mudarmos

tantasvezes aateceiva,.

1 occsfoian

capitãesfamofos,todosíêportarão

com

grande valor,

&

prudência militar,

mas

hedefgraça levaro leme

no

tépo catempeftade,

&

quando

ot;ftigo

he

do

Ceo,como

háo

dereíífíirbrados

humanos?

Paflbulíeafortuna a

Olanda,

nosa retirar,nósadefcair,nósa

perdende

forte

que

de quatro Geneiaes

vale-íbfos,nenhum governou

aguerri quea

não

entregaíka feiníucefícreir.

pe-'

oreftado,do

que

a recebera.Mas,aíí]

como

areítauracão de

Macedónia

efta-yarefex-vada parao grandeFábio, aííiefpera

o

Brafii afua

do

vakiofo braço

|to

I

(6)

*

de

V.Excelkhciâ

tífitâs vezes armado,

&

tantas Yitoriofo contra osImigos

da fé.

Para

que

fe

logrem melhor

osfelicesaufpiciosdeita

tam

defejada

íàude,re-prefentareieuhojea v\ Excellencia nefte

Sermão

oeftadodenoíToenferihq

Braíilfas caufasdefuaenfermidade,

&

de

modo

q

euíonber

o

remédio delia.

E

porque

nos

não

fay

amos do Evangelho

(ainda

q

os caies grandes efeuzáo

quarquerdivertimento)iraòasenfermidades

do

Braíilretratadasnadoençade

S.loa

m,a

quem

a

Virgem

Maria hoje foy YÍÍítar,&:dárfaude.Todos fabeq

cítafaudefoyde graça,

pecamola

ao DivinoEfpirito

por

inteceiíam da

meí-ma

Senhora. Ave

tJMarU*

fofaãaeslvoxfalutationis tu<zín

mribm

mei^xultavltingáudio infam.

Comecemos

poreftaultimapalavra.

B^m

tèbem

os

que iabem

aiingua

La-tina,

que

eítapalavrainfansinfanta qu-*rdizero

que não

fala. Neftetilado

eftavao

menino

Baptifta

quando

a

Senhora

oviíitou,

&

nefte efteveoBraííi

muitos

annos,

que

foya

meu

ver, a

mayor

ocafião de feusmales.

Como

o

doente não pode falar, todaaoutra conjectura diáieulra

muito

a medeina.

PorifloChrifto

nenhú enfermo

curou cò maisdiíficuldade,em

nenhu

mila-gre:gaftoúmais

tempo,

q

em

curar

hu

endemoninhado mudo:

Er ateijfcunsd&

mmum^&iilúd eratmutum.O

peoraccidéte

q

teve oBraííi

em

íuaenfermidade,

foy

otoherfelhea faia;muitasvezesfequisqueixarjuítamente,muitasvezes

quis pediro remédio deí&usmales,mas fémpielheafogouaspalavrasna

gra-gantaou

reípeitOjOU áviolência.

E

lealguaveo

chegou algum

gemido

ás

o-relhisde

que

o devera remediar,chegarÚo tábéasvozes

do

poder,

&

vêceráo

osclamoresda razão.Poreftacauza fereyeuhoje ointrepretedenoílb

enfer-ino,ja

que

ami

me

coube

em

forte;q

também

SJoam

não

falouporíy,íènáo

pelabocade S.IÍabeL

Na

primeirainformação de enfermidade confiíte.o

a-certo

do

remedia,

&

aífiprocurarey q fèja

muito verdadeira^ muito

deíín-tereífada.Falaremos,ja

que

nos heiicito^ara

que

fe

não

diga

do

Braííi,o qfe

di.eda Cidade de Amyclãs,qu.e o perdeo oíílencio:Silenúum Amtríasperdidit;

&

como

acauíà hegeral, falarey

também

geralmente, q

não

he rezàoaiiem

condição

minha

í feprocure o

bem

unu/etial côofeníasparticulares.

A

enfermidad^io

Braííi,

Senhor,hecomo

a

do

menino

Baptifta;Peccado

original.S.Ti, |nás,

&

osTheoiogos

difinemo ptecadooriginal cõaquellas

palavras

tom

'as deS,Aníèlmo.

Éflprtvatiojuftittadtbia:qo peccadooriginal

he

húa

priv»o,hua

faltada devidaluíttça.Bemíèyde

q

luítiçafalãoos

The-ologos,&o

fentido,

em

que

entendem

as paiavras,masa nós,qbufcamqs a

(è-meluançi.fervemnosafli

como

foam.He

pois adoença

do

Braííi privatto^jufá*

t*de'it.tjfdh\àzdevidaluftiça,aíli dajultiçapunitiva,quecaftiga macs,c«jmo,

dafuftiçtddt:ibutiva,que premiabons.Pr:m:o,&;caíiigo fióos

dous

poios

em

q 13 íèrefolve,& íuftsnta aconfrrvaç5o de qualquer

Monarchia,

&

poro;'

ambos

eíbs faiarãofcmpre aoBraííi

;por úfofe

arrumou

,8; cahio.Sélufti$á

(7)

hão

ha

R

èyho.né

Frovítícia,ni pidadejiiS aindacoprnhindeladrcts,cj pcfíâ

coníèrYaiíerAtlioprovaS.Agoftinho cõautoridade de ScipiáoAfiicano,&

o

cnhiiáo

conformemente

Ciceroa

&

Ariftoteles,Platão,6c todcsos

queeícre-veráo de Kepublica-Etti

quanto

os

Romanos

guardarãoiguald?.de,ainda

que

nellesnão eraverdadeira virtude; flcreceoíêuimpério, bí foiáo íenhcies

do

MundoSporém

tãtoque áiuteirciàda juftiçaíefoicorrõpendo

pcuco

a

ptu-co,ao

mefmo

p4Ío

enfraquecerãoasforças, defrnayàiãoos brios,

&

viera©a

pagartributo osque oreceberãodetodas as gentes . llto eftão

clamando

to-dosos

Reynos

cõ fuás

mudanças

, todoses impérios

com

fuás ruínas,

odes

Perlas,odos

Gregos,o

dos Aííyrios .

Mas

pêra

que

he canfomie eu córepetir

exéplos,fepregoa auditórioL atholico,&

temos

autoridadesciefé} Regnumde

ganem

gttetransferturpropterinjuítitm^isoEfpirito

S/nocio.co

hccieli.ítico

q

acauía

porq osK/eynos,&

as

Monarchias

íenáocõíeryáo ce

baxo oo

mek

mo

Senhor,a cauíã,porque

andão

paliando inconftantemente de buas

naço-ensaoutrasjcomo

vemos,

hepropter itijuftwaspor

amor

das

injuftiça.sasin-juítiçasdatetrafaõasq

abrem

aportaajuitiça,

do

teo,

&

ccmo,as

naçoens

eítranhasfaõa varadaluítiçadivina:Afíur Vigafuro:is íhtixò ellasnosailiga

ellasnosdefterra,cõellasnos priva dapátria, q he

muito

antiga,razão de

EllaiodaProvidenciade

Deos,quádo

fenãoguardaIuíliça nafuavinhadàla

aoutros lavradores: viniam

[mm

locabit aliji agricolis. Pois feporinjuíliçasíè

perdeos eftados

do

mundo

,íe

por

injuftiças osentrega

Deos

anações

eftran-geiras,como

poderemos

nóscòíêrvar

o

nofíbfou

como

o

poderemos

reftau-rardepoisdeperdido,íènáo fazédojuitiça?C> contrarioferia reíiftiraDeos5ôc

porfiar contra a

mefma

fe.

Sem

juitiça fe

começou

efta guerra,

fem

juftiça,fecontinuou,

&

porfalta

dejuftiça

chegou

ao miieraveleftado,

em

q

avemos.

puve

roubos,ouve

ho-micidios,cuve defobediencias,ouve outrosdelitos

muito

enormes,

q nãoíêy

fechegarãoa torcarna Religiaõ,n>as

núqua ouve

caítigtV

nunqua

ouve

hum

rigor,que fizeíTe

exemplo.

Muitos

bandosíelançarão n'uito juftcs,muitas

ordensfederão

muito

acertadas,

m?s(como

diílè Ariítoí'Jesjas leysnãoíao

boas,porque

bem

íè

mandão,

fenão

porq

bem

íè

guardáoÀ

>ue importa

que

foífemjultososbandos,fenãoíè

guardavão

maisqueíe íe

mandara

o qíè

pro-hibia?Que importaquefòíTern acertadasas ordens,fe

nunqua

foy caftigado

qusrnasquebrou

j&

pode

íèr

que

nem

re*prehendidc?Baíte por todo o

enca-recimentonefta matériaq

em

onze annos

de guerracontinua,

&

infelice,

onde ouve

tantas ròtas,tantas retiradas tantaspraça? J3erdidas,nunqua

vimos

hum

capitaõ,neniainda

hum

foldado,

que

com

ávidao

pagaik.Oh

aprenda-mos, aprendamos

fe querdenoííosinimigosque nefta ultima fortuna tarn

grande

que

tiveraõ

quando

cõbíi poder tãodeíigual nos

uenotaraõa

ma-yor armada que

paííou

aLinhajadous

Capitãesíabemos

qdegoluão

no

Kecire,&

aoujjos in habilitarão

com

fuplicios

menos

honrofos,sò

porq

an-darãoremiflos

em

acodirafua

o

brigaçáo.Pois, íeoInimigo,

quando ganha^

(8)

rrnrtesde barâto,fe

quando

conlègue o intento/e

quando

íevévitóriofo;

fahecortarcabsçasmòs

que

íèmpre perdemos,ÔCnéfépreporfaltadepoder,

porque

náo atalharemos

novas

perdas

com

caftigo exéplar de

qué

for a

cau-íà.Porque ha deíeraconíèquencia naguerra

do

Brafii:íe

me

rênderépaliarei a

Eípanha,& deípacharmehey?Ha

razão mais indignaderCatholicos.

Toda

efta falta decaftigo, roda eftaremiiíaõde culpasnafceode húa

ra-zão

de Eftado,quequaíèpraticou quaíí íèmpre,

queíenao háo

de mataros

homes

em

tempo,que

os

havemos

tanto mifterjque

náo

he

bem

feperca

em

húa

hora

íoid-idjá

Cm'm

faz íènaõ

em

muitas

annosjq

juftiçar

home

porque

matou

outro hecurar

húa

chaga

com

outrachagaj

&queíènáore

mediaõ

bem

asperdasacrecentandoas^quea primera

máxima

do governo he

-íàberpermetir$

&

que

fe hade ditlimular

hum

dano

por

náo

oevitar

com

outro

mayor;como

íe-não fora

mayõrdamno

deftiuiçáo detodaa

Repubii-ca,quea

morte

de

hum

particulancomoíènáo foragrande expediente

reíga-tar

com

huavidaasvidasde todos.Uxpeditut

ums

monatw

homo,ne totu

gem

pe-reat.

Ah

trifte,&miíèraveiBraíii, que, porqefta

razáode

fcltado te

prati-cou

em

ti,porilfjestrífte,& miferavel.

Náo

he miferavel aRepublica

onde

delitos,fenão

ond;

falta ocaftigo delles,que os

Reynos,

&

os impérios

náo

os arruinarão ospeccados por cometidos,íènáo pordiílimulados.Dirli*

mular

com

os

oshe

mandarlhe

que

o

íèjaõ,diífeSéneca,

&maisera

Gen-'

úo.Quinonntatpeccare.cpmpjffujdet.

A

conquiftar dilatadiíiimas. provindas

caminhava

Moyíès

General dosIfraelitas,

&

não duvidou

degolarde

húa

vez

23.mil

homens,~

como

íelènaEícritura íágrada,

porque

entendia

como

experimentado

capitáo

que

mais lhe

importava

no

íeuexercitoaobíèrvácia

daj'uftica,que

numero

defoldados.

Qjem

peleijou

nunqua

no

mundo

com

numero

maisdeíigual

que

Iudas

Machabeu,

&

com

tudo

nem

os exércitos

de

Appollonio,nem

osardisde

íeron,nem

es elefantas de

Anttocho o

pode-rãojamaisvencer,anteselle íahioíèmpre carregado ue defpojos,& de

vito-rias:porque?porq'ie primeirotirava aefpada contraosfeus,&defpoiscontra

os i[iimigos,pelejAva

com

poucos foldados,

&mais

vecia,porque

poucos

juftiçahe grande exercito.

Alagou

Deos

o

mundo

com

odiluviouniveríàl,&

para reftauraç?^delle

naó guardou

mais

que

a

Noé com

três filhosfeusera

hua

arca.Pois.§enhor,parece

q

poderamos

replicar,quereis reftauraro

mudo

tjuereiloreftituír aíèuantigo eftado,&; parahúafacção tãogrande

naó

guar-dais mais

que

quatro bornes

em

hum

navio.?

Sy

que

defpois de

caftigo

tam

grande,defpois de

húa

juftiça

tam exemplar,

quatro

homês,&

na-viobaftam para reftaurar

hum

mundo

inteiro.

Vede

íenosfobe;araõ fempre

foldados parareftauraroBraííl,fenosnáofaltara a juftiça.

E nãosòhs

necelfariaao nolíb

enfermo

eftajuftiça punitiva,que caftfga

malfeitores; fenáoa outra parteda juftiçadiltributiva,quepremie

liberalrrá-teos rmteritos.Atíi

como

arnedicina,diz Philo

Hebreo

nactsò attendea

pui-garos

humores noúvohfcnão

a

alicar^

alimròtar

o

fuxico debilitado5affca

(9)

hum

ôxercito,ouRepublica

naõ

sb lhe bafta aquella psrtedajiiliça.que

origor

do

caftigoaalimpa dos vicios,como de pernkiícs

humores.

íenac

que

he

cainhem

neceflâriaaoutraparte,

que

am

prenU s proporcionados ao

merecimento

esforce,fuitéte,&

anime

adpennça

dos

hon

és.

Por

ifioos

Ro*

manos tam

enteados

na

paz,&

na guerra inventarãopsra osíoldadosas co-roíw cívicas,

&

muraes,ostriunfos

&

outros prémios nilitarcs,poic)

como

o

amor

da vida

hetam

natural,

quem

fe atreveraa arifcàla,intrtpid?.méte,fenáo

alentado

com

aefperança

do

premio?

Quando

David

quisíahir a peleijar cõ

o

g

!

guuepreg meou púmzitoiQuU

dabiturviro

3quip ecujfent Pbt//íWróqueíè

hi de

darão

homem,

que matar cite Filifteu^Se naqueiíe

tempo

íènáo

arrif-cavaa vida íènáoporíèu juftopreço,jaentão

naõ

avia

no

mudo

quê

quifciTe

íèrvaletedegraça.Neceiíario he

logo

qhaja premios,para q hajaíoldados,8t

q aosprémiosíèentrepelaporta

do

mereciméto.Déíè ao

\alor,& náo

ávalia,

qaedefpoisque

no

mudo

feintroduzio vendeiéíe as honras

militares,cõver-teoíeamilícia

em

latcocinio^Ôc

vão

os Toldadosá guerra bufear dinheiro,cõ

q co

mprar,&

náo

obrar façanhas,

com

que

requerer.

Se

íêguardarefta

igual-dadeentrara

em

efjeranças

o

mofquetèito,o foldado defortuna,que tambe.

para

dh

fefizeram osgrandespoitos,fe o merecer,

&

animados,

com

efíepé-famento, de

que h

>jeíenio fazcafo,feraõ leões,-

&

faraómaravilhas;porque

muitasvazes debaixgda efpada ferrugenta eftá efeondido

o valor,como

tal

vez debaixo dostalinfibordados anda dourada acobardia. Aííi

que

he

neceiía-rioquehui

Savéslíber.es.para

que

haja

Da

visanimofos;

.&

muito

mais ne.

celíario

que

osprémiosíè

dem

a

quem

difparara

funda,&

derrubar

o

gigate,

&

não

aq

ú

frear

olhando

defde osarrayaes.Nenhuns fervidos pag<

S.Mag.

hojecõ maisliberal

máo,qne

os

do

Braíil,ÔCcõ tudoa guerra enfraquece, Òí

areputação das armas-<dtá cada vez

em

peoreftado,

porq

acontece nos

defpachos ode jjue+õroiaAtLa

mente

íè queixat>

mundo*

q osvalerofosleváo

,as reridas

&

osventur^-wsõs prémios.

Na

fiiofoíia bê ordenada primeiro

he

apotencia,&

oacVi,aefpois o habito,&fe

olharmos

paraos peitosdos

ho-mens

acharemos muitos hábitosde

muy

peníionadps

onde

nunqua

ouve

a-&o,né

ainda potencia.Defta deíígualdadefefegue q oefTeitodos prémios

mi-litaresvéaíercõtraíy

m2Íino,porqem

vez de cõellesfe animaréosfoldados

antesfedefanirruo,&

defalentào.Como

feanilara ofoldadoabuícarahora

por

meyodas

bõbardas,&

dos mofquetes,íè vè

em

peitoo sãgue das

ba-las^

no

outroapurpuradas

cruzes?Comofe

alétaraapadecer os trabalhos,

&

perigos de

húa

camoanha,íè vè

premiado

aIacob,q ficou

em

caía,

&

íèm

prenioaEiàú,quecorreo os

montes.Se

ás pellesdeIacob,fe dà

o morgado,

ÔCàs íétasde Bfaúíè

nega

abençâo?Se alcança maisefte

com

o

íèu

engano,

que

o outro

com

afua verdade

quem

haverá,que trabalhe?quem haverà,que

peleje?Naõhaduvida

queá

viftadcíèmelhantes merces,diráo os valeroíòs

q

vá-ierrados,terão contrição

do que

devéraõ ter

complacencia,arrependerie-JíSS^? íei*f

^è^condenarâo

fuás pafladas finezas»

&

fe

chegarem

ápeleja

(10)

fefrSSfeàíí feri

vMãz&Cptnqiòúni

ftaòhí coufa,que afildeiefpercosbç^

•RCineritos,como ver os indignos premiados». ^

.

Mas

rmuitas gradasa

Deos,qae

para

remédio

deíle grande

mal não

so

te-mos

ju%a

naterra,fenáojuítiçado,foi,

como

diz Malachias;Gráttf

i#*/d

j^tó

ópí para alumiar.piracoiihscer,& para diítmguiruurtiça

paraprerm-'vccomigLialdade.Poriiroeuiàdiziaque

náo

%

quailhetezíempre

mayor

aoBcafii

ieaeníèrmidade>feastrevas?

Mu

irasvszes prevalcceoo

engano

lontraaverdade"neihguerra,muitas vezesiuzioo

que

náoeraouro,

&roy

ta^apfta

afarm,qúe trocou

osnomes

ás coutas,

&

àspeflbasj&foâraçi

pel-lô ii)u

Haelr^damsnte.O

mayor

eíçandalo,quetenho contra-anatureza;he

lu.ii gVícaia hora

experimentamos

na artilharia;

porq^z^ha^^zeç

t:to èfcõJ>.h.ú..i

peç^q

perdeo

o peiouro,comoa

outraJ.,qt

en^)re^a.o^i

w.

datenhoadvertidomais

nefU

rràtL^a^írando aqui effrVvncs citwdosrw

amio

de ^.atirava

o

Inimig^Cnluiás bálá&aò^aluarte deS.Antonioyós p*+

^'Ipiíl^qu*aberta

vio^íica^lo^efradosr^

trincheira, os

que

srr.aváò;voa-'

váViâríf

íàl^^ytàlíaé

tópetóos

arescog&a4idé^uklo3osqanciavãtfporferias

rxrâíS aqurJ^aiyax^vahuíH^acoíaie abaxavà o'utro,& muitag£uihe-fê&ra

re-veFenc^asdemaííadas.deforte q

o

pelouro,quaerrou,eiTe razia oseftrckidos,

aeilefefaziáo asreverencias,& ooutro,q acert?ou,o cutro,quetez fuá

obii-g^aõ^eiíeficavaenterrado.

Ah

quantos

exemplos

deitesíeacharão na

guerra-d) D;^ií?

Q

untos

foraó mais yenturofos

íèus««ccs,

que

outros cóíèus

acertos?

A

gun

que

íemore e^eu-,,

ruenunqiu

: • uri b

^nomeado,

a-piatrJiJo,pi

bín

'

r

^Ji\^*jq\\^r^òV^

'

trinchei?;*,

o

que

derramou

oto i

b

>.;,ence-rrado^elquécidojp

i^^yhum

caneoUmpoit^

pois

qu

:n3o roujea negocia-lo., oqueíe deve ao r::..ecimento.}

que

íè*

«e-íèmerrem

os talientosefcon Jidos^qu.e íèpultoua fortuna,

ou

a

íèm

r*záo^^

náe'»>iiben:fnerito,quenão feja

bem

afortunado,

que

fe corte a ii^go^à

iama

3f'for injn

a

t,queíèçàjifiquem papcis,queíe

examinem

ccrtidoêsjcu:

nem

" !>§faõ v:. ..medeiras.Seror:; a verdadeiras ood

dados

do

Bra61}Staqueilas

uimas

Ú

tacinhas err , »es a

fèú originaljque-máis

queríamos

npsMa

náo ou

vera òláda,iiefrt 1

ua^^

$

todo

o

um

iofora nollb.

Níopretendo

dizercoaiilio-qiienão

merecem

muito

osSoldadosd.fta

guerra,

porque

antesteimopara

nnrn,como

heopinião de todos,o

à

ue

n^o

ha

Udos no

rriuiidò iiem

que

mais íi

vváomern que

mais trabalhem, n

m

que

m.iismereçao. laoutra veztive

dtepcníàmento,

&

agora

m

courumu

músneiie,quepara

íèdefpaciureaa os foldados

do

palmeai

o'

qúi audaò

em

Cainpaniiiamáo

tem

necelliJadeu.

(11)

que

tomar

ocapítulos daEpiftoladeS.Paulo aoS;Coiinthio$,levaJoaoíeu

Generai,dizeraílinc V.

Exc.&

bé^o puderaõ fazer íècn:efcrupulo: faz ahi

o

Apcítolo

húa

ladainha

muy

comprida

de íèus fervido?,

"&

trabalhos,

&

diz

*f\i.lnlabori(wlplur'im'ts,mcarceriltís abundamius tnplagu fupra moàwn, in mortéus

frtquenter,&t.demolo porlido^ôc

vamos

aplicandoinlaborampluúmis.q

Tol-dados

padecem no

mundo

os rnayores trabalhosque osdo-Braíilincarceúbm

dundantitis

,també

muitas vezesfaõpriíioneiros,& nas prifoens

nenhus

mais

cruelmentetratados,queúksúnplagtsfupramudom: quantasíèjaõ as feridas,que

recebem.

&

quam

continuassem

o

dizem

eííeshofpitaes,bem o

dizem

eíTas

campanhas,

&

também

espeitosvivos o

podem

dizer,que apenasfe-acharà

algíí

que não

andefeito

hum

crivo:bmortibusfrequenteriiiçquite mortos,co"

monadoBrafílfde dia,& de noitemo

inverno,

&

no

verão,

na

trincheira^

na

campanhamas

noííasterras,& nas

do

Inimigo,

&

agoraneftaJornada

ul-tima,

&

milagroíâ,

onde

(èrrãodeuquartel,o

meímo

foi íèr ferido,

que

mor-todeixandoos

amigos

aos

n

igos,&: os

irmão

aos irmãos

por

mais

não

po-derenijíicãdo csmiíèrâveisferidos neffesmatos, nefias eftradas,

Tem

cura

tem

remedio,íèm companhia,para íèrem

mortos

a'langue frio,cruelmente

deípe-daçados dosalfanges Olãdeíès,peilo Rey,pella patria,pelia

Religião^

pella

fé.O

valeroíòs foldados.que deboavontade

me

detiveraeu agora

comvofco

pregando

vòílàs gloriofas exequias;mas

vou

depreífa feguindo aos

que

ves

deixaõ,perdoayme:wnineúbusfepè

quem

andou

nunqua,nem

aindacorreo

c5

aimaginaçãoos

caminho3,que fazem

eftesfoldadosdaqui

aPernanbuco,da-quiá Paràiba,daquiao

Rio

grande,

&

maisabaixo, períèrtoésde trezentas,

àc quatrocentas legoas,levando íèmpreas

monicces

ás coftas,

&

os

man-timentos nosferrosdos chuços,ÔC nasbocas dosarcabuzesfymcw/àí

flunúmmi

atraveflândorios tantos,&:

tam

caudalazosfem barca,íèm ponte, mais

que

os braçosdainduftriapara os p?.flàr?/>wc«/wUtronum fahindolhes os ladroesai

czdzpzfíoyerkulit

exgemrefindoECpanhoQS)* que

os

Olandeíestem mortal

câioiperjculisex G<?wfcarrifcados amil embofeadas

do

Gentio

rebeldeipericul

in Civitate.Comperigosna

Cidade>comoo

quetiveraõ nefta

quando

apre-ço

detantasvidasadefenderão valerofamente:Te,iculis infolitudine:

com

peri-gos

no

deferto,porqueíào vaftiílimososdepovoados,

que

paííaõ,femcaía,fé

gente

em

raftode fera,nemde

animalmais que

Ceo,&

tenaipericulisin

ma

rl%

com

petigos

no

manque

ainda

que

até agoraos

não

havia,bemfefabé

qua

£

;

grandesforaõ os

que

íepadecerãona armada,

&

ainda

não

lefabe tudo:

peri-miu

in faljts

fratribmxom

perigos de falíosirmãos,porque

nem

com

os

noí-fos Portugueíès eftamíègurosna

campanha, qne

o

temor

da

morte

os

obri-ga

adefcebrirmuitas vezes o

que

não

âzvénò:'wfrigore>& nuditate

Nus,def-pidosjdefcalçosaoSol,aofrio,à

chuva

àsinclemências dosares defte

clyma,

que

faõos mais

agudos,que

feíàbem

no mundo,

infame, &fitijejuràjs nwltis.

Iejuando,

&

padecendo, asmaisextraordináriasfomes,

que

nunqua

fopor-titío corpos mortaes

;fuftentando atiifte,fea

mimoíà

vida;

comas

ervas

do.

(12)

càmpo.comâs

raízesdas arvores;

com

osbichos

do

mato,

com

asfrutas

a-greftes,&:veuenoíãs,&tendofep/fc

muy

regalados fechegaoa alcançai para

comsrmeya

livradecarne d«carallo.

maisinvencível paciejactafiia mais,

du»,&

pertinaz canftancia^Se iftoíabeis,

Qlaniefeem

que

-fundaisvoflas

efperanças?

como

nãodefiftis da empresa?

como

não defmáyaiskomo-nani

voJÍdes?Taiidoosfõid?io3deliciada a Cidadede

Dy

rrachiochegarãoa

eo~

m;rnaõ%

qiupam,feito de er.va»maspamalfirruoqual

coma

viJfcl

om-peyocRieeraa Capitam

filiadoprimeiramente difle

que

elle pelejava

cem

ferai,Sc

nam

com.

homens^

logo

mandou

que

aquelle

pam nam

pareceíie,

porque

feoviííern: feus toldado* íem duvida defmayariaro,

&

nawfeatte-veriama

refiútkagenteds-canra'.con(lantia,&:pertinacia:Ney.ifa $ztientu>

&

pttimh

b0j%animifuorumfagerentur:iizSuetonio.

Bem

digo eu logo

Olan-defes/e

Y.^$

o paó,cõ qíèíuiientaò noífos íòldados/k cujo

veneno

mor-réraõ»

€m

hua

noite mais de 20.fe vedes cftapacienna,efta conftancia,elta

pertinãcia,comovosatreveis aoelejarcomtal

gente?como

fe

não

quebrao

osaiiimos.como náodefiais da

em

prezarias

agora ofàrcis,agorao

veremos

som

ofa>or divino,queja

he

chegado o tempo..

Por

tudoiftodiziaS.Pauld,P//womnilnu

Uhravkq

trabalhoumais que todos

©s

Apoftolos,&

pella

mefma

razaõ digo eu dostoldados

do Braíil^w

tnmúm

Ukwcmm.Q^

trabalharão, 8c trabalhão,mais q rodosos toldados

do

raun-do,&fe

mais

q

todos trabalháo,bem

merece

fsrpremiados mais q

todos.Mas

Ifurtujuvirisinvldk

forúbm^ú^

Hercules ó fortunafempre envéjofa acs

va-rõesfJrtes,beexprimentaònoffos foldados

que

feajuntaõ poucas vezes

va-lor,ôcfortuna5porqaíii

como

fio

valentesmais

que

rodos, aíliíao

marsque

todosdefgraçkdos.

Não

ha infantaria

no

mundo

nem

mais

mal

paga,

nem

buís

m,l

aíiiítida.He ooínvel

que hão

de andardefea^os, 6c deípidos os

iol-dadosdelReydeElpaiíhafdomaiípoderofo

Monarcha

do

munGOíBemía-bemos

a quantaeltreitezacítàreduzidaafazenda Real

no tempo

prefent^.

mas

quando elRey

nefkeftado

naõ

tiveraoutracoufa,acarmza haviade

ti-3ar,como

dizem

paraveftir taes

foidados.Nenhum

Monarcha

do

mudo

che-í>ou

nunqua

atátapobreza,comoChrifto noíío

Redemptor

na cruz,Sc

com

tudo;tanto

que

fevío

com

titulode

Rey

emílma

RcxhaUoru ;;mao

so os

vef-tidos exteriores,fenãoatúnicainteriordeu aos toldados,

&

naoafoldados.q

defendiáoafé,fenãoafoldados,que

o

crucificavaõ.Mi/tfw ergojutcrucifixer>wt

im&fqerm

vepmenu

e)w

}

&

mnkm:

&

quefizerão eííestoldados? logotor

iP.àráQeffes veítidos

do

Senhor,

&

pozcraõfeajugàlos.PoisCf

o

;yerdadeiro

Rey

fedefpe para

que

os foldadostenhaõ qjugar3

quanto

maisfi

dsveoelpir

para

que

tenhaõ

qu;

veítir.&Cmais

quando

eiiesfiõtaõ valeroíos>

&

tao

bn-ofos,que

andando

tam

rotos,

&

tam

deípidos, que

poderão

ter efqueçiao

o

t:eftir,nemporiífo feeíqu

ecsm

deinvcílir.

E

certo, fenhores, paraque

(13)

Quando

Deos

perguntou

a

Adam,

porqi;eíêefconderS

no

bo£jne!dopi

-WÍÍò,reípondeoQÍk:timia.n quodnudusejfem

&

dfcondt iw.Senhor, olheypsra

mim,

vimede(pido,pcrífíocerni,

&

me

cfcondi.

O

mefmo

poderãofazeros

Toldadosdeita guerra,

temerem,

&

efconderemfe naocafiaõ,

&

quando

lhe

pirguntafièra perquefreípoi>dcr:fiw«ífl> qmímtdus effcm>&

dÇccnáimtSifcon-cime

em

hum

matto, temia

morte

não quizpelejar

com

es OlandeTes,

porq

quando

olhopara

mim

me

vejodeTpido,

&

não

quero dar

o

íàngue

porque

me

naõ dà deveftir.Iík»poderão dizeros noflbs Toldados,

como

rilhesde

A-dam^ma?

coroofilhos,

&

defcendenres,daquelles Portuguefesfamofos,

pele-jaõ,trabaihk> canT<ó;

raorrem,&

qnâdo

olhaoparafy

como

audio

defridos»

vemTeaTy,8cfazé

como quem

úo.Hk

mayor

coníUcia?hà

mayor

fidelidade?

Porcuguefaalfim.LàIacob

hu disque

Tevio

muy

favorecidode Deosjíàhta

com

hum

*pto,&

diíTedeíh

maneirai

dederitmibipanem ad refcenáu,&

refii-mtntumadinduendumtút mihi

Dcminm

inD00w.Se

Decs

me

der

paó

para

comer,

meínio

Deos

vigiava

o

Tono.Paraque -conheça

Efpanbai&o

nciTogrande

Monarcha, quanto

maisdeveaosfideliffimos Toldadosdefta guerra,' oiscorn

asobra$3

&

com

o fangue prometerão

íêmpre

a

vezes

quehaviáodefèrvira

Teu

Rey,&

morrer

por elle,ainda

queuunqua

lhe dcíís

decomer,

&d«

veítir.

E

íem

veftir,&fern

cemer

obrarãoateou!

tam

valcre

Emente,

rgera que a

cuiJadoTa providencia

do

íènhor

Marques/

que

Deos

guarde de

nenhua

cou-Tamaistratou

quede

trazer

com

que

veftir,&Tuftentareíta infantaria:

q

fa-raó?

cu que náo

faraô?

q náo faraó agradecidos,fe tanto fizeram deícentetes?

que náo

merecerãotrabalhando os

que

tanto trabalharão

£m

merecer.

Nao

duvida

que

alentadosos bens,queTeraõcsmais,

cem

o premio, ôt

refrea-dosos

maos

3

cue

íeraõos

menos

com

ocaftigo,entre

areTTtencia

do

temor,'

&

os ínípulíòsda efpcrançatornara

o

Braíil

em

Ty,

&

debaixo das azas

de

hua,6coutrajuíliçarecobraráaperfeitaíàude,que tanto lhedeTejamcs.

Mas

como

aexperiênciaenfina

que

para a

&uâz

fer Tegura

nác

britaíebre

Tarar ainfer

mi

Jade,Tiarrancam as raízes,

&

íècortáo asenuías dellarHe

ne-ceífario

vermos ultimamente

quaesíàõ,

&quaes

foraoas cauíàs defta

enfer-midade

do

Braííl.

A

caufada enfermidade

do

Brtíii

bem

examinada

hea

mef-ma,que

a

do

peccadooriginal.

Poz

Decs no

paraifoterrealanoilo

pay

Adaõ,

mandoulbeque

o

guardaffe,&trabalhafíeyj cpcir.muY.&cu$lcdíet}

&

eile

pa-recendolne

melhor

o

gmrdar,que

otrabalhar,lançou

mão

aarvore vedada,1

tomou

o

pomo,que

náo

era

fèu,&

perieoa juftiça

em

cr.e

viua

;paraíy,&:

para o

Género humano.Efta

foia

erigem do

peccadofetighiaí, citehea

ori-ginalcaufa dasdoenças

do

Braíil,tomar

o

aíheo,cob;ç/s, intereflesgarhcs,&:

cÕYcniencias paiticulares,por

oade

ajuflicafenaõ guarda, ÔC o

cÇado

Te

(14)

deJ?erdeíe oBfâíll,fenhor,cligâmolo

em

húá

palavra,

porque

algúYMiniílros

d&S.ua

Migitlade

não vem.cá bufcar noíío

bem,

vem

cá Buíçarnofflòs bens.

Aífí.comp.diffemps

que

feperdeoo

mundo

porque

Adam

fezsó

amiúde

do

que Deos

lhe

mandou

em

fèntidoavofíoguardaríy,trabalhar náo^aiíi

pode-mos

dizer

que íèperdetambem

o_Braíii,.porque

:

. algus defeus•minirtrosnão

fazem maisque

a

metade

do que

ElRey

lhesmanda-Ei-Rey

mandaos

cornar

Pernambuco^elles

contentaõíecom

o

tomar,mas

o

Pernambuco

deixam.no.

•§e

hum

homem,que

tomou^perdeo

o

mundo,

tantos

homés

atomar co»

mo

náo haõ

deperderoBraííLGaieno

no

JivrodefjmptomatUM. câfferentijs

cra-tade husaçcidentes^quefobrevemasinfermidades, algunsdos-quaes

tomáo

©jnervps,&

membros

do

corpo de.maneira,

que

o deixáo

fem

acção,

nem

movimento,

Sceftesaccidentes (diz ellejque,le

chamaõ

íyroptomas. Iíto

ppftp,pergunto agora aíli.Tomanefta terraominiftrodajuÍtiça?Symtoma.

Tioma.p

miniftro da

fazedal.Sym

toma.,.

Toma

o miniftro.ria Republicai?

Syrn

toma.Tpma

o

miniftro da Milícia?

Sym

toma,

.Oh

como

tantos

íym

ptJiornaslhe,

vem,

ao pobre enfermo,8ctodos contraéhvos

do

dinheiro,

que

he

o nervo

dosexercitos,&'dâs Rcpubliças,fiça

tomado

todo o

corpo,&

to-Ibido

dospès,&

as

mãos

íèm haver

maõ

efquerda;quecaftiguej

&

direita,

q

premie

;

&

como

faltaajuftiçapunitiva paraexpelir.os

humores

nocivos,8ca

diftribuitiva,paraalentar,8c.alimentarofogeirojíàngrandoopor outra parte.

a.çobiça

em

todasasveas9

míkgre

he.que

nio

tenhaja expirado...

Qoiri.oiç..'ha<viadçreftaurar<p'Br.aííi?Naõ.l

:

aJo de

hojemem

de

ontem, que

âinfermidade

he muito

ant;gua,ainda nval^,

como

fe haviadereftauraro Bra-#

fiBfehía o

Capitam

para levantar

companhias

pellorecôncavo, &£por lhe

Siãofugiremosfoldados,trazia:os-..na algibeira.

&

como

apósdeite hialogo

o

«outro do-

mefmo

humor, ouve

pobre

homem,

que, tem íbfahirdaBahia,

co-*

xno

fequatrovezes foraaArgel,quatrovezesíèreígatouporíeudinheiro.

Co

mo

íèhaviadereftaurar

o

Braíu?íè os

mantimentos

íèsbarcaváo

com

mão

delRey^Sc

talvez osvendiaôfeus miiiiítros,ou,os miniftros de(bus

minif-trpsfquenaõ. ha

Adam,

que naõ

tenhafuatva)

pondo

os preçosásccufasa

cobiçade

quem

vendia,&

a necetiidade de

quem

comprava.

Como

fehavia,

dereftaurar cBraííifíèosnayips,qnefuftentsõ.pcorraecio,&enriquecea

ter-ffa3 haviaóde.cpmprar,odeícarregar,êc dar querena, ôcocarregar,'

&

opar-ííi\&..nãoíèy,íè

também

...os-ventos.

Como

fe haviade reftauraroBraííl?iè

ò

.Cap-taõde infantaria,por

comer

as

pnças

aos f>ldados,osabfolviadas

guar-dáSí.&.dasoutrasobri^açoens militares.cnvilecendoíè

em

ciiiciosmecânicos ©s.aiiimos

>que

hão

de fer nobres,&' género

íòsXomp

fehavia dereftaurar

o

Eraii^Se o Capitão de rnar,vk guerra ràziacruei guerra ao íèunavio,

vendi-do

os

mmtim.nt

s,as moni^oens^asXarcias, as velas, asenterras, 6c íènâo

Vçjidco.pcaiod<>

G

h-âqf.

y porque m.Q eh

mpulle,

&

Cçmo

ma*,

irmeFiós] sp£ceados

fèmpreoi^en

l (li alfctms

mi-T^a

H ''' m.pIjH

importava

C]tiovèCiçnetaç! líiWs

U&vcía

(15)

tam

puros

como

o

Sol,

&

ta© incorruptíveis

como

os

Orbes

cekfteí?

Digõ>

ifto

porque

fey

q

o vulgo he mõftro de muitascabeças,

que não

le

governa

por

verdade,nem

por razão^k:íêatrevea por

aboca

no

meíino

Ceo,

íem

perdoar,nem guardar decoroaindaà

mayor

Deidade.O

certohe

que

muitas

coufasíèdizem,

que não

faÕ,

&

íliceiíoresdePilatos

no

mundo,

q

poríc

lavaremas

maus

afyjdeitaõas culpasàcabeça,Quehaviaóas cíibeqas de

exe-cutarmeniandofe

com

taes

maõs,cobrando

com

taes miniftros^Des^ziaíe

o

povo

em

tributos,

&

maistributos,

em

impoflçpens

&,

mais

impoíiçoens*

em

donativos,^ mais donativos,em

eímolas,

&

mais

efmolas,&.

no

cabo

nada luzia.Porque^potq

paíTava das

mãos

por

onde

paliava.

Muito

deu

em

feu

tempo

Pernambuco, muito

àcu &. dàhojeaBahia,

&

nadafelogra,

-porque

o

que

íe tira

do

Braííi,tiraíè

do

Brafíl,c Braiilo dá\,Pcrtugal

o

leva,.

Com

terem

tam

pouco do'Ceo

osminiítros.queiíio fazê, temolos

retra-tados nasnuvêsaparece

húa

nuvem

no

meyo

daquella Bahia,Jança

húa

ma-gaaomar, vay íorvendo poroculto fegredo da naturezagrande quantidade:

de

agoa,&

defpois

que

eíla

bem

carregada,dalhe o venço,

&

\ay

chover

da-quia^o.daquia jo.legoas.Pois

nuvé

ingrata,nuvé injufta,tenaBahiái

temaí-te eiíaagoa,fena Bahiateenchefte,porq

não chove

tâbé naBahia?featirríle

denos,porquea

naõ

defpendescó

n

ofco?Se arroubafte a-norTcsmares,

porq

a

não

reitituesanoííos

campos.Taes

como

íftofaõ muitas vezes os mín^tros^,.

que

vem

aoBraíil,

&

he fortuna geral das partes ultramarinas.

Partem

de

Portugal eftasnuves,pafiàõas calmas da Linha,

onde

diz q tábemreferveas

conciencias,em

chegando

VerbigraÚA^zfa Bahia,náo fazêmais

q

chupar,ad-6llirJE,âjuntar^encherfepor

meyos

ocultos,

mas

làbidcs, 8c acabo ce 2.0114.

annos,em

vezdeferrilizaré a noilaterracõaagoa,qera neíía^briasazas ao \

ven^o,&

vaõ

choveraLisboa,eíperGÍçaraMadrid.

Por

iíio nada lhe luz-ao

Braíil por mais

q

nada

lhe

monta,&

nadalheaproveita por

mris

q faça.E •

o

mal

maisparafentirde todos he qaagoa,^porlachove,

&

eíperdiç/aõ as •

nuv8s,não hetiradada abundância

do

mar,

como

em

outro têpo fenarndas;

lagrimas

do

miíèravel,& dosfuores

do

pobre,

que não

íey-comoatura

ca-toaconftancia,&: fidelidade deites vaíiallosr

Tendo

reparade

muito

q eni

'

nenhú

tormento

dapaixãodeceo o

Anjo do

Ceo

aconfortar

Chi

if;o^n§

o

quando

fuou.nohorto.Pois

porq

maisnos fuoiesdo horto,

q

nos-sçonresda

colunados

tormentos

daCruz?ou

em

outrodaquelles tráces-^igutofiSínes?

Sabeis porq?

Porq

íuava Chriíto naqueilepailo pelia viday& glorificaçãodos:

homes.b

que

hajaò de viveroutrosáeuftado

meu

fuor ?q bajg de fuáf

eu

era*--raqoutros viváo?quehajadeluareu para

que

outrostrunrê.He

hu

pctotaõ »

iigureíb,cCíiderado

humanamente,

como

Chriíto

entam

o

«minerava, he

'

hum

ponto

tam

r»gnroíb,hé

hu

a\aiee

um

apertado,queateoeoraçaêde h\k\

homem

D

00$parece que ha

m

ílsrquevenha

Anjo do

Ceo

aoconfortar, ,

que

não háforças na,naturez , n

:m

cabedal parat-nto.

Muitos

trances

dei"-ÚKn&práeodá

OcfeígraciadoBiauliuiuitos

tedestorâç

;paraíe

&2eri;mui-r

(16)

tòiedificiraoPalácios coífiõs

mámíoiès

fletSâí rninâ?;muitos

come

ofea

pirar.Mas agoraalegrate,

meros

fua

eíhmos

em

tempo

5

qu

:

&

cõcotrermos

com

o noiíofuor,hadeíè«

paranoiíafaude.Peib que!enhore$,vòs o quegovernaisa Republica;

não

a-tenteissò paraafraqueza

do

cnfernio,que

bem

vemos

quam

pouca fuíhncia

tern,8í

quam

debilitadoeRàjm.s olhfy muito para o

bem

dafaude,

&

paraa

importância

do

remédio..

O

doente q queríàrâflevado

do

amor

davida

na-da

põem

portíi

anilem

nadarepara porafperos

que

fejaò osmedicaméccs,a

tudo

fecha 01 olhos,bera feyquefe

hão

de ouvirays.

Bem

íèy q hade haver

gemidos,^

muitosjuftos,mascõpadecer,

&

cortarfcomofejacõigualdade,

&

moderação

devida)que ferneftapartecruel,hea

mayor

piedade.

Animcíè

poisafidelidade,

&

liberalidadedeite

povo

afefocorrer,& ajudarneftacauía

tam

juíia,

&

tam

fuaeftando

mirto

certo.Sc íêguro

que/e

derofuor, fe der

•ofangue,nãohade

fer parac]outrosvivão,

&

triunfem,Tenãopara

que nos

vivamos,

&

triumferaosde noííos

irmgos.Tudo

o

que

dera Bahi%paraa

Ba-hiahadefer:tudo

o

q

íetirardoTkafíl,

com

oBráíiiíèhadegaitar.

E

porq

fey

decertoqueaííi

o

havemos

de ver

como

o

jdigo,queroacabar efte

com

húx

profecia alegre iodadana

mefma

verdade,

&

he

q

deitavezfe

hade

reftaurar

o

Braíil.Demaielicençapara q pondere

hum

lugarjq hojetudoforaõ

pala-*vras,mas £oyneceííario dizermuito,outro dia

pagaremos

penfamentos

SacramentamEucbarífiutotm

munim

fuhjugatusefi:âlz SantoElegiona

homi-lia. 1

1.&

heautoridade

muy

recebiiade todaa igreja,

que

com

o

Santillimo

'Sacramentoda Euchariftiaíubjeitou

Chrlfto,&reíhurou

o

múdo.NaCruz

alcançou aprimeiravitoria,

mas

com

o

Sacramento

deleu

corpo,&

fãgue

foy

rcftaurãdo,Screftiruindoafeuimpério

quanto

o

demónio

lhe tinha

tira-nizado.

Ora

examinemos,

&

faibamos

porque

maiscõ.o

Sacramento

da

Eu-iharifth,

que

com

outromyfterio.? Chriftonafeido, Chriíto morto,Chrifto

refufcitado,náopoderáreftaurar

o

mundo?

Pois porque maisChriíto

Saçra-rr;entado??orqueíè

tomou

por inftrumentodeitareíhuraçaóo

my

ílerio íà>

grado

daEucharifta?

Lavremos

hum

diamante

com

currodiamante,

&

ex-'

piiqucfEosluir.ilSanto

com

outro Santo*

S.Thoa

is falando

do

Santifumo

Sacramento

do

Altar.nota híia coufa

muito

digna de ponderação;

&

he

que

nefte foberano

ny

ílerio

quanto

Chriíto recebeo de nós,tudo defpende

com

nofco.B

hocitijuper^uoddenofiro ajfumpfit,utitwnobiícwtultt aifafatem*

Que

re-cebeo Lhiiítodenós

m

Encarnarão,

Recebeo

a carne,

&

recebeooíàngue.

E

que

nos dá Chriftona.Euchariftiaf

Danos

elíamefrnacarne

na

hoftia; danos

çííe

meímofanguenocaliz.Ah

fyjSccfte foberano Príncipe

hetam

jufto,

&

tzm

defi:nt*relíado,que

quanto

recebe de nos tudo

ddpcnde

com

noíco;Sc

quanto

tornados

nomes,

tudogafta

com

os

homens

para fua fuítentaçáo,

&

.provsito:j«MÍde nofiro afinmj>fit tgtumnobis contulu Adfa!utem>

logo

com

muito

(17)

-futidaprènw,'err.jfiericemc,.eoercitoueft*grandeíc

5*JW»$

c

»«•-nln.moutro/edevcck.eatribueeíta

it&^ifíff^^lFff

tmmdmkbingtm

cfl:qut

cm

ft

defpendendo

com

es

homens

tuco

o cue

»»"

«bedcshomens,em

fegaitando

em

beneficio

do

povo

tudo

o

ci^opw

f4tira;

como

daqui por diante fefarà)logoareítauraçam,cila ceita,

eea\i

:

'"fenKrovadaa

minha

profecia, poisaindaa confirmo

cem

mam,

&

vav

Por conta dos enfermosdefte hopital, os quais

me

pearam

dei-ca>

gra-ças ao

Senhor

Marques

da piedade

deram

Chrift5a,&zelo

Yerdae«rrmen-te de

pay

de foldadoi.com

que

a primeira acção

que

fua

eKdknM, f^em

falando

cm

terra, foy

mandar chamar o

Provedor,

&

Irmãos

defia

San»

Cafa

&

fendo

informado do

aperto,em

que

cftavao os doentes, ÍVaimiien

as

que

padeciaS,ordenarquefefizefie

novo

hofpital.&qne

cem

rodaa

eh..-ridade

£

liberalidade feIcodiiTe á faude,

&

regalodeftes pobres enfermos.

Defta acçioinfiro

eu,&

confirmo

que

he chegada anftauraçao do.

tofi,,86

vede

feo provo.

Mandou

S.Ioam

Brptifta

húa

emUaxada

a C hnfto por

eo-usdifcipulosde fuaEfcola,em quediziaaflui****»

rentum^m

anam

«£-u,;;í,<?Soisvò,Senhor,o

que

haveis de

vir,cu

havemos

de efperar

a.i*kp«

outro?

Não podáam

perguntar maisaprepofito,

k

doáramos

a

F«6™«--Ncnhuacoufelherefpendeo

Chriftode palavra,

manda

buícarpe

ha

urra

ci ce?os,osfurdoios roancos,os leprofos,

cmfim

quantos

emermes

tapo

,

deram

achar,

&

defpoisdeos curar atodof,

virculèemao

para c*

**>»

dores.ôídilíe.R«««mr*

uxmu

#*

mdiflil>

&

wrfi/te.Ide,dizey a

*W

q"«

viftes &viftes.Pois,Senhor, coralicença vófta,

cila repefta parece

quenao

diz

com

apergúniaPergtíntáovos fefois

o

Meflías efretadoi

P^

11

^

fe fois o

que

haveisdereftaurar

o

mundo,

&

por

repofta

V^^f%

enfermo/r

Sy

com

muitarazáo,diz

S.ChyriUo;w

empua

wumjumnns

«**

ipfius <td

mmrmrtmtm

quiMf.ii «tt.PozIe Chrifto

a curar

5*"*^*

q

2

áUaxadores

do

BaF:tiita,pera

que

deftaacçlo.quelhev.ao

^>^^

inferifíémpor boa razão

que

ellserao reftauradordo

mundo

r<

ciem

,.cr

gunraváolfte Senhor

trai.de curar

enfermosMvto,^

«>***

tgp*

mmidSwlogc

cllehe

o que

ha dereftauraro

mar»o

r

tt»*i

*ntf««*j -F" 1

não

ha

cónjeaura

maisverdadeira,

cõfequec.a.raisformaldefcr

»

«a

-ta-dor.qtergtande cuidado dos enfermos,

U

tratardasobras de

«nOna-

u.

E

ienáo

b

diganosnoffo

Evangelho

qualfoia

?™™?

c

ffXÍS^W~

do

o

Redéptor

l

&

Reílaurador

delle?A pr.me.ra

açmojq

fchnfto

f«em

«r>»

do

o né

em

terra, foi patiriè pêraas

montanhas

deJuJea,ac rar.ccmo•

„r

mot.hu

Srrino 'enfeLo.Não

hefrafeminha.fcnáo

do

Cardeal I efe*>

£*

SchfSc

confirma todo

cftedifcuifo.iJ^e*^

tade

Medico R

berano,que curou a enfermidade

«S.

*^j£S£££

medicina

do

geccadoi

T«n

P.rop.iiohe de

quem

ha

dwcíUW

n.uucc

(18)

c,,-ftgíàí i

primara

acçãoácurr., Scao

temedio

dos enfermos .

Mas

como

não

íàõ

menos deDeosos

fins,

que

osprincípios,

&

nasprofici s,

&

nos

preg-nofticosnoseníinaa féadizei.

Deos

febre tudo:

peçamos

á Divina

M

age-ftadeièjaíèrvídoproíperarnoseflas

bem

fundadasefpefan^as 3

&

ouviros

íuípiros,&:

gemidos

jacaníàdosdefte

enfermo^

afligidoBraiíl,

&

para

qus

( maisefficaz

mente

alcancemos odeíèjadodefpaçbodefta

tam

juítapetição,

tomemos

por

vakdora

a

Virgem

May

do

mefmo

Deos^porque

hoj^

começou

adiípençaraprimeira

grampara

que nosalcance

efta^oíferecendolhe três

Ave

Matias.

(19)
(20)

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