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O FARMACÊUTICO FAZ A DIFERENÇA NO SUS

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O FARMACÊUTICO FAZ

A DIFERENÇA NO SUS

ORIENTAÇÕES AOS GESTORES

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Caro colega,

No cenário catarinense é notório o avanço do desenvolvimento da assis-tência farmacêutica no campo de práticas, de políticas, de estudo e de direito do cidadão. Os municípios do Estado passaram, nos últimos anos, a regularizar sua inscrição e de seus profissionais farmacêuticos junto ao Conselho Regional de Farmácia de Santa Catarina (CRF-SC).

O CRF-SC passou a visitar com maior intensidade as Secretarias Munici-pais de Saúde e firmou convênio com o Ministério Público e a Vigilância Sanitária Estadual com o propósito de intensificar a fiscalização e regula-rização das unidades de saúde dos municípios e, em 2013 passamos a ter todos os municípios catarinenses (295) inscritos no CRF-SC. Também criou, em 2010, a Comissão Assessora de Assistência Farmacêutica Pú-blica (COMSUS) com a missão de promover e desenvolver ações que visem à defesa da saúde pública e à valorização do profissional farma-cêutico na assistência farmacêutica no âmbito do SUS.

A intenção é dar suporte a uma dimensão essencial da atuação farma-cêutica: a de proporcionar o acesso e o uso racional dos medicamentos para melhorar a qualidade de vida da população atendida pelo sistema público.

Nesta publicação, apresentamos um conjunto de evidências a respeito dos benefícios sanitários e econômicos para o usuário e para a instituição de saúde com a organização dos serviços farmacêuticos, ou resultados negativos na falta destes serviços. É mais um passo importante rumo à ampliação e qualificação da assistência farmacêutica no SUS.

Boa leitura e conte sempre com o CRF-SC!

Diretoria do CRF-SC.

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ÍNDICE

POR QUE ESTRUTURAR A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO SUS?

POR QUE A PRESENÇA DO FARMACÊUTICO NO SUS É IMPORTANTE?

SERVIÇOS FARMACÊUTICOS TÉCNICO-GERENCIAIS

SELEÇÃO

PROGRAMAÇÃO

AQUISIÇÃO

ARMAZENAMENTO

DISTRIBUIÇÃO

SERVIÇOS FARMACÊUTICOS TÉCNICO-ASSISTENCIAIS

DISPENSAÇÃO E ORIENTAÇÃO FARMACÊUTICA

ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO

EDUCAÇÃO EM SAÚDE

PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES

ONDE BUSCAR RECURSOS PARA A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA?

LEGISLAÇÃO

SITES DE INTERESSE

REFERÊNCIAS

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POR QUE ESTRUTURAR A

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO SUS?

A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA É ENTENDIDA COMO PARTE INTEGRANTE DE UM CONJUNTO DE AÇÕES VOLTADAS À PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE, TANTO INDIVIDUAL COMO COLETIVA, TENDO O MEDICAMENTO COMO INSUMO ESSENCIAL E VISANDO AO SEU ACESSO E USO RACIONAL. ESTE CONJUNTO ENVOLVE A PESQUISA, O DESENVOLVIMENTO E A PRODUÇÃO DE MEDICAMENTOS E INSUMOS, BEM COMO A SUA SELEÇÃO, PROGRAMAÇÃO, AQUISIÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, DISPENSAÇÃO, GARANTIA DA QUALIDADE DOS PRODUTOS E SERVIÇOS, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE SUA UTILIZAÇÃO, NA PERSPECTIVA DA OBTENÇÃO DE RESULTADOS CONCRETOS E DA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO (BRASIL, 2004).

A estruturação da assistência farmacêutica, propria-mente dita, começou muito tardiapropria-mente no SUS e de forma descompassada com os demais serviços ofertados pelo SUS, mantendo a ênfase na aquisição de medicamentos (BARRETO; GUIMARÃES, 2010; FONTELES et al.; 2009). É necessário que haja uma

reorientação urgente do “deslocamento do foco da assistência farmacêutica estritamente do componente logístico para incluir a melhora da gestão e a qualidade dos serviços [...] [tirando] a ênfase do produto para enfocar o usuário dos serviços, equilibrando os dois componentes em uma atuação sistêmica” (VIEIRA, 2008:92).

A estruturação e qualificação da assistência farma-cêutica gerou a demanda pelo que é chamado de “gestão da assistência farmacêutica”. A gestão da assistência farmacêutica, exige, além da técnica, ha-bilidades e ações políticas e sociais, precisando ser caracterizada pelas diretrizes da participação, do con-trole social, da descentralização e da transparência (BARRETO; GUIMARÃES, 2010; LEITE; GUIMARÃES, 2014). Para fortalecer o papel do farmacêutico na gestão da assistência farmacêutica, o Conselho

Fede-ral de Farmácia publicou, em 2013, a Resolução CFF nº 578, que regulamenta as atribuições técnico-geren-ciais do farmacêutico nesta área, dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).

Para muitos gestores, a assistência farmacêutica é apenas a entrega de medicamentos, sem levar em consideração o serviço necessário para que seu uso seja racional e realmente resulte em melhores condi-ções de saúde. Esta situação se evidencia nos espaços reservados às farmácias nas unidades de saúde, que geralmente são os mais reduzidos fisicamente, sem os requisitos essenciais para preservar a qualidade do medicamento e para a adequada dispensação aos usuários (BARRETO; GUIMARÃES, 2010). Essa situa-ção foi constatada por Araújo e Freitas (2006) em es-tudo realizado em farmácias de 35 unidades de saúde de um município do estado de São Paulo. Neste estu-do, verificou-se que as farmácias ocupavam, em geral, um espaço aproximado de 20 m², estavam estrutura-das como local de armazenamento e a dispensação dos medicamentos era feita por uma abertura na di-visória que separava o ambiente da farmácia daquele destinado ao usuário.

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Um estudo realizado por Vieira (2008) apontou a frequência de problemas relacionados à assis-tência farmacêutica, constantes nos relatórios de fiscalização da Controladoria Geral da União: a re-gião sul apareceu com 18,7% dos municípios sem profissional farmacêutico, 82,9% com controle de estoque ausente ou deficiente e 37,4% com condi-ções inadequadas de armazenamento.

Esse mesmo estudo apontou que, se por um lado,

Ano Gasto de medicamentos per capita (R$) Gasto total do município (R$) Número de farmacêuticos na Atenção Básica e Alto Custo

Gasto total com os farmacêuticos (ano) (R$) Economia para o município (ano) (R$) 2005 12,71 3.431.700,00 2 33.061,92 2007 6,65 1.795.500,00 11 181.840,56 1.621.046,70

Tabela 1: Relação entre números de farmacêuticos e gasto com medicamentos.

o gerenciamento da logística de medicamentos absorve 20% dos recursos financeiros da saúde, 90,3% dos municípios apresentaram problemas na gestão de recursos ou serviços de assistência farmacêutica. Além disso, em 71% dos municípios brasileiros foi constatada falta de controle de esto-que ou sua deficiência, em 39% condições inade-quadas de armazenamento, e falta de medicamen-tos em 24% (VIEIRA, 2008).

90,3% DOS MUNICÍPIOS APRESENTARAM PROBLEMAS NA GESTÃO DE RECURSOS OU SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA.

Fonte: KRAUSSER, 2010a.

A predominância destas características foi inde-pendente da estrutura da unidade ser antiga, nova ou reformada e se deve, provavelmente, ao fato de proporcionarem uma entrega rápida e quase impessoal do medicamento.

A presença do profissional farmacêutico contribui para racionalizar o uso de medicamentos,

padroni-zar condutas terapêuticas, facilitar o fluxo de infor-mações entre a farmácia e o usuário e evitar per-das desnecessárias. Tanto que alguns municípios, como Blumenau-SC, já conseguiram demonstrar que a economia gerada no setor é diretamente proporcional ao número de profissionais farma-cêuticos existentes na rede, conforme demonstra a tabela abaixo (KRAUSSER, 2010a):

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A falta de estruturação da assistência farmacêutica municipal (e seus programas e financiamentos espe-cíficos) está relacionada a um maior gasto per capita com medicamentos não padronizados se comparado a um município com estrutura avançada. Isto é o que demonstra um estudo desenvolvido em dois municí-pios catarinenses, relativo à gestão municipal da as-sistência farmacêutica e do acesso aos medicamen-tos por via judicial ou pela assistência social. Segundo o estudo (Tabela 2), os valores per capita dos gastos em Aurora (município de pequeno porte do Alto Vale do Itajaí sem farmacêutico na época e sem estrutura

organizacional de assistência farmacêutica) com me-dicamentos não padronizados eram duas vezes maior que em Blumenau, apesar de este último atender solicitações de alto valor unitário. A ausência de orga-nização dos programas de acesso, o pouco controle das solicitações e uma Relação Municipal de Medi-camentos (Remume) deficiente levam à necessidade de atendimento de número maior de medicamentos não padronizados comprados sem licitação, além de causar transtornos para os munícipes de Aurora que não dispunham dos medicamentos nas unidades de saúde (LEITE; SCHAEFER; FITTKAU, 2012).

Tabela 2: Relação entre o gasto total, medicamentos solicitados, usuários atendidos via ação judicial ou assistência social nos municípios de Aurora e Blumenau, em 2007.

Os desafios para a implementação de uma assistên-cia farmacêutica efetiva na esfera municipal começa pela conscientização da estruturação, por meio de investimentos em estrutura física e de pessoal, or-ganização dos processos e capacitação permanente

MUNICÍPIO AURORA BLUMENAU

Ano de Referência Gasto aproximado R$/ano

Quantidade de medicamento/ano Quantidade de pacientes

atendidos Valor per capita Valor R$/paciente Valor médio dos

medicamentos 2007 R$ 11.688,33 298 115 R$ 2,14 R$ 101,63 R$ 27,63 2007 R$ 400.526,89 322 160 R$ 1,33 R$ 2.503,29 R$ 237,05

dos trabalhadores envolvidos com a assistência far-macêutica. Desta maneira, o acesso da população aos medicamentos pode se tornar viável, racional e mais eficiente (OLIVEIRA; BERMUDEZ; OSORIO-DE--CASTRO, 2007).

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Pesquisa desenvolvida por Vieira (2007) demonstra que a deficiência de informações para o uso correto de medicamentos acarreta prejuízos para a saúde da comunidade assim como para a economia pública. Os dados apontam que 28% de todos os atendimentos de emergência estão relacionados aos medicamentos e, desses, 70% correspondem a situações evitáveis,

en-quanto 24% deles resultam em internação hospitalar. Em 2013, 3.121 casos de intoxicações por medica-mentos foram registrados no Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina (CIT/SC), sendo que grande parte dos casos (cerca de 2.500) estão re-lacionados a acidentes individuais e a tentativas de suicídio.

VOCÊ SABIA QUE O USO INADEQUADO DE MEDICAMENTOS INTERFERE NOS CUSTOS DA SAÚDE

PÚBLICA?

28% DE TODOS OS ATENDIMENTOS DE EMERGÊNCIA ESTÃO

RELACIONA-DOS A MEDICAMENTOS.

DESTACAMOS QUE 205 CASOS FORAM OCASIONADOS POR ERRO DE

ADMINISTRAÇÃO, 81 POR AUTOMEDICAÇÃO E 20 POR USO INDEVIDO,

SENDO QUE 11 CASOS EVOLUÍRAM PARA ÓBITO E, EM 2 CASOS, O PACIENTE

APRESENTOU SEQUELAS POR CONTA DA INTOXICAÇÃO (CIT, 2014).

40% A 60% DAS PESSOAS EM TRATAMENTO NÃO FAZEM USO DOS

MEDICAMENTOS PRESCRITOS.

Além disso, usuários com doenças crônicas apre-sentam muitos problemas relacionados à adesão ao tratamento. Estudos demonstram que entre 40 a 60% das pessoas em tratamento não fazem uso dos medicamentos prescritos para determinada doença e que um serviço de dispensação adequado monitora e evita o abandono do tratamento (SANTOS; OLIVEIRA; COLET, 2010).

No entanto, num levantamento da assistência far-macêutica pública desenvolvida em doze municípios integrantes da Associação dos Municípios do

Mé-dio Vale do Itajaí (AMMVI), realizado por Krausser (2010b), verificou-se que em todos os municípios pesquisados aproximadamente 60% ou mais dos lo-cais de dispensação não contavam com a presença do farmacêutico. Em 2006, o estudo de Veber e cola-boradores (2011) constatou que a maioria dos mu-nicípios catarinenses não dispunha de farmacêuticos na atividade de dispensação, apesar de contar com eles em outras atividades da assistência farmacêutica municipal, especialmente as relacionadas à gestão e logística dos medicamentos.

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POR QUE A PRESENÇA DO

FARMACÊUTICO NO SUS É

IMPORTANTE?

Desde 1973, legalmente, os estabelecimentos que realizam dispensação de medicamentos devem con-tar com a presença do farmacêutico assumindo a responsabilidade técnica pelos serviços em farmácia (BRASIL, 1973). Com a implantação do SUS, a Política Nacional de Medicamentos assume que o farma-cêutico ocupa papel-chave nessa assistência, na medida em que é o único profissional da equipe de saúde que tem sua formação técnico-científica fundamentada na articulação de conhecimentos das áreas biológicas e exatas (BRASIL, 1998).

No documento “O papel do farmacêutico no sistema de atenção à saúde”, a Organização Mundial da Saú-de (OMS) reconheceu que esse é o profissional com melhor capacitação para conduzir as ações destina-das à melhoria do acesso e promoção do Uso Racio-nal de Medicamentos (URM), sendo ele indispensável para organizar os serviços de apoio necessários para o desenvolvimento pleno da assistência farmacêutica (OMS, 1998).

Lembrando que a Portaria nº 344/98, que aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medica-mentos sujeitos a controle especial (psicotrópicos, antirretrovirais, dentre outros), e a RDC nº 20/2011, que dispõe sobre o controle de antimicrobianos, refor-çam a obrigatoriedade da presença do farmacêutico para a dispensação de tais medicamentos.

Dessa forma, os municípios que não possuem farma-cêuticos não são capazes de garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade, a promoção do uso racional e o acesso da população aos medicamentos essenciais (BARRETO; GUIMARÃES, 2010; FONTELES

et al.; 2009).

Para melhor responder por que a presença do farma-cêutico no SUS é importante, pode-se dividir o con-junto de ações pertinentes à assistência farmacêutica em dois grandes grupos: os serviços farmacêuticos técnico-gerenciais e os serviços farmacêuticos téc-nico-assistenciais.

SERVIÇOS FARMACÊUTICOS

TÉCNICO-GERENCIAIS:

SELEÇÃO

POR QUE DEVEM EXISTIR CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DA LISTA DE MEDICAMENTOS

PADRONIZADOS?

Cada país, estado, município ou serviço de saúde possui a prerrogativa de determinar quais medi-camentos serão selecionados para compor o seu elenco com base na situação epidemiológica, nas melhores evidências em saúde, nas prioridades defi-nidas pela gestão, nos recursos financeiros disponi-bilizados para esta finalidade e na oferta de serviços de saúde (OLIVEIRA; GROCHOCKI; PINHEIRO, 2011). A indústria farmacêutica disponibiliza no mercado

um grande número de especialidades farmacêu-ticas (MARIN et al., 2003). No entanto, nem todos

os medicamentos lançados representam inovações terapêuticas em relação aos existentes. No perío-do entre 1981 e 2003, a agência Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos, aprovou 2.871 novos medicamentos, sendo que destes ape-nas 26,3% foram considerados prováveis inovações (BONFIM, 2006).

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Gráfico 1: Classificação de medicamentos lançados no mercado entre 1981 a 2003. 15,9% Eventualmen-te útil Nada de novo 66,6% 7,6% 4,3% 2,8% 2,7% 0,2% A Comissão de redação não pode se pronunciar Traz algum

benefício Inaceitável Interessante Bravo

POR QUE TER UMA LISTA DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS PADRONIZADA?

QUANTO CUSTA SELECIONAR OS MEDICAMENTOS ADEQUADAMENTE?

Surpreendentemente, a resposta é: muito pouco. Su-gere-se a criação de uma Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT) em que os membros devem per-tencer ao próprio quadro de pessoal da instituição e entre eles deve estar o farmacêutico (MARIN et al., 2003). Em um estudo, que analisou o impacto

da implantação de CFT em 12 hospitais públicos de portes diferentes, foi possível analisar as diferenças

de custo com o consumo de medicamentos após a implantação da CFT. Na análise econômica obser-vou-se uma redução aproximada de 12% (Tabela 3) dos custos da lista de medicamentos, demonstrando a contribuição da CFT em otimizar os recursos e me-lhorar a qualidade dos serviços prestados (SANTANA, 2013).

Fonte: BONFIM, 2006.

Uma seleção cuidadosa de medicamentos essen-ciais permite um melhor aproveitamento dos re-cursos e menores custos por meio de compra em escala maior e simplificação dos sistemas de ar-mazenamento, abastecimento, distribuição de me-dicamentos mais eficazes, mais seguros, de menor custo e, por consequência, garantindo maior acesso à população (WANNMACHER, 2006).

Além disso, na prática clínica, trabalhar com núme-ro limitado de medicamentos essenciais favorece a qualidade de atenção à saúde, melhora a gestão de medicamentos, torna mais fácil o treinamento do prescritor e melhora a informação ao usuário (BRA-SIL, 2012a).

R$ 5.399.596,02 R$ 4.762.816,44 R$ 636.779,58 -11,8%

ANTES DAS CFT DEPOIS DAS CFT ECONOMIA REDUÇÃO

Tabela 3: Análise da redução de custos com medicamentos após a implantação da CFT.

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PROGRAMAÇÃO

A FALTA DE MEDICAMENTOS É UMA CONSTANTE NO SEU MUNICÍPIO? Estudos realizados em cinco estados brasileiros

(Es-pírito Santo, Goiás, Pará, Rio Grande do Sul, Sergipe) mostraram que os municípios sofrem com o desabas-tecimento. Constatou-se que o tempo médio de

desa-bastecimento foi de 84 dias nas unidades de saúde, 74 dias nas Centrais de Abastecimento Farmacêutico (CAF) municipais e 128 dias nas CAF estaduais (BRA-SIL, 2005).

O TEMPO MÉDIO DE DESABASTECIMENTO FOI DE:

- 84 DIAS NAS UNIDADES DE SAÚDE

- 74 DIAS NAS CAF MUNICIPAIS

- 128 DIAS NAS CAF ESTADUAIS

O desabastecimento dificulta o acesso aos medica-mentos, levando à interrupção do tratamento, retor-nos frequentes ao médico pela doença não controla-da, aumento das filas, descontentamento do usuário e reflete negativamente na gestão.

A programação acontece em todos os âmbitos em que existem medicamentos, seja no âmbito munici-pal, seja no âmbito de uma unidade de saúde, ou em um serviço, onde o farmacêutico deve programar a quantidade de medicamentos adquirida ou solicitada.

AQUISIÇÃO

A MODALIDADE DE AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS DO SEU MUNICÍPIO É A MAIS ADEQUADA? Existem várias modalidades de aquisição, sendo o

pregão com registro de preço o mais adequado. Esta modalidade possibilita antecipar-se à demanda e ra-cionalizar a utilização do orçamento disponível, além de diminuir o número de licitações, propiciar redução de preços, agilizar o processo de aquisição, permitir a redução do estoque físico e o desabastecimento (AMARAL; BLATT, 2011).

Em estudo realizado em Minas Gerais, 26% das aquisições de medicamentos foram realizadas por meio de compra direta, um mecanismo de aquisição frequentemente associado ao custo mais elevado, demonstrando problemas na programação (MOURA; PERINI, 2009).Vieira e Zucchi (2011) relatam que municípios com até 5 mil habitantes apresentaram média do gasto per capita 3,9 vezes maior que muni-cípios com população superior a 500 mil habitantes. Ou seja, o impacto financeiro é maior sobre os

municípios menores, uma vez que pagariam preços mais elevados devido à menor capacidade de nego-ciação e pelo fato de comprarem menores quantida-des. Para estes, uma alternativa eficaz para aquisição de medicamentos são os consórcios intermunicipais. Em relação ao desabastecimento, a implementação de consórcios promoveu redução na média de dias por medicamento em falta e no número de itens em falta, o que produziu impacto positivo na gestão dos medicamentos no município catarinense analisado por Amaral e Blatt (2011). Para aqueles municípios que não dispõem de consórcio para a aquisição de medicamentos, verificaram-se outras alternativas que possibilitam maior agilidade às aquisições de medica-mentos: utilização do sistema de registro de preços; aplicação das sanções permitidas em edital quando de seu descumprimento; maior autonomia ao profis-sional farmacêutico na emissão e envio das ordens de compras (AMARAL; BLATT, 2011).

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ARMAZENAMENTO

AS PERDAS DE MEDICAMENTOS PODEM SER AGRAVADAS PELAS CONDIÇÕES INADEQUADAS DE ARMAZENAMENTO?

Infelizmente, 39% dos municípios brasileiros per-dem medicamentos por problemas relacionados ao armazenamento (VIEIRA, 2008). Dentre eles, a temperatura ambiente acima do estabelecido é responsável pelo maior número de alterações e deteriorações (MARIN et al., 2003) e o controle do

estoque inadequado é responsável pela maior parte da expiração da vida útil dos medicamentos antes do uso. Esta situação sinaliza a falta de investimento na estrutura das CAF e das farmácias das unidades de saúde e, ainda, a deficiência dos recursos humanos (BLATT; CAMPOS; BECKER, 2011).

INFELIZMENTE, 39% DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS PERDEM

MEDICAMENTOS POR PROBLEMAS RELACIONADOS AO ARMAZENAMENTO.

Em que pese uma conduta racional relativa à seleção, programação e aquisição de medicamentos, ela será sempre insuficiente se o armazenamento for inade-quado, isto é, se for realizado em condições que não garantam a integridade e consequentemente a eficá-cia terapêutica (NASCIMENTO JUNIOR, 2000). Em Florianópolis, município que tem aproximado o far-macêutico às equipes de saúde da família nas

unida-des básicas através dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), tem conseguido reduzir a quantidade de medicamentos vencidos a níveis mínimos aceitá-veis e tem reduzido o tempo de desabastecimento. Além disso, nas unidades de saúde que contam com farmacêutico na dispensação de medicamentos dia-riamente, os usuários destas estão satisfeitos com o atendimento recebido no momento da dispensação (MENDES, 2013).

É POSSÍVEL REVERTER PROBLEMAS RELACIONADOS AO ARMAZENAMENTO DE MEDICAMENTOS?

Sim, no entanto primeiramente há de se considerar a necessidade da adoção de conhecimentos técnicos sobre os medicamentos armazenados e sobre os mé-todos de controle de estoque (OLIVEIRA; BERMUDEZ; OSÓRIO-DE-CASTRO, 2007). É um processo que pode ser delegado a trabalhadores em saúde desde

que estejam sob supervisão direta do farmacêutico. Em segundo lugar, cabe lembrar que os recursos financeiros próprios da assistência farmacêutica po-dem ser aplicados na adequação física dos locais de armazenamento dos medicamentos e na qualificação dos trabalhadores (BRASIL, 2013a).

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DISTRIBUIÇÃO

A DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS NAS UNIDADES DE SAÚDE É GARANTIDA?

A distribuição de medicamentos é uma atividade que consiste no suprimento de medicamentos às unida-des de saúde, em quantidade, qualidade e tempo oportuno, para posterior dispensação à população usuária (MARIN et al., 2003).

De acordo com Moura e Perini (2009), a disponibili-dade média nas unidisponibili-dades de saúde dos municípios da Regional de Belo Horizonte, foi de 74%, sendo

que alguns medicamentos estavam disponíveis em apenas 61% das unidades de saúde. A indis-ponibilidade desses medicamentos no centro de distribuição local, aparentemente, representa uma fragilidade em estratégias de distribuição e controle de estoque, demonstrando a necessidade de me-canismos e de recursos humanos capacitados para gerenciá-los, incluindo o farmacêutico.

SERVIÇOS FARMACÊUTICOS

TÉCNICO-ASSISTENCIAIS:

DISPENSAÇÃO E ORIENTAÇÃO FARMACÊUTICA

POR QUE ORGANIZAR O SERVIÇO DE DISPENSAÇÃO?

A dispensação é um serviço obrigatório definido pela Política Nacional de Atenção Básica e deve ser orga-nizada considerando o contexto assistencial do muni-cípio, pois é parte integrante do processo de atenção ao usuário.

Marin e colaboradores (2003:241) frisam que o momento da dispensação refere-se ao atendimento específico de um usuário, com suas características particulares e “é uma das últimas oportunidades de, ainda dentro do sistema de saúde, identificar, corrigir ou reduzir possíveis riscos associados à terapêutica medicamentosa”. Neste contexto, o farmacêutico aparece como o profissional capacitado para discernir questões de cunho legal, técnico e clínico pertinentes à dispensação, já previstos pelo Decreto Presidencial nº 85.878/1981. A dispensação orientada efetuada pelo farmacêutico garante a interação

farmacêuti-co-usuário e o uso racional de medicamentos, pois permite identificar possíveis necessidades e também orientar não apenas acerca do medicamento, mas também sobre educação em saúde (GALATO et al.;

2008).

Com os altos índices de toxicidade dos medicamentos e ocorrências de falhas na dispensação, os direitos dos cidadãos e as responsabilidades dos serviços são cada vez mais reconhecidos e exigem de gestores e profissionais de saúde maior atenção para o tema. Com esta preocupação, o Ministério da Saúde lan-çou, em 2013, o Programa Nacional de Segurança do Paciente, para monitoramento e prevenção de danos causados pelos serviços de saúde aos seus usuários, o que inclui a responsabilidade pela dispensação correta e bem orientada dos medicamentos (BRASIL, 2013b).

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ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO

O QUE SE ESPERA COM A IMPLANTAÇÃO DO ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO?

EDUCAÇÃO EM SAÚDE

OS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS CONTRIBUEM PARA A EDUCAÇÃO EM SAÚDE? Diversos estudos demonstraram diminuição

significa-tiva do número de erros de medicação em instituições nas quais há serviços farmacêuticos estruturados re-alizando intervenções junto ao corpo clínico (NUNES

et al.; 2008).

Em 2006, foi realizado um estudo com usuários por-tadores de hipertensão arterial sistêmica na Farmácia Escola da Universidade Federal de Pernambuco. Nes-te estudo foi observado que as inNes-tervenções farma-cêuticas resolveram 83% dos problemas relacionados à farmacoterapia. Dessas intervenções farmacêuti-cas, 74% foram realizadas exclusivamente pelo ser-viço farmacêutico, sem a necessidade de intervenção médica (SILVA et al., 2008).

O acompanhamento farmacoterapêutico pode contri-buir com o controle do diabetes, conforme demons-trou o estudo realizado em farmácias comunitárias privadas de Curitiba, Colombo e Paranaguá no Paraná, diminuindo as complicações do diabetes e os gastos com tratamento destas internações (CORRER

et al., 2009).

Para regulamentar a atuação clínica do farmacêutico, o Conselho Federal de Farmácia publicou, em 2013, duas resoluções sobre o tema: a Resolução CFF nº 585/2013 regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e a Resolução CFF nº 586/2013 dispõe sobre a prescrição farmacêutica.

Sim. O farmacêutico, em vários municípios de Santa Catarina e do Brasil, tem conseguido ampliar sua perspectiva de trabalho para a educação em saúde. Este tipo de trabalho deve ser construído de forma que promova o senso crítico, o conhecimento sobre os determinantes sociais e biológicos das doenças e as formas de intervir não só na sua realidade indivi-dual, mas sobre o ambiente e a sociedade (BRASIL, 2009a).

As práticas educativas devem ser sensíveis às ne-cessidades dos usuários, valorizando as trocas inter-pessoais e as iniciativas da população, promovendo

a troca de experiências entre usuários e equipe de saúde. Como última interação com o usuário dentro da unidade de saúde, cabe aos serviços farmacêu-ticos a certificação de que toda a informação foi adequadamente compreendida e interpretada pelo usuário. Além disso, estas atividades extrapolam as unidades de saúde, abrangendo a comunidade nas atividades dos NASF e dos farmacêuticos na atenção primária como por exemplo, nos grupos de idosos, atividades nas escolas e centros comunitários, em domicílio, entre outros espaços (BRASIL, 2009a).

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PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES

A Portaria nº 971/2006 aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde, abrangendo as seguintes áreas: Acupuntura/Medicina Tradicional Chinesa, Ho-meopatia, Plantas Medicinais/Fitoterapia e Termalis-mo/Crenoterapia.

Essas abordagens terapêuticas trazem consigo uma visão ampliada do processo saúde-doença e a

pro-moção global do cuidado humano, especialmente do autocuidado, o que vai de acordo com os princípios do SUS.

Conforme estabelecido na Portaria nº 853/2006 e nas Resoluções CFF n° 440/2005, n° 477/2009, nº 516/2009 e nº 576/2013, o farmacêutico pode atuar em acupuntura, em homeopatia e em fitoterapia.

ACUPUNTURA

A OMS recomenda a acupuntura e já produziu diver-sas publicações sobre a eficácia e segurança desta prática. Existem diversos relatos que indicam os be-nefícios da acupuntura, entre eles, a redução do uso de medicamentos. Segundo levantamento do

municí-pio de Campinas/SP, houve uma expressiva diminui-ção de mais de 74.000 anti-inflamatórios receitados por ano na cidade, somente nos primeiros oito meses da implantação de uma nova técnica de acupuntura (REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE DA FAMÍLIA, 2008).

FITOTERAPIA

O município que incluir a fitoterapia como prática na saúde pública, poderá optar pela aquisição ou pro-dução de medicamentos fitoterápicos em laboratórios próprios, ou ainda, pelo desenvolvimento de ativida-des na comunidade, como as hortas comunitárias. O importante é que a alternativa escolhida seja multi-profissional e que envolva a comunidade, observando as especificidades regionais.

Como exemplo da inserção da fitoterapia nos cui-dados de saúde, o município de Vitória/ES institu-cionalizou o Programa de Fitoterapia desde 1996. Em pesquisa realizada em 2003, 70% dos médicos considerou bons os resultados obtidos com o progra-ma e 93% considerou boa a aceitação dos usuários, sendo que 19% apontou a possibilidade de substituir tratamentos convencionais (REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE DA FAMÍLIA, 2008).

HOMEOPATIA

Após a inserção do atendimento homeopático como procedimento na tabela SIA/SUS em 1999, o núme-ro de consultas em homeopatia apresentou cresci-mento anual em torno de 10%. Contudo, dados da Associação Médica Homepática Brasileira (AMHB), revelam que apenas 30% dos serviços de homeo-patia forneciam medicamento homeopático (DAB,

2014), o que pode implicar na não adesão ao tra-tamento, por conta dos custos do medicamento. Para fornecer o medicamento, o município pode adquirir medicamentos de farmácias ou laboratórios produtores, ou pode organizar uma estrutura para manipulação de medicamentos homeopáticos, a de-pender da realidade local.

FINANCIAMENTO

Caso opte pela aquisição dos medicamentos fitote-rápicos ou homeopáticos constantes na Rename, o município pode utilizar os recursos da Portaria n° 1.555/2013.

Também é possível utilizar 15% do recurso esta-dual e municipal para a estruturação dos serviços de assistência farmacêutica relacionados a plantas medicinais e fitoterápicos (BRASIL, 2013a).

(15)

ONDE BUSCAR RECURSOS PARA A

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA?

TRANSFERÊNCIA FUNDO A FUNDO

O Componente Básico do bloco de financiamento da assistência farmacêutica destina-se à aquisição de medicamentos e insumos, incluindo-se aqueles relacionados a agravos e programas de saúde es-pecíficos, no âmbito da Atenção Básica à Saúde, e está regulamentado pela Portaria nº 1.555, de 30 de julho de 2013. O financiamento dos medicamentos é de responsabilidade das três esferas de gestão, sendo que esta Portaria define os valores mínimos a serem aplicados. Os medicamentos não constantes na Rename vigente não poderão ser custeados com recursos previstos nesta portaria, daí a importância de ter uma lista de medicamentos estruturada e construída e revisada por uma Comissão de Farmá-cia e Terapêutica.

A Portaria nº 1.555/2013 estabelece, também, a possibilidade de utilização anual de até 15% (quin-ze por cento) da soma dos valores dos recursos financeiros provenientes do estado e do município,

para atividades destinadas à adequação de espaço físico das farmácias do SUS relacionadas à atenção básica, à aquisição de equipamentos e mobiliário destinados ao suporte das ações de assistência farmacêutica, e à realização de atividades vincula-das à educação continuada voltada à qualificação dos recursos humanos da assistência farmacêu-tica na atenção básica, sendo vedada a utilização dos recursos federais para esta finalidade (BRASIL, 2013a). Conhecer essa Portaria na íntegra é fun-damental para as ações da gestão da assistência farmacêutica.

Lembramos que os valores definidos em portaria nacional podem ser majorados conforme pactua-ções nas respectivas CIB. Em Santa Catarina vigora a Deliberação CIB nº 501/2013, sobre as normas de execução e financiamento da assistência farmacêu-tica na atenção básica à saúde.

NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família)

Segundo a Portaria nº 548/2013, os municípios po-derão receber incentivos financeiros mensais para implantação e, posteriormente, para a manutenção dos serviços de acordo com cada modalidade de NASF descrita abaixo:

NASF Modalidade 1 R$ 20.000,00

NASF Modalidade 2 R$ 12.000,00

NASF Modalidade 3 R$ 8.000,00

Entre os profissionais habilitados para compor as equipes de NASF, o farmacêutico figura como pro-fissional com alta capacidade para intervir positi-vamente sobre os resultados clínicos e epidemioló-gicos da atenção primária em saúde (NAKAMURA, 2013).

(16)

QUALIFAR-SUS

HÓRUS

Além dos recursos aqui antes citados, e considerando a necessidade de qualificar a assistência farmacêuti-ca, com ênfase na inserção das Redes de Atenção à Saúde, no âmbito SUS, o Departamento de Assistên-cia Farmacêutica do Ministério da Saúde (DAF/SC-TIE/MS) criou o Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica - QUALIFAR-SUS, com a finalidade de contribuir para o processo de aprimo-ramento, implementação e integração sistêmica das atividades da assistência farmacêutica nas ações e serviços de saúde, visando uma atenção contínua, integral, segura, responsável e humanizada (BRASIL, 2012b), instituído pela Portaria nº 1.214/2012. O QUALIFAR-SUS foi estruturado em quatro eixos: Es-trutura, Educação, Informação e Cuidado.

O Eixo Estrutura tem por objetivo contribuir para a estruturação dos serviços farmacêuticos no SUS, de modo que estes sejam compatíveis com as ativida-des ativida-desenvolvidas na assistência farmacêutica, con-siderando a área física, os equipamentos, mobiliários e recursos humanos. Em 2012, as ações relaciona-das ao Eixo Estrutura possibilitaram apoio financeiro

a 453 municípios que representam 20% (vinte por cento) dos municípios com população em situação de extrema pobreza constantes no Programa Brasil Sem Miséria até 100.000 habitantes. Em 2014, mais 676 municípios serão selecionados.

O Eixo Educação tem por objetivo promover a edu-cação permanente e a capacitação dos profissionais de saúde para qualificação das ações da assistência farmacêutica voltadas ao aprimoramento das práti-cas profissionais no contexto das redes de atenção à saúde.

O Eixo Informação tem por objetivo produzir docu-mentos técnicos e disponibilizar informações que possibilitem o acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações e serviços da assistência far-macêutica.

O Eixo Cuidado tem por objetivo inserir a assistên-cia farmacêutica nas práticas clínicas visando a resolutividade das ações em saúde, otimizando os benefícios e minimizando os riscos relacionados à farmacoterapia.

Trata-se de um Sistema Nacional de Gestão da As-sistência Farmacêutica, vinculado ao Ministério da Saúde, desenvolvido para contribuir com a qualifi-cação da gestão da assistência farmacêutica nas três esferas da Saúde, promovendo melhoria do atendimento nos serviços e da qualidade de vida dos usuários.

Segundo experiência exitosa no município de Uraí- PR, o Hórus mostrou ser uma ferramenta bastante

útil na gestão da assistência farmacêutica, faci-litando o controle da aquisição, distribuição e o uso racional dos medicamentos, além de permitir a integração com o Cartão Nacional do SUS. Já a experiência de Diadema-SP, possibilitou, através do Hórus, a discussão e reestruturação dos pro-cessos de trabalho, melhoria do gerenciamento de estoque por unidade básica de saúde e acompa-nhamento dos tratamentos (BRASIL, 2009b).

QUALQUER QUE SEJA O MODELO DE INCENTIVO, É PRECISO QUE O MUNICÍPIO,

O ESTADO OU O PRÓPRIO SERVIÇO APRESENTE UMA PROPOSTA PARA A

APLICAÇÃO DOS RECURSOS A SEREM DISPONIBILIZADOS. O FARMACÊUTICO

DEVE ESTAR ATENTO ÀS OPÇÕES EXISTENTES PARA PRODUZIR OU AUXILIAR

NA ELABORAÇÃO DE PROJETOS VISANDO À OBTENÇÃO DOS RECURSOS.

(17)

LEGISLAÇÃO

Lei n° 5.991, de 17 de dezembro de 1973

Dispõe sobre o controle de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências.

Lei n° 6.360, de 23 de setembro de 1976

Dispõe sobre a vigilância sanitária a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, cosméticos, saneantes e outros produtos, e dá outras providências.

Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990

Dispõe sobre as condições de promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e funcionamento dos serviços de saúde e dá outras providências.

Lei n° 8.142, de 28 de dezembro de 1990

Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS} e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.

Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993

Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.

Lei n° 8.883, de 8 de junho de 1994

Altera dispositivos da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e dá outras providências.

Portaria n° 1.818, de 2 de dezembro de 1997

Recomenda que nas compras e licitações públicas de produtos farmacêuticos realizadas nos níveis federal , estadual e municipal pelos serviços governamentais, conveniadas e contratadas pelo SUS, sejam incluídas exigências sobre requisitos de qualidade a serem cumpridas pelos fabricantes e fornecedores desses produtos.

Portaria n° 344, de 12 de maio de 1998

Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle es-pecial.

Portaria n° 3.916, de 30 de outubro de 1998

Aprova a Política Nacional de Medicamentos.

Lei n° 9.787, de 10 de fevereiro de 1999

Altera a Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o medicamento genérico, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras providências.

Portaria n° 176, de 8 de março de 1999

Estabelece critérios e requisitos para a qualificação dos municípios e estados ao incentivo à Assistência Farmacêutica Básica e define valores a serem transferidos.

1970

(18)

2000

Lei n° 1.520, de 17 de junho de 2002

Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências.

Resolução CNS n° 338, de 06 de maio de 2004

Aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica.

Resolução CFF n° 417, de 29 de setembro de 2004

Aprova o código de ética da profissão farmacêutica.

RDC n° 306, de 7 de dezembro de 2004

Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.

Lei n° 11.079, de 30 de dezembro de 2004

Institui normas gerais para licitação e contratação de parcerias público-privadas no âm-bito da administração pública.

Resolução CFF nº 440, de 22 de setembro de 2005

Dá nova redação à Resolução nº 335/98 do Conselho Federal de Farmácia, que dispõe sobre as prerrogativas para o exercício da responsabilidade técnica em homeopatia.

Portaria nº 971, de 3 de maio de 2006

Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde.

Lei n° 11.347, de 27 de setembro de 2006

Dispõe sobre a distribuição gratuita de medicamentos e materiais necessários à sua aplicação e à monitoração da glicemia capilar aos portadores de diabetes inscritos em programas de educação para diabéticos.

Portaria SAS nº 853, de 17 de novembro de 2006

Inclui na Tabela de Serviços/classificações do Sistema de Cadastro Nacional de Estabele-cimentos de Saúde - SCNES de Informações do SUS, o serviço de código 068 – Práticas Integrativas e Complementares.

RDC n° 67, de 8 de outubro de 2007

Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para uso humano em farmácias.

Portaria n° 2.583, de 10 de outubro de 2007

Define elenco de medicamentos e insumos disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde, nos termos da Lei n° 11.347, de 2006, aos usuários portadores de diabetes mellitus.

(19)

Portaria n° 3.237, de 25 de dezembro de 2007

Aprova as normas de execução e de financiamento da assistência farmacêutica na Atenção Básica em saúde.

Portaria n° 154, de 24 de janeiro de 2008

Cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF.

Resolução CFF nº 477, de 28 de maio de 2008

Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no âmbito das plantas medicinais e fitoterá-picos e dá outras providências.

RDC n° 44, de 17 de agosto de 2009

Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências.

Portaria n° 2.981, de 26 de novembro de 2009

Aprova o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica.

Resolução CFF nº 516, de 26 de novembro de 2009

Define os aspectos técnicos do exercício da Acupuntura na Medicina Tradicional Chinesa como especialidade do farmacêutico.

RDC n° 20, de 5 de maio de 2011

Dispõe sobre o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como anti-microbianos, de uso sob prescrição, isoladas ou em associação.

Deliberação CIB/SC n° 192, de 22 de julho de 2011

Aprova a contrapartida estadual do Incentivo à Assistência Farmacêutica na Atenção Básica em Santa Catarina.

Portaria nº 1.214, de 13 de junho de 2012

Institui o Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (QUALIFAR- SUS).

Portaria nº 3.124, de 28 de Dezembro de 2012

Redefine os parâmetros de vinculação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) Modalidades 1 e 2 às Equipes Saúde da Família e/ou Equipes de Atenção Básica para populações específicas, cria a Modalidade NASF 3, e dá outras providências.

(20)

Portaria nº 271, de 27 de fevereiro de 2013

Institui a base nacional de dados de ações e serviços da Assistência Farmacêutica e regulamenta o conjunto de dados, fluxo e cronograma de envio referente ao compo-nente básico da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Portaria nº 529, de 01 de abril de 2013

Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP).

Portaria nº 548, de 04 de abril de 2013

Define o valor de financiamento do Piso da Atenção Básica Variável para os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) modalidade 1, 2 e 3.

Resolução CFF Nº 576, de 28 de junho de 2013

Dá nova redação ao artigo 1º da Resolução CFF nº 440/05, que dispõe sobre as prerro-gativas para o exercício da responsabilidade técnica em homeopatia.

Resolução CFF nº 578, de 26 de julho de 2013

Regulamenta as atribuições técnico-gerenciais do farmacêutico na gestão da assistên-cia farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Portaria nº 1.554, de 30 de julho de 2013

Dispõe sobre as normas de financiamento e de execução do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Portaria nº 1.555, de 30 de julho de 2013

Aprova as normas de financiamento e execução do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS).

Resolução CFF nº 585, de 29 de agosto de 2013

Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências.

Resolução CFF nº 586, de 29 de agosto de 2013

Regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências.

Deliberação CIB n° 501, de 27 de novembro de 2013

Aprova a contrapartida estadual do Incentivo à Assistência Farmacêutica na Atenção Básica em Santa Catarina.

Resolução CFF nº 596, de 21 de fevereiro de 2014

Dispõe sobre o Código de Ética Farmacêutica, o Código de Processo Ético e estabelece as infrações e as regras de aplicação das sanções disciplinares.

(21)

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)

www.anvisa.gov.br

Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde (BVS)

bvsms.saude.gov.br

Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina (CIT/SC)

www.cit.sc.gov.br

Conselho Federal de Farmácia

www.cff.org.br

Conselho Nacional de Secretários de Saúde

www.conass.org.br

Conselho Regional de Farmácia de Santa Catarina

www.crfsc.org.br

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Ministério da Saúde (MS)

www.saude.gov.br

Núcleo de Apoio à Saúde da Família

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Portal Saúde Baseada em Evidências

http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/periodicos

QUALIFARSUS

www.saude.gov.br/qualifarsus

Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC)

www.saude.sc.gov.br

Sistema de Legislação da Saúde (SAÚDE LEGIS)

http://portal2.saude.gov.br/saudelegis/LEG_NORMA_PESQ_CONSULTA.CFM

(22)

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(24)

É uma publicação do Conselho Regional de Farmácia de Santa Catarina - CRF-SC (2ª edição) elaborada pela Comissão Assessora de Assistência Farmacêutica Pública em 2014.

Sede Travessa Olindina Alves Pereira, 35 - Centro - Florianópolis - CEP: 88020-095 | Telefone/Fax: (48) 3222-4702 Seccional Oeste/Chapecó – Av. Porto Alegre, 173-D, Sala 5 - Centro | Telefone: (49) 3322-5777

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Seccional Vale do Itajaí/Blumenau – R. Dr. Luiz de Freitas Melro, 395 - Ed. Columbia Center - Sala 307 | Telefone: (47) 3035-2522 Seccional Meio Oeste/Caçador – R. Osório Timermann, 18 - Ed. Ouro Verde (Sala 22) | Telefone: (49) 3563-6514

DIRETORIA – GESTÃO 2014/2015 Hortência Salett Muller Tierling – Presidente Silvana Nair Leite Contezini – Vice-Presidente Paulo Sérgio Teixeira Araújo – Tesoureiro CONSELHEIROS

José Miguel do Nascimento Júnior, Tércio Egon Paulo Kasten, Luiz Henrique Costa, Indianara Reynaud Toreti Becker, Ana Claúdia Scherer Monteiro, Marco Aurélio Thiesen Koerich, Karen Berenice Denez, Maria Elisabeth Menezes.

CONSELHEIROS SUPLENTES

Sara Rosângela Martins Rauen e Carlos Roberto Merlin CONSELHEIRO FEDERAL

Paulo Roberto Boff

CONSELHEIRA FEDERAL SUPLENTE Anna Paula de Borba Batschauer

COMISSÃO ASSESSORA DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA PÚBLICA – MEMBROS EFETIVOS

Ana Paula Gunther Mori Wazlawick, Bruna Ruzza Monteguti, Cristiana Ropelatto Caetano, Fernanda Manzini, Jeter Leopoldo Slongo, Lígia Hoepfner, Maike Lia Fadl de Krausser, Silvana Nair Leite Contezini, Ronald Ferreira dos Santos. Secretário: Glauco F. Farias

Colaboração: Samara Mendes e Vanessa de Bona Sartor Contato: com.sus@crfsc.org.br

ORGANIZAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

1ª edição: Assessoria de Comunicação - Ana Claudia Rocha Araujo - Mtb 9586

Revisão 2ª edição: Assessoria de Comunicação - Daniela Mayumi Nakamura Ichimura - Mtb 5122

DIAGRAMAÇÃO Ghana Branding

Av. Almirante Tamandaré, nº 94 - sl. 702, CEP: 88080-160, Coqueiros - Florianópolis, SC. Telefone: (48) 3248-9003 Impresso pela Gráfica Guaramirim

C755f Conselho Regional de Farmácia do Estado de Santa Catarina O farmacêutico faz a diferença no SUS: orientações aos gestores/ Conselho Regional de Farmácia do Estado de Santa Florianópolis: CRF-SC, 2014.

23p.

Inclui bibliografia. ISBN: 9788567278018 1. Farmacêutico. 2. Gestores I. Título

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