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AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIBACTERIANA E ANTIINFLAMATÓRIA DO ÁCIDO CAURENÓICO ISOLADO DO EXTRATO DE Baccharis microdonta

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AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIBACTERIANA E ANTIINFLAMATÓRIA DO ÁCIDO CAURENÓICO ISOLADO DO EXTRATO DE Baccharis microdonta

Marcus Vinícius Terashima de Pinho (IC) e Daniela Oliveira Toyama (Orientadora) Apoio: PIBIC Mackenzie

Resumo

O gênero Baccharis, pertencente à família Asteraceae, em geral são arbustos que medem até quatro metros de altura. São consumidas principalmente na forma de chás com indicações para males do estômago, fígado, anemias, inflamações, diabetes, doenças na próstata, sendo também descritas como remédio para o processo de desintoxicação do organismo. Possui grande quantidade de flavonoides e terpenos que já estão descritos na literatura por exercerem efeitos antinflamatórios. O modelo de edema de pata induzido por carragenina tem sido utilizado como modelo de inflamação aguda, os resultados mostraram eficiência do ácido caurenóico em doses de 10 mg/Kg de animal que apresentaram efeito similar ao fármaco indometacina (10 mg/Kg animal) utilizado no ensaio. No teste da atividade nociceptiva induzida por formalina os resultados demonstraram que o ácido caurenóico foi capaz de reduzir de forma significativa a nocicepção principalmente na segunda fase do ensaio, se assemelhando ao padrão de eficácia dos fármacos antinflamatórios convencionais. Na avaliação antimicrobiana, obtivemos efeito frente a cepas Gram positivas, não foi verificada atividade frente a cepas Gram negativas. Em conclusão, sugere-se que a ação antinflamatória do ácido caurenóico possa ocorrer através de uma interferência na síntese e/ou liberação de mediadores químicos, ou agindo receptores envolvidos na resposta inflamatória. A atividade antimicrobiana pode estar associada as diferenças estruturais e químicas da parece celular. São necessários outros estudos para elucidar estas hipóteses.

Palavras-chave: Baccharis microdonta, antinflamatórios, antimicrobianos Abstract

The genus Baccharis, the Asteraceae family, are usually shrubs that are up to four meters tall. Are consumed mainly in the form of teas with indications for stomach ailments, liver, anemia, inflammation, diabetes, prostate diseases and is also described as a remedy for the process of detoxifying the body. Has a lot of flavonoids and terpenes which are already described in the literature by carrying anti-inflammatory effects. The model of paw edema induced by carrageenan has been used as a model of acute inflammation, and the results showed the efficiency of the kaurenoic acid at dose of 10 mg/kg animal showed similar effect to indomethacin (10mg/Kg animal) used for testing. The testing of formalin-induced nociceptive activity results showed that the kaurenoic acid was able to significantly reduce the nociception mainly of inflammatory origin in the second phase of the trial, resembling the pattern of effectiveness of conventional anti-inflammatory drugs. In the evaluation of antimicrobial activity, the kaurenoic acid works only against Gram-positive bacteria. In conclusion, it is suggested that the anti-inflammatory of kaurenoic acid can occur through an interference in the synthesis and release of chemicals mediators, or by acting on receptors involved in inflammatory response. The antimicrobial activity may be associated at chemicals and structural differences. Are needed other studies to elucidate these hypotheses.

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Introdução

O uso popular de plantas medicinais acompanha o homem desde os primórdios da civilização. A população de um modo geral guarda um saber significativo a respeito de métodos alternativos para cura de doenças mais frequentes. Porém, este conhecimento está se perdendo em virtude da modernização da ciência médica influenciada pela cultura farmacoterapêutica ocidental. Isso ocorre principalmente por causa dos jovens, que veem nessa nova cultura, uma forma mais rápida e às vezes eficaz em se tratando de cura, deixando para traz o conhecimento dos seus antecessores, e assim, interrompem o processo de transmissão do saber de geração a geração (AMOROSO, 1996).

Pensando neste problema, os estudos com plantas naturais devem ser priorizados em nosso país, já que possuímos a maior biodiversidade do mundo.

Ainda há muito o que se pesquisar em torno das plantas brasileiras, considerando que nem 10% das espécies foram caracterizadas fitoquimicamente.

Em busca de novos ativos, o Brasil tem se superado, apresentando produtos inovadores de origem fitoterápicas como o Acheflan® da indústria Ache, oriundo da atividade antinflamatória da Erva-Baleeira (Cordia Verbenacea).

Com o enfoque de explorar o que a diversidade brasileira nos oferece, este trabalho objetiva avaliar a atividade antinflamatória e antimicrobiana do ácido caurenóico, um diterpeno extraído de Baccharis microdonta. Outros estudos já foram realizados com esse diterpeno (COSTA-LOTUFO; VIEIRA, 2002; ROCHA, 2008), porém os estudos feitos com Baccharis

microdonta são inéditos.

Revisão bibliográfica Produtos naturais

Desde muito tempo, os produtos naturais, notavelmente os originados de plantas, tem sido uma importante fonte de agentes terapêuticos. De 25% a 30% de todas as drogas avaliadas como agentes terapêuticos são derivadas de produtos naturais (CALIXTO, 2005).

As comunidades tradicionais possuem uma bagagem maior sobre esse assunto, porém, esta vem sendo ameaçada devido à influência direta do uso da medicina ocidental moderna (QUEIROZ, 1986), assim, as plantas medicinais tornaram-se o grande alvo das indústrias farmacêuticas e institutos de pesquisa na busca de novas drogas e compostos com atividade terapêutica (EVANS, 1996).

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Os produtos naturais não apenas servem de protótipo ou modelo para medicamentos sintéticos, eles também exibem características relevantes, insuperáveis por qualquer composto sintético. Uma das características dos produtos de origem natural é sua grande diversidade estrutural química. Aproximadamente 40% das substâncias químicas isoladas de produtos naturais estão ausentes na química medicinal atual, complementando as moléculas produzidas sinteticamente (MULLER-KUHRT et al., 2003).

Ao se considerar a perspectiva de obtenção de novos fármacos, dois aspectos distinguem os produtos de origem natural dos sintéticos: a diversidade molecular, e a função biológica. A diversidade molecular dos produtos naturais é muito superior aquela derivada dos processos de síntese, que, apesar dos avanços consideráveis, ainda é limitada. Além disso, como produtos de organismos que possuem muitas similaridades com o metabolismo dos mamíferos, os produtos naturais muitas vezes exibem propriedades adicionais a eles associadas (NISBET, MOORE, 1997).

A magnitude da biodiversidade brasileira não é conhecida com precisão tal a sua complexidade, estimando-se a existência de mais de dois milhões de espécies distintas de plantas, animais e microrganismos (SIMÕES et al., 2007). O Brasil é o país com a maior diversidade genética vegetal do mundo, contando com mais de 55.000 espécies catalogadas (DIAS, 1996) de um total estimado em 450.000.

Essa grande variedade, apresenta o Brasil como detentor de uma enorme biodiversidade, e isso aliado a população como um povo de rica tradição na utilização deste tipo de medicamento poderia criar no Brasil uma indústria farmacêutica sólida e de base tecnológica. Destas, 10.000 podem ser medicinais, aromáticas e úteis. Como consequência, pode-se esperar potenciais descobertas de novos produtos naturais biologicamente ativos nas florestas tropicais. Com este número de espécies não é surpresa o descobrimento de plantas ricas em produtos bioativos, que podem ter aplicação direta na prática médica ou servirem de modelo para síntese de novos medicamentos (IBD, 2005).

Aspectos do Gênero Baccharis (Asteraceae)

Com o objetivo de conhecer as características químicas do gênero Baccharis, pesquisadores realizaram estudos com esse gênero para conhece-lo quimicamente. Entre as espécies de Baccharis revisadas por Ferronato et al. (2007), cerca de 30 apresentam estudos de atividade biológica. No Brasil estão descritas 120 espécies de Baccharis, com a maior parte delas localizada na região sudeste do país. As plantas deste gênero são em geral arbustos, como a vassoura e a carqueja, que medem até quatro metros de altura (VERDI et al., 2005).

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As espécies do gênero Baccharis apresentam elevado valor socioeconômico, distribuídas nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais e Paraná, ao qual grande parte delas, são utilizadas na medicina popular, consumida principalmente na forma de chás com indicações para males do estômago, fígado, anemias, inflamação, diabetes, doenças na próstata, sendo também descrita como remédio para o processo de desintoxicação do organismo (VERDI et al., 2005).

Sua fitoquímica destaca a ocorrência de flavonoides, diterpenos e triterpenos, sendo nitidamente observado maior acúmulo de flavonas, flavonóis e de diterpenos, entre eles o ácido caurenóico (EMERENCIANO et al., 1987., JAKUPOVIC et al., 1990).

A espécie B. trimera, conhecida popularmente como carqueja, é usada na medicina popular para o tratamento de doenças hepáticas e reumatoides. Desta planta foram isolados alguns flavonoides como a quercetina, luteolina, nepetina, genkwanina e apigenina, todos com atividades biológicas confirmadas (VERDI et al., 2005).

Terpenos

Os terpenóides distribuem-se amplamente na natureza e são encontrados em abundância nas plantas superiores. Representam a segunda maior classe de metabólitos secundários com maior número de constituintes ativos. Encontram-se subdivididos em classes (monoterpenos, sesquiterpenos, diterpenos e triterpenos) e são caracterizados por composição molecular do tipo C5H10, denominada unidade isopreno, por isso esses compostos são chamados isoprenóides.

Durante a formação dos terpenóides, as unidades de isopreno se ligam, e o número de unidades incorporadas em determinado terpenóide serve de base para a classificação desse composto. Desta forma, temos os monoterpenos formados por duas unidades de isopreno, os sesquiterpenos, contêm três unidades de isopreno. Os diterpenos, com quatro unidades de isopreno. Os triterpenos são compostos por seis unidades de isopreno. Os tetraterpenos ou carotenóides têm oito unidades (ROBBERS et al., 1997).

Entre outras ações, os terpenóides que ocorrem naturalmente, apresentam propriedades antinflamatórias e antinociceptivas, inibem a agregação plaquetária e interferem a nível intracelular em vários passos do mecanismo de transdução (CALIXTO et al., 1998;2000). Também podemos atribuir aos terpenóides atividades gastroprotetora ou antiulcerogênica em diferentes modelos de lesões gástricas em animais (MATSUDA et al., 1998) e antinociceptiva em modelos de dor induzidos por capsaicina.

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O ácido caurenóico (Figura 1) é um dos compostos envolvidos na biossíntese de vários diterpenos cauranos, tendo em comum uma estrutura constituída por uma unidade peridrofenantreno (anéis A, B e C) ligada, por uma ponte entre C-8 e C-13, a uma unidade ciclopentano (anel D). Este grupo de compostos, por apresentar um amplo espectro de atividades biológicas, tem sido alvo de uma infinidade de estudos de modificações estruturais no esqueleto caurânico com o objetivo de se obter substâncias bioativas (COSTA-LOTUFO; VIEIRA, 2002). Mostrou-se ativo in vitro contra formas tripomastigotas do

Trypanosoma cruzi, porém, uma ação lítica sobre os eritrócitos foi uma das limitações

encontradas para essa atividade (VIEIRA, 2002). Alguns autores sugerem que o poder antinflamatório e antimicrobiano de algumas plantas está relacionado com altas concentrações de ácido caurenóico, provenientes do metabolismo secundário da planta (ROCHA, 2008).

Figura 1 – Estrutura química do ácido caurenóico.

Inflamação

Podemos definir inflamação como uma reação do tecido vascularizado às agressões provenientes de agentes endógenos ou exógenos, geralmente causando injúria celular. O dano causado é o gatilho para uma cascata de reações imunológicas reguladas por mediadores químicos como a histamina e as prostaglandinas, sendo sua consequência a inflamação.

As respostas inflamatórias ocorrem em três fases distintas e são mediadas por mecanismos diversos. A fase aguda é uma resposta imediata, que tem curta duração, sejam minutos, horas ou não excedendo a dois ou três dias. É caracterizada por vasodilatação local e aumento da permeabilidade microvascular. A fase subaguda é marcada principalmente pela infiltração de leucócitos da microcirculação, principalmente neutrófilos, e células fagocitárias. Na fase crônica, temos degradação tecidual e fibrose durante muitos dias, meses ou até

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mesmo anos decorrente doenças não tratadas, podendo levar a perda da função tecidual (SIQUEIRA JR. & DANTAS, 2000).

Os antinflamatórios não esteroidais atuam na inibição da produção de prostaglandinas, pela inibição das enzimas cicloxigenase-1 (COX-1) e cicloxigenase-2 (COX-2), que possuem produtos hiperalgésicos (PGE2) e vasodilatadores (PGF2) (COLLINS, 1999).

Quanto aos terpenóides, a atividade antinflamatória se dá por diversos mecanismos. A similaridade dos triterpenos com compostos esteroidais pode afetar a cadeia metabólica do ácido araquidônico, pela inibição da fosfolipase A2,caracterizando o mecanismo de ação dos antinflamatórios esteroidais. No entanto o ácido caurenóico é um diterpeno, que não tem seu mecanismo de ação bem elucidado. Estudos sugerem que os diterpenos possam impedir a liberação da substância P (SP) e reduzir o aumento da permeabilidade capilar por uma alteração do influxo e efluxo de Ca2+ e K+ (MELO, 2006).

Antimicrobianos

A classificação dos antibacterianos segue diversos critérios como estrutura química, mecanismo de ação, espectro de ação entre outros.

Segundo o mecanismo de ação os grupos de agentes antimicrobianos, podem ser classificados em: inibidores da síntese de parede celular bacteriana, inibidores da membrana citoplasmática, inibidores da síntese de ácidos nucléicos, inibidores da função dos ribossomos, inibidores do metabolismo dos folatos.

Diversos vegetais têm sido utilizados com fins profiláticos e curativos de infecções, entre eles encontram-se algumas plantas do gênero Baccharis.

Atualmente muitos trabalhos vêm sendo realizados em busca de novas plantas com atividade antimicrobiana, sempre procurando novas substâncias afim de combater microrganismos resistentes aos antibióticos mais antigos.

A atividade antimicrobiana de extrato metanólico de Artemisia afra Jacq sobre várias bactérias Gram positivas e fungos foi observada por Rabe e Van Staden (1997). A ação antimicrobiana de óleos essenciais de Mentha suaveolens Ehrh. sobre bactérias Gram positivas e negativas e fungos, foi verificada por Oumzil et al. (2000). Ferronato et al. (2007) teve resultados positivos para testes antimicrobianos utilizando os óleos essenciais de B.

dracuncufolia e B. uncinella, o que nos mostra o potencial deste gênero para a descoberta

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Materiais e Métodos

Obtenção do ácido caurenóico e fase em hexano isolado do extrato metanólico de B. microdonta

A substância isolada foi cedida pelo laboratório de produtos naturais do CCH da UPM sob coordenação da Dra. Paulete Romoff e Marcelo José Pena Ferreira.

Materiais

Os reagentes empregados no projeto foram todos de grau ACS, grau HPLC ou alto grau de pureza (>99%) adquiridos da Sigma-Aldrich, Merck.

Procedimento dos animais utilizados

Foram utilizados camundongos Swiss (20-35 g) fêmeas, provenientes do biotério do CEMIB da Universidade Estadual de Campinas. Os animais foram mantidos em caixas de propileno, a temperatura ambiente 22-24ºC com ciclos de claro/escuro de 12 em 12h, com comida e água ad libitum. Todos os protocolos animais foram submetidos ao comitê de ética no uso de animal da UPM e foram aprovados sob o nº 022/05/208-CEUA.

Toxicidade Aguda

Na avaliação da toxicidade aguda foi utilizada a fase em hexano isolada do extrato metanólico de Bacharris microdonta. A fase foi administrada intraperitonealmente (i.p.) em doses crescentes de (0,2 á 2g/Kg em 10mL/Kg) em camundongos Swiss fêmeas (25-30g), escolhidos aleatoriamente, separados em grupos de 5 animais cada, e mantidos em jejum por 12 horas. As O grupo controle recebeu igual volume de veículo (5% de dimetilsulfóxido em salina 0,9%). Os óbitos foram verificados após 48 horas (LORKE, 1983).

Edema de pata induzido por carragenina

O edema de pata foi induzido em camundongos Swiss fêmeas (25-30g) divididos em grupos de 5 animais cada. Os animais receberam a fase em hexano do extratos metanólico de B. microdonta e o ácido caurenóico i.p., na dose de 50mg/Kg de animal. No grupo controle negativo foi administrado 5% de dimetilsulfóxido em salina 0,9% 10mL/Kg. No grupo controle positivo foi administrado i.p.10 mg/Kg de indometacina. Após 1h os animais

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receberam a injeção subplantar de 20µL de carragenina 1% dissolvida em salina 0,9%. A pata contralateral recebeu o mesmo volume de salina 0,9%. Em intervalos de 30, 60, 90, 120 e 180 min da administração de carragenina o volume das patas foi registrado em plestimógrafo (Ugo Basile®) e o edema expresso com a diferença, em mililitros, entre a pata que recebeu carragenina e a pata contralateral que recebeu salina (WINTER et al., 1962)

Atividade antinociceptiva induzida pela formalina

Camundongos Swiss fêmeas (25-30g) foram divididos em grupos de 5 animais cada, seguindo o protocolo descrito por DUBUISSON & DENNIS (1977). Os animais receberam a fase em hexano e o ácido caurenóico isolado do extrato metanólico de B. microdonta i.p., na dose de 50mg/Kg de animal. No grupo controle negativo foi administrado 5% de dimetilsulfóxido em salina 0,9% (10mL/Kg). Decorridos 60 minutos os animais receberam a injeção intraplantar de formalina 1% (20µL/animal). Após a administração da formalina 1% o tempo em (s) que o animal passou lambendo a pata traseira esquerda foi cronometrado em duas fases (0-5 minutos primeira fase; 20-30 min segunda fase), sendo considerado tempo zero o momento imediatamente após a administração da formalina. O controle positivo foi realizado com morfina (7,5mg/Kg i.p.; 45 minutos antes da administração de formalina).

Atividade antibacteriana

Amostras das bactérias Staphylococcus aureus ATCC 25923 e Klebsiella pneumoniae ATCC 700603 foram semeadas em meio Muller-Hinton, coletadas e ressuspendidas em água destilada estéril com a concentração ajustada em espectrofotômetro para A=0,100 (600nm) correspondendo aproximadamente 108 UFC/mL. Essa suspensão bacteriana foi diluída a uma concentração de 104 UFC/mL e incubada (1:1) de ácido caurenóico 12,5 mg/mL durante 30 min. Após esse tempo foi realizado o plaqueamento (n=5) de 0,1mL do incubado com alça de Drigalski e colocado em estufa a 37ºC por 24h. Decorrido o tempo foi realizada a contagem de colônias e essa foi comparada ao controle negativo contendo água destilada estéril e positivo contendo gentamicina (1 mg/mL).

Resultados

Atividade antinociceptiva induzida por formalina

Este ensaio é dividido em duas fases. Observando o gráfico 1, na primeira fase (fase neurogênica), comparando o grupo controle com o grupo que recebeu o ácido caurenóico, observou-se uma inibição do comportamento de lamber de aproximadamente 24%. Na

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segunda fase (fase edematogênica), comparando os mesmos grupos, essa inibição foi de aproximadamente 48%.

Edema de pata induzido por carragenina

De acordo com o Gráfico 2, o grupo que previamente recebeu a administração do ácido caurenóico na dose de 50 mg/Kg/animal apresentou efeito antinflamatório similar ao fármaco padrão dado ao grupo controle positivo (indometacina). Ao término do experimento, verificou-se a normalidade do volume das patas dos animais previamente tratados com ácido caurenóico 50 mg/Kg e indometacina 10 mg/Kg.

Gráfico 1. Nocicepção induzida pir formalina em camundongos previamente tratados (60 min) com o veículo (5% dimetilsulfóido em solução salina 0,9% i.p.)-controle, (45min) com morfina (7,5 mg/kg, i.p.) e (60min) com a fase

em hexano e o ácido caurenóico isolados do extrato metanólico de Baccharis microdonta ( 50 mg/Kg-i.p). (conforme ANOVA em conjunto com o teste de Newman-Keuls, *P<0,05).

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Gráfico 2. Edema de pata induzido por carragenina (1%) em camundongos previamente tratados (60 min) com o veículo (5% dimetilsulfóido em solução salina 0,9% i.p.)-controle, (45min) com indometacina (10 mg/kg, i.p.) e (60min) com a fase em hexano e ácido caurenóico isolados do extrato metanólico de Baccharis microdonta (5,

15, 30 e 50 mg/Kg-i.p). (conforme ANOVA em conjunto com o teste de Newman-Keuls, *P<0,05).

Atividade antibacteriana

O gráfico 3 nos mostra que há uma inibição de aproximadamente 55% comparando as placas que foram semeadas apenas com Staphylococcus aureus com as placas contendo o incubado com ácido caurenóico. O controle positivo não foi expresso pois seu resultado foi < 0 UFC/mL.

Os resultados obtidos com Klebsiella pneumoniae não foram significativos pois não apresentaram nenhuma inibição, comparando o grupo controle com o grupo tratado com o ácido caurenóico.

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Gráfico 3. Atividade antibacteriana utilizando 0,1 mL de suspensão bacteriana contendo ATCC 25923 na concentração de 10

ácido caurenóico (12,5 mg/mL) incubados por 30 minutos com volumes iguais para o grupo experimental (n=5).

Discussão

Neste trabalho, foi verificada a toxicidade aguda pelo método sugerido por Lorke (1983), a atividade antinflamatória pelos testes da carragenina (TAN

(DUBILSSON & DENNIS, 1977) e a atividade antimicrobiana por plaqueamento “sp plate”.

Substâncias cuja DL50 estão em concentrações próximas

consideradas substâncias de baixa toxicidade, sendo os resultados obtidos com doses acima deste valor são considerados imprecisos. Durante tratamento com até

dose única da fase em hexano do extrato metanólico de nenhum óbito, assim podemos considerar

O edema de pata induzido por carragenina pode ser utilizado como modelo de

aguda com a finalidade de investigar os efeitos de fármacos antinflamatórios esteroidais e não esteroidais, não produzindo efeitos sistêmicos (WINTER et al., 1962). Induz um exsudato rico em proteínas, contendo elevado número de polimorfonuclea

neutrófilos, e substâncias provenientes do metabolismo de eicosanoides pelas vias das cicloxigenases e lipoxigenases (LO et al

este modelo em três fases distintas: a primeira fase (0 0 20 40 60 80 100 120

ico 3. Atividade antibacteriana utilizando 0,1 mL de suspensão bacteriana contendo

ATCC 25923 na concentração de 104 para o controle negativo (n=5) e o mesmo volume mL de S. aureus com ácido caurenóico (12,5 mg/mL) incubados por 30 minutos com volumes iguais para o grupo experimental (n=5).

Neste trabalho, foi verificada a toxicidade aguda pelo método sugerido por Lorke (1983), a atividade antinflamatória pelos testes da carragenina (TAN-NO et al.

(DUBILSSON & DENNIS, 1977) e a atividade antimicrobiana por plaqueamento “sp

L50 estão em concentrações próximas de 5 g/Kg podem ser consideradas substâncias de baixa toxicidade, sendo os resultados obtidos com doses acima deste valor são considerados imprecisos. Durante tratamento com até

da fase em hexano do extrato metanólico de B. microdonta nenhum óbito, assim podemos considerar esta fase como sendo desprovida

edema de pata induzido por carragenina pode ser utilizado como modelo de

aguda com a finalidade de investigar os efeitos de fármacos antinflamatórios esteroidais e não esteroidais, não produzindo efeitos sistêmicos (WINTER et al., 1962). Induz um exsudato rico em proteínas, contendo elevado número de polimorfonuclea

neutrófilos, e substâncias provenientes do metabolismo de eicosanoides pelas vias das cicloxigenases e lipoxigenases (LO et al., 1982, ZHANG, B. et al., 2007).

este modelo em três fases distintas: a primeira fase (0-90 min) com liberação de histamina e Controle negativo

Ácido Caurenóico 12,5 mg/mL

ico 3. Atividade antibacteriana utilizando 0,1 mL de suspensão bacteriana contendo Staphyplococcus aureus para o controle negativo (n=5) e o mesmo volume mL de S. aureus com ácido caurenóico (12,5 mg/mL) incubados por 30 minutos com volumes iguais para o grupo experimental (n=5).

Neste trabalho, foi verificada a toxicidade aguda pelo método sugerido por Lorke (1983), a

et al., 2006), e formalina

(DUBILSSON & DENNIS, 1977) e a atividade antimicrobiana por plaqueamento “spread

de 5 g/Kg podem ser consideradas substâncias de baixa toxicidade, sendo os resultados obtidos com doses acima deste valor são considerados imprecisos. Durante tratamento com até 2 g/Kg em

B. microdonta, não foi observado

esta fase como sendo desprovida de toxicidade. edema de pata induzido por carragenina pode ser utilizado como modelo de inflamação aguda com a finalidade de investigar os efeitos de fármacos antinflamatórios esteroidais e não esteroidais, não produzindo efeitos sistêmicos (WINTER et al., 1962). Induz um exsudato rico em proteínas, contendo elevado número de polimorfonucleares como os neutrófilos, e substâncias provenientes do metabolismo de eicosanoides pelas vias das , 1982, ZHANG, B. et al., 2007). Podemos dividir liberação de histamina e Controle negativo

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serotoninas, a segunda fase (90-150 min) é mediada pela liberação de cininas, como a bradicinina e a fase terminal está associada com a liberação de prostaglandinas (150-360 min) (DI ROSA et. al., 1971). Os resultados obtidos com o ácido caurenóico na concentração de 50 mg/Kg nos mostram uma grande similaridade com o fármaco utilizado no controle positivo. Sendo a indometacina um antinflamatório não esteroidal, podemos levantar a hipótese que o ácido caurenóico possa causar a inibição de alguma enzima da classe das cicloxigenases, ou que possa reduzir a liberação de substâncias quimiotáxicas como a histamina, serotonina, bradicinina ou até o óxido nítrico.

O teste da formalina é mais específico e frequentemente utilizado para o estudo de antinocicepção. A injeção de formalina produz resposta bifásica distinta: a primeira fase representa tanto o efeito irritante da formalina nas fibras sensoriais do tipo C quanto o aumento da liberação de mediadores químicos como a substância P, bradicinina e glutamato, caracterizando a dor neurogênica, e a segunda fase é caracterizada pela dor inflamatória propriamente dita. Os analgésicos de ação central como a morfina, inibem as duas fases, enquanto que drogas de ação periférica, como os antinflamatórios e corticoides inibem somente a segunda fase (HUSNKAAR & HOLE, 1987), sendo exceção o ácido acetilsalicílico e o paracetamol. Esta técnica é útil para dissociar a dor do tipo inflamatório e não-inflamatório. Além disso, permite avaliar em animais a dor contínua de intensidade moderada causada pela lesão do tecido e o papel dos sistemas endógenos na regulação da dor (TJOLSEN et al., 1992). Os resultados nos mostram que o ácido caurenóico é eficaz nas duas fases, tendo sua principal ação sobre a fase edematogênica, aumentando as evidencias de que sua ação se assemelha a fármacos antinflamatórios esteroidais e não esteroidais. A ligeira inibição obtida na primeira fase pode ser oriunda da redução da liberação de substâncias inflamatórias quimiotáxicas. A morfina também diminuiu o tempo de lambida nas duas fases, sugerindo que o ácido caurenóico pode ter alguma ação analgésica proveniente do SNC.

Os resultados obtidos a partir dos testes antimicrobianos nos mostram que o ácido caurenóico é ineficaz contra Klebsiella pneumoniae, assim devem ser realizados mais estudos utilizando outras bactérias Gram negativas para confirmar se há alguma eficiência deste ácido frente a essas bactérias. Já seu resultado frente a Staphylococcus aureus é expressivo, inibindo pouco mais da metade do crescimento bacteriano. De um modo geral, a atividade antimicrobiana nos permitiu concluir que o ácido caurenóico é eficaz frente a espécies Gram positivas e ineficaz contra espécies Gram negativas. Esse resultado provavelmente está relacionado com as diferenças nas composições química e estrutural da parede celular bacteriana. Assim, observa-se que as bactérias Gram positivas são mais permeáveis devido a menor concentração de lipídeos em sua parede celular (VOLPATO,

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2005).

Conclusão

Ao término desta pesquisa, podemos afirmar que há um grande potencial por traz dos produtos naturais, ressaltando a necessidade de pesquisas, em busca de novos produtos provenientes da brilhante fitoquímica presente em nosso país (CALIXTO, 2005).

O ácido caurenóico possui atividades antinflamatórias comprovadas em modelos de nocicepção como a formalina, e modelos edematogênicos, como a carragenina. Os terpenos de ocorrência natural são bem estudados pela farmacologia, assim, temos grandes pistas de como elucidar seu mecanismo de ação (MELO, 2006), pois, com este, podemos realizar estudos direcionados para a melhoria da atividade farmacológica utilizando modificações moleculares precisas e concisas (COSTA-LOTUFO; VIEIRA, 2002).

A atividade antimicrobiana apresentada pelo extrato gira em torno das bactérias Gram positivas, não apresentando eficiência a frente de bactérias Gram negativas. Outros estudos antimicrobianos devem ser realizados utilizando uma gama maior de gêneros com o propósito de elucidar o espectro de ação desta substância, pois foram utilizadas apenas uma bactéria de cada classificação de Gram (VOLPATO, 2005).

A avaliação das atividades antinflamatórias e antimicrobianas foram bem sucedidas, nos mostrando que nem sempre temos resultados positivos. Um resultado negativo, mesmo sendo frustrante para pesquisadores iniciantes, também é um resultado válido.

Referências

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