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O 27 o Balanço Energético do Estado de Minas Gerais BEEMG, ano base 2011, foi elaborado pela Companhia Energética de Minas Gerais CEMIG, através da

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O 27

o

Balanço Energético do Estado de

Minas Gerais – BEEMG, ano base 2011, foi

elaborado pela Companhia Energética de

Minas Gerais – CEMIG, através da

Superintendência

de

Tecnologia

e

Alternativas Energéticas, no âmbito do

Conselho Estadual de Energia – CONER,

coordenado pela Secretaria de Estado de

Desenvolvimento Econômico – SEDE.

(4)
(5)

Djalma Bastos de Morais

Diretor Presidente

A Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG

apresenta o 27º Balanço Energético do Estado de Minas

Gerais - BEEMG, que atualiza a série histórica da matriz

estadual, incorporando os dados do período de 1978 a

2011.

A metodologia utilizada baseia-se no Balanço

Energético Nacional – BEN, editado pelo Ministério de

Minas e Energia.

O BEEMG é um documento técnico essencial para o

tratamento das questões relacionadas à energia, pois

apresenta dados importantes para diversos estudos,

tais como

planejamento do uso integrado de

energéticos, eficiência energética, gestão tecnológica,

estudos e ações de natureza sócio-econômica e

desenvolvimento sustentável, dentre outros.

Disponibilizando esse documento, a CEMIG mantém a

sociedade mineira informada sobre a evolução da oferta

e da demanda de cada um dos energéticos utilizados

nos seus diferentes setores e contribui para o

desenvolvimento econômico e social do Estado.

(6)
(7)

AGRADECIMENTO

Nossos agradecimentos às empresas e entidades que contribuíram direta ou indiretamente

para realização deste trabalho:

Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis; Air Liquide Brasil; Aperam

Inox América do Sul; Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração; Arcelor

Mittal; Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais; Bioenergética Aroeira;

BMB Belgo Mineira Bekaert; Bozel Mineração; Brasical Indústria e Transportes; Bunge

Fertilizantes; Celulose Nipo Brasileira; Cerâmica Avante; Cerâmicas Braúnas Marbeth;

Cerâmica Glória; Cerâmica Industrial Irmãos Lusvarghi; Cerâmica Jacarandá; Cerâmica

Saffran; Cerâmica Setelagoana; Cia. Brasileira de Metalurgia e Mineração; Cia. de Bebidas

das Américas; Cia. de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira; Cia. Itabirito Fiação e

Tecelagem Algodão; Cia. Mineira de Concentração de Minérios; Citygusa Siderurgia;

Companhia de Gás de Minas Gerais; Companhia Energética de Minas Gerais; Companhia

Ferroligas Minas Gerais; Companhia Industrial Cataguases; Companhia Nacional de

Cimento; Companhia Siderúrgica Nacional; Companhia Tecidos Santanense; Coteminas;

CPFL Mococa; Destilaria de Álcool Serra dos Aimorés; Destilaria Vale do Paracatu; DME

Distribuição; Domingos Costa Indústrias Alimentícias; Embaré Indústrias Alimentícias;

Empresa Industrial de Mineração Calcárea; Empresa Brasil de Bebidas e Alimentos;

Empresa de Cimentos Liz; Empresa Elétrica Bragantina; Energisa Minas Gerais; Ferguminas

Siderurgia; Ferlig Ferro Liga; Fertigran Fertilizantes; FMC Química do Brasil; Fundação João

Pinheiro; Furnas; Gerdau Açominas; Gerdau Aços Longos; Granha Ligas; Holcim Brasil; Ical

Indústria de Calcinação; Indústria Cerâmica Andradense; Incomfral; Instituto Estadual de

Florestas; Indústria de Papel e Papelão São Roberto; Infinity Bioenergia; Inonibrás;

Intercement Brasil; IRL Industria de Refrigerantes; Italmagnésio; Itaúna Siderúrgica; JBS

S.A.; Klabin S.A.; Lafarge Brasil; Laginha Agro Industrial; Magnesita Refratários; Magno &

Paula Ligas e Reciclados; Manchester Tubos e Perfilados; Mataboi Alimentos; Siderúrgica

Mat-Prima; Mineração Lapa Vermelha; Minerva Foods; Mosaic Fertilizantes do Brasil;

Multitécnica industrial; Nova Era Silicon; Petrobrás – Refinaria Gabriel Passos; Plantar

Siderúrgica; Porcelana Monte Sião; Refrigerantes do Triângulo; Resinas Tropicais Indústria e

Comércio; Rieter Automotive Brasil; Rima Industrial; Roca Brasil; Sada Bioenergia; Samarco

Mineração; Sicafe Produtos Siderúrgicos; Siderúrgica Paulino; Siderúrgica Santo Antônio;

Siderúrgica Noroeste; Siderúrgica Maravilhas; Spal Indústria Brasileira de Bebidas; Sindicato

da Indústria do Ferro no Estado de Minas Gerais; Stepan Química; Tear Têxtil Indústria e

Comércio; Tecnofire Tecnologia e Refratários; Tecnosider Siderurgia; Togni Materiais

Refratários; Total Alimentos; Tubonal S.A.; União Produtora de Cal; Usina Caeté; Usina

Cerradão; Usina Coruripe; Usina Frutal Açúcar e Álcool; Usina Monte Alegre; Usina

Uberaba; Usinas Siderúrgicas de MG – Usiminas; V&M do Brasil; Vale do Tijuco; Vale

Fertilizantes; Vale S.A.; Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil; Votorantim Cimentos; WD

Agroindustrial.

(8)
(9)

1. INTRODUÇÃO... 13

2. ESTRUTURA ENERGÉTICA EM 2011... 17

2.1. Matriz energética de Minas Gerais... 17

2.1.1. Destaques da Matriz Energética de Minas Gerais...20

2.1.2. Considerações...21

2.1.3. Energia solar térmica em Minas Gerais... 23

2.2. Evolução da demanda de energia em Minas Gerais e no Brasil

1978-2011...31

2.3. Análise do intercâmbio externo de energia

1978-2011... 39

2.4. Fluxo energético em 2011... 47

3. OFERTA E CONSUMO DE ENERGIA

1978-2011... 53

3.1. Evolução da oferta e do consumo de energia... 55

3.1.1. Petróleo... 55

3.1.2. Gás natural... 56

3.1.3. Carvão energético... 57

3.1.4. Carvão metalúrgico... 57

3.1.5. Urânio (U

3

O

8

)... 58

3.1.6. Energia primária não-renovável... 58

3.1.7. Energia hidráulica... 59

3.1.8. Lenha...60

3.1.9. Caldo de cana e melaço...61

3.1.10. Bagaço de cana...61

3.1.11. Outras fontes primárias... 62

3.1.12. Energia primária renovável... 63

3.1.13. Óleo diesel... 65

3.1.14. Óleo combustível... 65

3.1.15. Gasolina... 66

3.1.16. Gás liquefeito de petróleo – GLP... 67

3.1.17. Querosene... 68

Sumário

(10)

3.1.18. Gás de coqueria... 69

3.1.19. Coque de carvão mineral... 70

3.1.20. Eletricidade...71

3.1.21. Carvão vegetal... 72

3.1.22. Álcool etílico... 73

3.1.23. Biodiesel... 74

3.1.24. Outras fontes secundárias... 75

3.1.25. Produtos não-energéticos... 75

3.2. Evolução do consumo final por setor... 77

3.2.1. Setor residencial... 79

3.2.2. Setor comercial...80

3.2.3. Setor público...80

3.2.4. Setor de serviços (comercial e público)...80

3.2.5. Setor agropecuário...81

3.2.6. Setor de transportes

Total... 82

3.2.7. Setor de transportes

Rodoviário... 83

3.2.8. Setor de transportes

Ferroviário... 84

3.2.9. Setor de transportes

Aéreo... 84

3.2.10. Setor de transportes

Hidroviário... 84

3.2.11. Setor industrial

Total... 85

3.2.12. Setor industrial

Cimento... 86

3.2.13. Setor industrial

Cal... 87

3.2.14. Setor industrial

Siderurgia integrada... 88

3.2.15. Setor industrial

Siderurgia não-integrada... 89

3.2.16. Setor industrial

Ferroligas...90

3.2.17. Setor industrial

Outros da siderurgia... 91

3.2.18. Setor industrial

Mineração e pelotização... 92

3.2.19. Setor industrial

Não-ferrosos e outros da metalurgia... 93

3.2.20. Setor industrial

Química... 94

3.2.21. Setor industrial

Alimentos e bebidas... 95

3.2.22. Setor industrial

Têxtil... 96

3.2.23. Setor industrial

Papel e celulose... 97

3.2.24. Setor industrial

Cerâmica... 98

(11)

4. BALANÇO DOS CENTROS DE TRANSFORMAÇÃO...101

4.1. Refinarias de petróleo... 103

4.2. Coquerias... 105

4.3. Centrais elétricas de serviço público... 105

4.4. Centrais elétricas autoprodutoras... 105

4.5. Carvoarias... 106

4.6. Destilarias... 107

4.7. Usinas de biodiesel... 108

5. BALANÇO DOS GASES SIDERÚRGICOS... 110

5.1. Gás de alto-forno a carvão vegetal

Siderurgia integrada... 113

5.2. Gás de alto-forno a carvão vegetal

Siderurgia não-integrada... 113

5.3. Gás de forno elétrico de redução... 114

5.4. Gás de alto-forno a coque... 114

5.5. Fluxo dos gases siderúrgicos... 115

6. DADOS UTILIZADOS... 117

6.1. Lenha e derivados... 119

6.2. Carvão mineral e derivados... 121

6.3. Urânio (U

3

O

8

)... 122

6.4. Petróleo, gás natural e derivados... 122

6.5. Energia hidráulica e eletricidade... 123

6.6. Derivados de cana-de-açúcar... 124

6.7. Outras fontes primárias... 125

Tabelas de dados em unidades de coleta... 126

ANEXO A: MASSAS ESPECÍFICAS E PODERES CALORÍFICOS INFERIORES... 149

ANEXO B: TABELA DE CONVERSÃO PARA TONELADA EQUIVALENTE DE

PETRÓLEO... 153

ANEXO C: BALANÇOS ENERGÉTICOS CONSOLIDADOS... 157

(12)
(13)

INTRODUÇÃO

(14)
(15)

CAPÍTULO 1

INTRODUÇÃO

O 27º Balanço Energético do Estado de Minas Gerais – ano base 2011, elaborado pela

Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG, apresenta informações sobre a matriz

energética estadual. A metodologia utilizada baseia-se em trabalhos semelhantes, em

especial no Balanço Energético Nacional – BEN, editado pela Empresa de Pesquisa

Energética – EPE, vinculada ao Ministério de Minas e Energia – MME e em balanços

energéticos de outras unidades da Federação.

O BEEMG está estruturado em seis capítulos, incluindo este introdutório, possibilitando

o conhecimento dos principais dados e informações dos usos da energia e seu fluxo no

Estado, consolidando a série histórica do período 1978-2011. Esse documento pode ser

acessado também por meio da Internet, no endereço http://www.cemig.com.br.

O capítulo 2 apresenta a estrutura estadual da demanda de energia (consumo final e

dos centros de transformação, e perdas), por fonte e por setor econômico, bem como a

evolução da participação mineira na demanda nacional total. Além disso, mostra a análise

do intercâmbio externo de energia do Estado e os montantes internamente produzidos,

importados, exportados, transformados, consumidos e perdidos.

O capítulo 3 apresenta, na forma de tabelas e gráficos, a evolução da oferta e do

consumo de cada fonte de energia primária e secundária, bem como a evolução do

consumo em cada setor econômico.

Nos capítulos 4 e 5 encontram-se os balanços dos centros de transformação de

energia e os dados de produção e consumo de gases siderúrgicos, fonte energética que

apresenta importante potencial de utilização em Minas Gerais.

O capítulo 6 apresenta informações sobre os energéticos, em suas unidades físicas, e

detalhes da metodologia utilizada. Nos anexos, são apresentados os fatores de conversão

para tonelada equivalente de petróleo (tep) e as massas específicas dos diversos

energéticos, além das matrizes dos balanços energéticos consolidados de Minas Gerais, de

1978 a 2011.

(16)
(17)

ESTRUTURA

ENERGÉTICA EM 2011

2.1 Matriz Energética de Minas Gerais

(18)
(19)

CAPÍTULO 2

ESTRUTURA ENERGÉTICA EM 2011

Pode-se verificar neste capítulo a demanda de energia de Minas Gerais por fonte e por

setor em 2011, bem como a sua evolução no período de 1978 a 2011. Além disso, são

apresentados e analisados o intercâmbio externo de energia e o fluxo energético de cada

fonte em 2011.

2.1 Matriz Energética de Minas Gerais

As unidades de medida dos energéticos que compõem a demanda total de energia do

Estado, originalmente em suas formas primárias, foram convertidas para uma unidade

comum, que é a tonelada equivalente de petróleo (tep). Além do consumo final, a demanda

total inclui ainda o consumo dos centros de transformação, as perdas na distribuição e

armazenagem e os energéticos que, apesar de darem entrada nas unidades industriais, não

puderam ser devidamente aproveitados.

A demanda total de energia em Minas Gerais em 2011 alcançou 35,9 milhões de tep,

valor equivalente a 13,1% da demanda total de energia no Brasil. No período 1978-2011, a

demanda cresceu no Estado a uma taxa média de 2,5% ao ano e a variação ocorrida no

Brasil foi de 2,9% para o mesmo intervalo de tempo.

A Figura 2.1.1 mostra o balanço global de energia em 2011, considerando o somatório

de todos os energéticos após a conversão para tep.

Figura 2.1.1 Balanço global de energia

Minas Gerais

2011

mil tep

1

1

Tonelada equivalente de petróleo.

IMPORTAÇÃO

21.596 / 60,1%

A

A

J

J

U

U

S

S

T

T

E

E

S

S

2

2

1

1

3

3

/

/

0

0

,

,

6

6

%

%

E

E

X

X

P

P

O

O

R

R

T

T

A

A

Ç

Ç

Ã

Ã

O

O

3

3

.

.

0

0

4

4

4

4

/

/

-

-

8

8

,

,

5

5

%

%

P

P

R

R

O

O

D

D

U

U

Ç

Ç

Ã

Ã

O

O

1

1

7

7

.

.

3

3

0

0

3

3

/

/

4

4

8

8

,

,

2

2

%

%

V

V

A

A

R

R

I

I

A

A

Ç

Ç

Ã

Ã

O

O

D

D

E

E

E

E

S

S

T

T

O

O

Q

Q

U

U

E

E

S

S

--

1

1

4

4

4

4

/

/

0

0

,

,

4

4

%

%

D

D

E

E

M

M

A

A

N

N

D

D

A

A

T

T

O

O

T

T

A

A

L

L

2

2

0

0

1

1

1

1

3

3

5

5

.

.

9

9

2

2

4

4

17

(20)

A importação global de energia pelo Estado em 2011, 21,6 milhões de tep, representou

60,1% da demanda total. O elevado montante de importação de energéticos em Minas

Gerais ocorre em função, principalmente, da necessidade de petróleo e seus derivados e de

carvão mineral. A exportação inclui a energia elétrica e alguns derivados de petróleo.

As composições da demanda de energia por fontes e por setores econômicos são

apresentadas na Tabela 2.1.1 e nas Figuras 2.1.2 e 2.1.3.

No setor Industrial, estão incluídos os centros de transformação de energia (refinaria de

petróleo, carvoarias, centrais elétricas etc.), os energéticos não aproveitados e o consumo

final não energético, itens que aparecem separadamente no Anexo C.

O item “Outras Fontes” inclui a energia proveniente das seguintes fontes primárias: licor

negro*, resíduos de biomassa industriais e agrícolas, e oleaginosas.

Tabela 2.1.1 Demanda de energia por fonte e por setor

Minas Gerais

2011

mil tep

%

Setor

derivados

Lenha e

hidráulica

Energia

gás natural

Petróleo,

e derivados

Carvão

mineral e

derivados

Derivados

de

cana-de-açúcar

Biodiesel

Outras

fontes

Total

6.469

3.056

4.055

4.785

3.833

9

576

22.783

91,4

55,9

31,6

100,0

78,0

3,1

100,0

63,4

445

761

665

-

-

-

-

1.870

6,3

13,9

5,2

-

-

-

-

5,2

-

4

7.485

-

1.055

247

-

8.791

-

0,1

58,4

-

21,5

86,6

-

24,5

45

237

573

-

-

29

-

884

0,6

4,3

4,5

-

-

29,0

-

2,5

21

783

41

-

-

-

-

845

0,3

14,3

0,3

-

-

-

-

2,4

102

624

-

-

25

-

-

752

1,4

11,4

-

-

0,5

-

-

2,1

7.081

5.465

12.818

4.785

4.914

285

576

35.924

19,7

15,2

35,7

13,3

13,7

0,8

1,6

100,0

Total

Industrial

Residencial

Transportes

Agropecuário

Perdas

Comercial e Público

Figura 2.1.2 Demanda de energia por fonte e por setor

Minas Gerais

2011

* Licor negro (ou Lixívia) é um fluido processual da indústria de papel e celulose.

(21)

Figura 2.1.3 Demanda de energia por fonte e por setor

Minas Gerais

2011

Petróleo, derivados e gás natural apresentaram a maior participação na demanda total

de energia do Estado em 2011, correspondendo a 35,7% do total. Em segundo lugar,

encontraram-se a lenha e seus derivados, que representaram 19,7%. Cana-de-açúcar e

derivados compareceram com 13,7%, a energia hidráulica com 15,2%, enquanto o carvão

mineral e derivados e demais fontes participaram com 13,3% e 2,4%, respectivamente.

O setor Industrial apresentou a maior demanda de energia do Estado, 22.783 mil tep,

que representaram 63,4% do total, com decréscimo de 0,6% em relação a 2010. A demanda

de lenha e derivados representou 28,4% do total da indústria, seguida pelo carvão mineral e

derivados, com 21,0%, derivados de cana-de-açúcar, com 16,8%, petróleo, derivados e gás

natural, com 17,8% e energia hidráulica e outras fontes, com, respectivamente, 13,4% e

2,6%.

Lenha, carvão mineral e derivados representaram juntos 49,4% da demanda total do

setor industrial do Estado. Isso se deve, principalmente, à representatividade das siderurgias

no cenário mineiro, grandes consumidoras de carvão vegetal e coque de carvão mineral.

O setor Transportes ocupou a segunda posição na energia demandada do Estado,

sendo que a sua demanda de 8.791 mil tep representou 24,5% do total. Neste setor,

derivados de petróleo e gás natural, não renováveis representaram 85,1%, seguidos por

derivados de cana, que corresponderam a 12,0%. O percentual de biodiesel B100

Energia hidráulica

5.465

Lenha e derivados

7.081

Petróleo, gás natural e derivados

12.818

Carvão mineral

e derivados

4.785

Outras fontes

1

5.775

mil tep

22.783

Industrial

Residencial

1.870

Agropecuário

884

Outros

1.597

setores e

perdas

2 1

Outras fontes: cana-de-açúcar, licor negro, resíduos de biomassa industriais e agrícolas, oleaginosas e biodiesel

2

Setores Comercial e Público e Perdas na Distribuição e Armazenagem.

8.791

Transportes

(22)

adicionado ao diesel foi de 5,0% o que gerou um aumento de 6,7% do consumo deste

energético em relação ao ano anterior.

O setor Residencial possuiu a terceira maior demanda de energia do Estado, 1.870 mil

tep, que representou 5,2% do total, com queda significativa em relação ao ano anterior, em

consequência principalmente da nova metodologia adotada para contabilização de lenha

neste setor, conforme explicado no capítulo 6.

O setor Agropecuário gerou uma demanda de 884 mil tep, que representou 2,5% do

total, com aumento de 2,8% em relação ao ano anterior. Neste setor, as fontes energéticas

mais representativas foram petróleo, derivados e gás natural, com 64,8%, seguidos por

energia hidráulica, com 26,8%, e lenha e derivados, com 5,1%.

2.1.1 Destaques da Matriz Energética de Minas Gerais

Em 2011, do total da demanda estadual de energia, 51,0% referiram-se às fontes

renováveis de energia e o restante às fontes não renováveis. Do total das fontes renováveis,

a lenha e seus derivados possuíram uma significativa participação: 38,7%. É fundamental

para o Estado garantir a sustentabilidade do uso destes energéticos, através de políticas de

incentivo ao plantio de lenha, combate ao desmatamento e restrição à importação de lenha

nativa.

Foi verificada uma produção de 63.841 GWh (5.491 mil tep) de energia hidráulica, o

que representou um aumento de 1,6%, em relação a 2010 (Tabelas 6.26 e 3.1.7). A

exportação líquida de eletricidade foi de 25,8 mil tep (Tabela 3.1.20).

Foram produzidas 13.893 mil t (2.959 mil tep) de bagaço de cana, consumidos,

principalmente, na produção de vapor de processo e para geração de eletricidade,

9.752 mil t (2.077 mil tep), no setor sucroalcooleiro. A produção de álcool etílico em Minas

Gerais foi de 2.089 mil m

3

(1.083,1 mil tep), que representou uma queda de 18,4% em

relação a 2010 e interrompeu a tendência de expansão observada desde 2001. A

participação dos derivados de cana-de-açúcar na demanda estadual, de 13,7%, contribuiu

para aumentar a parcela de energéticos renováveis na matriz do Estado. Em 2011, o

consumo de álcool etílico do setor de transporte rodoviário decresceu 22,5% em relação a

2010 (Tabelas 6.31, 6.32, 6.33).

Ocorreu um decréscimo no consumo de carvão vegetal e finos de 10,8% (de 3.485 mil

tep para 3.110 mil tep) por causa, principalmente, da redução do consumo deste energético

pelas siderúrgicas não integradas. Tal redução também contribuiu para o decréscimo de

49,2% nas importações deste energético em relação a 2010 (Tabela 3.1.21).

(23)

O consumo de gás natural automotivo passou de 38 mil tep em 2010, para 36 mil tep

em 2011, tendo, portanto, uma queda de 5,3% (Tabela 3.1.2). No setor industrial, o consumo

de gás natural apresentou um aumento de 56,7% (de 540 mil tep para 846 mil tep).

Adicionalmente, a utilização desse energético para geração de eletricidade pelas

termelétricas foi de 21 mil tep em 2011, o que representou uma queda significativa em

relação aos valores referentes a 2010. Como conseqüência, a oferta total deste energético

no Estado cresceu 11,6% (de 895 mil tep para 999 mil tep).

Os gases siderúrgicos não aproveitados totalizaram 627 mil tep, representando 28,3%

do total produzido, o que representou um decréscimo de 6,7% em relação a 2010 (Figura

5.5). Este montante correspondeu a 94,3% do consumo de GLP no setor residencial, de 665

mil tep (Tabela 3.2.1a). Existiu, portanto, grande potencial de aproveitamento desses gases

para geração de energia elétrica.

Em 2011, Minas Gerais importou a totalidade de carvão mineral consumido no Estado,

correspondendo a 3.829 mil tep, com acréscimo de 12,2% em relação a 2010 (Tabelas 3.1.3

e 3.1.4).

Foram consumidos 861 mil tep de licor negro, resíduos de biomassa, oleaginosas e

biodiesel, correspondendo a 2,4% da demanda de energia total do Estado (Tabela 2.1.1).

2.1.2 Considerações

Visando à uniformização das nomenclaturas internacionalmente utilizadas, a Resolução

nº 9 da ANP, publicada em abril de 2009, estabelece a obrigatoriedade de utilização, no

âmbito da ANP, do termo “etanol combustível”; por sua vez, a Resolução nº 39, de dezembro

de 2009, estabelece que os revendedores varejistas de combustíveis deverão exibir a

denominação “etanol”. Considerando que “álcool etílico combustível” e “etanol combustível”

são expressões tecnicamente sinônimas, o 27º BEEMG mantém a nomenclatura adotada

nas edições anteriores.

(24)

2.1.3 Energia solar térmica em Minas Gerais

O conhecimento do recurso solar é uma importante ferramenta para a difusão do uso

desta fonte com fins energéticos. Neste sentido, em 2012 foi publicado pela CEMIG o Atlas

Solarimétrico do Estado de Minas Gerais. De acordo com o Atlas, a média anual de radiação

solar direta normal no Estado situa-se entre 4,5 e 6,5 kWh/m²/dia. Conforme a Figura

2.3.1.1, a incidência de radiação solar direta diária alcança valores entre 6,0 e 6,5 kWh/m

2

numa vasta região do lado ocidental do Estado.

Figura 2.3.1.1 - Radiação Solar Direta Normal Diária Média Anual em Minas Gerais (Fonte: Atlas

Solarimétrico do Estado de Minas Gerais)

Estes dados comprovam a boa disponibilidade do recurso solar em Minas Gerais para

aplicações de diversas tecnologias termossolares. De fato, o Estado possui uma posição de

destaque no cenário nacional no que se refere à aplicação do aquecimento solar de baixa

temperatura.

Atualmente, não estão disponíveis dados sobre o mercado de aquecedores solares

desagregados por estado e uso final. A partir da década de 1990, novos mercados estaduais

têm surgido e se desenvolvido, causando uma queda na participação de Minas Gerais no

mercado nacional. Hoje, esta participação é hoje estimada em 30%, segundo uma projeção

(25)

decrescente dos dados verificados. Este percentual, aplicado aos dados de pesquisas

anuais, realizadas e publicadas pelo DASOL/ABRAVA (Departamento Nacional de

Aquecimento Solar / Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e

Aquecimento), resulta em uma área de 2,176 milhões de m² de coletores solares em

operação no Estado em 2011, conforme a Tabela 2.3.1.1 e o Gráfico 2.3.1.1.

Tabela 2.3.1.1 – Estimativa revisada para o mercado mineiro de aquecimento solar

Área Nova Instalada em MG (m²)

Área Acumulada em MG (m²)

1991

15.000

15.000

1992

15.000

30.000

1993

17.500

47.500

1994

20.000

67.500

1995

25.000

92.500

1996

30.000

122.500

1997

35.000

157.500

1998

36.000

193.500

1999

45.000

238.500

2000

44.000

282.500

2001

192.000

474.500

2002

144.000

618.500

2003

96.000

714.500

2004

111.000

825.500

2005

110.000

935.500

2006

127.000

1.062.500

2007

150.000

1.212.500

2008

167.750

1.380.250

2009

199.500

1.579.750

2010

290.100

1.869.850

2011

306.000

2.175.850

Gráfico 2.3.1.1 - Estimativa revisada para o mercado mineiro de aquecimento solar

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11

Á

re

a

no

va

in

st

al

ad

a

(m

²)

Á

re

a

ac

um

ul

ad

a

(m

²)

Ano

Àrea acumulada

Àrea Nova Instalada

(26)

Segundo os dados disponibilizados pelo BH Solar – grupo formado pelas principais

empresas mineiras do setor de aquecimento à base desta fonte energética –, o uso do

aquecimento solar no Estado pode ser desagregado conforme mostra a Figura 2.1.3.2. Deve

ser enfatizado que o setor residencial é composto pelas residências uni e multifamiliares,

além das habitações de interesse social.

Figura 2.3.1.2 - Participação dos coletores solares em diferentes setores do Estado (Fonte: BH Solar)

Em termos energéticos, a área acumulada de 2,176 milhões de m² de coletores em

Minas Gerais até 2011 representa uma capacidade instalada de 1.523 MW

th

1

, montante que

corresponde, comparativamente, a cerca de 3,8 vezes a capacidade instalada de geração da

usina hidrelétrica de Três Marias (396 MW), ou 6,4 vezes a energia assegurada

2

daquele

empreendimento (239 MW).Quanto à economia de energia, ou seja, a energia elétrica

evitada, a área de coletores acumulada entre 1991 e 2011 totalizou uma economia de

11.841 GWh

3

, o que representa 1.018 mil tep.

Em 2011 a economia representou 1.828 GWh (157 mil tep) provenientes do

aproveitamento solar, o que significa 2,71% de energia evitada em relação ao consumo total

de energia elétrica (5.624 mil tep), valor que se torna mais significativo quando comparado

ao consumo total de eletricidade nos setores comercial (488 mil tep), público (295 mil tep) e

residencial (761 mil tep), que mais foram afetados pela inserção da tecnologia solar de

aquecimento. Neste caso, o percentual de economia foi de 10,1% no ano de 2011,

correspondendo a 1.544 mil tep.

_______________

1

1 m

2

de coletor instalado gera 0,7 kW

th

(fator de conversão proposto pela Agência Internacional de Energia – IEA), sendo

que entende-se por kW

th

a potência térmica aproveitada. Por exemplo, o chuveiro elétrico fornece uma potência térmica

menor que a potência elétrica em consequência das perdas associadas à transformação de energia.

2

Energia assegurada é a máxima carga que pode ser suprida a um risco pré-determinado de não atendimento por meio de

simulações operativas, utilizando séries sintéticas de energia afluente.

3

Considerando-se um valor médio de energia produzido por um coletor em Minas Gerais de 70 kWh/mês/m

2

(27)

O Gráfico 2.3.1.2 mostra a evolução da energia produzida acumulada por coletores

solares em mil tep em relação ao consumo final dos demais setores, num intervalo de tempo

de 15 anos.

Gráfico 2.3.1.2 – Evolução da energia produzida por coletores solares em mil tep em relação ao

consumo final de energia elétrica de cada setor produtivo mineiro (industrial, comercial, residencial,

agropecuário e transportes) entre 1995 e 2011

A fim de quantificar o impacto do envelhecimento na produção de energia dos coletores

solares ao longo de sua vida útil, estimada em 20 anos, foram elaborados dois modelos de

envelhecimento.

No primeiro, utilizou-se um fator de redução constante na ordem de 10%, a ser

aplicado ao valor da produção média mensal de energia de um coletor solar novo.

Para a proposição de um segundo modelo, foram utilizados dados de pesquisa de

campo, realizada entre 2007 e 2009, no âmbito do projeto “Avaliação de Instalações de

Aquecimento Solar”, financiado pela Eletrobras. Foram visitados 96 edifícios na capital

mineira, em um universo amostral de cerca de 2.000 edificações com aquecimento solar

central. As instalações visitadas totalizaram 7.622 m² de área coletora com 3.610 coletores

solares e 518.297 litros de água quente armazenados em reservatórios térmicos.

No caso dos equipamentos sem problemas verificou-se que, quando novos, os

coletores médios receberiam a classificação A, mas ao final de 20 anos de operação, sua

produção de energia mensal seria igual a 42,9 kWh/mês/m², correspondentes à classificação

E, segundo a tabela do INMETRO vigente (Sistema e Equipamentos para Aquecimento

Solar de Água – edição 06/2011).

(28)

Diversos problemas decorrentes do envelhecimento de coletores solares foram

identificados durante a pesquisa de campo. Considerou-se a infiltração de umidade nos

coletores como fator crítico, verificada em 9% dos equipamentos pesquisados e em 63% dos

coletores ao final de sua vida útil de 20 anos. O envelhecimento dos coletores com infiltração

foi dividido em dois cenários: no primeiro deles, o coeficiente de transferência de calor atinge

o valor de 1.002 W/m²/ºC e no segundo deles, o valor de 1.495 W/m²/ºC. Este último valor é

compatível com os coletores abertos, sem cobertura e sem isolamento térmico.

Nos cenários 1 e 2, houve redução na produção de energia de 62% e 84%,

respectivamente, ao final da vida útil dos coletores solares. O Gráfico 2.3.1.4 mostra a

comparação entre os modelos propostos para avaliar o impacto do envelhecimento na

produção de energia dos coletores solares em operação e o Gráfico 2.3.1.5 ilustra a

composição do mercado mineiro atual em função do tempo de operação.

Gráfico 2.3.1.4 - Comparação entre os modelos propostos para avaliar o impacto do envelhecimento

na produção de energia dos coletores solares em operação

Gráfico 2.3.1.5 - Composição do mercado mineiro atual em função do tempo de operação entre 1992

e 2011

(29)

Para todos os modelos, foi calculada a contribuição total do aquecimento solar nos

últimos 20 anos; os resultados obtidos estão consolidados na Tabela 2.3.1.2.

Tabela 2.3.1.2 – Contribuição do aquecimento solar, conforme os modelos propostos

Produção de energia - coletores solares

1992-2011 (GWh)

Modelo 1

Modelo 2

Sem defeitos

Com defeitos

Cenário 1

Cenário 2

11.828

11.740

11.694

11.648

Os números obtidos mostram que os modelos propostos fornecem valores muito

próximos no período entre 1992 e 2011 com diferenças da ordem de 1%. Entretanto,

deve-se destacar que o mercado mineiro deve-se intensificou a partir de 2001, período que corresponde

a 9 anos de operação no gráfico da Gráfico 2.3.1.5. Portanto, esta diferença tende a

aumentar nos próximos anos.

Outra avaliação que pode ser feita é que a diferença de 134 GWh entre o Modelo 1 e o

Modelo 2 – Cenário 1 equivale à energia anual produzida por 145 mil m² de coletores novos,

ou seja, 6,6% da área total de coletores em operação no Estado.

É importante ressaltar que o estudo de avaliação da inserção de coletores solares em

Minas Gerais tem como objetivo quantificar a energia elétrica evitada com a instalação deste

tipo de tecnologia, sendo que esta energia não é contabilizada na matriz energética do

BEEMG.

(30)
(31)

ESTRUTURA

ENERGÉTICA EM 2011

2.2 Evolução da Demanda de Energia

em Minas Gerais e no Brasil

1978-2011

(32)
(33)

2.2 Evolução da Demanda de Energia em Minas Gerais e no Brasil

1978-2011

A evolução das estruturas energéticas de Minas Gerais e do Brasil é apresentada na

Tabela 2.2.1. Na análise do comportamento da demanda, ao longo do período 1978-2011,

observam-se três intervalos distintos. O primeiro, de 1978 a 1980, apresentou em Minas

Gerais uma taxa média de crescimento da demanda de 7,7% ao ano, enquanto em termos

nacionais o crescimento foi de 4,2%, condizentes com o alto desempenho das economias

mineira e brasileira na época.

Por causa da recessão econômica ocorrida no início da década de 1980, a demanda

de energia mineira em 1981 apresentou uma queda de 8,1%, e a do Brasil, uma queda de

4,1% em relação a 1980. No período entre 1981 a 1989, a demanda mineira apresentou um

crescimento médio anual de 5,3%, atingindo em 1989 o valor de 25,29 milhões de tep. Em

1990, apresentou uma queda de 6,0% em relação ao ano anterior, sendo que somente em

1997 a demanda de energia voltou a superar o valor alcançado em 1989. O Estado

apresentou crescimento vegetativo até 2002.

Nos últimos sete anos, a taxa média anual de crescimento da demanda de energia em

Minas Gerais foi de 2,3%. No mesmo período, o crescimento médio do PIB mineiro foi de

4,4% ao ano. Em 2011, a demanda de energia em Minas Gerais representou 13,1% da

demanda nacional, apresentando um crescimento de 0,4% em relação a 2010, enquanto o

PIB cresceu 2,7%. O consumo total de eletricidade no ano de 2011 cresceu 4,5% em

relação ao ano anterior.

O setor Industrial apresentou, para a série 1978 a 2011, um crescimento médio da

demanda de 2,7%. No entanto, sua participação na demanda total do Estado reduziu de

69,8%, em 1989, para 63,4% em 2011.

A Tabela 2.2.3 e o Gráficos 2.2.3 e 2.2.4 apresentam a evolução da demanda estadual

de energia por fonte primária. A participação relativa do petróleo e seus derivados decresceu

de 34,9% a 21,6% no decorrer do período 1978-1989 , voltando a crescer a partir de então,

atingindo 35,7% em 2011. Vale ressaltar que foi considerada a contribuição da demanda de

gás natural iniciada em 1996. Observa-se que a demanda por petróleo, gás natural e

derivados foi em 2011 a maior do Estado. “Lenha e derivados” apresentou uma redução na

participação na demanda total (21,4% em 2009 para 19,7%), em parte, por causa da revisão

da metodologia de cálculo do consumo de lenha no setor residencial, conforme explicado no

capítulo 6.

O crescimento da demanda de energia hidráulica deu-se a uma taxa média de 4,7% ao

ano, para o período de 1978 a 2011. Verificou-se em 2011 sua participação máxima na série

histórica, equivalente a 15,2% da demanda total de energia do Estado. A demanda de

(34)

carvão mineral e seus derivados representou 7,8% da demanda total em 1978, e atingiu o

máximo de 14,9%, em 1993. A média da participação na demanda total de carvão mineral e

derivados no período 1994-2011 foi de 13,8%. Em 2011, essa fonte apresentou uma

participação de 13,3%.

A demanda de derivados da cana-de-açúcar cresceu significativamente no período

1978-1987, a uma taxa média de 16,9% ao ano, atingindo uma participação de 5,9% na

demanda estadual de energia em 1987. De 1988 a 1995, manteve-se estabilizada, perdendo

participação na matriz. Entre 2002 e 2011, a taxa crescimento médio da demanda foi de

13,5%. Em 2011 a participação desse energético na demanda total foi de 13,7%.

O Gráfico 2.2.5 destaca a demanda das fontes renováveis e não renováveis de energia

em Minas Gerais. A demanda das fontes renováveis, durante todo o período analisado, foi

sempre superior à demanda das fontes não renováveis, em consequência da grande

participação da lenha e seus derivados e da energia hidráulica na demanda estadual de

energia.

(35)

M G - m ilh ão te p B R - m ilh ão te p M G /B R - % FONTE DE ENERGIA 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 7,29 7,94 8,66 8,08 7,72 8,21 9,69 10,52 10,77 10,31 11,44 12,23 10,77 10,20 9,35 9,41 9,80 9,58 8,66 8,04 7,69 7,55 8,58 8,26 8,50 9,45 10,19 10,23 10,27 9,44 8,92 7,10 7,66 7,08 29,79 30,37 31,08 30,41 29,11 30,23 33,34 32,92 32,77 32,78 32,57 32,95 28,54 26,70 25,09 24,79 24,85 23,27 21,98 21,67 21,26 22,13 23,06 22,44 23,54 25,99 28,01 28,46 28,59 28,62 29,23 24,61 26,07 26,32 24,5% 26,1% 27,9% 26,6% 26,5% 27,2% 29,1% 32,0% 32,9% 31,5% 35,1% 37,1% 37,7% 38,2% 37,3% 38,0% 39,4% 41,2% 39,4% 37,1% 36,2% 34,1% 37,2% 36,8% 36,1% 36,4% 36,4% 35,9% 35,9% 33,0% 30,5% 28,8% 29,4% 26,9% 1,20 1,44 1,66 1,68 1,76 1,82 2,01 2,21 2,33 2,49 2,72 2,88 2,87 2,97 2,98 3,11 3,24 3,36 3,48 3,69 3,85 3,88 4,05 3,59 3,64 3,99 4,10 4,13 4,33 4,56 4,72 4,48 5,23 5,46 8,82 10,02 11,06 11,22 12,10 13,00 14,31 15,50 16,57 17,40 18,66 19,50 20,05 21,05 21,26 22,58 23,60 24,87 25,99 27,46 28,44 28,62 29,98 26,28 27,64 29,39 30,80 32,38 33,54 35,50 35,41 37,06 37,66 39,92 13,6% 14,4% 15,0% 15,0% 14,5% 14,0% 14,0% 14,3% 14,1% 14,3% 14,6% 14,8% 14,3% 14,1% 14,0% 13,8% 13,7% 13,5% 13,4% 13,4% 13,5% 13,6% 13,5% 13,7% 13,2% 13,6% 13,3% 12,8% 12,9% 12,8% 13,3% 12,1% 13,9% 13,7% 5,47 5,54 5,40 4,84 4,69 4,14 4,06 4,26 4,94 5,13 5,25 5,46 5,63 5,92 5,93 6,18 6,50 6,95 7,65 8,29 8,44 8,92 8,72 9,11 9,11 8,80 9,65 9,79 10,13 10,78 11,38 10,73 12,05 12,82 54,26 57,57 56,50 51,88 52,25 49,60 48,96 52,26 57,53 59,14 60,63 61,73 61,99 63,03 65,49 67,97 71,90 76,21 82,74 88,88 92,78 94,95 97,47 99,96 100,31 94,65 101,94 105,08 108,68 112,99 120,39 116,63 130,96 135,75 10,1% 9,6% 9,6% 9,3% 9,0% 8,3% 8,3% 8,2% 8,6% 8,7% 8,7% 8,8% 9,1% 9,4% 9,1% 9,1% 9,0% 9,1% 9,2% 9,3% 9,1% 9,4% 8,9% 9,1% 9,1% 9,3% 9,5% 9,3% 9,3% 9,5% 9,5% 9,2% 9,2% 9,4% 1,22 1,56 1,59 1,19 1,51 1,36 1,62 1,95 2,10 2,48 3,15 3,02 2,80 3,24 3,36 3,55 3,31 3,53 3,54 3,42 3,73 3,20 3,72 3,89 4,07 4,06 4,14 3,99 3,97 4,22 4,53 3,28 4,39 4,49 3,88 4,47 4,66 3,90 3,85 4,60 6,18 6,93 7,04 7,81 8,50 8,45 7,60 8,53 8,61 9,19 9,36 9,95 10,45 10,61 10,53 10,03 11,05 10,70 11,20 11,21 12,13 11,42 11,07 12,06 12,21 9,68 11,41 9,95 31,4% 34,9% 34,1% 30,5% 39,2% 29,6% 26,2% 28,1% 29,8% 31,8% 37,1% 35,7% 36,8% 38,0% 39,0% 38,6% 35,4% 35,5% 33,9% 32,2% 35,4% 31,9% 33,7% 36,4% 36,3% 36,2% 34,1% 34,9% 35,9% 35,0% 37,1% 33,9% 38,5% 45,1% -0,01 0,07 0,18 0,31 0,32 0,28 0,33 0,30 0,26 0,19 0,12 0,09 0,17 0,11 0,14 0,14 0,15 0,14 0,12 0,15 0,11 0,10 0,12 0,09 0,09 0,15 0,16 0,20 0,25 0,21 0,18 0,19 0,30 1,18 1,12 1,22 1,83 2,24 2,21 2,27 3,04 3,07 2,80 2,34 2,28 1,95 2,43 2,06 1,82 1,97 1,97 1,91 2,04 1,78 2,58 2,66 2,63 1,80 1,93 2,09 2,29 2,46 2,29 2,19 1,89 2,46 5,26 -0,9% 5,7% 9,8% 13,8% 14,5% 12,3% 10,9% 9,8% 9,3% 8,1% 5,3% 4,6% 7,0% 5,3% 7,7% 7,1% 7,6% 7,3% 5,9% 8,4% 4,3% 3,8% 4,6% 5,0% 4,7% 7,2% 7,0% 8,1% 11,1% 9,5% 9,7% 7,6% 5,7% 0,32 0,46 0,50 0,48 0,58 0,80 0,86 1,03 1,24 1,31 1,23 1,22 1,21 1,33 1,18 1,18 1,25 1,27 1,37 1,51 1,59 1,59 1,41 1,34 1,57 1,78 2,16 2,40 2,80 3,52 3,95 4,98 5,43 4,91 7,15 8,17 9,12 9,64 11,44 14,57 15,99 17,88 18,14 20,58 19,54 19,35 18,99 19,94 20,34 20,19 22,67 22,77 23,89 25,38 25,28 25,23 20,77 22,94 24,98 27,09 28,76 30,15 33,00 37,85 42,89 44,45 47,79 42,77 4,5% 5,6% 5,5% 5,0% 5,1% 5,5% 5,4% 5,8% 6,8% 6,4% 6,3% 6,3% 6,4% 6,7% 5,8% 5,8% 5,5% 5,6% 5,7% 5,9% 6,3% 6,3% 6,8% 5,8% 6,3% 6,6% 7,5% 8,0% 8,5% 9,3% 9,2% 11,2% 11,4% 11,5% 0,16 0,21 0,28 0,23 0,29 0,31 0,33 0,36 0,35 0,38 0,41 0,36 0,39 0,40 0,36 0,31 0,35 0,34 0,41 0,45 0,46 0,52 0,53 0,52 0,50 0,56 0,55 0,62 0,58 0,67 0,66 0,86 0,86 0,86 0,56 0,82 1,01 1,09 1,18 1,19 2,28 2,50 1,81 2,15 2,17 2,47 2,72 2,76 3,09 3,13 3,05 3,83 3,87 4,45 4,97 5,36 6,24 8,41 8,65 9,37 9,03 8,87 10,42 10,99 12,19 12,67 14,67 15,24 28,6% 25,6% 27,7% 21,1% 24,6% 26,1% 14,5% 14,4% 19,3% 17,7% 18,9% 14,6% 14,3% 14,5% 11,7% 9,9% 11,5% 8,9% 10,6% 10,1% 9,3% 9,7% 8,5% 6,2% 5,8% 6,0% 6,1% 7,0% 5,6% 6,1% 5,4% 6,8% 5,9% 5,7% 15,66 17,16 18,16 16,68 16,86 16,96 18,85 20,66 22,03 22,36 24,39 25,29 23,76 24,23 23,27 23,88 24,59 25,18 25,25 25,52 25,91 25,77 27,11 26,83 27,48 28,73 30,94 31,32 32,28 33,43 34,36 31,60 35,79 35,92 105,64 112,54 114,65 109,97 112,17 115,40 123,33 131,03 136,93 142,66 144,41 146,73 141,84 144,44 145,94 149,67 157,40 162,87 170,83 180,49 185,04 188,90 191,23 193,36 198,12 199,63 212,76 218,65 227,75 240,29 254,50 246,98 271,01 275,22 14,8% 15,2% 15,8% 15,2% 15,0% 14,7% 15,3% 15,8% 16,1% 15,7% 16,9% 17,2% 16,8% 16,8% 15,9% 16,0% 15,6% 15,5% 14,8% 14,1% 14,0% 13,6% 14,2% 13,9% 13,9% 14,4% 14,5% 14,3% 14,2% 13,9% 13,5% 12,8% 13,2% 13,1% Derivados de cana-de-açúcar Carvão energético

Carvão metalúrgico e coque

Petróleo, gás natural e derivados Outras fontes

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33

(36)

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SETOR 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 9,22 10,51 11,39 10,14 10,30 10,60 12,28 13,88 14,72 15,00 16,86 17,64 16,07 16,03 15,28 15,51 15,98 15,89 15,62 15,38 15,85 15,52 16,52 16,36 16,89 18,28 20,01 19,82 20,56 20,91 21,42 18,59 22,92 22,78 58,9 61,2 62,7 60,8 61,1 62,5 65,1 67,2 66,8 67,1 69,1 69,8 67,6 66,2 65,7 64,9 65,0 63,1 61,9 60,3 61,2 60,2 60,9 61,0 61,5 63,6 64,7 63,3 63,7 62,5 62,4 58,8 64,0 63,4 3,31 3,31 3,30 3,28 3,23 3,20 3,14 3,11 3,09 3,09 3,08 3,12 3,09 3,12 3,13 3,16 3,20 3,29 3,28 3,33 3,26 3,31 3,61 3,73 3,69 3,54 3,38 3,64 3,65 3,54 3,55 3,56 2,08 1,87 21,1 19,3 18,2 19,7 19,2 18,9 16,7 15,1 14,0 13,8 12,6 12,3 13,0 12,9 13,5 13,2 13,0 13,1 13,0 13,0 12,6 12,8 13,3 13,9 13,4 12,3 10,9 11,6 11,3 10,6 10,3 11,3 5,8 5,2 2,59 2,71 2,77 2,55 2,58 2,38 2,51 2,72 3,22 3,17 3,28 3,30 3,39 3,81 3,63 3,93 4,00 4,51 4,83 5,19 5,21 5,30 5,24 5,15 5,12 5,05 5,64 5,89 5,95 6,82 7,09 7,17 8,40 8,79 16,5 15,8 15,3 15,3 15,3 14,0 13,3 13,2 14,6 14,2 13,4 13,0 14,3 15,7 15,6 16,5 16,3 17,9 19,1 20,3 20,1 20,6 19,3 19,2 18,6 17,6 18,2 18,8 18,4 20,4 20,6 22,7 23,5 24,5 0,20 0,23 0,25 0,28 0,28 0,28 0,31 0,33 0,35 0,38 0,39 0,39 0,39 0,41 0,40 0,41 0,46 0,47 0,45 0,50 0,52 0,52 0,54 0,56 0,65 0,65 0,72 0,74 0,75 0,75 0,83 0,81 0,86 0,88 1,3 1,3 1,4 1,7 1,7 1,7 1,6 1,6 1,6 1,7 1,6 1,5 1,6 1,7 1,7 1,7 1,9 1,9 1,8 2,0 2,0 2,0 2,0 2,1 2,4 2,3 2,3 2,4 2,3 2,2 2,4 2,6 2,4 2,5 0,34 0,40 0,45 0,43 0,47 0,50 0,61 0,62 0,65 0,72 0,78 0,84 0,82 0,86 0,83 0,87 0,95 1,02 1,07 1,12 1,07 1,12 1,20 1,03 1,13 1,21 1,19 1,22 1,38 1,41 1,46 1,48 1,53 1,60 2,2 2,3 2,5 2,6 2,8 2,9 3,2 3,0 3,0 3,2 3,2 3,3 3,5 3,5 3,6 3,6 3,9 4,1 4,2 4,4 4,1 4,3 4,4 3,8 4,1 4,2 3,8 3,9 4,3 4,2 4,2 4,7 4,3 4,4 15,66 17,16 18,16 16,68 16,86 16,96 18,85 20,66 22,03 22,36 24,39 25,29 23,76 24,23 23,27 23,88 24,59 25,18 25,25 25,52 25,91 25,77 27,11 26,83 27,48 28,73 30,94 31,32 32,28 33,43 34,36 31,60 35,79 35,92 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

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p

%

FONTE DE ENERGIA 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 7,29 7,94 8,66 8,08 7,72 8,21 9,69 10,52 10,77 10,31 11,44 12,23 10,77 10,20 9,35 9,41 9,80 9,58 8,66 8,04 7,69 7,55 8,58 8,26 8,50 9,45 10,19 10,23 10,27 9,44 8,92 7,10 7,66 7,08 46,6 46,3 47,7 48,4 45,8 48,4 51,4 50,9 48,9 46,1 46,9 48,4 45,3 42,1 40,2 39,4 39,9 38,0 34,3 31,5 29,7 29,3 31,6 30,8 30,9 32,9 32,9 32,7 31,8 28,2 26,0 22,5 21,4 19,7 1,20 1,44 1,66 1,68 1,76 1,82 2,01 2,21 2,33 2,49 2,72 2,88 2,87 2,97 2,98 3,11 3,24 3,36 3,48 3,69 3,85 3,88 4,05 3,59 3,64 3,99 4,10 4,13 4,33 4,56 4,72 4,48 5,23 5,46 7,7 8,4 9,1 10,1 10,4 10,7 10,7 10,7 10,6 11,1 11,2 11,4 12,1 12,3 12,8 13,0 13,2 13,3 13,8 14,5 14,9 15,1 14,9 13,4 13,2 13,9 13,3 13,2 13,4 13,6 13,7 14,2 14,6 15,2 5,47 5,54 5,40 4,84 4,69 4,14 4,06 4,26 4,94 5,13 5,25 5,46 5,63 5,92 5,93 6,18 6,50 6,95 7,65 8,29 8,44 8,92 8,72 9,11 9,11 8,80 9,65 9,79 10,13 10,78 11,38 10,73 12,05 12,82 34,9 32,3 29,7 29,0 27,8 24,4 21,5 20,6 22,4 22,9 21,5 21,6 23,7 24,4 25,5 25,9 26,4 27,6 30,3 32,5 32,6 34,6 32,2 34,0 33,2 30,6 31,2 31,3 31,4 32,2 33,1 33,9 33,7 35,7 1,22 1,56 1,59 1,19 1,51 1,36 1,62 1,95 2,10 2,48 3,15 3,02 2,80 3,24 3,36 3,55 3,31 3,53 3,54 3,42 3,73 3,20 3,72 3,89 4,07 4,06 4,14 3,99 3,97 4,22 4,53 3,28 4,39 4,49 7,8 9,1 8,8 7,1 9,0 8,0 8,6 9,4 9,5 11,1 12,9 11,9 11,8 13,4 14,4 14,9 13,5 14,0 14,0 13,4 14,4 12,4 13,7 14,5 14,8 14,1 13,4 12,7 12,3 12,6 13,2 10,4 12,3 12,5 -0,01 0,07 0,18 0,31 0,32 0,28 0,33 0,30 0,26 0,19 0,12 0,09 0,17 0,11 0,14 0,14 0,15 0,14 0,12 0,15 0,11 0,10 0,12 0,09 0,09 0,15 0,16 0,20 0,25 0,21 0,18 0,19 0,30 -0,1 0,4 1,1 1,8 1,9 1,5 1,6 1,4 1,2 0,8 0,5 0,4 0,7 0,5 0,6 0,6 0,6 0,6 0,5 0,6 0,4 0,4 0,4 0,3 0,3 0,5 0,5 0,6 0,8 0,6 0,6 0,5 0,8 0,32 0,46 0,50 0,48 0,58 0,80 0,86 1,03 1,24 1,31 1,23 1,22 1,21 1,33 1,18 1,18 1,25 1,27 1,37 1,51 1,59 1,59 1,41 1,34 1,57 1,78 2,16 2,40 2,80 3,52 3,95 4,98 5,43 4,91 2,0 2,7 2,8 2,9 3,4 4,7 4,6 5,0 5,6 5,9 5,0 4,8 5,1 5,5 5,1 4,9 5,1 5,0 5,4 5,9 6,1 6,2 5,2 5,0 5,7 6,2 7,0 7,7 8,7 10,5 11,5 15,8 15,2 13,7 0,16 0,21 0,28 0,23 0,29 0,31 0,33 0,36 0,35 0,38 0,41 0,36 0,39 0,40 0,36 0,31 0,35 0,34 0,41 0,45 0,46 0,52 0,53 0,52 0,50 0,56 0,55 0,62 0,58 0,67 0,66 0,86 0,86 0,86 1,0 1,2 1,5 1,4 1,7 1,8 1,8 1,7 1,6 1,7 1,7 1,4 1,6 1,7 1,5 1,3 1,4 1,4 1,6 1,8 1,8 2,0 2,0 1,9 1,8 1,9 1,8 2,0 1,8 2,0 1,9 2,7 2,4 2,4 15,66 17,16 18,16 16,68 16,86 16,96 18,85 20,66 22,03 22,36 24,39 25,29 23,76 24,23 23,27 23,88 24,59 25,18 25,25 25,52 25,91 25,77 27,11 26,83 27,48 28,73 30,94 31,32 32,28 33,43 34,36 31,60 35,79 35,92 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

G

fico

2

.2

.3

- E

vo

lu

çã

o d

a p

articip

açã

o d

as f

on

te

s n

a d

em

an

da

to

ta

l d

e M

in

as G

era

is

Outras fontes primárias, Metanol e Biodiesel

TOTAL

Lenha e derivados Energia hidráulica Petróleo, gás natural e derivados Carvão metalúrgico e coque Carvão energético Derivados de cana-de-açúcar

Ta

be

la

2

.2

.3

- E

vo

lu

çã

o d

a d

em

an

da

d

e e

ne

rg

ia

p

or f

on

te

0% 10 % 20 % 30 % 40 % 50 % 60 % 70 % 80 % 90 % 10 0% 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 0 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 C arv ão e ne rg ét ico C arv ão me ta lú rg ico e co qu e Pe tró le o, g ás na tu ra l e de riv ad os Le nh as e de riv ad os En erg ia h id rá ul ica D eri va do s de ca na O ut ra s fo nt es pri m.

35

(38)

Gráfico 2.2.4 - Evolução da demanda de energia por fonte

Gráfico 2.2.5 - Evolução da demanda de energia por fontes renováveis e não-renováveis

1

Licor negro, resíduos de biomassa, oleaginosas, biodiesel e metanol.

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 0 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11

Lenha e derivados Petróleo, gás natural e derivados Carvão mineral e derivados Energia hidráulica Derivados de cana-de-açúcar Outras fontes primárias ¹

mil tep

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

40000

78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 0 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11

Outras fontes primárias

Derivados de

cana-de-açúcar

Energia hidráulica

Carvão mineral e

derivados

Petróleo, gás

natural e derivados

Lenha e derivados

mil tep

FONTES RENOVÁVEIS

FONTES NÃO-RENOVÁVEIS

36

(39)

ESTRUTURA

ENERGÉTICA EM 2011

2.3 Análise do Intercâmbio Externo de Energia

1978-2011

(40)
(41)

2.3 Análise do Intercâmbio Externo de Energia

1978-2011

A evolução da dependência externa de energia de Minas Gerais ao longo do período

1978-2011 é apresentada no Gráfico 2.3.1 e na Tabela 2.3.1. Nesse período, verifica-se taxa

média de crescimento da dependência externa de energia de 3,8% ao ano.

Em 2001, ano do racionamento de energia elétrica no Brasil, observou-se que a

dependência externa de energia do Estado foi 16% superior ao ano de 2000. Nesse ano,

pela primeira vez ao longo do período 1978-2001, a importação de energéticos pelo Estado

superou a produção de energia primária, representando 56,5% da demanda total de energia.

Essa situação se manteve até 2004. Em 2005, o Estado voltou a produzir mais energia

primária do que importa, sendo que a dependência externa foi reduzida para 48,6%. Em

2011, a dependência externa foi de 51,8%, em função, principalmente, do aumento da

produção do setor industrial.

As Tabelas 2.3.2, 2.3.3 e 2.3.4 apresentam a exportação e a importação dos

energéticos. Minas Gerais, tradicionalmente exportador de eletricidade, importou mais

energia que exportou durante os anos 2001 e 2002, em consequência da crise energética do

período. Após um equilíbrio das importações líquidas nos anos 2003 e 2004, o Estado

recuperou, a partir de 2005 a condição de grande exportador de eletricidade, que foi mantido

até o ano de 2011, quando o estado teve um saldo de 26 mil tep.

A importação de coque metalúrgico cresceu em 2011 26,0% em relação a 2010. A

mesma tendência pode ser observada com os derivados de petróleo, que apresentaram

aumento de 24,3%.

O gás natural, não utilizado no Estado até 1995, representou 4,6% das importações

totais de energia em 2011.

(42)

mil tep

Setor

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Produção de energia primária (A)

13448 13262 13229 14036 11669 12586 14132 14839 16084 17722 17587 17776 17661 17897 17303

Demanda total de energia (B)

25523 25905 25772 27113 26834 27477 28728 30947 31315 32282 33434 34358 31603 35794 35924

Dependência externa (C) = (B) - (A)

12075 12643 12543 13077 15165 14891 14596 16108 15231 14560 15847 16582 13943 17897 18622

Dependência externa (C) / (B) = %

47,3

48,8

48,7

48,2

56,5

54,2

50,8

52,1

48,6

45,1

47,4

48,3

44,1

50,0

51,8

Tabela 2.3.1 - Evolução da dependência externa de energia

Gráfico 2.3.1 - Evolução da dependência externa de energia

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

40000

78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11

Dependência externa

Produção

Demanda

mil tep

40

(43)

mil tep

Setor

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Petróleo

6928

6270

6890

6654

6843

6562

6752

6779

6793

7042

6864

7523

7347

7554

6778

Gás natural

147

177

269

287

331

369

417

651

650

692

593

798

518

895

999

Carvão energético

116

149

111

99

120

90

86

149

161

200

255

207

183

186

298

Carvão metalúrgico

2784

2925

2756

3154

3225

3292

3190

3289

3241

3236

3330

3581

2637

3228

3531

Lenha

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-Derivados de petróleo

2353

2264

2605

2413

2624

2777

2047

2915

3159

2914

3697

3729

3382

3949

4908

Óleo diesel

1472

1472

1399

1509

1496

1626

1273

1593

1694

1734

2318

2313

1993

2315

2876

Óleo combustível

218

313

475

355

475

421

199

484

599

337

537

554

489

483

593

Gasolina

335

102

340

180

252

371

239

452

497

445

435

484

564

765

1015

GLP

325

374

387

367

401

359

336

386

369

398

407

378

336

386

424

Querosene

3

3

4

2

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-Coque metalúrgico

383

687

569

528

596

901

981

854

695

608

973

992

826

950

1197

Eletricidade

1256

1233

1219

1226

2284

2003

1731

1239

1522

1853

2201

1796

1565

1895

2019

Carvão vegetal

233

472

445

575

806

788

1468

2100

1566

1280

1417

863

577

860

423

Álcool etílico

336

282

292

369

254

224

126

207

165

148

171

133

158

183

143

Biodiesel

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

134

205

475

Outras fontes secundárias

-

-

-

-

154

399

379

375

178

326

486

556

531

632

823

Produtos não-energéticos

-

-

-

-

-

-

1

-

-

-

-

-

-

-

-Total

14536 14459 15156 15305 17237 17405 17178 18558 18130 18299 19986 20177 17856 20536 21596

Tabela 2.3.2 - Evolução das importações de energia

Gráfico 2.3.2 - Evolução das importações de energia

0

5000

10000

15000

20000

25000

78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11

Petróleo, gás natural e derivados Carvão mineral e derivados Lenha e derivados

mil tep

Eletricidade Demais fontes

41

Referências

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