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Palestra: Geotecnologias e Meio Ambiente: O Futuro Palestrante: Murilo Cardoso. (Slide 01) - Apresentação: (Slide 02) - [Apresentação informal]

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Academic year: 2021

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Palestra: Geotecnologias e Meio Ambiente: O Futuro Palestrante: Murilo Cardoso

(Slide 01) - Apresentação:

(Slide 02) - [Apresentação informal]

(Slide 03) - VAMOS CONVERSAR

Para a conversa que eu resolvi ter com vocês hoje, resolvi fazer uma reflexão sobre as principais questões que possam ser relevantes na simbiose entre Geotecnologias e Meio Ambiente, e, com isso, fazer um exercício de futurologia a respeito da situação apresentada. Dentro desse escopo, irei dividir o tema em dois eixos: Conservação Ambiental e Licenciamento Ambiental, onde nesse último, procuro explicitar e sugerir novas metodologias que possam vir a somar ou substituir algumas práticas, visando, principalmente aumentar a qualidade e diminuir tempo e custos de aquisição dos dados.

(Slide 04) NEM TUDO É TECNOLOGIA...

Falar que as geotecnologias são as melhores ferramentas para monitoramento ambiental, no que tange a superfície da Terra, bem como algumas questões subterrâneas, não é nenhuma novidade e você deve estar cansado de ouvir esses chavões soltos por aí. Outra coisa que você deve estar cansado de ouvir por aí, é que as coisas não acontecem no Brasil por conta de tanta burocracia. Bem, a burocracia excessiva é um problema que se pode dizer inato a esse país. Logo, ninguém vai me acusar de direitista ou esquerdista ou pamonhista no momento em que pontuo uma questão tão evidente em nosso modus operandi aqui no país.

Aliás, sobre esse assunto, não perca a palestra

Legislação Ambiental no contexto do uso das Geotecnologias Dia: 25/07

Horário: 16:30h

Palestrante: Luiz Ugeda

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Mas, porquê estou trazendo esse assunto a tona? Bem, se é de senso comum que as geotecnologias têm o poderio que tem na questão do gerenciamento e prevenção de problemas, o que faz com que as coisas acabem não funcionando? Bem, a burocracia, e outras coisinhas mais, atrapalham muito todo o funcionamento das coisas. Dentro desse tema que estamos falando aqui, quem paga a conta é o nosso desenvolvimento como país, o seu desenvolvimento como empresário e também, ele, como sempre, o meio ambiente.

(Slide 06) PRODES - MONITORAMENTO DA FLORESTA AMAZÔNICA BRASILEIRA POR SATÉLITE

Vejam, por exemplo, o INPE tem lá o seu incrível PRODES, que monitora o desmatamento da Amazônia há 30 anos! Tudo isso utilizando de algoritmos parrudos, de imagens satelitárias e profissionais extremamente capacitados. É realmente um sistema de ponta e toda a operacionalidade pautada sobre as diretrizes do Geoprocessamento.

O PRODES utiliza imagens de satélites da classe LANDSAT (20 a 30 metros de resolução espacial e taxa de revisita de 16 dias) numa combinação que busca minimizar o problema da cobertura de nuvens e garantir critérios de interoperabilidade. As imagens TM, do satélite americano LANDSAT-5, foram, historicamente, as mais utilizadas pelo projeto, mas as imagens CCD do CBERS-2 e do CBERS-2B, satélites do programa sino-brasileiro de sensoriamento remoto, foram bastante usadas.

O PRODES também fez uso de imagens LISS-3, do satélite indiano Resourcesat-1, e de imagens do satélite inglês UK-DMC2. Com essas imagens, a área mínima mapeada pelo PRODES é de 6,25 hectares.

As estimativas do PRODES são consideradas confiáveis pelos cientistas nacionais e internacionais (Kintish, 2007). Esse sistema tem demonstrado ser de grande importância para ações e planejamento de políticas públicas da Amazônia.

(Slide 07) PRODES - ANÁLISE RÁPIDA DOS DADOS

(Analisar os dados do PRODES)

Aliás, sobre esse assunto, não perca a palestra

Sistemas de Monitoramento de Florestas Dia: 27/07

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Horário: 14:30h

Palestrante: Luis Sadeck

(Slide 08) DESFLORESTAMENTO

Sem entrar muito no cerne da questão, mas observando e analisando os fatos e o imbróglio, da constatação do desmate até uma possível autuação e aplicação da lei por meio de multas e reflorestamento e/ou compensação ambiental, esse processo tem que passar por vários órgãos e competências, o que gera a infeliz situação que encontramos hoje, a impunidade. Ou seja, O IBAMA, principal órgão responsável até aplica as leis, mas muitos dos autuados acabam não pagando e, por uma série de questões, acaba que nada acontece. Além disso, apenas 24% dos casos são julgados anualmente. O que gera um acúmulo de casos para o próximo ano e tudo se transforma em uma bola de neve.

(Slide 09) MENOS BUROCRACIA

Logo, o que precisamos, antes de pensar no futuro das geotecnologias e de nossas áreas de atuação, é de leis mais assertivas e também diminuir os muitos processos e etapas que envolvem a questão. A morosidade e os custos que a realidade atual acarreta, trava desde às secretarias públicas até os empresários. É um sistema onde poucos ganham...e a gente sabe muito bem quem.

(Slide 10) O CASO SAMARCO E O INVESTIMENTO

Sobre esse caso da Samarco, poderíamos também falar sobre questão de impunidade. Mas, a questão que quero sublinhar mesmo, é que sem lutar pela desburocratização dos processos no Brasil, tanto para empresários quanto para o setor público, não adianta muito falar em futuro. Vamos falar, então, sobre um outro ponto relevante para o nosso desenvolvimento, os investimentos.

O país sofreu o seu maior desastre ambiental de todos os tempos. O caso de Mariana e da Samarco. Bem, o rompimento da barragem em si, não teria como ser prevenido por meio de geotecnologias. Por outro lado, tanto o diagnóstico do estrago feito por uma barragem como aquela estourando em uma região como aquela, bem como a gestão dos transtornos que se sucederam após o rompimento, poderiam ter sido amenizados. E muito!

Era possível, por exemplo, ter sido feito um estudo prévio que utilizasse modelagem para que ficasse evidente o óbvio. Um volume tão grande de águas, em uma região como a

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do vale do Itajaí, uma bacia com uma área alagável tão extensa, era uma provável tra gédia anunciada que, sem anunciação, se tornou um fato lamentável.

(Slide 11) MODELAGENS

Modelagens de barragem e de alagamento de áreas são metodologias cada vez mais precisas e cada vez mais difundidas.

A questão é que há tecnologias cada vez mais avançadas para esse tipo de monitoramento. A aplicação dela depende tanto da empresa que irá contratar, quanto da seriedade do governo que irá monitorar. Em todo caso, é preciso investimento tanto em pessoal qualificado quanto em infraestrutura.

A gestão desses tipos de situações, bem como a própria gestão de recursos naturais. é um mercado cada vez mais aquecido e eu sugiro que você fique de olho nele.

Então, vemos aqui que, além da questão legal e burocrática, é preciso investimento em geotecnologias para assegurar um avanço no que diz respeito ao trabalho e a conservação do meio ambiente no território brasileiro.

(Slide 12) GEOTECNOLOGIAS E LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Partindo agora para o lado mais mercadológico do assunto, vamos falar sobre algumas tecnologias que despontam como cruciais e emergentes para o trabalho tanto de campo quanto de escritório na área de licenciamentos e estudos ambientais.

(Slide 13) LIDAR

A primeira que vamos falar, é de uma tecnologia que era muito cara, mas que já vem barateando bastante. Apesar de ainda não ter chegado no que julgo ideal para a sua popularização.

Uma das características do avanço tecnológico é a miniaturização dos elementos. Com o passar do tempo e o desenvolver das tecnologias, vimos ir diminuindo de tamanho e aumentando a eficiência das câmeras fotográficas, dos computadores e dos telefones celulares, por exemplo.

Uma das tecnologias que foram muito beneficiadas por esse fenômeno foi o LIDAR, os famosos laser scan. Assim como aconteceu com as máquinas de fotografia, os lasers scans foram diminuindo e hoje é possível usar um em Drones.

O LIDAR (Light Detection and Ranging) é um sensor remoto ativo a bordo de plataformas (tripuladas ou não tripuladas) e um método direto de captura de dados, o

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mesmo possui sua própria fonte de energia, neste caso, uma fonte de luz, o laser. O LIDAR emite feixes de laser na banda do infravermelho próximo (IV) e é capaz de modelar a superfície do terreno tridimensionalmente.

O LIDAR permite gerar produtos como o Modelo Digital de Terreno e o Modelo Digital de Superfície que representam o terreno (sem nenhuma cobertura) e a superfície (edifícios, árvores, etc.), respectivamente.

A técnica LIDAR é utilizada principalmente para levantamentos topográficos, para caracterizar a estrutura da vegetação, bem como a volumetria de edificações e ambientes urbanos de forma mais rápida e confiável. (Fonte: INPE)

(Slide 14) LIDAR EM DRONES

Além de todas essas aplicações com LIDAR, é possível pensar em usos mais específicos em trabalhos de licenciamento ou censo. Por exemplo, o levantamento florístico. Com o caminhar da evolução dos LIDAR e com o crescimento dos banco de dados de assinaturas espectrais, cada vez mais a classificação automática de áreas vai se tornando viável. Com os LIDARs, seria possível estimar espessura do tronco, o diâmetro de uma copa ou o volume da serrapilheira, por exemplo. Ou seja, o uso do LIDAR para o monitoramento ambiental acaba sendo de um potencial ainda inestimável.

Estudos de impacto de vizinhança é outro exemplo que poderia ser destacado. Com o mapeamento preciso de estruturas urbanas, é possível modelar o alcance dos prováveis ruídos, a população ser impactada na região e a logística, entre outras coisas.

Ficaremos apenas nesses dois exemplos, pois nosso foco aqui não é apenas o LIDAR, mas fica o convite aí para que você olhe com carinho para essa tecnologia e pense nas diferentes aplicações que possam ser feitas em sua área de atuação.

(Slide 15) DRONES

Os drones chegaram pra ficar, isso está mais do que claro. Os drones são uma tecnologia da década de 60, mas só na última década a tecnologia se tornou viável para uso civil. Com a sua portabilidade e preços acessíveis, hoje em dia, os profissionais têm feito uso dos drones para auxiliar ou mesmo substituir antigas metodologias de trabalho.

Tendo uma, ou mais, câmeras acopladas ao seu Drone, é possível detectar informações das mais variadas em uma determinada área e com a frequência que você quiser, algo que era muito mais complicado antes da disseminação dessa tecnologia. Aliás, não é exatamente quando você quiser. É preciso que o tempo esteja favorável pra isso. Principalmente se você estiver usando sensores passivos para fazer o seu sensoriamento,

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fatalmente irá precisar de luz do sol e, claro, de preferência que o vento não esteja muito forte e instável.

(Slide 16) DRONE NO MONITORAMENTO DE FAUNA E FLORA

Um dos usos mais frequentes que vêm sendo feito com Drone é no acompanhamento de Obras, como expansão de uma cava em uma área de mineração, ou mesmo o monitoramento de pastagens e/ou de áreas de preservação permanentes em grandes e médias propriedades, bem como o monitoramento de fauna usando além de Pitfalls, Redes de Neblina e Câmeras Trap, os sobrevoos com drone com câmeras de RGB para monitoramentos mais ortodoxos e, até, mesmo câmeras com sensores de calor e/ou visão noturna para o monitoramento e detecção de animais em matas fechadas ou em período noturno.

(Slide 17) AGRICULTURA DE PRECISÃO

Uma das áreas que eu mais bato na tecla em relação a grande possibilidade de negócios e empregos, principalmente em um país como o Brasil, é a Agricultura de Precisão. Pois, como se sabe, o Brasil é um país movido pelo o agronegócio e explorar esse mercado de trabalho é uma possibilidade tão evidente quanto promissora.

O uso de produtos como NDVI e outros que seguem a mesma premissa, para o mapeamento de lavouras, é um campo que ainda é muito aquecido, pois técnicas e algoritmos precisam ser aprimorados.

O agricultor, como todo bom capitalista, quer lucrar mais. Você o auxiliar a aumentar a produtividade em uma mesma área é uma cartada com grande potencial de eficácia. Então, mapeamento de ervas daninhas, de produtividade, de falhas no plantio, de volume de produção e outras informações que sejam adquiridas de maneira a fazer o proprietário ganhar tempo de coleta e de tomada de decisão, é de saltar os olhos. Olhe com carinho para esse mercado!

(Slide 18) AGRICULTURA DE PRECISÃO

Daí você pode estar se perguntando, mas o que isso tem a ver com preservação do meio ambiente e tudo mais? Ótima pergunta! Bem, o simples fato de tornarmos uma única área até 60% mais produtiva, faz com que o proprietário tenha menos necessidade de expandir seu número de talhões, o que acarreta diretamente em menos desmatamento de nossos já tão sofridos biomas!

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O uso inteligente desses relatórios de falhas, implica em menos maquinário correndo sobre o solo, diminuindo a compactação e mantendo a boa infiltração para recarga do lençol freático. É possível também, em vez do uso de pesticidas em toda a plantação, aplicar apenas nas áreas críticas e necessárias, o que obviamente minimiza a contaminação do solo. Além disso, é possível gerir melhor os recursos naturais, ajudando a preservar áreas de mata ciliar e, com isso, manter os cursos d'água livres de sedimentos e erosão em suas calhas.

(Slide 19) APLICATIVOS DE ACOMPANHAMENTOS DE TRABALHO EM CAMPO

Por fim, esse último item tem muito mais viés de dica do quê de uma reflexão para o uso de inteligente de recursos naturais. É mais voltado ao uso inteligente de seus recursos próprios.

Use e abuse em campo de aplicativos de Geolocalização, como o próprio google maps, google earth ou Open Street Maps. Mas, a maior dica que posso te dar é usar o aplicativo MyMaps do Google. Com esse app, você pode criar seus próprios mapas e se localizar em sua área em tempo real. Tendo assim, mais controle de seus trabalhos em campo.

Essa metodologia também é ótima para a gestão das equipes em campo. É possível ir ainda além e deixar um tracking com cada um de seus prestadores de serviços, para visualizar em tempo real a localização de cada um em campo, e lhes dar instruções mais precisas e conseguir ganhar tempo em seus levantamentos!

Aliás, falando em mapas para monitoramento ambiental, não perca a palestra

Limitações Cartográficas no monitoramento ambiental Dia: 26/07

Horário: 20:00h

Palestrante: Edmilson Volpi

(Slide 20) ENTÃO...

O que eu quis fazer aqui nessa conversa com vocês, foi indicar que podemos quebrar paradigmas de trabalho com tecnologias que já estão prontas e para ficarmos de olho na evolução de outras tecnologias. Pois, um bom profissional está sempre buscando novas ferramentas de trabalho ou novas metodologias.

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Olhe sempre o que está sendo feito em países como Canadá, Nova Zelândia, China, Estados Unidos, Alemanha e Coréia do Sul. Entre nos sites de geotecnologias e de universidades desses países, use o google tradutor para conseguir entender o idioma. Pois, esses lugares estão sempre na vanguarda e lançando protótipos dentro dessa área.

Teste novas ideias. O futuro começa quando você sai da sua zona de conforto e consegue, primeiramente, ver além de você mesmo e. em seguida, além dos outros. Assim, você estará sempre a frente na sua área e terá sempre um diferencial para sua empresa ou para você como profissional na hora de disputar vaga com alguém.

(Slide 21) OBRIGADO

Referências

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