• Nenhum resultado encontrado

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE DE RIBEIRÃO PRETO EEFERP - USP

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE DE RIBEIRÃO PRETO EEFERP - USP"

Copied!
36
0
0

Texto

(1)

REF0063 - Medidas e Avaliação em Educação Física e Esporte

Prof. Dr. Dalmo Roberto Lopes Machado

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE DE RIBEIRÃO PRETO

(2)

Energia

“A capacidade de realizar trabalho”

Definição:

A necessidade de energia de um indivíduo é o nível de

ingestão de energia a partir do alimento que irá equilibrar o

gasto de energia quando o indivíduo possui um tamanho e

composição corporal e nível de atividade física consistentes

com boa saúde a longo prazo. (WHO, 1985)

(3)

Gasto Energético Total (GET)

Taxa metabólica basal (TMB) ou de repouso (TMR)

Demanda energética mínima necessária para sobreviver em repouso, processos

vitais.

Representa mais ou menos 60 à 75% do GET.

Efeito térmico dos alimentos (ETA)

Valor da digestão, absorção, metabolismo e armazenamento dos nutrientes.

Representa mais ou menos 10% do GET.

Gasto da atividade física (GAF)

Energia gasta em exercícios físicos e atividades físicas voluntárias ou

involuntárias

Avaliação da atividade e do exercício físico.

(4)
(5)

Fatores que afetam o gasto de energia em repouso

Tamanho corporal :

- ↑MIG - ↑TMB

- Atletas possuem TMB 5%↑

Idade:

Criança TMB ↑ (1-2 anos de vida)

Envelhecimento TMR ↓ 2% a 3% por década (após o início da maturidade)

Sexo:

♀ TM↓ que o ♂ cerca de 5% a 10% (de mesmo peso e altura)

Estado hormonal:

Hiper/hipotireoidismo

Estresse

TM das ♀: flutua com o ciclo menstrual e durante a gravidez

Outros fatores

A febre ↓ TM em 13% p/ cada grau acima de 37 ºC

(6)
(7)

Medição do Gasto de Energia

Calorimetria: é a medição do metabolismo corporal por meio da

liberação de calor pelo corpo.

Calorimetria

Liberação de calor real do organismo (Bouchard, 2003)

Medir produção de energia durante um longo período de

tempo, de pelo menos 24 hs

Resposta mais lenta devido ao tamanho e à defasagem de

tempo entre o calor produzido pelo organismo até ser

medido pelo calorímetro

(8)

Calorimetria Direta

Maior acurácia à realização (1% a 2% de erro)

Limitações do método:

Não é representativo de um ambiente de vida de um indivíduo

normal;

Engenharia complexa

Alto custo

1Kcal

15

– ↑1

o

C – 1L água

20L . 1Kcal .

0,5ºC =

20Kcal

min

ºC min

(SI, INMETRO, 2007)

(9)

De onde vem a energia para o exercício?

Medida

Carboidrato

Gordura

Proteína

a

Densidade calórica (Kcal

.

g

-1

)

4,0

9,0

4,0

Equivalente calórico de 1 L de O

2

(Kcal

.

L

-1

)

5,0

4,7

4,5

Quociente respiratório (VCO

2

/VO

2

celular)

1,0

0,7

0,8

a Não inclui a energia derivada da oxidação de nitrogênio em aminoácidos, excreção com uréia.

(Adaptado de L. K. Koebel, 1984)

Carboidrato (5,0) + Gordura (4,7) = 4,85 kcal . L

-1

(10)

O GE é estimado através da medição do O

2

consumido e do

CO

2

excretado

O equipamento varia, mas a pessoa respira em uma peça colocada

na boca ou por um capuz ventilado, através do qual os gases

expirados são coletados

Calorimetria Indireta

Dispêndio energético (kcal) = (3,9 * VO

2

) + (1,1 * VCO

2

)

(11)

Formas de expressar o gasto energético:

A demanda energética é uma atividade calculada a partir do consumo

de oxigênio no estado de equilíbrio medido durante a atividade.

VO

2

(L

.

min

-1

) –

volume de oxigênio expresso por litro de

oxigênio por minuto.

Ex. um homem de 80kg em corrida de esteira: ventilação = 60 L

.

min

-1

;

O2 inspirado = 20,93%; O2 expirado = 16,93%.

VO

2

(L

.

min

-1

) = 60 L

.

min

-1

(20,93% O

2

– 16,93% O

2

) =

2,4 L

.

min

-1

kcal

.

min

-1

quilocalorias usadas por minuto (5kcal por litro O

2

).

Ex. Se aquele homem (80k) corresse 30 min (

VO

2

= 2,4 L

.

min

-1

) o gasto

de energia seria:

(12)

Formas de expressar o gasto energético:

A demanda energética é uma atividade calculada a partir do consumo

de oxigênio no estado de equilíbrio medido durante a atividade.

O

2

(mL

.

Kg

-1 .

min

-1

) –

O valor expresso por litro de oxigênio por

minuto (Absoluto) é multiplicado por 1000 e dividido pelo peso

corporal. Assim é obtido o VO2 Relativo.

Howley & Franks , 2008

Ex. um homem de 80kg em corrida de esteira:

(13)

Formas de expressar o gasto energético:

A demanda energética é uma atividade calculada a partir do consumo

de oxigênio no estado de equilíbrio medido durante a atividade.

MET (equivalente metabólico) –

Taxa metabólica de repouso.

1MET = 3,5 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

As atividades são expressas por múltiplos da unidade MET

Ex. No exemplo anterior o gasto de energia seria:

30 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

÷ 3,5 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

= 8,6 METs

kcal

.

Kg

-1 .

h

-1

O gasto energético expresso por MET também

pode expressar o número de calorias que alguém usa por

quilograma de peso corporal por hora.

Ex. considerando o valor anteriormente obtido

(8,6 METs x 3,5 mL

.

kg

-1 .

min

-1

= 30 mL

.

kg

-1 .

min

-1

)

30 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

. 60min

.

h

-1

= 1800 mL

.

Kg

-1 .

h

-1

= 1,8 mL

.

Kg

-1 .

h

-1

1,8 mL

.

Kg

-1 .

h

-1

. 5 kcal . L O

2-1

= 9 kcal

.

Kg

-1 .

h

-1

(14)

Formas de expressar o gasto energético:

Expressões

Conversões

Operações

O

2

(L

.

min

-1

)

Multiplica por 5,0 kcal L

.

min

-1

VO

2

* 5,0 = kcal

kcal

.

min

-1

Multiplica por 1000 e ÷ peso

kcal*1000/peso(kg) =

VO

2(mL/kg/min)

O

2

(mL

.

Kg

-1 .

min

-1

)

Divide por 3,5

mL

.

Kg

-1 .

min

-1

VO

2

(mL)/3,5 = MET

MET

Minutos da atividade X 60

MET * 60min = kcal

.

h

-1

kcal

.

Kg

-1 .

h

-1

Relativo ao peso corporal

A demanda energética é uma atividade calculada a partir do consumo

de oxigênio no estado de equilíbrio medido durante a atividade.

Então:

1 L O2 = 5 kcal

1 kcal = 200 mL O2

1 MET = 3,5 mL O2

3,5 ÷ 200 = 0,0175

1 MET = 0,0175 kcal/kg/min

(15)

Estimativa do custo energético

Equações:

Estimativa do gasto energético Basal

(16)

Estimativa do custo energético

Equações:

Estimativa do gasto energético Basal

Idade (anos) TMB (kcal/dia) r Dp TMB (kJ/dia) r Dp

Feminino < 3 61,0 Peso – 51 0,97 61 255 Peso – 2140 0,97 255 3 - 10 22,5 Peso + 499 0,85 63 94,1 Peso + 2090 0,85 264 10 - 18 12,2 Peso + 746 0,75 117 51,0 Peso + 3120 0,75 489 18 - 30 14,7 Peso + 496 0,72 121 61,5 Peso + 2080 0,72 506 30 - 60 8,7 Peso + 829 0,70 108 36,4 Peso + 3470 0,70 452 > 60 10,5 Peso + 596 0,74 108 43,9 Peso + 2490 0,74 452 Masculino < 3 60,9 Peso – 54 0,97 53 255 Peso – 2260 0,97 222 3 - 10 22,7 Peso + 495 0,86 62 94,9 Peso + 2070 0,86 259 10 - 18 17,5 Peso + 651 0,90 100 73,2 Peso + 2720 0,90 418 18 - 30 15,3 Peso + 679 0,65 151 64,0 Peso + 2840 0,65 632 30 - 60 11,6 Peso + 879 0,60 164 48,5 Peso + 3670 0,60 686 > 60 13,5 Peso + 487 0,79 148 56,5 Peso + 2040 0,79 619

Fonte: FAO/WHO/UNU , 1985

r : Coeficiente de correlação entre as medidas real e estimada da TMB; e Dp : Desvio-padrão das diferenças entre as medidas real e estimada da TMB.

Homem 80kg; 22 anos

KCAL=15,3 * 80 + 679 = 1903 kcal/dia

ou

KJ=64,0 * 80 + 2840 = 7960 kj/dia

Preconizadas pela Organização Mundial da Saúde

(17)

Estimativa do custo energético

Equações:

Estimativa do gasto energético Basal

Idade (anos) TMB (kj/dia)* r TMB (kj/dia)* r

Moças Rapazes

3 - 10 63 Peso + 2466 0,41 113 Peso + 1689 0,75 10 - 18 47 Peso + 2951 0,63 84 Peso + 2122 0,80 18 - 30 48 Peso + 2562 0,67 56 Peso + 2800 0,59 30 - 60 48 Peso + 2448 0,77 46 Peso + 3160 0,66

Henry & Rees, 1991

r : Coeficiente de correlação entre as medidas real e estimada da TMB

* Para converter em unidades kcal, multiplicar os valores estimados da TMB por 0,239

Regiões tropicais (China, Japão, Malásia, Havai, América do sul)

Homem 80kg; 22 anos

56 * 80 + 2800 = 7280 kj/dia

ou

7280 * 0,239 = 1739,9 kcal/dia

1 caloria = 4,1868 Joule

1000 ÷ 4,1868 = 0,2388458

1 kcal = 0,239 kj

(18)

Estimativa do custo energético em exercício

Caminhadas:

1 m

.

min

-1

superfície horizontal = 0,1 mL.kg

-1 .

min

-1 (Dill, 1964)

O

2gasto

= 0,1 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

(

velocidade horizontal

) + 3,5 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

Quantos METs e o VO2 estimados em uma caminhada de

90 m por minuto

?

O

2gasto

= 0,1 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

(

90 m/min

) + 3,5 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

O

2

= 12,5 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

MET = 12,5 ÷ 3,5 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

MET = 3,6

Howley & Franks , 2008

(19)

Estimativa do custo energético em exercício

Caminhadas em superfície vertical - rampas:

(Balke&Ware, 1959; Nagle et al., 1965)

1 m

.

min

-1

superfície vertical = 1,8 mL.kg

-1 .

min

-1

Qual é o custo de O2 total em uma caminhada de

90 m por minuto

com

inclinação de

12%

?

VO

2gasto

= 0,1 * 90 (horizontal) +

19,4 (vertical)

+ 3,5 (repouso)

VO

2

= 9,0 (horizontal) + 22,9

VO

2gasto

= 31,9 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

ou

(31,9/3,5)

9,1 METs

Vertical = 1,8 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

*

0,12(% inclinação)

* 90 m/min =

19,4 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

Howley & Franks , 2008

Velocidade vertical =

%inclinação

*

velocidade horizontal

O

2gasto

= 0,1 mL . Kg-1 . min-1 (velocidade horizontal) +

1,8 mL . Kg-1 . min-1

(velocidade vertical)

+ 3,5 mL . Kg-1 . min-1

(20)

Estimativa do custo energético em exercício

Corridas:

O custo do jogging ou corrida a 1 m

.

min

-1

equivale a 2 vezes ao de andar.

(Balke, 1966; Bransford&Howley, 1977; Margaria et al., 1963)

O

2gasto

=

0,2 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

(velocidade horizontal)

+ 3,5 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

Qual é o gasto energético de correr 10 km em uma pista em 60 minutos?

VO

2gasto

=

167 m

.

min

-1

.

02 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

+ 3,5 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

VO

2gasto

= 36,9 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

ou

10,5 METs

10.000 m ÷ 60 min = 167 m

.

min

-1

(21)

Estimativa do custo energético em exercício

Caminhadas:

O

2gasto

=

0,1 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

(velocidade horizontal)

+ 3,5 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

Caminhadas em superfície vertical - rampas:

1 m

.

min

-1

superfície vertical =

1,8 mL.kg

-1 .

min

-1

O

2gasto

=

0,1 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

(velocidade horizontal)

+

1,8 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

(velocidade vertical)

+ 3,5 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

Corridas:

(velocidades acima de 140m/min [5,2mph]. Menos do que isso, correr ou caminhar não diferem)

O

2gasto

=

0,2 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

(velocidade horizontal)

+ 3,5 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

Corridas em superfície vertical - rampas:

1 m

.

min

-1

superfície vertical =

0,9 mL.kg

-1 .

min

-1

(parte do impulso vertical associado na corrida horizontal é usado no trabalho em pista inclinada)

O

2gasto

=

0,2 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

(velocidade horizontal)

+

0,9 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

(velocidade vertical)

+ 3,5 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

(22)

Estimativa do VO

2

máx.

Cálculo do gasto de VO

2

estimado em esteira

VO

2caminhada

(mL

.

Kg

-1 .

min

-1

) = velocidade *

0,1

+ %inclinação *

1,8

+ 3,5 mL

.

Kg

-1 .

min

-1

Cálculo do VO

2

estimado em bicicleta

VO2 (mL

.

min

-1

) = carga (kgm

.

min

-1

) * 2 ml

.

kgm + 3,5 (mL

.

Kg

-1 .

min

-1

) x peso (kg)

Onde:

•Kgm

.

min

-1

=

kilogrâmetros/min (kgm/min).

•É a resistência mecânica (kilopounds) estimado pela circunferência da roda, sendo

a distância percorrida igual ao número de revoluções (voltas) por minuto.

•Na maioria dos ergômetros essa circunferência (distância) corresponde a 3 ou 6

metros por revolução.

•A carga é expressa em kilogrâmetros/min (kgm . min

-1

)ou em watts.

Howley & Franks , 2008

(23)

GE

total

= GE

basal

x Gradiente GE

cotidiano

+ 20%

(crescimento)

Gradiente GE

cotidiano

pouco ativo

1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 2.0

muito ativo

GE

basal

= Superfície Corporal x Coef.

Calórico

x 24

SC = 0,007184 x Estatura (cm)

0,725

x Peso (kg)

0,425

Coef.

Calórico

Masc = 38 Kcal

Fem = 35 Kcal

Estimativa do gasto energético

(24)

Ex. Homem

Peso = 70 kg

Estatura = 174 cm

Coef.

Calórico

(Masc) = 38 Kcal

GE

basal

= 1,84 x 38 x 24 (horas/dia) = 1678,52 Kcal.

SC = 0,007184 x 174 (cm)

0,725

x 70 (kg)

0,425

SC = 0,007184 x 42,11 x 6,08 = 1,84 m

2

Estimativa do gasto energético em exercício

(25)

Técnicas de medidas da Atividade Física

Não existe um padrão de referência:

• a combinação de diferentes instrumentos pode fornecer dados mais confiáveis e precisos

• combinar sensores de movimento ou monitores de freqüência cardíaca com questionários

Laboratório • Calorimetria direta • Calorimetria indireta • Água duplamente marcada • Monitor de freqüência cardíaca • Sensor eletrônico de movimento • Pedômetros • Acelerômetros Epidemiológico • Diários • Questionários • Observação Comportamental • Ingestão Calórica • Levantamentos de lazer e trabalho Educação Física • Observação direta (CARS) • Questionário e entrevista • Registro recordatório • Monitoração mecânica e eletrônica: • Sensor de movimento • Pedômetro • Acelerômetro

(26)

Nível de atividade física habitual:

Níveis de intensidade de esforços físicos de acordo com o instrumento de medida

Children´s Activity Rating Scale (CARS) Puhl et al., 1990

Nível de prática habitual de atividade física de Baecke, 1982

(estudos epidemiológicos)

Seção 1 – Atividades no trabalho/escola

Seção 2 – Atividades esportivas, programas de exercício físico, lazer ativo

Seção 3 – Atividades de ocupação de tempo livre

IAFH = Seção 1 + Seção 2 + Seção 3

Auto recordação das atividades do cotidiano – Bouchard et al., 1983

Recordatório das 24h atividades diárias

Ideal (7 dias); ao menos 4 dias (2 semana + 2 final de semana)

Dispêndio energético (kcal/dia)

NAF =

Taxa metabólica basal (kcal/dia)

Ipaq - International Physical Activity Questionnaire (2002)

(27)

1 Repouso na cama: horas de sono. 1,0 0,26 2 Posição sentada: refeições, assistir TV, trabalho

intelectual sentado, etc

1,5 0,38

3 Posição em pé suave: higiêne pessoal, trabalhos domésticos leves sem deslocamentos, etc.

2,3 0,57

4 Caminhada leve (<4km/h): trabalhos

domésticos leves sem deslocamentos, dirigir carros, etc.

2,8 0,69

5 Trabalho manual suave: trabalhos domésticos como limpar chão, lavar carro, jardinagem, etc.

3,3 0,84

6 Atividade de lazes e prática de esportes

recreativos: volibol, ciclismo passeio, caminhar de 4 a 6 km/h, etc.

4,8 1,20

7 Trabalho manual em um ritmo moderado: trabalho braçal, carpintaria, pedreiro, pintor, etc.

5,6 1,40

8 Atividade de lazer e prática de esportes de alta intensidade: futebol, ginástica aeróbica, natação, tenis, caminhar > 6 km/h, etc.

6,0 1,50

9 Trabalho manual intenso, prática de esportes competitivos: carregador de cargas elevadas, atletas profissionais, etc

7,8 2,00

Dia da semana:

Horas 0 - 15 minutos 16 - 30 minutos 31 - 45 minutos 46 - 60 minutos 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23

Categoria Tipos de Atividade Gasto Energético

Tipos de atividades cotidianas e seu equivalente gasto energético

METS Kcal/Kg/15'

(28)

1 Repouso na cama: horas de sono. 1,0 0,26 2 Posição sentada: refeições, assistir TV, trabalho

intelectual sentado, etc

1,5 0,38

3 Posição em pé suave: higiêne pessoal, trabalhos domésticos leves sem deslocamentos, etc.

2,3 0,57

4 Caminhada leve (<4km/h): trabalhos

domésticos leves sem deslocamentos, dirigir carros, etc.

2,8 0,69

5 Trabalho manual suave: trabalhos domésticos como limpar chão, lavar carro, jardinagem, etc.

3,3 0,84

6 Atividade de lazes e prática de esportes

recreativos: volibol, ciclismo passeio, caminhar de 4 a 6 km/h, etc.

4,8 1,20

7 Trabalho manual em um ritmo moderado: trabalho braçal, carpintaria, pedreiro, pintor, etc.

5,6 1,40

8 Atividade de lazer e prática de esportes de alta intensidade: futebol, ginástica aeróbica, natação, tenis, caminhar > 6 km/h, etc.

6,0 1,50

9 Trabalho manual intenso, prática de esportes competitivos: carregador de cargas elevadas, atletas profissionais, etc

7,8 2,00

Dia da semana:

Horas 0 - 15 minutos 16 - 30 minutos 31 - 45 minutos 46 - 60 minutos

00 2 2 1 1 01 1 1 1 1 02 1 1 1 1 03 1 1 1 1 04 1 1 1 1 05 1 1 1 1 06 1 1 1 1 07 3 2 2 4 08 2 2 2 2 09 2 2 2 2 10 4 4 2 2 11 2 2 2 2 12 4 3 2 2 13 2 2 2 4 14 2 2 2 2 15 2 2 2 2 16 4 4 2 2 17 2 2 2 2 18 4 3 6 6 19 6 6 5 5 20 4 3 3 2 21 2 2 2 2 22 2 2 2 2 23 3 3 2 2

Categoria Tipos de Atividade Gasto Energético

Tipos de atividades cotidianas e seu equivalente gasto energético

METS Kcal/Kg/15'

(29)

Categoria das atividades

do cotidiano Cálculo dos equivalentes METs Dispêndio energético

1 26 períodos de x 0,26kcal/kg/15’ 6,76kcal/kg 2 48 períodos de x 0,38kcal/kg/15’ 18,24kcal/kg 3 7 períodos de x 0,57kcal/kg/15’ 3,99kcal/kg 4 9 períodos de x 0,69kcal/kg/15’ 6,21kcal/kg 5 2 períodos de x 0,84kcal/kg/15’ 1,68kcal/kg 6 4 períodos de x 1,20kcal/kg/15’ 4,80kcal/kg

7 -

-8 -

-9 -

-Total

96 períodos

41,68kcal/kg

Exemplo do cálculo:

41,68kcal/kg/dia x 70 kg =

2918 kcal/kg/dia

Ex.

Homem – 25 anos

Peso = 70 kg

Estatura = 174 cm

Gasto energético do cotidiano:

Taxa metabólica basal:

(30)

Categoria das atividades

do cotidiano Cálculo dos equivalentes METs Dispêndio energético

1 26 períodos de x 0,26kcal/kg/15’ 6,76kcal/kg 2 48 períodos de x 0,38kcal/kg/15’ 18,24kcal/kg 3 7 períodos de x 0,57kcal/kg/15’ 3,99kcal/kg 4 9 períodos de x 0,69kcal/kg/15’ 6,21kcal/kg 5 2 períodos de x 0,84kcal/kg/15’ 1,68kcal/kg 6 4 períodos de x 1,20kcal/kg/15’ 4,80kcal/kg

7 -

-8 -

-9 -

-Total

96 períodos

41,68kcal/kg

Exemplo do cálculo:

41,68kcal/kg/dia x 70 kg =

2918 kcal/kg/dia

Ex.

Homem – 25 anos

Peso = 70 kg

Estatura = 174 cm

18 - 30 15,3 Peso + 679

Idade (anos) TMB (kcal/dia)

TMB(kcal/dia) = (15,3 x 70kg) + 679

= 1071 + 679 =

1750kcal/dia

Fonte: FAO/WHO/UNU , 1985

Ge

não-basal

= 2918-1750 = 1168 kcal/dia

Gasto energético do cotidiano:

Taxa metabólica basal:

Gasto energético não-basal:

(31)

Nível de Atividade Física

NAF (nível de atividade física) =

Gasto energético do cotidiano =

2918 kcal/kg/dia

Ex.

Homem – 25 anos

Peso = 70 kg

Estatura = 174 cm

TMB =

1750kcal/dia

(32)

Nível de Atividade Física

NAF (nível de atividade física) =

Gasto energético do cotidiano =

2918 kcal/kg/dia

Ex.

Homem – 25 anos

Peso = 70 kg

Estatura = 174 cm

TMB =

1750kcal/dia

NAF =

= 1,67

Tabela de referência:

FAO/WHO/UNU, 1985 FAO (Food and agriculture Organization)/WHO (Word Health Organization)/UNU (United Nations

University). Energy and Protein requirements. WHO Techical Report Series 724, Genebra, 1985.

Nível de Atividade Física

(NAF)

Mulheres

Homens

Leve

< 1,56

< 1,55

Moderado

1,64

1,78

(33)

Nível de Atividade Física Habitual:

Níveis de intensidade de esforços físicos de acordo com o instrumento de medida

Children´s Activity Rating Scale (CARS) Puhl et al., 1990

Nível de Prática Habitual de Atividade Física de Baecke, 1982

(estudos epidemiológicos)

Seção 1 – Atividades no trabalho/escola

Seção 2 – Atividades esportivas, programas de exercício físico, lazer ativo

Seção 3 – Atividades de ocupação de tempo livre

IAFH = Seção 1 + Seção 2 + Seção 3

Auto Recordação das Atividades do Cotidiano

– Bouchard et al., 1983

Recordatório das 24h atividades diárias

Ideal (7 dias); ao menos 4 dias (2 semana + 2 final de semana)

Dispêndio energético (kcal/dia)

NAF =

Taxa metabólica basal (kcal/dia)

IPAQ - International Physical Activity Questionnaire (2002)

(34)

Atualmente existem 8 revisões

Podem ser:

Longo (completo) – 23 questões

Curto (resumido) – 8 questões

Abordagem (longo):

Seção 1- atividade física no trabalho

Seção 2 - atividade física como meio de transporte

Seção 3 – atividade física em casa: trabalho, tarefas domésticas e cuidar da família

Seção 4- atividades físicas de recreação, esporte, exercício e de lazer

Seção 5 - tempo gasto sentado

IPAQ - International Physical Activity Questionnaire

(35)

IPAQ - International Physical Activity Questionnaire

Classificação do nível de atividade física IPAQ

1. Muito ativo

2. Ativo

3. Irregularmente ativo

Irregularmente ativo a

Irregularmente ativo b

4. Sedentário

(36)

1. Baecke JAH; Burema J; Frijters JER. A short questionnaire for the measurement of habitual physical activity in epidemiological studies. American Journal of Clinical Nutrition, v.36, p.936-42, 1982.

2. Balke B; Ware RW. An experimental study of physical fitness of Air Force Personel. U.S. Armed Force Medicine Journal, v.10, p.675-82, 1959.

3. Balke B. A simple field test for the assessment of physical fitness. Civil Aeromedical Research Institute Report, v.63, p.1-8, 1963.

4. Bouchard C; Tremblay A; LeBlanc C et al. A method to assess energy expenditure in children and adults. American Journal of Clinical Nutrition, v.37, p.461-7, 1983.

5. Dill D B Oxygen Used in Horizontal and Grade Walking and Running on the Treadmill. Journal of Applied Physiology, v.20, Jan, p.19-22. 1965.

6. DuBois D, DuBois EF A formula to estimate the approximate surface area if height and weight be known. Arch. Intern. Med. 17:862, 1916.

7. FAO (Food and Agriculture Organization)/WHO (World Health Organization)/UNU (United Nations University). Energy and Protein Requirements. WHO Technical Report Series 724, Geneva: WHO. 1985.

8. Guedes, DP; Guedes, JERP Manual Prática para Avaliação em Educação Física. São Paulo: Manole. 2004.

9. Harris JA; Benedict EG. A Biometric Study of Basal Metabolism in Man. Boston: Carnegie Institution of Washington. 1919.

10. Henry CJ; Rees DG. New predictive equations for the estimation of basal metabolic rate in tropical peoples. European Journal of Clinical Nutrition, v.45, p.177-85, 1991.

12. Howley ET; Franks BD Manual de condicionamento físico - 5 Ed. Artmed, 2008.

13. IPAC - Long Last 7 Days Self-administered version of the IPAQ. Revised October 2002. 14. INMETRO. Sistema Internacional de Unidades - SI.. 8. ed.(rev.) Rio de Janeiro, 2007. 114 p. 15. Margaria R. Measurement of muscular power in man. J Appl Physiol, v.21, p.1662-4, 1966.

16. Puhl J; Greaves K; Hoyt M; Baranowski T. Children´s Activity Rating Scale (CARS): description and calibration. Research Quarterly for Exercise and Sport, v.61, p.26-36, 1990.

17. Reed GW; Hill JO. Measuring the thermic effect of food. American Journal of Clinical Nutrition, v.63, p.164-9, 1996.

18. Weir JB. New methods for calculating metabolic rate with special reference to protein metabolism. Journal of Physiology, v.109, p.1-9, 1949.

Referências

Documentos relacionados

Embora não seja artístico, o desenho técnico desenho técnico desenho técnico desenho técnico desenho técnico também é uma forma de representação gráfica, usada, entre

2.1 A presente seleção de candidatos para o Quadro de Professor Formador do Curso de Licenciatura GEOEAD será regida por este edital e será executada pelo Núcleo de Educação

Era sugerido o consumo de alimentos digestivos e nutritivos, com observação às particularidades do doente (natureza da moléstia em tratamento, estágio da doença, tipo

Demonstraremos a utilização da tecnologia móvel de captura de dados em um caso prático: A Formação do banco de dados da RGE – Rio Grande Energia, uma das companhias de

• Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos

A SEFIN - Secretaria Municipal de Finanças, e a SEMED - Secretaria Municipal de Educação, com o objetivo maior de transparecer todo e qualquer ato de suas competências, pelo

Com base na estrutura criada por Joseph Campbell (2007), portanto, este estudo busca identificar elementos que indiquem como se dá a construção da narrativa dos jogos

Hoje em dia, o consumo e venda de substáncias psicoactivas é umha realidade presente no quotidiano da maioria da populaçom jovem do nosso país; e muito para além