• Nenhum resultado encontrado

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CAMPUS DE PATOS - PB

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CAMPUS DE PATOS - PB"

Copied!
36
0
0

Texto

(1)

CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

CAMPUS DE PATOS - PB

GEOVANNA MARIA DE MATOS

OCORRÊNCIA DO TRICHOMONAS VAGINALIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE POMBAL – PB EM DIAGNÓSTICO CITOLÓGICO

PATOS – PARAÍBA – BRASIL 2016

(2)

GEOVANNA MARIA DE MATOS

OCORRÊNCIA DO TRICHOMONAS VAGINALIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE POMBAL – PB EM DIAGNÓSTICO CITOLÓGICO

Monografia apresentada à Universidade Federal de Campina Grande, Unidade Acadêmica de Ciências Biológicas, campus de Patos, PB, como parte dos requisitos para obtenção do grau de Licenciado em Ciências Biológicas.

Orientador (a): Dr. Ednaldo Queiroga de Lima

PATOS – PARAÍBA – BRASIL 2016

(3)

GEOVANNA MARIA DE MATOS

OCORRÊNCIA DO TRICHOMONAS VAGINALIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE POMBAL – PB EM DIAGNÓSTICO CITOLÓGICO

Monografia apresentada à Universidade Federal de Campina Grande, Unidade Acadêmica de Ciências Biológicas, campus de Patos, PB, como parte dos requisitos para obtenção do grau de Licenciado em Ciências Biológicas.

PATOS – PARAÍBA – BRASIL 2016

(4)
(5)

Dedico este trabalho a minha família a minha base de tudo. Aos meus Pais Tereza Maria de Matos e Geraldo Pereira de Matos, as minhas irmãs Gizeli Matos, Girleuza Matos, Gizelda Matos, Maria José Matos, Geilma Matos e Girlene Matos, aos meus lindos sobrinhos, Thayse Izabelle, Ianne Thairla, Yuri Franquily, Pedro Henrrique e Maria Tereza. Obrigado por todo amor, esta Conquista também é de vocês.

(6)

5

AGRADECIMENTOS

Ao meu senhor e meu Deus, a quem devo tudo o que sou. Por ser essencial em minha vida Para ele toda honra toda glória e todas as minhas vitórias. Obrigada por me permitir esta conquista, sem fé, sem superação e sem a sua benção não seria possível. A minha mãe do céu Maria santíssima a quem me acolhe nos momentos difíceis e de angústias.

Aos meus queridos pais, em especial a minha amada mãe Tereza Matos, para ela todo amor do universo. Obrigada por todo carinho e dedicação durante minha vida, por me ter concedido os mais valorosos saberes, na sua maneira simples e humilde de me educar, não foram com palavras e sermões bonitos, mas foram os melhores que eu podia ter. Meu maior orgulho, a melhor mulher e mãe do mundo. Todas as minhas vitórias são especialmente pra senhora que nunca teve as oportunidades que estou tendo. Te amarei incondicionalmente por toda minha existência.

As minhas irmãs, as minhas verdadeiras amigas, esse sonho também é de vocês. Ao meu namorado, melhor amigo e companheiro de todas as horas, Francisco Juciê, obrigado por estar sempre ao meu lado, me apoiando-me incentivando-me nos momentos de cansaço, pela compreensão e paciência na minha vida pessoal e acadêmica. Sem o seu amor e carinho tudo seria mais difícil.

As amizades verdadeiras nos enriquece, solidificam-se no tempo e não se acabam jamais. Ao meu amigo de todas as horas, aquele que sempre me apoia e me ajudou nas minhas inúmeras dificuldades durante esse período de graduação, aquele que considero muito mais que amigo meu irmão Francione Gomes, Deus te enviou no momento certo, sou extremamente grata por tudo, por toda lealdade e companheirismo que pode existir entre os verdadeiros amigos. Não teria conseguido sozinha, obrigada pelas inúmeras colaborações durante minha vida acadêmica, foram essenciais para a concretização deste sonho. Obrigado por contribuir com tantos ensinamentos espero um dia chegar ao seu nível. Desejo-lhe todo sucesso do mundo.

Agradeço ao meu conterrâneo, professor e orientador Dr. Ednaldo Queiroga de Lima, que com muita paciência e atenção, dedicou o seu valioso tempo para me orientar e me ajudar na realização deste trabalho. As suas aulas de parasitologia foram decisivas e me ajudaram a escolher uma das áreas mais brilhantes da biologia. Quero expressar minha admiração pela sua competência profissional e minha gratidão por ter confiado em mim. Meu muito obrigado pelos sábios conhecimentos e valiosas informações que foram transmitidas ao longo desse tempo.

(7)

Agradeço a todos os professores que desempenharam e preparam com dedicação todas as aulas durante esse período de graduação, foram tantos conhecimentos valiosos que quero levar comigo pelo menos um pouco de cada. A todos que compõem o campus de Patos que de maneira ou de outra contribuíram apara minha formação acadêmica.

A Lena da lanchonete, pessoa maravilhosa de coração invejável. Sentirei imensas saudades das nossas conversas e brincadeiras, obrigada pelas palavras e sorrisos sinceros.

A Fábio o motorista do ônibus, que sempre foi muito compreensivo, por todas as brincadeiras que tornaram nossas viagens menos cansativas. As minhas companheiras do ônibus Camila e Vanessa, obrigada pelas conversas que tornou o nosso percurso mais curto.

A secretaria municipal de saúde, em nome da secretaria Rosilene Freitas pela licença concedida, bem como a toda equipe dos PSF da cidade correspondentes da policlínica Dr. Avelino de Queiroga, agradeço pela disponibilidade de fornecer os dados fundamentais para tornar possível esta pesquisa.

A todos os meus colegas e amigos de curso em especial a Viviane, que me acolheu algumas vezes em sua residência, a Leonora, Valberlúcia e Vanessa, as de sempre, meu muito obrigado pelos lindos momentos que passamos juntas. A Raysa minha companheira de alguns semestres e aos demais que tornaram meus dias na universidade mais divertidos e alegres, mim ensinaram a respeitar e a conviver com as diferenças. Levarei comigo um pouquinho de cada um de vocês.

Algumas pessoas marcam a nossa vida para sempre e nos ajudam no desenvolvimento pessoal. Não poderia esquecer dos meus amigos, Alexsandra Garcia amiga de todas as horas, obrigado pelo seu carinho e lealdade pessoas como você são raras. Claudiano o mais chato de todos, mas se existe amizade duradoura foi a nossa. Luzielma (Luzia) a mais trabalhosa de todas mas sempre com alegria contagiante, Estefânia Soares minha amiga de infância. Alguns estão distantes, outros seguiram caminhos diferentes, mas sempre terão um lugarzinho especial em meu coração.

Agradeço de coração a todos que contribuíram de forma direta e indiretamente para realização deste sonho. Que Deus abençoe a todos vocês.

(8)

“Não temas, porque estou contigo, não lanches olhares desesperados, pois eu sou o teu Deus; Eu te fortaleço e venho em teu socorro, eu te amparo com a minha destra vitoriosa.”

(9)

RESUMO

A tricomoníase, causada pelo protozoário flagelado Trichomonas vaginalis, é a doença sexualmente transmissível (DST) não viral mais comum do mundo, sua infecção pode ser assintomática ou sintomática. Objetivando verificar a ocorrência para T. vaginalis, nos últimos 4 anos baseando-se nos resultados dos exames realizados por mulheres do município de Pombal - PB. Foi realizado um estudo retrospectivo de dados de oito PSF da cidade, por meio da coleta de dados em exames citológicos, realizados pela técnica de Papanicolau em registros da unidade de saúde de diagnóstico laboratorial no período de 2012 a 2015. Foram realizados um total de 7059 exames citopatológicos registrando 89 casos do parasito o que representam uma média percentual aproximada de 1,25% de frequência no período estudado, sendo 2012 o ano com maior registro de casos (n=27). A idade das pacientes infectadas variou dos 17 aos 62 anos e a faixa etária com a maior frequência de T. vaginalis foi a dos 41-45 anos (n=17). A baixa ocorrência do parasito neste estudo, pode ser explicada pelo fato da sensibilidade e especificidade do Papanicolaou não serem tão altas quando comparadas a outras técnicas como a cultura da amostra, mas que tem como benefícios o baixo custo e que pode tanto pesquisar malignidade quanto rastrear DST’s. Embora a tricomoníase tratar-se de uma DST, não tem sido alvo de muitos estudos e campanhas de prevenção, demonstrando a necessidade de trabalhos para se esclarecer a forma de transmissão e os cuidados necessários para prevenção e dessa forma, evitar a infecção.

(10)

ABSTRACT

Trichomoniasis, caused by the flagellate Protozoan Trichomonas vaginalis, is a sexually transmitted disease (DST) non-viral most common world, your infection may be asymptomatic or symptomatic. In order to check the occurrence for T. vaginalis in the last four years based on the results of the examinations carried out by women in the municipality of Pombal-PB. We conducted a retrospective study of data from eight PSFs of the city, through the collection of data on cytological examination, conducted by Pap smear technique in health unit records of laboratory diagnosis in the period from 2012 to 2015. Were carried out a total of 7059 cytopathology recorded 89 cases of the parasite which represent an approximate average percentage of 1.25% rate during the study period, being the year 2012 with greater record of cases (n = 27). The age of the infected patients ranged from 17 to 62 years and the age group with the highest frequency of T. vaginalis was that of 41-45 years (n = 17). The low occurrence of the parasite in this study, can be explained by the fact that the sensitivity and specificity of Pap smear isn't as high when compared to other techniques such as sample culture, but which benefits low cost and you can either search malignancy as track DST’s. Though trichomoniasis may be an DST, it hasn't been the subject of many studies and prevention campaigns, demonstrating the need for work to clarify the form of transmission and the care needed for prevention and thus, avoid infection.

(11)

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1. Tricomonas humanas. 1. Trichomonas vaginalis; 2.Trichomonas tenax; 3. Trichomonas hominis. FA - Flagelo anterior; MO - Membrana ondulante; CP - Corpo parabasal e aparelho de Golgi (são vistos juntos); CO – Costas; N – Núcleo; FP – Filamento parabasal; AX – Axóstilo; H – Hidrogenossomos. Retirado de Neves (2009). 16 FIGURA 2. Forma de transmissão e ciclo biológico do T. vaginalis. 1. Trofozoíto na urina e secreções vaginais e prostáticas; 2. Multiplicação longitudinal por fissão binária; 3. Trofozoíto na vagina ou orifício da uretra; i. Estado infeccioso; d. Estado de diagnostico... 17 FIGURA 3. Mapa destaque para na cidade Pombal – PB, e algumas das cidades que fazem parte da região a região... 24

LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1. Números de exames citopatológicos realizados no período de 2012 a 2015 e número de casos registrados de T. vaginalis para o mesmo período na cidade de Pombal... 26

(12)

LISTA DE TABELAS

TABELA 1. Distribuição das pacientes com T. vaginalis conforme as faixas etárias no período de 2012 a 2015... 27

(13)

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 13 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA... 15 2.1 Trichomonas vaginalis... 15 2.2 Tricomoníase... 20 3. MATERIAIS E MÉTODOS... 24 3.1 Área de estudo... 24

3.2 Coleta de dados e método empregado... 25

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO... 26

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS... 31

(14)

1. INTRODUÇÃO

As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são consideradas, em nível mundial, como um dos problemas de saúde mais comuns e embora se desconheça sua real magnitude, estima-se que nos países em desenvolvimento constituam uma das cinco causas mais frequentes de busca por serviços de saúde (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2005).

O Trichomonas vaginalis tem se destacado como um dos principais patógenos do trato urogenital humano e está associado á sérias complicações de saúde, facilitando a propagação do vírus da imunodeficiência humana (HIV) por mobilização das células de defesa (leucócitos, linfócitos TCD4 e macrófagos). É causa ainda, de baixo peso, bem como de nascimento prematuro, predisposição de mulheres á doença inflamatória pélvica atípica, câncer cervical e infertilidade (NEVES, 2005).

Segundo Bravo et al. (2010), o T. vaginalis é um parasita extracelular das mucosas, especialmente a vaginal que causa descarga vaginal, irritação e inflamação, podendo ser assintomático em quase 1/3 dos casos. Atualmente tem sido pouco encontrado em alguns centros, mas continua como causa importante de vulvovaginites no mundo, mantendo-se com taxas de 10% dos corrimentos vaginais em vários estudos epidemiológicos.

O Trichomonas vaginalis é um protozoário que se apresenta sob a forma de trofozoítos, parasita anaeróbio facultativo que cresce com elevação de pH (BRAVO et al., 2010). Esse protozoário flagelado promove o parasitismo com sucesso em um ambiente hostil através dos vários mecanismos pelos quais estabelece sua patogenicidade e também por sua capacidade de evadir a respostas imunes do hospedeiro (MACIEL; TASCA; DE CARLI, 2004).

A citologia oncótica preventiva pode contribuir de forma substancial para o diagnostico laboratorial deste parasita, além de ser um exame de baixo custo que pode também ser utilizado para o rastreio de outras DST (STINGHEN; NASCIMENTO; LEONANI, 2004).

A ausência de informações unificadas bem como a ocorrência para tricomoníase e seu agente etiológico o Trichomonas vaginalis, no município de Pombal, encontra-se como uma necessidade de educação e conscientização em saúde publica voltadas para a população, visto que a administração pública não possuem controle de tais dados e as políticas de saúde voltadas para as DST na população ainda é acometida por esse patógeno. Certamente com a inexistência de trabalhos relacionados a esse agente e aliada a falta de notificações, as pessoas desconhecem a real magnitude de agravos á saúde, provocados pelo T. Vaginalis.

(15)

Determinar a ocorrência dessa infecção é de grande relevância para condicionamento positivo à saúde, seja na prevenção, no diagnóstico ou até mesmo no tratamento da doença, visando um controle de uma possível reinfecção do indivíduo como também contribuir posteriormente para outros estudos.

Partindo do pressuposto de que é dever do estado oferecer políticas econômicas e sociais nas quais á redução de doenças e outros agravos no estabelecimento de condições para promoção, proteção e recuperação da saúde da população, reduzindo as enfermidades, controlando as doenças endêmicas e parasitarias e melhorando a vigilância a saúde, dando assim, melhor qualidade de vida à população (BRASIL, 1990). O tratamento para a tricomoníase é específico e eficiente o que torna necessário a identificação e o tratamento das pessoas infectadas, evitando-se assim a transmissão sexual e pelas demais vias pelo parasito. Diante da importância dos altos riscos acometidos pela tricomoníase e nos grandes números de casos relacionados a esse patógeno no mundo, o presente trabalho teve como objetivo verificar a incidência para Trichomonas vaginalis nos últimos 4 anos baseando-se nos resultados dos exames realizados por mulheres do município de Pombal - PB e de alguma forma conscientizar a população que a prevenção, diagnóstico bem como o tratamento da tricomoníase, deve ser de grande importância no que diz respeito na atenção á saúde pública e principalmente da saúde da mulher, no que se refere a vigilância epidemiológica, á capacitação de profissionais para melhor assistência e disponibilidade de recursos adequados para os pacientes .

(16)

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Trichomonas vaginalis

Os Protozoários, seres unicelulares, eucariontes cuja nomenclatura vem do grego (proto, primeiro; zoon, animal) são formas simples de vida. O grupo dos protozoários é constituído por mais de 60.000 espécies conhecidas, das quais 50% são fósseis e o restante vive até hoje. Destes, aproximadamente 10.000 espécies são parasitos dos mais variados animais e apenas algumas dezenas de espécies infectam o homem. Os protozoários englobam todos os organismos protistas, eucariotas, constituídos por uma única célula. Apresentam processos de alimentação, locomoção e reprodução. Um protozoário constitui-se de uma única célula que, para sobreviver, realiza todas as funções mantenedoras da vida: alimentação, respiração, reprodução, excreção e locomoção (LEMOS, 2008; NEVES, 2005; ROCHA, 2007).

O Trichomonas vaginalis, protozoário da família Trichomonadidae, da ordem Trichomonadida, da classe Zoomastigophora, do filo Sarcomastigophora e subfilo Mastigophora, descrito pela primeira vez por Alfred Donné, na França em 1936, que o isolou de uma mulher com vaginite (NEVES, 2005), é o agente etiológico da tricomoníase, uma doença sexualmente transmissível (DST) não-viral, infecção que afeta o trato gênito-urinário da mulher e do homem, comum em todo o mundo, com incidência anual superior a 180 milhões de casos (MACIEL; TASCA; DE CARLI, 2004).

Os Protozoários do gênero Trichomonas, são anaeróbios facultativo, cresce perfeitamente na ausência de oxigênio, o que favorece seu desenvolvimento tanto em forma natural como em meio de cultura utilizando como fonte de energia, glicose, frutose, maltose, amido e glicogênio, além de manter esse último em reserva. Medem cerca de 10μm de comprimento por 7μm de largura. Apresentam-se como célula polimorfa (trofozoito), simultaneamente infecciosa e ativa, não apresentando forma cística em seu ciclo de vida (NEVES, 2005; LEMOS; GARCIA-ZAPATA, 2014).

De acordo com Neves (2005), o ciclo de Krebs é incompleto e o protozoário não contém citocromo. Sendo desprovido de mitocôndrias, o parasito possui grânulos densos hidrogenossomos, portadores da enzima ferrodoxina-oxidorredutase (PFOR), que tem capacidade de transformar o piruvato em acetato, liberando adenosina-trifosfato (ATP) e hidrogênio molecular (H2).

Provido de grande mobilidade devido a seus quatro flagelos e uma membrana ondulante ântero-lateral. Tem uma estrutura que percorre todo seu corpo, sendo proeminente na parte posterior, o axóstilo estrutura rígida hialina. O aparelho parabasal está associado a dois

(17)

filamentos parabasais, nos quais se dispõe o aparelho do Golgi composto paralelamente por vesículas achatadas e núcleo elipsóide localizado próximo aos flagelos, com retículo endoplasmático ao redor da membrana nuclear (Figura 1), alimentando-se por fagocitose e osmose (NEVES, 2005; FONSECA; PASSOS,1990).

Figura 1. Tricomonas humanas. 1. Trichomonas vaginalis; 2.Trichomonas tenax; 3. Trichomonas hominis. FA - Flagelo anterior; MO - Membrana ondulante; CP - Corpo parabasal e aparelho de Golgi (são vistos juntos); CO – Costas; N – Núcleo; FP – Filamento parabasal; AX – Axóstilo; H – Hidrogenossomos. Fonte: Neves (2005).

Mais de 100 mil espécies do gênero Trichomonas já foram descritas, porém entre as espécies encontradas em humanos estão, Trichomonas vaginalis, T. tenax, T. hominis e T. fecalis, encontrado apenas em um único paciente não existe certeza se o homem é o seu hospedeiro primário. Apenas a espécie T. vaginalis é patogênica. O T. tenax tem distribuição cosmopolita e habita a cavidade bucal. O T. hominis vive nos intestinos delgado e grosso com distribuição universal, mas com baixa prevalência (NEVES, 2005).

De acordo com Arcaro et al. (2010), a flora vaginal normal é formada predominantemente por lactobacilos, podendo porém existir pequenas quantidades de outras bactérias aeróbicas e anaeróbicas. Esses lactobacilos atuam como protetores naturais, produzindo ácido-lático o que permite a manutenção do pH vaginal ideal inibindo, então, o crescimento de microrganismo invasores a exemplo do T. Vaginalis.

(18)

O T. vaginalis vive habitualmente sobre a mucosa vaginal, podendo ser observado em outros lugares do aparelho geniturinário. Sua reprodução é por divisão binária longitudinal. Pode ser encontrada em mulheres com pH 4 e 8, porém incide com maior frequência, entre pH 6 e 6,5 (REY, 2011).

Este protozoário é transmitido através da relação sexual (Figura 2) e pode sobreviver por mais de uma semana no prepúcio de um homem sadio após a relação sexual com uma mulher infectada. Portanto, o homem é o vetor da doença. Com a ejaculação, os Trichomonas vaginalis presentes na mucosa uretral são levados á vagina pelo esperma (NEVES, 2005). Também podem ser transmitida através de assentos sanitários e espéculos contaminados (CONSOLARO et al., 2000). Porém, a via de transmissão principal é o contato sexual. O ser humano é vetor, hospedeiro único e obrigatório do T. vaginalis (FONSECA; PASSOS, 1990).

Figura 2. Forma de transmissão e ciclo biológico do T. vaginalis. 1. Trofozoíto na urina e secreções vaginais e prostáticas; 2. Multiplicação longitudinal por fissão binária; 3. Trofozoíto na vagina ou orifício da uretra; i. Estado infeccioso; d. Estado de diagnostico.

(19)

Segundo Neves (2005), o estabelecimento do T. vaginalis na vagina inicia com o aumento do pH, já que o pH normal da vagina é ácido (3,8-4,5) e o organismo cresce em pH maior que 5, com temperaturas variando de 20º á 40ºC. Assim a elevação do pH na vagina é essencial para o crescimento desse parasito. De acordo com a gravidade da infecção a tricomoníase pode ser classificada como aguda, crônica ou assintomática (SANTOS, 2011)

Para Fonseca; Passos (1990), na fase aguda é característico o corrimento vaginal abundante de cor amarelo-esverdeado ou cinzento espumoso, com odor acre associado a edema e hiperemia da mucosa vulvovaginal e cervical. Com prurido vaginal frequente de intensidade variável, com dor abaixo do ventre podendo apresentar ainda dor e dificuldade para relações sexuais (dispareunia de intróito) dor ao urinar (disúria) e desconforto nos genitais.

Na forma crônica há uma diminuição de todos esses sintomas sendo mais tolerados pela paciente, apresenta pequeno eritema vulvovaginal, com pouca secreção vaginal branco-amarelado que pode ter bolhas e odor fétido mais frequente no período pós-menstrual. No homem esse microrganismo infecta facilmente, alojando-se na uretra, nas vesículas seminais ou na próstata geralmente assintomático na quase totalidade dos casos, raramente apresentando quadro clínico típico de uma uretrite não conocócica, acompanhado de prurido no meato uretral, com fluxo leitoso e também podendo ocorrer complicações mais sérias como prostatite, vesiculite e epididimite, tendo como agravante maior a oligospermia e esterilidade (FONSECA; PASSOS, 1990; REY, 2011; NEVES, 2005).

A interação entre o Trichomonas e o seu hospedeiro é um processo complexo no qual envolve componentes associados à superfície celular do parasita e células epiteliais do hospedeiro, bem como alguns componentes solúveis encontrados nas secreções vaginal e uretral (BRAVO et al., 2010). A aderência e a citotoxicidade exercidas pelos parasitos sobre às células do hospedeiro podem ser ditadas pelos fatores de virulência, como adesinas, cisteína-proteinases, integrinas, cell-detaching factor (CDF) e glicosidases (MACIEL; TASCA; CARLI, 2004).

Segundo REY (2011), a vagina no seu estado normal é notavelmente resistente ás infecções e para alguns autores a implantação do T. vaginalis estaria associado a modificações do meio vaginal como, modificações da flora bacteriana vaginal, diminuição da acidez local, diminuição do glicogênio nas células epiteliais e descamação dessas células.

De acordo com Grama (2011), os fatores de virulência de T. vaginalis responsáveis pela notável evasão da imunidade do hospedeiro e a severidade da reação inflamatória, não são

(20)

bem definidos. Mesmo desenvolvendo anticorpos específicos aos antígenos do Trichomonas, as infecções não fornecem imunidade durável e a reinfecção é comum.

O médico francês Alfred Donné estudou o T. vaginalis em 1836 e posteriormente em 1837 publicou um tratado com características microscópicas desse parasita, nesse mesmo período em Paris, Donné obteve a primeira fotomicrografia da espécie, com a colaboração de Daguerré e o físico Foucault. Porém só no século XX que deu inicio a pesquisa sobre esse microrganismo, precisamente em 1916 o Trichomonas ficou conhecido como causa de vaginites e só após 50 anos da sua descoberta foi que surgiu tratamento para esse parasita (LEMOS; GARCIA-ZAPATA, 2014; ALMEIDA et al., 2011).

Seu mecanismo de patogêneses ainda não foi totalmente estabelecido. O que se sabe é que a relação parasita-hospedeiro é muito complexa. Com relação ao diagnóstico da infecção, nos esfregaços cérvico-vaginais do trato genital feminino, corados pela técnica de Papanicolau, o T. vaginalis pode ser identificado como uma estrutura arredondada ou ovalada, por vezes de formato irregular e de coloração cinza-esverdeada. Os flagelos não sempre observados, mas com núcleos são sempre constantes (SANTOS, 2011).

De acordo com Fonseca; Passos (1990), o T. vaginalis é morto facilmente pela dessecação e exposição prolongada á luz solar. Contudo, em material colhido da vagina misturado com soro fisiológico, é capaz de manter-se ativo, entre lâmina e lamínula, por tempo superior a cinco horas.

2.2 Tricomoníase

A Tricomoníase é uma protozoose causada pelo T. vaginalis, determina uma resposta celular local com inflamação da mucosa vaginal, onde ocorre uma grande infiltração de leucócitos, incluindo células-alvo do HIV, como os linfócitos T CD4+ e macrófagos. O Trichomonas vaginalis também podem causar pontos hemorrágicos na mucosa, permitindo o acesso do vírus à corrente sanguínea. Motivos pelo qual estudos recentes relacionaram a tricomoníase com a propagação do vírus da imunodeficiência humana (HIV). Além disso é capaz de causar baixo peso, bem como nascimento prematuro; que predispõe mulheres a doenças inflamatórias pélvicas atípica, câncer cervical e infertilidade. Esta infecção apresenta uma ampla variedade de manifestações clinicas, desde quadro assintomático até severa vaginite (ALMEIDA et al., 2010; BRAVO et al., 2010; NEVES, 2005).

Em estudo realizado em Goiâna-GO, avaliou-se a frequência da infecção por Trichomonas vaginalis em mulheres HIV+ e mulheres HIV- foram examinadas 237

(21)

amostras: 125 do teste e 112 do controle. A frequência para T. vaginalis foi 13,9%, sendo 18,4% nas HIV+ e 8,9% nas HIV- (LEMOS, 2008).

Existe correlação também do parasita com o vírus do herpes genital e esta está associada a um mecanismo semelhante ao de acesso à corrente sanguínea, efetuado pelo vírus HIV (SANTOS, 2011).

Conforme Alves et al. (2011), epidemiologicamente uma infecção causada por T. vaginalis pode representar um marcador de comportamento sexual de risco, tratando-se principalmente de mulheres portadoras de alguma doença já desenvolvida. Trata-se de um importante co-fator na propagação do vírus HIV e causa grande impacto sobre a epidemia da AIDS.

Para Oliveira et al. (2008), a prevalência de infecções vaginais como VB, candidíase vaginal e tricomoníase é maior em mulheres infectadas pelo HIV. A candidíase vaginal e a tricomoníase são reconhecidamente mais prevalentes em mulheres infectadas pelo HIV.

Recentes publicações indicam que o impacto da tricomoníase não é limitado a vaginites, micoplasmas e Neisseria gonorrhoeae são fagocitados por T. vaginalis e segmentos de RNA viral têm sido encontrados em certas linhagens do parasito. É possível, então, que o protozoário possa atuar também como vetor para outros patógenos (MACIEL et al., 2004).

A tricomoniose é uma das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), não viral mais comum em todo mundo, com uma incidência anual superior a 180 milhões de casos. A Organização Mundial de Saúde estimou que esta infecção explica quase 50 % de todas as DSTs com cura em todo o mundo (ALVES et al., 2011).

De acordo com Consorolo et al. (1999), no Brasil pela falta de controle sanitário e de notificações, não se tinha a dimensão de sua amplitude. Porém em estudos recentes a incidência de T. vaginalis está entre 10 e 20% na população feminina no Brasil (LEMOS, 2008). Conforme Santos (2005), nos dias de hoje, estima-se que ocorram, a cada ano, cerca de 4.400.000 novos casos da infecção. Há em torno de 100.000 infectados por este parasito no Brasil (LEMOS; GARCIA-ZAPATA, 2014). O aspecto clínico da tricomoníase,está associado à variações desde quadros assintomáticos á estados agudos e formas crônicas.

Estudos clínicos e experimentais da infecção determinaram que o período de incubação varia de 3 a 20 dias. Mesmo com dificuldades ainda existente para diagnóstico clínico e laboratorial desse microrganismo, especialmente no homem, a investigação laboratorial tem contribuído de forma significativa e essencial para o diagnóstico da tricomoníase, uma vez que leva o paciente ao tratamento adequado e facilita o controle da propagação. Além disso, o diagnóstico da tricomoníase não pode ter como base somente a apresentação clínica, pois a

(22)

infecção poderia assemelhar-se e ser confundido com outras (DSTs) doenças sexualmente transmissíveis (NEVES, 2005; BORBOREMA, 2005)

Visto que o clássico achado da cérvice com aspecto de morango é observado somente em 2% das pacientes e corrimento espumoso em somente 20% das mulheres infectadas (NEVES, 2005). O diagnóstico é indispensável para o tratamento apropriado para a redução da propagação da infecção (MACIEL et al., 2014).

O corrimento vaginal é um sintoma bastante comum nas mulheres, podendo estar associado com doenças sexualmente transmissíveis ou não. É importante estabelecer a causa do corrimento vaginal para que o tratamento seja adequado (FERRACIN; OLIVEIRA, 2005).

São vários os métodos utilizados para o diagnóstico da tricomoníase, porém o exame convencional a fresco e de esfregaço fixados e corados, com os métodos de cultivo, são os procedimentos laboratoriais mais comumente empregado (NEVES, 2005). A demonstração do parasito é essencial para um diagnóstico segundo (REY, 2011).

De acordo com Maciel et al. (2004), o método de cultura é o padrão-ouro para o diagnóstico porque é simples de interpretar e requer somente 300 a 500 tricomonas/ml de inóculo para iniciar o crescimento. No entanto, são necessários alguns dias para a identificação do parasito. Tempo durante o qual os pacientes infectados podem continuar a transmitir a infecção.

No exame microscópio, o mais usado é com esfregaços com álcool polimílico e coradas ou métodos de cultura. Exame direto a fresco: podem ser preparações não coradas (microscopia da secreção), preparações coradas (aumentam a sensibilidade) e preparações fixadas e coradas (ALMEIDA et al., 2011).

E, segundo Lemos; Garcia-Zapata (2014), O teste imunocromatografia para Trichomonas vaginalis, constitui um teste rápido que se baseia na reação antígeno-anticorpo para a pesquisa do antígeno que pode está representado por proteínas deste parasito. Para esse teste usa-se amostras sanguíneas.

O imunodiagnóstico através de reações de aglutinação, métodos de imunofluorescência (direta e indireta) e técnicas imunoenzimáticas (ELISA), têm contribuído para aumentar o índice de certeza dos resultados. Porém, não são rotineiramente usados nos diagnósticos dessa protozoose (NEVES, 2005).

Conforme Bravo et al. (2010), na prática médica a tricomoníase é com maior frequência detectada pelo exame rotineiro da colpocitologiaocóntica (Papanicolau). A detecção por esse método apresenta uma sensibilidade de 57% e uma especificidade de 97%.

(23)

O ministério da saúde no Brasil decretou em 1998 que o exame citológico deve ser realizado anualmente em mulheres que já tenham iniciado a vida sexual ou em mulheres com idade entre 25 e 60 anos (HASENACK et al., 2008).

O exame ginecológico é um dos mais importantes exames para a saúde da mulher. Porém muitas mulheres ainda não realizam o exame de prevenção por algumas possíveis razões relacionadas a aspectos socioeconômicos e culturais, precário nível de informação sobre a gravidade da patologia e importância do exame preventivo, bem como a maneira simples de realização do mesmo (SOUZA et al.,2008).

A técnica de Papanicolau usada comumente como teste de triagem para detectar lesões pré-neoplásicas do colo uterino, é o método mais especifico para detecção de agentes infecciosos, o sucesso das triagens citológicas para câncer cervical bem como a detecção de várias outras enfermidades tem feito dessa técnica um procedimento de rotina.

A citologia oncoparasitária iniciou-se a partir dos experimentos realizados pelo médico George Papanicolau em 1940, que conduziu os experimentos de Stockard e formulou a teoria de que todas as fêmeas de espécies superiores teem uma descarga vaginal periódica. Bases de seus experimentos posteriores e então o teste refere-se ao nome de seu criador Papanicolau. É um teste que examina as células coletadas do colo do útero. Esse exame tem sido avaliado em diversos trabalhos e em muitos deles é considerado um método bastante confiável para detectar as lesões cervicais (LEMOS, 2008; ALMEIDA, 2011).

Segundo Grama (2011), embora existam programas de controle para doenças sexualmente transmissíveis como gonorreia, sífilis e HIV, nenhum programa existe para trícomoníase. No Brasil, país em desenvolvimento, observa-se grande disparidade socioeconômica, onde a pobreza está associada a baixo nível educacional, resultando em aumento da incidência das DSTs. Portanto, uma política de prevenção deve incluir substancial transformação social (SIMÕES-BARBOSA et al., 2002).

O fato do T. vaginalis não ser um grande causador de sequelas, faz com que os clínicos o considerem mais um incômodo do que um problema de saúde pública. Entretanto, ele tem se destacado como um dos principais patógenos do homem e da mulher, estando associado a sérias complicações de saúde (BORBOREMA, 2005).

No entanto, a adesão das mulheres ao exame de Papanicolau depende de uma série de fatores embutidos principalmente nas percepções das mesmas sobre o exame e sua importância, para que, assim, ocorra a tomada de decisão para a realização de atividades que promovam a saúde, melhorando a qualidade de vida mesmo diante de aspectos sócio-econômicos desfavoráveis (SOUZA et al., 2008).

(24)

Para Lemos (2008), o exame da citologia de Papanicolau, deve ser feito lenta e cautelosamente e exige uma coloração bem feita a fim de pesquisar os flagelos, pois estes quase sempre estão acompanhados de grande número de leucócitos, alterações inflamatórias e degeneração que pode confundir o pesquisador.

Segundo Lara et al. (1999), realizar o exame periódico de Papanicolau como importante método na prevenção e diagnóstico precoce do câncer de colo uterino, ajuda também a detectar inflamações cervicovaginais, sendo de fácil execução e baixo custo.

Conforme Rey (2011) e Neves (2005), O controle da infecção é constituído pelas mesmas medidas preventivas das outras DSTs. Para ser efetivo o tratamento da tricomoníase deve ser administrado tanto aos pacientes como aos seus parceiros sexuais. Entre os medicamentos mais usáveis estão: o metronidazol, ornidazol, tinidazol, nimorazol.

Estudos clínicos randomizados com uso de metronidazol mostram resultados de cura de entre 90-95% e, usando tinidazol de 86-100%. A nitazoxamida, um nitotiazólico com amplo espectro contra bactérias anaeróbias e vários parasitas, recentemente liberada para a comercialização, apresenta-se como nova opção (BRAVO et al., 2010).

O T. vaginalis não é sensível aos antibióticos e atualmente existe uma emergente ameaça de cepas resistentes ao metrodidazol (NEVES, 2005). Por constrangimento ou medo antes de procurar o médico, as pacientes com sintomas vaginais frequentemente recorrem à automedicação ou ao aconselhamento no balcão da farmácia, o qual nem sempre é realizado pelo farmacêutico (FERRACIN; OLIVEIRA, 2005).

(25)

3. MATERIAL E METÓDOS 3.1. Área de Estudo

O trabalho foi realizado na cidade de Pombal (Figura 3), Paraíba, situada a 371 km da capital João Pessoa. Localiza-se na região oeste do estado da Paraíba, Mesorregião do Sertão Paraibano e Micro-Região de Sousa. Sendo uma das cidades mais antigas do Estado e a segunda maior em questão territorial, possuindo 889km² (IBGE, 2014), o que representa 1,58% da superfície total do estado. Com população estimada em 2014 de 32.684 habitantes.

O Município de Pombal se insere nas coordenadas geográficas de 06º 46’ 13” sul e 37º 48’ 06” Oeste, situando-se a uma altitude de 184 metros.Tem uma taxa de crescimento anual de 1,86%, possui o 15º maior IDH da Paraíba, e a expectativa de vida no município é em média 66,2 anos (IBGE, 2014).

Figura 3. Mapa destaque para na cidade de Pombal – PB, marco vermelho, e algumas das cidades que fazem parte da região a região.

O município de Pombal foi criado pela lei número 2.076 em 30 de abril de 1959 e instalado em 03 de junho de 1959. Encontra-se inserido na unidade geoambiental da Depressão Sertaneja, que representa a paisagem típica do semiárido nordestino, entre os

(26)

domínios da bacia hidrográfica do Rio Piranhas e a sub-bacia do Rio Piancó. Dois grandes cursos fluviais intermitentes, que correm da serra paraibana para os confins do Ceará, e se unem ao rio Açú no Rio Grande do Norte (CPRM, 2005; SEIXAS, 1962).

A vegetação é basicamente composta por Caatinga hiperxerófila com trechos de floresta caducifólia, clima do tipo tropical semiárido, com chuvas de verão, precipitação média anual de 431,8mm (CPRM, 2005). A temperatura média anual é de 27ºC, com médias mensais variando pouco entre si, tendo como principais atividades econômicas cultura de subsistência e pecuária (PARAÍBA, 1985).

Pombal atualmente dispõe de um hospital de médio porte, reformado e ampliado recentemente, onde foi privilegiado com uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e aumento no número de leitos. Além do hospital regional Ruy Carneiro, ainda existe também em Pombal uma, Unidade de Pronto Atendimento 24 horas (UPA) situada no bairro dos Pereiros. Também dispõe do Centro de Atenção Psicossocial Álcool de Drogas (CAPS AD III), que funciona atualmente no antigo Hospital Sinhá Carneiro.

Em relação ao saneamento, o esgotamento sanitário da cidade está em sua etapa final, praticamente concluído.

3.2 Coleta de dados e método empregado

O estudo retrospectivo foi realizado por meio da coleta de dados de exames citológicos, realizados pela técnica de Papanicolau em registros da unidade de saúde de diagnóstico laboratorial no período de 2012 a 2015, no município de Pombal-PB.

A coleta foi realizada em oito Unidades Básicas de Saúde correspondentes a central policlínica Dr. Avelino de Queiroga da cidade, foram estudados os resultados dos exames citológicos rotineiros, utilizado para elaboração da pesquisa no intuito de estabelecer a ocorrência do agente etiológico da tricomoníase o “Trichomonas vaginalis”.

Foram coletadas informações de registros, resultados de exames preventivos de pacientes beneficiadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que posteriormente foram analisadas. Por meio desses resultados foram estabelecidas as ocorrências da infecção pelo parasito T. vaginalis, correspondente aos últimos anos.

O estudo foi realizado conforme às recomendações do Conselho Nacional de Saúde, por meio da Resolução 466/12, que rege a ética sobre a pesquisa envolvendo, direta ou indiretamente, seres humanos, que contindo a supressão da identidade do sujeito da pesquisa, todos os direitos sobre os princípios éticos com beneficência, respeito e justiça foram preservados (BRASIL, 2012).

(27)

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

No período de 2012 a 2015, na cidade de Pombal, foram realizados um total de 7059 exames citopatológicos, nos quais foram registrados 89 casos de Tricomonas vaginalis, o que representam uma média percentual aproximada de 1,25% de frequência deste parasita (Gráfico 1). 2012 foi o ano com maior registro de casos (n=27) e 2014 o ano com menor registro (n=16) embora neste ano o número de exames tenha sido inferior aos realizados no ano de 2012. Em 2013 foi realizado um maior número de exames, registrando (n=25) casos do patógeno, resultado semelhante ao encontrado no ano de 2015 (n=21), porém com um número de exames realizados inferior aos anos anteriores.

Gráfico 1. Números de exames citopatológicos realizados no período de 2012 a 2015 e número de casos registrados de T. vaginalis para o mesmo período na cidade de Pombal.

A ocorrência de T. vaginalis no geral foi aproximadamente de 1,25%. Se aproxima do que foi encontrado por Consolaro et al. (2000) que analisaram 6129 amostras e registraram o protozoário em apenas 2,2% dos casos (n=135). Em um trabalho realizado por Adad et al. (2001) no ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro em quatro diferentes décadas, com o objetivo de investigarem a freqüência de T. vaginalis, Candida sp e G. vaginalis, obtiveram os seguintes resultados: 1968 (10%), 1978 (17,3%), 1988 (9,8%) e 1998 (3,4%).

(28)

Giuseppe; María (1996) encontraram no estudo realizado através da análise de 630 pacientes no Hospital Antônio María Pineda uma incidência de 24,6%. Lopes; Dionello (1985) também encontraram uma taxa superior ao registrado neste trabalho, de 20% de positividade para T. vaginalis em 100 pacientes.

Essas diferenças de dados, encontrada na literatura, varia conforme a população atendida, onde os primeiros autores tiveram como objetivo a detecção da tricomoníase através da colpocitologia de rotina de mulheres entre 15 e 75 anos, que se a próxima da metodologia empregada para este trabalho. Às demais equipes analisaram a prevalência de vaginites específicas e inespecíficas em mulheres no período pós-menopausa. A diferença entre os resultados também podem estar relacionados a diversos fatores, tais como região onde foi realizada a pesquisa, tipo de amostra analisada, técnica diagnóstica etc. Enfim, vai depender bastante das características metodológicas adotadas.

A idade das pacientes infectadas variou dos 17 aos 62 anos, e foram agrupadas em grupos conforme apresentado na Tabela 1. A faixa etária com a maior frequência de T. vaginalis foi a dos 41-45 anos, com 17 casos registrados para o período estudado. Apenas um caso foi observado em pacientes acima dos 60 anos, no ano de 2013 (paciente com 62 anos).

Tabela 1. Distribuição das pacientes com T. vaginalis conforme as faixas etárias no período de 2012 a 2015. Anos Faixas etárias 2012 2013 2014 2015 Total 17 – 20 3 4 1 4 12 21 – 25 4 4 1 4 13 26 – 30 3 - - 2 5 31 – 35 7 2 2 2 13 36 – 40 1 4 5 5 15 41 – 45 7 6 2 2 17 46 – 50 2 1 2 1 6 51 – 55 - 3 3 1 7 56 – 60 - - - - 0 61 – 65 - 1 - - 1 Total 89

(29)

De acordo com Rey (2011), a tricomoníase ocorre em preferência na faixa etária de 16 a 35 anos. Outros autores (CARLI; TASCA, 2005; GIRIBELA et al., 2005) complementam afirmando que essa infecção é incomum na infância (de 1 a 10 anos), já que as condições vaginais (baixo pH) não favorecem o desenvolvimento da parasitose em virtude da preferência pela vagina estrogênica. Portanto, quando encontrada na criança, deve ser detalhadamente averiguada, pesquisando-se as possibilidades tanto de abuso sexual quanto de outras fontes de infecção, que não sexual.

Para faixa etária dos 17 aos 20 anos, foram registrados 12 casos no período, nesta fase do desenvolvimento humano a tricomoníase tem maior chance de ser transmitida através da relação sexual. A adolescência é caracterizada por alta atividade estrogênica que acompanha mudanças anatômicas e fisiológicas dos órgãos genitais (CARLI; TASCA, 2005), incluindo a alcalinidade anormal da vagina, que promove um ambiente favorável ao desenvolvimento do T. vaginalis (BLACK, 2002; STROHL; ROUSE; FISHER, 2004).

Para as pacientes com mais de 50 anos de idade, foram registrados 8 casos (8,98%) e segundo Dan et al. (2013), a queda dos níveis de estrogênio e progesterona, ao modificar o epitélio vaginal, desfavorece a instalação e desenvolvimento deste parasita, o que explica a prevalência decrescente com o avançar dos anos a partir da menopausa.

Analisando-se os dados obtidos relativos à idade, observou-se que mulheres de praticamente todas as idades foram acometidas pela infecção por T. vaginalis e que a parasitose foi mais comum entre 31 e 45 anos (50,56% dos casos, n = 45). Mas, em diferentes estudos pode-se observar variações quanto à faixa etária de maior prevalência do parasito. Consolaro et al. (2000), encontraram a predominância na faixa etária de 26-30 anos em estudo realizado na Universidade Estadual de Maringá. Já Oliveira; Soares (2007), em sua pesquisa, descrevem como predominante a idade de 15-34 anos. As variações para faixa etária com maior frequência para esse patógeno podem está relacionada à maior atividade sexual entre as faixas etárias.

A baixa prevalência para T. vaginalis neste estudo, pode ser explicada pelo fato da sensibilidade e especificidade do Papanicolau não serem tão altas quando comparadas a outras técnicas como a cultura da amostra (considerada o padrão-ouro, com a melhor sensibilidade) e o exame a fresco do material. Apesar disso, essa técnica é considerada aceitável por vários autores (CONSOLARO; MARIA-ENGLER, 2012; STINGHEN; NASCIMENTO; LEONART, 2004), além do mais é um exame de baixo custo e que pode tanto pesquisar malignidade quanto rastrear DST’s, dessa forma, o método é frequentemente utilizado como fonte de dados.

(30)

Segundo Paula (2008), o exame de citologia oncótica pelo método do Papanicolau é o principal meio para monitorar as DST em serviços de atenção básica.

As bases morfológicas dessa patologia para o diagnóstico citológico devem ser cuidadosamente revisadas e conhecidas pelos citologistas, com o intuito de serem corretamente aplicadas e não ocorrerem diagnósticos pseudopositivos ou negativos, buscando auxiliar na maximização da eficiência morfológica (FEITTOSA; CONSOLARO, 2005). De acordo com Santos (2011), é importante que os citologistas estejam devidamente treinados para observar não somente os processos pré-malignos e malignos do epitélio cérvico-vaginal, mas também a presença de microrganismos ou de seus efeitos citopáticos que possam levar a diferentes estados mórbidos, ou mesmo contribuir potencialmente para o desenvolvimento de doenças malignas.

A abordagem dessas patologias durante a adolescência reveste-se de importância significativa, pois a prevenção da fertilidade é fundamental. O enfoque educativo deve estar sempre presente permitindo ao adolescente adquirir conhecimentos quanto à vulnerabilidade, prevenção, complicações, preconceitos, tabus e a dificuldades emocionais. (BRASIL, 1993). Nas últimas décadas o comportamento sexual entre os adolescentes tem mudado consideravelmente, elevando a prevalência deste protozoário nessa população. Entretanto, a literatura é escassa em relação a dados referentes à prevalência deste parasito entre os adolescentes (BORBOREMA, 2005).

A tricomoníase trata-se de uma DST que possui métodos de prevenção semelhante as outras e que tem sido alvo de poucos estudos, consequentemente é preciso dar continuidade aos trabalhos para se esclarecer a forma de transmissão e os cuidados necessários para prevenção e seus agravos. Para as mulheres acima dos 30 anos, este estudo registrou maior ocorrência do T. vaginalis, provavelmente atribuídos à falta de conhecimento ou mesmo a resistência em colocar em prática os métodos de prevenção. É necessário maiores esclarecimentos, tanto entre os mais jovens, visto que também foi observado uma considerável frequência do parasito causador da doença, quanto em mulheres abaixo dos 25 anos como nas demais faixa etárias de idade.

Como a maioria das doenças sexualmente transmissíveis, os fatores de risco relacionados com a tricomoníase são baixo nível social e econômico, prostituição relacionada a jovens e adultos, relação sexual sem preservativo, promiscuidade, abuso de álcool e drogas etc, (MACHADO; SOUZA, 2012). Priorizar a população alvo com os cuidados adequados, disponibilidades de recursos e campanhas preventivas torna o caminho viável ao controle dessa DST e assim promover a proteção a saúde.

(31)

A recomendação da OMS para prevení-las no âmbito da saúde pública se fundamentam na oferta de estratégias amplas de caráter simples, mas de dimensões complexas, promoção do acesso seguro e rápido aos serviços, integração horizontal das ações de prevenção e tratamento com outras linhas de cuidado e programas de saúde, enfoque ampliado do cuidado acesso aos medicamentos, educação em saúde, contato com parceiros, promoção do uso de preservativos e conduta efetiva diante dos casos (PAULA, 2008).

Para Alves et al. (2011) a percentagem elevada de casos assintomáticos e a baixa sensibilidade dos testes usados no diagnóstico desta parasitose traduzem a necessidade da compreensão do perfil epidemiológico na população em geral. Deste modo, é importante a realização de estudos também em populações não consideradas de risco para o apuro de ideias acerca da ocorrência desta parasitose.

Devido a inexistência de pesquisas realizadas no município e as poucas informações por parte da polução diante dessa temática, estão expostas a sérias complicações de saúde relacionadas a esse patógeno. Não deixando de considerar a importância das ações de controle no cotidiano da mulher que tem vida sexual ativa, em especial nas mulheres entre 17 e 50 anos que se mostraram como o grupo com maior prevalência do protozoário. Ressaltar-se também a importância da capacitação dos profissionais da saúde, que visem um atendimento adequado e igualitário para todos.

(32)

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os dados de prevalência do T. vaginalis, demonstram a necessidade de trabalhos de divulgação e que dêem maior visibilidade às questões relacionadas as DSTs na cidade de Pombal, priorizando as ações e estratégias de prevenção e controle da infecção pelas doenças sexualmente transmissíveis (DST) e neste caso da tricomoníase, assim como as estratégias de triagem sistemática para o diagnóstico e o tratamento de DST na mulher, como forma de intervir e evitar as possíveis gravidades das infecções.

Dessa forma, é imprescindível a promoção dessas ações em todos os níveis de atenção, em especial na atenção básica, em que são atendidas as mulheres para exames citopatológicos. Por outro lado sente-se a necessidade de programas nas escolas e universidades voltados para a educação em saúde pública, que proporcionem aos jovens e adultos uma nova visão com base em conhecimentos gerais e específicos sobre os processos parasitários, que são porta de entrada para o desenvolvimento de outros agentes infecciossos.

Os resultados dessa pesquisa mostraram dados relativamente baixos comparando-se a outros estudos, porém ainda é uma ocorrência significativa quando se refere aos altos riscos oferecidos a saúde por essa infecção e pela ausência do mesmo em alguns centros de saúde. Certamente, o levantamento de dados e a identificação desse protozoário é de grande importância para estudos posteriores mais aprofundados no que diz respeito a recuperação e tratamento da população afetada. O diagnóstico bem como os exames rotineiros é a melhor forma para a identificação da tricomoníase e do seu agente etiológico o Trichomonas vaginalis.

(33)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADAD, S. J; LIMA, R. V; SAWAN, Z. T. E; SILVA, M. L. G; SOUZA, M. A. H;

SALDANHA, J. C et al. Frequency of Trichomonas vaginalis, Candida sp and Gardnerella vaginalis in cervical-vaginal smears in four different decades. São Paulo Med J, São Paulo, v.119, n.6, p.200-205, 2001.

ALMEIDA, C. R.; KRAUSE, K. M. O.; NUNES, M. C.; OLIVEIRA, C. F.; TEXEIRA, F. S. A tricomoníase a partir do conhecimento de mulheres usuárias de centro da mulher e da criança de Cruz Alta-RS. 2011. Disponível em:

<http://www.unicruz.edu.br/seminario/artigos/saude/A%20TRICOMON%C3%8DASE%20A PARTIR%20DO%20CONHECIMENTO%20DE%20MULHERES%20USU%C3%81RIAS %20DE%20CENTRO%20DA%20MULHER%20E%20DA%20CRIAN%C3%87A%20DE% 20C.pdf> Acessado em 10 de Agosto de 2015.

ALVES, M. J.; OLIVEIRA, R.; BALTEIRO, J.; CRUZ, A. Epidemiologia de Trichomonas vaginalis em mulheres. Rev. Port. Sau. Pub., v. 29, n.1, p. 27-34, 2011.

ARCARO, F.; MACHADO, N. A.; DUARTE, P.; HAAS, P. Comparação dos resultados de exames preventivos e de rastreamento de câncer de colo do útero em mulheres brasileiras. Rev. Inst. Adolfo Lutz, São Paulo, v.69, p.119-125, 2010.

BLACK, J. G. Microbiologia: Fundamentos e Perspectivas. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 829p.

BORBOREMA, N. C. Prevalência de trchomonas vaginalis em uma população de mulheres adolescentes. Goiânia Goiás, 2005.

BRASIL, Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – CONEP. Resolução nº 466/2012. Sobre Pesquisa Envolvendo Seres Humanos. Brasília, 2012.

BRASIL, Presidência da República. LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm> acessado em 10 de Agosto de 2015.

BRASIL. Ministério da saúde. Normas de atenção á saúde integral do adolescente. Brasília, v. III, Ministério da saúde, 1993.

BRAVO, R. S.; GIRALDO, P. C.; CARVALHO, N. S.; GABIATTI, J. R. E.; VAL, I. C. C.; GIRALDO, H. P. D.; PASSOS, M. D. L. Tricomoníase Vaginal: o que se Passa? DST - J bras Doenças Sex Transm; 22(2): 73-80, 2010.

CARLI, G. A. D; TASCA, T. Trichomonas. In: NEVES, D. P. Parasitologia Humana. 11.ed. São Paulo: Atheneu, 2005. cap.13, p.115-120.

CAVITÁRIO. Protozooses Cavitárias. 2013. Disponível em: <

(34)

CONSOLARO, M. E. L.; MARIA-ENGLER, S. S. Citologia clínica cérvico-vaginal. São Paulo: Roca; 2012.

CONSOLARO, M. E. L; YOSHIDA, C. S; IRIE, M. M. T; SUZUKI, L. E. Detecção da tricomoníase através da colpocitologia de rotina. Arq Ciênc Saúde UNIPAR, Umuarama, v.4, n.2, p.89-94, mai./ago. 2000.

CONSOLARO, M.; SUZUKI, L.; MARQUES, E. Estudos da tricomníase e a sua abordagem no diagnóstico colpocitológico. Ver Bras Anal Clin v. 31, p. 25-8, 1999.

CPRM - Serviço Geológico do Brasil. Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Pombal, estado da Paraíba. Recife:

CPRM/PRODEEM, 2005.

DAN, V. J L.; SILVA, J. A. L.; MARTINS JÚNIOR, V. R.; TASHIMA, N.T. Prevalência de tricomoníase na alta sorocabana e no estado de São Paulo. Colloquium Vitae, 5(1): 30-39, 2013.

FEITTOSA, C. F.; CONSOLARO, M.E.L. Tricomoníase: aspectos gerais e diagnóstico pela colpocitologia de papanicolaou. Arq. Ciênc. Saúde Unipar, Umuarama, 9(3), set./dez. p.199-206, 2005.

FERRACIN, I; OLIVEIRA, R.M.W. Corrimento vaginal: causa, diagnóstico e tratamento farmacológico. Infarma, v.17, n. 5/6. Paraná, 2005)

GIRIBELA, A. H. G; MELO, N. R; GIRIBELA, F. E; GIRIBELA, C. R; RICCI, M. D. Vulvovaginite na Infância e Puberdade. Pediatria Moderna, v.41, n.4, p.151-157, 2005.

GIUSEPPE, D. G. R; MARÍA, M. Incidência de tricomoniasis vaginal en la consulta externa de ginecología. Bol Méd Postgrado, Barquisimeto, v.12, n.2, p.34-38, 1996.

GRAMA, D.F. Prevalência e fatores de risco para Trichomonas vaginalis em mulheres atendidas em unidades de saúde pública no município de Uberlândia- MG e comparação entre técnicas de diagnostico. 2011. 106 f. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós – graduação em Imunologia e Parasitologia Aplicadas. Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia – MG.

HASENACK, B. S.; MIQUELÃO, A. K. M. B.; MARQUEZ, A. S.; TRAPP, E.; PINHEIRO, E. H.; URNAU, A. P. Estudo comparativo dos diagnósticos de vaginose bacteriana pelas técnicas de Papanicola e Gram. Revista Brasileira de Análises Clínicas, v. 40, n. 2. p. 159-162, 2008.

LARA, B. M. R.; FERNANDES, P. A.; MIRANDA, D. Diagnósticos citológicos cérvico-vaginais em laboratório de médio porte de Belo Horizonte-MG. RBAC, Belo Horizonte- MG, v. 31, n. 1, p. 37-40, 1999.

LEMOS, P. A. P. Ocorrência da infecção por Trichomonas vaginalis em mulheres HIV positivas e negativas atendidas em hospitais de referência em Goiânia, Goiás, Brasil. 83f. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical): Universidade Federal de Goiás, Goiânia-GO, 2008.

(35)

LEMOS, P. A. P.; GARCIA-ZAPATA, M. T. A. Aspectos relacionados com a infecção por trichomonas vaginalis e diagnóstico laboratorial. Acta Obstet Ginecol, 8(2) 152-162, 2014. LOPES, C. A. C; DIONELLO, M. A. T. F. Tricomoníase vaginal: incidência e

sintomatologia. Vittalle, Rio Grande, v.1, p.77-83, 1985.

MACHADO, R. E; SOUZA, P.L. Tricomoníase: assistência de enfermagem na prevenção e controle. Ensaios e Ciencias. Brasília, v.16, n.4, p. 6, 2012.

MACIEL, G. P.; TASCA, T. T.; CARLI, G. A. Aspectos clínicos, patogênese e diagnóstico de Trichomonas vaginalis. J.Bras.Patol. Med. Lab, São Paulo, v.40, n.3, p.152 - 60, 2004.

NEVES, D. P. Parasitologia Humana. 11ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Prevalência e frequência relativas de doenças sexualmente transmissíveis (DST) em populações selecionadas de seis capitais brasileiras, 2005. Brasília DF, 2008, p.11.

OLIVEIRA, E. H; SOARES, L. F. Prevalência de Vaginites infecciosas através da Citologia Clínica: Um estudo no Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí. Rev Bras Anál Clín, v.39, n.1, p.33-35, 2007.

OLIVEIRA, P. M; MASCARENHAS, R. E; FERRER, A.R; OLIVEIRA, R .P.C; TRAVESS, I.E. M; GOMES, M. V. C; GRASSI, M. F. R. vulvovaginites em mulheres infectadas pelo o vírus da imunodeficiência humana,Salvador BA, 2007. Rev. Bra.s Ginecol. Obstet, 2008.

PARAÍBA. Atlas geográfico do Estado da Paraíba. Secretaria de Educação, Governo do Estado da Paraíba: Universidade Federal da Paraíba. 1985.

PAULA, S. H. B. Avaliação de serviços básicos de saúde para a mulher: doenças sexualmente transmissíveis e o cuidado sob a perspectiva da complexidade. São Paulo. 2008.

REY, L. Bases da Parasitologia Médica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

ROCHA, S. Análise ambiental do perfil parasitário encontrado no solo arenoso das prais do município de Santos, SP. 2007.

SANTOS, M. R. C. L. Estudo do trichomonas vaginalis e sua abordagem no diagnóstico citológico. 30 f. Monografia (Pós-Graduação Lato Sensu em Citologia Clínica): Universidade Paulista, Recife-PE, 2011.

SEIXAS, W. N. O velho arraial do Piranhas: livro histórico e geográfico de Pombal. João Pessoa: A Imprensa. 1962.

SIMÕES, B.; FEIJÓ, G. C.; SILVA, J. X.; LEAL, I. I. R.; BARBOSA, T. W. P. A six-year follow-up survery of sexually transmissitted diseases in Brasília, The capital of Brazil. The Brazilian Journal of Infetious Diseases, Salvador, v.6, p.,110-117, 2002.

SOUZA, A. B.; BORBA, P. C. Exame Citológico e os Fatores Determinantes na Adesão de Mulheres na Estratégia Saúde da Família de Assaré. Cad. Cult. Ciênc. v. 02, 2008.

(36)

STINGHEN A. E. M.; NASCIMENTO, A. J.; LEONART, M. S. S. Método de Papanicolaou em material cérvico-vaginal para a triagem de infecção por Cândida sp., Trichomonas

vaginalis e Chlamydia trachomatis. RBAC, 36(2):111-5, 2004.

STINGHEN, A. E. M.; NASCIMENTO, A. J.; LEONART, M. S. S. Método de paponicolau em material cérvico-vaginal para a triagem de infecção por Candida sp., Trichomonas vaginalis e Chlamydia trachomatis. Rev bras Anal Clin, v. 36, n. 2, p. 111-115, 2004. STROHL, W. A; ROUSE, H; FISHER, B. D. Microbiologia Ilustrada. Porto Alegre: Artmed, 2004. 531p.

Referências

Documentos relacionados

Após a análise estatística destes 8 testes, concluímos que apenas os testes MSV e PD discriminam bem os dois grupos pois as crianças com bom desempenho académico tendem a

É notável, por isso mesmo, os avanços trazidos para a educação, em todas as suas formas, pelo desenvolvimento da tecnologia computacional, com seus dispositivos móveis e sem

RANKING OFICIAL DE

 A Igreja em Portugal precisa de jovens capazes de dar resposta a Deus que os chama, para voltar a haver famílias cristãs estáveis e fecundas, para voltar a haver. consagrados

No caso de venda do bem, e recebido do comprador o valor total da venda, a &#34;Cabral Moncada-Leilões&#34; obriga-se a entregar ao vendedor a quantia da venda, deduzidas as

Recomenda-se que as seguintes variáveis para sejam mantidas em experimentos futuros: idade ao abate, peso da meia-carcaça direita, comprimento de carcaça pelo Método Brasileiro

Sexto – A responsabilidade abrange a aptidão demonstrada pelo servidor no desempenho da função para qual está designado; à demonstração de

Disponíveis com ou sem o monitor de nível ultrassônico, nossos sistemas de caixa e rack indexados Locator PLUS permitem uma recuperação rápida e eficiente de amostras e