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PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR. Projeto: How can I say this word in English? Diferenças lexicais entre as variedades do inglês.

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Academic year: 2021

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Departamento de Línguas e Literaturas Estrangeiras - Área de Inglês

PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR

Projeto: How can I say this word in English? Diferenças lexicais entre as variedades do

inglês.

Carga horária: 100 horas

Professora orientadora: Valdirene Maria de A. Gomes

INTRODUÇÃO

O inglês é uma língua que sofreu e sofre influência de vários idiomas. Ao longo de várias épocas e devido a vários encontros de povos em diferentes lugares, o idioma inglês adquiriu traços de línguas locais ou dialetos, dando origem, assim, às variedades do inglês que conhecemos hoje.

Crystal (2003) afirma que a expansão do inglês se deu por vários motivos em épocas diferentes. Isso explica o fato de a língua inglesa ter o maior vocabulário dentre todas as línguas e o seu domínio em áreas importantes, tais como, produção científica e tecnológica, turismo e cultura. Porém, a utilização da língua não se dá de modo uniforme. O inglês é língua oficial em mais de 50 países e é utilizado como segunda língua em vários outros e, por conviver com outras línguas, recebe influências locais que impactam em sua estrutura em vários campos.

Com a difusão do inglês como língua de comunicação internacional, mais uma vez esse idioma sofre influências dando origem ao chamado Inglês Internacional. Já não há como falar da língua inglesa sem pensar em várias línguas em uma só. Em cada lugar onde a língua é falada, há particularidades de pronúncia, de estruturas e também de vocabulário. Este último aspecto é o que tentaremos analisar nesta pesquisa.

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OBJETIVOS

Fazer o levantamento de vocabulário do inglês falado em diferentes regiões para detectar as possíveis diferenças de palavras utilizadas para designar o mesmo objeto ou significado. Os participantes do projeto também deverão analisar diferenças quanto à ortografia e campos semânticos aos quais as palavras pertencem.

JUSTIFICATIVA

O inglês não é uma língua uniforme. Com o uso do inglês como língua de comunicação internacional, é importante que os aprendizes dessa língua tenham acesso a diferentes variedades e que possam observar as particularidades relacionadas a vocabulário, ortografia, estrutura e pronúncia, entre outras. Esta pesquisa é de grande importância para estudantes de inglês, pois o conhecimento de variedades possibilita que os aprendizes aumentem as suas habilidades conversacionais, aliando o conhecimento já adquirido das variedades padrão ao conhecimento de variedades consideradas não padrão. O projeto ainda se justifica pela preocupação de estimular uma reflexão crítica por parte dos alunos sobre a aprendizagem e utilização de variedades dominantes.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

É difícil pensar em um idioma que não tenha variações. A língua inglesa, pelo grande número de falantes, é um bom exemplo de língua que possui variações em todos os campos (sintático, fonológico, morfológico etc). Mas como o inglês consegue se manter como um idioma relativamente uniforme a ponto de servir como língua de comunicação internacional? Apesar de toda variação, a língua inglesa ainda consegue ser uniforme em alguns aspectos. Por exemplo, a língua inglesa consegue ser uniforme em termos de escrita, como afirma Godinho (2001, p.10)

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As circunstâncias se encarregam de espalhar mundo afora um idioma que consegue manter um admirável padrão mesmo sem o policiamento de uma academia de letras ou qualquer outro órgão oficial. Tanto assim que existem várias “línguas inglesas”, cada uma com características próprias, mas todas obedecendo, pelo menos no inglês escrito, o chamado standard

English.

Contudo, exatamente por ser uma língua usada por um número muito grande de falantes que estão em diversas partes do mundo, o inglês apresenta variações de pronúncia e vocabulário até dentro do mesmo território, em regiões bastante próximas. Segundo Wolfram e Schilling (2016), o vocabulário é um dos níveis mais óbvios de variação dialetal. Os autores ainda afirmam que a falta de conhecimento sobre um termo regional ou específico de algum grupo frequentemente causa confusão, mal entendidos ou ruptura na comunicação. Godinho (2001, p. 291) afirma que

As diferenças regionais, precisamente como no Brasil, podem ser tanto na pronúncia quanto no significado. Um pão comprido, tipo italiano, recheado com vários tipos de carnes frias, queijo, tomate, alface e outras coisas pode ter o nome de hero, submarine, sub, bomber (Illinois e estado de Nova Iorque), grinder (New England), hoagy (Nova Jersey e Pensilvânia), torpedo (Nova Jersey), poor boy (New Orleans), Cuban sandwich (Florida), Italian

sandwich (Maine) e um sem-número de outros nomes, tudo dependendo do

lugar onde você está com fome.

Devemos saber perceber essas diferenças, talvez não para uso cotidiano, mas para facilitar a compreensão em caso de contato com variedades que não sejam as consideradas padrão.

Saussure (1995) fala da arbitrariedade do signo. Isso significa que uma palavra pode ser escolhida aleatoriamente sem necessariamente ser adotada por pessoas que usam o mesmo dialeto em outro espaço-tempo. Nesse mesmo sentido, Wolfram e Schilling (2016, p. 114) afirmam que tendo em vista que a relação entre um objeto e a palavra usada para designá-lo é arbitrária, nós sempre encontramos palavras diferentes para nomear o mesmo objeto ou ideia em diferentes regiões ou grupos sociais. Os autores também afirmam que “Not only do

dialects use different words, but they may use the same words with different meanings. Meanings are fluid and transitory, and they may change in a number of ways over time and place” (WOLFRAM e SHILLING (2016, p. 115).

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Assim sendo, devemos entender que as relações entre os termos e os conceitos concretos ou abstratos que eles nomeiam não é imutável e pertence a cada grupo que utiliza a língua em uma determinada região ou grupo.

METODOLOGIA

No período inicial da realização da Prática como Componente Curricular, os alunos deverão se reunir com a professora orientadora para receber informações pertinentes à execução do projeto. Eles também deverão ler bibliografia referente ao assunto. No período destinado à realização da pesquisa, os alunos deverão coletar dados referentes ao vocabulário de algumas variedades do inglês e analisar as diferenças que essas variedades apresentam entre si. Os dados serão provenientes de fontes escritas, tais como listas disponíveis na internet e materiais de áudio de diferentes nacionalidades. Após a coleta de dados, os participantes, com base nos textos lidos, procederão à análise. Ao final desse período, os alunos deverão produzir um relatório apresentando os resultados da análise e suas conclusões finais.

CRONOGRAMA

1- 01/09 a 10/09/21 – Reuniões online com a professora orientadora. (dias e horários a combinar)

2- 11/09 a 11/10/21 – Realização da leitura dos textos teóricos e reuniões dos grupos. 3- 12/10 a 12/11/21 – Coleta de dados

4- 13/11/21 a 09/01/22 – Elaboração do relatório

5- 10/01/22 – Entrega da 1ª versão

6- 10/03/22 – Entrega de relatórios para reelaboração (se houver). 7- 01/04/22 – Entrega de relatórios reelaborados para arquivamento.

BIBLIOGRAFIA

CARLO, G. S. Lexical differences between American and British English: a survey study. Disponível em

<http://elies.rediris.es/Language_Design/LD15/LD15_03_Scotto_di_Carlo.pdf>. Acesso em 13/01/2021.

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GODINHO, J. D. Once Upon a Time um Inglês. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.

PAGURA, J. R.; AZEVEDO, P. C. Análise comparativa dos marcadores culturais na

tradução intralingual de Harry Potter and the philosopher’s stone para sua versão em inglês americano. Disponível em <http://www.jackbran.com.br/lumen_et_virtus/numero_9/PDF/AN%C3%81LISE%20CO MPARATIVA%20DOS%20MARCADORES%20CULTURAIS%20NA%20TRADU%C3 %87%C3%83O%20INTRALINGUAL%20DE%20HARRY%20POTTER%20AND%20T HE%20PHILOSOPHER%E2%80%99S%20STONE%20PARA%20SUA%20VERS%C3% 83O%20EM%20INGL%C3%8AS%20AMERICANO.pdf>. Acesso em 01/11/2020

SAUSSURE, F. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 1995.

WOLFRAM, W.; SHILLING, N. American English: dialects and variation. 3rd ed. Malden: Wiley-Blackwell, 2016. Sites relacionados: http://canadianenglish1.narod.ru http://australianenglish1.narod.ru http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_dialects_of_the_English_language

Referências

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