ANÁLISE
DA DEGRADAÇÃO DO
SISTEMA
CELULAR
MOVEL
AMPS
PROVOCADA
POR
ESTACOES COMERCIAIS DE
EM
FLORIANÓPOLIS
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE SANTA CATARINA
CURSO
DE
PÓS-GRADUAÇÃO
EM
ENGENHARIA
ELÉTRICA
ANÁLISE
DA
DEGRADACÃQ
Do
SISTEMA
CELULAR
MÓVEL
AMPS
PRoVoCADA
POR
ESTAÇÕES
COMERCLAIS
DE
EM
Dissertação submetida à
Universidade Federal de Santa Catarina
como
parte dos requisitos para aobtenção do grau de
Mestre
em
Engenharia Elétrica.RICARDO
CARVALHO
PEREIRA
MOVEL
AMPS PROVOCADA
POR
EsTAÇoEs
COMERCIAIS
DE
FM
RICARDO
CARVALHO
PEREIRA
E
D'"fo"ldd
d "sta issertaçao 1 Ju
ga
a a equa a para obtençao do Título de Mestreem
EngenhariaE1"ÁrdC
"etrica, ea e oncentraçao
em
C
írcuítos e Instrumentação Elelromca, e aprovadaem
sua
forma
ñnal pelo Curso dePós-Graduação
em
Engenharia Elétrica da UniversidadeCoordenador do Curso de Pós-Graduação
em
Engenharia EletricaBanca
Examinadora:Federal de Santa Catarina.
Prof. Car os Aurélio Faria da Rocha Dr. Orientador
íš šrof. Michel
Daoud
Yacoub Ph.D. o-orientadorProf. Ildemar Cassana Decker Dr.
EN
Prof. Carlos ^ rélio
F
`a da ocha Dr. Presideteql'
*(9
rof. Rui Seara h.D.
E «. -..Íššídé Dr. Prof. . elmut `
üm
PhiD.ll,
iiCOMENTÁRIOS
DO
PROFESSOR CO-ORIENTADOR
Dr.
MICHEL
DAOUD YACOUB
A
interferência rádio constituium
dos fatores de maior peso na degradação dodesempenho
dos sistemas celulares.
Degradação
dedesempenho
implica diretamenteem
diminuição da capacidadedo
sistema, quer de forma direta, atravésdo impedimento
de uso dos recursos (canais), quer deforma
indireta, através da perda de assinantes descontentescom
o mal serviço.Quando
se falaem
interferênciaem
sistemas celulares já se pensa diretamente na interferência co-canal, que é gerada dentrodo
próprio sistema.Poucos
se dão conta de interferências outras, geradas por sistemas rádio não celulares.A
interferência co-canal é prevista na concepção eno
planejamento epode
ser manipuladaadequadamente
dentro doscritérios de qualidade de serviço. Interferências outras, geradas por sistemas não celulares,
são
bem
maiscomplexas
de serem detectadas e, além disso, combatidas. Detectaruma
interferência de
um
outro sistema éuma
tarefa que exige intuição, engenhosidade, perspicácia, praticidade e, principalmente, visão para além das fronteiras que cercam oconhecimento
comum.
Dimensionar
a interferência e avaliar os seus efeitos de formarigorosa e ao
mesmo
tempo
prática sao tarefas para poucos.Esta dissertação e
o
seu autorreúnem
todos estes quesitos.O
trabalho propõeuma
metodologiaque
poderá ser utilizada por qualquerempresa
da área.De
fato, já o foi pela própriaTELESC
CELULAR
que,com
os resultados das investigações relatadas no trabalho, conseguiu solucionar o seu problema.Tive o privilégio de conhecer o Ricardo e de aprender
com
ele. Deste cedo, percebi queseria simplesmente
uma
questão de oportunidade. Se lha fosse dada ele a aproveitariamuito bem.
Demonstrou
isso nesta bela dissertação.Mas
poderá ir muito além.Michel
Daoud Yacoub
Ao
professor Carlos Aurélio Faria daRocha
por terme
orientado neste trabalho.Ao
professor MichelDaoud
Yacoub
pela pronta atenção dispensada na elaboração do trabalho, por ter acreditado eme
incentivadono
decorrerdo
percurso.Ao
Eng. Rhoriy Silva daTIM
Telesc Celular pela oportunidade e confiança depositada.À
minha
esposa Gabrielaque sempre
me
encorajou.Resumo
da Dissertação apresentada àUFSC
como
parte dos requisitos necessários para a”obtenção
do
grau de Mestreem
Engenharia Elétrica..
ANÁL1,sE
DA
DEGRADAÇÃQ Do
SISTEMA
CELULAR
MOVEL
AMPS
PROVOCADA
1>oR
EsTAÇoEs
COMERCIAIS
DE
EM
Ricardo Carvalho
Pereira
Julho/1999
Orientador: Prof. Carlos Aurélio Faria da
Rocha
Dr..Área
de Concentração: Circuitos e Instrumentação Eletrônica -LIN
SE.Palavras-chave: Sistema Celular, Interferência, Degradação de desempenho,
Al\/IPS.
Número
de Páginas: 86.O
presente trabalho aborda a influência de interferênciaem
sistemas celulares, segundo opadrão Al\/IPS, provocada por outros sistemas de
comunicação
como
as estações comerciaisFM,
tendocomo
baseum
estudo de caso ocorrido na cidade de Joinville-SC,Brasil.
Foram
feitas análises independentes sobre a influência de interferência para canais de tráfego devoz
e tráfego de sinalização.Os
canais devoz
com
níveis de interferência acima deum
certo limiar são considerados indisponíveis para conversação. Então, a degradação da qualidade está relacionadacom
oaumento
do grau de serviço ecom
a perda de tráfego. Para isso,um
processo de nascimento e morre baseadoem
processos deMarkov
foi utilizado. Interferência
em
canais de controleaumenta
o nivel de niido no receptor da estação base, deteriorando a taxa de erro de bit e a capacidadedo
receptor decodificar corretamente asmensagens
enviadas pelos usuários para iniciaruma
chamada.Uma
abordagem
estatística foiempregada
para identificar a taxa de erro e a probabilidade desucesso de transmitir
uma
mensagem
na célula sob interferência.Os
resultadosmostram
que
tanto o tráfego devoz
quanto o de dados são prejudicados.O
aumento do
grau de serviço é percebido por todos os usuárioscom
amesma
probabilidade.Com
relação ao tráfego de sinalização, a taxa de erro de bit experimentada pelo sinal de cada usuáriodepende
da sua posição na célula e suas condições de propagação. Para alguns, o efeito dainterferência passará despercebido,
mas
outros usuários ficarão incapazes de estabelecer chamadas.requirements for the degree of Master in Electrical Engineering.
ANÁLISE
DA
DEGRADAÇÃO DO
SISTEMA
CELULAR
MOVEL
AMPS PROVOCADA
POR
ESTAÇÕES
'
COMERCIAIS
DE
FM
Ricardo Carvalho
Pereira
Julho/1999
Advisor: Prof Carlos Aurélio Faria da
Rocha
Dr.Area
of Concentration: Circuits and Electronic Instrumentation -LINSE.
Keywords:
Cellular System, Interference, Performance evaluation,Al\/IPS.
Number
of Pages: 86This
work
presents the quality degradation of a cellular system due to interference causedby
othercommunication
systems, such as a commercialFM
broadcasting station.AMPS
Was
considered as air interface standard.The
analysiswas
applied in a case study,where
a base stationmanaged
by
TIM
Telesc Celularwas
interferedby
anFM
broadcasting stationnamed Jovem
Pan
in Joinville city, Brazil. Independent analysiswere
made
regarding the influence of interference over voice and data traffic channels.The
voice channel isconsidered unavailable
when
the interference level is above a certain threshold. Thus, thequality degradation is related to the increase of grade of service and the traffic losses.
A
birth-death process based
on
Markov
processwas
used to accomplish this analysis.The
interference over control channel increases the noise level in the base station receiver, deteriorating the biterror rate and the ability of the receiver to decode the messages sentby
the users to initiate a call.
A
statistical approachwas
employed
to identify the bit error rateand the probability
of
the success to transmit a message in the cell under interference.The
resultsshow
that both voice and data traffic aredamaged
by
such interference.The
grade of service deterioration is facedby
all users with thesame
probability. Concerning datatraffic, the bit error rate experimented
by
the signal of each user dependson
his position inthe cell and his radio propagation conditions. For
some
users, the interference over control channels could be unperceptible, but others will face a constant unsuccess to estabish acall.
SUMÁRIO
LISTA
DE TABELAS
... .. xLISTA
DE
FIGURAS
... .. xiCAPÍTULO
1 ... .. 1 1INTRODUÇÃO
... .. 1 1.1 OBJETIVOSDO
TRABALHO
... .. 2 1.1.1 OBJETIVOGERAL
... .. 2 1.1 _2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... .. 2 1.2 JUSTIFICATIVADO TRABALHO
... .. 3 1.3IMPORTÂNCIA
DO TRABALHO
... _. 3 1.4ESTRUTURA
DO TRABALHO
... _. 4CAPITULO
2 ... .. 52
SISTEMA
MÓVEL
CELULAR
... .. 52.1
PADRÃO
AMPS
... ._ 5 2.2 PRINCIPAIS OBJETIVOSDO
SISTEMAAMPS
... .. 62.3 CARACTERISTICAS
DO
SISTEMACELULAR
AMPS
... .. 72.4
COMPONENTES
BÁSICOSDO
SISTEMACELULAR
AMPS
... .. 92.4.1
ESTAÇÃO
MÓVEL
... .. 92.4.2
ESTAÇÃO
BASE
... .. 102.4.3
CENTRAL
DE
COMUTAÇÃO
ECONTROLE
... .. 102.4.4
REDE
TELEFONICA
PUBLICA ... _. 11 2.5 ESPECIFICAÇÕESDO
SISTEMAAMPS
... .. 112.6
FORMATOS
DE
SINALIZAÇÃO ... .. 142.7
CONCLUSÕES
... .. 20CAPÍTULO
3 ... .. 213
ESTAÇÕES COMERCIAIS
DE
FM
-A
FONTE
INTERFERIDORA
... .. 213.1
ESTAÇÕES
COMERCIAISDE
FM
... .. 213.4
3.5
3.6
3.7
TRANSMISSORES
... __ 23CARACTERÍSTICAS
Dos
SINAISMODULADOS
EM
FM
... ._ 24A
ESTAÇÃO DE
FM
COMO
FONTE
INTERFERIDORA ... _. 29CONCLUSÕES
... _. 32CAPÍTULO
4 ... .. 334
RUÍDO
EINTERFERÊNCIA
EM
SISTEMAS
CELULARES
... .. 334.1 4.2 4.2.1 4.2.2 4.2.3 4.3 4.3.1 4.3.2 4.4
RUÍDO
E INTERFERÊNCIA ... _. 33CONSEQUENCIAS DE
INTERFERENCIAPARA
O
TRÁFEGO DE VOZ
... _. 37GRAU
DE
SERVIÇO EPERDA DE TRÁFEGO
DO
SISTEMACELULAR
SOBINTERFERENCIA ... _. 38
PERDA
DE
RECEITADEVIDO
Á
INTERFERENCIAEM
CANAISDE
VOZ
... ._ 44CONCLUSÕES PARA
INTERFERENCIAEM
CANAISDE
VOZ
... ._ 47CONSEQUENCIAS DE
INTERFERENCIAPARA
O TRÁFEGO DE
SINALIZAÇÃO ... ._ 48DEGRADAÇÃO
DO
TRÁFEGO DE
SINALIZAÇÃODO
SISTEMACELULAR
SOBINTERFERÊNCIA ... _. 48
METODO
PARA
UJENTIFICARA
PROBABILIDADEDE
INSUCESSONA
ORIGEM
ETERMINAÇÃO DE
CHAMADAS
... ... ._ 50CONCLUSÕES
... ._ 61CAPÍTULO
5 ... .. 635
ESTUDO
DE
CASO: JOINVILLEMORRO
... .. 635.1 5.2 5.3 5.3.1 5.3.2 5.3.3 5.4 5.4.1
CARACTERÍSTICAS
DO
SISTEMACELULAR
EDA
ESTAÇÃO
FM
... _. 63O
PROBLEMA
... ._ 63DEGRADAÇÃO
DO
SISTEMADEVIDO
A
INTERFERÊNCIANOS
CANAISDE TRÁFEGO DE
VOZ
... __ 67GRAU
DE
SERVIÇO ... __ 67PERDA
DE
TRÁFEGO
... __ 69PERDA
DE
RECEITA ... _. 70DEGRADAÇÃO
NO
SISTEMADEVIDO
A
INTERFERENCIANO CANAL
DE
TRÁFEGO DE
SINALIZAÇÃO ... ._ 72
A
FUNÇÃO
DE
PROBABILIDADEDO
SINAL EDO
RUÍDONO
CANAL
DE
CONTROLE
REVERSO (RECC)
... ._ 735 .4.2
A
FUNÇÃO
DE DENSIDADE DE
PROEAEILIDADEDA
RAZÃO
SINAL-RUÍDO ... .. 755 .4.3
A
PROEABILIDADEDE
ERRO DE
EITEM
FUNÇÃO DA
DISTRIBUIÇÃODE
PROBAILIDADEDA
SNR
... .. 765.4.4
A
PROEABILIDADEDE
ERRO DE
CADA
CAMPO
DA
MENSAGEM
DO CANAL
RECC
... .. 775 .4.5
A
PROEABILIDADEDE ERRO
DA
MENSAGEM DO CANAL
RECC
... .. 785 .5
CONCLUSÕES
... _. 796
CONCLUSÃO
... .. sz7
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA
... .. ssTABELA
2.1 Especificações do sistemaAMPS
... ..TABELA
2.2Número
dos canais e freqüências ... ..TABELA
3.1 Classificação das estaçõesFM,
potências e alturas de torre ... ..TABELA
3.2 Estações deFM
potenciais para interferênciaem
sistemas celularesAMPS
TABELA
5.1 Tráfego perdido por interferênciaem
um
dia ... _.FIGURA
2.1FIGURA
2.2FIGURA
2.3FIGURA
3.lFIGURA
3.2FIGURA
3.3FIGURA
4.1FIGURA
4.2FIGURA
4.3FIGURA
4.4FIGURA
4.5FIGURA
4.6FIGURA
4.7FIGURA
4.8FIGURA
5.1FIGURA
5.2FIGURA
5.3FIGURA
5.4LISTA
DE FIGURAS
Aspectos de
um
sistema celular ... ..Formato da
mensagem
no canal de controle reverso ... ._F oimato da palavra
A
quecompõe
amensagem
no canal de controle reverso.Diagrama de blocos de
um
transmissor deFM
típico ... ..Largura de faixa ocupada por
uma
portadora de rádio difusãoFM
Comercial ... _.
Largura de faixa ocupada por
uma
portadora de rádio ... ..Fila de Markov, processo
M/M/C/C
... .. Probabilidade de bloqueio deuma
célulacom
I9 canaisem
função dotráfego oferecido para as situações:
sem
perda de canais; perda de3canais; perda de 5 canais e perda de 7 canais. ... ..
Tráfego escoado
em
função do tráfego oferecidoem uma
célula de l9 canais sob condições de interferência ... ... ..Perfil de tráfego oferecido típico de
uma
célulacom
l9 canais . . . . . . . . ..Formato da
mensagem
no canalRECC
... .. Probabilidades de erro de: bit, bitcom
múltipla repetição, palavracodificada
com
repetição de bit,DCC
emensagem
do canalRECC,
para detecção não coerente de
um
sistemaFSK
... .. Probabilidade de erro de bit para recepçãoFSK
não-coerente eprobabilidade de perda de detecção da palavra de sincronismo para vános valores de k ... .. Probabilidade de erro de
mensagem
no canalRECC
para diferentescondições de erro na palavra de sincronismo ... _. Espectro de freqüência
com
interferência da estaçãoFM
e percebido pelo receptor da estação celular ... .. Espectro de freqüência sem interferência percebido pelo receptor daestação celular ... .. Espectro de freqüências percebido pelo receptor da estação celular
com
a portadora da estação
FM
ativada sem modulaçao ... ..Tráfego oferecido para a Célula
JVEO
... ..FIGURA
5.6 Histograma de ocorrências de valores medidos de potência; (a) potência dosacessos no canal
RECC;
(b) potência do ruído provindo da estaçãoFM
... ..FIGURA
5.7 Diagrama da função densidade de probabilidade da razão sinal-ruido ... ..CAPÍTULQ
11
INTRODUÇAO
A
degradação dedesempenho
deum
sistema celular móvel, devido à interferência provocada por estações comerciais deFM
(freqüência modulada) traz sérias conseqüências àscompanhias
operadoras de sistemas celulares, tanto na qualidadedo
sen/iço percebida pelosclientes quanto na perda de capacidade de escoamento de tráfego e
no volume
de receita.A
proposta deste trabalho consiste
em
analisar as variáveisque exercem
influência na qualidadedo
sistema celular segundo o padrãoAMPS
(Advanced Mobile Phone
Service) e avaliar a degradação provocada por interferências externas.Segundo
LEE
(1990) existem três categorias para especificar critérios dedesempenho
de
um
sistema celular: (l) qualidade de voz; (2) qualidade de sen/iço e (3) facilidades especiais. Qualidade de voz refere-se à fidelidade davoz
na comunicação,ou
seja, deveapresentar
uma
voz
clara, livre de distorção e ruído.A
categoria qualidade de serviço é representada pelos itens área de cobertura do sistema, grau de serviço enúmero
de quedas de chamadas.As
facilidades especiais relacionam-secom
os serviços suplementares oferecidos junto ao serviço de voz,como
chamada
em
espera, conferência a três dentre outros.Para
KUCAR
apud
GIBSON
(1996) a primeira e mais importantemedida
da qualidadedo
serviço deve ser a satisfação dos clientes.Interferências provocadas por fontes externas,
como
as estações comerciais deFM,
têm
conseqüência diretano
grau de serviço, pois afetam ascomunicações
processadas pela interface ardo
sistema.Sendo
assim, são elementos degenerativosdo
desempenho do
sistema.Além
disso, os efeitos da interferência são sentidos pelos clientescomo
um
insucessoquando
no
estabelecimento deuma
chamada.As
estações deFM
operam
na faixa de freqüência de 88,1 a 107,9MHz,
com
uma
largura de faixa utilizavel de200
kHz. Dividem-seem
classesconforme
sua potência efetivamente radiada quepode
variar de algumas centenas de watts até 100kW.
Para atingiramplificadores não lineares que
produzem
sinais harmônicos. Logo, vão existir sinaisharmônicos
posicionados na faixa utilizada pela telefonia celular, implicandoem
interferências e conseqüentemente degradação da qualidade
do
sistema.1.1
OBJETIVOS
DO
TRABALHO
1.1.1OBJETIVO
GERAL
O
objetivo geraldo
trabalho consisteem
avaliar a degradação deum
sistema celularAMPS,
operandoem
uma
determinada região, provocada por interferênciano
espectro de freqüência gerada por emissoras deFM,
degradação esta representada peloaumento
da probabilidade de bloqueio devido à indisponibilidade de canais devoz
e pela diminuição da probabilidade de sucesso no estabelecimento deuma
chamada
afetada pela interferênciano
canal de controle.
1.1.2
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Como
objetivos específicos têm-se:1. Descrever as caracteristicas de
um
sistema celular Al\/IPS.2. Descrever as características e O
comportamento
de sinais gerados por emissoras deFM.
3. Mostrar
como
uma
estação deFM
pode
interferirno
espectro de freqüências de operação do sistema celular.4.
Abordar
os ruídos e sinais interferentes paraum
sistema celular.5. Mostrar os efeitos
no
sistema celular sob interferênciano
canal de controle e canal de tráfego de Voz.6. Apresentar
uma
forma de avaliar a degradaçãodo
graude
serviçodo
sistema sob interferênciano
espectro de freqüência de canais de voz.7. Apresentar
uma
forma
de medir a degradaçãodo
grau de serviço do sistema sob interferênciano
espectro de freqüência de canais de controle.3
8. Utilizar este
método
demedida
da degradação da qualidadedo
sistemaem
um
caso práticoonde
foi constatado que ocorre interferência na estação rádio base de JoinvilleMorro
provocada pela rádioJovem
Pan.1.2
JUSTIFICATIVA
Do TRABALHO
Este trabalho, aplicado a casos práticos, possibilita avaliar o grau de serviço
do
sistema sob interferência, situaçãocomum
dos sistemas celulares queoperam
em
regiões próximas a emissoras deFM,
possibilitando assim determinar a perda de receita da operadorado
sistema celular.Além
disso, fornece subsídios para atomada
de decisão quanto à soluçãodo
problema, servindo aindacomo
diretiva para as equipes de planejamento do sistema nas questões de alocação das estações rádio base.1.3
IMPORTÂNCIA
Do
TRABALHO
COX
(1996) enfatiza que osegmento
decomunicações
pessoaissem
fio é, porqualquer tipo de medida, o que mais cresce
no
mundo
em
telecomunicações.O
autor acrescentaque
entre as diferentesmudanças
que estão ocorrendoem
nossos paradigmas, talvez o principal elemento é amudança
dascomunicações
ponto a ponto fixascom
fio paracomunicações
pessoa a pessoamóveis
sem
fio. Dentro deste contexto de grande destaque dossistemas de
comunicações
móveis ao redordo
mundo
é evidente a importância de se conheceros
fenômenos que
ocasionam degenerações de desempenho.Com
o advento dos sistemas celulares de segunda geração, caracterizado peloemprego
de técnicas demodulação
digital na interface ar, espera-se que a base instaladaAMPS
seja reduzida. Apesar disso, onúmero
de usuáriosque
utilizam o sistema no Brasil éem
torno de 6 milhões.Além
disso, as operadoras dabanda
B, que introduziram seus sistemas a partir de 1998 no Brasil, lançarammão
deuma
parte dos recursos decomunicação
da redeconforme
o padrãoAMPS,
com
o objetivo de possibilitar o atendimento de qualquer usuário1.4
ESTRUTURA
DO
TRABALHO
O
Capítulo 2 aborda os sistemas celulares,em
especial o padrãoAMPS,
descrevendo os objetivos buscados na concepçaodo
padrao.Além
disso, descreve as característicasdo
sistema, as especificações técnicas da interface ar e a estrutura de sinalização.O
Capítulo 3 descreve as estações comerciais deFM
como
a fonte interferidorado
sistema celular. Para isso, é feita
uma
introdução sobre as estaçõesFM,
relatando suascaracterísticas, alocação de freqüências e as classificações utilizadas.
Em
seguida,uma
análisedo
sinalmodulado
em
FM
é feita demodo
a caracterizar o sinal interferente percebido pelo sistema celular. Por fim, é apresentadauma
relação de estaçõesFM
com
possibilidades deinterferir nos sistemas celulares.
O
Capítulo 4 aborda os niídos e interferências inerentes aos sistemas celulares,em
especial para o padrão Al\/IPS.A
interferência provinda das estaçõesFM
é conceituada euma
análise da conseqüência desta interferência para o sistema celular é realizadaem
dois aspectos.O
primeiro referente ao tráfego de voz.O
segundo relativo ao tráfego de sinalização,ou
seja, ofiuxo
de controle entre a rede celular e os usuáriosdo
sistema. Para as duas análises,um
método
é proposto para avaliar a degradaçãodo
sistema celular.O
Capítulo 5 fazum
estudo de casoempregando
ométodo
discutidono
Capitulo 4.O
estudo refere-se a
um
problema
real de interferência provocado pela estaçãoFM
Jovem
Pan
na
cidade de Joinville, SC, Brasilem uma
estação celular daTIM
Telesc Celular.CAPÍTULO
2
2
SISTEMA
MÓVEL CELULAR
2.1
PADRÃO
AMPS
O
sistemaAMPS
(Advanced Mobile Phone
Service) foi concebido pelos laboratóriosAT&T
Bellna
década de 70 e, devido à reputação de excelência técnica e influência quegozava
aAT&T
na época, seu padrão foi largamente utilizado, servindo ainda de base paraos sistemas
TACS
(Total Access Cellular System) Britânico e oMCS-L1
(Mobile Cellular System) Japonês.O
primeiro sistemaAMPS
foi instalado na área urbana e suburbana da cidade deChicago no
final de 1983 pela Ameritech. Até 1989 era utilizadouma
faixa de 40MHz
dividida
em
duas bandas,A
e B, deforma
a permitir que duas operadoras competissem nomesmo
mercado.Com
o crescimento da demanda, a partir de 1989, oFCC
(FederalCommunications
Comission) autorizouo
uso de mais 10MHz.
Desde
então, esta estrutura dedistribuição de freqüências
tem
sido usada até os dias de hoje.Este padrão é
empregado no
Brasil por todas as operadoras da banda A.As
operadoras dabanda
B,mesmo
que iniciada sua operação já na época dos sistemas celulares de segunda geração, utilizamuma
parte dos canaisconforme
o padrãoAMPS.
Isto para atenderum
grandenúmero
de usuários visitantes quepossuem
aparelhos analógicos.O
padrão Al\/IPStem
suas especificações referentes às estações móveis e estações rádio base padronizadas peloEIA/TIA-553,
aprovadoem
19 de abril de 1989.2.2
PRINCIPAIS
OBJETIVOS
Do
SISTEMA
AMPS
›Os
principais objetivos buscados na concepçãodo
sistema celularAMPS,
segundoYOUNG
(1979), foram:a)
Grande
capacidade de assinantes:ou
seja, a capacidade de atenderuma
grandequantidade de tráfego, para milhares de usuários
móveis
dentro deuma
detenninada área de serviço,com
o uso deum
número
limitado de canais.b) Eficiência
no
usodo
espectro: o sistema deve permitir o usoadequado do
espectro para atender suas necessidades de tráfegosem
requerer mais largura de faixa.c) Compatibilidade nacional: este objetivo foi imposto pelo
FCC
(FederalCommunication
Comission) para que o sistema proporcione omesmo
padrão de serviço e deoperação, de forma
que
uma
estaçãomóvel
possa ser utilizadaem
qualquer outro sistemaAl\/IPS.
d) Disponibilidade nacional de serviço: este objetivo está relacionado
com
a capacidade de roaming,ou
seja, a possibilidadedo
usuário pemianecerem
serviçomesmo
estandonuma
área atendida por outra empresaou
outro sistema.e) Adaptabilidade à densidade de tráfego: o sistema deve ser capaz de lidar
com
as caracteristicas de tráfego,como
diferentes distribuições espaciais de tráfego e a variabilidadecom
o tempo. 'Í)
Provimento
de serviço para aparelhos veiculares e aparelhos portáveis: a idéiainicial era conceber o sistema para uso veicular. Apesar disso, buscou-se compatibilizar o
sistema para uso de aparelhos portáveis
g) Provimento de serviço telefônico «convencional e serviços especiais, inclusive despacho:
além
dos serviços convencionais de voz, o sistemaAMPS
dever possibilitar7
h) Oferecimento de qualidade
do
serviço telefônico: buscou-se proporcionar amesma
qualidade de áudio dos sistemas decomunicação
terrestres.Mesmo
que as dificuldades relativas ao canal decomunicação
não fossem asmesmas,
o objetivo foi proveruma
qualidade devoz
livre de ruído e distorção.Além
disso, o grau de serviço,ou
seja, aprobabilidade de bloqueio de
chamada
não deveria exceder os valores das redes telefônicas convencionais, isto é, daordem
de2%.
i) Custo acessível : procurou-se fazer o serviço acessível para grande parte do público
e
do
mundo
dos negócios.2.3
CARACTERÍSTICAS
Do
SISTEMA
CELULAR
AMPS
As
principais características deum
sistema celular estão relacionadas abaixo:a)
É
um
sistema limitado por interferência; b) Serveuma
alta capacidade de assinantes;c)
A
disponibilidadeespectral de freqüência éum
fator limitante; d) Utiliza o recurso de reuso de fieqüência;e)
Requer
transmissores de baixa potência (de 1 a 50W)
alocadosem
baixas alturas ( de 6 a100 m);
Í) Divide a área de serviço
em
células de coberturamenor
com
raio de 2 a 16 km, sendo geralmente cada célula equipadacom
15 a 75 canais;g) Permite
uma
expansão modular; h) Permite hand-off.A
concepção básica deum
sistema celular é o reuso de freqüência. Para isto, divide-seo total de canais disponíveis para o sistema
em
um
número
determinado de grupos de canais.Cada
área é servida porum
grupo de canais. Este grupopode
ser usado para servir outra área suficientemente afastada de forma a manter a interferência cocanal dentro de limites aceitáveis.A
área servida porum
grupo échamada
de célula. Células que utilizam omesmo
grupo de canais sãochamadas
co-células.A
cobertura deuma
área é provida poruma
estação base.As
célulaspodem
ser alocadas deuma
formamodular
e,em
teoria,podem
aumentar acapacidade indefinidamente.
O
conjunto de células contíguas que juntaspossuem
todos os canais disponíveis para o sistemasem
repetição édenominado
cluster._
MI
..fr-
_..1fl*Í`
_
xf-
_ --_"¿;`:,'Í`Í/i` 'Roaming
É
PSTN'
š
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`‹.FIGURA
2.1 Aspectos deum
sistema celularO
tamanho
da célula éum
parâmetro definidono
planejamento da rede, pois dependeprincipalmente da
demanda
de tráfego da regiãoem
questão.Em
um
sistema celular, o usuáriopode
semover
durante a conversação, ocasionandoque
ele passe deuma
célula para outra. Neste caso a ligação nãopode
ser interrompida, logo,uma
mudança
de canal parauma
nova
estação base eum
redirecionamento dachamada
nocomutador
da central são necessários. Este processo é conhecidocomo hand-ofl
ou
hand-over.
O
processo de hand-ofi" e' iniciadoem
duas ocasiões:quando
o nível de potênciarecebido pela estação base cai abaixo de
um
certo limiteou quando
a razão sinal-ruido está abaixo deum
certo limiar.O
processo de monitorar a chamada, executada pela estação base, échamado
locating.O
processo de busca deum
usuariomóvel
para o estabelecimento deuma
chamada
destinada para este usuário échamada
de pagíng.O
pedido deuma
chamada
feitapelo usuário
movel
edenominada
access.Quando
o usuário é atendido poruma
área de serviço diferente da qual ele foi habilitado, diz-se que ele está na condição de roaming.9
2.4
COMPQNENTES
BÁs1cos
no
sIsTEMA
CELULAR
AMPS
Existem quatro elementos básicos
num
sistema celular: Estação Móvel, Estação Base, Central deComutação
e Controle eRede
Telefônica Pública.A
Figura 2.1 ilustra oscomponentes do
sistema.2.4.1
EsTAÇAo
MÓVEL
A
estaçãomóvel
(EM)
consiste de dois elementos: apane
de telefone e a parte de rádio. Ela provê a interface entre o usuário e a estação base.Além
decomunicação
de voz, aEM
trata funções de controle e sinalização, usualmente executada porum
microprocessador.A
unidademóvel
é capaz de sintonizar qualquer canal na faixa de freqüência alocada para o sistema.Cada
canalcombina
um
par de freqüências, espaçadas de 45MHz,
parauma
conversação bidirecional.As
mensagens
de controle são transmitidasnuma
forma
digital,através de
modulação
F
SK, epodem
ser enviadas tanto pelaEM
quanto pela estação base, sendoque
estacomunicação pode
ser transmitidano
canal de controleou
no canal de voz,dependendo
da circunstância e ação a ser executada.As
EstaçõesMóveis
são classificadasem
três classes de acordocom
amáxima
potência efetivamente radiada(ERP)
com
relação ao dipolo demeia
onda.A
ERP
nominal para cada classe de transmissor de estaçãomóvel
é:Classe I 6
dBW
(4,0 Watts)Classe II 2
dBW
( 1,6 Watts)Classe III -2
dBW
(O,6 Watts)O
transmissor da estaçãomóvel
deve ser capaz de reduzir a potênciaem
passos de 4dB
em
resposta acomandos
enviados pela estação base.O
controledo
nivel de potência possuiuma
faixa de controle divididaem
8 níveis, sendo que, o nível “7” representa omenor
valor de potência,ou
seja, igual a -22dBW
para todas as três classes e o nível “O” representaEsta facilidade foi
implementada
para evitar níveis de potência muito altos na entradado
receptor da estação base, situação que provoca produtos de intermodulaçãoem
níveis indesejáveis.Alem
disso, o controle de potência é usado para diminuir interferência cocanal e canal adjacente.2.4.2
ESTAÇAO
BASE
As
estações base realizam a interface entre as unidadesmóveis
localizadas dentro da sua célula e a rede celular. Elas são interligadascom
as centrais decomutação
e controle através de enlaces dedicados de comunicação,podendo
ser por enlaces de fibra óptica, enlaces rádio, cabo coaxial, conexões bifilaresou
uma
combinação
destas técnicas.As
estações base são constituídas de dois elementos: a parte de rádio e a parte de controle.A
parte de rádiocompreende
os transmissores, receptores, torres e sistema radiante.A
parte de controle écomposta
pelas unidades microprocessadoras que são responsáveis pelo controle,monitoramento
e supervisão das chamadas.Além
disso,-têmfimções
específicascomo
omonitoramento do
nível de sinal para iniciar processos de hand-off e supervisão de níveis deinterferência.
O
sistema radiante das estações base usa a técnica de diversidade espacial na parte de recepçãocom
a finalidade de minimizar os efeitos provocados pelo desvanecimento rápido, característicado
ambiente de rádio dos sistemas de comunicações móveis.2.4.3
CENTRAL
DE
COMUTAÇÃO
E
CONTROLE
A
central decomutação
e controleCCC
éuma
central telefônica especialmente projetada para serviços de rádio celular.É
o elemento de coordenação central de toda a redecelular, pois administra todas as estações base dentro de sua área de controle,
ou
seja, controlaum
aglomerado
celular.A
CCC
estabelece a interfacecom
a rede de telefonia fixa e permitell
Segundo
YACOUB
(1993) onúmero
de células conectadasou
controladas poruma
CCC
varia de acordocom
a necessidade.Uma CCC
pode
ser responsável poruma
grande área metropolitanaou
porum
número
de pequenas cidades vizinhas.A
área servida poruma
CCC
é conhecidacomo
área de serviço.O
usuáriomóvel
dentro de sua área de serviço éum
usuário home.
É
possível, entretanto, queum
usuário saia de sua área de serviço e entreem
outra área. Neste caso ele échamado
de roamer. -A
conexão
com
as estações base requer, além dos circuitos paracomunicação
de voz,um
caminho
paracomunicação
de dados. Este link é usado para a troca de informações entreos processadores da
CCC
e as unidades processadoras das estações base, e é necessário paraque
aCCC
execute as funções de paging, locatíng e hand-ofl.A
interligação daCCC
com
a rede fixa se dá por linhasPCM
E1 ou
T1.Assim
como
qualquer outra central telefônica asCCC
executam
funções desinalização entre centrais, tarifação, funções de comutação, conversão
A/D
para os circuitos de áudio, etc..2.4.4
REDE
TELEFÔNICA
PÚBLICA
A
rede telefônica pública(RTP)
trata asCCC
como uma
central telefônica fixacomum.
A
RTP
interligada àsCCC
possibilita que todos os usuários, tanto da redemóvel
quanto da rede fixa,
possam
falar entre si.2.5
ESPECIFICAÇOES
Do
SISTEMA
AMPS.
Nesta seção serão abordadas apenas
algumas
especificações e termos relevantes ao escopo deste trabalho.As
principais especificaçõesdo
sistemaAMPS
são apresentadas na Tabela 2.1.TABELA
2.1 Especificaçõesdo
sistemaAMPS
Parâmetros
AMPS
.Freq. TX.,
MHz
Estação
Base
869-894 EstaçãoMóvel
824-849Método
de Múltiplo acessoFDMA
Modo
Duplex
FDD
Largura de faixa
do
Canal,kHz
30,0 Canal de Tráfego por Canal deRF
1Total de Canais de Tráfego 832
Voz
AnalógicaCompressão
Silábica 2:1Modulação
PM
Desvio
de Pico da Portadora,kHz
Í12
Controle Digital
Modulação
FSK
Forma
deOnda
daBanda
Básica Manchester. Desvio de Pico da Portadora,kHz
i8
Taxa do
Canal, kb/s 10,0Código
de CanalBCH
Base-›MÓvel
(40, 28)M'vel-›ba
O SC (48 36) ,Fonte:
4U
Communications Research Inc., 1995.02.23-22:39, updated: 1994.10.31O
sistemaAMPS
foi concebido de forma a permitir que duas operadoraspossam
prestar o sewiço
numa
mesma
região. Logo, a faixa de freqüência reservada para o serviçocelular, que
compreende
uma
faixa de 50MHz,
foi divididaem
duas bandasdenominadas
banda
A
ebanda
B,com
25MHz
cada.Como
os canais, tanto os devoz
quanto os de controle,têm
uma
largura de faixa limitadaem
30 kHz, cadabanda
tem
disponível416
canais sendo que 21 deles são reservados para canais de controle e os outros 395 são usadoscomo
canais de trafego de voz.
A
alocação destes canaisno
espectro de freqüência está mostrada na Tabela 2.2.TABELA
2.2Número
dos canais e freqüênciasBanda
MHz
Número Número Freqüência Central de Freqüência Central de Transmissão da Transmissão daAn
1 1023 824,040 825,000 de doCanais Canal Estação Móvel [MHZ] Estação Base [M1-lz]
3 3 991 869,040 870,000
A
10 333 1 333 825,030 834,990 870,030 879,990B
l0 333 334 666 835,020 844,980 880,020 889,980 A' 1,5 50 667 716 845,010 846,480 890,010 891,480 B' 2,5 83 717 799 846,510 848,970 891,510 893,970A
freqüência central de transmissãoem
MHz
correspondente ao número do canal (expresso como N) e calculado como a seguir.Transmissor
MHZ
Número
do Canal Freqüência CentralEstação Móvel 1
S
N
S 799
0,03N
+
825,000990
S
N
S
10230,03(N _
1023)+
825,000 ESÍflÇã0 335€ 1S
N
S
7990,03N
+
870,000990 S
N
S
1023 0,03(N -«1023)+
870,000Abaixo
estão listados alguns termos e suas funções retirados danorma EIA/TIA-553
. Control channel -
Um
canal usado para a transmissão digital de informações de controle daestação base para a estação
móvel ou
vice-versa..
Forward
control channel(FOCC)
-Um
canal de controle usado para transmissão daestação base para a estação móvel.
.
Forward
voice channel(F VC)
-Um
canal devoz
usado para transmissão da estação base4. Reverse control channel
(RECC)
-Um
canal de controle usado para transmissão da estaçãomóvel
para a estação base.5. Reverse voice channel
(RVC)
-Um
canal de voz usado para transmissão da estaçãomóvel
para a estação base.
6.
Access
channel -Um
canal de controle usado pela estaçãomóvel
para acessar o sistema deforma
a requisitarum
serviço. .7.
Paging
channel -Um
canal de controle direto que é usado para busca deuma
estaçãomóvel ou
envio de ordens.8. Voice channel -
Um
canalno
qualuma
conversação devoz
ocorre, no qualtambém
podem
ser transmitidas brevesmensagens
digitais da estação base para a estaçãomóvel ou
vice-versa.
9. Registration -
O
processo pelo qual a estaçãomóvel
se identifica para a estação base deforma
a indicar que está ativa no sistema.No
sistema celularAMPS
podem
haver diferentes configurações para canais de controle.Em
princípio, os canais usados para sinalização e controledo
sistema são divididosem
três grupos: ( 1) control channel, (2)paging
channel e (3) access channel.Pode
ser usadoum
rádio para efetuar a tarefa de access channel e outro exclusivo parapaging
channel.De
outromodo,
pode-se terum
rádioque
execute todas as funções de controle e sinalização.Neste trabalho será adotada a configuração
em
que o canal de controle abrange tantoo access e opaging
channel.As
transmissões queocorrem no
canal de controleno
sentido estação base para estaçãomóvel
são consideradasmensagens
transmitidasno
Forward
control channel. Já
no
sentido contrário,ou
seja, da estaçãomóvel
para a estação base, são consideradasmensagens
enviadasno
Reverse control channel.2.6
FORMATOS
DE SINALIZAÇÃO
A
sinalização éum
mecanismo
necessário para o correto funcionamentodo
sistemacelular. Ocorre entre a estação base e todas as estações móveis que são servidas pela célula.
Quanto
à formado
sinalque
representa amensagem
a ser enviada o formato de15
a)
Tom
de áudio
- São tons alocadosem
regiões acima dabanda
destinada àconversação
no
canal de voz.O
sistema Al\/fl)S utiliza oTom
de Sinalização (TS) e oTom
de Supervisão deÁudio
(TAS).°
Tom
de Sinalização (TS) éum
tom
de 10kHz
e produzum
desvio de freqüência nominalde
8kHz
na portadora.É
usado somente no sentido estaçãomóvel
para estação base, e a duraçãodo
tom
é usado para indicar as váriasmensagens
como
desconexão dechamada
do
móvel, estado de campanhia, processo de hand-off e “flashing” (pedido deuma
nova
chamada
duranteuma
conversação).0
Tom
de Supervisão deÁudio
(TAS)
pode
serum
dentre três freqüências: 5970, 6000,ou 6030
Hz. Estetom
é enviado constantemente pela estação base e ao serdetectado pela estação
móvel
ela deve filtrá-lo, e modular a portadora do canal devoz
com
este tom.O
TAS
tem
a finalidade de supervisionar a qualidade da transmissão da conversaçãono
canal de voz, assimcomo
indicar a ocorrência de fadíng, perdado
enlace poralgum
motivo e interferência cocanal.O
uso de trêsdiferentes tons é necessário para implementar
um
esquema
de reuso de freqüência,onde
uma
célula deum
cluster utilizaum
tom
e as célulascom
osmesmos
canaisnos clusters vizinhos utilizarão os dois outros tons a
fim
detomar
a supervisao de interferência cocanal o mais confiável possível.b)
Trem
de
Dados
- Saomensagens que
carregamuma
quantidade maior de informação.São
na suaforma
natural digitais emodulam
a portadora nomodo
FSK.
As
mensagens
enviadas nestaforma ocorrem no
canal de controle e no canal devoz
em
ambos
ossentidos.
São
usados para designar várias operaçõescomo:
busca ao usuário, resposta à busca, origem de chamada, ordens, confirmação de ordens, controle de potênciado
móvel, hand-off, informaçõesdo
sistema, estado do canal de controle, identificaçãodo
sistema, registro do móvel, informações de registro, condição de sobrecarga, etc..Utilizando este formato de comunicação, existem duas categorias de
mensagens
de sinalização: aquelas enviadas através deum
feixe contínuo de bits constante e aquelas enviadascomo
uma
rajada de bits.Na
primeira categoria incluem-se as buscas de usuários, informações sobre as condiçõesdo
sistema e váriasmensagens
com
funções de cabeçalho,combinadas
num
único feixe de bitsque
é transmitido continuamenteem
um
canal de controle dedicado,no
sentidoda
estaçao base para as estações móveis.A
segunda categoria inclui: asmensagens
para o processo de handoff, enviadasno
canal de
voz
pela estação base, e os pedidos de acesso parachamadas
enviadas pelas estaçõesmóveis
em
canais apropriados de acesso.A
sinalização por trem de dados é realizada auma
taxa de 10 kbpsi
1 bps.Segundo
LEE
(1990), esta taxa foi especificada deforma
a evitar interferência intersimbólica.A
formado
pulsoempregada
é o código bifásico Manchester,no
qual cada nível lógico “l” e'codificado
no
par 0,l e cada nível lógico “O” é codificadono
par 1,0.A
vantagem
deste código, segundoFISHER
(1979), resideno
fato que o pico doespectro de potência para transmissão de dados é
bem
acima
dabanda
de voz, demodo
que esta separação, após o discriminadordo
receptorFM,
facilita distinguirvoz
e dados. Isto facilita o uso da técnicaBlank
and
Burst,ou
seja, a transmissão devoz
é interrompida (Blank)por
200
ms
para permitir a recepção deuma
rajada (burst) de dados.ARREDONDO
(1979) acrescenta que a função de sincronismodo
receptor éfacilitada
com
oemprego do
código Manchester devido à presença de transições de bit.Mesmo
que o bit transmitido seja lou
0, haverásempre
transiçõesdo
par que representamestes bits, de
modo
que
o receptor recebeuma
taxa constante de transições.O
códigoManchester
é aplicado tantono
canal de controle quantono
canal devoz
para funções desinalização.
O
formato demensagens
é definido para os seguintes canais 2Forward
control channel (FOC
C).Forward
voice channel(F
VC). Reverse control channel(RECC).
Reverse Voice channel (RVC).
Access
channel.17
Apesar do
formato dasmensagens
ser especificado para as comunicações demensagens
entre a estação base e a estação móvel, ele difereconforme
o canal pelo qual seráefetuada a transmissão.
Na
análise de interferênciano
canal de controle abordado neste trabalho, o canal de controle reverso(RECC)
é o mais importante, pois será este que sofrerá a interferência provocada por estações deFM
comerciais.Por
este motivo faz-se necessária a descriçãodo
formato de sinalização,
do
códigoempregado
e das funçõesdo
sistemaque
utilizam este canal.O
formatodo
trem de bitsno
canal de controle reverso é mostrado na Figura 2.2I<
Seizure Precursor
>I
A
AB
C
D
E
DQTTING
WQRD
CQDED
FiiâsrWORD
si~:coND woiu) Tiiiiu) woiu) Fouizri-i woizn Firmwoiw
SYNC
DCC
~REPEAT
REPEAT
REPEAT
REPEAT
REPEAT
5 TIIVIES 5
TIMES
5 THVIES 5TIMES
5TIMES
30 11 7 240 240 240 240 240
FIGURA
2.2Formato
damensagem
no
canal de controle reversoTodas
asmensagens
começam com
o “Seizure Precursor”do
RECC
que
écomposto
por
um
cabeçalhocom
30
bits (dotting),uma
palavra de sincronismo(Word
sync) de ll bits(lllOOO10010)
e por últimouma
seqüência de 7 bits que representa o “digital color code”codificado.
Os
trinta bitsdo
dotting são utilizados para iniciar a função de sincronismo de símbolo,ou
seja, precisa-se gerarum
sinal de relógio (clock)no
receptor que tenha suas transições ocorrendono
mesmo momento
que os simbolos recebidos. Esta seqüência de bits e percebida pelo receptorcomo
um
tom
de 5kHz
sinalizando o início deuma
nova
mensagem
e disparando o processo de sincronismo de fasedo
sinal de relógio que passará a ser atualizado porum
circuitoPLL
(PhaseLock
Loop).A
alavra de sincronismo éem
P re ada ara a fun ão de sincronismo de uadro (frame),ou
seja, 0 receptor precisa saberquando
começam
as palavras codificadas dacomprimento
igual a 11.Segundo
SKLAR
(1988), devido à propriedade das seqüências de Barker possuir correlaçãomáxima
de lóbulo lateral (sidelobe) igual à unidade, esta seqüênciamantém
baixa a probabilidade de falsa detecção e requeruma
operação de correlação de baixa complexidade.A
correlação de lóbulo lateral é definidacomo
a correlação entre a palavra código e sua réplica deslocadano
tempo.Ainda segundo
SKLAR
(1988) para se efetuar a função de sincronismoem
sistemasdigitais é preciso três níveis de sincronismo: sincronismo de fase, de símbolo e de quadro.
O
autor acrescenta que sistemas que utilizam técnicas demodulação
não coerente necessitarão, tipicamente, de sincronismo de símbolo e de quadro.ARREDONDO
(1979) mostraque
a recepção do sinalmodulado
em
FSK, no
AMPS,
e' feita através de detecção por discriminador. Por
isso, representa
uma
recepção não coerente. Logo, a função de sincronismo de símbolo e de quadro para as comunicações no canalRECC
são
desempenhadas
pelas seqüências de dotting e palavra de sincronismo, respectivamente.O
digital color code éuma
informação associada aonúmero
do canal de controleutilizado para o acesso, de
modo
a possibilitar a estação base identificar se amensagem
que estáchegando
vem
deum
usuário dentro de sua célulaou
refere-se aum
usuárioem uma
célula cocanal, na qual, por motivo de interferência, deve ser descartada.Desempenhando
amesma
funçaodo
TAS
no
canal de voz.A
palavrado
DCC
éformada
por dois bits, para representar os 4 diferentes códigos possíveis, acrescida de 7 bits de paridade.O
códigoempregado
para oDCC
éum
código de bloco (7,2,4)com
uma
distânciamínima
igual a 4.Cada
palavra de informaçãocontém 48
bits.Como
cada palavra é repetida 5 vezes obloco da palavra
contém 240
bits.De
cada palavra de informação, 36 bits são de informação e os outros 12 bits de paridade, introduzidosconforme
o códigoBCH
(Bose-Chaudhuri-Hocquenghem)
(48, 36). Este códigotem
uma
distância deHamming
igual a 5 e representa19
O
códigoBCH
(48, 36) éum
código de bloco linear sistemático etem
a capacidade de corrigirum
erro e detectar dois erros.O
polinômio gerador para o códigoBCH
(48, 36, 5)é :
gB(x)
=
X”
+
X*°+X8
+
X5 + X4
+X3
+
X°
A
função de cada palavra A, B, C, D, eE
na Figura 2.2 é descrita a seguir:WORD
A
WORD
B
WORD
C
WORD
D
WORD
E
Palavra de endereço abreviado. Identifica a estação móvel.
É
sempre enviada.Uma
palavra de endereço estendido.É
enviada a pedido da estação baseou
em uma
situação de roaming.Uma
palavrado
número
de série.Cada
unidademóvel
possuium
úniconúmero
de série fornecido pelo fabricante.É
usado para validar a autenticidadedo
usuário.A
primeira palavrado
número
chamado.A
segunda palavrado
número
chamado.O
formato da primeira palavra de informação está mostrado na Figura 2.3:F
NAWC
T
sE
RSVD
SCM
1 3 1 1 1 1 4 V 24 I 12 bits 'FIGURA
2.3Formato
da palavraA
quecompõe
amensagem
no
canal de controle reversoNa
Figura 2.3 tem-se:F
NAWC
T
SE
SCM
RSVD
Campo
de indicação da primeira palavra, 1-primeira palavra, O-palavras subseqüentes.Número
de palavras adicionais a vir.Campo
T, 1~indicauma
origem, O-indicauma
resposta a busca.Campo
S, 1-enviado a palavrado
número
de série, O-caso contrário.Campo
do
endereço estendido, 1-enviado a palavra de endereço estendido, O-caso contrário.Campo
da classe da estação móvel.r
Os
tipos demensagens
a ser transmitidos pelo canal de controle reversoRECC
são:-
Mensagem
de respostaa
busca.Quando
uma
estaçãomóvel
recebeuma
buscaenviada pela estação base; a estação
móvel
responde a esta busca,ou
seja, ocorre na ocasiõesde
chamadas
terminadas para o usuário móvel.-
Mensagem
de
origem.O
usuáriomóvel
originauma
chamada.-
Mensagem
de confirmação de ordem.A
estaçãomóvel
responde auma
ordem
daestação base.
'
-
Mensagem
de ordem.A
estaçãomóvel
ordenauma
tarefa a ser executada pelaestação base e a central de
comutaçao
e controle.2.7
CONCLUSÃO
A
abordagem
sobre o sistema celular padrãoAMPS
feita neste capitulo teve a intençãode relacionar os objetivos buscados na concepção
do
padrão, as características básicasdo
sistema celular, os elementos
do
sistema e,em
mais detalhes, os formatos de sinalização, os códigos empregados, as estruturas demensagens
de sinalização, os aspectos de sincronismo e os tipos de mensagens. Pois, todo este conjunto de características técnicas será importante na investigação da degradação dedesempenho do
sistema celular operando sob interferência.CAPÍTULO
3
*3
ESTACOES COMERCIAIS
DE
FM
-A
FONTE
INTERFERIDORA
3.1
ESTAÇÕES
COMERCIAIS
DE
FM.
As
estações comerciais deFM
são consideradas, neste trabalho,como
um
sistema decomunicação que pode
interferirno
sistema decomunicação
móvel.Por
este motivo será feitauma
descrição das caracteristicas mais importantes das estações de rádio difusãoFM.
Porfim,
será analisado o
comportamento
dos sinais gerados por estas estações referente a largura de faixaocupada
e ao espectro de potência, pois estes fatores representam os aspectos mais relevantes na caracterizaçãodo
sinal interferente.Estações comerciais de
FM
referem-se às transmissões de rádio difusão de voz emúsica
(áudio freqüência),que
são recebidas pelo públicoem
geralnuma
faixa de freqüênciade 88,1 a 107,9 MI-Iz.
FM
oferece recepçãocom
mais fidelidadedo
que os sistemas de rádio difusãoAM.
As
freqüências usadas pelas estações deFM,
segundoLINDSEY
(1993), limitam, tipicamente, a cobertura do sistemaem
condições de linha de visada do sinal.A
área de cobertura deuma
estaçãoFM
depende daERP
(Potência Efetivamente Radiada) da estação, da altura da antena transmissoraem
relação ao nívelmédio do
terreno edo
diagrama de radiação da antena transmissora.O
aumento
da área de coberturapode
ser conseguidoaumentando
tanto aERP
quanto a altura da antena.3.2
ALOCAÇOES
DE FREQUÊNCIA
A
faixa destinada aos sistemas de rádio difusãoFM
compreende
abanda
de 88,1 a 107,9MHZ.
Os
canaisFM
são igualmente espaçadosem
200
kHz. Logo, é possível obter 100 freqüências portadoras.A
largura de faixa de cada canal equivale a200
kHz, não tendo assimO
máximo
desvio da freqüência da portadora sob condições normais éi
75 kHz, entretanto,em
certas condições especiais, desde que autorizado pelo órgão competente, este valorpode
ser ultrapassado,mas
em
nenhuma
circunstânciapode
exceder ai
82,5 kHz.3.3
CLASSIFICAÇÃO
DAS
ESTAÇÕES
Em
rádio difusãoFM,
as estações são classificadas de acordocom
amáxima
ERP
permitida e a alturada
antena acimado
nívelmédio do
terrenoem
suas áreas de serviço.As
estações classeA
oferecem serviço primárioem
um
raioem
torno de 28km
com
6000
W
deERP
euma
alturamáxima
de 100 m.A
classe C, classe de potência mais alta,opera
com
ERP
máxima
de 100.000W
e altura da antena de até600
m, proporcionandouma
coberturaem
torno de 92 km.As
potências e as alturas acimado
nívelmédio do
terreno(HAAT
- HeightAbove
Average
Terrain) para todas as classes estão mostrados na Tabela 3.1Todas
as classespodem
operarcom
a altura das antenas acimado
especificado, desdeque
acompanhado
deuma
redução apropriada daERP.
Já a potência especificada nãopode
serexcedida,
mesmo
que seja reduzida a altura da antena.A
classificação das estaçõestambém
determina a distância permitida entre as estações23
TABELA
3.1 Classificação das estaçõesFM,
potências e alturas de torreClasse
da Estação
ERP
Máxima
HAAT,
m
(ft) Distância,km
A
ókw
(7,s disk)B1
25kw
(i4,o ‹iBk)B
sokw
(i7,o disk)cs
25kw
(14,o disk)cz
sokvv(rzoàBk)
ci
iookw
(2o,o disk)c
iookw
(2o,o disk)1oo(32s)
1oo(32s)
15o(492)
ioo(32s)
15o(492)
299(9si)
óoo(19ós)
Fonte:
FCC
Rules and Regulations, Revised 1991; v 01. III, Part 73.211(b)(1)3.4
TRANSMISSORES
Os
transmissores das estações de rádio difusãoFM
têm
uma
potência de saida tipicamente entre 10kW
e 50kW.
A
Figura 3.1 mostraum
diagramaem
blocos típico deum
transmissorFM.
Os
sistemas transmissores são formados por dois transmissores queoperam
em
paralelo de forma a aumentar a confiabilidade