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Avaliação de cultivares de híbridos de sorgo forrageiro na região semi-árida de Sergipe.

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Academic year: 2021

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flaileira de Pesquisa Agropacuáris - ÉMBRAPC

= FeqA1R134fl5 Mro Nacional de Pesquisa de Coco - CNPCo Av. Saira Mar, 3250- Cx. Postal, 44- Tel. (079) 224-7111 49.000- Aracaju - Sergipe

NQ 34 dezembro/85 p.1/8

PESQUISA

EM

ANDAMENTO

AVALIAÇÃO DE CULTIVARES E HÍBRIDOS DE SORCO FORRAGEIRO

NA REGIÃO SEMI-ÁRIDA DE SERGIPE

Wilson Menezes Aragão 1 gfl0 Wilson Lemos de Carvalho 2

Fm Sergipe, caro no Nordeste, o cultivo do sorgo forrageiro ainda é inexpressivo. Entretanto, em face da ampla faixa de adaptação dessa forragei ra a diferentes condições edafocliiriáticas de Sergipe cerca de 60% de sua área está situada no semi-árido cuja pluvicretria desuniforue varia de 500 a 1000nw essa cultura apresentará um grande potencial para suprir a deficiência das pastagens na época seca do ano, melhorando, por conseguinte, o desempenho da pecuária do Estado.

O trabalho objetivou avaliar o caçiortatrento de cultivares e híbridos de sorgo forrageiro oriundos de programas de riElhoranento de entidades ofi ciais e privadas, visando à identificação de produção na região semi-árida de Sergipe.

O ensaio, foi i.np].antado no Canço Experimental de Nossa Senhora da

Glória, em solo Planosol Sol&Uco Eutráfico, cuja análise química revelou os seguintes resultados: pli = 5,1; p = 1,3 ppn; 1< = 120,0 çs; Ca + Mg = 3,1

+++ .

e.mg e Ai = 0,1 e.m/100 ml tfsa. O muxucipio esta situado na Zona Oeste

de Sergipe ccii latitude de 10021 1, longitude de 34 ° 41, e altitude de 290 m.

I4presenta clima segundo a classificaçÃo de "KOEPPEN" do tipo Bssh'. O índice

pluvicniétrico ndio anual é de 685,2 Mii (nédia de 71 anos), sendo que 66,8%

ocorrem entre abril e agosto. As precipitações ocorridas no Campo &perinen tal durante a condução do ensaio se encontram na tabela 1.

1

1 En92 Agro. MSc., Pesquisador da H4BRAfl/CNPCO

1

2

Eflg2 AgrQ. MSc. . Pesquisador da EZ'4BRAPA/CNPMS-Sediado no

Avaliação de cultivares e

1985 FL-13184

(2)

ere.r.l.tr'* e .

rcwuios CIV' MI1LJMIY1CIM 1

2

TABELA 1 — Índice pluviométrico mensal normal e ocorrido (mm) durante o perSa

do experimental. Nossa Senhora da Clória, 1984.

Índice pluviométrico ( mm) Mês Normal Ocorrida Maio 11299 102,4 Junho 10898 43,6 Julho 102,9 78,6 Agosto 63,4 18,4 Setembro 337 65,4 Outubro 20,0 6,0 T o t a 1 441,7 314,4

O delineamento experimental empregado foi o de bloco ao acaso com qua

tro repetições, planejado com 12 tratamentos 10 cultivares e híbridos de

sorgo e duas cultivares de milho como testemunha, conforme a tabela 2. A área

útil da parcela foi de 14 m2 (2,8 m x 5 m).

A adubação foi realizada empregando-se 60 kg de P205/ha sob a forma

de superfosfato simples — no sulco de plantio e 90 kg de N/ha na forma de

O-réia, dos quais 113 foi aplicado 15 dias após a germinação e 2/3 no início do

florescimento de cada tratamento.

O plantio foi efetuado no dia 18/05/84 em sulcos espaçados de 0,70 m

entre si, e as sementes colocadas à profundidade de 2 a 3 cm. No dia 29/06/84

foi realizado o desbaste, deixando-se, no caso do sorgo, 12 plantas por metro

linear de sulco e do milho, cinco plantas

Os parâmetros avaliados foram: época de floração, florescimento, alUi ra das plantas, plantas acamadas, produção de matéria seca (MS) e ocorrência de doenças foliares.

Para o florescimento foi contado o número de dias decorrido do plan

tio até o panto em que mais ou menos 50% das plantas estavam florescidas.

As avaliações de altura e plantas acamadas foram efetuadas por oca

sião da colheita. No caso da altura, fez-se a medição em 10 plantas1 da su

(3)

PESQUISA EM ANDAMENTO 3 Tabela 2 - Cultivares e híbridos de sorgo e cultivares de milho utilizados no

experimento com suas respectivas procedências.

Tratamento Procedência Cultivares de soroo Br 501 CNPMS/EMBRAPA 0.15 x S615 - v CNPMS/EMBRAPA SART AGROCERES IPA 7301158 IPA Híbridos de sorao Ag 2001 AGRQCERES SORDAN NK-77 BRAZILSUL CONTISILO CONTIBRASIL Br 601 CNPMS/EMBRAPA Br 602 CNPMS/EMBRAPA Br 603 CNPMS/EMBRAPA Cultivares de milho I-4md 7974 IPA Br 126 CNPMS

Para determinação da produção de MS com base no teor de MS, as plan

tas da oárcela LitII foratn &drtadà à cihià ãlt;dr-â de 10 cm do solo, pesadas e

em seguida 'retiradas ao acaso 12 plantas de sorgo ou 5 plantas de milho para a separação das frações, caule, folha e panícula (sorgo) ou espiga (milho). Após a separação, cada fração era pesada e retirada uma amostra de cerca de 500 g paraos colmos e de 300 g para as folhas, sendo que para as panículas e/ou espiga a amostra correspondeu a seus pesos totais. As amostras foram le

vadas para a estufa a 650C até peso constante para a determinação do teor da

tE. Para o milho, a bainha, a lâmina foliar e a palha que envolvia a espiga, eram clasificadas como folhas, a bainha e a 1mina foliar.

(4)

a r.ga.tnAa.r..rn

4 A avaliação de doenças foi efetuada, aplicando-se conceitos segundo o grau de ataque.

1 - Ausências de sintomas 2 — Doenças espaçadas

3 Até 50% das plantas corp sintomas, porém com baixa severidade 4 - 100% de plantas com sintomas, com até 25% da área foliar

destruí-da

5 - 100% de plantas com sintomas, com mais de 25% da área foliar des truída

Também foram retiradas amostras de folhas, as quais foram analisadas no laboratório de fitopatologia do CNPCo para identificação de doenças.

Fa rebrota, também se fizeram as avaliações de altura, relação folha, caule e produção de MS segundo a mesma metodologia do 1 9 corte.

De acordo com a tabela 3, o híbrido SORDAN ia 77 e a variedade SART

Çorarn os reais precoçes, enquaoto as vededades IPR 7301158 ! ' s xs, 615 as de

florescimento tardio. Às dómais cultivares e/ou híbridos mostraram tpmpbrta atentos intermediários. A cultivar de milho BR 126 floresceu em 64 dias, peno do igual aos dos sorgos tardias. Em face do baixo poder germinativo das semen tes da cultivar de milho Hmd 7974, impedindo a formação de um "stand" unifor me, esse tratamento foi eliminado do experimento.

Também ocorreram variações entre as alturas dos sorgos nos dois cor

tes. No 12 corte, o mais alto, a variedade 1PM 7301158 (3,15 m) diferiu este

ticamente (p 0,01) de todos os sorgos e da cultivar de milho. Os de porte mais baixo foram os híbridos MC 2001 e Br 601 e principalmente a cultivar Br 501 (1,93m). No corte de rebrota, houk'e uma tendência do sorgo SORDAN ia 77 e SART apresentaram maiores alturas, apesar de não diferirem downtisilo, ar 501, Br 602 e Br 603. Os mais baixos foram os sorgos 1PM 7301158 e CMSx5615. A As grandes diferenças de altura dos sorgos n2 1 9 e 29 corte, podem ser atrl buídos, principalmente, à baixa pluviometria (tabela 1) que perdurou após o 19 corte e, também, ao comportamento de florescimento das cultivares e híbni dos, já que os sorgos SOROAN N1< 77 e SART são os mais precoces, enquanto a 1PM 7301158 e CMS x 5615 os mais tardias. Entretanto, a correlação altura e comportamento de florescimento foi baixa e não significativa (- 0,1%).

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(6)

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Não existiram diferenças em número de plantas acamadas entre os híbri

dos e cultivares de sorgo, e cultivar de milho. Entretanto, houve uma correia ção positiva e significativa (r = 0,93, p 0,01) entre altura de plantas e nú mera de plantas acamadas.

A relação folha: caule no 19 corte foi baixa em todos os tratamentos,

indicando que o sorgo f'orrageiro tem que ser cortado com estágio menos avança do de crescimento e desenvolvimento, para permitir uma maior produção de fo lhas. Já no 29 corte, devido a um menor estágio de crescimento e desenvolvi mento ocorreu o contrário, em geral, a relação folha: caule foi acima de 1 e existiu uma alta correlação negativa e significativa (r = 0,98, p 0,01) entre altura e relação de folha: caule.

O peso seco das 12 panículas tendeu a ser maior no híbrido Br 60 mas não deferiu (p0,01) dos híbridos Br 602, CONTISILO e SORDAN Nt< 77 e das cu! tivares CMS x 5615 e SART. O menor peso seco tendeu a ser menos na cultivar Br 501.

Conforme a tabela 4, em todos os híbridos e variedades de sorgo, foi identificado o ataque de Helminthosporium. A Cercospora s6 não atacou os hí-bridos AO 2001 e SORDAN NK 77. O Sthemphylium foi identificado no CONTISILO Br 601, Br 602 e IPA 7301158, a Puccnia no Br 501, Br 603, IPA 7301158 e na cultivar de milho Br 126 e a Alternaria apenas no híbrido Br 603.

Sobre a severidade de ataque, apenas os híbridos Br 602 e Br 603 e as variedades Br 501 e IPA 7301158 e a cultivar de milho Br 126 apresentaram até 50% das plantas com sintomas, porém com baixa severidade. Os demais híbridos e variedades de sorgo apresentaram 100% de plantas com sintomas, com até 25 % da área foliar destruída.

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PtSQUIbM LM MI'ILMMCJNIV

7

Tabela 4 - Identificação e severidade de ataque dedoenças nas variedades e híbridos de sorgo e cultivar de milho. N. Sra. da Glória, 1985.

Tratamentos Identiflcaço de doenças Severidade

- lelminthosporiurn Cercospora Sthemphyliuin Paocoa Alternaria de ataque

Ag2001 x - - - 4 SORDAN NK 77 - - - - 4 CONTISILO x x x - - 4 8r501 x x - x - 3 CMSxS615 x x - - - 4 Br601 x x x - - 4 8r602 x x x - - 3 8r603 x x - x x 3 SART x x .- - - 4 1PA7301158 x x x x - 3 8r125 - - x x 3

A tabela 5 está evidenciando que os sorgos que tenderam,a apresentar maiores potenciais no tocante às produções de MS totais, foram o er 602 e Br

603. Esses potenciais foram em funções das boas produções obtidas nesses hí bridos, tanto no 19 como no 29 corte, também a cultivar CMS x 5615 e o híbri-do CONTISILO apresentaram bons potenciais de produção. Entretanto, a cultivar apresentou a maior produção de MS rio 19 corte e a menor no 29 corte, enquanto

o híbrido, a 49 produção no 19 corte e a 3? no corte da rebrota. Nas demais

cultivares e híbridos, as produções de MS tanto totais como no 12 corte e em

geral no 2Q corte podem ser consideradas intermediárias. A cultivar IRA 7301158 apresentou no último corte produções semelhantes à cultivar CM5x5615. A cultivar de milho er 126, além da menor produção de MS em relação às variedades e, híbridos de sorgo, tem a grande desvantagern de só fornecer ape-nas um corte por ano.

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t- -l •.,'. iit A 1- I P' A •.r..1fl

Tabela 5 - Produção de MS (kg/ha) total e por corte de híbridos e variedades de sorgo forrageiro e cultivar de milho. N. Sra. da Glória, 1985.

Tratamentos MS Total* (kg/ha) Produção 21/08/84 de MS/corte (kg/ha) 31/10/84 Br 602 (ti) 13644,1 a 10308,7 abc 3435,4 a Br 603 (1) 136277 9 a 10631,6 ab 2996,2 ab CMS x S615 (H) 12591,8 ab 11218,9 a 1372,8 b CONTISILO (H) 12101,6 abc 9281,4 abcd 2883,2 ab SORDAN Ni< 77 (El) 10927,1 abc 8908,1 bcde 2019,0 ab AG 2001 (H) 10701,1 be 8182,5 cde 2518,6 ab Or 501 (El) 10593,5 bc 846;8 cde 2426,6 ab Br 601 (El) 10041,7 bc 81379 4 cde 1904,3 ab IPA 7301158 10024,6 be 8621,9 bcde 14029 6 b SART (V) 9311,9 cd 7269,8 de 2042,9 ab Br 126 6629,2 d 6622,7. e - CV = 12,7% CV = 12,3% CV = 33,0% * Médias com a mesma letra na coluna não diferem pelo teste de DUNCON e

p 0,01.

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