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Implantação de grupo de estudos e pesquisas no âmbito HIV/aids, hepatites virais e tuberculose: uma proposta de intervenção para equipe multiprofissional do Serviço de Atendimento Especializado e Centro de Testagem e Aconselhamento (SAE/CTA) do Posto de A

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTECENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

NÚCLEO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO SOBRE GESTÃO DAS POLÍTICAS DE DST/AIDS, HEPATITESVIRAIS E TUBERCULOSE

Daniela Soraya da Silva Costa

IMPLANTAÇÃO DE GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS NO ÂMBITO HIV-AIDS,HEPATITES VIRAIS E TUBERCULOSE: UMA PROPOSTA DE

INTERVENÇÃO PARA EQUIPE

MULTIPROFISSIONAL DO SAE-CTA DO PAM SALGADINHO

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Daniela soraya da silva costa

IMPLANTAÇÃO DE GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS NO ÂMBITO HIV-AIDS, HEPATITES VIRAIS E TUBERCULOSE: UMA PROPOSTA DE

INTERVENÇÃO PARA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DO SAE-CTA DO PAM SALGADINHO

Trabalho de conclusão de curso submetido ao Curso de Especialização

sobre Gestão da Política de DST, AIDS, Hepatites Virais e Tuberculose –

Educação a distância da Universidade Federal do Rio Grande do Norte para a

obtenção do Grau de Especialista. Orientadora: MARIA CELESTE NUNES

MELO

MACEIÓ/AL 2017

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1-Resumo...04 2- Introdução...05 3- Objetivos...14 3.1- Objetivo geral...14 3.2 – Objetivos específicos...14 4 – Metodologia...15

4.1 – Cenário do projeto de intervenção...16

4.2 – Elementos do plano de intervenção...17

4.3 – Fragilidades e oportunidades...18

4.4 – Processo de avaliação...19

5 – Considerações finais...20

6 – Referências bibliográficas...21

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O presente trabalho: Implantação de grupo de estudos e pesquisas no âmbito HIV-AIDS, hepatites virais e tuberculose, uma proposta de intervenção para a equipe multiprofissional, tem como objetivos, avaliar a eficácia da implantação do grupo, favorecer a motivação, integrar, melhorar as relações

interpessoais, aumentar o nível de conhecimento do grupo, promover saúde mental da equipe e a

melhoria da qualidade da assistência ao usuário do serviço de saúde Trata-se de uma pesquisa

participativa, com abordagem qualitativa, no qual processo de avaliação será por meio de análise de dados de questionários aplicados aos participantes.

Palavras chaves: grupo – estudos - avaliar

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A escolha por este plano de intervenção:

Implantação de um grupo de estudos e pesquisa no Serviço de Atenção Especializada (SAE) e Centro de Testagem Anônima (CTA) no Posto de Atendimento Médico (PAM Salgadinho), surgiu a partir das

dificuldades vivenciadas pela equipe

multiprofissional , associada a prática diária no serviço , atrelada a inúmeras dúvidas durante o processo de trabalho e a ausência de um programa de atualização constante sobre a assistência a pessoas vivendo com HIV-AIDS, hepatites virais e tuberculose, motivou a ideia de intervir, formando um grupo de estudos e pesquisa com os profissionais integrantes da equipe.

Os serviços ambulatoriais especializados (SAEs) são serviços de saúde que realizam ações de assistência, prevenção e tratamento às pessoas vivendo com HIV-AIDS e hepatites virais. Estes serviços possuem diferentes configurações institucionais: são ambulatórios gerais ou de

especialidades, ambulatórios de hospitais, unidades básicas de saúde, postos de saúde, policlínicas e serviços de assistência especializados em Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), HIV/aids.

Também são administrados de diferentes formas: por municípios, estados, governo federal,

universidades, organizações filantrópicas e não governamentais conveniadas ao SUS. O objetivo destes serviços é prestar um atendimento integral e de qualidade aos usuários, por meio de uma equipe de profissionais de saúde composta por médicos, psicólogos, enfermeiros, farmacêuticos,

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nutricionistas, assistentes sociais, educadores, entre outros .Algumas de suas atividades principais são: cuidados de enfermagem; orientação e apoio psicológico; atendimentos em infectologia,

ginecológico, pediátrico e odontológico; controle e distribuição de antirretrovirais; orientações

farmacêuticas, realização de exames de monitoramento; distribuição de insumos de

prevenção; atividades educativas para adesão ao tratamento e para prevenção e controle de DST e aids.( Ministério da Saúde, 2017)

O Estado de Alagoas é composto por quatro Serviços de Atendimento Especializado (SAEs) referentes ao Programa IST/HIV/AIDS e Hepatites Virais, os quais dão cobertura aos 102 municípios. Destes, um recém formado , situado no Município de Arapiraca –AL; três localizados na capital Maceió, sendo 1 gestão federal ( Hospital Universitário prof. Alberto Antunes), 1 de gestão estadual (Hospital Prof. Hélvio Auto) e 1 de gestão municipal ( Bloco I do PAM Salgadinho) o qual será cenário do referido plano de intervenção.

O PAM Salgadinho, Posto de Atendimento

Médico, formado por 12 blocos especializados, cada um em sua especificidade, farmácia, auditório, Direção Geral, arquivo geral, central de

agendamentos de especialidades e exames. Dentre os blocos citados, temos o SAE – CTA, situado no Bloco I do PAM-Salgadinho é composto por: coordenadores, enfermeiros, técnicos em enfermagem, assistentes sociais, psicólogos, psiquiatra, nutricionista, Infectologistas, pediatra, ginecologista, obstetra, dermatologista,

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hepatologista, farmacêuticos, digitadores,

assistentes administrativos, odontólogos, técnicos odontológicos, núcleo de epidemiologia, totalizando número de 47 servidores. Apesar de não contar com farmácia própria, contamos com os serviços

farmacêuticos de acessoria e dispensação de medicamentos através da Farmácia geral do PAM, que abrange todos os blocos especializados.

O Bloco I do PAM Salgadinho, desde 1998 é referência estadual para os seguintes agravos: HIV/AIDS, Hepatites Virais, Gestante HIV, Criança Exposta, Sífilis em Gestante, Coinfecção

tuberculose/HIV/AIDS, Sífilis adquirida (detectados no CTA) e infecções sexualmente transmissíveis ( ISTs).

Apesar de apresentar certa experiência

profissional a equipe SAE-CTA da referida Unidade de Saúde, demonstra as vezes, dificuldades na assistência a determinadas situações de estresse , de sofrimento psiquico, necessidade de discussão de casos, com embasamento técnico-científico e problemas evidenciados na rotina diária e, por vezes, desmotivação e conflitos entre os membros, o que compromete e dificulta a qualidade na

assistência.

As equipes são formas mais aprimoradas de grupos de trabalhos, pois possuem todas as vantagens deles, além de estabelecer metas uníssonas para o trabalho coletivo. Durante a

formação acadêmica, os profissionais aprendem que o trabalho em saúde eficaz deve ser focado na equipe. Nas atuais políticas públicas de saúde que

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centralizam a atenção na assistência à família e comunidade, a equipe nunca foi tão colocada em evidência. por exemplo, é a base da reestruturação desse modelo assistencial cujo enfoque é na ação multiprofissional, evidenciando o trabalho em equipe. ( MORETTO, )

A compreensão do real significado de equipe é fundamental para um atendimento adequado em saúde, já que para que haja qualidade e eficiência na assistência prestada é essencial que os membros do trabalho, tenham sempre em mente o valor das suas atribuições, fluxo e dinâmica do serviço, bem como respaldo científico para sua execução em conjunto.. Para isso a equipe pode ser instrumento facilitador do cuidado, pois dela espera-se um desempenho e uma eficiência superior à obtida na execução individualizada do trabalho.

Acreditamos que esta concepção acerca do trabalho em equipe, deve merecer mais atenção, visto que essa ferramenta é um instrumento básico no processo de cuidar. Essa não se constitui uma tarefa das mais fáceis e por isso, estudos apontam para a necessidade de formar recursos humanos com habilidades para esse trabalho, tendo em vista, não apenas os movimentos e exigências das

políticas públicas de saúde, mas também da própria mudança nos paradigmas sociais tão em evidência nesse novo século. O grupo constitui um contexto enriquecido no sentido de proporcionar condições de prevenção e promoção da saúde, sensibiliza os participantes quanto às vivências emocionais, possibilita a expressão das tensões e sentimentos,

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amplia a percepção e estimula a criatividade. A técnica grupal também se mostra uma forma de intervenção para o cuidado com o sofrimento

psíquico e pode auxiliar para a melhora das relações humanas ( GEOSC,2017).

Atualmente, tem-se falado muito sobre a Síndrome de Burnout a qual é definida pelo esgotamento físico, psíquico e emocional, em

decorrência de trabalho estressante e excessivo. Os profissionais mais atingidos são os que mantêm uma relação constante e direta com outras pessoas, principalmente quando esta atividade é considerada de ajuda, como: enfermeiros, psicólogos, médicos, assistentes sociais, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, educadores. É caracterizada pela ausência de motivação ou desinteresse, mal-estar interno ou insatisfação ocupacional que parece prejudicar, em maior ou menor grau, a atuação profissional (MORETTO, 2007).

Segundo o referido autor, as situações

estressantes podem originar de diversas fontes: da população atendida, muitas vezes carente de

recursos emocionais e financeiros, das relações com membros da equipe de trabalho a que pertençam , do contexto social em que atuam e de ambientes saturados de sofrimentos físico e psicológico.

Além disso, observa-se a importância de reforçar aos profissionais a possibilidade de tomar suas próprias decisões, respeitar suas diferenças e compreender seu processo, para que possam se desenvolver com suas características e forças inerentes à sua realidade.

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A tarefa de cuidar do outro é uma das práticas humanas que colocam o profissional diante de seus mais íntimos conflitos, pois em poucas atividades o indivíduo encontra-se tão incisivamente sujeito às pressões, de várias ordens, e ao desgaste

profissional ( MORETOO, 2007)

Peduzzi (1998) observa que são relativamente raras as definições de equipe, por vezes os estudos abordam a questão estritamente técnica, em que o trabalho de cada profissional é apreendido como conjunto de atribuições e tarefas, e a articulação dos trabalhos especializados é desconsiderada. O trabalho em equipe multiprofissional é tomado como uma realidade já dada, devido ao fato de existirem profissionais de diferentes áreas atuando

conjuntamente. Além disso, a produção teórica sobre trabalho em equipe raramente explora a equipe como realidade objetiva e subjetiva do trabalho em saúde.

A partir disso, a autora desenvolve um conceito e uma tipologia de trabalho em equipe e os critérios de reconhecimento de seus tipos, analisando aspectos de complementaridade, interdependência e

articulação dos trabalhos, autonomia e interação dos técnicos ( Peduzzi, 1998).

Define uma tipologia de trabalho em equipe multiprofissional distinguindo “equipe agrupamento e “equipe integração”. A equipe agrupamento seria caracterizada pela fragmentação, ocorrendo a justaposição das ações e o agrupamento dos agentes e uma maior ênfase na especificidade dos trabalhos. Ocorre, também, a complementaridade

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objetiva dos trabalhos especializados, convivendo com a independência do projeto assistencial de cada área técnica, denotando uma concepção de

autonomia plena dos agentes. Já a equipe

integração é definida pela articulação das ações e a interação de seus agentes e flexibilidade da divisão do trabalho. Há complementaridade e colaboração no exercício da autonomia técnica e não há

independência dos projetos de ação de cada profissional (Peduzzi,1998).

Para a autora, o trabalho em equipe é uma

modalidade de trabalho coletivo que se configura na relação recíproca entre as intervenções técnicas e a interação dos diferentes profissionais. Assinala que a partir da relação estabelecida entre trabalho e interação, os profissionais podem construir

consensos que configuram um verdadeiro projeto assistencial comum, em torno do qual se dá a integração da equipe de trabalho.

Outro aspecto abordado pela autora é a questão do trabalho entre os profissionais da equipe ser diferente, ou desiguais. As diferenças técnicas de trabalho acabam por configurarem-se desiguais quanto a sua valorização social:

“as diferenças técnicas transmutam-se em desigualdades sociais entre os agentes de trabalho, e a equipe

multiprofissional expressa tanto às diferenças quanto as desigualdades entre as áreas, e concreta e cotidianamente, entre os agentes-sujeitos do trabalho” (Peduzzi, p. 107, 1998).

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Observa-se que, na situação de trabalho coletivo em que há menor desigualdade entre os diferentes trabalhos e agentes, ocorre maior integração na equipe. Pois à medida que o trabalho em equipe é construído em uma relação de interação, maiores as possibilidades dos profissionais interagirem em situações diversas.

A autora, ainda, destaca a necessidade de preservar as especificidades de cada trabalho, somando-se a necessidade a flexibilização da divisão do trabalho. Os profissionais realizam atividades próprias de suas áreas, mas também podem executar ações comuns, nas quais estão integrados campos distintos. Os dois tipos de

intervenções, as específicas e as comuns, compõe o projeto assistencial construído, de fato, pela equipe como um todo (Peduzzi,1998).

Antunes & Queiroz (2007) também descrevem que a perspectiva multiprofissional no trabalho de equipe reside na concepção de que o conhecimento sobre o ser humano se processa em campos

ampliados, e não em mundos particulares e isolados.

Dentre as dificuldades de trabalho em equipe, assinala-se o choque de saberes e áreas distintas e a confusão de papéis. Enfatiza-se também que a necessidade em implementar estratégias para amenizar os conflitos exige a criação de um espaço para a reflexão acerca da prática direta junto ao usuário, bem como da busca de coesão. Coesão entendida como o oferecimento de apoio e formação de vínculos, favorecendo a integração da equipe e

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das ações, ou seja, as reuniões sistemáticas dos profissionais que compõem a equipe surgem como recurso para integrar as diversas formas de sentir, pensar e agir (Scherer e outros, 2007).

Tendo em vista que, os membros da equipe enfrentam dificuldades emocionais diárias, como angústias, inseguranças, impotências, desencontros diante das necessidades dos usuários e das

limitações com o trabalho de saúde pública, a formação de um grupo de estudos auxiliaria a diminuir as angustias e inseguranças por estimular o compartilhamento das vivências, agregando

melhores formas de enfrentamento, levando assim, a melhoria da qualidade na assistência.

A partir de encontros grupais da equipe

multiprofissional para reflexão das próprias práticas, procura - se estimular um ambiente terapêutico institucional, pois estas reuniões podem favorecer a sensibilização aos fenômenos emocionais do grupo, tanto dos indivíduos no grupo, como do grupo como um todo. ( GEOSC, 2017)

Atualmente, observamos um desinteresse e uma desvalorização pelos grupos e as relações entre seus membros. Inexiste, um trabalho permanente que incentive a atuação em equipe, dando

importância as relações interpessoais para a produtividade e motivação dos trabalhadores. O presente estudo pretende criar espaços de reflexão sobre as práticas de trabalho e avaliar a eficácia deste grupo de estudo e pesquisa no âmbito especializado da saúde, com equipe

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multiprofissional, o qual, visa, proporcionar melhor aperfeiçoamento, motivação da equipe e a melhoria nas relações interpessoais, contribuindo assim para qualificação e humanização na assistência.

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3.1 – Objetivo Geral

Avaliar a eficácia da implantação do grupo de estudos e pesquisa no SAE-CTA do PAM

Salgadinho.

3.2 – Objetivos específicos:

- Manutenção da motivação da equipe; - Melhoria nas relações interpessoais;

- Propiciar melhoria na qualidade da assistência ao usuário;

- Nivelar conhecimento da equipe de trabalho; - Propiciar melhor integração da equipe;

- Promoção e prevenção da saúde mental da equipe.

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A investigação científica depende de um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos para que seus objetivos sejam atingidos: os métodos

científicos. Método científico é o conjunto de processos ou operações mentais que devemos empregar na investigação. É a linha de raciocínio adotada no processo de pesquisa, é a Forma de pensar para chegarmos à natureza de determinado problema, quer seja para estudá-lo ou explicá-lo, através do modo científico para obter conhecimento da realidade empírica [...] tudo que existe e pode ser conhecido pela experiência. Processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico. ( PRODANOV;FREITAS, 2013 )

Para realização do estudo será empregado o Método científico hipotético – dedutivo, no qual serão Formuladas hipóteses para expressar as dificuldades do problema, de onde foram deduzidas consequências que deverão ser testadas ou

falseadas, com objetivo descritivo, pois, expõe as características de uma determinada população ou fenômeno, demandando técnicas padronizadas de coleta de dados. Classificada como pesquisa participativa, por ser desenvolvida a partir da interação entre pesquisadores e membros das situações, com abordagem qualitativa, em que O ambiente natural é fonte direta para coleta de dados, interpretação de fenômenos e atribuição de

significados investigados.

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O presente Estudo realizar-se-a no Bloco I do PAM Salgadinho, o qual,está localizado em Maceió/AL, onde dispõe de 16 blocos de

atendimentos médicos especializados divididos por letras de A a Q (neurologia, homeopatia, centro de reabilitação, alergologia, oncologia, cirurgias, laboratório, odontologia, reumatologia, autorização de exames de média e alta complexidade, SAE HIV/AIDS e Hepatites Virais). O grupo de estudos e pesquisa será implantado no bloco I que realiza o atendimento do SAE/CTA HIV/AIDS e Hepatites Virais. O Programa HIV/AIDS e Hepatites Virais está em funcionamento desde 1998 e teremos como participantes do projeto a equipe multiprofissional do bloco formada por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, odontólogos, técnicos de

enfermagem e assistentes administrativos. Referência no Estado de Alagoas em serviço de atenção especializado, diagnóstico e ambulatorial em : HIV-AIDS ,Hepatites virais e ISTS( infecções sexualmente transmissíveis), integra a rede de assistência a saúde da Secretaria Estadual de Saúde de Alagoas , tendo como missão: ‘Promover atenção integral aos usuários , garantindo qualidade, resolutividade e humanização da assistência, com ética e responsabilidade social, de acordo com os princípios do SUS’.

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4.2- Elementos do plano de intervenção.

A partir das entrevistas individuais e de grupo realizadas no âmbito do Bloco I do PAM Salgadinho, em Maceió – AL, foi evidenciada a necessidade em promover um encontro regularmente com os

profissionais do serviço, para discussões de

problemas internos, atualização permanente na área de atuação e pesquisa científica.

Nesse sentido, o presente projeto de intervenção, apresenta uma proposta de Implantar grupo de estudos e pesquisa sobre HIV-AIDS; Hepatites virais e tuberculose para equipe multiprofissional do SAE-CTA com o objetivo de garantir a motivação, integração e conhecimento técnico–cientifico da equipe atualizado e a melhoria nas relações

interpessoais, propiciando assim, melhor qualidade da assistência ao usuário;

Plano de Implantação do grupo de estudos e pesquisa no SAE-CTA:

1-Convidar servidores a participar da formação do grupo;

2-Definir um espaço físico para os encontros, discussão dos casos e problemas, e atualizações; 3- Elaborar roteiro dos encontros a partir da demanda do grupo;

4-Realizar os encontros semanalmente, com duração de duas horas;

5-Determinar dia fixo e horário a partir de sugestões do grupo;

6-Avaliar a eficácia das reuniões após cada Encontro.

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4.3 - Fragilidades e oportunidades

4.3.1 - Elenco de situações potenciais que poderão fragilizar a execução do projeto de intervenção:

- Falta de interesse de participação no grupo por parte da equipe;

- Dificuldade em juntar os membros do grupo nos horários dos encontros;

- Excesso de trabalho, dificultando ou comprometendo os encontros;

- Falta de disponibilidade dos membros do grupo nos dias reservados para os encontros.

„„

4.3.2 - Potenciais circunstâncias que poderão fortalecer a execução do projeto de intervenção:

-Nivelamento de conhecimento científico; - Motivação para o trabalho;

- Melhoria da integração da equipe;

- compartilhamento e esclarecimentos de dúvidas, desejos e anseios;

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4.4-Processo de avaliação

A avaliação do trabalho, dar-se –a por meio da análise de dados de questionários, os quais serão aplicados antes e após cada ciclo mensal de

encontros. Os encontros acontecerão 1 vez por semana, em dia fixo, com duração de até 2 horas, com período previsto para conclusão do trabalho em até 3 meses, caso projeto alcance os objetivos previstos, o grupo formado será permanente.

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5 - Considerações Finais

Levando-se em conta o que foi mencionado, acredito que será de grande efetividade a

implantação de um grupo de estudos e pesquisa sobre HIV-AIDS; Hepatites virais e tuberculose no Bloco I - SAE-CTA do PAM – Salgadinho. Este plano de intervenção motivará a equipe multiprofissional, auxiliando nas relações interpessoais e integração do grupo, como também, propiciará melhoria na qualidade da assistência aos usuários do serviço.

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6 - Referências Bibliográfica

PEDUZZI, Marina. Equipe multiprofissional de saúde: conceito e tipologia. Rev. Saúde Pública , São Paulo, v. 35, n. 1, 2001.

SCHERER, Edson Arthur; SCHERER, Zeyne Alves Pires; CAMPOS, Maria Auxiliadora. Percepções sobre coordenação e funcionamento de reuniões de equipe geral de um hospital-dia psiquiátrico. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 15, n. 1, 2007.

MORETTO, C. C. ; Terzis, A. A humanização na área de saúde mental pública: uma revisão teórica de trabalhos com Equipes Multiprofissionais. - In: VIII Simpósio CEFAS e Jornada FLAPAG, 2007, Campinas. Anais do VIII Simpósio CEFAS, 2007. p. 123-130

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Disponivel em www.aids.gov.br – acesso em 28-02-17

GRUPO DE ESTUDOS DE ODONTOLOGIA EM SAÚDE COLETIVA (GEOSC) – Disponível em :www.geosc.ufsc.br . Acesso em : 04.02.2017. PRODANOV, Cleber Cristiano ; FREITAS, Ernani Cesar de. Metodologia do trabalho científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico. Novo Hamburgo - Rio Grande do Sul - Brasil 2013 2 ED.

PIUVEZAM, Graziela.BAY,Monica Baumgardt. Gestão de políticas de DST, AIDS, Hepatites virais e tuberculose.Edufrn,1 ED.Natal – RN, 2016.

Normas ABNT- Regras para TCC e monografias – ABNT 2017. Disponível em :

www.normaseregras.com Acessado em: abril-2017

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