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Academic year: 2021

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IPEF – INSTITUTO DE PESQUISAS E ESTUDOS FLORESTAIS Caixa Postal, 9 – ESALQ – USP

PIRACICABA – SÃO PAULO

BOLETIM INFORMATIVO

VOLUME – 2 NÚMERO – 8 Dezembro, 1974, p.1-42.

SUMÁRIO Nesse Boletim serão encontradas informações sobre: I – Reunião conjunta do IPEF II – Congresso de Viçosa III – O problema do cancro do eucalipto e outras doenças (consultas e recomendações) IV – A pesquisa com herbicida V – A utilização de novos recipientes VI – Dados sobre experimentos:

1. Pinos para regiões subtropicais e temperadas

2. Eucaliptos para regiões subtropicais e temperadas (resultados para regiões com novas espécies)

3. Eucaliptos e Pinos para regiões tropicais

VII – A produção de sementes comerciais do Departo de Silvicultura – ESALQ – USP VIII – Lembrete ao Leitor

ASPECTO DA REUINÃO CONJUNTA DO “IPEF”, QUE CONTOU COM O PRESTÍGIO DO DR. PAULO AZEVEDO BERUTTI (Presidente do IBDF) E DR. PAULO CRISCUOULO (Delegado do IBDF – São Paulo).

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I – REUNIÃO CONJUNTA DO IPEF

Foi realizada no dia 6 de novembro em Mogi Guaçu, São Paulo, em propriedade da CHAMPION PAPEL E CELULOSE S.A., I reunião conjunta do IPEF, para observação e discussão do programa de pesquisa que o IPEF vem desenvolvendo naquela empresa. (Boletim Informativo no 7). A reunião contou com a presença do presidente do IBDF, Dr. Paulo Azevedo Berutti e do delegado do IBDF de São Paulo, Dr. Paulo Criscuoulo, além de representante da imprensa e os vários técnicos das associadas.

Durante a reunião foi feita a demonstração do "Balão Florestal", projeto de pesquisa que estamos desenvolvendo juntamente com o INPE - Instituto de Pesquisas Espaciais (São José dos Campos), visando a colheita de sementes. Durante a apresentação foram feitas várias sugestões que deverão ser cuidadosamente estudadas.

Acreditamos que a reunião tenha alcançado seus objetivos e que a excelente recepção oferecida pela Celulose Papel e Celulose S.A. possa ter continuidade nas próximas reuniões do IPEF.

II - PARTICIPAÇÃO NO CONGRESSO DE VIÇOSA

Durante o Congresso de Viçosa, realizado no período de 21 a 25 de outubro de 1974, foram apresentados pelos docentes do Curso de Engenharia Florestal da ESALQ - USP (Dr. Mário Ferreira, Dr. João Walter Simões, Dr. Fábio Poggiani), Engo Agro Nelson Barboza Leite (IPEF) e Engo Agro Mario Tomazello Fo (EMBRAPA), vários trabalhos de pesquisa que estão sendo desenvolvidos pelo IPEF. A seguir damos a relação dos trabalhos apresentados:

1. Programa de Melhoramento Genético para Pinos Tropicais. 2. Programa de Melhoramento Genético de Eucalyptus spp.

3. Programa de Melhoramento Genético de A. angustifolia (Bert) O. Ktze. 4. Fertilização parcelada na produção de mudas de eucalipto.

5. Estudo econômico de sistemas de desbaste.

6. Método para avaliar economicamente a reforma de povoamentos de Eucalyptus spp.

7. O eucalipto como matéria-prima para a produção de celulose. 8. Beneficiamento de sementes de eucalipto.

9. Importância da nebulização e efeito do tratamento hormonal na formação de raízes em estacas de Eucalyptus grandis.

10. Modificações da vegetação e das propriedades físico-químicas do solo em região de transição cerrado-mata.

11. Efeitos de alguns nutrientes sobre o crescimento inicial do Barbatimão e do Faveiro.

12. Estudo comparativo do microclima da mata tropical e do cerrado, em Lençóis Paulista (SP).

13. Aspectos do metabolismo auxínico e adaptação ecológica duas espécies arbóreas de cerrado.

14. Melhoramento genético de plantações comerciais de E. alba ( = E. urophylla) visando resistência a Diapothe cubensis.

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15. Constatação de Fusarium sp em A. angustifolia. I. Influência do isolado na redução do desenvolvimento de plantas de araucaria.

Muitos desses trabalhos já estão publicados na Revista de Divulgação Científica do IPEF.

III - O PROGRAMA. DE ESTUDO SOBRE CANCRO DO EUCALIPTO E OUTRAS DOENÇAS FLORESTAIS

O IPEF patrocinou ao Engo Agro Mário Tomazello Fo, uma bolsa de estudos,

durante o período de novembro de 1973 a setembro de 1974, para desenvolvimento de um programa de pesquisa sobre cancro de eucalipto. O referido bolsista, além desse programa, prestou também importante colaboração no tocante aos problemas fitopatológicos verificados em nossas associadas. O trabalho relativo ao cancro e os atendimentos às consultas deverão manter o mesmo rítmo de continuidade. Trabalhos apresentados:

1. Estudo do cancro do eucalipto

Foram realizados os seguintes trabalhos referentes a: A – Taxonomia e classificação correta do patógeno

Os ensaios foram instalados, tendo em vista os dados contraditórios da literatura nacional e estrangeira com respeito à taxonomia do patógeno. Através desses estudos, concluiu-se tratar do fungo Diaporthe cubensis (classificado anteriormente como Endothia havenensis).

B – Fisiologia do patógeno

Os ensaios foram instalados com o objetivo de se conhecer a fisiologia de diferentes isolados de D. cubensis, obtidos do Estado do Espírito Santo e São Paulo. Foram estudadas as condições que induzem à esporulação do fungo (meios de cultura, luminosidade), temperatura ótima de crescimento micelial e temperatura de germinação dos conídios. Os resultados dos itens A e B encontram-se no Boletim Informativo do IPEF, vo. 2, no 6 de maio/1974.

C – Pesquisa de fontes de resistência

a) Métodos de inoculação – foram testados 3 métodos de inoculação em 3 espécies de eucalipto (Boletim Informativo do IPEF, vol. 2, no 6 de maio/1974).

b) Melhoramento de E. Alba (E. urophylla) visando resistência a D. cubensis – foram realizados levantamentos e inoculações em um talhão comercial de E. alba (= E. urophylla) pertencente à Rio Doce Madeiras S.A. Docemada, sendo selecionadas cerca de 7060 árvores, compreendendo 80 árvores superiores que foram classificadas botanicamente em Piracicaba.

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a) Projeto no 12.362/1 – Teste de progênie de E. alba (E. urophylla) – avaliação da resistência ao cancro em condições de cada de vegetação.

b) Projeto no 12.362/2 – Teste de progênie de E. alba (E. urophylla) – avaliação da resistência ao cancro em condições de campo.

2. Consultas recebidas – Diagnósticos

Os materiais remetidos ao IPEF pelas companhias associadas foram analisados em laboratório, sendo diganosticados os patógenos e recomendados os métodos de controle específicos (químicos e/ou culturais).

Consultas recebidas durante o período de janeiro a novembro de 1974 DURATEX S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO

a) Espécie – Eucalyptus grandis Fungo isolado – Cylindrocladium sp b) Espécie – Eucalyptus sp

Fungo isolado – Phytophthora sp c) Espécie – Eucalyptus sp

Fungo isolado – Pestalozzia sp d) Espécie – Eucalyptus grandis Fungos isolados – Alternria

Stemphyllium Fusarium

CHAMPION PAPEL E CELULOSE S.A. a) Espécie – Eucalyptus sp

Fungo isolado – nenhum b) Espécie – Eucalyptus grandis Fungo isolado – Botrytis cinérea c) Espécie – Eucalyptus grandis Fungo isolado – Cytospora (Valsa) d) Espécie – Eucalyptus grandis Fungo isolado – Diaporthe cubensis

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PAPEL E CELULOSE CATARINENSE S.A. a) Espécie – Eucalyptus sp

Fungo isolado – Colletotrichum b) Espécie – Eucalyptus viminalis Fungo isolado – Dothiorella sp

Pestalozzia sp

MOBASA – MODO-BATTISTELLA REFLORESTAMENTO S.A. a) Espécie – Eucalyptus viminalis

Fungo isolado – Botrytis cinerea

EUCATEX S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO a) Espécie – Eucalyptus spp

Fungo isolado – nenhum (deficiência mineral) b) Espécie – Eucalyptus sp

Fungo isolado – nenhum

DEPARTAMENTO DE SILVICULTURA – ESALQ/USP a) Espécie – Pinus merkusii

Fungo isolado – Fusarium

b) Espécie – Araucária cunninghamii Fungo isolado – Fusarium

Phytophthora c) Espécie – Cedrela sp

Fungo isolado – Colletotrichum

KLABIN DO PARANÁ DE CELULOSE S.A. a) Espécie – Pinus taeda

Fungo isolado – nenhum b) Espécie – Pinus sp Fungo isolado – nenhum c) Espécie – Eucalyptus deanei Fungo isolado – Dothiorella sp d) Espécie – Araucária angustifolia Fungo isolado – Armillaria mellea

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e) Espécie – Eucalyptus grandis Fungo isolado – nenhum

f) Espécie – Araucária angustifolia Fungo isolado – Fusarium

OLINKRAFT CELULOSE E PAPEL LTDA a) Espécie – Pinus sp

Fungo isolado – phomopsis sp b) Espécie – Eucalyptus viminalis Fungo isolado – Puccinia psidii c) Espécie – Eucalyptus viminalis

Fungo isolado – Alternaria e Pestalozzia d) Espécie – Eucalyptus viminalis

Fungo isolado – Botrytis cinerea e) Espécie – Eucalyptus viminalis Fungo isolado – nenhum

INDÚSTRIA DE CELULOSE BORREGAARD S.A. a) Espécie – Eucalyptus robusta

Fungo isolado – Botrytis cinerea b) Espécie – Eucalyptus viminalis (casca)

Fungo isolado – saprófitas: Aspergillus e Penicillium RIPASA S.A. CELULOSE E PAPEL a) Espécie – Eucalyptus sp

Fungo isolado – Alternaria sp e Fusarium sp b) Espécie – Eucalyptus sp

Fungo isolado – Cylindrocladium scoparium

CIA. AGRO-FLORESTAL MONTE ALEGRE a) Espécie – Pinus caribaea var. bahamensis

Fungo isolado – Davisomycella ampla b) Espécie – Melaleuca leucadendron Fungo isolado – Puccinia camargoi

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c) Espécie – Pinus patula e Pinus caribaea var. caribaea Fungo isolado – Hendersonula sp

Davisomycella ampla d) Espécie – Cedrela sp

Fungo isolado – Colletotrichum sp e) Espécie – Eucalyptus saligna

Fungo isolado – Cylindrocladium sp

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. PETROBRÁS a) Espécie – Pinus caribaea var.hondurensis

Fungo isolado – Diplodia pinea Colletotrichum sp

AGRO-INDUSTRIAL FLORESTAL ELDORADO a) Espécie – Eucalyptus sp

Fungo isolado – Botrytis cinerea

COOPERATIVA MISTA AGRO-PECUÁRIA DE PIRASSUNUNGA a) Espécie – Eucalyptus sp

Fungo isolado – nenhum (deficiências em minerais)

3. Medidas de controle de doenças em essências florestais

De acordo com as consultas recebidas foram feitas as seguintes recomentações: A – DOENÇAS QUE OCORREM EM CONDIÇÕES DE VIVEIRO

A.1. Damping-off

A.1.1. Divisão – de acordo com o período em que se inicia a infecção temos:

Dampingo-off em pré-emergência (mela) – são atacadas a radícula e o epicótilo, logo após emergirem da semente, ocasionando falhas na germinação

Damping-off em pós-emergência (tombamento) – são atacados os caulículos na região do colo (anelamento) seguindo-se o tombamento da muda. Observa-se, às vezes, uma murcha da parte aérea e morte da planta.

Dampingo-off de topo – são atacadas as gemas apicais das mudas, iniciando-se por um dobramento e iniciando-seca do ponteiro.

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A.1.2. Agentes causais – fungos dos gêneros Cylindrocladium, Pythium, Rhizoctonia, Phytophthora, Fusarium, etc...

A.1.3. Controle – o controle de patógenos dessa natureza deve sempre ser preventivo.

Controle químico – recomendam-se os seguintes produtos para o tratamento do solo: Brometo de metila, Basamid, etc...

Após a semeadura são necessárias pulverizações ou regas com fungicidas. Os produtos comumente utilizados são: Orthocide (Captan), Dithane M-45, Benlate, Brestam, Ferbam, Zineb, etc... Recomenda-se também, o tratamento de sementes com Granosan M, Neantina seco, Captan, Vitarax, etc...

Controle cultural – irrigar e sombrear os canteiros o mínimo possível, evitando o excesso de umidade e temperatura, que favorecem o desenvolvimento dos patógenos. Recomenda-se evitar uma semeadura muito densa.

A.2. Podridões de raízes e colo de mudas

As mudas bem desenvolvidas podem ser afetadas por patógenos que atacam as raízes e colo. As podridões de raízes causam a morte ou redução do crescimento das plantas afetadas. A podridão do colo causa o enfraquecimento das plantas expondo lesões que contornam a haste das mudas. O estrangulamento impede a translocação da água e sais minerais, provocando o murchamento e morte da planta. As mudas afetadas, quando levadas ao campo, são quebradas pela ação dos ventos.

A.2.1. Principais agentes – fungos dos gêneros: Fusarium, Cylindrocladium, Rhizoctonia, etc...

A.2.2. Controle – as medidas de controle são as mesmas recomendadas para os fungos que causam “damping-off”. Um eficiente tratamento do solo, seguindo-se pulverizações periódicas, constituem medidas indispensáveis na obtenção de mudas sadias.

A.3. Doenças foliares

Os patógenos que causam doenças foliares diminuem a capacidade fotossintética das plantas. Essas doenças geralmente apresentam pequena importância, podendo tornarem-se sérias em condições ambientais favoráveis aos patógenos.

A.3.1. Agentes causais – Cylindrocladium, Pestalozzia, Puccinia psidii, Colletotrichum, Alternaria, etc...

A.3.2. Controle – para o controle desses patógenos recomenda-se a aplicação de fungicidas específicos: cúpricos para o controle de Puccinia psidii e Pestalozzia; Benlate para Cylindrocladium; Difolatan e Dithane M-45 para Colletotrichum; Daconil e Batazan para Alternaria. Recomenda-se, também, evitar o excesso de sombreamento e de umidade.

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4. Trabalhos em andamento

A – Estudo de micorrizas em Araucária e Pinus.

B – Estudo do agente causal de fendilhamento de caules de E. viminalis. C – Estudo do agente causal de falhas na rebrota em E. grandis.

D – Estudo de extrativos de madeira e sua ação tóxica em fungos apodrecedores de madeira.

E – Avaliação da resistência de espécies de Pinus a Dothistroma pini. IV – A PESQUISA COM HERBICIDA

Dando continuidade ao programa de pesquisa que visa a utilização de herbicidas nas atividades florestais, foram experimentados vários produtos, após o plantio no campo de mudas de E. saligna e P. patula, com ± 20 cm de altura. O principal objetivo tem sido, nesses ensaios iniciais, a obtenção de informações básicas a respeito das injúrias provocadas pelos produtos quanto utilizados pós-plantio. Os resultados alcançados em duas repetições, após 30 dias da aplicação e observações diárias, foram:

PRODUTO NOTA PARA E. SALIGNA NOTA PARA P. PATULA

LOROX HYVAR COROGARD ETAZIN GESAPRIN DACTHAL PARAQUAT GESATOP DALAPON GESAPAX HARMEX KAMROD CASURON TESTEMUNHA 2,0 3,5 2,5 2,5 5,0 1,0 10,0 3,5 3,5 4,0 3,5 3,5 3,0 1,0 4,5 8,0 1,0 4,5 6,0 1,0 10,0 7,0 3,5 6,5 7,5 3,5 3,0 1,0 Obs.: os critérios para nota foram:

Nota 1 – sem injúria

Nota 10 – completamente injuriado

Os resultados obtidos evidenciaram a inexistência de injúrias com a utilização de Dacthal para E. saligna e P. patula e Corogard para P. patula.

Após as informações básicas que estão sendo pesquisadas, deverá ser feito um programa de campo, procurando-se combinar as informações básicas que estão sendo obtidas, com as características do produto e as práticas de manejo, normalmente utilizadas em nosso meio.

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V – A UTILIZAÇÃO DE NOVOS RECIPIENTES

Procurando desenvolver e estudar os novos recipientes que estão surgindo para produção de mudas de essências florestais, o IPEF testou a utilização de papel Kraft tratado com creosoto, óleo diesel, parafina comum e mobilcer. Os resultados encontrados 50 dias após a semeadura, comprovam a eficiência do tratamento com creosoto.

As mudas de E. citriodora utilizadas no ensaio, tiveram crescimento flagrantemente superior e não apresentaram nenhum sintoma de fitotoxidez. Os recipientes apresentaram-se perfeitamente intactos após permanecerem 50 dias no solo.

O IPEF está tentando diversos contactos para que possa ser produzida uma quantidade razoável desses recipientes, visando uma distribuição em escala experimental, a todas as associadas.

VI – DADOS SOBRE EXPERIMENTOS

1. RESULTADOS DAS PESQUISAS COM PINOS PARA REGIÕES SUBTROPICAIS E TEMPERADAS

A – Competição entre Pinos tropicais e P. taeda – projeto no 4.118 – Inds. Klabin do Paraná de Celulose S.A.

Instalado em janeiro/1971.

Os aspectos fenotípicos apresentados pelos pinos tropicais nesse experimento são bastante ruins; péssima forma, alta % de fox-tail, demonstrando a inadaptabilidade das espécies/procedênicas utilizadas, às condições ecológicas da área. No entanto, face ao comportamento dessas espécies na região, algumas recomendações foram feitas:

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a. experimentação com P. oocarpa, P. caribaea Morelet e P. kesiya, utilizando procedênicas de zona de altitude. O P. oocarpa, embora em sua região de ocorrência natural predomine invernos secos, é uma espécie predominantemente de altitude;

b. intensificar os estudos com P. caribaea var. bahamensis pela resistência às geadas, relatada em trabalhos realizados na África do Sul e Austrália.

B – Progênie de P. taeda da Rodésia – projeto no 4.124 – Inds. Klabin do Paraná de Celulose S.A.

Instalado em 2 locais (Bom Retiro – 10/71 e Colônia – 1/72).

As medições de 10/73 do ensaio instalado em Bom Retiro, revelaram: - Incremento da altura (m) e evolução das falhas nas progênies.

PROGÊNIES ALTURA (m) (m) IA FALHAS (%) (%) IF SUPERIORIDADE (%) - IA – EM RELAÇÃO A “T” 80 85 91 82 93 96 79 97 89 88 90 83 92 94 T 81 2,80 2,77 2,77 2,73 2,72 2,68 2,66 2,63 2,56 2,53 2,51 2,49 2,44 2,41 2,30 2,29 1,93 1,89 1,83 1,92 1,82 1,80 1,75 1,73 1,73 1,55 1,70 1,66 1,55 1,59 1,46 1,52 0 0 0 0 0 10 10 10 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 10 10 5 0 0 0 0 0 0 10 0 132 129 125 132 125 123 120 118 118 106 116 114 106 109 100 104 MÉDIA 2,58 1,71 2,50

IA = Incremento em altura no 2º ano. IF = Incremento das falhas no 2º ano. T = Testemunha (sementes da IKPC)

Esses resultados foram comparados com os dados de medição aos 4 anos, do Teste de Procedência de P. taeda, instalado em 1968 pelo Departamento Florestal da IKPC.

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- Incremento médio anual de altura de várias procedências de P. taeda aos 4 anos de idade:

PROCEDÊNCIAS INCREMENTOS MÉDIOS ANUAIS DE ALTURA (m)

Jackson – Flórida

Forest Service – Carolina do Sul Berkeley – Carolina do Sul Georgetown

Nordeste da Geórgia Centro de Louisiana Leste de Carolina do Norte Sudeste da Virginia

South Coastal – Carolina do Sul Coastal Plain Virginia

1,49 1,38 1,37 1,36 1,25 1,11 1,05 1,03 0,97 0,97

Os resultados preliminares dos experimentos expostos permitiram as seguintes recomendações (segundo relatório enviado à IKPC em fevereiro de 1974):

a) intensificar as pesquisas com sementes oriundas da Rodésia, África do Sul e Austrália, visando estabelecer bases par futuras seleções, através de testes de progênies, áreas de produção e utilização de sementes dos pomares de polinização livre;

b) testes com sementes de árvores matrizes pertencentes a pomares clonais, envolvendo polinização controlada;

c) importação de sementes em quantidade semi-comercial, das entidades reconhecidamente idôneas dos países citados, para plantios-piloto.

C – Teste de progênies de P. patula (Rodésia) – projeto no 4.126 – Inds. Klabin do Paraná de Celulose S.A.

Instalado em duas localidades: Bom Retiro (solo de mata) em 9/71 e Mortandade (solo de campo) em 9/71.

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- variação de crescimento em altura das progênies em solos diferentes.

BOM RETIRO (solo de mata) MORTANDADE (solo de campo) PROGÊNIE ALTURA

(m) (m) IA FALHAS % ALTURA (m) (m) IA FALHAS %

11 12 18 36 25 17 46 23 16 26 27 19 34 24 35 47 09 10 30 29 22 13 28 37 42 15 44 43 32 20 14 33 31 45 40 39 4,04 3,99 3,98 3,95 3,94 3,93 3,90 3,90 3,88 3,85 3,84 3,80 3,80 3,78 3,78 3,77 3,67 3,66 3,65 3,63 3,61 3,59 3,57 3,57 3,56 3,54 3,52 3,51 3,51 3,49 3,45 3,42 3,37 3,36 3,20 3,09 2,68 2,67 2,66 2,56 2,64 2,50 2,56 2,55 2,58 2,57 2,53 2,47 2,52 2,48 2,55 2,62 2,33 2,42 2,36 2,54 2,32 2,45 2,43 2,32 2,45 2,30 2,42 2,40 2,30 2,21 2,31 2,12 2,18 2,17 2,07 1,99 1,2 3,4 1,2 2,3 2,3 1,2 0,0 1,2 0,0 2,3 1,2 1,2 2,3 2,3 1,2 0,0 0,0 1,2 1,2 4,5 0,0 0,0 1,2 1,2 1,2 0,0 0,0 0,0 1,2 0,0 1,2 1,2 0,0 0,0 2,3 0,0 - 2,47 2,59 - 2,58 2,78 2,40 - 2,53 2,50 2,42 - 2,60 - 2,26 2,29 2,58 - 2,42 2,17 2,42 2,24 2,27 2,25 2,23 - - 2,29 2,32 - 2,26 2,46 - 2,00 - 2,32 - 1,89 1,95 - 1,87 2,08 1,86 - 1,99 1,92 1,84 - 1,99 - 1,70 1,86 1,95 - 1,85 1,74 1,88 1,73 1,82 1,75 1,81 - - 1,84 1,87 - 1,76 1,88 - 1,65 - 1,79 - 12,5 5,9 - 5,9 5,9 10,0 - 9,2 4,2 3,4 - 5,0 - 7,5 8,4 1,7 - 11,7 7,5 3,4 5,0 5,9 7,5 5,9 - - 5,9 5,0 - 7,5 12,5 - 19,2 - 7,5 MÉDIA 3,67 2,42 1,10 2,38 1,85 7,36

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Embora as informações da empresa mostrem ter existido certas diferenças quanto às condições das mudas e tratos culturais para os dois ensaios, talvez a fertilidade do solo possa ser apontada como fator muito importante.

A análise dos resultados permitiu as seguintes considerações:

a) Desde o primeiro ano foi notada a diferença de crescimento entre o solo de mata e o solo de campo (1,25 para 0,53, diferença de 0,72m em altura entre os dois tipos de solo). Essa vantagem do solo de mata aumentou no segundo ano (3,67 para 2,38), diferença de 1,29m.

b) O P. patula cresceu de forma extraordinária no segundo ano, quando passou de 1,15 m para 3,67 m (solo de mata) e de 0,53 m para 2,38 m (solo de campo), o que equivale a incrementos em altura de 2,42 m e 1,85 m, respectivamente. Para ilustrar esse crescimento estupendo, damos abaixo os incrementos em altura no segundo ano, das seguintes progênies:

- solo de mata: - melhor progênie = 2,68 m - pior progênie = 1,99m - solo de campo: - melhor progênie = 2,08 m

- pior progênie = 1,66 m

c) Nota-se, também, que há a tendência para que as progênies que melhor comportamento apresentaram em solo de mata, sejam também as superiores em solo de campo (com algumas exceções).

d) Para o andamento do programa de melhoramento do P. patula seria altamente recomendável que fossem instalados testes de procedências envolvendo procedências do México, África do Sul e de outros países africanos.

D – Teste de progênie de P. elliottii var. elliottii da Rodésia – projeto no 4.125 – Inds. Klabin do Paraná de Celulose S.A.

Instalado em duas localidades: Imbauzinho em 10/71 e Trinita em 10/71. Resultados alcançados:

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- variação de crescimento em altura das progênies aos 2 anos de idade

IMBAUZINHO (solo de mata) TRINITA (solo de campo) PROGÊNIE ALTURA

(m) (m) IA SUPER. % FALHAS % ALTURA (m) (m) IA SUPER. % FALHAS %

54 56 67 50 58 55 52 48 57 51 49 62 60 61 53 T 2,27 2,27 2,25 2,25 2,21 2,17 2,14 2,11 2,06 2,06 2,03 1,99 1,97 1,96 1,90 1,86 1,52 1,47 1,43 1,39 1,41 1,34 1,28 1,37 1,40 1,30 1,37 1,26 1,37 1,30 1,28 1,36 122 122 121 121 119 117 115 113 111 111 109 107 106 105 102 100 0 6 0 0 0 4 10 2 2 0 8 0 4 12 0 2 - - - 2,18 2,15 2,12 2,21 2,24 2,18 1,93 2,10 - - - - 1,85 - - - 1,42 1,38 1,41 1,42 1,42 1,45 1,27 1,34 - - - - 1,27 - - - 118 116 115 119 121 118 104 114 - - - - 100 - - - 10 10 0 0 0 0 10 0 - - - - 0 MÉDIA 2,09 1,36 3,12 2,10 1,37 3,33

IA = incremento de altura no 2º ano T = testemunha (sementes da IKPC)

Os dados de crescimento em altura, em função dos tipos de solo, são apresentados no Quadro abaixo:

- Crescimento médio em altura das progênies, em função dos tipos de solo

IDADE

(anos) IMBAUZINHO (solo de mata) ALTURA (m) TRINITA (solo de campo) ALTURA (m)

1 2 0,73 2,09 0,73 2,10

Os resultados preliminares acima citados demonstram que, ao contrário do P. patula, não houve diferença significativa no comportamento das progênies de P. elliottii em função dos solos envolvidos nos projetos.

Até a idade de dois anos, o crescimento apresentado pelas progênies de P. elliottii pode ser considerado regular, como pode se notar pela altura de 2,27 m alcançada pela melhor progênie (Imbauzinho).

Entretanto, devemos considerar o incremento em altura no segundo ano foi bom, pois passou de 0,73 m para 1,36 m, sendo que a melhor progênie apresentou incremento médio da ordem de 1,52 m.

(16)

E – Comparação entre o crescimento das progênies de Pinus elliottii, P. taeda e P. patula

O comportamento do P. patula será apresentado em dois tipos de solo, porque é a única espécie que tem demonstrado diferença no crescimento, nos diferentes locais.

- Altura e % de falhas das progênies, nas propriedades da IKPC

P. patula P. elliottii P. taeda

(solo: campo) (solo: mata) IDADE

(anos) Altura

(m) Falha % Altura (m) Falha % Altura (m) Falha % Altura (m) Falha %

1 2 0,73 2,09 - 3,12 0,87 2,58 -2,50 0,53 2,38 - 7,36 1,25 3,67 - 2,42 Os dados acima demonstram que as progênies de P. patula vem apresentando

comportamento superior ao P. taeda, quando em solos mais férteis, e este por sua vez, é melhor que o P. elliottii em termos de crescimento em altura, aos 2 anos de idade.

Mesmo o P. patula plantado no campo tem um ótimo crescimento, chegando a ser, inclusive, superior ao P. taeda no incremento do segundo ano, como mostram os dados abaixo:

ESPÉCIES INCREMENTO NO 2º ANO (m)

P. elliottii P. taeda P. patula (campo) P. patula (mata) 1,36 1,71 1,85 2,42

F – Ensaio de competição entre P. elliottii var. densa com outros pinos não tropicais – projeto no 8.112 – Papel e Celulose Catarinense S.A.

Instalado em 26/03/71. Os dados de altura (m) e % de falhas obtidos aos 2 anos de idade, para as diversas espécies/procedências em 2 diferentes espaçamentos, foram:

3,0 x 2,0 m 3,0 x 2,5 m ESPÉCIES/PROCEDÊNCIAS

% falha alt. (m) % falha alt. (m)

P. elliottii var. densa

P. elliottii var. elliottii (USA) P. elliottii var. elliottii (Monte Alegre – PR)

P. taeda (West Monroe-Louisiana) P. taeda (Monte Alegre – PR)

2,5 0,0 3,3 3,3 4,2 1,8 2,3 2,4 2,6 2,8 8,9 5,6 1,1 0,0 2,2 1,7 2,3 2,3 2,5 2,7 Esses resultados preliminares deverão ser complementados futuramente com os resultados dos ensaios de várias procedências de P. elliottii var. elliottii e P. taeda, e,

(17)

também, com a evolução do experimento deverá ser feita a análise fenotípica das espécies/procedências envolvidas.

G – Ensaio sobre espaçamento e adubação em Pinus spp – projeto no 4.129 – Inds. Klabin do Paraná de Celulose S.A.

Instalado em 25/09/71.

- Média de altura (m) e % de sobrevivência das diversas espécies/procedências, nos diferentes tratamentos.

3,0 x 1,5 m 3,0 x 2,0 m 3,0 x 2,5 m ESPÉCIES/PROCEDÊNCIAS

F H F H F H

P. taeda (USA) AD.

NAD. 91,5 98,1 2,17 2,00 100,0 99,5 2,45 2,03 98,9 85,7 2,92 1,96 P. patula (África do Sul) AD.

NAD. 93,0 93,0 2,64 2,24 94,6 92,5 2,75 2,18 95,7 87,2 3,21 2,30 P. caribaea Morelet (Nicarágua) AD.

NAD. 99,0 98,7 3,76 3,10 99,1 99,5 3,77 2,81 99,4 98,9 3,18 3,28 P. caribaea bahamensis AD.

NAD. 96,8 95,3 3,21 2,34 97,5 97,0 3,06 2,66 95,7 95,2 2,90 2,78 P. caribaea Morelet (Honduras) AD.

NAD. 98,1 98,0 3,78 3,06 98,7 88,0 3,12 3,01 98,9 99,4 3,63 3,05 P. caribaea Morelet (Guatemala) AD.

NAD. 98,1 98,7 3,47 2,77 97,4 99,1 3,32 2,90 98,9 94,1 3,61 2,86 P. caribaea hondurensis GF. PIN – 947 C AD. NAD. 97,7 96,8 2,64 2,64 99,1 99,1 3,46 3,45 98,9 99,4 3,70 3,38 AD. = adubado

NAD. = não adubado F = falha

H = altura média

A adubação utilizada foi de 180 g de sulfato de amônio, 360 g de superfosfato simples e 20 g de cloreto de potássio, precedida de aplicação de 2 toneladas de calcário dolomítico por ha. Esses resultados preliminares ainda não evidenciam o efeito de nenhum tratamento utilizado.

H – Ensaio de adubação no plantio de P. taeda – projeto no 2.084 – Olinkraft Celulose e Papel Ltda.

Instalado em outubro de 1971. Utilizou-se o delineamento fatorial NxPxK x Ca, com as seguintes dosagens: 0-1-2 para os nutrientes N, P2O5 e K2O; para o calcário somente

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- Dose 1 para N 21 g/planta - Dose 1 para P2O5 36 g/planta

- Dose 1 para K2O 12 g/planta

Para os três elementos a dose 2 será o dobro da dose 1. - Dose 1 para Ca 2 ton/ha, a lanço.

Os resultados obtidos foram:

- Dados de crescimento em altura (m), aos 2 anos e 7 meses, dos diferentes tratamentos:

TRATo MÉDIA TRATo MÉDIA TRATo MÉDIA

0001 1011 2200 1100 1221 0120 2020 0210 2111 0000 0211 1010 1220 1101 2201 0121 2110 2021 2,9 2,8 3,1 3,1 3,0 3,1 2,9 3,1 3,1 2,8 3,0 2,7 3,2 3,1 3,0 3,1 2,9 2,5 0011 2210 2000 1020 1200 2121 1111 0220 0101 1201 2211 1110 2120 2001 1021 0100 0221 0010 3,1 3,0 2,9 2,8 3,0 3,2 3,1 3,3 3,3 3,1 3,1 3,2 2,9 2,9 3,1 2,9 3,2 2,9 0020 2011 1001 0110 1210 0201 2221 2101 1120 2220 1211 2010 0111 1000 1121 0200 2100 0021 2,9 2,9 3,1 3,2 2,9 3,1 3,2 3,0 3,2 3,3 3,2 3,4 3,4 3,0 2,9 3,3 3,2 3,0

2. OS RESULTADOS DAS PESQUISAS COM EUCALIPTOS PARA REGIÕES SUBTROPICAIS E TEMPERADAS

A – Teste conjugado de origens e progênies de E. viminalis (Austrália) – projeto no 4.123 e projeto no 4.219 – Inds. Klabin do Paraná de Celulose S.A.

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- Dados de desenvolvimento de E. viminalis aos 2 anos de idade. PROG. DAP (cm) ALTURA* (m) IA % F PROG. DAP (cm) ALTURA* (m) IA % F 05 06 07 08 09 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 8,0 8,0 8,4 7,5 7,8 7,5 7,7 7,6 7,9 8,1 8,4 8,0 8,5 8,1 8,5 7,3 9,0 8,5 8,19 8,19 8,62 7,65 7,97 7,65 7,86 7,76 8,08 8,29 8,62 8,19 8,72 8,29 8,72 7,43 9,26 8,72 5,90 6,04 6,35 5,73 5,50 5,30 5,75 5,81 5,68 5,61 5,93 5,33 6,22 5,73 6,26 4,91 6,76 6,13 10,0 20,0 20,0 30,0 20,0 30,0 20,0 30,0 20,0 10,0 50,0 30,0 50,0 70,0 40,0 40,0 40,0 40,0 24 25 26 27 29 30 31 32 33 34 37 38 39 40 42 43 50 51 9,0 5,6 7,5 5,8 8,9 7,3 7,9 6,8 8,9 7,8 7,3 9,3 9,7 8,6 5,6 7,2 8,3 7,6 9,26 5,60 7,65 5,82 9,16 7,43 8,08 6,89 9,16 7,97 7,43 9,59 10,02 8,83 5,61 7,32 8,51 7,76 7,63 4,02 5,65 4,32 6,74 5,66 5,54 4,90 6,35 5,90 5,19 6,81 7,21 6,20 3,72 4,88 5,89 5,42 90,0 90,0 90,0 80,0 90,0 50,0 20,0 40,0 30,0 50,0 60,0 30,0 50,0 50,0 80,0 30,0 40,0 20,0 IA = incremento da altura no 2º ano (valor estimado).

* = valores estimados por regressão.

Esse experimento tem apresentado um aumento gradativo na % de falha de ano para ano, e que se diferencia também no tocante às procedências e progênies. Esse aspecto é muito importante para o programa de Melhoramento Genético da espécie, pois facilitará, sobremaneira, a determinação das procedências ecologicamente adequadas.

Esses resultados encontrados na região de atuação da Klabin do Paraná, que pode ser considerada ecologicamente uma “região de transição” entre as condições predominantes de São Paulo e as condições do sul do país, onde a freqüência de geada é alta, não devem ser generalizados. No entanto, evidenciam e justificam os estudos que estão sendo realizados com várias procedências de E. viminalis e também outras espécies, nas empresas localizadas em Lages, Guarapuava e Três Barras, principalmente.

(20)

- Valores médios de DAP, altura e % de falhas:

ORIGEM PROGÊNIE

LOTE LATITUDE ALTITUDE DAP ALTURA % FALHA

30 – 32 05 – 14 42 39 40 38 29 15 – 23 24 – 27 34 37 33 43 50 51 8842 8630 8847 7333 7416 7549 8978 8419 8923 8900 7447 8905 7476 9167 9217 31º 45’ 32º 55’ 33º 58’ 35º 58’ 35º 14’ 35º 14’ 35º 20’ 35º 21’ 37º 08’ 37º 24’ - - - - - 824 1068 1220 732 732 - - 854 62 - - - - - - 7,33 7,82 5,60 9,70 8,60 9,30 8,90 8,27 6,97 7,80 7,30 8,90 7,20 8,30 7,60 7,47 8,00 5,61 10,02 8,83 9,59 9,16 8,47 7,08 7,97 7,43 9,16 7,32 8,51 7,76 36,67 22,22 80,00 50,00 50,00 30,00 90,00 41,11 87,50 50,00 60,00 30,00 30,00 40,00 20,00 O mesmo material foi utilizado no projeto no 4219 instalado em 12/71, e os resultados encontrados evidenciam as mesmas características gerais do ensaio anterior. - Desenvolvimento do E. viminalis aos 2 anos de idade:

PROGÊNIE DAP (cm) (m) H 33 34 38 40 43 50 155 156 5 a 13 15 a 23 24 a 27 28 a 29 30 a 32 10,1 7,7 9,8 9,6 7,7 8,1 9,9 9,3 8,2 8,1 7,6 9,4 9,2 10,61 8,10 9,72 9,75 8,38 8,09 10,48 9,83 8,06 9,00 6,93 9,62 9,37 B – O programa de pesquisa com eucalipto em região subtropical e temperada a. Introdução

(21)

O Programa de Melhoramento Genético que o IPEF vem desenvolvendo com o gênero Eucalyptus sp na região sul do Brasil, iniciou-se no ano de 1971, com ensaios de Introdução de Espécies.

Os primeiros ensaios envolvendo diversas espécies potencialmente aptas para regiões frias, foram instalados em Lages (SC), Três Barras (SC), Guarapuava (PE) e Telêmaco Borba (PR). Os primeiros resultados obtidos foram publicados no Boletim do IPEF no 7 (1973) e permitiram as seguintes conclusões: “o E. viminalis procedente de Canela – RS (Brasil) e Batlow – NSW (Austrália), apresentou o melhor comportamento quanto ao crescimento e quanto à resistência às geadas”.

Com os resultados obtidos, abriram-se perspectivas para continuidade do programa com o E. viminalis, através do estudo de procedências, assim como para introdução de novas espécies de eucalipto na região sul do Brasil.

Dentro dessa programação foram instalados no ano de 1973, ensaios envolvendo procedências e progênies das seguintes espécies:

- E. viminalis – 34 progênies de 11 procedências da Austrália - E. dalrympleana – 15 progênies de 5 procedências da Austrália - E. obliqua – 5 procedências da Austrália

- E. dunnii – 3 procedências da Austrália - E. smithii – 1 procedência da Austrália - E. macarthurii – 1 procedência da Austrália - E. sideroxylon – 1 procedênica da Austrália

Para visualização da amplitude de área que abrangeu o programa com as espécies citadas, é dado abaixo o resumo dos ensaios com as espécies nos diversos locais e Cias..

E. viminalis E. dalrympleana E. obliqua E. dunnii ESPÉCIES

LOCAIS E CIAS. No de prog. No de proc. No de prog. No de proc. No de proc. No de proc.

Lages – SC OLINKRAFT 25 9 - 3 1 2 Lages – SC P.C.C. - 10 15 5 - - Lages – SC BATTISTELLA - 5 - 2 - 1 Três Barras – SC RIGESA 25 8 - 4 1 5 Telemâco Borba - PR KLABIN - - - 5 3 6 Guarapuava – PR MADEIRIT 25 10 - - - -

b. Coleta de dados de crescimento e de efeitos de geadas em 1974

A instalação dos ensaios foi feita numa mesma época (novembro/dezembro/1973). As mudas foram produzidas em Piracicaba e distribuídas para as Cias.. Desse modo é

(22)

válida a comparação entre os ensaios nos diversos locais, procurando-se detectar os efeitos de interação entre as espécies/procedências e os locais do ensaio.

Foram efetuadas as coletas de dados de altura de plantas, sobrevivência e efeitos de queima por geadas.

Para avaliação dos efeitos das geadas sobre as plantas adotou-se o critério de notas, variando de 0 a 5 segundo um gradiente desde sem efeitos (0) até a morte total das plantas pelas geadas (5).

Para melhor facilidade de visualização os ensaios serão discutidos, abordando-se cada espécie por vez, comparando-se os locais onde a espécie foi ensaiada.

Os dados de temperatura verificados nos locais de ensaio foram:

- Dados dos locais em estudo e temperaturas mínimas críticas registradas no ano de 1974:

TEMPERATURAS MÍNIMAS CRÍTICAS REGISTRADAS OC

LOCALIDADES E

CIAS. LATITUDE (aproxim.) ALTITUDE (aproxim.)

ABR MAI JUN JUL AGO SET

Telêmaco Borba (PR) KLABIN 24º L.S. 900 m - - 3 7 2,2 - Três Barras (SC) RIGESA 26º L.S. 900 m -1 01,5 -1,5 -4,0 -5,0 -1,0 -6,0 -5,0 -2,0 -3,0 -1,0 0,0 0 0 0 -1 -1 -3 -4 -1 -2 Lages – SC OLINKRAFT 28º L.S. 900 m -1 -2 -5 -2 -3 -3

c. Discussão sobre as espécies ensaiadas c.1. E. viminalis

Foram instalados ensaios de Progênies da espécie em Três Barras – SC (Rigesa), Lages – SC (Olinkraft) e Guarapuava – PR (Madeirit), além de ensaios envolvidos somente procedências em Lages – SC (PCC e Battistella)

Para o local Três Barras – SC (Rigesa), a altura média das plantas das progênies teve uma amplitude de variação de 1,66 m a 2,66 m, aos 6 meses de idade (dados de 2 repetições). Para o local Lages (Olinkraft) a altura média das progênies variou de 1,30 m a 2,20 m, aos 9 meses de idade (dados de 2 repetições).

Quanto à variação dentro das parcelas, obteve-se uma amplitude de 9,1% a 35,9% para os coeficientes de variações médias entre as progênies para o local Três Barras – SC (Rigesa).

(23)

Esses dados iniciais já mostram a existência de variabilidade entre procedências e progênies, assim como dentro de progênies, possibilitando seleções futuras no material, visando um melhoramento genético da espécie.

Quanto ao aspecto “resistência às geadas” houve uma variação bastante expressiva entre as progênies. O caráter, pelos dados coletados, está associado à procedência de sementes, já que, como veremos, progênies da mesma procedência tiveram comportamento semelhante. O comportamento das procedências foi semelhante para 2 locais em estudo.

Pela avaliação quanto aos caracteres crescimento e resistência às geadas, nessa fase preliminar, mostram melhores performances para os 2 locais, as progênies das procedências:

a) E. viminalis – Cann River – VIC – Austrália – latitude 37º 08’ e altitude = 540 m b) E. viminalis – S. Bombala – NSW – Austrália – latitude = 37º 45’ e altitude = 10 m

No local denominado Bom Retiro – SC (PCC), um ensaio envolvendo as mesmas procedências de E. viminalis já citadas, apresentou um comportamento incongruente aos apresentados, tanto em crescimento de plantas como quanto à resistência às geadas. Nesse local, a aplitude para as alturas médias das plantas das procedências, variou de 40,6 cm a 65,7 cm aos 6 meses de idade, ou seja, ¼ do crescimento apresentado nos outros 2 locais. Quanto à queima por geadas todas as procedências tiveram quase 100% das plantas com alto grau de queima (pela classificação nossa: NOTA 3 a 5). Esse ensaio deverá ser estudado mais detalhadamente para permitir melhores conclusões.

Pelas observações feitas nos ensaios, concluiu-se haver uma alta variabilidade entre procedências para o caráter forma das folhas de plantas juvenis. A amostragem de folhas das diversas procedências indica haver uma correlação fenotípica entre largura de folhas e resistência às geadas, sendo que procedências com folhas estreitas se comportam mais resistentes às geadas, em relação às procedências de folhas mais largas. Esses dados podem ser visualizados no Quadro e ilustração abaixo:

(24)

- VARIAÇÃO BOTÂNICA DAS PROCEDÊNCIAS ASSOCIADA À RESISTÊNCIA À GEADA.

- Especificações sobre as Procedências de E. viminalis (Austrália):

LOTE

No LOCAL LAT. LONG. ALT. (m)

8899 9986 9438

Cann River V.I.C Fingal – TAS. Tenterfield – N.S.W. 37o 41o 29o 149o 148o 152o 10 510 1050 c.4. E. dunnii

Essa espécie foi introduzida nessas regiões já com a instalação de ensaios envolvendo procedências e progênies, face às características de distribuição natural da espécie na Austrália.

Os ensaios foram instalados nos locais: Telêmaco Borba - PR (Klabin), Três Barras - SC (Rigesa), Lages - SC (P.C.C.), (Olinkraft) e (Battistella), sendo que a avaliação e discussão será feita nos 3 primeiros locais.

(25)

O ensaio envolvendo 15 progênies de 5 procedências da Austrália, no local Lages - se (P.C.C.), aos 6 meses de idade, mostra uma amplitude para as médias de alturas das progênies variando de 70 cm a 100 cm (dados de 5 repetições). Para o local Três Barras - SC (Rigesa), a altura média das plantas das procedências aos 6 meses de idade, variou de 1,36 m a 1,64 m, com coeficientes de variação variando de 20,2 % a 28,8 %, dentro das parcelas. No local Lages - SC (Olinkraft) a altura média das plantas aos 10 meses de idade, variou de 1,50 m a 2,0 m para as 3 procedências ensaiadas. No local mais ao norte, em Telêmaco Borba - PR (Klabin), as 5 procedências testadas tiveram alturas médias variando de 85,6 cm a 103,2 cm, com % de falhas médias variando de 14,66 % a 25,33%.

Pelos dados de crescimento coletados nessa fase preliminar, podemos perceber a variação existente entre procedências e a diferença de comportamento entre os diversos locais ensaiados, sendo que no local Lages - se (Olinkraft) algumas procedências se igualam em crescimento ao E. viminalis, em comparação feita no mesmo ensaio.

A avaliação feita quanto à resistência às geadas confirma o bom comportamento da espécie, conforme será visto pelos dados apresentados a seguir.

Nos locais Telêmaco Borba - PR (Klabin), Três Barras - SC (Rigesa) e Lages - SC (Olinkraft) não se registrou nenhuma queima por geadas nas plantas das diversas procedências testadas da espécie.

O ensaio em Lages - SC (P.C.C.) foi o único local que apresentou sintomas de queima por geadas. Das 15 progênies ensaiadas, a porcentagem média de árvores atingidas nas parcelas variou de 0 % a 50 %, sendo que as plantas com sintomas de queima tiveram somente o ponteiro atingido (nota 1 na nossa classificação), tendo havido a recuperação dos mesmos.Um grande número de progênies (50%) não apresentou sintomas de queima por geadas.

Em observações recentes no ensaio localizado em Lages - SC (Olinkraft), aos 12 meses de idade, observou-se para algumas procedências de E. dalrympleana, um comportamento bastante satisfatório, tanto em crescimento como em uniformidade e forma geral das árvores, colocando a espécie em igualdade de condições com o E. viminalis e E. dunnii nas condições do ensaio.

Os dados coletados, embora preliminares, abrem boas perspectivas para a continuidade dos trabalhos de melhoramento com a espécie, na região sul do Brasil.

c.3. E. obliqua

A introdução de procedências de E. obliqua foi feita em 4 locais diferentes, com ensaios em Telêmaco Borba PR (Klabin), Três Barras - SC (Rigesa) e Lages - SC (Olinkraft e Battistella).

Na fase inicial de campo, houve problemas com a espécie, tendo se registrado a incidência de ferrugem que prejudicou o crescimento das plantas. Convém ressaltar que em ensaio com várias espécies (E. viminalis, E. dunnii e E. dalrympleana), somente o E. obliqua foi infestado pela doença.

Quanto ao crescimento e resistência às geadas, os resultados não foram satisfatórios, tendo havido a eliminação do ensaio com a espécie em Telêmaco Borba - PR (Klabin) e com crescimento bastante lento nos outros 3 locais ( H em torno de 1,0 m aos 6 meses), nessa fase inicial. A maioria das plantas apresentaram também, sintomas de queima por geadas com toda a planta atingida (Notas 4 e 5 na nossa classificação).

(26)

c.4. E. dunnii

Foram introduzidas 3 procedências de E. dunnii, tendo sido instalados os ensaios nos locais: Telêmaco Borba PR (Klabin), Três Barras - SC (Rigesa) e Lages - SC (Olinkraft).

O comportamento da espécie, nessa fase preliminar, foi bom e animador nos 3 locais ensaiados.

Quanto ao crescimento em altura, registrou-se em Telêmaco Borba - PR (Klabin), alturas médias para as plantas das 3 procedências equivalentes a 2,14 m, 2,31 m e 2,32 m, aos 6 meses de idade. Para o local Três Barras - SC (Rigesa) a altura média das procedências giram em torno de 1,87 m com crescimento equivalente a procedências de E. viminalis em comparação feita no mesmo ensaio. No local Lages - SC (Olinkraft), os dados se repetem com altura média em torno de 1,90 m para as procedências, aos 10 meses de idade e equivalente às procedências de E. viminalis.

Quanto ao aspecto resistência às geadas, as procedências testadas mostraram para os 3 locais ensaiados, um alto grau de resistência, nessa fase, com pouquíssimas plantas tendo sido afetadas e somente com o ponteiro atingido (Nota 1 na nossa classificação).

3. RESULTADOS DE PESQUISAS COM PINOS E EUCALIPTUS EM REGIÕES TROPICAIS

A. Introdução de espécies e procedências conhecidas de eucalipto - projeto no

14.207 - Cia. Agrícola e Industrial Cícero Prado - Pindamonhangapa (SP)

Instalado em dezembro/71, sendo coletados dados de crescimento aos 20 meses de idade (agosto/73) e dados das características fenotípicas em fevereiro/74 (relatório enviado à empresa em fevereiro/74).

- Dados de crescimento em altura, sobrevivência de plantas, bem como avaliação dos caracteres fenotípicos:

No DE DEFEITOS

TRAT. PROCEDÊNCIA ESPÉCIE E H (m) % FALHAS

UNIFORM. NO CRESC.

(nota) BIF. TORT. DOM. TOTAL

1 2 3 4 5 6 7 8 9 E. grandis Lote 9654 E. grandis Lote 9583 E. grandis Lote 9559 E. grandis Lote 9535 E. grandis Lote 9575 E. saligna E. saligna E. saligna E. deanei (Austrália) 8,50 8,19 9,27 8,99 8,80 7,72 7,89 7,75 6,13 4 4 2 0 2 6 6 4 4 7,5 8,0 8,0 9,0 8,0 8,0 6,0 7,0 7,5 4 4 4 1 3 4 4 5 2 6 6 13 6 3 19 7 20 12 3 3 3 1 1 7 8 7 8 13 13 20 8 7 30 19 32 22

10 E. deanei (Argentina) 6,38 38 5,0 sem condições

(27)

- a H (m) se refere à coleta de dados aos 20 meses de idade. - a % de falhas foi avaliada num total de 50 plantas.

- a avaliação fenotípica foi feita tomando-se um total de 50 plantas (2 parcelas0 por tratamento; o critério para avaliação da uniformidade foi baseado no sistema de notas de 5,0 a 10,5, em escala crescente de uniformidade de crescimento; quanto à bifurcação, tortuosidade e árvores dominadas, os dados se referem a número de plantas em 50 plantas.

Analisando-se o fator crescimento, podemos notar uma tendência de superioridade para as procedências de E. grandis quando comparadas às procedênicas de E. saligna. A média das procedências de E. grandis é 12,3% superior as de E. saligna, sendo que a melhor procedência de E. grandis e E. saligna.

Quanto ao aspecto de defeitos fenotípicos das diversas procedências, podemos notar nítida vantagem para as procedências de E. grandis, como vemos no quadro apresentado. Sobressaem-se, nesse aspecto, as procedências nos 9535 e 9575 de E. grandis correspondente a Kyogle – Austrália e Coffs-Harbour – Austrália, respectivametne.

Apesar da procedência no 9559 (N.S.W. – Austrália) ter tido a melhor média em altura, isso não aconteceu para o aspecto de defeitos fenotípicos, quando sua classificação foi a pior dentro das procedências de E. grandis.

Diante desses resultados está sendo estudada pelo IPEF, a possibilidade de obtenção de sementes das melhores procedências para instalação de áreas experimentais para programa de produção de sementes de alto valor econômico para a Cia.

B – Ensaio sobre comportamento de várias espécies de eucalipto – projeto no 14.180 – Cia Agrícola e Industrial Cícero Prado – Pindamonhangaba – SP

O ensaio foi instalado em abril/72, tendo sido feita a coleta de dados aos 16 meses de idade.

Foi feita avaliação dos tratamentos do ensaio quanto às características de forma e uniformidade dentro das parcelas que vão resumidas abaixo, juntamente com os dados de crescimento em altura e % de falhas.

- Dados de H (m), % de falhas, avaliação de forma e de uniformidade de crescimento:

TRAT. ESPÉCIE H (m) % Falhas Forma de crescim. Uniform.

A B C D E F G H I E. grandis Austrália E. saligna Austrália E. pellita Austrália E. pilularis Austrália E. microcorys Austrália E. grandis Rio Claro E. gummifera Austrália E. alba Rio Claro E. saligna Mairinque 4,97 3,36 2,89 2,27 2,48 4,26 2,17 3,90 3,55 5,6 7,6 9,7 25,7 14,6 6,9 8,3 14,6 3,5 8,0 7,0 6,0 6,0 5,0 7,0 5,0 7,0 7,0 8,0 7,0 5,0 5,0 7,0 7,0 5,0 6,0 6,0

(28)

Obs.: o critério de avaliação utilizado foi o de notas, variando de 5 a 10, segundo a ordem de qualidade apresentada pelas parcelas nas características analisadas.

Os dados obtidos confirmam os resultados obtidos no ensaio anterior, mostrando superioridade para o E. grandis em crescimento, forma e uniformidade de crescimento.

Os tratamentos referentes às espécies: E. pellita, E. pilularis, E. microcorys e E. gummifera, todas de procedências da Austrália, apresentam-se com crescimento, forma e uniformidade das parcelas bem inferior quando comparados aos tratamentos que incluem E. grandis e E. saligna.

C – Ensaio sobre adubação fundamental em P. caribaea var. hondurensis – projeto no 13.160 - CAFMA

Instalado em janeiro de 1972. Utilizou-se calagem à base de 2,5 ton/ha em todos os tratamentos, exceto no tratamento onde o calcário foi omitido. Os outros fertilizantes obedeceram às seguintes proporções:

ADUBO G/PLANTA Sulfato de amônio Superfosfato simples Cloreto de potássio 180 300 20

Além de 65 g/planta de uma mistura de micronutrientes: Bórax, Sulfato de cobre, de ferro, de manganês, de zinco e molibdato de sódio. Utilizou-se espaçamento de 2,5 x 2,0 m. - Resultaods para altura média (m) aos 30 meses, para os diversos tratamentos:

TRATAMENTOS H (m) Completo (N, P, K, Ca e micronutrientes)

Sem N (sulfato de amônio omitido) Sem P (superfosfato simples omitido) Sem K (cloreto de potássio omitido) Sem Ca e Mg (calcário omitido) Sem micro (micronutrientes omitido) Testemunha (sem fertilização)

4,80 4,76 4,56 4,71 4,54 4,79 4,36

Esses resultados parciais, embora mostrem pequenas diferenças, estatisticamente insignificantes, ainda não se tornaram suficientemetne comprobatórios para que possam ser estendidos a grande prática.

D – Adubação parcelada em P. caribaea var. caribaea – projeto no 13.714 - CAFMA Instalado em janeiro de 1973, em espaçamento de 3,0 x 2,5 m. A quantidade de adubo utilizada foi de:

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- sulfato de amônio 300 kg/ha - superfosfato simples 555 kg/ha - cloreto de potássio 34 kg/ha - calcário dolomítico 3000 kg/ha

Os resultados alcançados aos 18 meses de idade, foram:

TRATAMENTOS H (m) 1. Adubação no palntio (em sulco)

2. Adubação no plantio + adubação 1 anos após plantio 3. Adubação no plantio + 1 ano + 3 anos após plantio

4. Adubação no plantio + 1 ano + 3 anos + 5 anos após plantio

5. Adubação no plantio + 1 ano + 3 anos + 5 anos + 7 anos após plantio 6. Testemunha (sem adubo)

1,64 1,70 1,70 1,70 1,65 1,46 Os tratamentos que apresentaram adubação complementar 1 ano após o plantio, mostraram-se, estatisticamente, superior à testemunha.

E – Estudo da adubação em povoamentos de Pinos tropicais com diferentes idades – projeto no 13.165 - CAFMA

Instalado em março de 1971. As adubações em diferentes idades foram feitas em cobertura, e as quantidades são semelhantes ao projeto no 13.174, anteriormente citado. O experimento pretende determinar a eficiência da adubação em cobertura em talhões já formados com 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 anos de idade.

Os resultados aos 3 anos de idade e correspondentes aos talhões adubados com 1 ano e 2 anos, não mostram diferenças significativas com relação à testemunha.

O experimento deverá evoluir, procurando-se testar a eficiência da adubação até durante o 7º ano de implantação.

VII – A PRODUÇÃO DE SEMENTES COMERICAIS DO DEPARTAMENTO DE SILVICULTURA – ESALQ - USP

1. Considerações

Na produção de sementes que vem sendo conduzida, os objetivos principais são melhorar as qualidades genéticas e fisiológicas das sementes, visando a maior produção de sementes melhoradas no menor lapso de tempo, fornecendo, desse modo, para as firmas associadas do IPEF, sementes com razoável grau de certificação.

Para atingir aos objetivos acima especificados, a Comissão de Sementes do Departamento de Silvicultura tem procurado intensificar o controle de qualidade fisiológica das sementes aliado aos testes de campo, visando fornecer às empresas, sementes genética e ecologicamente aptas aos plantios, em escala comercial.

Atualmente, a Comissão está concentrando os trabalhos de colheita em áreas específicas e cujos resultados de campo já se mostraram satisfatórios.

(30)

Em função da análise de novos povoamentos e do comportamento das espécies nas áreas de atuação do IPEF, deverá ser ampliado o programa de produção.

2. Programa

De acordo com o programa geral do Setor de Melhoramento do Departo de Silvicultura, a Comissão de Sementes vem adotando o seguinte esquema de produção de sementes:

a) Seleção e demarcação de talhões superiores quanto às características de crescimento, tipicidade, uniformidade, forma de árvores e aptidão para produção de sementes.

b) Seleção de árvores superiores, orientação de desbastes seletivos, visando a maior produção de sementes com boas características genéticas.

c) Acompanhamento da maturação dos frutos e determinação do momento exato para o início das operações de coleta.

d) Coleta dos frutos, secagem (sol ou estufa) e beneficiamento.

e) Formação de lotes comerciais envolvendo, no mínimo, 10 árvores, visando a homogeneidade da base genética.

f) Análises de laboratório para determinar:

f.1. o número de sementes germináveis por kg;

f.2. após mantido o equilíbrio como meio de armazenamento, a determinação do teor de umidade.

g) Armazenamento em Câmara Fria (temperatura = 3 – 5oC) ou Câmara Seca (temperatura = 20 – 23oC e U.R. = 32%), propiciando condições para a manutenção do poder germinativo por vários anos.

Atualmente, os trabalhos estão concentrados nas seguintes espécies: E. saligna, E. grandis e E. viminalis. Existe possibilidade para que a coleta se estenda a outras espécies, dependendo dos resultados dos testes em campo.

3. Estoque

No estoque atual, temos em disponibilidade: - E. saligna (Itatinga) 830,0 kg - E. globulus (Portugal) 19,4 kg - P. patula (Camanducaia) 2,0 kg

Para reserva, o interessado deverá telefonar para: 3-0011 – ramal 174 ou 129, ou ainda, 3-2080 e procurar a Comissão de Sementes ou escrever para:

- COMISSÃO DE SEMENTES

Departo de Silvicultura – ESALQ – USP Caixa Postal, 9

(31)

13.400 – Piracicaba – SP

VIII – LEMBRETE AO LEITOR

Acreditamos que a criação do Boletim Informativo Interno tenha sido bastante proveitosa às empresas do IPEF e que os seus objetivos, pelo menos parcialmente, estejam sendo alcançados gradativamente.

Gostaríamos, portanto, de contar com a colaboração permanente dos técnicos das várias associadas, no sentido de nos enviar informações técnicas de suas empresas, críticas e sugestões sobre os trabalhos apresentados. Acreditamos que, somente com a preocupação constante de melhorar e de aceitar críticas construtivas, atingiremos o nosso objetivo fundamental que é o de divulgar, de maneira prática, eficiente e constante, os resultados dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos nas diversas associadas.

Pela primeira vez, estamos fazendo circular, individualmente, a todos os técnicos pertencentes às empresas, esse Boletim e, portanto, aproveitamos a oportunidade para enviar um “questionário de avaliação”, que gostaríamos de receber devidamente preenchido.

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