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Considerações sobre oportunidades industriais para o setor pesqueiro no Ceará

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Academic year: 2021

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CENTRO DE CIÊNCIAS AGRARIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PESCA

CONSIDERAOES SOBRE OPORTUNIDADES INDUSTRIAIS PARA 0 SETOR PESQUEIRO NO CEARA.

Jos 4 Ubiraj ara de Oliveira Martins

Dissertação apresentada ao Departa mento de Engenharia de Pesca do Cen tro de Ciencias Agrairias da Univer sidade Federal do Ceara', como par-te das exigencias para a obpar-tenção do titulo de Engenheiro de Pesca.

Fortaleza-Ceara' DEZEMBRO/1979

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Biblioteca Universitária

Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

M343c Martins, José Ubirajara de Oliveira.

Considerações sobre oportunidades industriais para o setor pesqueiro no Ceará / José Ubirajara de Oliveira Martins. – 1991.

31 f.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Curso de Engenharia de Pesca, Fortaleza, 1991.

Orientação: Prof. Antônio Luciano Lôbo de Mesquita. 1. Recursos pesqueiros. 2. Indústria pesqueira. I. Título.

CDD 639.2 1979

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Auxiliar de Ensino - Orientador -

COMISSÃO EXAMINADORA:

ANTONIO ADAUTO FONTELES FILHO Professor Adjunto

- Presidente -

CARLOS GEMINIANO NOGUEIRA COELHO Professor Colaborador

VIST 0:

GUSTAVO HITZSCHKY FERNANDES VIEIRA Professor Assistente

Chefe do Departamento de Engenharia de Pesca

MARIA IVONE MOTA ALVES Professor Adjunto

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Ao Dr. LUCIANO LOBO DE MESQUITA por seu empenho e incentivo durante a orientação deste trabalho.

Ao Dr. ANTONIO ADAUTO FONTELES FILHO pelas su-gest6es apresentadas.

A meus pais e irmãos que sempre estiveramaomeu lado, transmitindo apoio e compreensão.

Aos mestres, colegas, e a MARTA com os quais passamos uma movimentada vida universitgria.

Aos demais colegas que direta ou indiretamente contribuiram para a efetivação deste trabalho.

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0 SETOR PESQUEIRO NO CEARA.

José Ubiraj ara de Oliveira Martins

1. - INTRODUÇÃO

A pesca industrial marítima do Ceará tem-se cons tituido uma poderosa fonte de divisas para o Estado, que tem apresentado durante longos anos crescente aumento nos indi-ces de produção de pescado marinho, ocupando um lugar de des taque na Economia Nacional Pesqueira.

0 intuito do presente estudo 6 enfocar os aspec tos ligados .a." exploração industrial dos principais recursos e considerar, com bases na potencialidade de pesca, outros recursos que poderão oferecer opOes ao setor pesqueiro re-gional.

Ë sabido que hg necessidade premente de diversi ficagão da atividade pesqueira, concentrada, basicamente, nas lagostas e pargo que Da. apresentam disponibilidade comprome tida em face do elevado nível de exploração.

Espera-se com esta contribuição, oferecer infor magSes que possam auxiliar aos que praticam a exploração da pesca dada a visível carencia de informes que norteem o apro veitamento racional dos recursos biOticos do mar.

2. - RECURSOS EXPLORADOS INDUSTRIALMENTE LAGOSTA

Areas de Concentração

A pesca de lagostas na plataforma cearense, nor malmente, se realiza a partir da isObata de 20 metros e nun-ca ultrapassa ao limite de 100 metros. A ocorrencia de lagos

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tas, nesta area, com relativa abundancia, decorre da predomi nãncia de fundos de algas calcgreas, substrato ideal que se constitue no habitat das lagostas.

A exploração regional das lagostas, hoje, e uma atividade bem desenvolvida, representando a mais importante do setor industrial da pesca no Nordeste brasileiro.

Na exploração levada a efeito em gguas fontei riças ao Nordeste brasileiro, duas espécies de lagostas são capturadas: a lagosta vermelha (P. atgu4) e a lagosta verde (P. Zaevicauda). A vermelha se concentra em fundos calcgreos mais distanciados da costa, sendo costumeiramente encontra das nas profundidades que variam de 10 a 100 metros. Dentro desta faixa os menores individuos sempre se concentram nos locais mais razos. Embora não haja comparação da distribui- ção estratificada dos efetivos populacionais

4

sabido que, ao contrario dos mais jovens, os adultos e os de maior tema nho são sempre detectados em profundidades superiortg

Com relação a lagosta verde, embora guarde, com referencia ãs greas de ocorrencia, muitas características da vermelha, e uma lagosta que incide desde as zonas de mares at a profundidades de 50 metros. Dificilmente se captura la gosta verde em profundidades superior4.5

A pesca industrial e controlada atraves de meca-nismo de mapa de bordo, onde são obtidos os dados relativos ao esforço aplicado e a produção obtida. 0 esforço e distri buido por blocos de 60 milhas de lado.

De acordo com PAIVA (1974), estes foram em ordem decrescente de profundidade: 3.3.3.38, 3.3.2.39 e 3.3.2.40. Isto mostra que a frota lagosteira prefere operar entre as

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longitudes de 380 - 41°W, na metade externa da plataforma com tendencia crescente no sentido Leste-Oeste.

Com relação a variação estacional da abundância verifica-se que não ocorre diferença entre épocas de ano e sua captura entre os locais de pesca.

Tecnologia de Capturas

Utiliza-se o covo, aparelho feito com armação de madeira e tela de arame ou nylon, de forma hexagonal irregu lar, dotado de uma abertura (sanga) para entrada da lagosta. Estes são colocados sobre o fundo de cascalho em "espinheis de at 30 unidades", no fim da tarde sendo recolhidos pela manhã do dia seguinte. Isto se deve ao fato da lagosta ser um animal de hebitos noturnos não se locomovendo durante o dia.

Outro _ipo de arte de pesca - as redes de espera (cagoeiras) - foi empregado em 1971 na pesca comercial de lagosta. As pescarias com redes de espera apresentaram bons Indices de captura, no entanto sua utilidade este proibida pela Superintendência de Desenvolvimento da Pesca, haja vis to os efeitos danosas que causa ao substrato (PAIVA, et. al, 1973).

No tocante a iscas empregadas na atração das la-gostas, utilizava-se o pargo, mas sua proibição pela SUDEPE deu-se pelo fato de o mesmo provocar a captura de lagostas jovens. Na atualidade as iscas mais empregadas são -esiduos de industrialização do pargo e sardinhas importadas do Rio

nt244) Grande do Sul, alem do Pare. Estas iscas importadas ,:em`con- sideravelmente, os custos de produção.

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Segundo COSTA (1969), os barcos utilizados na pesca de lagosta apresentam as seguintes características; re presentadas na TABELA I.

Situação Atual do Recurso

A exploração lagosteira, em bases industriais te ve seu inicio em 1955. Dai em diante, ampliou-se parlativa- mente o numero de empresas com este objetivo, dada a alta viabilidade econOmica desta atividade. Evidentemente, o lu crativo ramo, suspeitou atengOes dos mais vairados setores do empresariado local com o objetivo de dmferir bons indices de lucratividade, sem tomarem para tanto as precaug6es exigi das e se conhecimentos basicos sobre a nova atividade comer cial que abragaram. A precipitadacorrida verificada no final da decada 50, levou muitos empresgrios a situaçaes indesejg-veis. Mas aos poucos, implantou-se no Nordeste, especialmen te, no Ceara, indUstrias lagosteiras, comparaveis em padrão tecnolOgico, as melhores do mundo e a pesca deste crustaceo ganhou grande impulso, com a adoção de praticas de captura e de beneficiamento as mais modernas e dentro do exigido

pelo rigoroso mercadc externo.

Com o passar de vgrios anos de exploração, o es-toque lagosteiro vem sentindo os efeitos do continuado aumen to da pesca, com um esforço acima de sua capacidade e tole rância.

Os indices tem declinado, embora tenha havido preocupação dos orgaos e que competem regulamentar a ativida de de pesca em restabelecerem o nivel de exploração dentro das faixas suportgveis pela populagao. As dificuldades são grandes, os problemas aumentam, pois a SUDEPE não tem estru-

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tura para fazer valer a legislação da pesca vigente, e preju dicial aos estoques. Qualquer estimativa de esforço, a se manter tais distorgOes, -4 irreal, pois os cglculos so basea dos nas informag5es de mapas e bordo distribuídos apenas gs embarcação registrados e de pesca controeada.

A TABELA II mostra os dados relativos

a

produção de caudas de lagostas no Estado do Cearg durante o period() de 1971 a 1978, revelando o sistemgtico e constante incremen to no esforço de pesca, excetuando apenas o ano de 1973, ano em que proibiu-se a pesca com redes de espera, pegando de surpresa as empresas, naqueles idos, poucos voltados para o manzua, dal porque a sua utilização baixou consideravelmente. Com relação gs CPUEs, isolando-se o valor de 1973, vem ten-dendo a cair. Surpreendentemente, nota-se desde 1976 uma qua se repetigão dos valores de CPUEs.

Isto permite pensar, nos 3a possíveis efeitos da instituição das temroradas de pesca e de outras medidas ado- tadas com fins de racionalizar a pesca das lagostas. Qual quer conclusão pode-se tirar, tendo como base os dados refe-rentes ao Estado do Ceara, para o Nordeste, pois aqui se con centra a atividade de pesca lagosteira.

Em 1978 a pesca de lagosta produziu um valor m6 dio de 137 gramas/covo-dia, equivalente a Cr$ 41,73/covo-dia. Isto significa que, sem termos em consideração os incentivos, os custos de produção não deve ultrapassar este valor, para que a exploragão fique, pelo menos no nivel de equilibrio econOmico em que os custos se igualam a receita.

Considerando-se que o custo de um covo-dia e o prego de outubro de 1979, como sendo de Cr$ 41,74, verifica-se que, este ano verificou-verifica-se um ligeiro superavit na recei

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ta em relação aos custos. Isto se deve principalmente ao au-mento de produtividade em 1979, recuperando-se da tendancia decrescente evidenciada em 1975.

Com o auxilio do incentivo que contribuem para 0 aumento do prego do kg da lagosta exportada, a receita pode ra atingir valores ainda mais alto, compensando os altos cus tos de produção.

PARGO

Areas de Concentração

A pesca industrial do pargo Lutjanu4 putputeuz, Poey, no Norte e Nordeste brasileiro teve seu inicio em 1961, com a introdução, em larga escala, de barcos motorizados e de uma boa infra-estrutura terrestre de armazenamentoe comer cializagao. Hoje, o recurso pargueiro desfronta uma posição muito boa, sendo considerado o segundo mais importante da pesca industrial marítima, sendo sobrepujada apenas pela das lagostas.

No Nordeste brasileiro, as maiores concentração desta especie ocorrem nos bancos e ilhas oceânicas desde os Rochedos de São Pedro e Sao Paulo (latitude 00°55'N - longi- tude de 029°25W) ate os bancos do Ceara (latitude 01o35'S - longitude 038°35'W) e o talude continental, entre longitu-des de 40°00 e 46°00'W, a uma distância, a uma distância da costa que varia de 40 a 120 milhas nauticas.

Nos bancos, o pargo ocorre na faixa de profundi dade de 20 a 75 bragas, e no talude continental de 35 a 75 braças, sendo mais abundante na faixa de 40 a 65 braças. uma espécie demersal, que habita principalmente os fundos ro

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chosos ou coralinos, podendo viver em fundos de areia ou la-ma. Tem ha.bitos sedenta'rios, realizando deslocamentos curtos e periodicos.

Tecnologia de Captura

A pesca do pargo e realizada durante todo ano, mais intensa durante o quarto trimestre, poca de maior dis ponibilidade do recurso (FONTELES FILHO, 1972) e por ser, al ternativa de pesca, devido a paralizagão da captura de lagos ta, alcançando maiores Indices de captura no citado período. 0 aparelho de pesca utilizado 6 a linha de fun-do, constituída das seguintes partes: linha principal - com 200 metros de comprimento e constituída de fio de nylon mime ro 200; distorcedor - pequena pega metaica que une a linha principal

a

linha pargueira, evitando que as mesmas se entre lacem; linha pargueira - com 9 a 10 metros de comprimento, construidos com fio de nylon naero 180 e presos

a

linha par gueira; anzOis em numero de 10 a 15, presos aos ramos e com numeração variando entre 3 e 6; chumbada - colocada na extre midade da linha pargueira, sendo feita de ferro fundido e pe sando 1,8 quilos.

A linha de fundo 6 o aparelho mais tradicional-mente usado na captura do pargo, embora novas tentativas tem surgido no objetivo de se descobrir aparelhos e metodos de pesca mais eficientes. Virias experiencias foram realizadas a bordo de barcos de pesquisa, com relação ao emprego de ou-

- • tros aparelhos, obtendo-se resultados insatisfatorlos.

As operagOes de pesca são realizadas geralmente, durante o dia. Uma vez localizado o cardume, atrav6s de eco sondagem, o motor 6 desligado, sempre fundeado e as vezes se deslocando ao sabor da corrente, dependendo da concentração

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do cardume. No período de tempo, o qual constitui uma'caí- da", verifica-se uma atividade intensa dos pescadores, que procuram realizar o maior numero de possíveis lances de li-nha de pesca. De costume, o içamento dos peixes fisgados pa ra bordo feito a mão, isto quando não estão munidos de "bi cicletas manuais', que tornam as pescarias mais produtivas, a isca utilizada em grande escala "4 a sardinha da especie

Satdinetea btaziZien4i4 (Steindacher), quase toda importada da região centro-sul do pals.

Atualmente a frota pargueira esta constituída de barcos pequenos, medlos e grandes, classificado de acOrdo com sua capacidade de porão: pequenos - at 20 toneladas; me dios - de 20 a 40 toneladas; grandes - acima de 40 toneladas. Em geral os barcos médios utilizam 12 pescadores, realizando viagens de 15 dias de efetiva pescaria, com produção total de 20 toneladas; os barcos grandes utilizam 15 pescadores , realizando viagens de 25 dias de efetiva pescaria, com produ gão total de 35 toneladas.

Situação Atual do Recurso

Como segundo componente da pesca industrial no Ceara, surge o pargo vermelho ou red snapper, com uma aceita gão bastante firmada no mercado e despertando nos empresa-rios um interesse cada vez mais acentuado, especialmente pe lo seu poder de penetração em areas internacionais.

0 nível de captura industrial do pargo, baseado no Porto de Fortaleza, apresentou-se bastante expressivo no período de 1971 a 1978. 0 que se nota, dada a grande partici pação do Estado dc Ceara, no montante capturado no Nordeste, e que o nosso Estado realmente se constitui no polo concen trado da exploração pargueira desta região.

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A expressividade dos Indices de produção mos- trada nas TABELAS III e IV.

-

No que se refere a distribuição da frotaestatem se espandido e em consequacia a região Norte disponta com espressivos Indices de produção, embora a grande parte dopes cado capturado tenha como base de exploração as inchistrias cearenses.

0 pargo se constitui, hoje, no grande suporte do empresariado de lagosta no período de paralização da pesca e o primeiro passo para aqueles que partem na diversificação.

No momento atual dada a descapitalização verifi cada no setor como um todo, muitas empresas sairam do siste ma, especialmente o pequeno produtor que tinha como suporte unidades de maior porte. A intensificação dos metodos indus triais de captura, a adequação das embarcag6es para a expio ração do pargo, a melhoria dos processos de comercialização serão os caminhos pelos quais o sistema industrial da pesca deste recurso ter a condigOes de crescer cada vez mais e aufe rir melhores resultados. Quanto

a

vulnerabilidade do estoque pargueiro, a ciencia tem mostrado que embora tenha aumentado a capacidade de pesca da frota, ele ainda pode suportar mais incrementos de esforço sem que o mesmo seja comprometido.

cAgAo

Area de Concentração

A pesca do cação no Nordeste brasileiro, e no Cea ra realizada, -predominantemente, nas proximidades da costa, sendo as femeas mais atingidas, notadamente na poca da re-produção. As melhores pescarias de tubar6es, na nossa costa, ocorreu em aguas mais profundas e sempre no período de março a agOsto.

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Poucas informagaes existem acerca das espécies de cação , dal porque fica difícil precisar as areas demaior concentração, uma vez que os primeiros trabalhos de prospec-ção destes recursos foram iniciados recentemente. A SUDENE, especialmente, tem se preocupado em estabelecer informes pre cisos quanto a ocorrencia e a potencialidades de cag6es, ten do em vista o seu aproveitamento industrial.

Tecnologia de Captura

Não sendo a pesca do tubarão uma pesca conside- rada comercial, foram feitas pescarias experimentais, com barcos não apropriados a pesca especifica do tubarão, mesmo assim mostrando bons rendimentos. A embarcação utilizada de um modo geral possui características quase identica ao pes-quisador IV - SUDENE, os quais se seguem abaixo:

Comprimento total ... 0•• • ..17,00 m Boca 00 OOOOOOOO 00000000000 4,5 m

Calado 000000000 OOOOO C0099000 1,60 m

Capacidade de Oleo combustível 8.000 Capacidade de Igua 000 90000 00 3.000

Motor Caterpillar *0000000060 180

t

HP Autonomia... ... 00 240 hs

Capacidade frigorlfica 000000 15 ton - 100C

Velocidade de Cruzeiro 000000 8 KN

Velocidade Mãxima 0... 9 KN

Os barcos empregados na pesca comercial no Esta-do Esta-do Cear, apresenta características semelhantes

a

do pes quisador IV (SUDENE), tanto a embarcação de casco de madeira como a de ago, os quais poderão ser empregada na pesca do cação, necessitando apenas que se faça algumas modificaçó-es na embarcação para o lançamento do aparelho de pesca e o re-colhimento dos cagaes capturados.

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Comprimento - Linha mestra =600 metros - Linha de anzol= 3 metros - Linha dupla =200 metros

Material Cordonel de nylon torcido 6 mm Linhas

Material Comprimento

Fio flexivel de ago mole, tran gado com 3 arames numero 20 — I metro

Estropo

Tipo Mustad de 2 cm de comprimento (usado na pesca de atum)

- 23 anzois

- Espaço

entrenanz6is =

25

metros

Anzol Quantidade

Atraves de teste nas pescarias o espinhel tipo de fundo (Botton long - line) com relação ao de superfície apre senta maiores capturas, tendo a seguinte característica cada "Samburã":

Isca - tendo em vista a proibição da pesca da baleia

lingua

no Brasil, o tipo especial de isca para cag5esouseja ou papo de baleia tornou-se praticamente impossivel de ser obtida restando apenas os demais como: arraias e mo-raias que não possuem a mesma eficiencia daquela.

Situação atual do recurso

A exploração do cação no Estado do Ceara e

uma

atividade que ainda não adquiriu base industrial. Coloca-se no mercado como uma das especies de menor valor comercial, sendo sua posição devido a um certo preconceito da popula-gão perante o produto.

(16)

Mesmo assim, dada a variada gama de aproveitamen to industrial que oferece, o tubarão 4 um dos recursos pes- queiros com grandes possibilidades para exploração indus trial no Nordeste, uma vez que a partir do beneficiamento da especie poder a se produzir a salsicha, file salgado - seco ou defumado de boa qualidade, alem do aproveitamento decouros e barbatanas.

Acredita-se que a exploração de cagOes tome um impulso novo e venha adquirir características industriais mo tivada não s6 pelo interesse crescente do mercado, mas pela presumível boa abundancia nas nossas gguas costeiras. Espera -se, que a cabo de muitas investigagaes que se realizam so- bre os estoques de tubarão no Nordeste, possa as empresas locais se propicionarem quanto

a

industrialização de sua pes

ca.

ATUNS

Areas de Concentração

Os cardumes atuneiros localizam-se, em grande densidade, na faixa das duzentas milhas nacionais. Mais pre-cisamente os perimetros atuneiros de maior importância para o Brasil situam-se na area das Guianas, entre as "longitu- des" de 350 a 60oW, limitando-se com a costa brasileira, al cangando a latitude 5oN (na sua parte oriental) e indo at a latitude de 15°N (na sua parte Ocidental); e na area da Bahia, situada entre as latitudes de 0° e 20°S, com limite Oriental na longitude 15°W e Ocidental na longitude 35°W, at alcan gar a costa brasileira, que passa a lhe servir de limite. Nes ses locais jg ha possibilidade de executar a pesca de profun didade, atraves da qual se obtem, em maiores quantidades, as especies Albacora laje e Albacora olho grande. Na pesca de superfície, onde as especies se alocam em zonas supratermo— clinais, capturam-se abundantemente, a Albacora branca e a azul.

(17)

Tecnologia de Captura

Os atuns são capturados de varias formas, sendo que atualmente, tres metodos determinam a pesca da maior par te atuns no mundo. Temos o espinhel, a vara com isca viva e rede cerco, considerando-se a ordem de importãncia, segundo o volume de captura. 0 espinhel, metodo considerado como pes ca de profundidade e os outros como sendo pesca de superfl-cie.

0 espinhel (long-line) e construldo, basicamen- te, de seg6es interligadas, sustentadas por flutuadores de vidro. Cada seção comporta um certo nilmero de linhas secundã rias, as quais estão presos os anzas. 2 o mais utilizado.

A vara e isca viva tem sido utilizado durante centenas de anos pelos japoneses na captura de atuns e man tendo-se, ainda, como muito efetivo e econOmieo.

A rede de cerco e um metodo altamente produtivo, tendo conseguido substituir a pesca com vara e isca em cer- tas regiSes. Sua tecnica de aplicação, o exito depende da profundidade da termoclina.

Daremos aqui uma ideia das características dos barcos utilizados a pesca de atuns: barcos pequenos (± 10 m) estão limitados a um pequeno raio de ação, tendo, portanto poucas oportunidades de pesca, utilizando-se em regi6es onde os afins podem aproximar-se da costa. 0 tempo de atuação não devera exercer um dia. Barcos medios (entre 15 e 20 m), apre sentam maior raio ação, maior potencia do motor e melhores condig6es a tripulação. Os barcos grandes (maiores de 25 m.) contam com a capacidade de atuação durante o ano inteiro em toda a area considerada, e mesmo em regiOes onde as condi- goes de mar são severas.

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A isca comumente utilizada e: a "samma", importa da do Japão, que propicia boas capturas. No entanto, outras

,

especies podem ser empregadas, entre os quais nos interessam as agulhas, sardinha bandeira e a tilapia.

Situação atual do recurso

As possibilidades de captura de atuns ao longo da costa nordestina foram estimadas em volta de 1500ton.anu ais, para a atual decada, pois os mesmos Indices verificados no intervalo de 1960-1970, foram mais ou menos constantes. En tretanto, considerando-se um índice de captura mínimo econ6 mico de 5 atuns/100 anzas/dia e um esforço pesqueiro anual maximo para a região de 13.862 x 103 anzas/dia de prever- -se que se obtenha uma captura anual maxima de 40.000 ton, considerando-se a atuação de modernas empresas atuneiras uti lizando espinhel de profundidade. Portanto, espera-se que a posição do Estado do Ceara em relação as perspectivas previs tas na exploração do atum pela grande aceitação do produto nos mercados externos.

No momento, o governo brasileiro procura desen-volver, a curto prazo, a pesca de atuns e afins em seu mar territorial, atraves de estimulos

a

formação de associagoes de empresas nacionais e estrangeiras, bem como mediante o arrendamento, por empresas nacionais de embarcaçOes de outros palses.

Prev-se, que operando, com base em portos brasi leiros, 50 navios estrangeiros de grande porte (long-line e cerqueiros), alem de outras embarcag6es menores para a captu ra de atuns costeiros, pelo metodo de "isca viva". Estima-se que, com o concurso desta frota a produção de atuns e afins, no Brasil, atinja 50 a 60 mil toneladas/ano. No Cear g não se

(19)

tem noticia do engajamento de empresas nesta atividade. Embo ra não para pescar especificamente na nossa costa, algumas empresas locais despertam interesse na pesca industrial do atum, recurso de aceitação garantido em qualquer mercado e de disponibilidade boa para suportar tal exploração.

CAMARÃO

Areas de Concentração

Os mais importantes recursos camaroneiros do he misferio Ocidental se encontram nas aguas costeiras do Nor-deste da America do Sul, no trecho localizado entre a desem bocadura do Rio Orinoco e a do Rio Parnaiba. A pesca dos ca marOes realizada ao longo da costa nordestina do Brasil tem carter marcadamente artesanal, alcançando maior importãncia no Estado do Maranhao e da Bahia, sobretudo pela costa, pelo tragado do litoral, pelos grandes rios que desembocam e asse guram a existencia de ambientes favoraveis as especies, nota damente no Estado do Maranhao.

As areas de pescas mais promissoras localizam-se em frente a costa Ocidental,

período de safra corresponde

em direção ao Estado do Para. ao intervalo maio-outubro e

O a captura processa-se nos criadouros naturais e/ou em suas ximidades, at a is6bata de 20 metros.

pro

Tecnologia de Captura

A pesca do camarão de uma certa forma na costado Nordeste brasileiro tem carter artesanal. Os aparelhos em-pregados na pesca sao varios tipos de redes em formadefunil, arrastadas pelo homem, ou fundadas, de esperas nas proximida de do viveiros. Denominam-se camaroieiras, pugs, de espera, de arrasto e de muruada.

(20)

A substituição desse engenho ou, preferentemente, o emprego de pequenas redes de arrasto, do tipo trawler, reboque de pequenas embarcag6es de 5 a 10 toneladas e movi-dos de força respectivamente proporcional, seria de grande vantagem a pesca desse crustaceo, pelo aumento de produção e consequentemente aproveitamento industrial.

Situação Atual e Perspectivas

A posição do Estado do Ceara em relação a captu ra de camar6es marinhos apresenta-se tão promissora quanto aos demais Estados do Nordeste, uma vez que poder a deslocar--se at os perimetros de maior ocorrencia e adquirir melho res resultados, desde que esteja em condig6es para explora-ção em bases industriais. Alem dessa possibilidade em termos de implementação, o Estado poder a ingressar numa nova fase de cultivo, ou seja, criação de camarOes em viveiros, tecni-ca que, dentre as inUmeras vantagens oferecidas, permite uma programação de produção, eliminando o grave problema de sazo nalidade, evitando o extermlnio da especie.

ALGAS

Areas de Concentração

As maiores concentrag6es de algas no Nordeste brasileiro se dão no litoral dos Estados do Rio Grande do Nor te, Ceara e Paraíba, onde existem industrias utilizando par-te da produção. Nos litorais do Espirito Santo e Rio de Ja neiro, foram constatados importantes concentrag6es de algas, principalmente, laminarias.

A produção e obtida, em geral, pelo processo de cata de algas arrancadas dos seus substratos e lançadas a praia pelas mares, formando o que simplesmente se chama "li-nha do deixa".

(21)

Situação Atual de Exploração

Atua3mente o aproveitamento das algas marinhas e bastair:e diversificado, podendo as mesmas, serem utiliza-das no estado natural ou como produto industrializado, cons tituindo-se em inesgotgvel fonte de sailde para os palses que se dedicam na sua exploração.

Sua utilização industrial tem se expandido bas-tante nos atimos anos, encontrando-se atualmente no mercado produtos que a utilizam ou misturados com sais ou ou- tras substâncias.

A produção mundial deste produto ultrapassa a 15.000 toneladas, sendo os Estados Unidos os maiores produto res. No Brasil esta atividade industrial era segundo OLIVEI RA FILHO (1978) totalmente fora dos padr6es nacionais, pois o interesse re'pido pelo produto gerou essa corrida desinfre ada. No Cear, notadamente, nas costas do municlpio do Aca-

,

rau, as algas coletadas são secadas, acondicionadas e remeti das ao Sul para posterior comercialização com o exterior e raras vezes vendidas ao mercado interno. Evidentemente, ainda he muito o que se esclarecer quanto as familias e especies que afundam as nossos fundos costeiros litoraneos. As infor magOes quanto as suas potencialidades, precisam ser confirma das, ser montada uma infra-estrutura de preparo e acondicio namento industrial em terra e trabalhados os canais de comer cializagão do produto. SO assim, acreditamos na viabilização do recurso e egolOgico no nosso Estado.

(22)

Incentivos Fiscais e Financeiros

Os incentivos fiscais e financeiros concedidos ao Setor Pesqueiro Estadual funcionam como elementos que favore cem ao desempenho das unidades empresariais envolvidas na Pesca, notadamente no que se refere

a

formação de capital.

Esses estímulos fiscais e financeiros dispensa-dos

a

Pesca envolvem os seguintes aspectos:

Incentivo Fi4cai4

- Dedução do Imposto de Renda pelas pessoas jurl dicas registradas no pals nos tetos de 2% a 5%, sendo este Ultimo para projetos aprovados na area de atuação da SUDAM e SUDENE;

- Isenção do Imposto de Importação, do Imposto de Produtos Industrializados, de taxas aduaneiras e quais-quer outras federais para as importag6es previstas nos proje tos aprovados pela SUDEPE (Art. 73), estendendo-se iguais be neficios para os fabricantes nacionais desses equipamentos - pesqueiros com projetos aprovados pelo CDI (Art. 74);

- Isenção do IPI para embarcag6es de pesca, re des e suas partes destinadas a pesca comercial ou científica (Art. 77);

- Isenção total de impostos e taxas federais ao Pescado (Art. 78);

- Isenção do Imposto de Renda e seus adicionais as pessoas jurídicas com planos aprovados pela SUDEPE (Art. 80);

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- As indUstrias que venham implantar nova linha de produção de bens sem similar, embora tenham iniciado seu processo de fabricação anterior a 19 de janeiro de 1967, te-rão assegurado

a

faculdade de efetuarem o pagamento de 60% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias - ICM a ser recolhi do em cada período (Art. 241 - Decreto n9 10.644 de 28.12. 1973), devendo a empresa encaminhar requerimento ao Banco de Desenvolvimento do Ceará BANDECE, acompanhado dos seguin tes documentos:

I - Declaração da propria empresa, visada pela Junta Comercial do Cear, indicando:

(a) firma, razão ou denominação social; (h) objeto, sede e capital social;

(c) data de eleição da Ultima diretoria e dura gão dos mandatos, quando for o caso;

II - Certidão negativa do debit° para coma Fazen da Estadual;

III - Documento, considerado hgbil pelo que comprove ser a indUstria nova, na forma do art. ciso III, do Decreto n9 10.644, ou, não sendo nova, prove o preenchimento do requisito previsto no art. Referido Decreto;

BANDECE, 245, in que com- 241 do

IV - Certidão da Federação das IndUstrias do Cea ra de que a empresa não tem similar no Estado ou, quando for o caso, especificando as indlistrias similares;

V - Certidão do Conselho de Ciencias e Tecnolo-gia do Estado, atestando a similaridade ou não dos processos produtivos ou, conforme o caso, quanto a introdução de moder na tecnologia;

(24)

VI - O BANDECE, estando o processo regularmente instituido, emitira parecer conclusivo, encaminhando-o

a

Se cretaria da Fazenda para homologação do beneficio.

serão beneficigrios desse incentivo os empreen dimentos que visem

a

alteração da natureza, funcionamento , utilização acabamento ou apresentação do produto, tais como as de transformação, montagem ou recondicionamento,bemassim os de concreto, reparo e restauração, com o objetivo de

re-venda, desde que o seu processo produtivo seja em escala in dustrial, empreendimento sem similar e empreendimentos novos.

As empresas industriais poderão utilizar os re-cursos oriundos do Fundo de Incentivos Setorial FISET, cujos recursos se destinam ao fortalecimento das empresas pesquei ras.

Os estímulos provenientes de incentivos fiscais FISET - PESCA atingem 52% das necessidades da empresa, fican do os 48% complementais

a

conta do grupo empreendedor na for ma de recursos prOprios ou Financiamento de Terceiros. Res-salte-se que esses recursos sac administrados pelo Banco do Brasil, instituição a qual os investidores poderão dirigir--se para maiores informagões.

Incentivo4 F4Lnance-01.oz

Dentre os incentivos financeiros concedidos as indilstrias cearenses, destacam-se os que se seguem:

1. - CAGIRO - Financiamento para Capital de Giro ,

de empresas industriais em funcionamento:

LIMITES DE OPERAÇÃO - 60% de custos de produção de 4 meses

(25)

ENCARGOS; Juros de 6% a.a.

Correção Monetaria com base nas ORTNs COMISSÃO DE ABERTURA DE CREDITO DE 2% 2. FUNDECE - Financiamento para Capital de Giro

de indilistrias em funcionamento. LIMITES DE OPERAÇÃO: Implantação - 70%

Ampliação - 90%

PRAZOS MAXIMOS: Capital de Giro - 48 meses Cl 12 de carencia.

Invers6es Mistas - 96 meses c/ 24 de carencia.

ENCARGOS: 8% de juros

8% de correção monetaria

pre

-fixada 3. - POC (OPERAÇÕES CONJUNTAS)

(a) Implantação, ampliação e modernização de em presas industriais;

(h) Invers6es fixas de empresas comerciaisepres tadoras de serviços

LIMITES DE OPERAÇÃO: 80% das Invers6es Projeta-das

PRAZOS MAXIMOS: Investimento Fixo ou misto - 8 anos c/ 2 de carência

GIRO: 36 meses c/ 12 de carencia. ENCARGOS:

Juros: (a) Fixo ou Misto - 3% a.a. (h) Giro - 5% a.a.

(26)

4. - CEF/BANDECE: Implantação, ampliação, moder nizagão de empresas industri — ais (investimento fixo ou mis to) e empresas comerciais (in-vestimento fixo). Reforço para capital de giro de empresas industrias e comerciais.

LIMITES DE OPERAÇÃO: Invers6es fixas ou mista 80% do projetado; Capital de giro - 100% das necessida des adicionais.

PRAZOS MAXIMO: Invers6es Fixas ou Mistas - 7 anos c/ 2 de carencia - Capital de Gi-ro - 2 anos s/ carencia

ENCARGOS: Juros de 9% a.a.

Correção Monetgria pelas ORTNs

5. - CEF/PIS Reforço de Capital de Giro a empre sas comerciais e industriais

LIMITES DE OPERAÇÃO - 60% do PatrimOnio liquido PRAZOS MAXIMOS - 12 meses s/ carencia

ENCARGOS: Juros de 9% a.a.

Correção Monetgria pelas ORTNs

Fundo de Incentivo as Exportag6es FINEX, para bens de Capital e de consumo durgvel e para financiamen to de apoio e complementagão (promoção e comercialização no exterior);

7. - Outras linhas de crgdito para capital de gi ro e Invers6es Fixas existentes no Banco do Brasil e Banco do Nordeste do Brasil.

(27)

SUMARIO

0 presente estudo fez consideraçOes sobre os

re

cursos pesqueiros explorados industrialmente no Ceara e de alguns outros julgados importantes por se constituirem

op--

goes do setor, antes voltado exclusivamente para as lagos tas e pargo.

Os empres'irios cearenses, a cada dia, sentem ne cessidade de diversificar suas atividades, pois e provavel a 'k tle. ,t.1, vagão - de muitas industriais em face as sensíveis

restrigOes regulamentOrias, de mercado e da dinâmica popula cional das lagostas e do pargo.

Ficou claro que alem destes dois recursos, os que podem oferecer algum sustentg.culo

a

exploração indus-trial, apresentando assim opçOes ao setor, são os recursos atuneiros, de cagOes, camaroneiro e algolOgicc. f evidente tambem que muita necessidade de informação quanto a varios aspectos ligados as suas potencialidades a propecção, mais infovffles das

areas

de ocorrencia, para subsidiarem as ativi dades exploratOrias. Ninguem nega, e, as informag6es são

so

bejas quanto ao bom mercado que os produtos e subprodutos

in

dustriais fornecidos por tais recursos, tem. 0 que falta, voltamos a repetir, são maiores informaçOes, muitas de natu reza biolOgica sobre as especies citadas, incentive por par te do Governo e crença do empresariado na viabilidade econ6 mica que tais recursos apresentam.

(28)

BIBLIOGRAFIA

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MOREIRA, M. N. R. - 1977 - A Pesca no Ceara Oportunidades de Investimentos no Setor Pesqueiro. Fortaleza, IPLANCE, 150 pp. 5 figs.

(30)

Embarcagao do tipo pequeno Variação

Embarcação do tipo medio Variação

Embarcação do tipo grande Variação

Característica das embarcagOes

maxima

media minima maxima media minima

maxima

media Variação das principais características das embarcag6es da frota lagosteira em atividade nas areas de pesca do

Estado do Ceara. )• Comprimento total (m) 6,17 10,00 8,57 10,07 15,00 11,99 15,10 34,83 20,49 136ca maxima (m) 1,68 4,30 2,80 2,95 4,67 3,70 3,90 8,37 5,79 Calado mgximo (m) 0,25 1,59 0,81 0,72 1,95 1,14 1,18 4,70 2,09 Tonelagem bruta (kg) 1.539 11.000 5.123 5.722 34.042 12.565 17.565 329.000 84.404 Tonelagem liquida (kg) 900 10.414 3.518 3.500 30.437 10.519 14.000 200.064 47.351 ., Motor (HP) 52 28 25 240 70 100 650 228 Velocidade (milha/hora) 2

10

6 3 12 7 6 11 8 Guarnição (homens) 2 7 4 3 7

4

4 9 7

(31)

TABELA-II

Dados sobre a produção de caudas de lagostas no Estado do Cear.g.

ANO Captura Esforço

n9 covos-dia CPUE Peso de cauda (kg) n9 P(kg) n9 kg 1971 12.236.401 1.847.697 11.975.943 1,022 0,154 0,151 1972 14.488.614 2.144.315 17.306.945 0,837 0,124 0,148 1973 14.476.404 2.128.031 23.165.186 0,558 0,092 0,147 1974 16.061.454 2.296.788 16.868.478 0,952 0,136 0,143 1975 13.871.414 1.872.641 20.274.007 0,681 0,092 0,135 1976 15.528.847 1.832.404 20.395.629 0,763 0,090 0,118 1977 17.189.244 2.183.034 22.275.857 0,769 0,098 0,127 1978 17.143.348 2.314.352 22.689.725 0,759 0,102 0,135

(32)

Anos ESTADOS 1976 1 1977 1978 1971 1972 1973 1974 1975 1.510 3.705 4.315 5.041 4.857 5.410 5.573 188 145 127 104 253 390 345 716 411 500 820 576 769 790 2.414 4.261 4.942 5.965 5.686 6.569 6.708 Cearg. R.G. Norte Pernambuco 1.400 204 566 TOTAL 2.170 1

Desembarques (t) Annals do Pargo na Regiio Norte e Nordeste.

FONTES: LABOMAR CACEX G.T.T.

INSTITUTO DE BIOLOGIA MARINHA PDP/SUDEPE

(33)

Correspon dencia eiFt peixe inteiro Valor File ANO US$ Cr$

Quilos fndice Quilos Total fridice Por quilo fridice

Total

Indice quilo fndice Por

*/ Exportagk de file de peixe, congelado, pelo PortodoMucuripe (Fbrtaleza-Ceara-Brasil). Period° 1971/78 --.

1971 123.103 96,2 307.758 134.760,00 144,9 1,09 151,4 714.235,54 293,1 5,80 305,3 1972 349.158 272,8 872.895 462.078,52 496,9 1,32 183,3 2.698.137,63 1.107,3 7,73 406,8 1973 555.773 434,2 1.389.433 1.003.117,09 1.078,6 1,80 250,0 6.083.359,47 2.496,7 10,94 575,8 1974 741.657 579,4 1.854.143 1.258.505,92 1.353,2 1,70 236,1 8.022.766 500 3.292,6 10,81 568,9 1975 1.241.148 969,6 3.102.870 2.803.654,72 3.014,7 2,26 314,0 22.361.619,32 9.177,4 18,01 947,9 1976 1.651.831 1.290,5 4.129.578 4.639.532,72 4.988,7 2,81 390,3 47.350.160,47 19.432,9 28,66 1.508,4 1977 1.971.778 1.540,4 4.929.445 5.724.264.64 6.155,1 2,90 402,8 75.117.055,77 30.828,6 38,09 2.004,7 et/ 1978- 1.149.511 898,0 2.873,778 4.092.207.47 4.400,2 3,56 494,4 614.731.816,07 26.566,4 56,31 2.963,7 */ At Julho.

FONTE: Carteira do Comercio Exterior - CACEX (Banco do Brasil S/A - Agencia Centro - Fortaleza-Ceara - Bra sil).

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