DEPARTAMENTQ
DE
CIENCIAS
coNTÁBEIs
DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS CONSOLIDADAS:
ASPECTOS
FISCAIS
E
CONTÁBEIS
VALQUIRIA
SILVEIRA
Floriamãšolis
-Säxta
Cátarina
A'
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
SANTA CATARINA
CENTRO SÓCIO-ECONÓMICO
.DEPARTAMENTO
DE
CIÊNCIAS
CONTÁBEIS
DEMONSTRAÇOES
CONTÁBEIS
CoNSoL1DA1)ASz
ASPECTOS
FISCAIS
E
CONTÁBEIS
-Trabalho de conclusão de curso submetido ao
Departamento
de Ciências Contábeis,do
Centro Sócio-Econômico da Universidade Federal de Santa Catarina,como
requisito para a obtençãodo
grau de Bacharelem
Ciências Contábeis. _Acadêmica:
Valquiria SilveiraOrientador: Prof. Loreci
João Borges
Dr.Florianópolis
-
Santa Catarina
2002
DEMoNsTRAÇöEs
coNTÁBE1s
coNsoLIi)ADAsz
AsPEcTos
FISCAIS
E coNTÁBEis
VALQUIRIA
SILVEIRA
Esta monografia foi apresentada
como
trabalho de conclusãodo
Curso de CiênciasContábeis da Universidade Federal de Santa Catarina, obtendo a notabmédia de -
8,5
, atnbuida pela bancaexaminadora
integrada dos professores abaixomencionados. ' Florianópolis, 10 de
novembro
de 2002. f Prof. Luiz Í.\ ` Feireira,M.Sc. LÊ
Coordenador
deMonografias
db
iiêamento de Ciências Contábeis_ Professores que
compuseram
a anca examinadora:Prof.
L
fã rges .q
¡5
P
- identeV \¿ -
Prof. Luiz Fiflreira
š..
M.Sc.ã
OO
-`
KA
naCIM
Pr f.Ewes
Ducati .Sc.xi
\Membrof'
.;~× "'i “(15é
fa O”AGRADECIMENTOS
Aos meus
familiares e colegas de escritório pelacompreensão
e ajuda.Ao
sr. Salomão, fiscalda
Receita Federal,que
gentilmenteme
atendeu para sanarminhas
dúvidas.Aos
amigos,em
especial a Raquel e Miriam,que foram
de importante participaçãona
elaboração destamonografia.
_r _ Í H 77 7 ._ "Í" n 7 u _ Í I 77 I 77 Í 1 4 1 Í 7 ~ 7
Aos
funcionários eCorpo Docente
da Universidade, pe a colaboração dada, diretaou
indiretamente,
em
especial aomeu
orientador, professor Loreci JoãoBorges
pelo apoio,compreensão
e amizade.A
todosenfim
queno
decorrer deminha
vida acadêmicaforam
solidáriosem
todas as horas, deixo osmeus
sinceros agradecimentos.SUMÁRIO
LISTA
DE
SIGLAS
... ... ..VIIRESUMO
... ..V1]ICAPÍTULO
I ... ..1 1.1 Considerações Iniciais ... ..1 1.2Tema
... ..1 1.3Problema
... ..2 1.4 Justificativa ... ..2 1.5 Objetivos ... ..3 1.5.1 Objetivo Geral.. ... ..3 1.5.2 Objetivo Específico ... .i ... ..3 1.6 Limitação ... ..3 1.7 Metodologia ... ..4CAPÍTULO
Ir. ... ..ó 2.1Das
formas de contabilização ... ..62.2
Da
consolidação das demonstrações contábeis ... ..72.3
Das
filiaisou
investimentosno
exterior ... ..82.4
Dos
critérios contábeis ... ..92.5
Da
conversãoda
moeda
estrangeira nas demonstrações contábeis. ... .. 102.5.1
Da
taxa decâmbio
... ..,....112.5.2
Das
contas ativas e passivas ... .. 12CAPÍTULO
111 ... ... ..143 Processos e procedimentos
na
contabilização e tributação de matriz e filial ... ..143.1 Técnicas
de
conversão damoeda
estrangeira ... .. 143.1.1
Conversão
pelométodo da
taxa decâmbio
corrente; ... .. 153.1.2
Conversão
pelométodo
monetarista ... ... .. 183.1.2.1
Conversão
das contas monetárias ... ..2O 3.1.2.2 Conversão das contasnão
monetárias... ... ..223.2 Operações entre matriz e filial ... ..35
3.3
Das
demonstrações contábeis consolidadas ... ..423.4
Dos
ajustesna
contabilidade ... ..453.5.1.1
Do
imposto de renda... 3.5.1.2Da
compensação
... .. 3.5.1.3Da
contribuição social 3.5.2Do
prejuízo ... .. 3.5.3Exemplificação
... ..coNcLUsÃo
... ..BIBLIOGRAFIA
...CFC
-
Conselho Federal de ContabilidadeIBRACON
-
Instituto Brasileiro de ContadoresMERCOSUL
- Mercado
Comum
do
SulNBC
-
Norma
Brasileira de ContabilidadeRESUMO
Sendo
o Brasil o país mais industrializado daAmérica
Latina e estando ele incluídono
Mercosul, cresce a tendência de haver empresas aqui sediadas que instalam filiais
no
exterior.Com
base nisso buscou-se refletircomo
ficaria asDemonstrações
Contábeis daempresa
com
a existência de filiais fora
do
Brasil. 'Alguns
detalhestêm
que ser avaliadoscomo
a existência de outramoeda, mostrando
então fonnas de se fazer a conversão dos valores; critérios contábeis e fiscais diferenciados deum
país para outro, precisando então de ajustesna
contabilidade.Após
fazer esses ajustes e a conversãoda
moeda
estrangeira e ajustar possíveistransações
que
existam entre as empresasdo
grupo, pode-se então consolidar as demonstrações contábeis. Essa consolidação é importante parafins
de análise da empresa,pois têm-se
com
essa técnica a situação patrimonial daempresa
como
um
todo. _Porém
em
caso de matriz e filial só' precisará consolidar as demonstrações contábeis sea contabilidade de cada
empresa do
grupo for feita deforma
descentralizada,ou
seja cadauma
delas terá contabilidade própria, desvinculada da matriz.A
contabilidade descentralizadatrará oportunidade de avaliar cada
empresa
do
grupo, sendo outra forma de analisar aempresa
para a
tomada
de decisões. V,A
carga tributáriano
Brasil é outro item a ser estudado, haja visto que aempresa
terálucro
ou
prejuízono
exterior,porém
aempresa
é brasileira ecom
tal existem regrasNeste capítulo será abordado as considerações iniciais, o tema, o problema, objetivos,
justificativa, limitações e a metodologia utilizada neste trabalho.
1.1 - Considerações iniciais
Nas
empresas brasileiras, que apresentam filiaisem
país estrangeiroou
com
investimentos
em
empresas estrangeiras, é desuma
importânciaque
o contador conheça asnormas
e leis de consolidação e conversão de valores, tendoem
vistaque
amoeda
do
paísonde
se localiza a filial será diferente damoeda
nacional,bem como
os critérios contábeis e os valores de impostos apurados nas filiaisou onde
o investimento fora feito.Vários são os pontos a serem observados na conversão: taxa de câmbio, critérios
contábeis,
Unidade
Fiscal de Referência da época, critérios e leis tributárias.Sendo
assimo
contador
no
Brasil terá de conhecer a contabilidade feitano
exterior,bem como
as regrasde
conversão, necessitando muitas vezes a contabilidade sofrer ajustesem
virtude dos diferentescritérios adotados nos países envolvidos. Ajustes esses lançados na maioria das vezes extra contabilmente,
como
o caso'do
controle de estoque, se ele for feito pormétodo
diferentedo
adotados pela matriz. Outros ajustes seriam os tributários, caso o imposto apuradono
exterior seja diferentedo
Brasil.Fazendo
esses ajustes e a conversão de valores, os usuáriosda
informação contábil terão
uma
visão global da empresa, propiciandocom
isso indicadoresde
desempenho
mais confiáveis.1.2 -
Tema
O
tema
a ser adotado nessamonografia
é as demonstrações contábeis consolidadas: aspectos fiscais e contábeis. _1.3
-
Problema
Em
razão das diversas formas utilizadas para a elaboração das demonstraçõescontábeis das filiais
no
exterior eque
se diferenciam dosmétodos
adotadosno
Brasil, busca-se então responder:
-
É
possível consolidar demonstrações contábeiscom
diferentesmoedas
e critérios§, contábeis e
como
fica
a carga tributáriano
Brasil, após a consolidação dasdemonstrações contábeis,
quando
existem lucrosem
países diferentes?Z U
1.4 - Justificativa
~
A
avaliação deuma
empresacomo
um
todo é muito importante natomada
de decisoes.É
complexo
avaliaruma
empresa que possua filiaisno
exteriorou
que tenha investimentosem
companhias localizadas forado
Brasil, senão
houver a conversão dos valores das demonstrações contábeis dessas empresas para amoeda
nacional.V
'
A
dificuldade encontrada é os diferentesmétodos
contábeis existentesno
exterior eque
por venturapodem
não coincidircom
ométodo
aplicadono
Brasil.Há
então anecessidade de ajustar as demonstrações contábeis
em
que haja utilização de critérioscontábeis diferentes, para só então convertê-las.
A
carga tributária apuradano
Brasil eno
exterior é outra questão importante dentroda
problemática de converter e analisar demonstrações consolidadas.
A
empresapaga
os impostosno
exterior, nas leis tributáriasdo
paísonde
se localiza a filial.O
tratamentodado
ao imposto incidente sobre o lucro totalda companhia
tem
de serestudado, pois a filial
pode
terpago
o imposto que cabe o lucrodo
exterior,ou
aindapode
terocorrido prejuízo. Fazer a análise tributária
da
empresa é algo a ser feito, há outros paísesenvolvidos e
como
tal apresentam leis diferenciadas.B
Outra questão a ser levantada é a inflação, pois
no
processo de conversão e posterior consolidação das demonstraçõesnum
país de alta inflação as demonstrações sairãocom
valores desatualizados.
No
Brasilnão
se faz a correção monetária desde 1995,porém
há que
se avaliar os outros países envolvidos e independentemente de se fazer
ou
não a correçãomonetária, a análise da desvalorização
da
moeda
nacionalem
comparação
amoeda
onde
afilial está localizada, é imprescindível.
A
inflaçãoou
desvalorizaçãoda
moeda
nacionaltambém
interfere nas taxas de câmbio,bem como
outros fatorescomo
política de importação e exportação.A
taxa decâmbio
é a ferramenta utilizadana
conversão das demonstraçõesem
moeda
estrangeira para amoeda
nacional, afim
de verificar se não há desvalorização damoeda
sendo esteo
fator maisimportante a ser considerado na hora da conversão dos valores.
1.5 - Objetivos
1.5.1
-
ObjetivoGeral
O
objetivo geral é demonstrar osmétodos
aplicadosna
consolidação dasdemonstrações contábeis das empresas sediadas
no
Brasilcom
filialno
exterior.1.5.2
-
Objetivos EspecíficosSendo
assim apresentam-secomo
objetivos específicos: ~ demonstrar o reflexo nas demonstrações contábeis, relativo ao efeito da conversão;demonstrar
como
fica
em
caso de diferentes critérios demétodos
encontrados nas contabilidades de filialno
exterior e matrizno
Brasil.demonstrar a carga tributária
no
Brasil segundoo Regulamento do
Imposto deRenda
com
relação a lucrosou
prejuizos obtidosno
exterior.1.6-
Limitação
Limita-se este trabalho ao estudo dos impostos brasileiros
quando
deuma
consolidação, sendo que os impostos apurados
no
extefior,ou
seja, o seu fato geradorou
incidência
não
é apresentado, haja vista quenão
é determinadoum
país específico.Tendo
em
vista
que
poucas são as publicações feitas na área de consolidação das demonstrações contábeis, essamonografia
também
tem
como
limitação os livros a serem pesquisados apresentando então formas de se fazer a consolidação e conversãocom
exemplos hipotéticos.1.7
-
Metodologia
No
mundo
atual necessita-se de certas regras quemostram
como
fazer determinadacoisa.
A
metodologia éuma
ferramenta queconduz
aum
conhecimento organizado, mostracomo
fazer ciência.Ciência de acordo
com
CERVO
eBERVIAN
(1983, p.9) “é entendidacomo
uma
busca constante de explicações e soluções,da
revisão e reavaliação de seus resultados etem
aconsciência clara de sua finalidade e de seus limites.”
Em
se tratando de ciência, entende-se queo
homem
éuma
busca constante de respostas à suas dúvidas e a obtenção de novas descobertas, e a ciência evolui amedida que
evolui o
homem,
amedida que
ele encontra as respostas procuradasou
fazuma
descoberta, aparece aío
conhecimento científico.Para
CERVO
eBERVIAN
(1983, p.8) “o conhecimento científico vai alémdo
empírico, procurando conhecer, além
do
fenômeno, suas causas e leis.”Já
RUIZ
(1977, p.85) descreve que “o serhumano
é dotado de capacidade de conhecere de pensar.
Conhecer
e pensar constituemnão
somenteuma
capacidadecomo
também
uma
necessidade para
o
homem,
necessidade para a sua sobrevivência”.A
capacidade de pensar éo que gera
mudanças no
mundo
pecom
isso há a evolução, o crescimentodo
conhecimentocientífico.
O
conhecimento científico fazcom
que
passe a se adotarmétodos que
possam
tomar
equivalentes as formas de se fazer determinada coisa, assimo
conhecimentonão fica
perdidono
tempo
e consequentemente evolui para auma
etapa posterior.Segundo
CERVO
eBERVIAN
(1983, p_27)método
“é aordem
que
se deveimpor
aos diferentes processos necessários para atingir aum
fim
dado
ou
um
resultado desejado”.Método
é então a fórmula para se porem
prática o conhecimento e sejaquem
foro
operadordesse
método
chegará ao resultado semelhante.Um
dosmétodos
utilizados para a evoluçãodo
conhecimentohumano
é a pesquisa, esta serve para a solução deum
problemaou
paraobter novas descobertas.
A
pesquisa de acordocom
RUIZ
(1977, p.48) “é a realização concreta deuma
investigação planejada, desenvolvida e redigida de acordo
com
asnormas
da metodologia consagrada pela ciência”. Através da pesquisa éque
o serhumano
obtém
as respostas desejadasou
cria novas expectativas e questionamentos.Uma
«forma de pesquisa é a pesquisa bibliográfica,onde
se buscaem
publicações jáfeitas e descobertas registradas
em
livrosou
outra fonte editorial para se obter respostas para algumas dúvidas.A
maior fonte de informação e conhecimento é o livro, toda a evoluçãohumana
até ostempos
atuais,o
crescimento inovador, veio após a escrita.A
históriahumana começou
quando
ohomem
aprendeu a deixar escrito todo o seuconhecimento para
que
assim possa havero
desenvolvimento, pois senão
houvesse a escrita,todo o conhecimento de cada ser
humano
seria perdidocom
sua morte.”Sendo
assim,CARVALHO
(1989, p.1l0),define
pesquisa bibliográficacomo
sendo “a atividade de localização e consulta de fontes diversas de informação escrita, para coletar dados geraisou
específicos a respeito deum
determinado temafíPara se fazer
uma
Monografia,
pode-se dizer então que se necessita de pesquisabibliográfica, sendo ela a forma de buscar informações sobre determinado tema.
Dessa
forma,MARCONI
eLAKATOS
(1996, p.205)definem monografia
como
sendo“um
estudo sobreum
tema
específicoou
particular,com
suficiente valor representativo e que obedece arigorosa metodologia. Investiga determinado assunto
não
sóem
profimdidade,mas
também
em
todos os seus ângulos e aspectos,dependendo
dos fins aque
se destina”.Sendo
assim,monografia
éo
estudo detalhadoque
trabalha o conhecimento científico, atravésda
pesquisaexploratória sobre
um
determinado tema.Essa
monografia
apresenta poucas obras publicadas para fins de pesquisabibliográfica,
como
mostraIUDICIBUS,
MARTINS
eGELBCKE
(1995, p.277)“A
literaturatécnica sobre
o
assuntono
Brasil e a própria experiência dos profissionais da área nesses tópicos é bastante escassa.”Com
baseno que
foi exposto, essamonografia
buscará falardo tema
proposto,responder as dúvidas apontadas, e preencher as questões dos objetivos gerais e específicos,
tendo
como
fonna
de elaboração a pesquisa bibliográfica e apresentarandoexemplos
hipotéticos para sanar a carência de publicações
no
campo
da conversãoda
moeda
cA1>ÍTULo
11Neste capítulo apresenta-se a conceituação sobre consolidação das demonstrações
contábeis e sobre os itens
que
elacompõe,
assimcomo
as especificações de conversãoda
moeda
estrangeira, contabilidade de matriz e filial, e critérios contábeisquando
da conversãoe
da
consolidação.Revisão
Bibliográfica2.1
-
Das
formas de
contabilizaçãode
matriz e filialEm
se tratando de contabilidade na erada
globalização deve-se considerar a complexidade de critérios e regras na contabilizaçao de empresascom
filiais.Duas
sao as formas de se contabilizar empresascom
filiais.0 Contabilidade Centralizada
-
onde
todos os fatos contábeis são contabilizadosna
matriz, sendo assim, as filiaisnão
tem
contabilidade individualizada,ou
seja, nãotem
contabilidade própria desvinculada da matriz.
0 Contabilidade Descentralizada
~
nesse caso, tanto a matrizcomo
as filiaistem
suacontabilidade, apresentam as
Demonstrações
Contábeis individualizadas,ou
seja, cadauma
tem
seu Balanço Patrimonial,Demonstração
de Resultado do Exercício,Demonstração
de Origens e Aplicações de Recursos,bem como
o livro Diário e Razão, eoutros. Pode-se
com
isso avaliar cadaempresa
em
separado.Sobre esse assunto
ALMEIDA
(1996, p.235) cita“A
contabilidade centralizada resultaem
apenasum
conjunto de demonstrações financeiras para matriz e filiais.Por
outro lado, acontabilidade decentralizada produz demonstrações financeiras individualizadas para matriz e
para cada filial.”
'
O
autor coloca a centralização da contabilidadecomo
a unificação das demonstraçõesfiliais está desvinculada da contabilidade
da
matriz, apresentando assim demonstraçõescontábeis
em
separado.Sobre a importância da contabilização individual de cada filial a
Equipe
de Professoresda
FEA/U
SP
(1981, p.76) dizque
“Uma
empresa que
possuauma
ou
mais filiais, agênciasou
sucursais
tem
necessidade de manter relatórios contábeis quepermitam
medir a atuação individual de cadauma
delas,bem como
da
empresacomo
um
todo. Esses relatóriosdevem
ser utilizados pela administração para medir as operações passadas, controlar os custosincorridos, estimar e planejar as operações firturas de cada
uma
delas.” HPara fins de avaliação empresarial, os relatórios contábeis de contabilidade descentralizadas darão oportunidade
de
mediro desempenho
individualde
cadaempresa do
grupo, assim pode-se tirar conclusões etomar
decisões mais concretasda
atuação de cadafilial
ou da
própria matriz. Para avaliaro
todo da empresa faz-se então a consolidação dasdemonstrações contábeis
onde
se apura os saldos totais da empresa, unificando as demonstrações.2.2
-
Da
Consolidação
dasDemonstrações Contábeis
A
NBC
T8
aprovada pela Resolução 937/02do
CFC
conceitua demonstraçõescontábeis consolidadas
como
“Aquelas resultantes da agregação das demonstrações contábeis, estabelecidas pelasNormas
Brasileiras de Contabilidade, de duasou
mais entidades, das quaisuma
tem
o
controle diretoou
indireto sobre a(s) outra(s).”PEREZ
JUNIOR
eOLIVEIRA
(1997, p.77) conceituam demonstrações contábeis consolidadascomo
sendo “o resultadoda
somatória das demonstrações contábeis de várias empresas pertencentes aum
mesmo
grupo econômico, excluídos os saldos e os resultados de operações entre essas empresas.”Para os autores consolidação das demonstrações contábeis é o resultado
da
soma
das contas ativas, passivas e de resultado das empresasdo
grupo, desconsiderando as transaçõesentre elas, excluindo possíveis direitos e obrigações, receitas e despesas de operações
ocorridas
ao
longodo
ano entre essas empresas.Essa
mesma
definição édada
pelaNBC
T8
onde
consta que: “a consolidação éo
processo de agregar saldos de contas e/ou de grupos
de
contas demesma
natureza,de
eliminarsaldos de transações e de participações entre entidades
que
formam
a unidade de naturezaSobre unificação das demonstrações contábeis
ALMEIDA
(1996, p.235) dizque
“demonstrações financeiras individuais são posteriormente combinadas de forma a representar
um
único conjunto de demonstrações financeirasda
companhia.”Sendo
assim, a consolidação das demonstrações contábeis é unificar cadauma
das demonstrações das filiais eda
matriz,ou
da controladoracom
suas controladas e coligadas, transformando assim as demonstraçõescontábeis individuais de cada empresa
em
uma
única demonstração.Evidentemente que para se analisar
uma
empresa é necessárioque
quanto mais completa estiver evidenciado sua situaçãomelhor
será esta análise, sendo assim a~ ~
globalizaçao de informaçoes de matriz e filial
numa mesma
demonstração deixará maisrealista o resultado da situação patrimonial.
As
demonstrações contábeis a serem consolidadas são determinadas naNBC
T8
“asdemonstrações contábeis consolidadas
compreendem
o
Balanço Patrimonial Consolidado, aDemonstração
Consolidadado
Resultadodo
Exercício e aDemonstração
Consolidada dasOrigens e Aplicações de Recursos,
complementados
por notas explicativas e outros quadrosanalíticos necessários ao esclarecimento
da
situação patrimonial e dos resultados consolidados.”Uma
empresa ao fazer a consolidação de suas demonstrações contábeis depara-secom
os saldos intercompanhias,onde
possivelmente a coligada, controladacom
sua controladora,ou
a matrizcom
sua filial efetuaram transações entre si. Assim, para se fazer a consolidaçãofaz-se necessário ajustes e eliminações. Sobre isso, a
NBC
T8
cita:“Os
ajustes e aseliminações decorrentes
do
processo de consolidaçãodevem
ser realizadosem
documentos
auxiliares,
não
originandonenhum
tipo de lançamento na escrituração das entidadesque
fonnam
a unidade de natureza econômico-contábil.”Como
não
sepode
ferir a contabilidade deuma
empresa por operações que necessitem de ajustes durante a consolidação das demonstrações contábeis, a altemativa é fazer esses ajustes extracontabilmente, demodo
que os saldos intercompanhias permanecerão inalteradosquando da
visualizaçãoda
contabilidade individualde
cada companhia.2.3
-
Das
filiaisou
investimentosno
exteriorA
economia no
'Brasil é crescenteaumentando
com
issoo número
de empresasque
tem
investimentosou
filiaisem
outros países, sendo queIUDICIBUS,
MARTINS
eempresas aqui sediadas e
que
têm
investimentosno
exterior, seja naforma
de empresasjuridicamente constituídas nos outros países, seja
na fonna
de filiais,ou
sucursais.Além
disso, tais atividades
no
exteriortêm
crescido ponderavelmente etendem
aum
crescimentocada vez maior pelo forte processo de globalização das atividades econômicas
em
todo omundo.”
Sobre esse crescimento
no
processo de globalização citado pelos autores,tem
outrofator importante relacionado ao Brasil, tendo
em
vista queo
país faz parteno
Mercado
Comum
do
Sul, e os grandes blocoseconômicos do
mundo
favorecemo
crescimento dos paísesque
delesfazem
parte.2.4
-
Dos
CritériosContábeis
Cada
paístem
sua própria legislação emesmo
que
aempresa
seja brasileira, estando afilial
no
exterior teráque
obedecer asnormas
e leisdo
paísonde
está localizada, precisando então de ajustes na contabilidade.IUDICIBUS,
MARTINS
eGELBCKE
(1995, p.669) citam que “é requeridoum
cuidado maiorcom
controladas operandono
exterior, pois,no
caso,seguem
legislação específica daqueles países, estando mais sujeitas a divergências de critériose requerendo
um
processo de ajustamento às práticas contábeisno
Brasil e da controlada antesda consolidação, além é claro,
da
conversão dos valores de outrasmoedas
para amoeda
nacional.”
Evidentemente
que
países diferentespodem
apresentar legislações diferentes entre si.A
mera
transposição dos valores desconsiderando os critérios contábeis aplicadosno
exterior poderá ocasionar equívocosno
resultado patrimonialno
Brasil.IUDICIBUS,
MARTINS
eGELBCKE
(1995, p.281)também mencionam
“ascontroladas e coligadas sediadas nos outros países
têm
a exigência normal de manter sua contabilidadena
moeda
do
paísonde
opera e seguindo as práticas contábeis e a legislaçãocomercial e fiscal
em
vigor naquele país.”Independentemente se
no
Brasil a legislação determinaque
seja feita a contabilidadede
uma
certa forma, a filial estando localizadano
exterior teráde
responder asnormas
e leisexistentes
no
paísonde
está situada.Com
relação aadoção
demétodos
semelhantesna
contabilização de demonstraçõesconsolidadas o
CONSELHO REGIONAL DE
CONTABILIDADE
DE
SÃO
PAULO
(1992,de princípios e critérios contábeis adotados pelas
Empresas
a serem consolidadas.A
semelhança de princípios e critérios contábeis é fundamental paraque o
consolidado expressea realidade dos fatos
do
grupocomo
um
todo.”Sobre
uniformidadede
critérioso
CONSELHO REGIONAL
DE
CONTABILIDADE
DE
SÃO PAULO
(1991, p.113) expressaque
“Se os critérios contábeis adotados pela coligadaou
controlada e pela investidoranão
forem uniformes, essa deverá fazer,no
balançoou
balanceteda
coligadaou
controlada, os ajustes necessários para eliminar as diferenças relevantes decorrentesda
diversidade de critérios.”E
O
W
APara gerar relatórios fiéis a observância das
normas no
Brasil,sem
gerar alterações nasdemonstrações contábeis é necessário a eliminação de diferenças
que
gerem mudanças
significativas, tendo que se ajustar extracontabilmente as demonstrações
do
exterior,não
gerandonenhum
lançamento contábil.Há
que considerar que consolidar demonstrações financeirasque
utilizam critériosdiferenciados entre si alterará o saldo, o resultado e a análise de balanço. Para evitar equívocos é necessário unificar a contabilização
usando
um
critério único. Vale lembrartambém
que
osmétodos
utilizados deverão ser uniformes deum
ano para outro.2.5
-
Da
conversãoda
moeda
estrangeira nasdemonstrações
contábeisPara se fazer a consolidação de
Demonstrações
Contábeis expressasem
moedas
diferenciadas necessita-se de
adoção
de critériosque permitam
a conversão dos valores eposteriormente faz-se a consolidação.
O
CONSELHO REGIONAL
DE
CONTABILIDADE
DE
SÃO
PAULO
(1991, p. 1 14)cita “Para a administração da empresa,
o
ponto principal é escolherum
método de
tradução que possa produziruma
apresentaçaoadequada
dos lucrosou
perdas da empresa e dos seusativos e passivos
em
cruzeiros,que
seja compreensível para osque
venham
a utilizarou
apropriar se nas demonstraçoes financeiras da empresa”.
Um
dos elementos consideradosna
conversão demoeda
estrangeira é a taxa decâmbio. Ela representa a relação entre a
moeda
nacional e amoeda
do
exterior, indicandoquanto é necessário ter
em moeda
nacional para adquirir amoeda
estrangeira.Sendo
assim ainflação
do
país interferena
taxa de câmbio, pois desvaloriza o Realem
comparação
amoeda
~
O
pronunciamentodo
IBRACON
sobre técnicasde
conversão dasDemonstrações
Financeiras para amoeda
nacional,mencionado
porIUDICIBUS,
MARTINS
eGELBCKE
(1995, p.281) citam
o
seguinte:Existem inúmeros métodos que
podem
ser utilizados no processo de conversão de demonstrações contábeis expressasem uma
moeda
para a de outro país.O
fundamental é queseja utilizado
um
método que produza a apuração de demonstrações contábeis expressas e cruzeiros refletindo adequadamente sua posição patrimonial e financeira e os resultados desuas operações, de acordo
com
os principios contábeis vigentesem
nosso país e aplicados de maneira uniforÍneTérít*re*os“ exercícios.Que
sejam, portanto, representativospomo instrumentode medição da realidade patrimonial e financeira daquela empresa e de seus resultados,
quando expressos
em
cruzeiros e dentro dos critérios de mensuração adotados no Brasil,mesmo
quando Íalhos.Que
não diviijam, assim, substancialmente, de mensuração similar queestivéssemos fazendo de
uma
coligada ou controlada sediadaem
nosso próprio país,mas
refletindo as operações e transações no país onde se está operando,
com
as implicações a queestejam sujeitas, relativas a fatores econômicos, tributados e sociais vigentes
em
tal pais.Alguns conceitos são típicos
da
conversãoda
moeda
estrangeira das demonstrações contábeis, entre eles estao os conceitos de taxa correntes e taxa histórica, e de ativo e passivomonetário e
não
monetário.2.5.1
-
Da
taxade
câmbio
Sobre a conceituação de taxa corrente e sua aplicabilidade
IUDICIBUS,
MARTINS
eGELBCKE
(1995, p.283)comentam
“taxa corrente significa a taxa de câmbioem
vigorna
datado
balançoque
se pretende converter. (...) consisteem
tomar
todos os valores dasdemonstrações contábeis expressas
em
uma moeda
e convertê-las pela taxa corrente decâmbio, apurando-se os valores correspondentes na outra
moeda.”
Para os autores aplica-se a taxa de
câmbio
vigenteno
ultimo diado
exercício social ascontas
do
Balanço expressoem
moeda
estrangeira e então tem-se esse Balanço convertidopara a
moeda
nacional.O
CONSELHO
REGIONAL
DE
CONTABILIDADE
DE
SÃO
PAULO
(1991, p. 1 14)define
a aplicabilidadeda
taxa decâmbio onde
“todos os ativos e passivos quefiguram
nasdemonstrações financeiras das coligadas
ou
controladas, após serem ajustados às práticascontábeis vigentes
no
país, são traduzidos à taxa decâmbio
em
vigorna
data de encerramentodo
exercício social.” -Para se fazer a conversão da
moeda
estrangeira, antes de tudo deve-se ajustar os valores aos critérios contábeisno
Brasil,ou
seja, aindaem
moeda
estrangeira, fazer os ajustesextracontábil de eliminações
ou
adições por utilização demétodo
diferenciadono
Brasil, só então faz-se a conversão dos valores pela taxa corrente.Já
o
conceito de taxa históricaIUDICIBUS,
MARTINS
eGELBCKE
(1995, p.284)citam “Este
método
baseia-seno
princípio de que a conversão das demonstrações contábeis éfeita interpretando-se as transações
como
se tivessem ocoriidona
moeda
para a qual sepretende converter.”
Nesse
caso, a taxa aplicada é a taxaem
vigorno
diada
operação contábil,como
sefizesse
uma
conversão diáriaou
mensal, paraque
reflita a realidade desta operação, tendoem
vista que a taxa corrente poderá sermenor
ou
maiorque
aquela apresentadano
momento
da
apuração dos valores a converter.
Sobre taxa histórica
o
CONSELHO REGIONAL
DE
CONTABILIDADE
DE SÃO
PAULO
(1991, p.115) cita que “o princípio básico destemétodo
éque
as transaçõesdevem
ser interpretadas
como
se tivessem ocorridono
Brasil.” ~A
taxa histórica seriao
reflexo deuma
transação contábil convertidaquando
de suaocorrência, se
não
houver inflação ela representariacom
fidelidade o real valor desta~
operaçao.
2.5.2
-
Das
contas ativas e passivasTambém
é importante mencionar a conceituação de ativos e passivos monetários enão
monetários, pois dependerá decomo
o ativo e passivo é classificado que será escolhidoo
tipo de taxa de câmbio.IUDICIBUS,
MARTINS
eGELBCKE
(1995, p.284)definem
ativos monetárioscomo
sendo “aqueles expressos
em
moeda
ou
osque
serão transformadosem
moeda
cujo valor édado
pelo valor nominal de títulos odocumentos
que os suportam,como
as disponibilidadesem
dinheiroou
em
bancos, contas a receber representadas por duplicatas, faturas e outrostítulos, empréstimos a receber, depósitos etc.”
A
exceção dos estoques os autores classificamtodas as contas circulantes
como
ativos monetários, por estarem expostas a desvalorizaçãoda
moeda.
O
CONSEHO REGIONAL DE
CONTABILIDADE
DE
SÃO
PAULO
(1991, p.1l5) acrescentaque
“os ativos e passivos monetáriospossuem
as características de itens expostos aos efeitosda
inflação,em
faceda
variaçãodo
poder aquisitivo da moeda”.Por
estarem expostos a desvalorizaçãoda moeda,
a inflação poderá interferir nessas contas.Já os ativos
não
monetários são conceituados porIUDICIBUS,
MARTINS
eGELBCKE
(1995, p.284)como
“os bens e direitos,na
maioria das vezes representados poritens
com
existência fisica quetêm
substânciaeconômica
própria, independentementedo
valor de custoou
valor original de sua aquisição.De
fato, tais itens, por essas características,têm
seu valoreconômico
regulado basicamente pelo mercado.” iJá os ativos
não
monetários, independentementede
ter inflaçãoou
não, seu valornão
terá perda
com
a inflação, poismesmo
quenão
se faça a correção monetária,em
caso de baixa, seu valor será determinado pelo mercado.Sendo
assimo
CONSELHO REGIONAL DE
CONTABILIDADE
DE
SÃO
PAULO
(1991, p.l15)resume
a forma de aplicação e a conceituação das taxas “os itens monetáriosserão traduzidos à taxa corrente, enquanto itens
não
monetários serão traduzidos à taxahistórica, sendo:
Taxa
corrente: taxaem
vigor na data de encerramentodo
balanço.Taxa
histórica: taxaem
vigor na data de ocorrência de determinada transação.”As
contas monetárias terá seu valor convertido pela taxa corrente pois oque
interessanessas contas é o saldo final que ela apresenta, independentemente
do que
aconteceu ao longodo ano
para se alcançar esse saldo. Já as contasnão
monetárias serão convertidas pela taxahistórica, tendo
em
vista que aquisiçõesque
compõem
estas contaspodem
ter ocorridoem
várias épocas
do
ano ecom
diversas taxas de câmbio.A
aplicação dessas taxas na contas de ativos e passivos classificadoscomo
sendo monetários enão
monetários, daráuma
visãodo
quanto vale amoeda
estrangeiraem
comparação
com
amoeda
nacional, mais outro indicador é importante nessa tradução; poisem
paísescom
alta inflação, converter as contas pela taxa histórica daráuma
falsa impressãodo
valor real das contas, pois sehouve mudanças na
taxa até a datado
encerramentodo
balanço, a correção monetária será ocomplemento
para se traduzir a realidade da empresa.Sobre a aplicabilidade da correção monetária
IUDICIBUS,
MARTINS
eGELBCKE
(1995, p.286)argumentam
que “para terem validade e representatividade, frente aos princípios de contabilidade vigentesno
País, é necessário que, após o processo de conversão explicado, se apliqueuma
correção monetária nas demonstrações contábeis”.Uma
empresa situadanum
país de alta inflação cujas aquisições foi convertida auma
certa taxa de câmbio para o real sofrerá desvalorizaçãono
decorrerdo
ano a pontode
seu'
Neste capítulo será apresentada a
forma
de se fazer a conversãodo Balanço
Patrimonial e daDemonstração
de Resultadodo
Exercícioem
moeda
estrangeira, a Consolidação dasDemonstrações
Contábeis, os procedimentos de ajuste na contabilidade, e atributação
no
Brasil.3
-
Processos eprocedimentos
na
contabilização e tributaçãode
matriz e filialPara se contabilizar matriz e filial existem
métodos
e procedimentosque
devem
ser adotados para exatidão e precisão de informações oriundas dessa contabilidade,além da
contabilização, outro fator importante é a tributação quanto a existência de possíveis filiaisno
exterior.
As
técnicas de conversão, contabilização e tributaçãono
que diz respeito a matriz efiliais
em
países diferenciados serão estudadas detalhadamente, a fim de demonstrar osmétodos que
tragam a contabilidade amoeda
nacional, além de globalizar diversos relatórioscontábeis
num
único relatório.3.1
-
Técnicasde
Conversão da
Moeda
EstrangeiraLevando-se
em
contaque o
presente estudo apresenta matrizno
Brasil e filialem
pais estrangeiro, é abordado as técnicas de conversãoda
moeda
estrangeira para a conversãodo
Balanço
Patrimonial e daDemonstração do
Resultadodo
Exercício,obedecendo
os seguintes procedimentos: taxas decâmbio
corrente e histórica e sua aplicabilidade diantede
determinadas contas patrimoniais
ou
de resultado, correção monetária,métodos de
equiparação de contabilidade e tributação diferenciadas.
Em
se tratando de taxa de câmbio, esta poderá ser correnteou
histórica.a)
Taxa
decâmbio
corrente-
é a taxaem
vigorno
último diado
exerciciodo
encerramentodas demonstrações contábeis
Pode-se
também
fazeruma
média
das diversas taxas decâmbio
ao longo deum
mês
para se converter despesas e as receitas desse
mesmo
período.A
média
da taxa decâmbio
poderá ser feita de duas maneiras:
1
- Somando
os valores das diferentes taxas decâmbio
ao longodo
mês
e posteriormentedividindo pelo
número
de ocorrências.Ex.:
Supondo
que a taxa alterou-se duas vezes ao longodo
mês, passando deR$3,00
para R$3,60'_ .-._ _- ___~_ , _
3
+
3,60=
6,60/2=
3,302
- Somando
os valores encontrados ao longodo
mês
de taxa de câmbio, após multiplicá-lospelo período de vigência deles e posteriormente dividindo pelos dias daquele mês.
Ex.:
Supondo que
a taxapermaneceu
por 17 dias aR$3,00
e por 13 dias a R$3,60. (3 * 17)+
(3,6O * 13)=
97,80/30= 3,26_
Com
baseno
exposto, duas sãoas formas de conversão:
método
da taxa corrente emétodo
monetarista.a)
Método
da Taxa
CorrenteEsse
método
de
conversão éo
mais prático pois utiliza a taxaem
vigorno
último diado
exercício social da empresaque
terá seus valores convertidos.b)
Método
MonetaristaEste
método
divide as contas entre monetárias enão
monetárias.bl) Contas monetárias: são aquelas expostas a inflação
como
o
contas a pagar, contas a receber e o disponível.b2) Contas não monetárias são aquelas que
não
sofremo
efeito da inflaçãocomo
o estoque, o Ativo Permanente, o Patrimônio Líquido e as contas de resultado.As
contas monetárias são convertidas utilizando a taxa de câmbio corrente, e as contasnão
monetárias são convertidas pelométodo da
taxa histórica.3.1.1
-
Conversão
pelométodo da
taxade
câmbio
correnteUtilizou-se
uma
empresa hipotética para a aplicaçãodo método
da taxa corrente.A
empresa
serádenominada
de Cia.XY
Z, tendouma
filialno
exterior e matrizno
Brasil, tendocomo
símbolo damoeda
oficialdo
paísonde
está localizada esta filial a abreviação demoeda
estrangeira
(ME$).
A
seguir apresenta-seo
Balanço Patrimonialda
filialda
Cia.XYZ
em
31/ 12/X1em
moeda
estrangeiracom
os seguintes saldos:Balanço Patrimonial
da
Cia.XY
Z em
31/12/X1. .___._... ._..___._í....___
Ativo
Passivo
Ativo Circulante Disponível CaixaBancos
Créditos Contas a receber Estoques Mercadoria p/Revenda
Total Ativo CirculanteAtivo
Permanente
Investimento imobilizado Diferido
Total
do
Ativo PennanenteTotal
do
Ativo 100,00 700,00 1.800,00 2.200,00 4.300,00 1500,00
2.300,00 200,00 4.000,00 8.300,00 Passivo CirculanteFomecedores
Contas a pagar ProvisõesTotal
do
passivo circulantePatrimônio Líquido
Capital Social Lucros
Acumulados
Total
do
Patrimônio LíquidoTotal
do
Passivo 1.500,00 600,00 500,00 2.600,00 4.200,00 2.000,00 ó.200,00 8.800,00A
taxa de câmbiono
dia 31_/12/X1 era deR$3,00
para cadamoeda
estrangeira.Todos
os itensdo
Balanço Patrimonial serão convertidos multiplicandoo
saldoem
moeda
estrangeira pelo valordo câmbio no
último diado
encerramentodo
exercício social.Ativo Circulante Disponível Caixa
Bancos
Créditos Contas a receber Estoques Mercadoria p/Revenda
Total Ativo Circulante
Ativo
Permanente
Investimento Imobilizado Diferido
Total
do
Ativo PermanenteTotal
do
Ativo 300,00 2.100,00 5.400,00 6.600,00 14.400,00 4.500,00 6.900,00 600,00 12.000,00 26.400,00 Passivo Circulante 4.500 1.800 1.500 7.800Fomecedores
Contas a pagar ProvisõesTotal
do
passivo circulante. ..._
~_
Patrimônio Líquido
Capital Social 12.600 Lucros
Acumulados
6.000Total
do
Patrimônio Líquido 18.600,00Total
do
passivo 26.400A
seguir apresenta-se aDemonstração do
Resultadodo
Exercício da filialda
ClaXYZ
que
apresentava os seguintes saldos de receitas e despesasem
31/ 12/X1em ME$.
Demonstração do
Resultadodo
Exercícioda
Cia.XYZ
em
Xl
ReceitaOperacional
Receita
com
vendasCusto
sobrevendas
Custo da Mercadoria
Vendida
Lucro
Bruto
Despesas Operacionais
Lucro
Operacional
antes dos tributosImpostos sobre
o
lucroLucro
do
exercício 6.000,00 2.700,00 3.300,00 1.900,00 1 .400,00 400,00 1.000,00 ,OOTodos
os itensda
Demonstração do
Resultadodo
Exercício serão convertidos multiplicando o saldoem
moeda
estrangeira pelo valordo câmbio no
último diado
encerramentodo
exercicioApós
a conversão aDemonstração do
Resultadodo
Exercício assim se apresenta:Demonstração do
Resultadodo
Exercício da Cia.XYZ
em
X1
Receita
Operacional
pReceita
com
vendas '_m_1~§_.“()_()0,00''*_~_`
Custo
sobrevendas
Custo
da
MercadoriaVendida
8.100,00Lucro
Bruto
9.900,00Despesas Operacionais 5.700,00
Lucro
Operacional
antes dos tributos 4.200,00Impostos sobre
o
lucro 1.200,00Lucro do
exercício 3.000,00Nota-se
que
as contasdo
Balanço Patrimonial eda Demonstração do
Resultadodo
Exercício foram convertidas pela taxa decâmbio
vigenteno
último diado
exercício socialque
era de
R$3,00
porME$1,00,
e foi multiplicado o saldo de cada conta pelo valordo câmbio
em
real.3.1.2
-
Conversão
peloMétodo
Monetarista
Para a utilização deste
método
utiliza-seuma
outra empresa hipotéticadenominada
Cia. BIZ, que apresentauma
filialno
exterior, além da matrizem
Joinville e outra filialem
Blumenau, ambas do
Estado de Santa Catarinano
Brasil.O
paísonde
está localizada a filialestrangeira
tem
como
símboloda
moeda
oficial oME$,
que
é a abreviatura demoeda
estrangeira.
Esse
método
consisteem
converter as contas monetárias pela taxa corrente e as contasnão monetárias pela taxa histórica.
A
seguir serão apresentados o Balanço Patrimonial e aBalanço Patrimonial
da
Cia.BIZ
em
31/12/X0
em
ME$
Ativo Passivo
Ativo Circulante Disponível
Caixa 3.833,75
Total
do
Ativo Circulante 3.833,75Patrimônio Líquido
Ativo
Permanente
Capital SocialDiferido 1.166,25 Total
do
Patrimônio LíquidoTotal
do
Ativo PermanenteTotal
do
Ativo '5.000,00 Total
do
Passivo5.000,00 5.000,00 5.000,00
Como
a Cia.BIZ
abriu a filialdo
exteriorem
dezembro
deX0,
ela aindanão
haviainiciado suas atividade, sendo assim os únicos lançamentos
que
se apresentam durante estef
l`“
'I
0ano oi a integra izaçao de capita
em
ME$5.0
0,00em
dinheiro. Nestemesmo
ano
ocorreram as despesa pré-operacionaisque
somam
ME$1.166,25
pagos a vista, restandono
caixada
Cia.BIZ
apenas os ME$3.833,7_5 de saldo disponível. Balanço Patrimonial da Cia.BIZ
em
31/12/XlAtivo 1 Passivo Ativo Circulante Disponível Caixa
Bancos
Créditos Duplicatas a receberDespesas
antecipadas SegurosEstoques
Mercadoria para revenda
Total
do
Ativo Circulante- AtivoPermanente
Inve_sti1nento A Imobilizado _ DepreciaçãoAcumulada
DiferidoAmortização
Acumulada
Total
do
Ativo Permanente300,00 700,00 1.052,75 200,00 2.920,00 5.172,75 180,00 4.000,00 (233,00) 1.166,25 (233,25) 4.880,00 Passivo Circulante
Fomecedores
' ~_Empréstimos
Obrigações Sociais Obrigações FiscaisTotal
do
Passivo CirculantePatrimônio Líquido
Capital Social _
Prejuízo
Acumulado
Total
do
Patrimônio Líquido391,00 2.200,00 1.000,00 500,00 4.091,00 9.000,00 3.038,25 5.961,75
Total
do
Ativo 10.052,75 Totaldo
Passivo 10.052,75As
contasdo
Balanço Patrimonial são convertidas de acordocom
as regrasdo
método
monetarista,
ou
seja, converte-se as contas monetárias pela taxa corrente e as contasnão
monetárias pela taxa histórica.Entende-se
como
sendo contas monetáriaso grupo do
ativo disponível, as contas a receber eo
passivo circulante. Já as contasnão
monetárias são os estoques, as despesas antecipadas,o
AtivoPermanente
e o Patrimônio Líquido.Na
apresentaçãoda Demonstração do
Resultadodo
Exercícioo
grupo das despesasadministrativas será destacado
uma
auma
paraque
se possa fazer a conversão destegrupo de
forma mais minuciosa. `
Demonstração do
Resultadodo
Exercício da Cia.BIZ
em
X1
' ReceitaOperacional
Receita
com
vendasDedução da
ReceitaBruta
Impostos s/ vendas
Receita
Líquida Operacional
Custo
dasVendas
Custo da Mercadoria
Vendida
Lucro
Bruto
Despesas Operacionais
Despesas
Administrativas Despesas Sociais HonoráriosManutenção
Publicidade SegurosM Depreciação AmortizaçãoTotal das despesas administrativas Prejuízo
Operacional
Resultado
não
operacionalGanho
cambial Perda cambial Prejuízodo
Período 15.000,00 500,00 14. 500,00 10.271,00 4.229,00 4.200,00 1.000,00 351,00 1.000,00 400,00 233,00 2333,25 7.417,25 3.188,25 300,00 150,00 3.038,253.1.2.1
-
Conversão de
contasmonetárias
~
Considerou-se que as contas monetárias sao convertidas pela taxa corrente e sendo a taxa
no
último diado
exercício social deX1
deR$3,00
para cadaME$l,00.
Como
o
método
da taxa corrente consiste
em
multiplicar o saldo expressoem
ME$
pela taxa decâmbio
vigenteno
último diado
exercício socialdo
Balanço Patrimonial e daDemonstração
do
Resultado
do
Exercício.A
conversãofica
assim: 'Conta
Vlr.em
ME$
`Taxa
de câmbio _ Vlr.em
R$
Caixa 300,00 1 3,00 900,00Bancos
700,00 3,00 2.100,00 Duplicatas a Receber 1.052,75 3,00 3.158,25 Fornecedores 391,00 3,00 1.173,00 Obrigações Sociais 1.000,00 3,00 3.000,00 Obrigações Fiscais 500,00 3,00 1.500,00Empréstimos
1 2.200,00 3,00 6.600,00A
conta empréstimoda
Cia.BIZ
apresentaum
diferencial, poisdo
saldo apresentadohavia
um
empréstimo feito aum
banco
nos Estados Unidos.O
empréstimo foi feitono
valorde
U$150,00
em
04
de setembro deX1 com
taxa decâmbio
deME$2,00
para cada dólar.Em
31 de
dezembro
a taxa era deME$3,00
para cada dólar.Então o
lançamento assim seapresenta
em
moeda
estrangeira.Na
aquisiçãodo
empréstimo:D- Banco -
300,00C
-
Empréstimo
-
300,00Na
desvalorizaçãodo
ME$
em
favordo
U$:D
~
Despesa
cambial-
150,00C
-
Empréstimo
-
150,00O
lançamento deME$
300,00 foiem
04
de setembro pela aquisiçãodo
empréstimo, eestrangeira
em
favordo
dólar, surgindo então a conta de despesa cambial apresentadana
Demonstração do
Resultadodo
Exercícioda
empresano
grupodo
Resultado não operacional.A
filialtambém
fez empréstimo ao Brasilno
valor deR$
1.800,00em
15de
outubro deX1, onde
a taxa decâmbio
era deR$2,00
porME$1,00.
Então
o
lançamento assim se apresentaem
moeda
estrangeira:~
Na
aquisiçaodo
empréstimo:D
- Banco -
900,00C
-
Empréstimo
-
900,00Na
valorizaçãoda
ME$
em
comparação
com
o R$:D
-
Empréstimo
-
300,00C
-
Receita Cambial~
300,00O
primeiro lançamento foiem
15 de outubro pela aquisiçãodo
empréstimo deME$
900
após a conversão paramoeda
estrangeira, o segundo lançamento foiem
31de
dezembro
pela valorizaçãoda
moeda
estrangeiraem
comparação
ao Real. Isso fez surgir a conta Receita cambial constante naDemonstração do
Resultadodo
Exercício da empresa.V
Na
primeira ocorrência a filial teve perda cambial, pois precisaria de maismoeda
estrangeira para poder pagaro
empréstimo feitoem
dólar.No
segundo caso ela teve ganho,pois
com
a desvalorizaçãodo
Real ela pagaria o empréstimo feito ao Brasilcom
a utilizaçãode
menos
moeda
estrangeira.3.1.2.2
-
Conversão de
contasnão
monetárias
As
contasnão
monetárias são convertidas pela taxa de câmbio histórica. Essemétodo
consiste
em
converter os lançamentosno
exato instanteem
que
ocorreramcom
a taxa decâmbio
em
vigorno momento.
O
método
da
taxa corrente converteo
saldo das contas, enquantoque
ométodo
da taxa histórica converte cada lançamento.a) Estoque '
A
Será apresentado a
ficha
de estoquesda
filial estrangeira da Cia. BIZ,onde
todas asaquisições de mercadoria foram feitas
no
ano deX1,
e os valores expressos estãoem
ME$,
adotando-se o arredondamentoem
duas casas decimais.A
filial utiliza omesmo
critério de contabilização de estoquesda
matriz (customédio
ponderável móvel), mas, vale lembrar
que
se o paísonde
a filial está localizadautilizasseoutro
método
de avaliaçãodo
estoque, caberia ajuste antes da conversão, ajuste esteque
seriar
_ _ _ ,
feito através de controles paralelos
que
a filial teriaque
ter para assegurar a aplicabilidadeda
legislação brasileira.
1
,
Movimento
em
quantidade , Movimentoem
valoresData Histórico Entrada Saída Saldo Débito Crédito Saldo Custo
* Médio Janeiro
Compra
150150
1.500,00 1.500,00 10,00 Fevereiro Venda 50 100 500,00 1.000,00 10,00Março
Venda 30; 70 300,00 700,00 10,00 AbrilCompra
100 170 1.200,00 1.900,00 11,18Maio
Compra
130 300 1.690,00 3.590,00 11,97 Jtmho Venda 100 200 1.197,00 2.393,00 11,97 JulhoCompra
200 400 2.800,00 5.193,00 12,98 Agosto Venda 130 270 1.637,40 3.505,60 12,98 Setembro ' Venda 170 100 2.206,60 1.300,00 12,98 OutubroCompra
400 500 6.000,00 7.300,00 14,60Novembro
Venda 100 400 1.460,00 5.340,00 14,60 Dezembro Venda 200 200 2.920,00 2.920,00, 14,60CMV
10.271,00A
seguir apresenta-se as taxas de câmbio mensaisque
serão utilizados durante todosos exemplos apresentados das contas não monetárias da Cia.BIZ, as taxas de
câmbio
são as seguintes:Mês
'Taxa
decâmbio
AMês
Taxa
decâmbio
Janeiro 5,00 julho 2,00 Fevereiro 4,00 agosto 3,00Março
2,00 setembro 4,00 abril 1,00Outubro
2,00maio
3,00Novembro
2,00 junho 3,00Dezembro
3,00Brasil são feitas pelo custo
médio
ponderável móvel.Após
a conversão aficha
de Estoques da filial estrangeiraficou
assim:Movimento
em
quantidade Movimentoem
valoresData Histórico Entrada Saída Saldo Débito Crédito Saldo Custo
médio Janeiro '
Compra
150 ' 7.500,00 7.500,00 50,00 Fevereiro Venda 50 100 2.500,00 5.000,00 50,00Março
Venda 30 70 1.500,00 3.500,00 50,00 AbrilCompra
170 1.200,00 V 4.700,00 27,65Maio
Compra
300 5.070,00 9.770,00 32,57 Junho Venda 100 200 3.257,00 6.513,00 32,57 JulhoCompra
400 5.600,00 12.113,00 30,28 Agosto Venda 0 270 3.936,40 8.176,60 30,28 Setembro Venda 170 100 5.147,60 3.029,00 30,28 OutubroCompra
500 12.000,00 15.029,00 30,06Novembro
` Venda 100 400 3.006,00 12.023,00 30,06 Dezembro Venda 200 200 6.012,00 6.011,00 30,06CMV
31.370,00 25.359,00Memória
de cálculo das entradas:Mês
Vlr.moeda
estrangeiraTaxa
de câmbio Vlr convertido RealJaneiro 1
500,00
5,00 7.500,00 Abril 1.200,00 1,00 1.200,00Maio
1.690,00 3,00 5.070,00 Julho 2.800,00 2,00 1 5.600,00Outubro
6.000,00 2,00 ' 12.000,00b) Despesas pagas antecipadamente
A
conversão desse grupo de contastambém
é feita pela taxa históricano
mês
do
Sendo
assim aempresa pagou
antecipadamenteem
moeda
estrangeirao
valor deME$600,00
referente a segurosno
mês
demaio
deX1,
com
vigência de 12meses
e a taxa decâmbio era de
R$3,00
porME$1,00_
A
conversãofica
assim:Vlr.
em
moeda
estrangeiraTaxa
de câmbio Vlr. convertido para Real600,00 3,00 1.800,00
A
apropriaçao da despesa seria de 8meses no
ano de Xl.1.800,00/12
=
150,00 * 8=
1.200,00Para tanto o saldo final da conta despesas antecipadas
eram
deME$200,00
e de R$600,00.Lançamentos
de maio, pela aquisiçãodo
seguro:D
-
Despesas antecipadas (ativo circulante)-
1.800,00C
- Banco -
1.800,00Lançamento
total anualda
apropriação da despesacom
seguro:D
-
Despesa
com
seguro(DRE) -
1.200,00C
-
Despesas antecipadas-
1.200,00c) Investimento
Para fazer a conversão dos itens
do grupo do
Ativo Permanente, levar-se-áem
consideração o efeito da correção monetária
na
apresentaçãodo
Balanço Patrimonial convertido, sabe-se,no
entanto que a correção monetárianão
é feitano
Brasil a partir de 31 dedezembro
de 1995,porém
faremos a correção monetáriado
Balanço para demonstrar o quantoseu efeito influencia
no
resultado final.Para converter e corrigir
um
bem
contabilizadoem
moeda
estrangeira, primeiramente faz-se a conversão desse valor para posteriormente fazer a correção monetária. 'Para se fazer a correção monetária utiliza-se a variação da
UFIR,
que é indicadoreconômico, transformando
em
valor fixo,um
determinado valor expressona
moeda
oficial,que