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Hábitos de sono em crianças do ensino infantil: uma análise da escolaridade e classe econômica dos pais

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

CURSO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS

ICEMÁRIA FELIPE SILVA

HÁBITOS DE SONO EM CRIANÇAS DO ENSINO INFANTIL: UMA ANÁLISE DA ESCOLARIDADE E CLASSE ECONÔMICA DOS PAIS

Natal Dezembro/ 2019

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HÁBITOS DE SONO EM CRIANÇAS DO ENSINO INFANTIL: UMA ANÁLISE DA ESCOLARIDADE E CLASSE ECONÔMICA DOS PAIS

Por

ICEMÁRIA FELIPE SILVA

Orientadora: Prof.ª Dr.ª Carolina Virginia de Macêdo Azevedo

Co-orientadora: Ms. Maria Luiza Cruz de Oliveira

Natal Dezembro/ 2019

Monografia Apresentada à Coordenação do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como Requisito Parcial à Obtenção do Título de Bacharel em Ciências Biológicas.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

CURSO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS

A Monografia HÁBITOS DE SONO EM CRIANÇAS DO ENSINO INFANTIL: UMA ANÁLISE DA ESCOLARIDADE E CLASSE ECONÔMICA DOS PAIS

Elaborada por ICEMÁRIA FELIPE SILVA

E aprovada por todos os membros da Banca examinadora foi aceita pelo Curso de Ciências Biológicas e homologada pelos membros da banca, como requisito parcial à obtenção do título de

BACHAREL EM CIENCIAS BIOLÓGICAS Natal, 02 de dezembro de 2019.

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________ Prof.ª Dr. ª Carolina Virginia de Macêdo Azevedo

(Departamento de Fisiologia - UFRN)

_________________________________________ Jane Carla de Souza

(Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi – FACISA) _________________________________________

Sabinne Danielle Galina

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Agradecimentos

Agradeço primeiramente a Deus, por ter colocado pessoas maravilhosas, neste momento, de grande importância na minha trajetória acadêmica.

A minha filha Jéssica e meu esposo Itamar que tanto me ajudaram, com os meus filhos pequenos.

A professora Carolina por toda a paciência e o dom de ensinar, que fez com que eu acreditasse que seria possível.

A Maria Luiza que me ajudou como co-orientadora do TCC e sempre me socorria, para tirar duvidas.

A todos os colegas do laboratório de Cronobiologia, pelas palavras de incentivo, e por momentos de aprendizado e descontração.

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Resumo

Crianças em idade escolar necessitam ter bons hábitos de sono, para ter melhor desempenho no aprendizado. Para uma boa noite de sono, alguns rituais devem ser inseridos na rotina da criança, para facilitar o entendimento sobre a hora de dormir. Os pais são o exemplo que as crianças seguem, inclusive com relação ao sono, pois as rotinas familiares influenciarão para que as crianças tenham ou não bons hábitos de sono. Foi relatado que crianças no ensino infantil, podem apresentar sonolência diurna, e, além disso, algumas famílias de classe econômica e escolaridade mais baixa apresentam maiores problemas no sono das crianças. Por isso, este trabalho teve como objetivo avaliar a relação entre os rituais antes de dormir e padrões temporais de sono de crianças da educação infantil com o nível econômico e de escolaridade dos pais. Participaram da pesquisa 32 crianças entre 4 e 6 anos de idade, que estudavam no turno da tarde em escolas de Natal/RN. Os dados foram coletados a partir de questionários, que foram preenchidos pelos pais durante a semana e o fim de semana. A sonolência diurna foi avaliada por meio de pergunta direcionada à criança sobre como estava se sentido no momento da aula, tomando como referência a escala de sonolência diurna de Maldonado et al. (2004) adaptada por Belísio (2014). Então, vimos que os pais relataram praticar rituais antes de dormir com os filhos em todas as classes econômicas e níveis de escolaridade. Os hábitos praticados foram tomar leite antes de dormir, ir ao banheiro antes de dormir, requerer a presença dos pais no quarto, e usar um objeto para dormir. Mas, foi visto que em níveis mais baixos, como a classe C, e no nível de escolaridade 3, houve uma frequência maior que as demais, em dormir com as luzes acesas, comportamento que traz prejuízos para o sono. Em relação aos padrões do sono e vigília, as crianças que apresentaram maior irregularidade no tempo na cama, caracterizada por menor tempo na cama no fim de semana, foram as que estavam em um contexto com classe econômica mais alta. A partir dos resultados obtidos, sugere-se que a prática de bons hábitos de sono em crianças da educação infantil varia de acordo com o contexto familiar em que vivem. Sugere-se que em pesquisas futuras seja avaliado se os pais sabem sobre a importância do sono para o desenvolvimento dos seus filhos.

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Abstract

School-aged children need good sleep habits to better learn. For a good night of sleep, rituals should be included on day-to-day basis, thus making it easier children’s understanding about bedtime. Parents are models to children, even about sleep. Thus, family routines will influence the development of good or bad sleep habits on children. Some studies show daytime sleepiness on kindergarten children and, in addition, some families with lower income and educational levels presents more sleep problems in their children. Therefore, this study aimed to evaluate relationships between sleep rituals before bedtime and temporal sleep patterns in school-aged children and the parental economical and educational levels. Participated of study, 32 children, aged 4 to 6 years old, studying in the afternoon shift in schools of Natal/RN. Data were collected from questionnaires answered by parents during the week and on weekends. Daytime sleepiness was assessed by asking the children how they were feeling during classes. The scale proposed by Maldonado et al. (2004) and adapted by Belísio (2014) was used. The parents reported to practice rituals before bedtime with their children in all economical and educational levels. The most reported sleep habits before bedtime were to drink milk, to go to the bathroom, to need a parent in the bedroom and to need an object to sleep. However, it was observed higher frequencies of sleeping with the lights on in lower economical (class C) and schooling (level 3) levels, when compared to the other levels. This behavior is characterized as a bad sleep habit, since it brings impairments to sleep. In relation to sleep-wake patterns, the greatest irregularity on time in bed, characterized by a smaller time in bed on weekend, was observed in higher economical level. From these results, we suggest that good sleep habits in school-aged children varies according to familial context they live in. We also suggest that future research evaluates if parents know the importance of sleep to their children healthy development.

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ÍNDICE 1- NTRODUÇÃO... 9 1.1 Objetivos…... 12 1.2 – Objetivos específicos... 12 2 – MATERIAL E MÉTODOS…………... ... 13 2.1 – Participantes... 13 2.2 – Coletas de dados...…... 2.3 Análises de dados... 13 15 3- RESULTADOS...………... 16

3.1 - Rituais na hora de dormir...…... 16

3.2 – Padrões temporais de sono... 20

4 - DISCUSSÕES...……... 23

5 - CONCLUSÕES...……... 25

6 - REFERÊNCIAS...………... 26

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1. Introdução

Comportamentos e funções que ocorrem de forma periódica nos seres vivos são conhecidos como ritmos biológicos (Kuller, 2002). Os ritmos biológicos têm uma grande importância para espécies que vão dos seres unicelulares até os humanos, e são fundamentais para o equilíbrio de todos os seres vivos (Jansen, 2007; Benedito-Silva, 2008). Os ritmos podem ser classificados de acordo a duração de um ciclo completo em: circadianos, que apresentam período por volta de 24 horas, como o ciclo sono e vigília (CSV); infradianos, que possuem período maior que 28 horas, como por exemplo, ciclo menstrual; e os ultradianos, cujo período é menor que 20 horas, como a alternância cíclica do sono REM e não-REM durante a fase de sono (Rosenwasser, 2009).

O CVS é um dos ritmos mais estudados atualmente. Este ritmo é sincronizado principalmente com o ciclo claro e escuro, de modo que a vigília ocorre durante o dia e o repouso, à noite, em animais diurnos. Além destes, outros ciclos são capazes de sincronizar o CSV, tais como ciclos de alimentação e de interação social, como a atividade escolar e o trabalho (Lack & Wright 2007, Roennenberg et al. 2003).

Os ciclos ambientais capazes de sincronizar os ritmos são chamados de agentes arrastadores ou “zeitgebers”, do termo em alemão que significa “doador de tempo” (Aschoff, 1960; Cipolla-Neto, 1988). Mas os zeitgebers não geram os ritmos, sua ação apenas influencia a expressão dos ritmos endógenos. Em ambientes sem estas pistas temporais, a expressão rítmica biológica acontecerá mesmo assim, provando que o ritmo tem um caráter endógeno (Afeche, 1988).

Nos mamíferos, os ritmos circadianos são regulados pelo sistema de temporização circadiana, coordenado por um grupo de neurônios conhecidos como núcleos supraquiasmáticos (NSQ), localizados no hipotálamo (Stphan e Zucker, 1972). Atualmente, o sistema de temporização circadiano é reconhecido como um sistema multioscilatório, composto por um oscilador central no NSQ (responsável pela integração das pistas, ritmos e respostas) e diversos osciladores periféricos (Brandstaetter 2004).

No CSV, o sono noturno para os humanos tem importância significativa para a vigília no dia seguinte, de modo que uma boa noite de sono proporciona bem-estar, melhor aprendizado e maior atenção (Gillberg & Akerstedt 1998; Thomas et al. 2000;

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Valdez et al. 2008). O sono permite que o cérebro consolide as mudanças maturacionais do sistema nervoso central (Kagan, Kearsley & Zelazo 1978).

O sono é uma necessidade psicobiológica, pois é durante este momento que ocorrem processos metabólicos que se alterados, podem afetar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio e a longo prazo (Bertolazzi, 2008). Dormir gera uma reorganização do sistema hormonal, como observado na liberação do hormônio do crescimento à noite, que ajuda a manter o tônus muscular, evita o acúmulo de gordura, melhora o desempenho físico e combate à perda óssea (Trucom 2014). Outro processo que depende do sono é a consolidação e formação da memória de longo prazo (Trindade, 2007; Cordeiro, 2010). E para Kagan, Kearsley & Zelazo (1978), durante o sono são renovadas as energias utilizadas durante a vigília.

O sono apresenta variações significativas ao longo da infância. Em recém-nascidos (RN) e até um ano de idade, o sono varia entre um padrão de até 20 horas por dia para os RNs e até em torno de 11 horas de sono consolidados durante a noite em crianças de um ano. Entre 2 e 5 anos, o sono é consolidado sem despertares durante a noite. Para crianças de 5 a 10 anos de idade, ocorre uma diminuição gradativa do tempo total em sono noturno com uma variação entre 9 e 11 horas (Wolfson, 1996; Dahl e Carskadon, 1995; Anders et al. 1995)

Durante o desenvolvimento infantil ocorre a maturação do sistema de regulação do ciclo sono e vigília, que exerce influência significativa no funcionamento psicossocial e neurocomportamental da criança. Desta forma, se torna indispensável identificar precocemente hábitos inadequados de sono para assegurar o bem-estar infantil (Sadeh et al, 2000). Os maus hábitos de sono podem repercutir nas atividades de aprendizado dentro e fora da escola, e podem causar diminuição da motivação e concentração, déficit de memória, sonolência diurna, alterações de humor, queda da imunidade, entre outros efeitos (Menna-Barreto et. al 1996; Bouton, 1996; Soares, 2010).

Na infância, observamos que, além da consolidação do sono noturno, existem hábitos que os pais realizam com as crianças antes do horário de dormir, e ajudam-nas a entender o momento do sono noturno. Estes comportamentos ou atividades são decididos pelos pais de acordo com o contexto em que a criança vive. Mas alguns hábitos são comuns, como por exemplo colocar pijama, ler uma história curta e cantar, entre outros. Estas rotinas fazem parte da higiene do sono e ajudam as crianças a relaxar para um bom sono (Blum e Carey, 1996; Gregory et al. 2006).

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Neste contexto a realização de atividades estimulantes, como a utilização de dispositivos eletrônicos (computador, telefone celular e televisão), pode causar atraso no início da fase de sono, uma vez que esses aparelhos emitem luz e a exposição à luz à noite atrasa o ritmo. Consequentemente, há redução na duração do sono bem como maior frequência de despertares durante a noite com dificuldades de voltar a dormir, causando sonolência diurna (Myers & Badia 1993).

A sonolência diurna excessiva pode afetar desde processos básicos como o alerta e a atenção, até prejudicar o desenvolvimento e o desempenho escolar (Calhoun et al, 2012; Valdez et al., 2008; Touchette et al., 2007 Sadeh et al., 2003; Meijer et al., 2008). E assim, dificultar o aprendizado das crianças, em pequenos ou grandes grupos; ou pelo simples fato delas não se manterem acordadas (Feinsten, 2006; Cordeiro, 2008; Belísio, 2010; Anacleto, 2011). Em longo prazo, a privação do sono pode comprometer a saúde do indivíduo, afetando o sistema imunológico, facilitando o surgimento de doenças, tais como a hipertensão e diabetes (Ferrara & De Gennaro, 2001). Contudo, alunos do ensino infantil apresentaram sonolência diurna em estudos recentes (Belísio, 2010, Anacleto, 2011).

Crianças desta faixa etária (ensino infantil) dependem dos pais ou cuidadores para ir para cama, sendo assim é importante que os pais tenham conhecimentos sobre a importância do sono, para que evitem hábitos ruins de sono. Maus hábitos de sono iniciados na infância e na adolescência podem acompanhar a pessoa na vida adulta (Rebelatto, 2015). No geral, as pessoas sabem da importância do sono, porém muitas vezes não têm conhecimento sobre os reais danos causados pela privação de sono em longo prazo. Existem diferenças nos hábitos de sono entre os indivíduos, na medida em que estes comportamentos são culturalmente aprendidos e adotados pelo individuo ou pelos pais, diferentemente dos padrões de sono que são um conjunto de informações que fazem parte da organização temporal, estrutural e fisiológica do CSV.

Então, é importante saber a importância do sono e o impacto que os maus hábitos de sono podem causar na saúde do individuo. Segundo Gregory & Sadeh (2012), problemas do sono são mais comuns em adultos com status socioeconômico baixo. Em crianças, problemas de sono foram mais presentes em pais de classe econômica mais baixa do que em famílias de classe econômica alta (Tormod et al. 2012). Isso também é observado com relação ao nível de escolaridade dos pais e os padrões e hábitos de sono de crianças, uma vez que existe uma correlação entre o

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nível de escolaridade das pessoas e as informações sobre a importância do sono (Sadeh et al., 2000).

Entretanto, não é conhecida a relação entre as rotinas praticadas antes de dormir e o sono de crianças de diferentes classes econômicas e níveis de escolaridade dos pais, particularmente entre crianças de 4 a 6 anos. Durante esta fase, as crianças são mais dependentes dos pais, tornando-se importante observar os rituais realizados na hora de dormir, assim como as condições em que estão dormindo, com relação à duração do sono e aos horários de deitar e levantar.

2. Objetivo

Este trabalho tem como objetivo avaliar a associação entre os hábitos de sono antes de dormir e padrões temporais de sono de crianças da educação infantil com o nível econômico e de escolaridade dos pais.

2.1 Objetivos específicos

Caracterizar os rituais mais praticados pelos pais antes de dormir com crianças da educação infantil em função do nível econômico e grau de escolaridade dos pais.

Caracterizar as irregularidades nos horários de deitar, levantar e no tempo na cama entre semana e fim de semana, e a sonolência diurna na sala de aula de crianças da educação infantil em função do nível econômico e grau de escolaridade dos pais.

3. Métodos: 3.1 Participantes:

Participaram da pesquisa 32 crianças entre 4 e 6 anos (18 meninos e 14 meninas), que estudavam no turno da tarde (início das aulas: 13h e termino: 17h), em sete escolas privadas localizadas nas quatro zonas da cidade de Natal/RN. Estes dados fazem parte do projeto de doutorado intitulado “Padrões temporais de sono, sonolência diurna e os componentes da atenção em crianças que estudam nos turnos da manhã e da tarde na educação infantil”, que foi submetido e aprovado pelo Comitê de ética em Pesquisa do Hospital Universitário Onofre Lopes (protocolo CEP/HUOL: 554/11). Os critérios de exclusão foram: relato de distúrbio do sono ou de problema de saúde na criança e o preenchimento incompleto dos questionários. (Anexo A).

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3.2 Coleta de dados:

Houve um diálogo com a direção, equipe pedagógica e professoras de cada escola, para apresentar a pesquisa, obter o termo de concordância da escola para participar da pesquisa e programar o melhor momento para a execução da pesquisa na instituição. Aos pais, foi enviado um termo de consentimento livre e esclarecido, que continham os objetivos, procedimentos e possíveis riscos da pesquisa (Anexo B). Este termo foi enviado, com os questionários em um envelope, pela agenda da criança, para serem assinados pelos pais/responsáveis, se concordassem em participar da pesquisa.

Para registrar os rituais antes de dormir foi enviado um questionário, que caracteriza os hábitos gerais de sono de forma subjetiva. Foi utilizada uma versão adaptada e validada para o português com seis questões dos questionários de Wey (2002) e Owens et al. (2000). Os pais ou responsáveis preencheram o questionário com as informações referentes aos hábitos de sono das crianças e como dormiam, se compartilhavam o quarto com alguém, ou compartilhavam a cama com irmãos ou com o responsável (co-leito). Além disto, foram relatadas as práticas dos rituais antes de dormir. As respostas dos pais variam de acordo com a frequência com que os rituais eram praticados durante a semana: “Frequentemente”, correspondeu à prática do ritual entre 5 ou mais vezes durante a semana; “Algumas vezes”, foi realizado entre 2 a 4 vezes; e “Raramente”, nunca ou 1 vez. Neste questionário foram obtidas as informações sobre o nível de escolaridade dos pais (Anexo C).

Para a classificação econômica foi utilizado um questionário adaptado do modelo proposto pelo Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB) da Associação Nacional de Empresas de Pesquisa (ANEP) (2008), que foi preenchido pelos pais ou responsáveis da criança (Anexo D). Essa classificação permite estratificar a população em oito classes econômicas (A1, A2, B1, B2, C1, C2, D e E), baseado nas respostas quanto à posse de bens e grau de instrução do chefe da família. A classificação em pontos permite uma inferência sobre a média da renda familiar (Quadro 1).

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Quadro1: Renda média familiar por classe econômica de acordo com o critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB) – 2008.

Os níveis de escolaridade dos pais foram obtidos por meio de informações que estavam nos questionários de hábitos de sono e classificação econômica. Para cada etapa de conclusão de ensino foi definido um nível de escolaridade, de acordo com as definições utilizadas por Belísio (2014) (Quadro 2).

Quadro 2: Escolaridade do chefe de família, de acordo com a conclusão de nível de ensino.

Com o diário de sono foram adquiridas informações como os horários de deitar e levantar e tempo na cama. Foi utilizada uma versão adaptada e validada para o português do questionário de Wey (2002). Esse instrumento foi preenchido pelos pais ou responsáveis referente ao padrão temporal de sono da criança durante a semana e o fim de semana por nove dias consecutivos. No diário os pais registraram os horários de deitar e levantar, durante a semana e fim de semana. A partir destes dados foram obtidos o tempo na cama e as irregularidades nos horários de sono (Anexo E).

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A avaliação da sonolência foi realizada a partir das respostas das crianças de acordo com as expressões das faces, por meio da Escala de sonolência ilustrada com faces de Maldonado et al. (2004). A versão da escala utilizada foi adaptada para crianças entre 4 e 6 anos por Belisio (2014)(Figura 1).

Figura 1: Escala de sonolência ilustrada com faces de Maldonado et al. (2004) adaptada por Belisio (2014).

A aplicação da escala foi realizada durante seis dias de semana das 14h às 15h. Durante a aplicação se perguntava à criança como estava se sentido no momento, a partir da figura mostrando as carinhas com expressões. A aplicação foi realizada consecutivamente de segunda a sexta feira, e na segunda-feira subsequente. O dado da primeira segunda-feira (primeiro dia de aplicação) foi excluído da análise para minimizar os efeitos de uma nova pessoa no ambiente escolar, o que poderia comprometer os dados da sonolência. As faces foram numeradas de 1 a 9, com a face alerta=1 até a face dormindo=9.

3.3 Análises de dados:

Nas análises dos rituais, padrões temporais de sono e sonolência na sala de aula foram usados as seguintes variáveis:

a) Rituais antes de dormir praticados pelos pais;

b) Horário de deitar ao longo da semana e fim de semana; c) Horário de levantar ao longo da semana e fim de semana; d) Tempo na cama;

e) Irregularidade nos horários de deitar e levantar (calculada a partir da diferença nas médias nos horários de deitar e levantar entre fim de semana e semana, respectivamente);

f) Irregularidade no tempo na cama (calculada a partir da diferença na média do tempo na cama entre fim de semana e semana);

g) Média do nível de sonolência diurna na semana;

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Estas variáveis foram analisadas em função do nível econômico e grau de escolaridade pelos seguintes testes estatísticos:

 Os rituais de sono pelo teste Qui-quadrado (x2) com pós-teste Bonferroni;

 As irregularidades nos horários de deitar e levantar, e no tempo na cama, pela ANOVA One way.

 Para a sonolência na sala de aula e a relação entre as classes econômicas e níveis de escolaridade, foi utilizada a Correlação de Person.

A amostra não continha representantes das classes D e E. Portanto, na análise do nível econômico foram consideradas apenas as classes A, B e C. Em relação ao nível de escolaridade, o 1 teve apenas um representante e o 2, dois representantes. Desta forma, foram consideradas para análise apenas os níveis 3, 4 e 5 (Figura 2).

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4. Resultados

4.1 Rituais na hora de dormir

Em relação a toma leite antes de dormir, a maioria dos participantes das classes A (58%) e C (78%) relatou realizar este ritual “algumas vezes”, embora tenha tido maior percentual na classe C. Por outro lado, um maior percentual de participantes da classe B (32%) realizou este ritual frequentemente, (Figura 3 - AxC:

X²= 22,34; p0,05; AxB: x²= 34,16; p0,05; CxB -x²=221,49; p0,05; Bonferroni - p<

0,05).

Para as análises do ritual, escuta estórias antes de dormir, a maioria dos participantes das classes A (69%), B (58%) e C (57%) relatou realizar este ritual “algumas vezes”. A classe B se diferenciou em relação às demais por ser a única que relatou realizar esse ritual “frequentemente”, em 8% dos participantes, (Figura 3 –

AxB: x²=21,96; p0,05; BxC: x²=25,53; p0,05; AxC: x²= 21,96; p0,05; Bonferroni -

p< 0,05).

Com relação a vai ao banheiro antes de dormir, a maioria dos participantes das classes A (65%) e B (59%) relatou realizar este ritual “frequentemente”. Enquanto na classe C (96%) não responderam a questão (Figura 3 - AxC: x²= 2127,07; p0,05;

AxB: x²=18,83; p0,05; BxC: x²= 2108,03; p0,05; Bonferroni - p< 0,05).

Quanto ao ritual requerer a presença dos pais no quarto para dormir, 75% dos participantes da classe B e 77% da classe C relatou realizar este ritual “frequentemente”, embora o restante dos participantes da classe C relatou realizar esse comportamento “raramente”. Na classe A, 58% dos participantes relatou realizar este ritual “algumas vezes” (Figura 3 – AxC: x²= 36,87; p0,05; BxC: x²= 8,52; p0,05). AxB: x²= 342,07; p0,05; Bonferroni - p< 0,05).

Quanto a dormir com as luzes acesas, 71% da classe B e 91% da classe A relatou realizar esse ritual “raramente”. Por outro lado, 58% dos participantes da classe C relatou praticar este ritual frequentemente (Figura3 – AxB: x²=77,04; p0,05;

AxC: x²=114,91; p0,05; BxC: x²= 21,36; p0,05; Bonferroni - p< 0,05).

Em relação a Usar um objeto especial para dormir, a maioria dos participantes da classe A (58%) relatou realizar esse ritual frequentemente, enquanto a maioria dos participantes das classes B (55%) e C (61%), raramente, (Figura 3 - AxB: x²=18,81; p0,05; AxC: x²=1022,56; p0,05; BxC: x²= 1224,18; p0,05; Bonferroni - p< 0,05).

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Nas análises dos rituais antes de dormir em relação aos níveis de escolaridade, tivemos os seguintes resultados para tomar leite antes de dormir: os níveis de escolaridade 3 (70%) e 4 (50%) tiveram um maior percentual para a prática deste comportamento “algumas vezes”. O nível 5 (32%) teve um maior percentual para o ritual “frequentemente” em relação aos outros níveis de escolaridade (Figura 3 - 3X4: x2 =45,37; p0,05; 3x5: x2 =31,94; p0,05; 4x5 - x2 =; p0,05; Bonferroni - p<

0,05).

Quanto a escutar estórias antes de dormir, os participantes dos níveis 3 (95%) e 5 (76%) tiveram um maior percentual para a prática desse ritual “algumas vezes”. Com relação ao nível 4, 52% dos relatos foi distribuído entre “frequentemente” e “algumas vezes” (Figura 3 - 3x4: x2 = 144,46; p0,05; 5x4: x2 = 91,38; p0,05; 3x5: x2

=19,70; p0,05; Bonferroni - p< 0,05).

Para o ritual de ir ao banheiro antes de dormir, o nível 5 (86%) de destacou, dos demais participantes ao relatarem fazer este ritual “frequentemente”, enquanto no nível 4, o percentual ficou dividido entre “algumas vezes” (38%) e “frequentemente” (36%). Para o nível 3 (51%), o maior número dos representantes o praticou “algumas vezes” (Figura 3 – 5x4: x2 =39,66; p0,05; 5x3: x2 =225,90; p0,05; 3x4: x2 =93,38;

p0,05; Bonferroni - p< 0,05).

No ritual requerer a presença dos pais no quarto para dormir, houve uma maior porcentagem de praticá-lo “frequentemente” nos níveis 3 (76%) e 4 (84%). Enquanto no nível 5, a maioria das respostas se distribuíram entre “frequentemente”(58%) e “alguma vezes”(20%), em relação aos níveis 3 e 4 (Figura 3 – 3x5: x2 =18,02; p0,05;

3x4: x2 =34,38; p0,05; 4x5: x2 =45,37; p0,05; Bonferroni - p< 0,05).

Para o comportamento de dormir com as luzes acesas, os níveis 4 e 5 tiveram uma representação de 70% e 57% dos participantes, que relatou praticar este ritual “raramente”. No nível 3, 76% das crianças praticaram este comportamento frequentemente (Figura 3 – 3x4: x2 =60,02; p0,05; 3x5: x2 =161,53; p0,05; 5x3:x2

=25,79; p0,05; Bonferroni - p< 0,05).

Para o ritual usar um objeto para dormir, 55% dos indivíduos praticaram este hábito “frequentemente” no nível 5. Para os níveis 3 (75%) e 4 (79%), o maior percentual foi para os que “raramente” o fizeram (Figura 3 – 5x3: x2 = 142,82; p0,05;

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Figura 3: Rituais antes de dormir: Frequentemente (comportamento ocorre 5 ou mais vezes na semana); Algumas vezes (comportamento ocorre 2 a 4 vezes na semana); Raramente (comportamento ocorre 1 vez ou nunca na semana). Teste X2, p< 0,05.

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4.2 Padrões temporais de sono

Quanto às irregularidades nos padrões temporais de sono, as irregularidades nos horários de deitar (ANOVA F(2,26) = 1,93, p>0,05; Bonferroni, p>0,05) e levantar (ANOVA F(2,26) = 0,26, p>0,05; Bonferroni, p>0,05) não diferiram entre as classes econômicas. No entanto, a irregularidade no tempo na cama diferiu entre as classes econômicas (Figura 4), de modo que a classe A teve maior irregularidade que a classe B, (ANOVA F(2,26) = 4,63, p<0,05; teste de Bonferroni, p<0,05).

Em relação aos níveis de escolaridade, não foram observadas diferenças quanto à irregularidade nos horários de deitar (ANOVA F(2,26) = 1,76, p>0,05; teste de Bonferroni, p>0,05), de levantar (ANOVA F(2,26) = 0,77, p>0,05; teste de Bonferroni, p>0,05) e no tempo na cama (ANOVA F(2,26) = 1,29, p>0,05; teste de Bonferroni, p>0,05).

Figura 4: Médias (± erro padrão) das irregularidades nos horários de deitar, levantar e tempo na cama (minutos) em função das classes econômicas (ANOVA One way, p<0,05, pós-teste de Bonferroni).

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A sonolência diurna não se correlacionou com as classes econômicas (r=0,23; p>0,05) e com os níveis de escolaridade (r=0,25 p>0,05).

As classes econômicas apresentaram correlação positiva forte com os níveis de escolaridade (r=0,75, p<0,05). Portanto, quanto maior a classe econômica maior o nível de escolaridade dos pais (Tabela 1).

Figura 5: Médias (± erro padrão) das irregularidades nos horários de deitar,

levantar e tempo na cama (minutos) em função dos níveis de escolaridade (ANOVA One way p >0,05, pós-teste de Bonferroni).

Tabela 1: Correlação entre as classes econômicas, os níveis de escolaridade e

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5. Discussão

A proposta deste trabalho foi avaliar a relação entre os rituais antes de dormir e padrões temporais de sono em crianças do ensino infantil, com idade entre 4 e 6 anos, com a classe econômica e o nível de escolaridade dos pais.

A prática dos rituais faz com que as crianças tenham uma boa noite de sono, favorecendo a que possam dormir em suas próprias camas, e assim perceber a transição entre o sono e a vigília (Jenni e Carskadon 2007). O fato dos pais ensinarem hábitos saudáveis faz com que as crianças entendam os limites estabelecidos pelos pais. Isto é observado não apenas nas rotinas de sono, mas nas rotinas em geral, fazendo com que as crianças tenham um bom desenvolvimento e aprendizagem (Feinsten, 2006; Cordeiro, 2010).

Em relação aos rituais antes de dormir em função da classe econômica, os mais frequentes foram: na classe A ir ao banheiro antes de dormir, requerer a presença dos pais no quarto para dormir e usar algum objeto especial para dormir. Na classe B, tomar leite antes de dormir e ir ao banheiro. Para classe C, tomar leite antes de dormir, requerer a presença dos pais no quarto para dormir e dormir com as luzes acesas. Para os níveis de escolaridade, os rituais mais frequentes nos níveis 3, 4, 5, foram: tomar leite antes de dormir, ir ao banheiro antes de dormir, requerer a presença dos pais no quarto para dormir. Enquanto dormir com as luzes acesas e usar algum objeto especial para dormir tiveram maior frequência para os níveis de escolaridade 3.

De forma geral, os rituais mais frequentes, independente da classe econômica e do nível de escolaridade, foram: tomar leite e ir ao banheiro antes de dormir, e requerer a presença dos pais no quarto para dormir. Esses rituais favorecem uma boa noite de sono. Por outro lado, um comportamento que prejudica a qualidade de sono, como dormir com as luzes acessas, foi praticado frequentemente pela classe C e o nível de escolaridade 3. Isto pode estar relacionado ao nível de escolaridade dos pais, na medida em que pais com nível de escolaridade mais alto realizam mais frequentemente rituais que favorecem a melhora na qualidade e duração do sono do que pais de nível de escolaridade mais baixo (Sadeh et al. 2006).

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Em relação à irregularidade no tempo na cama em função das classes econômicas, as crianças de maior classe econômica apresentaram maior irregularidade no tempo na cama em relação aos indivíduos de classe econômica intermediária. De modo que, as crianças de maior classe econômica dormiam menos no fim de semana. Esta irregularidade no tempo na cama pode estar relacionada à maior irregularidade nos horários de levantar, pois as crianças que participaram do estudo estudavam no turno da tarde e não precisariam acordar muito cedo, podendo acordar espontaneamente. Em uma análise comparativa entre grupos de crianças que estudavam pela manhã e à tarde, foi visto que, os alunos que estudam pela manhã chegam a acordar duas horas antes do horário dos que estudam à tarde (Anacleto, 2011). Isto pode ter se refletido na ausência de diferenças em relação à sonolência observada na amostra.

Em nossos resultados, foi visto que a classe econômica alta está correlacionada a maiores níveis de escolaridade, como visto por Andrade e Dachs (2007). Pessoas de classes econômicas altas têm maior acesso à educação, e consequentemente têm maior nível de escolaridade. Com isto, pais com maior nível de escolaridade, provavelmente terão mais informações sobre hábitos de sono saudáveis. Esta relação se refletiu nos rituais relacionados a maus hábitos de sono, como dormir com as luzes acesas, que teve um alto percentual na classe econômica C e no nível de escolaridade 3. Enquanto dormir com um objeto especial foi relatado em maior percentual na classe econômica A e nível de escolaridade 5. Entretanto, a irregularidade no tempo na cama não diferiu entre os níveis de escolaridade, diferente do relatado por El-Sheikh (2010) em crianças da pré-escola, em que a irregularidade na duração do sono foi relacionada a menor nível de escolaridade.

De forma geral, os resultados mostraram a mesma tendência de outros trabalhos que apontaram que a classe econômica e o nível de escolaridade baixa estão relacionados a mais problemas com o sono em crianças (El-Sheikh, 2010). Entretanto, nosso estudo apresenta limitações quanto ao tamanho da amostra, em que não foram representadas todas as classes econômicas (classe D e E) e os níveis de escolaridades 1 e 2 tiveram apenas um e dois participantes, respectivamente. Então, sugerimos a realização de mais pesquisas sobre esta temática, dentro desta faixa etária com um maior número de participantes, para uma

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boa representatividade de todas as classes econômicas e os níveis de escolaridade. Além disso, é importante que em pesquisas futuras se possa estudar este tema avaliando outros aspectos, tais como saber se os pais conhecem a importância do sono para o desenvolvimento saudável das crianças.

6. Conclusão

Os rituais antes de dormir foram praticados pelos pais das crianças em todas as classes econômicas e níveis de escolaridade. Rituais relacionados a bons hábitos de sono foram praticados pela maioria dos participantes. Entretanto, na classe econômica e nível de escolaridade mais baixo foi relatada a ocorrência de um ritual que pode prejudicar o sono, como dormir com as luzes acesas.

Para as irregularidades nos padrões de sono, sugere-se que crianças com pais de classe econômica alta apresentam uma maior irregularidade no tempo na cama, dormindo menos no fim de semana.

A sonolência em sala de aula não variou entre as classes econômicas e níveis de escolaridade, o que pode estar relacionado ao turno em que os alunos estudavam, ou seja, no turno da tarde, momento em que sofrem menor pressão social para acordar cedo.

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7. Referências

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TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Título da pesquisa: Caracterização de fatores sociais associados à sonolência diurna em crianças na educação infantil

Natureza da pesquisa: Você é convidado (a) para participar desta pesquisa, que tem como objetivo

caracterizar o ciclo sono e vigília de crianças na educação infantil. Para isto, serão avaliados os padrões do ciclo sono e vigília, a sonolência diurna e a atenção em crianças. A avaliação do sono e sonolência será feita por questionários, e a da atenção por um jogo no computador.

Participantes da pesquisa: A pesquisa contará com a participação de crianças saudáveis entre

4-6 anos, de ambos os sexos, de escolas públicas e privadas localizadas na cidade de Natal/RN.

Procedimentos: Primeiramente ocorrerá uma reunião com os pais/responsáveis das crianças com a

finalidade de esclarecer o objetivo da pesquisa e as metodologias que serão utilizadas, expondo que a participação é voluntária e que pode haver desistência a qualquer momento sem nenhum prejuízo. Nesta ocasião, os pais/responsáveis serão informados que o Termo de Consentimento Livre e Esclarecimento (TCLE) e os questionários que serão preenchidos devem ser enviados por meio de seus filhos, e que poderão tirar dúvidas sobre a pesquisa ou posteriormente pelo acesso ao número do telefone da pesquisadora. Após a entrega do TCLE assinado, será realizada uma caracterização geral dos hábitos de sono com a aplicação do questionário de hábitos gerais de sono e classificação econômica. Posteriormente, será caracterizado o padrão de sono com a aplicação do diário de sono por 10 dias. Nesta etapa, serão realizados em sala de aula, a avaliação da atenção por meio de um jogo no computador durante 6 dias e a avaliação da sonolência diurna por 6 dias. Os questionários serão preenchidos pelos pais.

Riscos: A pesquisa apresenta riscos mínimos referentes ao jogo no computador para avaliar a atenção, caso

traga algum incomodo à criança ficar jogando por 5 min.

Benefícios: Um maior conhecimento sobre a relação entre os padrões de sono contribuindo para a saúde e

bem-estar da criança.

Estudo Confidencial: Cada indivíduo receberá um número para ser utilizado na sua identificação. Se

qualquer relatório ou publicação resultar deste trabalho, a identificação do participante não será revelada. Serão cumpridas as exigências da Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde sobre a bioética.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA

CAIXA POSTAL, 1511 CEP- 59078-970 - Natal, RN, Brasil. Tel. (55) 84- 3215-3409 Fax. (55) 84 3211- 9206

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34

Participação Voluntária: Toda participação é voluntária. Não há penalidade para alguém que decida não

participar nesse estudo. Ninguém também será penalizado se decidir desistir de participar do estudo em qualquer momento.

Perguntas: Se houver alguma pergunta, por favor, contate a Profa. Dra. Carolina V. M. Azevedo e a

doutoranda Aline Silva Belísio, no seguinte endereço: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Biociências, Departamento de Fisiologia. Campus Universitário, Lagoa Nova. tel. 9922-3277 ou (84) 3215-3409.

Ressarcimento: Como a pesquisa será realizada na escola, em horário escolar, ou na casa da criança, não

haverá gastos com transporte ou alimentação, de modo que estas despesas não serão ressarcidas.

Indenização: Caso a criança ou os pais venham a sofrer algum dano comprovadamente decorrente desta

pesquisa, mesmo que não previsto, o mesmo será indenizado pelos responsáveis da pesquisa.

Consentimento para participação: Estou de acordo com a participação no estudo descrito acima. Fui

devidamente esclarecido quanto aos objetivos da pesquisa e aos procedimentos aos quais seremos submetidos. Foram garantidos esclarecimentos que venhamos a solicitar durante o curso da pesquisa e o direito de desistir da participação em qualquer momento, sem que nossa desistência implique em qualquer prejuízo a minha pessoa ou a minha família. Foi nos garantido o anonimato e o sigilo dos dados referentes à nossa identificação.

_________________________________________________________ Nome do aluno (a)

_________________________________________________________ Assinatura do responsável

COMPROMISSO DO INVESTIGADOR

Eu discuti as questões, acima apresentadas, com os indivíduos participantes e com o seu representante legalmente autorizado, esclarecendo-os sobre os riscos e benefícios da participação nesse projeto.

___________________________________ Data: ____. ____. 2013 Assinatura da pesquisadora responsável

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36

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE DEPARTAMENTO DE

FISIOLOGIA

LABORATÓRIO DE CRONOBIOLOGIA

Questionário: Hábitos de sono

Essa pesquisa pretende conhecer alguns aspectos do cotidiano de seu (sua) filho (a), os hábitos de sono e as condições de saúde. Responda com sinceridade e precisão. Se você tiver alguma dúvida pergunte a pesquisadora. A sua colaboração é muito importante para nós. Obrigada! Nome do (a) aluno (a):

Dat a de nascimento: Sexo do (a) aluno (a): ( ) Feminino ( ) Masculino

Idad e:

Turno que estuda: ( ) Manhã ( ) Tarde ( ) Tempo integral

Gostaríamos de saber um pouco sobre os hábitos de sono e a saúde de seu filho(a) 1. Com que frequencia seu (sua) filho (a) realiza esses comportamentos na semana de acordo

com o quadro abaixo:

Frequentemente Algumas vezes Raramente

5 ou mais vezes 2 a 4 vezes Nunca ou 1 vez

a) Dorme na mesma cama com irmão/irmã ( ) Frequentemente ( ) Algumas vezes ( ) Raramente

b) Dorme na mesma cama com pais/responsável

( ) Frequentemente ( ) Algumas vezes ( ) Raramente c) Dorme no mesmo quarto do irmão/irmã, em

cama separada.

( ) Frequentemente ( ) Algumas vezes ( ) Raramente d) Dorme no mesmo quarto dos

pais/responsável, em cama separada.

( ) Frequentemente ( ) Algumas vezes ( ) Raramente

e) Dorme no quarto sozinho ( ) Frequentemente ( ) Algumas vezes ( ) Raramente

f) Toma leite antes de dormir ( ) Frequentemente ( ) Algumas vezes ( ) Raramente

g) Escuta estórias antes de dormir ( ) Frequentemente ( ) Algumas vezes ( ) Raramente

h) Vai ao banheiro antes de dormir ( ) Frequentemente ( ) Algumas vezes ( ) Raramente

i) Requer a presença dos pais no quarto para dormir

( ) Frequentemente ( ) Algumas vezes ( ) Raramente

j) Dorme com as luzes acessas ( ) Frequentemente ( ) Algumas vezes ( ) Raramente

k) Usa algum objeto especial para dormir (boneca (o), cobertor, sugar o dedo, etc)

( ) Frequentemente ( ) Algumas vezes ( ) Raramente l) Faz outros comportamentos antes de dormir

Qual (is)?

( ) Frequentemente ( ) Algumas vezes ( ) Raramente

2. Seu (sua) filho (a):

a) Se incomoda com alguma coisa no quarto quando está dormindo (ruído, luz, rádio, tv, irmãos)

( ) Não ( ) Sim. Qual (is)? _

(36)

37

c) Mora com quantas pessoas atualmente pessoas

d) Dorme com quantas pessoas no quarto ( ) Sozinho

pessoas. Com quem?

e) Vive com a) Mãe

b) Pai

c) Outros familiares. Grau de parentesco:

f) Tem babá ( ) Não ( ) Sim

g) É filho único ( ) Não ( ) Sim

Quantos irmãos: Mais velhos:

Mais novos:

h) Tem TV no quarto ( ) Não ( ) Sim

i) Tem computador ou laptop no quarto ( ) Não ( ) Sim

3. Seu (sua) filho (a):

a) Apresenta algum problema de saúde ( ) Não ( ) Sim. Qual?

b) Está tomando algum remédio ( ) Não ( ) Sim

c) Está fazendo algum tratamento médico ( ) Não ( ) Sim

d) Tem ou teve: ( ) Hipertensão ( ) Transtorno de aprendizagem

(Caso seu (sua) filho (a) não tenha ou teve ( ) Meningite ( ) Tumor cerebral essas doenças, por favor, marque a opção ( ) Embolia ( ) Câncer

nenhuma ao lado) ( ) Insônia ( ) Epilepsia (convulsões)

( ) Diabetes ( ) Coma

( ) Encefalite ( ) Infarto cardíaco

( ) Derrame cerebral ( ) Infarto cerebral

( ) Obesidade ( ) Asma

( ) Dor de cabeça ( ) Nenhuma

( ) Déficit de atenção ( ) Outras. Qual? _

( ) Dificuldade para falar

e) Bateu forte com a cabeça ( ) Não ( ) Sim

Perdeu a consciência? ( ) Não ( ) Sim

Por quanto tempo? Vomitou?

( ) Não ( ) Sim Foi ao hospital? ( ) Não ( ) Sim

Teve fratura craniana? ( ) Não ( ) Sim

f) Fez alguma operação no cérebro ( ) Não ( ) Sim

g) Desmaiou no último mês ( ) Não ( ) Sim

h) Urinou ou evacuou por acidente no último mês

( ) Não ( ) Sim

i) Se perde frequentemente ( ) Não ( ) Sim

j) Às vezes vê ou escuta coisas que outras pessoas não percebem

( ) Não ( ) Sim

k) Em alguns momentos não responde ao que estão dizendo

( ) Não ( ) Sim

4. Seu (sua) filho (a):

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38

b) Costuma ranger os dentes durante o sono ( ) Não ( ) Sim

c) Costuma mexer-se muito durante o sono ( ) Não ( ) Sim

d) Costuma falar dormindo ( ) Não ( ) Sim

e) Costuma roncar ( ) Não ( ) Sim

f) Costuma andar dormindo ( ) Não ( ) Sim

g) Costuma bater a cabeça durante o sono ( ) Não ( ) Sim

h) Costuma chutar as pernas durante o sono ( ) Não ( ) Sim

i) Costuma gritar dormindo ( ) Não ( ) Sim

j) Sente dificuldade para pegar no sono à noite ( ) Nunca ( ) Às vezes ( ) Sempre

k) Sente muito sono durante o dia ( ) Nunca ( ) Às vezes ( ) Sempre

l) Acorda no meio da noite e tem dificuldade para voltar a dormir

( ) Nunca ( ) Às vezes ( ) Sempre

m) Acorda a noite e não consegue dormir novamente ( ) Nunca ( ) Às vezes ( ) Sempre

n) Costuma ter pesadelos durante o sono ( ) Nunca ( ) Às vezes ( ) Sempre

o) Costuma acordar com a sensação de estar sufocado ( ) Nunca ( ) Às vezes ( ) Sempre

p) Urina na cama ( ) Nunca ( ) Às vezes ( ) Sempre

4.1. Caso seu (sua) filho(a):

a) Acordasse no meio da noite você escutaria? ( ) Não ( )

certeza

Sim, com ( ) Talvez

5. Seu (sua) filho(a) costuma ingerir:

Café Todo dia ( ) Às vezes ( ) Nunca ( )

Chá (mate ou preto) Todo dia ( ) Às vezes ( ) Nunca ( )

Refrigerante Todo dia ( ) Às vezes ( ) Nunca ( )

Chocolate Todo dia ( ) Às vezes ( ) Nunca ( )

5.1. Em que horário seu (sua) filho(a) ingere:

Café Manhã ( ) Tarde ( ) Noite ( )

Chá (mate ou preto) Manhã ( ) Tarde ( ) Noite ( )

Refrigerante Manhã ( ) Tarde ( ) Noite ( )

Chocolate Manhã ( ) Tarde ( ) Noite ( )

Agora queremos saber sobre sua escolaridade

6. Grau de escolaridade:

Mãe a) Não alfabetizada

b) Estudou até série do Ensino Fundamental. Terminou? ( ) Não ( ) Sim c) Estudou até série do Ensino Médio. Terminou? ( ) Não ( ) Sim d) Estudou até ano do Ensino Superior. Terminou? ( ) Não ( ) Sim

e) Estudou até ano do mestrado. Terminou? ( ) Não ( ) Sim

f) Estudou até ano do doutorado. Terminou? ( ) Não ( ) Sim

g) Outros estudos. Quais? . Terminou? ( ) Não ( ) Sim

Pai a) Não alfabetizado

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39

c) Estudou até série do Ensino Médio. Terminou? ( ) Não ( ) Sim d) Estudou até ano do Ensino Superior. Terminou? ( ) Não ( ) Sim

e) Estudou até ano do mestrado. Terminou? ( ) Não ( ) Sim

f) Estudou até ano do doutorado. Terminou? ( ) Não ( ) Sim

g) Outros estudos. Quais? . Terminou? ( ) Não ( ) Sim

Outro responsável: a) Não alfabetizado (a)

b) Estudou até série do Ensino Fundamental. Terminou? ( ) Não ( ) Sim

c) Estudou até série do Ensino Médio. Terminou? ( ) Não ( ) Sim d) Estudou até ano do Ensino Superior. Terminou? ( ) Não ( ) Sim

e) Estudou até ano do mestrado. Terminou? ( ) Não ( ) Sim

f) Estudou até ano do doutorado. Terminou? ( ) Não ( ) Sim

(39)

40

(40)

41

CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA

1. Marque com um "x" qual (is) desses itens existem em sua casa e indique a quantidade:

Posse de itens Não

tem Tem (Quantidade) 1 2 3 4 ou + Televisão em cores Vídeocassete/DVD Rádio Banheiro Automóvel Empregada mensalista Máquina de lavar Geladeira

Freezer (aparelho independente ou parte da geladeira duplex)

2. Marque um "x" no grau de escolaridade do chefe de família (considere o chefe de família aquele (a) que mais contribui com a renda familiar):

Grau de instrução do chefe da família

Analfabeto/Até 3a Série Fundamental

Até 4a Série Fundamental Fundamental completo Médio completo

(41)

42

(42)

43

Diário

de

Sono

Nome do aluno (a): Turma:

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44

Nome do aluno

Data: Dia: Mês: ano:_ . Dia da semana:

1. A que horas seu (sua) filho (a) foi para cama ontem? 2. A que horas seu (sua) filho (a) levantou da cama hoje? 3. O que seu (sua) filho (a) estava fazendo antes de dormir? a) Estava assistindo TV. Por quanto tempo?

b) Estava usando o computador. Por quanto tempo?

c) Estava usando videogame/jogos eletrônicos. Por quanto tempo? d) Estava brincando

e) Estava fazendo as tarefas da escola (lição de casa) f) Outra atividade. Qual (is)?

4. Por que seu filho (a) foi dormir nesse horário? a) Os pais mandaram

b) Foi dormir espontaneamente

5. Por que seu (sua) filho (a) acordou nesse horário? a) Por causa do horário da escola

b) Por causa de atividades físico-esportivas c) Para viajar

d) Para participar de atividades religiosas e) Para passear ou ir ao praia/clube/parque. f) Outro motivo. Qual (is)?

6. Ele (a) acordou durante a noite? Não ( )

Sim ( ) Quantas vezes ? 7. Como ele (a) foi

acordado (a):

Pelo despertador ( )

Alguém chamou ( )

Sozinho ( )

8. Ele (a) dormiu durante o trajeto para a escola: ( ) Não ( ) Sim

9. Ele (a) dormiu durante o trajeto de volta para casa: ( ) Não ( ) Sim

10. Hoje ele (a) cochilou durante o dia? Não ( ) Sim ( ) Quantas vezes ?

Hora que iniciou o Cochilo

Hora que terminou o Cochilo

Referências

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