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DECRETO Nº 85. O Prefeito Municipal de Nossa Senhora do Socorro, no uso de suas atribuições legais, asseguradas pela Lei Orgânica Municipal.

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Gabinete do Prefeito do Município de Nossa Senhora do Socorro, Estado de Sergipe, em 20 de Outubro de 1993. Rua Antônio Valadão, s/n – Centro Administrativo

José do Prado Franco Sobrinho.

Tel.: (79) 2107-7802 – Fax: (79) 2107-7854 – C.N.P.J. 13.128.814/0001-58 CEP 49160-000 – Nossa Senhora do Socorro /Sergipe

site: www.socorrose.com.br e-mail: prefeito.socorro@bol.com.br

DECRETO Nº 85

Dispõe sobre regulamentação do Programa Bolsa Familiar para Educação - BolsaEscola.

O Prefeito Municipal de Nossa Senhora do Socorro, no uso de suas atribuições legais, asseguradas pela Lei Orgânica Municipal.

Art.1º - O Programa Bolsa Familiar para Educação - Bolsa-Escola, reger-se-á por este Regulamento.

Art. 2º - O objetivo do programa abrange a iniciativa e ação global de âmbito educacional, político, sócio, humano e de integração familiar e visa prioritariamente:

I - Conceder Bolsa Familiar para Educação - Bolsa-Escola, em valor a ser estipulado de acordo com as condições sócio-econômicas do município, às famílias comprovadamente carentes que matriculem e mantenham, em estabelecimentos de ensino fundamental regular, na rede municipal ou estadual, todos os seus filhos em idade de seis a quinze anos completos.

II - Matricular e manter, nas escolas de rede pública municipal ou estadual, em estabelecimentos do Ensino Fundamental Regular: crianças carentes, em idade de seis a quinze anos, promovendo e acompanhando seu desenvolvimento afetivo, cognitivo e psicomotor na perspectiva da formação integral para a cidadania.

III - Atender as crianças em condições de carência material e precária situação social e familiar, visando a sua participação na vida escolar e em ambiente familiar propício ao seu sadio desenvolvimento pessoal.

IV - Integrar ações com diversos órgãos governamentais, articulando condições para a melhoria da qualidade de vida das respectivas famílias.

V - Incluir iniciativas que diretamente ou em parceria com instituições da comunidade, incentivem e viabilizem a permanência das crianças beneficiárias na rede escolar, por meio de ações socioeducativas de apoio aos trabalhos escolares, de alimentação e de práticas desportivas e culturais em horário complementar ao das aulas.

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Gabinete do Prefeito do Município de Nossa Senhora do Socorro, Estado de Sergipe, em 20 de Outubro de 1993. Rua Antônio Valadão, s/n – Centro Administrativo

José do Prado Franco Sobrinho.

Tel.: (79) 2107-7802 – Fax: (79) 2107-7854 – C.N.P.J. 13.128.814/0001-58 CEP 49160-000 – Nossa Senhora do Socorro /Sergipe

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Art. 3º - O Programa Bolsa familiar para a Educação será financiado com recursos orçamentários do município, repasses da união e de doações

Parágrafo único - Poderá o Poder Executivo Municipal utilizar do limite de até 7% (sete por cento) de suas receitas próprias, para assumir, perante a União, as responsabilidades administrativas e financeiras decorrentes da adesão ao referido programa.

Art. 4º - O órgão responsável pela execução do Programa do Município será a Secretaria de Educação, que designará um Coordenador Executivo do Programa.

Art. 5º - O Conselho de Controle Social, terá a seguinte composição: I - Um representante da Secretaria de Educação;

II - Um representante do Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente;

III - Dois representantes de Organizações da Sociedade Civil, legalmente constituídas há mais de um ano e atuem na área da criança e do adolescente.

IV - Um representante da Câmara Municipal.

Parágrafo único - Cada órgão ou instituição indicará, formalmente o seu Representante Titular e respectivo Suplente do Conselho de Controle Social, que serão designados por ato do Prefeito Municipal.

Art. 6° - O Conselho de Controle Social será coordenado e dirigido pelo representante da Secretaria de Educação, e terá as seguintes atribuições:

I - Acompanhar e avaliar procedimento de execução do Programa e propor medidas de fiscalização, ajustamento e aperfeiçoamento.

II - Elaborar e submeter ao Secretário de Educação, para avaliação e aprovação, cronograma para implantação gradual do programa.

III - Aprovar a relação de famílias cadastradas pelo Poder Executivo Municipal para a percepção do beneficio do Programa.

IV - Receber sugestões, críticas e denúncia e dar-Ihes a solução ou encaminhamento e adequado e, ainda, o disposto do Art. 22.

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José do Prado Franco Sobrinho.

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V - Estimular a participação comunitária no controle da execução do Programa.

VI - Aprovar o relatório de freqüência escolar.

VII - Expedir notificações às escolas onde estiverem matriculados os alunos bolsistas e às famílias beneficiárias.

VIII - Elaborar, aprovar e modificar o seu regimento interno.

Art. 7º - O Conselho de Controle Social reunir-se-á sempre que necessário, por convocação do Secretário da Educação ou ainda por solicitação de metade de seus membros.

Art. 8° - São critérios para se inscrever no programa Bolsa Familiar para a Educação - Bolsa-Escola, que deverão ser comprovados pelo requerente no ato da inscrição:

I - Ter todos os filhos em idade de seis a quinze anos completos, matriculados nas escolas de rede pública municipal ou estadual.

II - Residir no município (mínimo de dois anos).

III - Ter renda familiar mensal que não ultrapasse, por pessoa a metade do valor do salário mínimo.

IV - Comprovar, no caso de desempregado, inscrições nos programas de emprego e renda das Secretarias que cuidam das áreas do trabalho e assistência social, quando possível.

§ 1° - O programa considerará como componentes da família os chefes (mãe/pai), filhos e dependentes que estejam sobre a tutela ou guarda devidamente formalizada· pelo Juiz competente.

§ 2º - Será considerada como renda familiar a soma dos rendimentos de todos os membros maiores de dezesseis anos do grupo familiar. A renda deverá ser comprovada com apresentação da Carteira Profissional, no caso de trabalho informal, a comprovação de renda será feita mediante recibos e declarações, firmados sob as penas da Lei.

§ 3º - A aferição da renda será feita no ato da inscrição ou a qualquer momento, a critério da secretaria Executiva do Programa.

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José do Prado Franco Sobrinho.

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§ 4º - Todas as informações prestadas no ato da inscrição estão sujeitas à aferição da Secretaria Executiva do Programa ou de outrem, mediante autorização.

Art. 9º - Os referentes farão suas inscrições na escola ou em local previamente indicado e divulgado pela Secretaria Executiva do Programa

§ 1º - No ato da inscrição, o requerente preencherá formulário próprio e comprovará residência no município, com endereço residencial, utilizando os seguintes documentos:

I - Cartão de vacina emitido pelos postos de saúde da rede pública de saúde municipal ou estadual.

II - Certidão de nascimento de filhos nascidos no município. III - Histórico familiar de um dos filhos matriculados.

IV - Outros documentos em que conste o nome da requerente e que comprove o endereço residencial.

§ 2º - O requerente será com absoluta prioridade, a mãe, desde que tenha a posse do filho.

§ 3º - Em casos excepcionais será o pai ou responsável legal com a posse e guarda da (s) crianças certificadas pelo Juízo competente.

Art. 10 - Na ocorrência de falsa declaração, ou de fraude, visando a obtenção da Bolsa Familiar para Educação - Bolsa-Escola, o agente do ilícito praticado estará sujeito as sanções previstas no Código Penal Brasileiro ou bem outras Leis aplicáveis para o crime ali tipificado sem prejuízo das sanções administrativas em vigor e previstas nesse regulamento.

Art. 11 - A inscrição na Bolsa Familiar para a Educação – Bolsa- Escola, por si só não gera o direito ao benefício.

Art. 12 - Terão prioridade para seleção e obtenção da Bolsa Familiar para Educação – Bolsa-Escola:

I - Famílias com crianças e adolescentes com medida de proteção especial prevista no Art. 101 da Lei N° 8069/90.

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II - Famílias com adolescentes que cumprem sócioeducativas previstos no Art. 112 da Lei N° 8069/90.

III -Famílias com dependentes idosos ou pessoas portadoras de dependências de necessidades especiais incapazes de promover o próprio sustento.

IV - Famílias com crianças desnutridas com acompanhamento pela rede pública municipal ou estadual de saúde.

V – Famílias com maior número de dependentes.

VI - Famílias residentes em logradouros identificadas como mais carente do ponto de vista educacional, social e de infra-estrutura física.

Art. 13 - O exame e o deferimento da Bolsa Familiar para Educação – Bolsa-Escola serão feitos em três etapas, observando o disposto do Art. 9°.

§ 1º - Na primeira etapa, o Conselho de Controle Social fará o exame e avaliação do Processo e, se atendidos todos os requisitos estabelecidos, concederá parecer favorável.

§ 2º - Na segunda etapa o Conselho Social terá o exame e avaliação do processo, e se atendidos todos os requisitos estabelecidos, concederá parecer favorável.

§ 3º - Na terceira etapa o Conselho de Controle Social assessorado pela Secretaria Executiva após proceder a análise de todo o processo de seleção e do parecer enviará o resultado a Secretaria Nacional do Programa de acordo com os moldes estabelecidos.

Art. 14 - Todas as famílias beneficiadas, preferencialmente a mãe ou o pai e nos casos de ausência, o responsável legal, deverá:

I - Conhecer as normas que regulam esse Programa. II - Acompanhar a freqüência, e a vida escolar dos filhos.

III - Prestar esclarecimentos solicitados pelo Conselho de Controle Social, sempre que necessário.

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Tel.: (79) 2107-7802 – Fax: (79) 2107-7854 – C.N.P.J. 13.128.814/0001-58 CEP 49160-000 – Nossa Senhora do Socorro /Sergipe

site: www.socorrose.com.br e-mail: prefeito.socorro@bol.com.br quando convocada.

V - Manter atualizados os dados cadastrais junto ao Conselho de Controle Social.

VI – informar as mudanças em sua renda familiar.

Art. 15 - Autorizada a concessão da Bolsa Familiar para Educação - Bolsa-Escola, o Secretário Executivo expedirá comunicado, mediante registro postal com AR (Aviso de Recebimento) ao beneficiário, para o endereço constante no requerimento de inscrição.

Parágrafo único - As escolas onde estiverem matriculados os alunos das famílias beneficiárias serão notificados pelo Conselho de Controle Social.

Art. 16 - Paralelamente as notificações serão emitidas pela Secretaria Nacional do Programa. Cartão de Identificação do Beneficiário que deverá ser entregue ao titular por correspondência ou diretamente pela Secretaria Executiva do Programa.

Art. 17 - A unidade financeira Executora do Programa na qualidade de órgão pagador será definida de acordo pela Secretaria Nacional do Programa, atendendo as condições locais do município.

Art. 18 - Quanto aos procedimentos estabelecidos para o pagamento do beneficio, fica a Secretaria Executiva do Programa responsável pela providência de elaborar a relação de beneficiários, e envia-la mensalmente para o Conselho de Controle Social e trimestralmente para a Secretaria Nacional do Programa.

Art. 19 - Nas escolas onde houver alunos beneficiários pelo Programa, será providenciado no segundo dia útil do mês, os formulários de freqüência dos alunos vinculados ao programa, que deverão ser enviados a Secretaria Executiva do Programa e conseqüentemente comunicado ao Conselho de Controle Social

Art. 20 - O Conselho de Controle fará, através de técnicos da Secretaria Executiva do Programa a averiguação da causa da falta de freqüência e definirá a suspensão do benefício.

Parágrafo único - O Conselho de Controle Social encaminhará, imediatamente, a Secretaria Nacional do Programa a relação dos beneficiários com freqüência inferior a 85% que deverão ter o pagamento do beneficio suspenso.

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Tel.: (79) 2107-7802 – Fax: (79) 2107-7854 – C.N.P.J. 13.128.814/0001-58 CEP 49160-000 – Nossa Senhora do Socorro /Sergipe

site: www.socorrose.com.br e-mail: prefeito.socorro@bol.com.br Art. 21 - O pagamento da Bolsa será automaticamente suspensa:

I - Se um dos filhos tiver a freqüência inferior a 85% das aulas do mês do beneficio, apurada a freqüência em todo os componentes curriculares relativos a série/ciclo que o aluno esteja cursando.

II - No caso de fraude do processo, ou procedimento administrativo, devidamente apurado.

III - Em caso de mudança do responsável ou do aluno.

Parágrafo único - Com a normalização da freqüência, o pagamento da Bolsa Familiar para Educação será automaticamente restabelecido sem direito a beneficio retroativo.

Art. 22 - A família será desligada do Programa Bolsa Familiar para Educação Bolsa-escola quando:

I - Deixar de residir no município.

II – Um dos filhos atendidos pelo programa abandonar a escola ou deixar de residir com a família, sem motivo justificável.

III - O filho mais novo ou único em idade escolar completar 16 anos. Nesse caso, a família receberá beneficio até o final do ano letivo em curso.

IV – Não for localizado no endereço informado.

V - Constatada falsa informação ou omissão que tenha afetado a avaliação da situação socioeconômica da família.

VI - Ocorrer mudança substancial na situação socioeconômica que exclua a família da situação de carência. Não constitui motivo de desligamento melhoria na habitação, compra de eletrodoméstico e ou mobiliário, pois o Programa visa proporcionar a melhoria na qualificação profissional e na vida das famílias.

VII. Ocorrer suspensão do beneficio, por freqüência em três meses consecutivos.

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Art. 23 - A Secretaria de Educação implantará sistema informatizado para o perfeito processamento e acompanhamento do Programa, ao qual todos os órgãos e entidades públicas governamentais e não governamentais terão acesso. Art. 24 - As dúvidas, omissões e situações não contempladas neste decreto, serão esc1arecidas ou reguladas pelo Conselho de Controle Social.

Art. 25 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogada as disposições em contrário.

Nossa Senhora do Socorro, 28 de maio de 2001

José do Prado Franco Sobrinho Prefeito

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