• Nenhum resultado encontrado

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS-UFAL CAMPUS DE ARAPIRACA LICENCIATURA PLENA EM FÍSICA CÍCERA MARIA DA SILVA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS-UFAL CAMPUS DE ARAPIRACA LICENCIATURA PLENA EM FÍSICA CÍCERA MARIA DA SILVA"

Copied!
59
0
0

Texto

(1)

LICENCIATURA PLENA EM FÍSICA

CÍCERA MARIA DA SILVA

O ENSINO DE FÍSICA BASEADO EM EXPERIMENTOS DE BAIXO CUSTO QUE ENVOLVAM ÓPTICA NAS SERIES INICIAIS.

ARAPIRACA 2018

(2)

O ENSINO DE FÍSICA BASEADO EM EXPERIMENTOS DE BAIXO CUSTO QUE ENVOLVAM ÓPTICA NAS SERIES INICIAIS.

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao corpo docente do curso de Licenciatura Plena em Física da Universidade Federal de Alagoas - UFAL, Campus de Arapiraca.

Orientador: Prof. Dr. José Henrique Araujo Lopes de Andrade.

ARAPIRACA 2018

(3)

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao corpo docente do curso de Licenciatura Plena em Física da Universidade Federal de Alagoas - UFAL, Campus de Arapiraca.

Data de Aprovação: 04/05/2018

(4)

SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO ... 15

2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 16

2.1 Formação de professores e o ensino de ciências ... 16

2.2 O ensino de ciencias nas series iniciais ... 18

2.3 O uso de experimento na educação infantil ... 19

3 – MANUAL DE EXPERIMENTO ... 22

3.2 Local, Período e Público ... 29

3.3 Questionário ... 29

4 – RESULTADOS E DISCURSOES ... 30

4.1 Identificação dos entrevistados ... 30

4.2 Análise dos Dados com base obtidos no Questionário ... 30

4.3 Perfil do Professor ... 30

4.4 Estratégias de ensino ... 36

5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 42

REFERENCIAS ... 43

ANEXO A - CARTA DE AUTORIZAÇÃO………....46

ANEXO B - DADOS DO PROJETO DE EXTENSÃO...47

(5)

Alegre-se, jovem, na sua mocidade! Seja feliz o seu coração nos dias da sua juventude! Siga por onde seu coração mandar, até onde a sua vista alcançar; mas saiba que por todas essas coisas Deus o trará a julgamento.

(6)

AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar agradeço ao meu bom DEUS pelo seu amor, carinho, cuidado, proteção e por me permitir ter sua graça. Agradeço a minha família por todo o incentivo ao longo da graduação e em especial a minha mãe Dora e irmã Edjane pelos seus conselhos e cuidado.

Agradeço ao meu orientador professor Henrique por sempre incentivar e apoiar a publicação de artigos em congressos, por sempre estar presente em cada um deles como responsável e orientador. Pelas orientações enriquecedoras ao longo do projeto de extensão que resultou neste trabalho de conclusão de curso.

Da mesma forma agradeço ao professor Emerson de Lima pela paciência em todas as disciplinas a qual teve o privilégio de telo como docente, pelo incentivo a sempre busca mais conhecimentos, a sempre questionar e tira dúvidas por sempre estar à disposição do alunado sempre que procurado.

Ao professor Ivanderson pelos seus conselhos, incentivo e ajuda simplesmente o melhor Físico pedagogo que conheço.

As minhas queridas irmãs – amigas Marianne (Mari) pelos seus conselhos, incentivos e ajuda ao longo deste percurso, a Denise (dona encrenca) pelo apoio, pelas nossas discursões e por sempre estar ao meu lodo sendo eles bons ou ruins, a Fernanda (Fer) por sua sinceridade, lealdade, companheirismo e por Deus ter nos colocado uma no caminho da outra antes mesmo de imaginávamos cursar Física, Jéssica Cavalcante (Jeeh) por seu carinho, cuidado, atenção e principalmente por ser mais louca que Eu, a Rafaella Catonio (Rafa) minha bióloga favorita por sempre me ouvir, incentivar e rir quando não era oportuno, a Josefa (Jô) e Jane por sempre acreditarem que tudo é possível e sempre embarcarem nas minhas loucuras.

Aos meus amigos Raul Lima (Rauzito) por ser este ser tão especial que sempre me incentivou, aconselhou e ouviu ao logo de toda essa jornada, ao Giclênio (Exd-) por sua amizade, carinho e sinceridade, ao Patrick (Prefeito) o cara mais chato da Física, mais também meu irmão na Fé em Cristo Jesus.

Por fim agradeço ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e a todos que torceram por me ao longo dessa jornada.

(7)

RESUMO

Este trabalho é resultado da aplicação do projeto: Preparação e apresentação de materiais didáticos e amostras científicas baseados em experimentos para a difusão dos fenômenos que envolvem a luz nas escolas públicas do estado de Alagoas, ao longo de seu desenvolvimento o projeto contou com o apoio financeiro do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e instituto Tim, o trabalho foi realizado na Escola pública de Ensino Fundamental João Nascimento Silva na cidade Arapiraca – AL, em turmas com alunos que possui faixa etária de 7 a 10 anos, este trabalho tem por intuito possibilitar as crianças o contato com experimentos de óptica. No decorrer das atividades experimentais os estudantes foram encorajados a observar fenômenos, testar, verificar e comprovar hipóteses e teorias, ao longo do projeto ficou nítido que é possível trabalhar e discutir ciências desde do ensino fundamental com crianças, uma vez que são capazes de compreender conteúdos científicos, a utilização de experimentos como metodologia de ensino e aprendizagem mostrou-se uma estratégia convidativa e eficiente, este trabalho também possibilitou aos docentes da educação básica um contato com a disciplina de Física, para auxiliar os docentes após o fim do projeto foi disponibilizado um manual de experimentos este manual irá conta com todos os experimentos aplicados na escola, os experimentos são apresentados de forma simples para que possam ser reproduzidos aos estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental, mas também irá possibilitar sua aplicação ao público que o docente achar conveniente.

Palavras-chave: Ensino de ciências. Experimentos de óptica. Escola pública. Manual de

(8)

ABSTRACT

This work is the result of the application of the project: Preparation and presentation of didactic materials and scientific samples based on experiments for the diffusion of phenomena involving light in public schools in the state of Alagoas. Throughout its development, the project received financial support of the CNPq (National Council for Scientific and Technological Development) and the Tim Institute, the work was carried out at the Public School of Elementary School João Nascimento Silva in the city Arapiraca - AL, in classes with students aged 7 to 10 years, this work is intended to enable children to contact optical experiments. In the course of the experimental activities students were encouraged to observe phenomena, test, verify and prove hypotheses and theories, throughout the project it was clear that it is possible to work and discuss science from elementary school with children, since they are able to understand contents the use of experiments as a teaching and learning methodology proved to be an inviting and efficient strategy, this work also enabled the teachers of basic education a contact with the discipline of physics, to assist the teachers after the end of the project was made available a manual of experiments this manual will count with all the experiments applied in the school, the experiments are presented in a simple way so that they can be reproduced to the students of the initial years of Elementary School, but also will allow its application to the public that the teacher finds convenient

(9)

Figura 1-Capa do manual de experimento Luz ...23

Figura 2-Breve apresentação dos experimentos e do projeto ao docente ...23

Figura 3-Abordagem do ensino de Física ...24

Figura 4-Apresentação do manual de experimentos ...24

Figura 5-Experimento óculos de ilusão virtual 3D ...25

Figura 6-Experimento espelho infinito ...25

Figura 7-Experimento Disco de Newton ...26

Figura 8-Experimento Espectroscópio ...26

Figura 9-Experimento perescópio ...27

Figura 10-Experimento Encurvando a Luz ...27

Figura 11-Experimento Monga ...28

(10)

Tabela 1 -Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados trabalha em quantas escolas? ... 32 Tabela 2-Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados qual sua carga horária de trabalho total?... 32 Tabela 3-Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados há quanto tempo leciona?... 33 Tabela 4-Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados qual sua formação? ... 33 Tabela 5-Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados possui outras formações, atualizações, cursos, etc? ... 35 Tabela 6-Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados se suas formações lhe permitem trabalhar os conteúdos de quais disciplinas de acordo com os parâmetros curriculares nacionais? ... 35 Tabela 7-Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados quais materiais que costuma usar para lecionar? ... 36 Tabela 8-Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados quais seus métodos avaliativos do aprendizado dos alunos? ... 37 Tabela 9-Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados quais as principais dificuldades que encontra para lecionar suas disciplinas?... 37 Tabela 10-Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados quais as principais dificuldades que encontra em termos dos conteúdos das disciplinas? ... 38 Tabela 11-Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados durante sua jornada como docente, já fez uso de experimentos em sala de aulas? Com que frequência ... 38 Tabela 12-Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados cite ou descreva os experimentos usados? ... 39 Tabela 13-Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados quais dificuldades encontradas pelo professor hoje para trabalha o conteúdo determinado pelos parâmetros curriculares nacionais nos anos

(11)

Tabela 14-Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados durante sua carreira profissional como docente já foi apresentado a projetos que visam o ensino de ciencias, em especial a Física, nos anos iniciais? . 41 Tabela 15-Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados o que acha de projetos de ensino de ciencias para os anos iniciais serem apresentados ao docentes?... 41

(12)

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CNP q Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico PCNs Parâmetros Curriculares Nacionais

LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional PNAIC Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa

(13)

Este trabalho de conclusão de curso é resultado da aplicação do projeto de extensão intitulado: Preparação e apresentação de materiais didáticos e amostras científicas baseados em experimentos para a difusão dos fenômenos que envolvem a luz nas escolas públicas do estado de Alagoas, este projeto é vinculado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e ao Instituto Tim, tendo como seu principal objetivo envolver a comunidade escolar infantil com o ano internacional da luz através de experimentos que envolvam óptica.

É na infância que a curiosidade das crianças está mais aguçada e o interesse em descobrir é muito maior. Este também é o período em que os conceitos básicos acerca do mundo em que se vive começam a ser construídos. Segundo W. Harlen (1989):

As idéias infantis e as formas de pensamento a respeito do mundo se modificam e se transformam em função da qualidade das experiências e problemas em que se vê envolvido o aluno e da possibilidade de uma reflexão crítica adequada.

É durante o ensino de ciências que as crianças têm a oportunidade de melhor compreender o mundo em que vivem. O uso de experimento possibilita a elas um pensamento lógico e sistemático sobre os eventos do cotidiano e como chegar a solução de problemas práticos, desenvolvendo nas mesmas a capacidade de adaptação às mudanças de um mundo que está sempre evoluindo cientificamente e tecnologicamente. Ampliando o desenvolvimento de sua linguagem verbal, uma vez que para alcançarem as conclusões desejadas são envolvidas em inúmeras discussões, com levantamento de hipóteses e o uso da argumentação.

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais “a criança não é cidadã do futuro, mas já é cidadã hoje, e, nesse sentido, conhecer ciência é ampliar a sua possibilidade presente de participação social e viabilizar sua capacidade plena de participação social no futuro” (BRASIL, 2001, p. 25).

O interesse e a curiosidade dos estudantes pela natureza, pela Ciência pela Tecnologia e pela realidade local e universal, conhecidos também pelos meios de comunicação, favorecem o envolvimento e o clima de interação que precisa haver para o sucesso das atividades, pois neles encontram mais facilmente significado, PCNs 1998. Portanto segundo Lemke (1997): “Ensinar

(14)

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Formação de professores e o ensino de ciências

A formação dos professores constitui um fator de grande importância no quadro de problemas percebidos no ensino de Ciências. Sabe-se que o professor termina o curso de Magistério e a licenciatura em Pedagogia, geralmente sem a formação adequada para ensinar Ciências Naturais (Ducatti-Silva, 2005).

Fazendo uma breve retrospectiva histórica sobre o ensino de Ciências para as séries iniciais Hamburger (2007) mostra que no antigo Grupo Escolar os professores, tinham sua formação nas Escolas Normais. Esta formação, em Ciências bastante deficitária e, desse modo, pouco ensinavam essa disciplina. A primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional foi aprovada em 1961 (lei 4024/61) e depois de algum tempo foram estabelecidos, pelo Conselho Federal de Educação, os “currículos mínimos” para as licenciaturas. Apenas dez anos depois, com a promulgação da lei 5692/71, foi editada nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, e o tradicional Curso Normal, para a formação docente e para o então denominado Primário, sendo substituída pela habilitação profissionalizante no Ensino Médio comum, o que resultou em desvalorização. Com a aprovada da LDB em 1996 (9394/96), passa a existir a exigência de formação em nível superior para atuação docente em toda a Educação Básica, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.

Entretanto, em vez do Curso Normal superior previsto na lei, foi adaptado o antigo curso de Pedagogia, que se destinava a formar técnicos universitários em administração escolar mais do que professores. O resultado é que não há, atualmente, estrutura legal nem curso adequados para uma boa formação dos professores das séries iniciais, talvez os mais importantes na educação das crianças! Para o ensino de Ciências, a situação não parece ter melhorado com a exigência de nível superior; os futuros professores continuam aprendendo muito pouca ciência e têm dificuldade de tratar temas científicos em aula (Hamburger, 2007, p. 96).

É nítido que hoje em dia o ensino de Ciências não abrange temas de Física, pelo menos não o quanto deveria abranger. Levando em conta a importância de colocar a criança em contato com o mundo em que vive do ponto de vista da Física, se faz necessário metodologias que possibilitem aos professores das series iniciais relacionar teoria e prática, senso comum e conhecimento científico nos conteúdos básicos de Ciências. Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 2001, p. 120):

(15)

... é papel do professor trazer elementos das teorias científicas e outros sistemas explicativos para a sua classe sob a forma de perguntas, nomeações, indicações para observação e experimentação, leitura de textos e em seu próprio discurso explicativo. É nesse processo intrinsecamente dinâmico de busca de informações e confronto de idéias que o conhecimento científico se constrói. O sujeito que observa, experimenta ou lê põe em ação seus conhecimentos anteriores, interpretando as informações a partir de seus próprios referenciais.

Notasse que a experimentação não estar sendo associada as necessidades cognitivas intrínsecas da criança, pois muitas vezes essa vem sendo associada apenas aos fatores motivadores. Em relação a isso Martins (1997) afirma que quando motivados os alunos entram no “canal interativo”, envolve-se nas discussões, sente-se estimulados e querem participar, pois internamente estão mobilizados por estratégias externas – ferramentas sedutoras que o professor deve usar para mobilizar sua classe. Uma vez que não é mais novidade que a experimentação desperte um forte interesse nos alunos de diversos níveis de escolarização, pois, é admirável aprender ciências vendo-a em ação.

O contato com objetos materiais e o desenvolvimento de experimentos, contribui para o aprendizado da física de forma lúdica e prazerosa com materiais concretos, atividades experimentais de investigação que levam a soluções de questionamentos. Nas atividades experimentais investigativas, o professor provoca o interesse dos alunos a partir de questionamentos em que a tentativa de resposta desses questionamentos levam a elaboração de suas hipóteses, as quais na verdade, são suas primeiras concepções acerca do problema, ou seja, concepções previas.

As habilidades intelectuais que serão desenvolvidas são valiosas para qualquer tipo de atividade que venham a desenvolver em qualquer lugar onde viva. Pois, suas idéias sobre o mundo que as rodeia são construídas durante os anos do ensino elementar, independentemente do fato de as crianças serem educadas formalmente ou não. Não ensinar Ciências para indivíduos nessa idade significa ignorar esse processo, abandonando a criança os seus próprios pensamentos, privando-a de um contato mais sistematizado com a realidade e de poder trocar pontos de vista com outras pessoas, (BIZZO 2007).

Com isso, se faz necessário à busca por novas metodologias para o ensino de ciências, metodologias estas que contextualizem com o meio em que as crianças estão inseridas e busquem o desenvolvimento cognitivo das crianças a partir da compreensão da natureza.

O ensino de ciencias naturais tem se mostrado muito importante em todos os níveis de escolaridade, no entanto as serieis iniciais tem atraído uma atenção especial uma vez que, “A importância do ensino de ciências é reconhecida por pesquisadores da área em todo o mundo,

(16)

havendo uma concordância relativa à inclusão de temas relacionados à Ciência e à Tecnologia nas séries iniciais” (Lorenzetti, 2005, p. 1). Para Fracalanza et.al (1986):

O ensino de ciências, entre outros aspectos, deve contribuir para o domínio das técnicas de leitura e escrita; permitir o aprendizado dos conceitos básicos das ciências naturais e da aplicação dos princípios aprendidos a situações práticas; possibilitar a compreensão das relações entre a ciência e a sociedade e dos mecanismos de produção e apropriação dos conhecimentos científicos e tecnológicos; garantir a transmissão e a sistematização dos saberes e da cultura regional e local.

As questões acima levantadas contestam o ensino centrado no livro didático, memorístico, não critico praticado na maioria das escolas. Buscando à mudança desta realidade, torna-se necessário o desenvolvimento de um ensino de Ciências que tenha como foco, nas séries iniciais o processo de escolarização, “a ação da criança, a sua participação ativa durante o processo de aquisição do conhecimento, a partir de desafiadoras atividades de aprendizagem” (Frizzo e Marin, 1989, p. 14).

Fazer uso de ferramentas que aproximem os alunos dos conceitos desenvolvidos em sala de aula possibilita uma aproximação com a disciplina e uma visão não abstrata sobre os fenômenos do cotidiano.

2.2 O ensino de ciencias nas series iniciais

Nas series iniciais da educação básica, os estudantes entram em contato com a Física pelo ensino formal, na disciplina de ciências naturais. No entanto alguns princípios dos Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, 1997), é defendida uma perspectiva interdisciplinar, cuja concepção construtivista e contextualizada é proposta em três blocos temáticos: Ambiente; Ser Humano e Saúde; e Recursos Tecnológicos. Porem Almeida et al. (2001) revela que, freqüentemente o último bloco não é contemplado pelos professores, o que pode estar associado a dificuldades nas metodologias e domínio dos conteúdos para abordar o tema em sala de aula.

Ostermann e Moreira (1999) mostram que, grande parte dos conceitos físicos é utilizada erroneamente pelos professores do ensino fundamental nas aulas de ciências, o que contribui para um ensino de ciências frágil e debilitado no que diz respeito aos conteúdos de Física. Muito da aprendizagem de Física no decorrer do período escolar do aluno depende da forma como esse contato inicial ocorre. Em geral, as crianças que inicialmente têm interesse e

(17)

motivações para aprender ciências, podem ir perdendo ao longo de sua escolarização essa curiosidade científica inicial.

Nesse sentido é fundamental que os professores de ciências do ensino fundamental recebam uma formação acadêmica adequada, a fim de que tenham condições de aplicar experimentos com o embasamento teórico necessário para viabilizar aos alunos uma aprendizagem significativa (URIAS & ASSIS, 2009, p. 2).

Segundo Vygotsky (1989), o ambiente escolar é visto como o lugar social privilegiado para o desenvolvimento dos conceitos científicos, já que, por intermédio das diversas interações escolares, a criança cursando os anos iniciais, a partir de uma postura ativa nas atividades de ensino, pode confrontar suas experiências imediatas e conhecimentos espontâneos (conceitos cotidianos), com o conhecimento sistematizado e acumulado historicamente pela humanidade, ocorrendo então, gradativamente, a elaboração de diversos níveis de abstrações e generalizações.

Para Bachelard (1938), “todo conhecimento é resposta a uma questão”, o que nos permite ressaltar a importância para as séries iniciais das atividades experimentais no processo de (re) construção de conhecimentos científicos, conforme destacou Carvalho et al (1998). A experimentação não pode ser relegada a um segundo plano nas séries iniciais, pois é da natureza da criança experimentar, testar, investigar e propor soluções, cabendo a escola incentivar e usufruir destas características, atuando como mediadora entre a experimentação espontânea e a científica. “Esta abordagem metodológica enfatiza a iniciativa do aluno porque cria oportunidade para que ele defenda suas idéias com segurança e aprenda a respeitar as idéias dos colegas. Dá-lhes também a chance de desenvolver variados tipos de ações – manipulações, observações, reflexões, discussões e escrita” (Carvalho et al, 1998, p.20).

Portanto, ensinar física para crianças é assegurar a oportunidade da compreensão do mundo em que vivem. Permitindo a elas compreender de forma lógica os acontecimentos do cotidiano e também a resolução de problemas práticos. Uma vez a atividade experimental no ensino de ciências nos primeiros anos do ensino fundamental tem seu foco principal em “tornar esse ensino mais atraente para os alunos, a partir do regate do gosto pela

exploração, pela descoberta, pela curiosidade” (Monteiro e Teixeira, 2004b, p.67).

(18)

Na concepção de Rosito (2003), é possível realizar experimentos na sala de aula, ou mesmo fora dela, utilizando materiais de baixo custo, podendo contribuir para o desenvolvimento da criatividade dos alunos.

A Física apresenta um aspecto extremamente produtivo: pois com as atividades experimentais crianças podem manipular diretamente os materiais usados e não se limitar a contemplar fenômenos, isto resulta em ações reflexivas sobre suas expectativas iniciais, levando as mesmas a reforça ou rever suas opiniões e conclusões.

O ensino de Ciências sem dúvidas é adequado não só porque a Ciência tem se mostrado um componente importantíssimo em nossa cultura; mais sobre tudo, a natureza da atividade científica a tornou uma ferramenta com características únicas e essenciais para o desenvolvimento de habilidades indispensáveis a qualquer cidadão, estas habilidades são cognitivas e afetivas necessárias para aprender. Sendo a Física, nesse contexto, o mais produtivo dos ramos da Ciência por possibilitar, a exploração e manipulação direta dos materiais por parte das crianças.

Na atualidade, os alunos trazem e expõem em sala de aula suas próprias experiências e vivências de situações científicas, com isso desenvolvem concepções não aceitas cientificamente, concepções estas que cuja existência não pode ser desconsiderada pelos professores. Revelasse então que o professor precisa ter domínio dos conteúdos, estratégias de ensino, motivação e habilidade para transpor os conceitos de forma envolvente e dinâmica aos alunos.

Apesar da disciplina de Física não aparecer no Ensino Fundamental caracterizada como uma disciplina isolada, mas como integrante das Ciências Naturais, junto com Biologia, Química e Geociências, analisar-se a importância do ensino de conceitos físicos desde o início da escolarização uma vez que, muito da aprendizagem de física ao longo do período escolar dos alunos dependera da forma como esse contato inicial ocorreu. Atualmente algumas pesquisas têm sido realizadas sobre o ensino de Ciências para as séries iniciais e têm mostrado a importância dessa prática (CARVALHO et al., 1998; GONÇALVES, 1991; SCHROEDER, 2007). Tais pesquisas têm como ponto em comum a utilização de experimentos, e como principal fundamentação uma proposta centrada na interação do aluno com o objeto de ensino.

Considerando a relação entre aprendizagem e desenvolvimento, com base na teoria em questão, é importante proporcionar oportunidades para que as crianças discutam, desde os primeiros anos do Ensino Fundamental, fenômenos físicos, por meio de problemas que sejam

(19)

possíveis de serem resolvidos e discutidos dentro do nível de desenvolvimento da criança (CARVALHO et al., 1998, p. 13). De modo que os alunos construam os conceitos científicos ao longo do processo educacional.

(20)

3 MANUAL DE EXPERIMENTO

O manual de experimento é um material didático voltado para o professor da educação básica, e em especial aos docentes da Escola de Ensino Fundamental João Nascimento Silva na qual ocorreu a aplicação do projeto de extensão intitulado: Preparação e apresentação de materiais didáticos e amostras científicas baseados em experimentos para a difusão dos fenômenos que envolvem a luz nas escolas públicas do estado de Alagoas, seu principal objetivo é envolver a comunidade escolar infantil com o ano internacional da luz e desta forma tornar clara a importância da Luz na sociedade e nas várias áreas do ensino fundamental, tal objetivo será alcançado através de experimentos de ótica abordando diversos fenômenos que nos cerca no dia-a-dia, o público alvo, são crianças de 07 a 10 anos.

3.1 CONSTRUÇÃO DO MANUAL DE EXPERIMENTOS

Ao longo das aplicações dos experimentos na escola foi desenvolvido o manual de experimentos contendo de forma prática e didática a física por trás de cada experimento. O título do manual de experimentos: Luz do Saber, foi escolhido com base na proposta do projeto, uma vez que permite relacionar teoria e prática, senso comum e conhecimento científico.

A proposta central do manual de experimentos consiste no uso de experimento de ótica como metodologia de ensino na educação básica. Tendo como abordagem aulas experimentais na qual eram apresentados os conceitos físicos de cada experimento, posteriormente era realizado a aplicação do experimento. Durante a confecção do manual foram utilizadas as seguintes ferramentas: Word 2007 e o google, 90% das imagens utilizadas foram tiradas pela autora e equipe do projeto, 10% foram do google.

Tendo como objetivo tornar o manual de experimentos um material didático para o docente sua construção ocorreu de forma criteriosa buscando ao máximo levar uma linguagem simples e ao mesmo tempo didática pois assim o docente não teria dificuldade para reproduzir o experimento com a sua turma. O manual possui 20 páginas, 23 imagens ao logo de seu corpo, 8 experimentos de baixo custo sendo estes: óculos de ilusão virtual, disco de newton, espectroscópio, perescópio, encurvando a luz, monga e levitação óptica. Na confecção da capa foi escolhido um desenho de uma lâmpada com um capelo e óculos para destacasse a luz do saber (luz do conhecimento).

(21)

Figura 1 - Capa do manual de experimento Luz

Fonte: Acervo pessoal da Autora, 2017.

Sem seguida na figura 2, temos uma introdução ao professor (a) com o objeto de apresenta os experimentos e o projeto.

Figura 2 - Breve apresentação dos experimentos e do projeto ao docente

Fonte: Acervo pessoal da Autora, 2017.

(22)

Figura 3-Abordagem do ensino de Física

Fonte: Acervo pessoal da Autora, 2017.

Na figura 4, é realizada uma breve apresentação do manual de experimentos, como também expressa as escolhas dos experimentos que compõem o manual.

Figura 4 - Apresentação do manual de experimentos

Fonte: Acervo pessoal da Autora, 2017.

A figura 5, mostram o primeiro experimento trabalhado na escola óculos de ilusão virtual 3D como também seu objetivo, materiais necessários e montagem do experimento.

(23)

Figura 5 - Experimento óculos de ilusão virtual 3D

Fonte: Acervo pessoal da Autora, 2017.

Na figura 6, temos o segundo experimento espelho infinito o qual despertou a atenção de todas as crianças pois projeta a imagem de um tunel sem fim.

Figura 6- Experimento espelho infinito

Fonte: Acervo pessoal da Autora, 2017.

A figura 7, mostra o terceiro experimento do manual Disco de Newton, no qual a equipe do projeto revelou que a luz que consideramos branca na verdade é a junção de várias cores.

(24)

Figura 7 - Experimento Disco de Newton

Fonte: Acervo pessoal da Autora, 2017.

A figura 8, mostra o quarto experimento Espectroscópio, o qual foi utilizado pela equipe para mostra como separar os diferentes componentes de espectro óptico.

Figura 8 - Experimento Espectroscópio

Fonte: Acervo pessoal da Autora, 2017.

Na figura 9, teremos o quinto experimento perescópio o qual permite observar o arco – íris ao inserir dois pedaços de CD em um ângulo de 45º assim os raios da luz incidem no primeiro espelho (pedaço de CD) que os reflete para o segundo e assim novamente são refletidos para o visor, permitindo desse modo observa o arco – íris.

(25)

Figura 9 - Experimento perescópio

Fonte: Acervo pessoal da Autora, 2017.

Na figura 10, observamos o sexto experimento encurvando a luz do manual Luz do Saber, este experimento consiste em mostra que a luz passa pelo interior do fio de água.

Figura 10 - Experimento Encurvando a Luz

Fonte: Acervo pessoal da Autora, 2017.

A figura 11, mostra o sétimo experimento monga, no qual monta –se uma caixa na forma de L com um espelho plano no meio de um lado é colocado um pato no outro um dinossauro, à medida que a luz do pato apagasse a do dinossauro acende desse modo no espelho só aparece a imagem do dinossauro. Este experimento é muito utilizado nos shows de ilusionismo.

(26)

Figura 11 - Experimento Monga

Fonte: Acervo pessoal da Autora, 2017.

Na figura 12, temos o ultimo experimento levitação óptica do manual Luz do Saber este experimento consiste em uma pessoa entra no cubo de forma que o espelho plano fique entre suas pernas, assim quando esta se inclinar levantando a perna que está na frente do espelho, causa a ilusão de que está suspensa no nada, desse modo aparenta estar levitando.

Figura 12 - Levitação Óptica

Fonte: Acervo pessoal da Autora, 2017.

Assim, este manual servirá de suporte ao docente que leciona ciências na educação básica do Ensino Fundamental, mesmo não se ensinando física nos anos iniciais seus conceitos são largamente utilizados. Por isso a ideia é proporcionar ao professor um caminho seguro e amplo para que ocorra uma aprendizagem sólida e crítica.

(27)

3.2 Local, Período e Público

A aplicação do projeto foi realizada na Escola Municipal João Nascimento Silva, situada na rua Antônio Estevão da Silva, s/n, no bairro Jardim Esperança da cidade Arapiraca – AL, esta unidade escolar atende alunos da Educação Infantil – Pré Escola I, Pré Escola II e Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano.

Este trabalho teve a duração de nove semanas no ano de 2017, incluindo a apresentação do projeto a Escola e as atividades experimentais com as crianças, contou com a participação das turmas de 2º,3º,4º e 5º ano do Ensino Fundamental I no turno vespertino. O público – alvo deste trabalho foram os estudantes e docentes da referida Escola, a escolha desta instituição ocorreu devido a ser a primeira na qual o projeto foi aplicado, este trabalho contou com a presença de 137 alunos durante as atividades experimentais, sendo 32 do 2º ano turma única, 34 do 3º ano turma única, 26 do 4º ano turma A, 27 do 4º ano turma B, 18 do 5º ano turma única, 5 professores da instituição e 13 estudantes de graduação do curso de Licenciatura Plena em Física, da Universidade Federal de Alagoas – Campus Arapiraca, sendo 10 do 4º período e 3 do 8º período. O total de manual de experimentos disponibilizados para Escola foram 5 unidades o qual ficou disponível na sala de leitura da mesma.

3.3 Questionário

Para Parasuraman (1991), um questionário é um conjunto de questões, elaboradas para gerar os dados necessários para se alcançar os objetivos de um projeto de pesquisa. Assim foi aplicado um questionário aos professores da Escola Municipal João Nascimento Silva envolvidos no projeto afim de conhecer seu perfil. O questionário pode ser definido “como a técnica de investigação composta por um número mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às pessoas, tendo por objetivo o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas etc.” (GIL, 1999, p.128).

Desse modo o questionário aplicado aos professores buscou traçar o perfil do docente, como também suas estratégias de ensino e o ensino de física nos anos iniciais através de projeto de pesquisa. Este questionário foi do tipo direto uma vez que este tipo apresenta a vantagem de coletar a resposta desejada, a observação foi do tipo sistemática a qual se baseia em critérios científicos, planejadas e controladas.

(28)

4 RESULTOS E DISCURSOES

4.1 Identificação dos entrevistados

A entrevista ocorreu com 5 docentes da Escola de Ensino Fundamental João Nascimento Silva, do turno vespertino das referentes turmas: 2º ano, 3ºano, 4º e 5º ano do Ensino Fundamental, na cidade de Arapiraca – AL.

4.2 Análise dos Dados com base obtidos no Questionário

A verificação do método de atividades experimentais como metodologia de ensino aplicadas a turmas de 3º a 5º ano da Educação Básica ocorreu com base nas respostas obtidas através dos questionários que buscou traçar o perfil do docente, como também suas estratégias de ensino e o ensino de física nos anos iniciais através de projeto de pesquisa, na Escola Municipal da cidade de Arapiraca – AL.

4.3 Perfil do Professor

Gráfico 1 - Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Filho quando perguntados qual (is) disciplina (s) leciona?

Fonte: Dados da pesquisa, 2017.

0 1 2 3 4 5 6

Multidiciplinar História Matemática

(29)

O gráfico 1, mostra que 100% dos professores afirmam lecionar disciplinas multidisciplinar que segundo os docentes no Ensino Fundamental esse ensino multidisciplinar contempla as disciplinas artes, ciencias (Física, Biologia e Astronomia), Ensino Religioso, Educação Física, Geografia, História, Matemática e Português, apenas 1% dos professores destacaram as disciplinas de História e Matemática.

Gráfico 2 - Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados quais anos ou séries que atua?

Fonte: dados da pesquisa, 2017.

Como revela o gráfico 2, dos 5 professores que participaram da pesquisa 40% lecionam em turmas de 1º ao 5º ano, apenas 20% atua no 2º ano, enquanto que 20% atua no 2º e 4º ano e 20% atua no 3º ano. No gráfico 3 será mostrado em quais escolas de Ensino Fundamental estes docentes lecionam.

0 0,5 1 1,5 2 2,5

(30)

Tabela 1 -Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados trabalha em quantas escolas?

Número de escolas por docente

Docente 1

Docente 2

Docente 3

Docente 4

Docente 5

2 escolas / 1 publica e 1 privada

1 escola

1 escola

2 escolas

1 escola

Fonte: Dados da Pesquisa, 2017.

Como podemos observar a tabela 3, mostra que 3 professores dos entrevistados trabalham em uma única escola, enquanto que 2 professores trabalham em duas escolas sendo uma delas da rede de Ensino Privada.

Tabela 2- Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados qual sua carga horária de trabalho total?

Carga horaria total semanal

Docente 1 Docente 4 Docente 3 Docente 2 Docente 5

50 horas senamais período integral

25 horas semais regime parcial

Fonte: Dados da Pesquisa, 2017.

A tabela 4, mostra que 3 dos 5 professores entrevistados trabalham 50 semanais na Escola de Ensino Fundamental João Nascimento Silva de modo que atuam na Escola de forma integral nos horários matutino e vespertino, enquanto que 2 dos 5 docentes

(31)

entrevistados trabalham de forma parcial na referida escola no turno vespertino perfazendo 25 horas semanais.

Tabela 3 - Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados há quanto tempo leciona?

Tempo de experiencia profissional Docente 1 Docente 2 Docente 3 Docente 4 Docente 5

1 ano em sala de aula

5 anos em sala de aula

7 anos em sala de aula

13 anos em sala de aula

15 anos em sala de aula

Fonte: Dados da Pesquisa, 2017.

Observando a tabela 3, vemos que a experiência profissional é muito diferente pois dos 5 professores entrevistados um docente tem apenas 1 ano em sala de aula, já outro docente possui 5 anos de experiência no magistério, enquanto que outro possui 7 anos em sala de aula, em contrapartida outro possui 13 anos como docente em sala de aula e por fim outro possui 15 anos de pratica docente.

Tabela 4 - Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados qual sua formação?

Números de professores Respostas

2

1

1

1

Pedagogia /Especialização em Psicopedagogia Institucional e Clinica

Pedagogia / Especialização em Psicopedagogia Institucional e Clinica

Magistério / História incompleto/ cursando Pedagogia

(32)

1

Pedagogia / Especialista em Educação Infantil

Fonte: Dados da Pesquisa, 2017.

De acordo com a tabela 1, dois docentes possuem sua formação inicial em pedagogia com especialização em psicopedagogia institucional e clínica, esta especialização permite aos mesmos atua no espaço escolar para promover uma avaliação e intervenção psicopedagógico em crianças que apresentem dificuldades e transtornos da aprendizagem, buscando apoia as crianças e os grupos envolvidos nesse processo sempre na perspectiva da diversidade e da inclusão.

[...] é necessário introduzir mudanças tanto nas escolas especiais como nas regulares [...] Há muitas indicações de que em um número elevado de países de todo o mundo a integração é um elemento central na organização da educação especial [...].

(AINSCOW, 1995, p. 18)

Enquanto que um dos docentes possui sua formação inicial no magistério (docência), com formação incompleta em História e cursar pedagogia, um dos docentes possui formação em pedagogia e não possui especialização, outra docente tem sua formação inicial em pedagogia sendo também Especialista em Educação Infantil o que lhe permite planeja, promove e avalia atividades educativas para crianças; orienta, coordena, organiza e realiza pesquisas; interage com a família e a comunidade. Podendo também atuar como coordenador pedagógico e coordenador de projetos especiais na educação infantil.

A experiência [...] indica que as escolas integradoras, destinadas a todas as crianças da comunidade, têm mais êxito na hora de obter o apoio da comunidade e de encontrar formas inovadoras e criativas de utilizar os limitados recursos disponíveis (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994, p. 24-25).

(33)

Tabela 5 - Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados possui outras formações, atualizações, cursos, etc?

Resposta de 4 dos 5 docentes entrevistados

Superior em Hotelaria

Educação Especial

O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa

Pós-Graduação em psicopedagogia

Fonte: Dados da Pesquisa, 2017.

Na tabela 5, observamos que 4 dos 5 docentes entrevistados possui outra formação sendo uma com formação em Hotelaria, uma em Educação especial o que lhe permite desenvolver a inclusão na escola dos alunos com deficiência (física, intelectual, visual, auditiva e múltipla), com transtorno global do desenvolvimento e com altas habilidades, outra possui o PNAIC (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa) o qual assegurar que todas as crianças sejam alfabetizadas até os oito anos de idade, desse modo ao final do 3º ano da Educação Básica, o PNAIC é um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e municípios.

Tabela 6- Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados se suas formações lhe permitem trabalhar os conteúdos de quais disciplinas de acordo com os parâmetros curriculares nacionais?

Opções que o questionário possibilitou aos docentes

Respostas

Nenhuma ( ), Astronomia ( ), Biologia ( ), Física ( ), Química ( ), Matemática ( ), Outros ( ).

Um docente marcou outros e especificou que sua área lhe permite lecionar Psicologia, Filosofia e Sociologia nas séries iniciais.

Três marcaram apenas Matemática

E um marcou Matemática e outros, no entanto não especificou quais outras disciplinas estava

(34)

apto a lecionar.

Fonte: Dados da Pesquisa, 2017.

A pedagogia é a educação intencional. Como campo de conhecimento, a pedagogia estuda os fatores, os processos e os meios que contribuem a construção/formação do ser humano como membro de uma determinada sociedade. Os resultados dessa investigação determinarão os princípios e as formas de ação educativa, de maneira a dar uma direção de sentido à atividade de educar (Pereira; Acyole; Baptistella 2010, p. 7).

4.4 Estratégias de ensino

Tabela 7 - Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados quais materiais que costuma usar para lecionar?

Opções que o questionário disponibilizou ao docente

Respostas dos docentes

Livros adotados pela escola ( ), Apostilas ( ), Vídeo – aulas ( ), Experimentos ( ),

Outros ( )

Um dos 5 docentes marcou todas as opções e complementou afirmando que utilizar livros paradidáticos, CDS e cartazes com gravuras

Os demais docentes assinaram todas as opções exceto outros.

Fonte: Dados da Pesquisa, 2017.

Há necessidade de olhar para a escola procurando entendê-la como um lugar atravessado por verdades proclamadas pela ciência, pela cultura, pela economia. A escola serve não só para formação e orientação de um coletivo, mas, também, produz, cria outros perfis sociais (VARELA, 1995, p. 24).

(35)

Tabela 8 - Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados quais seus métodos avaliativos do aprendizado dos alunos?

Opções fornecida ao professor através do questionário

Respostas

Provas Escritas ( ), Arguição ( ), Avaliações práticas( ),

Apresentação oral ( ) Outros ( )

Dois professore três das cinco opções dadas no questionário, sendo estas provas escritas,

avaliações práticas e apresentação oral.

Três professores marcaram todas as opções exceto outros.

Fonte: Dados da Pesquisa, 2017.

Tabela 9 - Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados quais as principais dificuldades que encontra para lecionar suas disciplinas?

Questão aberta – respostas dos docentes

Docente 1 - Falta de materiais para experimentos

Docente 2 - Em alguns casos a disciplina não atrai a atenção do aluno, sendo assim é preciso ampliar os olhares, pesquisando e adequando atividades diversificadas que possam chamar a atenção do aluno e

provocar seu interesse.

“Em resumo criar estratégias de ensino que desperte o interesse e atenção do alunado” (fala da pesquisadora).

Docente 3- A principal dificuldade é a indisciplina em sala de aula

Docente 4- A principal dificuldade é ter alunos mais elevados intelectualmente, e por isso ter o maior cuidado para nenhum regredir.

Docente 5- falta de recursos didáticos e comprometimento dos pais

(36)

80% 20%

A

sim não 20% 60% 20%

B

Nenhuma Esporadicamente Sem respota

Tabela 10 - Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados quais as principais dificuldades que encontra em termos dos conteúdos das disciplinas?

Respostas dos discentes

 As vezes os conteúdos não estão de acordo com a realidade de vida do aluno

 É ter que aplicar duas tarefas diferentes por ter alunos com dificuldade e outros não

 Nenhuma

 Há dificuldade quando os conteúdos não estão de acordo com a realidade do aluno, sendo assim necessário adequa – lós para que haja uma boa aprendizagem

 A falta de interesse e indisciplina de alguns alunos

Fonte: Dados da Pesquisa, 2017.

Tabela 11 - Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados durante sua jornada como docente, já fez uso de experimentos em sala de aulas? Com que frequência

Fonte: Dados da Pesquisa, 2017.

De acordo com o gráfico A, 4 dos 5 docentes entrevistados usam experimentos em sala de aula o que corresponde a 80% do gráfico e apenas 1 docente não faz uso de experimento o que corresponde a 20% do gráfico. O gráfico B, mostra que 60% dos docentes fazem uso de experimento de forma esporadicamente, ou seja, poucas vezes.

(37)

Tabela 12 - Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados cite ou descreva os experimentos usados?

Respostas dos docentes

 Mistura de substâncias, germinação de semente, transformação de estado de substancia

 Vela / oxigenação, bússola, vulcão

 Um vulcão com massa de modelar vinagre, bicarbonato de sódio

 A observação do experimento do feijão (crescimento e desenvolvimento da planta)

Fonte: Dados da Pesquisa, 2017.

Gráfico 3 - Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados de acordo com seu ponto de vista o ensino de ciências pode ser abordado de forma experimental no decorrer das aulas sem que haja perda do conhecimento teórico?

Fonte: Dados da Pesquisa, 2017.

0 1 2 3 4 5 6 Sim Não Sim Não

(38)

4.5 Ensino de Física (ciências) nos anos iniciais

Gráfico 4 -Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados durante sua carreira profissional de docente já teve contato com projetos que visam o ensino de ciencias nas series iniciais, em especial o ensino de Física?

Fonte: Dados da Pesquisa, 2017.

Tabela 13 - Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados quais dificuldades encontradas pelo professor hoje para trabalha o conteúdo determinado pelos parâmetros curriculares nacionais nos anos iniciais, sobre tudo o conteúdo de Física?

Resposta dos docentes

 20% O ensino de Física precisa ser reforçado com capacitações para os professores

 20% A carência de material adequado para os experimentos trabalhados

 60% sem resposta

Fonte: Dados da Pesquisa, 2017.

40% 40% 20% Sim Não Sem resposta

(39)

Tabela 14-Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados durante sua carreira profissional como docente já foi apresentado a projetos que visam o ensino de ciencias, em especial a Física, nos anos iniciais?

Resposta dos discentes

 80 % afirmaram que não foram apresentados a projetos que visam o ensino de ciencias, com exceção desse.

 20% afirmaram já terem sido apresentados a projetos de pesquisa incluindo este.

Fonte: Dados da Pesquisa, 2017.

Tabela 15 - Respostas dos professores das turmas do 2º ao 5º ano, da Escola Municipal João Nascimento Silva quando perguntados o que acha de projetos de ensino de ciencias para os anos iniciais serem apresentados ao docentes?

Fonte: Dados da Pesquisa, 2017.

0 20 40 60 80 100 120 Concordo Concordo

(40)

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Portanto com base nos dados obtidos com o questionário, podemos concluir que os docentes da Escola Municipal João Nascimento Silva lecionam todas as disciplinas que compete as series de 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Como também que possuem formação inicial em Pedagogia ou magistério com especialização na área de educação, o que lhe permite lecionar disciplinas que não estão na base curricular como: psicologia, filosofia e sociologia.

O questionário também revelou suas estratégias de ensino que são desde do uso dos livros didáticos da escola até cartazes com gravuras, mostrou que os metidos avaliativos mais utilizados são provas escritas, arguição e avaliações práticas (experimentos). Os principais problemas indicados pelos professores no questionário foram a falta de interesse e indisciplina dos alunos, como também a falta de materiais para aulas práticas, os conteúdos não serem adequados ao cotidiano dos estudantes e comprometimentos dos pais no processo de ensino e aprendizagem das crianças.

O questionário também revelou que os experimentos utilizados pelos docentes em sala de aula pouco se leciona a temas da Física, a maioria dos docentes utilizam experimentos com mistura de substancias, germinação de sementes e massa de modelar, desse modo é nítido que o uso de experimento tem um papel fundamental no processo de desenvolvimento e aprendizagem uma vez que através dele é possível contribuir para um ensino de Física mais eficiente e ajudar o professor a despertar o interesse de seus alunos em temas científicos.

Os dados também mostraram que 50% dos docentes durante sua carreira profissional não foram apresentados e não tiveram contato com projetos que visem o ensino de ciencias, em especial o ensino de Física nas series iniciais, no entanto todos concordaram que devesse apresenta projetos que visem o ensino de ciencias na educação infantil.

Um dos docentes diz: “Achei bem interessante a abordagem espero ter oportunidade de fazer mais ” (Fala do docente). Assim o contato com uma nova metodologia de ensino, na qual exista interação entre professor – aluno e vise versa, permite que a criança saia da posição de mero espectador e seja um protagonista nas atividades de ensino de uma forma significativa.

Por fim o manual de experimento traz como proposta o uso de atividade experimentais em sala de aula, afim de proporcionar um ensino de física efetivo no processo de ensino e aprendizagem, permitindo tanto ao docente quanto a escola dá continuidade ao projetor de forma independente e dá-lhe base para desenvolver novos experimentos com outras temáticas a partir

(41)

REFERENCIAS

ACIOLY, Maria Helena; BAPTISTELLA, Ana Cristina; PEREIRA, Marcela. Ampliando os

horizontes: o pedagogo no tribunal de justiça de Pernambuco. Disponível em:<https://www.ufpe.br/ce/images/Graduacao_pedagogia/pdf/2010.1/ampliando%20os %20horizontes%20o%20pedagogo%20no%20tribunal%20de%20justia%20de.pdf >.Acesso em: 13 jan. 2015.

AINSCOW, M. Necesidades especiales en el aula. Guía para la formación del

profesorado. Paris: UNESCO; Madrid: NARCEA, 1995.

ALMEIDA, Maria. A. V. de et al. Entre o sonho e a realidade: comparando concepções de professores de 1ª a 4ª séries sobre ensino de ciências com as propostas dos PCNs. Revista

Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciencias, v.1, n.2, mai/ago 2001.

AXT, R. MOREIRA, M. Tópicos em ensino de ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991

BIZZO, N.C.V. Metodologia e Prática de Ensino de Ciências: a aproximação do Estudante de Magistério das Aulas de Ciências no 1º Grau. Disponível em:<

http://www.ufpa.br/eduquim/praticadeensino.htm>. acesso em: 20 mar. 2007.

BRASIL. Ministério da educação. Secretaria da Educação Fundamental Parâmetros

curriculares nacionais: ciências naturais... 3. ed. Brasília: A secretaria, 2001.136 p.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:

Ciências Naturais . Brasília: MEC / SEF, 1998.

CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (Org.). (1998). Ciências no Ensino Fundamental: o conhecimento físico. São Paulo:Scipione, 1998.

DEMO, Pedro. Educação e alfabetização científica. São Paulo: Papirus, 2010. (Papirus Educação).

DUCATTI-SILVA, K.C. A formação no curso de Pedagogia para o ensino de ciências nas séries iniciais. Dissertação (Mestrado em Educação - Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, SP, 2OO5.

FRACALANZA, H.; Amaral, I.A.; Gouveia, M.S.F. O ensino de ciências no primeiro grau. São Paulo: Atual, 1986.

FRIZZO, M. N.; Marin, E. B. O ensino de ciências nas séries iniciais. Ijuí: Editora UNIJUÍ, 1989.

(42)

GONÇALVES, M. E. R. O conhecimento físico nas primeiras séries do primeiro grau. 1991.Disponivel em: <http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/cp/article/view/894>. Acesso em 21de fevereiro de 2017.

GONZÁLEZ, M. C. O. Evolución histórica de la atención a las necesidades educativas especiales: una perspectiva desde la universidad. In: CONGRESO NACIONAL SOBRE UNIVERSIDAD Y DISCAPACIDAD, 1., Salamanca, ES, nov. 2005, p. 11-14.

HAMBURGER, E. W. (2007). Alguns apontamentos sobre o ensino de Ciências nas séries escolares iniciais. Estudos Avançados, v. 21, n. 60, p. 93 - 104. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ea/v21n60/a07v2160.pdf>. Acesso em: 2O mar. 217.

HARLEN, W. Enseñanza y aprendizaje de lãs ciencias. . Madrid: Ediciones Morata S.A, 1989.

LEMKE, J. L.. Aprender a hablar ciencia: linguage, aprendizaje y valores. Buenos Aires, 1997.

LORENZETTI, L. (2005). O ensino de ciências naturais nas séries iniciais. Disponível em < http://educonse.com.br/2012/eixo_06/PDF/55.pdf>. Acesso em 24 de fevereiro de2017. MARTINS, J. C. Vygotsky e o papel das interações sociais na sala de aula: reconhecer e desvendar o mundo. Série Idéias, São Paulo, n.28, p. 111 – 122, 1997. Disponível em: <http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_28_p111-122_c.pdf.Aces so em Maio/ 2011>. Acesso em: 2O mar. 2O17.

MONTEIRO, Marco A. A.; TEIXEIRA, Odete P. B. Propostas e avaliação de atividades conhecimentos físicos nas séries iniciais do ensino fundamental. Caderno Brasileiro de

Ensino de Física, v.21, n.1, p. 65-82, abr. 2004b. T

OSTERMANN, Fernanda; MOREIRA, Marco A. A física na formação de professores do

ensino fundamental. 1ª Edição. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 1999.

OVIGLI, D. F; BERTUCCI, M.C.S. O ensino de Ciências nas séries iniciais e a Formação

do professor nas instituições públicas paulistas. Disponível em: <http://educonse.com.br/2012/eixo_06/PDF/55.pdf>. Acesso em 22 de fevereiro de 2017. PARASURAMAN, A. Marketing research. 2. ed. Addison Wesley Publishing Company,

1991.

ROSITO, B. A. O ensino de Ciências e a experimentação. In: MORAES, R. Construtivismo

e Ensino de Ciências: reflexões epistemológicas e metodológicas. 2ª ed. Porto Alegre:

EDIPUCRS, p.195-208, 2003.

SCHROEDER, C. A importância da física nas quatro primeiras séries do ensino fundamental.

(43)

URIAS, Guilherme; ASSIS, Alice. Experimentos físicos na sala de aula do Ensino

Fundamental: meio de acesso à linguagem Física. XVIII Simpósio Nacional de Ensino de

Física, 2009. Disponível em:

<http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=snef&cod=_experimentosfisicosnassa

>.Acessao em: 2O mar. 217.

VARELA, J. Categorias espaço-temporais e socialização escolar: do individualismo ao

narcisismo. In: COSTA, M. V. (Org.) Escola básica na virada do século: cultura, política e

currículo. Porto Alegre: FACED/UFRGS Editora, 1995.

(44)
(45)

ANEXO B - Dados Do Projeto de Extensão

DADOS DO PROJETO DE EXTENSÃO

TITULO

Preparação e apresentação de materiais didáticos e amostras científicas baseados em experimentos para a difusão dos fenômenos que envolvem a luz nas escolas públicas do estado de Alagoas.

COORDENADOR

José Henrique Araujo Lopes de Andrade

RESUMO

O presente projeto tem como principal objetivo envolver a comunidade escolar infantil com o ano internacional da luz e desta forma tornar clara a importância da Luz na sociedade e nas várias áreas do ensino fundamental. Esse objetivo será obtido através de experimentos de ótica abordando diversos fenômenos que nos cerca no dia-a-dia. Dentre o público alvo, estão as crianças de 07 a 10 anos, cujo o contato com fenômenos ópticos se dá na forma de brinquedos, jogos, filmes e etc. Desta forma, o presente projeto terá a finalidade de explicar de uma maneira simples e divertida como funcionam os diversos fenômenos ópticos nos quais essas crianças se deparam e não tem a oportunidade de entender o significado de tais fenômenos. Com isso, pretende-se buscar o interesse dessa classe para com a ciência de um modo geral e com isso formarmos futuros jovens pesquisadores. Nossa meta é reunir um grupo de alunos universitários para participarem do projeto e posteriormente realizar apresentações e feiras em escolas da região (principalmente as escolas públicas) e com isso despertar o interesse pela ciência de um modo geral. O projeto representa um esforço multidisciplinar de alunos da Física, química e matemática para o desenvolvimento desses materiais e equipamentos didáticos.

PALAVRAS-CHAVE

Experimentos de ótica, amostra científica, ano internacional da luz.

OBJETIVO GERAL

(46)

10 anos, um conhecimento sobre fenômenos que envolvem a luz. Nosso foco serão os alunos de escolas da rede pública da região Agreste e zona rural do estado de Alagoas, onde a educação de uma forma geral é precária e necessita de incentivos para que esses alunos possam se tornarem futuros pesquisadores. Tal conhecimento será transmitido através de apresentações e produção de materiais com a presente temática. Nossa principal ferramenta de apresentação consistirá em experimentos que expliquem como funcionam os diversos aparelhos e brinquedos que fazem uso de fenômenos com a luz. Após a produção e apresentação desses experimentos, os mesmos serão a base para a montagem de uma cartilha didática que explica de uma forma prática e didática a física por trás de cada experimento.

OBJETIVO ESPECÍFICO

Esperamos atingir esse objetivo através das seguintes metas:

 Pesquisa e montagem de experimentos de baixo custo.

 Organização de feiras e apresentações científicas dos experimentos em escola, com ênfase nas escolas da rede pública.

 Elaboração e produção dos materiais didáticos contendo as explicações físicas de cada experimento que foi abordado em nossas apresentações e feiras.

 Estimular a confecção de experimentos lúdicos entre os alunos das escolas visitadas.

METODOLOGIA

O projeto tem sua metodologia baseada na construção e apresentação de experimentos e materiais didáticos cujo foco são fenômenos físicos envolvendo o estudo da luz. Podemos dividir a metodologia a ser utilizada em:

Pesquisa e separação dos materiais a serem utilizados

A partir de pesquisas e simulações para conhecermos os principais métodos de interação entre o público infantil e os fenômenos da luz, selecionaremos experimentos e materiais que serão necessários para montagem dos mesmos.

Montagem de experimentos

Com os materiais e projetos selecionados, iremos começar a produzir os experimentos que servirão como base para o aprendizado e divulgação da ciência, para os jovens com idades entre 07 e 10 anos.

(47)

Organização e preparação de feiras e amostras científicas em escolas da rede pública e privada

Após a montagem dos experimentos, iremos organizar amostras e feiras científicas nas escolas públicas e privadas do estado, principalmente na região do Agreste. Essas apresentações servirão para esclarecer de forma ilustrativa e dinâmica os diversos fenômenos presentes no dia a dia desses alunos, como por exemplo, a explicação do surgimento do arco-íris e do cinema 3D.

Produção do material didático (revista ou gibi) contendo os principais experimentos e suas explicações

Como última etapa, produziremos em forma de cartilha e/ou gibi um material contendo as explicações dos fenômenos abordados durante todo o projeto. Esses materiais serão distribuídos para as escolas da rede pública da zona agreste e rural do estado de Alagoas, disseminando e incentivando o estudo de física entre alunos com acesso restrito ao conhecimento atribuído as limitações geográficas e econômicas da região.

Principais contribuições científicas ou tecnológicas

 Desenvolvimento do interesse da classe infantil pela ciência e suas tecnologias.  Desenvolvimento de uma educação diferenciada com um grau de conhecimento

elevado no que diz respeito aos fenômenos óticos.

 Produção de materiais didáticos que contribuirá com a difusão do ensino da ótica.  Preparação de feiras e eventos científicos que ajudarão a expandir o conhecimento

(48)

ANEXO C – Manual De Experimentos

(49)
(50)
(51)
(52)
(53)
(54)
(55)
(56)
(57)

ANEXO 4

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - CAMPUS ARAPIRACA

Questionário aplicado aos professores da ______________________________________ para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da aluna Cícera Maria da Silva sob a orientação do Professor José Henrique Araújo Lopes de Andrade. Este trabalho faz parte do projeto:

Preparação e apresentação de materiais didáticos e amostras científicas baseados em experimentos para a difusão dos fenômenos que envolvem a luz nas escolas públicas do estado de Alagoas.

1. Perfil do professor:

a. Qual (is) disciplina (s) leciona? _______________________________________ b. Quais anos ou séries que atua? ________________________________________ c. Trabalha em quantas escolas? _________________________________________ d. Qual sua carga horária de trabalho total? _________________________________ e. Há quanto tempo leciona? ____________________________________________ f. Qual sua formação? _________________________________________________ g. Possui outras formações, atualizações, cursos, etc? Sim ( ) Não ( ) Se sim, quais?

_____________________________________________________

h. Sua (s) formação (ões) lhe permite (m) trabalhar os conteúdos de quais disciplinas conforme os parâmetros curriculares nacionais: Nenhuma ( ) Astronomia ( ) Biologia ( )Física ( ) Química ( ) Matemática( )Outros()

____________________________________________________

2. Estratégias de ensino:

a. Qual (is) o (s) material (is) que costuma usar para lecionar?

Livros adotados pela escola ( )Apostilas ( )Vídeo-aulas ( ) Experimentos ( ) Outros ( ) _____________________________________________________

Referências

Documentos relacionados

intitulado “O Plano de Desenvolvimento da Educação: razões, princípios e programas” (BRASIL, 2007d), o PDE tem a intenção de “ser mais do que a tradução..

Esta dissertação pretende explicar o processo de implementação da Diretoria de Pessoal (DIPE) na Superintendência Regional de Ensino de Ubá (SRE/Ubá) que conforme a

Além desta verificação, via SIAPE, o servidor assina Termo de Responsabilidade e Compromisso (anexo do formulário de requerimento) constando que não é custeado

De acordo com o Consed (2011), o cursista deve ter em mente os pressupostos básicos que sustentam a formulação do Progestão, tanto do ponto de vista do gerenciamento

Na experiência em análise, os professores não tiveram formação para tal mudança e foram experimentando e construindo, a seu modo, uma escola de tempo

Muito embora, no que diz respeito à visão global da evasão do sistema de ensino superior, o reingresso dos evadidos do BACH em graduações, dentro e fora da

Para avaliação do aumento da concentração de dióxido de carbono sobre o míldio da videira, foram plantadas mudas da cultivar Sugraone, enxertadas sobre o porta enxerto „IAC

Realizar a manipulação, o armazenamento e o processamento dessa massa enorme de dados utilizando os bancos de dados relacionais se mostrou ineficiente, pois o