Política Econômica
para o
Desenvolvimento
Yoshiaki Nakano
Escola de Economia de São Paulo
da Fundação Getulio Vargas
A Economia Brasileira:
Perspectiva de Longo Prazo
Desenvolvimento Sustentado de 1860-1980
- 1860 a 1930: Crescimento Economia Primário Exportadora
- 1930 a 1980: Industrialização
Interrupção do Desenvolvimento
- 1981 a 1991: Crise da Dívida, Instabilidade e Ajuste
Abertura da Conta de Capitais, Estabilização
de Preços e Semi-estagnação
Abandono do Projeto Nacional e
Constituição de um Novo Modelo no
Início da Década de 90
1. Crise dos Anos 80 e Crítica e Abandono do
Projeto Desenvolvimento
- Economia Fechada
- Forte Intervenção Estatal
- Pouca Preocupação com Estabilidade
2. Raízes Histórico-Culturais
- Mentalidade Colonial/ Elite Cosmopolita - Perda da Identidade Nacional
- Globalização e Hegemonia das Finanças na Estrutura
Modelo Atual: Desenvolvimento
Dependente Associado
1. Subdesenvolvimento não é etapa histórica, é
resultado do funcionamento do sistema
internacional
2. Brasil é um país periférico dependente: não há
espaço para um projeto de desenvolvimento
nacional e autônomo
3. Desenvolvimento associado é possível com
fluxo de capitais do exterior
4. Estrutura de Poder: Hegemonia dos Interesses
Financeiros + Elite Cosmopolita + Burocracia
As Diretrizes de Política Econômica
do Desenvolvimento Dependente
Associado
1. Para crescer os países mais pobres precisam de
capital dos ricos
2. Reformas liberalizantes garantem aos países um fluxo
de capital dos países ricos, aumentando a sua taxa de investimento e crescimento
3. O mercado é eficiente e aloca otimamente os
recursos, tanto internacional como domesticamente, e disciplina os governos
4. A intervenção do estado é ineficaz: políticas industrial, comercial e de desenvolvimento são distorcivas, e
5. O governo deve conduzir política macroeconômica
que garanta estabilidade e remuneração-risco dos investidores.
Desenvolvimento Dependente
Associado na Prática
1. Estratégia de Integração à Economia Global:
integração financeira, pulando a fase de
integração comercial
2. Política Macroeconômica:
a. Taxa de juros elevada para atrair capital
b. Taxa de câmbio fixa (ou flutuação livre) para eliminar risco cambial ou intervenção do BC
c. Para ter credibilidade submeta-se à disciplina do mercado.
3. Privatização e Desmonte da Função
Desenvolvimentista do Estado
Dinâmica da Economia Global e
Estratégias de Integração
1. Centro Hegemônico Dinâmico
2. Periferia:
a. Grupo da Área da Conta de Comércio
(Estratégia Integração Comercial)
b. Grupo da Área da Conta de Capital
(Estratégia Financeira)
3. Seqüência Histórica:
a. Abertura e Integração Comercial
b.Desenvolvimento do Mercado Financeiro
c. Abertura da Conta Capital
Estratégias de Integração Global
Centro Dinâmico Grupo da Conta de Comércio Exportações como Alavanca do Crescimento Fluxo de Capital como Alavanca do Crescimento Grupo da Conta de Capital Construção de Estrutura Produtiva Nacional Competitiva Estado e Empresariado Nacionais Absorção de Desempregados com Investimento Auto-Financiado Investimento com Poupança Externa Acesso a Padrões de Consumo de Países Desenvolvidos Mercado e MultinacionaisEstratégia de Integração Comercial (Países Asiáticos, Chile)
Estratégia de Integração Financeira (América Latina)
Estratégia de Integração Comercial
Taxa de Câmbio Administrada (ou Fixa) e Desvalorizada Taxa de Juros Baixa Controle Fiscal Aumento de Exportações Geração de Emprego e Ampliação do Mercado Interno Elevada Taxa de Investimento e Crescimento Rápido Política Ativa de Crédito e Política industrial Estabilidade Macroeconômica Baixa Taxa de Inflação c/ Âncora Cambial e Fiscal Elevada Taxa de Retorno sobre Investimento ProdutivoEstratégia de Integração Financeira
e o Mito do Desenvolvimento
Dependente
Liberalização da Conta de Capital Garantias e Elevação da Remuneração dos Ativos Financeiros Fluxo de Capital Mercado Eficiente Aumento da Taxa de Investimento Política Macroeconômica Submetida à Disciplina do Mercado:-Taxa de Juros Elevada
-Solução dos Extremos para
Regime de Taxa de Câmbio
Estabilidade Crescimento
Abertura da Conta de Capitais e
Crescimento
Ideologia Hegemônica:
Fluxo de Capital Externo Aumenta Taxa de Investimento Produtivo e Taxa de Crescimento.
Realidade:
1. Forte Correlação entre Investimento e Poupança Doméstica (Enigma Feldstein-Horioka);
2.Correlação entre alta Taxa de Crescimento e elevada Taxa de Poupança
3. Endividamento Excessivo engendra Fragilidade Financeira e Dependência
Taxa de investimento e Fluxo de Capital Líquido- % PIB (média móvel 3 anos)
0 1 2 3 4 5 6 7 1967 1969 1971 1973 1975 1977 1979 1981 1983 1985 1987 1989 1991 199 3 1995 1997 1999 2001 2003 F lux o de C a p it a l 0 5 10 15 20 25 30 T axa d e I n v est im e n to
Fluxo de Capital % PIB Média Móvel 3 anos
Taxa de Investimento ( % PIB) 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 1991 T 1 1991 T3 1992 T 1 1992 T 3 1993 T1 1993 T 3 1994 T 1 199 4 T3 1995 T11995 T31996 T1 199 6 T3 1997 T1 1997 T31998 T1 1998 T 3 1999 T 1 1999 T3 2000 T 1 2000 T 3 200 1 T 1 2001 T 3 2002 T1 2002 T32003 T 1 2003 T3 200 4 T1 2004 T3
Abertura da Conta de Capitais e
Crescimento no Brasil
Dados Empíricos Mostram:
1.
Na Década de 70 a Taxa de Investimento e a
Taxa de Poupança Doméstica Aumentaram
Conjuntamente com Fluxo de Capital (IDE)
2. Na Década de 90 a Taxa de Investimento e a
Taxa de Poupança Doméstica Caem com
Aumento do Fluxo de Capital (Portfolio e outros
de Curto Prazo)
Abertura da Conta de Capitais e
Estabilidade da Economia
Brasileira
Ideologia Dominante:
Integração ao Mercado Global de Capitais Estabiliza as Economias Acesso ao Mercado de Financeiro Global Permite Ajustes mais Suaves diante as Crises (Choques).
Dados Empíricos:
1.Ciclos de “Boom” de Entrada, Paradas e Reversões Súbitas 2.Sucessivos Choques Externos (Contágios) com Ciclos de Recuperação e Crises
3.Ajuste com Altos Custos com Desvalorização Cambial e Perda de PIB:
a.Surtos Inflacionários e Redução dos Salários Reais e Consumo Privado
0 1 2 3 4 5 6 7 1967 1969 1971 1973 1975 1977 1979 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 Flux o de C api ta l -40000 -35000 -30000 -25000 -20000 -15000 -10000 -5000 0 5000 10000 15000 T ran saç õ es Co rre n tes
Fluxo de Capital % PIB Média Móvel 3 anos Transações Correntes - US$ milhões
Transações Correntes (US$ milhões) e Fluxo de Capital (%PIB - MM 3 anos)
4,22 2,6 3,27 0,13 0,79 4,36 1,31 1,93 0,54 4,9 2 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Brasil - Produção Industrial Dessazonalizada (2002=100) 80 85 90 95 100 105 110 115 1994 01 1994 051994 09 1995 011995 05 1995 09199 6 01 1996 05 199 6 09 1997 01 199 7 05 1997 09 199 8 01 1998 05 199 8 09 1999 01 1999 05 1999 09 2000 012000 05 2000 092001 01 2001 05200 1 09 2002 01 200 2 05 2002 09 200 3 01 2003 05 200 3 09 2004 01 2004 05 2004 09 2005 01
Indústria de Transformação: Efeitos dos Choques na Conta Capital (variação média 12 meses)
-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10 12 14 1 992 12 1 993 05 19 9 3 1 0 1 994 03 1 994 08 19 9 5 0 1 1 995 06 1 995 11 19 9 6 0 4 1 996 09 1 997 02 19 9 7 0 7 1 997 12 1 998 05 19 9 8 1 0 1 999 03 1 999 08 2 000 01 2 000 06 2 000 11 2 001 04 2 001 09 2 002 02 2 002 07 2 002 12 2 003 05 2 003 10 2 004 03 2 004 08 2 005 01 Crise México Crise Ásia Crise Rússia "Apagão" 11 set Fonte: IBGE Enron/ Turquia Crise Argentina
Dívida Externa/Exportações e Dívida Externa/PIB (%) 15 20 25 30 35 40 45 50 55 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 200 250 300 350 400 450 500 550 Dív/PIB Dív/Exp 93 Países em Desenvolvimento: Dívida/Exportação Ótima < 60% Dívida/Exportação Tolerável < 160% Dívida/PIB Tolerável < 35% Dív/PIB Dív/Exportações
Taxa de Câmbio y = 0,0234x + 1,2624 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 1998 01 1998 04 199 8 07 1998 10 1999 01 1999 04 199 9 07 1999 10 2000 01 2000 04 2000 07 2000 10 2001 01 2001 04 2001 07 2001 10 2002 01 2002 04 2002 07 2002 10 2003 01 2003 04 2003 07 2003 10 2004 01 2004 04 2004 07 200 4 10 2005 01 2005 04 Taxa de Câmbio
Taxa de Câmbio Real e Balança Comercial -3000 -2000 -1000 0 1000 2000 3000 4000 5000 19 90 01 19 90 07 19 91 01 19 91 07 19 92 01 19 92 07 19 93 01 19 93 07 19 94 01 19 94 07 19 95 01 19 95 07 19 96 01 19 96 07 19 97 01 19 97 07 19 98 01 19 98 07 19 99 01 19 99 07 20 00 01 20 00 07 20 01 01 20 01 07 20 02 01 20 02 07 20 03 01 20 03 07 20 04 01 20 04 07 20 05 01 Ta x a de Câ mb io Bala n ç a Co me rcia l 0 20 40 60 80 100 120 140 160 Balança Comercial FOB - US$ milhões
Transações Correntes - US$ milhões (12 meses) -40000 -30000 -20000 -10000 0 10000 20000 1 990 01 1990 07 1991 01 1991 07 1992 01 1992 07 1993 01 993 071 1994 01 1994 07 1995 01 1995 07 1996 01 1996 07 1997 01 997 071 1998 01 1998 07 1999 01 1999 07 2000 01 2000 07 2001 01 2001 07 2002 01 2002 07 2003 01 2003 07 2004 01 2004 07 2005 01
Brasil - Rendimento Médio Real do Trabalho Principal (jun/94=100) 90 100 110 120 130 140 150 jan/ 93 ju l/ 9 3 jan/ 94 ju l/ 9 4 jan/ 95 ju l/ 9 5 jan/ 96 ju l/ 9 6 jan/ 97 ju l/ 9 7 jan/ 98 ju l/ 9 8 jan/ 99 ju l/ 9 9 jan/ 00 ju l/ 0 0 jan/ 01 ju l/ 0 1 jan/ 02 ju l/ 0 2 Início do Plano Real Mudança do regim e cam bial
Rendimento Médio Real Efetivo- R$
Empregados do Setor Privado - com carteira assinada - RMs
850,00 900,00 950,00 1.000,00 1.050,00 1.100,00 1.150,00 1.200,00 1.250,00 1.300,00 1.350,00 2002 02 200 2 0 4 200 2 0 6 200 2 0 8 2002 10 2002 12 200 3 0 2 200 3 0 4 200 3 0 6 2003 08 2003 10 200 3 1 2 200 4 0 2 200 4 0 4 2004 06 2004 08 200 4 1 0 200 4 1 2 200 5 0 2
Rendimento Médio Real Efetivo (R$) Trabalho Principal - RMs 800,00 850,00 900,00 950,00 1.000,00 1.050,00 1.100,00 1.150,00 1.200,00 1.250,00 200 2 0 2 2002 04 2002 06 2002 08 2002 10 200 2 1 2 2003 02 2003 04 2003 06 2003 08 200 3 1 0 2003 12 2004 02 2004 04 2004 06 200 4 0 8 2004 10 2004 12 2005 02
Regiões metropolitanas (RMs): Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Obs: Série
inflacionada pela média ponderada do INPC das seis regiões metropolitanas a preços do mês subseqüente ao último dado do rendimento médio real efetivo.
Consumo das Famílias/PIB - Valores Correntes (% ) 50,0% 55,0% 60,0% 65,0% 1992 I 1992 I V 1993 I II 1994 I I 1995 I 1995 I V 1996 I II 1997 I I 1998-I 1998 I V 1999 I II 2000 I I 2001 I 2001 I V 2002 I II 2003 I I 2004 I 2004 I V (% )
Participação do Salário no PIB (cf) 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Participação do Salário
Taxa de lucro líquida de impostos Taxa lucro com impostos
Carga Tributária
%PIB custo
de fator
Taxa de Câmbio Nominal e Dívida Pública Líquida Pública (%PIB) 0 10 20 30 40 50 60 70 1 994 08 19 95 0 1 19 95 0 6 199 5 11 199 6 04 1 996 09 1 997 02 19 97 0 7 199 7 12 1998 05 1 998 10 1 999 03 19 99 08 200 0 01 2000 06 2 000 11 2 001 0 4 20 01 09 200 2 02 2002 07 2002 12 20 03 0 5 200 3 10 200 4 03 2004 08 2 005 01 Dív id a % P IB 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 T a x a d e Câ m b io R$ /U S $
Dívida Total Líquida do Setor Público - % PIB Taxa de Câmbio Nominal
Resultado Primário do Setor Público -% PIB 12 meses -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 1996 01 1996 05 1996 09 1997 01 1997 05 1997 09 1998 01 1998 05 1998 09 1999 01 1999 05 1999 09 2000 01 2000 05 2000 09 2001 01 2001 05 2001 09 2002 01 2002 05 2002 09 2003 01 2003 05 2003 09 2004 01 2004 05 2004 09 2005 01
30 35 40 45 50 55 60 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 24 30 36
Dívida Total do Setor Público e Carga Tributária (% PIB) Dívida Carga Carga Tributária Dívida Pública Total
Inflação e Desvio da Taxa de Câmbio em Relação à Tendência Jan 1998 - Maio 2004 -0,6 -0,4 -0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1998 01 1998 04 1998 07 1998 10 1999 01 1999 04 1999 07 1999 10 2000 01 2000 04 2000 07 2000 10 2001 01 2001 04 2001 07 2001 10 2002 01 2002 04 2002 07 2002 10 2003 01 2003 04 2003 07 2003 10 2004 01 2004 04 -4 -2 0 2 4 6 8
Desvio da Taxa de Câmbio IPA-DI (% a.m.)
IPA-DI % a.m.
Inflação e Desvio da Taxa de Câmbio em Relação à Tendência Jan 1998 - Maio 2004 -0,6 -0,4 -0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 199 8 01 1998 04 199 8 07 199 8 10 1999 01 199 9 04 1999 07 199 9 10 200 0 01 200 0 04 200 0 07 2000 10 200 1 01 200 1 04 200 1 07 200 1 10 2002 01 200 2 04 2002 07 200 2 10 200 3 01 200 3 04 200 3 07 2003 10 200 4 01 200 4 04 -1 -0,5 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
Desvio da Taxa de Câmbio IPC % a.m
IPC % a.m.
-1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 19 98 01 19 98 04 19 98 07 19 98 10 19 99 01 19 99 04 19 99 07 19 99 10 20 00 01 20 00 04 20 00 07 20 00 10 20 01 01 20 01 04 20 01 07 20 01 10 20 02 01 20 02 04 20 02 07 20 02 10 20 03 01 20 03 04 20 03 07 20 03 10 20 04 01 20 04 04 20 04 07 20 04 10 20 05 01 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 IPCA MM 12meses IPA-OG MM 12 meses Desvio Tx Cambio Desvio tx cambio IPCA e IPA-OG Câmbio e Inflação
Taxa Real de Juros e Inflação
Selic (% a.a) e IPCA (acum. 12 meses)
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 1998 011998 051998 091999 011999 051999 092000 012000 052000 092001 012001 052001 092002 012002 052002 092003 012003 052003 092004 012004 052004 092005 01 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Selic % a.a (títulos publicos)
A Armadilha da Atual Política
Macroeconômica: Semi-Estagnação
Semi-Estagnação Recuperação c/ aumento das Exportações Recuperação da Demanda Interna Aumento das Importações e Déficit Conta Corrente Fluxo de Capital Externo Aumento do Passivo Externo Aumento da Taxa de Juros Aumento da Dívida Interna Baixa Taxa de Investimento Limitado Crescimento da Capacidade Produtiva InflaInflaççãoão
Risco Brasil Valorização Cambial Desvalorização Cambial Desemprego Elevado
Integração Financeira e Instabilidade
Macroeconômica no Brasil
Choques na Conta Capital 1995, 1997, 1998 e 1999 Reversão Súbita de no Fluxo Capital Elevação na Taxa de Juros Contração no Nível de Atividade e Desemprego Déficit Público e Aumento da Dívida Reduzido Fluxo de ComércioDéficit Transações Correntes Imaturidade Financeira
Choque na Conta Capital 1999,2001, 2002, ... Reversão Súbita no Fluxo de Capital Desvalorização Cambial Inflação Elevação na Taxa de Juros Contração no nível de atividade e desemprego Elevação da Dívida Pública Valorização Cambial e Inflação Reprimida Elevação da Carga Tributária Superávit Primário
Integração Financeira e
Instabilidade Macroeconômica no
Brasil
Período Taxa Câmbio FlutuanteCiclos de Recuperação e Crise
2000 e 2004/05
Fluxo de Capital Desvalorização da Taxa de Câmbio Valorização da Taxa de Cambio Aumento de Exportações Recuperação Emprego e Demanda Interna Limitado Crescimento da Capacidade Produtiva Baixa Taxa de Investimento Elevadas Taxas de Juros Reversão no Fluxo de Capital Inflação Surto TemporárioPolítica Econômica para
Desenvolvimento
1.Ponto de Partida: Integração Comercial
2.Reduzir a taxa real de juros a níveis internacionais 3.Completar ajuste fiscal e redução da carga tributária 4.Elevar a poupança doméstica com redução do
risco-Brasil
5.Reduzir vulnerabilidade externa 6.Garantir estabilidade de preços
Ponto de Partida: Integração
Comercial
a. Novo Regime de Taxa de Câmbio:
flutuação administrada
b. Nova Dinâmica com Aumento das
Exportações, Aumento de Emprego e
Ampliação do Mercado Interno
Para Reduzir Taxa Real de Juros
e Tributação Excessiva
Nova Lei Fiscal
:
1.Déficit Nominal Zero
a.Redução da dívida pública
b.Redução da taxa real de juros;
2.Com Limites Fixos para Gastos Correntes do
Governo
a.Redução da carga tributária e b.Ampliação da poupança pública
Completar o Ajuste
Blindar contra choques na conta capital Reduzir Passivo Externo Transferência Externa de Renda Superávit em Transações Correntes Aumento da Poupança Doméstica Desvalorização Cambial:• Mudança dos preços relativos
Tradables x Non-Tradables
• Redução da Demanda Interna
Reduzir Dívida Pública Externa e Interna Elevadas Aumento: Exportações/PIB Investimento/PIB Consumo Privado/PIB (Redução do Consumo do Governo) Aumento da Poupança do Governo Eliminação do Déficit Nominal Global Transferência Interna de Renda Aumento das Exportações Crescimento
Lei Fiscal para Crescimento
Déficit Público Zero e Redução da Dívida Pública Reversão das Expectativas Redução da Volatilidade da Taxa de Câmbio Redução do Gasto Corrente do Governo Poupança Privada = Investimen to Privado Poupança do Governo= Investimen to Público Crescimento EconômicoPrograma de Ajuste com Crescimento Queda da Taxa de Juros Eliminação do Desemprego e Aumento do Salário Real
Para Aumentar Poupança
Doméstica
Taxa de Câmbio Suficientemente Desvalorizada:
1. Auto-financiamento de investimento no setor exportador 2. Expectativa de valorização: elimina crises e o risco-Brasil 3. Elevado retorno sobre investimento produtivo e fluxo de
investimento direto estrangeiro
4. Superávit transações corrente para utilizar mercado
Elevada Taxa de Investimento
Com Poupança Doméstica
Taxa de Câmbio Desvalorizada Salário em Dólar menor do que Empresas no Exterior Desoneração Fiscal Bens de Capital e Lucros Retidos e Investidos Redução de Gastos Correntes do Governo Poupança Privada Aumento da Taxa de Investimento Poupança Pública Eliminação do Desemprego e Aumento do Salário Real
Para Eliminar Reversões Súbitas
e Garantir Estabilidade
1. Ampliar Produção de Tradables
2. Reservas Cambiais Elevadas e Política de
Esterilização
3. Controle Flexível do Fluxo de Capital de Curto
Prazo com Taxa Real de Juros Suficientemente
Baixa
4. Administração da Taxa Real de Câmbio
Assimétrica
Inflação Baixa e Crescimento
Rápido
Nova Política Monetária: Taxa de Câmbio
Administrada com Meta Flexível de Inflação
1.Estabilidade de Preços:
a, Desindexação
b.Taxa de cambial mais estável
c. Produto potencial meta de política econômica
2.Taxa de Juros para Controlar Inflação de
Excesso de Demanda
Novo Regime Monetário
Equilíbrio Fiscal Superávit Transações Correntes Política Comercial Ativa Aumento Exportação/PIB Taxa Real de Câmbio Competitiva e Estável Nova Política Monetária Equílibrio na Conta Capitais Integração ao Mercado Financeiro Global Controle Dívida/Exportação Dívida/PIB Crescimento Sustentado de Longo PrazoNovo Regime Monetário e
Cambial
Instrumentos de Intervenção Nos Mercados Metas Operacionais Metas Intermediárias Objetivos De Câmbio: Reservas Internacionais Taxa Nominal de Câmbio Taxa de Real de Câmbio de Equilíbrio Fundamental Exportações: Equilíbrio Externo Crescimento e Controle da Inflação De Moeda: Títulos Públicos Taxa Nominal de Juros/SELICTaxa Real de Juros de Longo Prazo Crescimento Econômico Sustentado Inflação de Demanda
Função Desenvolvimentista do
Estado
1.Dar Prioridade à Política de Geração de
Emprego: “Habilitar” o trabalhador
desempregado, subempregado e na
informalidade
2.Política para Mudar o Perfil de Distribuição de
Renda para a Constituição do Mercado de
Consumo de Massa
3.Políticas para Aumentar a Competitividade das
Empresas Brasileiras e Apoiar a sua
Transição para o Crescimento
Sustentado
Taxa de Câmbio Desvalorizada Recuperação Com Aumento nasExportações Recuperação do Emprego e Demanda Interna Capacidade Produtiva em Crescimento Equilíbrio Setor Externo Redução na Taxa de Juros Elevação Taxa de Investimento Equilíbrio Fluxo de Capital de Curto Prazo Ajuste Fiscal com Recomposição Poupança Pública Inflação Temporária Controlada Flutuação Administrada da Taxa de câmbio Recomposição da Reserva Cambial Maior integração Comercial