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Política Econômica para o Desenvolvimento. Yoshiaki Nakano Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas

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Academic year: 2021

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(1)

Política Econômica

para o

Desenvolvimento

Yoshiaki Nakano

Escola de Economia de São Paulo

da Fundação Getulio Vargas

(2)

A Economia Brasileira:

Perspectiva de Longo Prazo

Desenvolvimento Sustentado de 1860-1980

- 1860 a 1930: Crescimento Economia Primário Exportadora

- 1930 a 1980: Industrialização

Interrupção do Desenvolvimento

- 1981 a 1991: Crise da Dívida, Instabilidade e Ajuste

Abertura da Conta de Capitais, Estabilização

de Preços e Semi-estagnação

(3)

Abandono do Projeto Nacional e

Constituição de um Novo Modelo no

Início da Década de 90

1. Crise dos Anos 80 e Crítica e Abandono do

Projeto Desenvolvimento

- Economia Fechada

- Forte Intervenção Estatal

- Pouca Preocupação com Estabilidade

2. Raízes Histórico-Culturais

- Mentalidade Colonial/ Elite Cosmopolita - Perda da Identidade Nacional

- Globalização e Hegemonia das Finanças na Estrutura

(4)

Modelo Atual: Desenvolvimento

Dependente Associado

1. Subdesenvolvimento não é etapa histórica, é

resultado do funcionamento do sistema

internacional

2. Brasil é um país periférico dependente: não há

espaço para um projeto de desenvolvimento

nacional e autônomo

3. Desenvolvimento associado é possível com

fluxo de capitais do exterior

4. Estrutura de Poder: Hegemonia dos Interesses

Financeiros + Elite Cosmopolita + Burocracia

(5)

As Diretrizes de Política Econômica

do Desenvolvimento Dependente

Associado

1. Para crescer os países mais pobres precisam de

capital dos ricos

2. Reformas liberalizantes garantem aos países um fluxo

de capital dos países ricos, aumentando a sua taxa de investimento e crescimento

3. O mercado é eficiente e aloca otimamente os

recursos, tanto internacional como domesticamente, e disciplina os governos

4. A intervenção do estado é ineficaz: políticas industrial, comercial e de desenvolvimento são distorcivas, e

5. O governo deve conduzir política macroeconômica

que garanta estabilidade e remuneração-risco dos investidores.

(6)

Desenvolvimento Dependente

Associado na Prática

1. Estratégia de Integração à Economia Global:

integração financeira, pulando a fase de

integração comercial

2. Política Macroeconômica:

a. Taxa de juros elevada para atrair capital

b. Taxa de câmbio fixa (ou flutuação livre) para eliminar risco cambial ou intervenção do BC

c. Para ter credibilidade submeta-se à disciplina do mercado.

3. Privatização e Desmonte da Função

Desenvolvimentista do Estado

(7)

Dinâmica da Economia Global e

Estratégias de Integração

1. Centro Hegemônico Dinâmico

2. Periferia:

a. Grupo da Área da Conta de Comércio

(Estratégia Integração Comercial)

b. Grupo da Área da Conta de Capital

(Estratégia Financeira)

3. Seqüência Histórica:

a. Abertura e Integração Comercial

b.Desenvolvimento do Mercado Financeiro

c. Abertura da Conta Capital

(8)

Estratégias de Integração Global

Centro Dinâmico Grupo da Conta de Comércio Exportações como Alavanca do Crescimento Fluxo de Capital como Alavanca do Crescimento Grupo da Conta de Capital Construção de Estrutura Produtiva Nacional Competitiva Estado e Empresariado Nacionais Absorção de Desempregados com Investimento Auto-Financiado Investimento com Poupança Externa Acesso a Padrões de Consumo de Países Desenvolvidos Mercado e Multinacionais

Estratégia de Integração Comercial (Países Asiáticos, Chile)

Estratégia de Integração Financeira (América Latina)

(9)

Estratégia de Integração Comercial

Taxa de Câmbio Administrada (ou Fixa) e Desvalorizada Taxa de Juros Baixa Controle Fiscal Aumento de Exportações Geração de Emprego e Ampliação do Mercado Interno Elevada Taxa de Investimento e Crescimento Rápido Política Ativa de Crédito e Política industrial Estabilidade Macroeconômica Baixa Taxa de Inflação c/ Âncora Cambial e Fiscal Elevada Taxa de Retorno sobre Investimento Produtivo

(10)

Estratégia de Integração Financeira

e o Mito do Desenvolvimento

Dependente

Liberalização da Conta de Capital Garantias e Elevação da Remuneração dos Ativos Financeiros Fluxo de Capital Mercado Eficiente Aumento da Taxa de Investimento Política Macroeconômica Submetida à Disciplina do Mercado:

-Taxa de Juros Elevada

-Solução dos Extremos para

Regime de Taxa de Câmbio

Estabilidade Crescimento

(11)

Abertura da Conta de Capitais e

Crescimento

Ideologia Hegemônica:

Fluxo de Capital Externo Aumenta Taxa de Investimento Produtivo e Taxa de Crescimento.

Realidade:

1. Forte Correlação entre Investimento e Poupança Doméstica (Enigma Feldstein-Horioka);

2.Correlação entre alta Taxa de Crescimento e elevada Taxa de Poupança

3. Endividamento Excessivo engendra Fragilidade Financeira e Dependência

(12)

Taxa de investimento e Fluxo de Capital Líquido- % PIB (média móvel 3 anos)

0 1 2 3 4 5 6 7 1967 1969 1971 1973 1975 1977 1979 1981 1983 1985 1987 1989 1991 199 3 1995 1997 1999 2001 2003 F lux o de C a p it a l 0 5 10 15 20 25 30 T axa d e I n v est im e n to

Fluxo de Capital % PIB Média Móvel 3 anos

(13)

Taxa de Investimento ( % PIB) 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 1991 T 1 1991 T3 1992 T 1 1992 T 3 1993 T1 1993 T 3 1994 T 1 199 4 T3 1995 T11995 T31996 T1 199 6 T3 1997 T1 1997 T31998 T1 1998 T 3 1999 T 1 1999 T3 2000 T 1 2000 T 3 200 1 T 1 2001 T 3 2002 T1 2002 T32003 T 1 2003 T3 200 4 T1 2004 T3

(14)

Abertura da Conta de Capitais e

Crescimento no Brasil

Dados Empíricos Mostram:

1.

Na Década de 70 a Taxa de Investimento e a

Taxa de Poupança Doméstica Aumentaram

Conjuntamente com Fluxo de Capital (IDE)

2. Na Década de 90 a Taxa de Investimento e a

Taxa de Poupança Doméstica Caem com

Aumento do Fluxo de Capital (Portfolio e outros

de Curto Prazo)

(15)

Abertura da Conta de Capitais e

Estabilidade da Economia

Brasileira

Ideologia Dominante:

Integração ao Mercado Global de Capitais Estabiliza as Economias Acesso ao Mercado de Financeiro Global Permite Ajustes mais Suaves diante as Crises (Choques).

Dados Empíricos:

1.Ciclos de “Boom” de Entrada, Paradas e Reversões Súbitas 2.Sucessivos Choques Externos (Contágios) com Ciclos de Recuperação e Crises

3.Ajuste com Altos Custos com Desvalorização Cambial e Perda de PIB:

a.Surtos Inflacionários e Redução dos Salários Reais e Consumo Privado

(16)

0 1 2 3 4 5 6 7 1967 1969 1971 1973 1975 1977 1979 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 Flux o de C api ta l -40000 -35000 -30000 -25000 -20000 -15000 -10000 -5000 0 5000 10000 15000 T ran saç õ es Co rre n tes

Fluxo de Capital % PIB Média Móvel 3 anos Transações Correntes - US$ milhões

Transações Correntes (US$ milhões) e Fluxo de Capital (%PIB - MM 3 anos)

(17)

4,22 2,6 3,27 0,13 0,79 4,36 1,31 1,93 0,54 4,9 2 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

(18)

Brasil - Produção Industrial Dessazonalizada (2002=100) 80 85 90 95 100 105 110 115 1994 01 1994 051994 09 1995 011995 05 1995 09199 6 01 1996 05 199 6 09 1997 01 199 7 05 1997 09 199 8 01 1998 05 199 8 09 1999 01 1999 05 1999 09 2000 012000 05 2000 092001 01 2001 05200 1 09 2002 01 200 2 05 2002 09 200 3 01 2003 05 200 3 09 2004 01 2004 05 2004 09 2005 01

(19)

Indústria de Transformação: Efeitos dos Choques na Conta Capital (variação média 12 meses)

-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10 12 14 1 992 12 1 993 05 19 9 3 1 0 1 994 03 1 994 08 19 9 5 0 1 1 995 06 1 995 11 19 9 6 0 4 1 996 09 1 997 02 19 9 7 0 7 1 997 12 1 998 05 19 9 8 1 0 1 999 03 1 999 08 2 000 01 2 000 06 2 000 11 2 001 04 2 001 09 2 002 02 2 002 07 2 002 12 2 003 05 2 003 10 2 004 03 2 004 08 2 005 01 Crise México Crise Ásia Crise Rússia "Apagão" 11 set Fonte: IBGE Enron/ Turquia Crise Argentina

(20)

Dívida Externa/Exportações e Dívida Externa/PIB (%) 15 20 25 30 35 40 45 50 55 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 200 250 300 350 400 450 500 550 Dív/PIB Dív/Exp 93 Países em Desenvolvimento: Dívida/Exportação Ótima < 60% Dívida/Exportação Tolerável < 160% Dívida/PIB Tolerável < 35% Dív/PIB Dív/Exportações

(21)

Taxa de Câmbio y = 0,0234x + 1,2624 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 1998 01 1998 04 199 8 07 1998 10 1999 01 1999 04 199 9 07 1999 10 2000 01 2000 04 2000 07 2000 10 2001 01 2001 04 2001 07 2001 10 2002 01 2002 04 2002 07 2002 10 2003 01 2003 04 2003 07 2003 10 2004 01 2004 04 2004 07 200 4 10 2005 01 2005 04 Taxa de Câmbio

(22)

Taxa de Câmbio Real e Balança Comercial -3000 -2000 -1000 0 1000 2000 3000 4000 5000 19 90 01 19 90 07 19 91 01 19 91 07 19 92 01 19 92 07 19 93 01 19 93 07 19 94 01 19 94 07 19 95 01 19 95 07 19 96 01 19 96 07 19 97 01 19 97 07 19 98 01 19 98 07 19 99 01 19 99 07 20 00 01 20 00 07 20 01 01 20 01 07 20 02 01 20 02 07 20 03 01 20 03 07 20 04 01 20 04 07 20 05 01 Ta x a de mb io Bala n ç a Co me rcia l 0 20 40 60 80 100 120 140 160 Balança Comercial FOB - US$ milhões

(23)

Transações Correntes - US$ milhões (12 meses) -40000 -30000 -20000 -10000 0 10000 20000 1 990 01 1990 07 1991 01 1991 07 1992 01 1992 07 1993 01 993 071 1994 01 1994 07 1995 01 1995 07 1996 01 1996 07 1997 01 997 071 1998 01 1998 07 1999 01 1999 07 2000 01 2000 07 2001 01 2001 07 2002 01 2002 07 2003 01 2003 07 2004 01 2004 07 2005 01

(24)

Brasil - Rendimento Médio Real do Trabalho Principal (jun/94=100) 90 100 110 120 130 140 150 jan/ 93 ju l/ 9 3 jan/ 94 ju l/ 9 4 jan/ 95 ju l/ 9 5 jan/ 96 ju l/ 9 6 jan/ 97 ju l/ 9 7 jan/ 98 ju l/ 9 8 jan/ 99 ju l/ 9 9 jan/ 00 ju l/ 0 0 jan/ 01 ju l/ 0 1 jan/ 02 ju l/ 0 2 Início do Plano Real Mudança do regim e cam bial

(25)

Rendimento Médio Real Efetivo- R$

Empregados do Setor Privado - com carteira assinada - RMs

850,00 900,00 950,00 1.000,00 1.050,00 1.100,00 1.150,00 1.200,00 1.250,00 1.300,00 1.350,00 2002 02 200 2 0 4 200 2 0 6 200 2 0 8 2002 10 2002 12 200 3 0 2 200 3 0 4 200 3 0 6 2003 08 2003 10 200 3 1 2 200 4 0 2 200 4 0 4 2004 06 2004 08 200 4 1 0 200 4 1 2 200 5 0 2

(26)

Rendimento Médio Real Efetivo (R$) Trabalho Principal - RMs 800,00 850,00 900,00 950,00 1.000,00 1.050,00 1.100,00 1.150,00 1.200,00 1.250,00 200 2 0 2 2002 04 2002 06 2002 08 2002 10 200 2 1 2 2003 02 2003 04 2003 06 2003 08 200 3 1 0 2003 12 2004 02 2004 04 2004 06 200 4 0 8 2004 10 2004 12 2005 02

Regiões metropolitanas (RMs): Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Obs: Série

inflacionada pela média ponderada do INPC das seis regiões metropolitanas a preços do mês subseqüente ao último dado do rendimento médio real efetivo.

(27)

Consumo das Famílias/PIB - Valores Correntes (% ) 50,0% 55,0% 60,0% 65,0% 1992 I 1992 I V 1993 I II 1994 I I 1995 I 1995 I V 1996 I II 1997 I I 1998-I 1998 I V 1999 I II 2000 I I 2001 I 2001 I V 2002 I II 2003 I I 2004 I 2004 I V (% )

(28)

Participação do Salário no PIB (cf) 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Participação do Salário

Taxa de lucro líquida de impostos Taxa lucro com impostos

Carga Tributária

%PIB custo

de fator

(29)

Taxa de Câmbio Nominal e Dívida Pública Líquida Pública (%PIB) 0 10 20 30 40 50 60 70 1 994 08 19 95 0 1 19 95 0 6 199 5 11 199 6 04 1 996 09 1 997 02 19 97 0 7 199 7 12 1998 05 1 998 10 1 999 03 19 99 08 200 0 01 2000 06 2 000 11 2 001 0 4 20 01 09 200 2 02 2002 07 2002 12 20 03 0 5 200 3 10 200 4 03 2004 08 2 005 01 Dív id a % P IB 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 T a x a d e m b io R$ /U S $

Dívida Total Líquida do Setor Público - % PIB Taxa de Câmbio Nominal

(30)

Resultado Primário do Setor Público -% PIB 12 meses -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 1996 01 1996 05 1996 09 1997 01 1997 05 1997 09 1998 01 1998 05 1998 09 1999 01 1999 05 1999 09 2000 01 2000 05 2000 09 2001 01 2001 05 2001 09 2002 01 2002 05 2002 09 2003 01 2003 05 2003 09 2004 01 2004 05 2004 09 2005 01

(31)

30 35 40 45 50 55 60 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 24 30 36

Dívida Total do Setor Público e Carga Tributária (% PIB) Dívida Carga Carga Tributária Dívida Pública Total

(32)

Inflação e Desvio da Taxa de Câmbio em Relação à Tendência Jan 1998 - Maio 2004 -0,6 -0,4 -0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1998 01 1998 04 1998 07 1998 10 1999 01 1999 04 1999 07 1999 10 2000 01 2000 04 2000 07 2000 10 2001 01 2001 04 2001 07 2001 10 2002 01 2002 04 2002 07 2002 10 2003 01 2003 04 2003 07 2003 10 2004 01 2004 04 -4 -2 0 2 4 6 8

Desvio da Taxa de Câmbio IPA-DI (% a.m.)

IPA-DI % a.m.

(33)

Inflação e Desvio da Taxa de Câmbio em Relação à Tendência Jan 1998 - Maio 2004 -0,6 -0,4 -0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 199 8 01 1998 04 199 8 07 199 8 10 1999 01 199 9 04 1999 07 199 9 10 200 0 01 200 0 04 200 0 07 2000 10 200 1 01 200 1 04 200 1 07 200 1 10 2002 01 200 2 04 2002 07 200 2 10 200 3 01 200 3 04 200 3 07 2003 10 200 4 01 200 4 04 -1 -0,5 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5

Desvio da Taxa de Câmbio IPC % a.m

IPC % a.m.

(34)

-1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 19 98 01 19 98 04 19 98 07 19 98 10 19 99 01 19 99 04 19 99 07 19 99 10 20 00 01 20 00 04 20 00 07 20 00 10 20 01 01 20 01 04 20 01 07 20 01 10 20 02 01 20 02 04 20 02 07 20 02 10 20 03 01 20 03 04 20 03 07 20 03 10 20 04 01 20 04 04 20 04 07 20 04 10 20 05 01 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 IPCA MM 12meses IPA-OG MM 12 meses Desvio Tx Cambio Desvio tx cambio IPCA e IPA-OG Câmbio e Inflação

(35)

Taxa Real de Juros e Inflação

Selic (% a.a) e IPCA (acum. 12 meses)

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 1998 011998 051998 091999 011999 051999 092000 012000 052000 092001 012001 052001 092002 012002 052002 092003 012003 052003 092004 012004 052004 092005 01 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Selic % a.a (títulos publicos)

(36)

A Armadilha da Atual Política

Macroeconômica: Semi-Estagnação

Semi-Estagnação Recuperação c/ aumento das Exportações Recuperação da Demanda Interna Aumento das Importações e Déficit Conta Corrente Fluxo de Capital Externo Aumento do Passivo Externo Aumento da Taxa de Juros Aumento da Dívida Interna Baixa Taxa de Investimento Limitado Crescimento da Capacidade Produtiva Infla

Inflaççãoão

Risco Brasil Valorização Cambial Desvalorização Cambial Desemprego Elevado

(37)

Integração Financeira e Instabilidade

Macroeconômica no Brasil

Choques na Conta Capital 1995, 1997, 1998 e 1999 Reversão Súbita de no Fluxo Capital Elevação na Taxa de Juros Contração no Nível de Atividade e Desemprego Déficit Público e Aumento da Dívida Reduzido Fluxo de Comércio

Déficit Transações Correntes Imaturidade Financeira

(38)

Choque na Conta Capital 1999,2001, 2002, ... Reversão Súbita no Fluxo de Capital Desvalorização Cambial Inflação Elevação na Taxa de Juros Contração no nível de atividade e desemprego Elevação da Dívida Pública Valorização Cambial e Inflação Reprimida Elevação da Carga Tributária Superávit Primário

Integração Financeira e

Instabilidade Macroeconômica no

Brasil

Período Taxa Câmbio Flutuante

(39)

Ciclos de Recuperação e Crise

2000 e 2004/05

Fluxo de Capital Desvalorização da Taxa de Câmbio Valorização da Taxa de Cambio Aumento de Exportações Recuperação Emprego e Demanda Interna Limitado Crescimento da Capacidade Produtiva Baixa Taxa de Investimento Elevadas Taxas de Juros Reversão no Fluxo de Capital Inflação Surto Temporário

(40)

Política Econômica para

Desenvolvimento

1.Ponto de Partida: Integração Comercial

2.Reduzir a taxa real de juros a níveis internacionais 3.Completar ajuste fiscal e redução da carga tributária 4.Elevar a poupança doméstica com redução do

risco-Brasil

5.Reduzir vulnerabilidade externa 6.Garantir estabilidade de preços

(41)

Ponto de Partida: Integração

Comercial

a. Novo Regime de Taxa de Câmbio:

flutuação administrada

b. Nova Dinâmica com Aumento das

Exportações, Aumento de Emprego e

Ampliação do Mercado Interno

(42)

Para Reduzir Taxa Real de Juros

e Tributação Excessiva

Nova Lei Fiscal

:

1.Déficit Nominal Zero

a.Redução da dívida pública

b.Redução da taxa real de juros;

2.Com Limites Fixos para Gastos Correntes do

Governo

a.Redução da carga tributária e b.Ampliação da poupança pública

(43)

Completar o Ajuste

Blindar contra choques na conta capital Reduzir Passivo Externo Transferência Externa de Renda Superávit em Transações Correntes Aumento da Poupança Doméstica Desvalorização Cambial:

• Mudança dos preços relativos

Tradables x Non-Tradables

• Redução da Demanda Interna

Reduzir Dívida Pública Externa e Interna Elevadas Aumento: Exportações/PIB Investimento/PIB Consumo Privado/PIB (Redução do Consumo do Governo) Aumento da Poupança do Governo Eliminação do Déficit Nominal Global Transferência Interna de Renda Aumento das Exportações Crescimento

(44)

Lei Fiscal para Crescimento

Déficit Público Zero e Redução da Dívida Pública Reversão das Expectativas Redução da Volatilidade da Taxa de Câmbio Redução do Gasto Corrente do Governo Poupança Privada = Investimen to Privado Poupança do Governo= Investimen to Público Crescimento Econômico

Programa de Ajuste com Crescimento Queda da Taxa de Juros Eliminação do Desemprego e Aumento do Salário Real

(45)

Para Aumentar Poupança

Doméstica

Taxa de Câmbio Suficientemente Desvalorizada:

1. Auto-financiamento de investimento no setor exportador 2. Expectativa de valorização: elimina crises e o risco-Brasil 3. Elevado retorno sobre investimento produtivo e fluxo de

investimento direto estrangeiro

4. Superávit transações corrente para utilizar mercado

(46)

Elevada Taxa de Investimento

Com Poupança Doméstica

Taxa de Câmbio Desvalorizada Salário em Dólar menor do que Empresas no Exterior Desoneração Fiscal Bens de Capital e Lucros Retidos e Investidos Redução de Gastos Correntes do Governo Poupança Privada Aumento da Taxa de Investimento Poupança Pública Eliminação do Desemprego e Aumento do Salário Real

(47)

Para Eliminar Reversões Súbitas

e Garantir Estabilidade

1. Ampliar Produção de Tradables

2. Reservas Cambiais Elevadas e Política de

Esterilização

3. Controle Flexível do Fluxo de Capital de Curto

Prazo com Taxa Real de Juros Suficientemente

Baixa

4. Administração da Taxa Real de Câmbio

Assimétrica

(48)

Inflação Baixa e Crescimento

Rápido

Nova Política Monetária: Taxa de Câmbio

Administrada com Meta Flexível de Inflação

1.Estabilidade de Preços:

a, Desindexação

b.Taxa de cambial mais estável

c. Produto potencial meta de política econômica

2.Taxa de Juros para Controlar Inflação de

Excesso de Demanda

(49)

Novo Regime Monetário

Equilíbrio Fiscal Superávit Transações Correntes Política Comercial Ativa Aumento Exportação/PIB Taxa Real de Câmbio Competitiva e Estável Nova Política Monetária Equílibrio na Conta Capitais Integração ao Mercado Financeiro Global Controle Dívida/Exportação Dívida/PIB Crescimento Sustentado de Longo Prazo

(50)

Novo Regime Monetário e

Cambial

Instrumentos de Intervenção Nos Mercados Metas Operacionais Metas Intermediárias Objetivos De Câmbio: Reservas Internacionais Taxa Nominal de Câmbio Taxa de Real de Câmbio de Equilíbrio Fundamental Exportações: Equilíbrio Externo Crescimento e Controle da Inflação De Moeda: Títulos Públicos Taxa Nominal de Juros/SELIC

Taxa Real de Juros de Longo Prazo Crescimento Econômico Sustentado Inflação de Demanda

(51)

Função Desenvolvimentista do

Estado

1.Dar Prioridade à Política de Geração de

Emprego: “Habilitar” o trabalhador

desempregado, subempregado e na

informalidade

2.Política para Mudar o Perfil de Distribuição de

Renda para a Constituição do Mercado de

Consumo de Massa

3.Políticas para Aumentar a Competitividade das

Empresas Brasileiras e Apoiar a sua

(52)

Transição para o Crescimento

Sustentado

Taxa de Câmbio Desvalorizada Recuperação Com Aumento nas

Exportações Recuperação do Emprego e Demanda Interna Capacidade Produtiva em Crescimento Equilíbrio Setor Externo Redução na Taxa de Juros Elevação Taxa de Investimento Equilíbrio Fluxo de Capital de Curto Prazo Ajuste Fiscal com Recomposição Poupança Pública Inflação Temporária Controlada Flutuação Administrada da Taxa de câmbio Recomposição da Reserva Cambial Maior integração Comercial

(53)

Crescimento Sustentado com

Estabilidade

da Taxa de Câmbio Flutuante Administrada Aumento das Exportações Aumento de Emprego e Crescimento da Demanda Interna Crescimento da Capacidade Produtiva Crescimento Sustentado Equilíbrio Setor Externo Redução Divida Pública/PIB Equilíbrio Fiscal e Política Fiscal Anti-Ciclica Baixa Taxa de Juros Elevada Taxa de investimento Investimento Direto Estrangeiro Equilíbrio do Fluxo de Capital Curto Prazo

Referências

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