FATEC - Sistemas Operacionais I
Sistemas Operacionais I
Sistemas Operacionais I
Dionisio Gava Junior
Reynaldo G. de Oliveira – Reynaldg@brfree.com.br
Gerações dos computadores: Evolução e Eficiência
FATEC - Sistemas Operacionais I
Tópicos
• Histórico e Eficiência.
• Primeira Geração.
• Segunda Geração.
• Terceira Geração.
• Conceitos
• Multiprogramação
• Canais
• Relocabilidade
• Estados do Processador
• Instruções Privilegiadas
• Interrupção
• Conceito
• Tipos de Interrupção
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Primeira geração de computadores (1940-1950)
• A tecnologia empregada nos computadores de Primeira Geração era basicamente a válvula.
• A velocidade podia ser medida em termos de milissegundo.
• Somente pessoas especializadas utilizavam o computador, através da linguagem de máquina e em seguida o Assembler.
• Os elementos de entrada e saída eram basicamente: leitora de cartões, perfuradora de cartões e impressora, todos com baixa velocidade de operação e transferência de dados. • Um dos aspectos principais nos computadores de Primeira Geração consistia em que a execução de um serviço era um processo demorado.
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Primeira geração
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ENIAC
• Considerado o primeiro computador eletrônico
• 18.000 valvulas
• Posições de memória = 4K = 4096 bytes
• Pesava 30 toneladas
• Ocupava perto de 120 metros quadrados
• Construído para uso militar – Calculo de Balística
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Características
• Inicialmente a programação era feita externamente, através de painéis com chaves (jumpers)
• Posteriormente os programas passaram a ser carregados na memória.
• O processo consistia em pesquisar um armário onde estava guardado o programa, retirá-lo e colocá-lo na leitora de cartões.
• Da mesma forma que os dados, os programas eram codificados em cartões perfurados, e carregados na memória.
• A programação passou a ser feita em linguagem de maquina
Programação
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Características
Operação
• Equipamentos de entrada e saída eram a leitora de cartões (entrada), a perfuradora de cartões (saída) e impressora.
• Grande quantidade de operações manuais nas tarefas: preparacão e carga dos programas, preparação e carga dos dados, intervenções manuais e de retomadas do processamento.
• O programador normalmente era o operador do computador.
• Todo o sistema ficava dedicado por um certo tempo para a execução do serviço.
• Em caso de erro, o programador parava a máquina, fazia correções por meio de chaves no painel e continuava o processamento.
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Eficiência
A execução de um serviço era um processo demorado, não pela velocidade da máquina, mas sim pela quantidade de processos manuais envolvidos no processamento.
Primeira geração
Características
E =
t CPU
t Total
TS = S1+S2+...Sn Numero de serviços executados por unidade de tempo
Relação entre o tempo de processador e tempo total de processamento
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E =
t CPU
t Total
Eficiência do sistema
Relação do tempo de processador
e tempo total do processamento
Tempo de Execução do serviço
E/S E/S E/S E/S E/S E/S
CPU CPU CPU CPU CPU CPU
E = 0,07
O processador permanecia ativo somente 7% do tempoPrimeira geração
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Eficiência do sistema
TS = S1+S2+...Sn
Numero de serviços executados
por unidade de tempo
A produtividade na primeira Geração era de 3 serviços / hora, ou
seja, cada serviço demorava cerca de 20 minutos.
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Eficiência da Primeira Geração - Resumo
Como já observado, na primeira Geracão, a UCP do computador permanecia a maior parte do tempo inativa, em decorrência das várias intervenções manuais durante o processamento, bem como pela lentidão em que operavam os periféricos.
Nestes sistemas a utilização de tempo de processador era em torno de 7% e a produtividade variava em torno de 3 serviços com tempo médio de execução de 2 minutos.
E =
t CPU
t Total
TS = s1+s2+...sn
7%
3 serviços
por hora
Como melhorar a eficiencia?
• Baixa velocidade da E/S
• Intervenções manuais
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Segunda geração
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Segunda geração de computadores
• Tecnologia : Transistores
• Processamento em Lote
• Periféricos: Fita Magnética, Disco Magnético
• Velocidade poderia ser medida em termos de Micro Segundo
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Programa Monitor
• A Segunda Geração é caracterizada pelo aparecimento dos programas monitores que faziam a transição automática entre serviços.
• Estes eram apresentados em forma de "lote" (batch) e executados sequencialmente sem interrupção.
• Ao terminar um serviço o Monitor preparava o sistema automaticamente para o próximo.
Monitor Programa
Segunda geração
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Primeira x Segunda geração de computadores
•
Processador mais veloz ( valvulados x transistorizados )
•
Compare a eficiência “E” para uma carga de programas que
utilize um computador de segunda geração, considerando:
1. A utilização dos periféricos da primeira geração ( mesmo E/S ) 2. Utilizando-se periféricos mais rápidos ( E/S bem mais rápida )
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E =
t CPU
t Total
Eficiência do sistema
TS = s1+s2+...sn
7%
3
serviços
por hora
Primeira Geração45%
25
serviços
por hora
Segunda Geração• Baixa produtividade
• Desequilíbrio entre CPU e E/S
Como melhorar a
eficiência?
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Terceira geração de computadores
• Tecnologia : Circuitos integrados
• Velocidade expressa e medida em nanossegundos ( ns )
• Evolução das linguagens
• Multiprogramação
• Surgimento dos Sistemas Operacionais
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Multiprogramação
• Vários processos em execução concorrem pelos recursos • Melhor aproveitamento dos recursos
• A arquitetura funcional das maquinas de terceira geração passa por uma ruptura.
A
B
C
D
E
Memória
Terceira geração
Sistema Operacional
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Multiprogramação
• Vários programas na memória executando, e compartilhando os recursos
• Enquanto um programa executa, um ou mais programas estarão realizando E/S, ou esperando pela CPU
• O paralelismo de operações entre CPU e E/S proporcionam aumento da eficiência do sistema
Terceira geração
A
B
C
D
E
CPU
I/O I/O
Esperando pela CPU
Memória
Sistema Operacional
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Conceitos da Terceira Geração
• Processadores de E/S (Canais)
• Processamento em dois estados.
• Instruções Privilegiadas
• Relocabilidade
• Interrupção
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Canais - Processadores de E/S
tempo
• São pequenos processadores que executam as operações de entrada e saída sem a intervenção do processador central.
• Desta forma, durante uma entrada e saída, o processador central fica livre para executar outro processo.
• Como os sistemas podem ter vários canais, poderá ocorrer várias operações de entrada e saída simultaneamente.
• A operação no canal é iniciada pelo processador central no momento em que uma instrução de solicitação de operação de e/s é feita por um processo.
• Ao final da operação o periférico/canal informarão a CPU o término da operação.
Terceira geração
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Canais - Processadores de E/S
tempo cpu A e/s de A cpu B e/s de B cpu C e/s de C cpu D Paralelismo de operações cpu A e/s de A cpu B e/s de B cpu C e/s de C cpu D Paralelismo de operações
Terceira geração
• O processador central e o processador de e/s podem operar de forma independente. • Havendo independência entre as operações existirá um ganho significativo de
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Processamento em dois estados
XX
Mascara do sistema:
• Supervisor – É possivel a execução de instruções privilegiadas
• Programa – Não é permitido a execução de instruções privilegiadas
PSW
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Instruções Privilegiadas
• São instruções especiais as quais só poderão ser executadas quando o processador estiver em estado de Supervisor.
• Normalmente somente o sistema operacional deve executar instruções privilegiadas, não colocando em risco a integridade do sistema.
• Como exemplo de instruções privilegiadas temos: • Iniciar E/S (SIO)
• Alterar a PSW (LPSW)
• Iniciar a abertura de arquivo (OPEN)
• O programa quando necessita funções especiais solicita ao sistema operacional através de pedidos.
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Processamento em dois estados
Instruções Privilegiadas
tempo SO PSW Sup A PSW P SO PSW Sup B SO PSW Sup PSW P. . .
CPU tempo SO PSW Sup A PSW P SO PSW Sup B SO PSW Sup PSW P. . .
CPUTerceira geração
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Relocabilidade
A
B
C
0 100 200 400A
B
C
0 200 300 400 Move A to BA
Relocáveis
Terceira geração
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Interrupção
Conceito
• É um sinal assíncrono enviado a UCP
• Interrompe o fluxo de execução de instruções • Faz com que o estado de máquina seja salvo
• O controle do sistema seja passado para o sistema operacional
Cada interrupção exigi uma atividade específica do sistema operacional que consiste em tratar o evento, identificar e alterar estados dos processos em execução, de recursos, ou ainda, acionando rotinas de recuperação de erros.
Após tratar a interrupção e atender ao serviço para qual foi solicitado, o sistema
operacional deverá passar o controle para o processo que estiver pronto para executar
Terceira geração
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Interrupção
A
Ler
Sistema
Operacional
B
Interrupção
1. A execução de instruções na CPU é interrompida2. O estado da CPU é salvo 3. O controle da CPU vai para o
SO
4. Faz o tratamento da Interrupção
5. Atende o serviço solicitado
6. Passa o controle para o processo pronto e de maior prioridade
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Tipos de interrupção
Chamada do supervisor:
Quando o programa através de uma instrução solicita um serviço especial do sistema operacional.
Fim I/O
Quando termina uma operação de I/O e o canal avisa o sistema operacional, ou um comando inválido de E/S.
Relógio
Quando um intervalo de tempo regular expirado. Erro de Software
Um erro de programa. Exemplo: divisão por zero, instrução inválida, violação de proteção de memória.
Erro de Hardware
Um erro em componentes do hardware. Exemplo: erro de memória.
Terceira geração
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Tendências e perspectivas
dos Sistemas Operacionais
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Tendências e perspectivas do Sistema operacional
1) Eficiência
• O sistema operacional é sobretudo um prestador de serviços, e deve minimizar o tempo gasto na execução dos serviços a ele solicitados (overhead).
• Deve buscar a máxima eficiência no gerenciamento dos recursos
• No uso dos recursos, deverá resolver eventuais conflitos existentes entre as aplicações. • Deve balancear o uso dos recursos entre aplicações em execução.
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Tendências e perspectivas do Sistema operacional
2) Robustez
•
Deve ser confiável e previsível em suas operações
• Tolerante à falhas do hardware, das aplicações e as suas próprias falhas.
• Em caso de falha, qualquer que seja a natureza desta falha, deverá isolá-la,
registrá-la, e propiciar o menor impacto possível no sistema.
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Tendências e perspectivas do Sistema operacional
3) Escalabilidade
• Deverá ser capaz de utilizar recursos de acordo com a demanda.
• Quando a demanda por recursos aumentar, deverá tomar as providências necessárias para o pronto atendimento, e caso haja redução da demanda, deverá liberar os recursos não mais necessários.
• Deverá ter a capacidade de se adaptar aos incrementos de tamanho dos dispositivos de hardware, incluindo processadores, memória, dispositivos de e/s, dispositivos de
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Tendências e perspectivas do Sistema operacional
4) Extensibilidade
• Deve adaptar-se as novas tecnologias emergentes, fornecendo as capacidades necessárias que forem surgindo e que não foram projetadas originalmente.
• Deve permitir a execução sem impacto das aplicações existentes, protegendo os investimentos e esforços anteriormente realizados.
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Tendências e perspectivas do Sistema operacional
5) Portabilidade
• Deve ser projetado para funcionar nas diversas configurações de hardware utilizada no mercado.
• Deve permitir portabilidade das aplicações entre as configurações existentes.
• Isto permitirá adequar os custos de projeto e de manutenção às diversas aplicações existentes.
• Esta premissa aplica-se aos ambientes de desenvolvimento normalmente feito em configurações menores é de baixo custo.
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Tendências e perspectivas do Sistema operacional
6) Segurança
• Deve conter os mecanismos de proteção e segurança de acesso as informações, aos serviços ou aos dispositivos do hardware,
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7) Usabilidade
• Deve permitir usabilidade aos usuários na execução de suas tarefas. • Deve prover simplicidade nas interfaces, facilitando a sua utilização.