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Fibra Óptica. Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F.

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Fibra Óptica

Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período

Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F. Bueno Marcílio

(2)

Histórico da Fibra Óptica

 Fibra Óptica: termo empregado pela primeira vez em 1956 →

planos para a construção do primeiro LASER, a ser usado em Sistemas de Telecomunicações.

1961: divulgação de trabalho explicando como seria a Fibra

Óptica, embora não se tivesse a tecnologia para fabricá-la.

1964: especificação dos requisitos para que Fibra Óptica

pudesse ser usada como um guia de ondas em Redes de Telecomunicações de Longa Distancia.

 perda ou atenuação da luz de, no mínimo, 20 dB/km (perdas de 1.000

dB/km)

 vidro de altíssima pureza a fim de reduzir as perdas ou atenuação da luz

(3)

Histórico da Fibra Óptica

1970: fabricação de Fibra Óptica com atenuação da ordem de 20

dB/km – Guia de Fibra Óptica.

1972: fibras fabricadas, em pequena escala, para testes em

laboratório, com atenuações da ordem de 4 dB/km. Hoje, as

perdas, dependendo dos comprimentos de onda, situam-se entre 0,2 e 0,4 dB/km.

1975: possibilidade de Sistemas de Telecomunicações Ópticos

 Polícia de Dorset: instalado o primeiro link de Fibra Óptica.

 Motivo: Fibra Óptica é imune a descargas elétricas e interferências elétricas.  Rede Local do Sistema de Defesa (USA) foi interligado com fibras ópticas.

1976: implantado um link de Fibra Óptica com extensão de 2,5

(4)

Histórico da Fibra Óptica

1977: primeira Rede Óptica de uma Empresa de

Telecomunicações (cabo multifibras). Capacidade de transportar 54 Mb/s a distância de 2,6 km.

1980: inaugurada a primeira Rede Óptica Nacional →

Washington a Cambridge.

1988: inaugurada a primeira Rede Óptica Internacional → Cabo

Óptico Submarino TAT – 8, usando Laser de 1,3 micrômetros em Fibra Monomodo.

1991: a NTT, no Japão, demonstrou a transmissão de Solitons,

através de um milhão de quilômetros de Fibra Óptica.

2002: mais de 80% de todo tráfego do mundo, escoava por

(5)

Fibra Óptica

 Meio físico de transmissão, cada vez mais utilizado em Redes de

Telecomunicações que, quando conectada a equipamentos adequados, permite trafegar voz, dados e imagens, a altas taxas, com velocidades muito próximas a velocidade da luz.

 O emprego de Cabos de Fibra Óptica, aonde circula luz, na

forma de fótons, é cada vez mais freqüente e vem substituindo os chamados Cabos Metálicos, como os Cabos de Pares, Cabos de Tubos Coaxiais e, outros, aonde circula eletricidade na forma de elétrons.

 Na Fibra Óptica a luz é confinada em um filamento cilíndrico

muito longo, de diâmetro extremamente pequeno, o qual é predominantemente feito de vidro de sílica com alto grau de pureza ou, para algumas aplicações, é feito de plástico especial.

(6)

Luz

 Onda eletromagnética, cujo comprimento de onda se inclui

num determinado intervalo dentro do qual o olho humano é a ela sensível. 

 Radiação eletromagnética situada entre a radiação

infravermelha e a radiação ultravioleta.

 As três grandezas físicas básicas da luz são herdadas das

grandezas de toda e qualquer onda eletromagnética:

 intensidade (ou amplitude): neste caso específico da luz, se

identifica com o brilho;

 frequência: se identifica com a cor;  polarização (ângulo de vibração).

(7)

Luz

Devido a dualidade onda-partícula, característica da

luz como fenômeno físico, ela tem propriedades de

onda e de partícula, sendo válidas ambas

as teorias sobre sua natureza.

 Teoria da "partícula", expressa em parte pela palavra

fóton;

 A luz é constituída por fótons, que viajam, no vácuo absoluto, a

uma Velocidade (Cvac) de  299 792 458 m/s

(8)

Luz

 Luz vista como corrente de partículas, que viaja em linha

reta e rebate num espelho como uma bola numa parede (???)

 Um feixe de luz ao atravessar uma fenda apresenta uma

luz adicional comportando-se como uma onda que se espalha para fora.

 Einstein: efeito fotoelétrico, no qual a luz ultravioleta atinge

uma superfície e faz com que elétrons sejam emitidos da superfície.

(9)

Luz

1911: Arthur Compton demonstrou que "quando um fóton

colide com um elétron, ambos comportam-se como corpos materiais."

(10)

Ondas

 A onda é feita de energia viajante movendo-se por meio

de algo.

 Uma onda de água consiste de moléculas que vibram para

cima e para baixo, em certos ângulos, na direção do movimento da onda → onda transversal.

As ondas de luz não precisam de um meio para se

deslocarem → podem viajar no vácuo. Uma onda de luz consiste de energia na forma de campos elétricos e

magnéticos que vibram perpendicularmente à direção do movimento da onda e perpendiculares uns aos outros. Por ter tanto um campo elétrico quanto magnético, também é chamada de radiação eletromagnética.

(11)

Ondas

(12)

Ondas de Luz

O tamanho de uma onda é medido pelo seu comprimento

de onda ( λ ), que é a distância entre dois pontos

correspondentes em ondas sucessivas, normalmente entre picos ou canais. Utiliza-se como unidade o nm (namômetro)

λ

(13)

Ondas de Luz

Chama-se período da onda (T) o intervalo de tempo

necessário para que um ponto vibrante realize uma

oscilação completa. Geralmente, se utiliza como unidade o s (segundo).

(14)

Ondas de Luz

Chama-se frequencia de uma onda (f) o número de

oscilações efetuadas por um ponto vibrante na unidade de tempo. A unidade utilizada para medir a frequencia é o Hz (Hertz).

(15)

Ondas de Luz

 O Comprimento de Onda é igual ao produto da Velocidade

(Cvac) pelo inverso da Freqüência (f), cuja unidade utilizada é o GHz, de acordo com a equação abaixo:

Comprimento de onda = Velocidade da Luz

Frequência  λ = c / f

 

ou C = λ . F

(16)

Espectro Eletromagnético

Fontes de luz das Fibras Ópticas λ acima de 850 nm Região de Radiação Infravermelha, invisível

ao olho humano.

As Fibras Ópticas, feitas de vidro de sílica, usavam como fonte de luz, LED operando com λ no

entorno de 850 nm.

(17)

Espectro Eletromagnético

 Os entornos aos comprimentos

de Onda de 850, 1300 e de 1500 nm são denominados Janelas de Transmissão.

 A Potência Óptica da Radiação

Luminosa de um LASER é

muitas vezes superior a de um LED.

 A Largura Espectral de um

LASER do tipo ILD (Injection LASER Diode) é de,

aproximadamente, 1 a 3nm e a de um LED é da ordem de 30 a 50 nanômetros . 

LED

(18)

Luz Incidente

 A propagação da Luz de uma fonte muito distante,

como o infinito, prova que os Raios de Luz propagam-se de forma paralela.

(19)

Luz Incidente

 Em uma Superfície Plana e Regular, um Raio de Luz que

incide sobre a mesma, é denominado Luz Incidente.

 Esta Luz Incidente pode ter Polarização, com componentes

Paralelos e, também, Perpendiculares a esta superfície.

(20)

Reflexão da Luz

 Quando um Raio de Luz incidente atinge uma superfície,

este Raio de Luz poderá sofrer um desvio.

 Este fenômeno é denominado Reflexão. Na figura nota-se

um Raio de Luz que está como se saísse da superfície.

(21)

Ângulo de Incidência

 O ângulo pelo qual o Raio de Luz incide à superfície é

chamado de Ângulo de Incidência (Ѳi ).

 O Ângulo de Incidência é medido a partir de uma linha

imaginária, perpendicular ao plano da superfície, chamada de Normal.

(22)

Ângulo de Reflexão

 Chama-se Ângulo de Reflexão (Ѳr) o ângulo formado a

partir da linha imaginária, perpendicular ao plano da superfície e o Raio de Luz que foi refletido.

 Note-se que o Ângulo de Incidência (Ѳi) do Raio de Luz

Incidente é igual ao do Ângulo de Reflexão (Ѳr) do Raio de Luz Refletido.

(23)

Reflexão da Luz

Em superfícies regulares

 Quando uma Fonte de Luz, situada no infinito, emite

múltiplos Raios de Luz, cada um destes Raios tem um comportamento individual, totalmente independente dos demais.

Reflexão de múltiplos raios de luz Superfície

(24)

Reflexão da Luz

 Raios de Luz atingem uma Superfície Regular – como de

um Espelho Plano – cada raio sofre uma Reflexão onde os Ângulos de Incidência (Oi) de cada um é igual ao Ângulo de Reflexão (Or) de cada raio refletido.

 → Reflexão Múltipla Regular ou Reflexão Especular.

 Reflexão total → todos os Raios Incidentes são Refletidos.

 Afirmava-se que um Espelho que refletisse toda luz

incidente, era uma abstração teórica e impossível de acontecer na prática.

 Em 1998 cientistas fizeram o espelho perfeito, empilhando

alternadamente camadas microscópicas de Telúrio (Elemento puro da Natureza) e Poliestireno (tipo Especial de Plástico).

(25)

Reflexão da luz

Em superfícies irregulares

 Quando raios de luz atingem uma Superfície Irregular,

cada um dos Raios de Luz se comporta de maneira

independente e, embora todos possuam o mesmo ângulo de incidência, os ângulos de reflexão são distintos,

ocorrendo a chamada Reflexão Irregular ou Difusa.

(26)

Reflexão da luz

Em Superfícies Côncavas

 Se a Superfície de Incidência dos Raios for côncava –

Regular mas não Plana – os Raios de Luz Paralelos que incidirem sobre a superfície serão Refletidos convergindo para um determinado ponto.

(27)

Reflexão da luz

Em Superfícies Convexas

 Caso a forma da superfície do espelho for Convexa, os

Raios de Luz Paralelos que incidirem sobre a superfície serão Refletidos em forma de leque.

(28)

Reflexão da luz

Meio Transparente

 Meio Transparente é aquele no qual a Luz consegue se

propagar sem dificuldades. Os Raios de Luz conseguem atravessar manter o seu paralelismo.

(29)

Reflexão da luz

Meio Translúcido

 Meio Translúcido é aquele, onde os Raios de Luz tem

dificuldades para passar, podendo sofrer alterações da trajetória, bem como, absorção por este meio.

(30)

Reflexão da luz

Meio Opaco

 Meio Opaco é aquele, onde os Raios de Luz não

conseguem passar, como por exemplo, por uma parede de tijolos.

(31)

31

Índices de Refração

 Define-se como Índice de Refração (n), a relação entre a

Velocidade de Propagação da Luz no Vácuo (Cvac) e, a Velocidade de Propagação da Luz em um determinado material (Cmat ), segundo a equação abaixo:

Índice de refração =Velocidade de Propagação da Luz no Vácuo Velocidade de Propagação da Luz no material

ou

n = Cvac Cmat

(32)

Índice de Refração

A tabela nos fornece os Índices de Refração de alguns materiais.

Meio Índice de Refração n

Vácuo (exato)1,00000

Ar (CNTP) 1,00029

Água (20 C) 1,33

"Núcleo" da Fibra Óptica 1,48 "Casca" da Fibra Óptica 1,465

Vidro Comum 1,52

Cristal 1,65

(33)

Refração da Luz

 Exemplo um copo, cheio de água, com

um canudinho.

 A parte do canudinho, imersa na

água, parece distorcida, ou dobrada.

 Na realidade existe uma distorção,

devido a Luz sofrer uma pequena redução na sua Velocidade de

Propagação na água em comparação a Velocidade de Propagação no ar.

 Estas velocidades de propagação são

desiguais, pois tem Índices de

(34)

Refração da Luz

Lei de Snell

 1621, Willebrord Snell, equacionou a relação entre os

diferentes ângulos em que a Luz passa de um meio

transparente a outro, sofrendo um deslocamento, dado pela equação abaixo:

n1 * sen θi = n2 * sen θR

 

onde:

n1 é o Índice de Refração do primeiro meio; n2 é o Índice de Refração do segundo meio; θi é o chamado Ângulo de Incidência;

θR é o chamado Ângulo de Refração.

(35)

Refração da Luz

Ângulo Crítico

No Ângulo Crítico θx, um Raio de Luz que incide sobre

uma superfície nesse Ângulo, sofre um desvio,

fazendo um Ângulo de 90° em relação a Normal não

penetrando no outro meio.

(36)

Aula 5

 Confinamento da Luz

 Luz na Fibra Óptica

 Abertura Numérica

 Cone de Aceitação

 Ângulo Crítico de Incidência

 Fibra Multimodo

 Fibra Monomodo

 Cabos Ópticos

(37)

Confinamento da Luz

Considerando a incidência de um Raio de Luz l1 do lado de fora de um copo cheio de água, dependendo do ângulo de incidência, bem como dos

coeficientes de Refração, este Raio de Luz poderá sofrer uma Reflexão na

superfície da água, que se comportaria como se fosse um espelho, refletindo um Raio de Luz l2.

(38)

Confinamento da Luz

 Se tivermos uma superfície de vidro, em que as partes

superior e inferior fossem espelhadas, o Raio de Luz entrante poderá sofrer uma primeira reflexão, segundo um

determinado ângulo, a seguir refletirá novamente e assim sucessivamente.

 Assim estaríamos confinando este raio de luz, que dentro do

núcleo de uma Fibra Óptica, sofre o efeito espelho e,

confinado, se propagará de um extremo ao outro desta fibra. n1

n2 n1

(39)

Fibra Óptica

 Fio longo e fino de vidro muito puro, com o diâmetro

aproximado de um fio de cabelo humano, que conduz a potência luminosa injetada pelo emissor de luz até o

fotodetector.

 Estrutura transparente, flexível, geralmente composta por

dois materiais dielétricos.

 Disposta em feixes chamados cabos ópticos e usada para

(40)

Fibra Óptica

 A região central da fibra óptica, por onde a luz passa, é

chamada de núcleo, que pode ser composto por um fio de vidro especial ou polímero, tendo apenas 125 micrômetros de diâmetro nas fibras mais comuns e dimensões ainda

menores em fibras mais sofisticadas.

 Ao redor do núcleo está a casca, que é um material com

índice de refração menor. É a diferença entre os índices de refração da casca e do núcleo que possibilita a reflexão total e a consequente manutenção do feixe luminoso no interior da fibra.

(41)

Fibra Óptica

 Ao redor da casca, há uma

capa de material plástico, que protege o interior contra danos mecânicos e intempéries.

 A diferença entre os índices de

refração do núcleo e da casca é obtida usando-se materiais distintos ou através de

dopagens convenientes de

semicondutores na sílica. Essa diferença caracteriza o

chamado “perfil de índices da fibra óptica”.

(42)

Fibra Óptica

 De acordo com seus perfis de

índice, as fibras podem ser classificadas em “perfil de índice degrau” e “perfil de índice gradual”.

 A capacidade de transmissão

da fibra, suas freqüências

ópticas, níveis de atenuação e características mecânicas são determinados pela geometria, perfil de índices, pelos

materiais e processos utilizados na fabricação da fibra.

(43)

Luz na Fibra Óptica

 Toda fibra óptica tem como característica um ângulo de

admissão (ou de aceitação), que é o ângulo limite de

incidência da luz, em relação ao eixo, para que esta penetre no cabo.

 Feixes de luz com ângulo superior ao de admissão não

satisfazem as condições para a reflexão total e, portanto, não são conduzidos (esse ângulo limitante define um cone de

(44)

Cone de Aceitação

 Os raios de luz incidentes,

devem estar dentro do Cone de Aceitação para que todos eles tenham condições de se propagar pela Fibra Óptica.

 A fórmula para se calcular

o cone de aceitação encontra-se ao lado.

n0 = índice de refração do meio externo à fibra;

n1 = índice de refração do núcleo; n2 = índice de refração da casca.

n1 n2 n1

Condições para propagação

E Ө 1 2 0 2 2 2 1 1

n

n

n

sen

=

0

θ

(45)

 A partir da definição do ângulo de admissão,define-se a

Abertura Numérica (AN), que consiste no ângulo formado entre um eixo imaginário E, localizado no centro da fibra, e um raio de luz incidente, de tal forma que este consiga

sofrer a reflexão necessária para a luz se propagar ao longo da Fibra.

 Parâmetro muito utilizado para calcular a capacidade da

fibra de captar e transmitir a luz.

 Obs: A abertura numérica e o ângulo de admissão não

dependem do raio do núcleo.

Abertura Numérica

n1 n2 n1 Abertura Numérica E Ө

(46)

Ângulo Crítico em Fibra Óptica

 O Ângulo Crítico de Incidência ou de Entrada em uma Fibra

Óptica, ou Ângulo Limite, é o valor acima do qual a Luz não se propagará pela Fibra Óptica.

 O Raio de Luz, que é Refratado, se propagará paralelamente

a interface entre os dois meios, ou seja , entre o Núcleo e a Casca da Fibra Óptica.

n1 n2 n1 Ângulo Crítico Өc = 16º E Өc Өc

(47)

Modos de Propagação

 Antes de iniciarmos o estudo dos tipos de fibras ópticas e

suas aplicações, vamos conceituar os modos de propagação.

Os modos de propagação são soluções espaço-temporais

das equações de Maxwell para cada fibra, caracterizando configurações de campos elétricos e magnéticos que se repetem ao longo do cabo. Na prática, representam as diferentes possibilidades de propagação da luz pela fibra.

(48)

Modos de Propagação

 Os modos de propagação dependem do material, da

geometria e do ângulo de incidência da luz na fibra. Existem condições limitadoras aos modos de propagação, isto é,

condições a partir das quais uma propagação não pode existir.

 O número de modos aceitáveis numa fibra é dado a partir de

um parâmetro calculado com as características da fibra, o chamado número V ou freqüência normalizada, dado por:

Onde:

a é o raio da fibra óptica, NA é a Abertura numérica λ é o comprimento de onda

Obs: V depende do raio do núcleo da fibra e do comprimento de onda da luz transmitida.

(49)

Modos de Propagação

 Existem valores de V para os quais um único modo pode

existir numa fibra óptica (isso ocorre quando V < 2,405).

Essa condição caracteriza as fibras ópticas monomodo, cujas aplicações são largamente exploradas, principalmente em

aplicações onde uma capacidade de transmissão muito alta é requerida.

 Quanto maior o ângulo de admissão, maior é o diâmetro

requerido para a fibra. Se o diâmetro for grande, a fibra pode admitir a entrada de vários raios luminosos e essas diferentes possibilidades de propagação pela fibra são denominadas

modos. Cada modo é uma solução espaço-temporal das equações de Maxwell, que depende apenas do ângulo de incidência.

(50)

Modos de Propagação

 De acordo com o número de modos, a fibra óptica pode ser

classificada como monomodo ou multimodo. A espécie

multimodo divide-se em duas subespécies: índice degrau ou abrupto, e índice gradual.

(51)

Fibras Multimodo

 Admite vários Modos, ou seja, vários Raios de Luz podem se

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Fibra Multimodo

 Revestimento (R), geralmente tem diâmetro de 250 µm.  Casca (C), com diâmetros de 125 ou 140 µm.  Núcleo (N), pode ser construído com diâmetros de 50; 62,5; 82,5 ou 100 µm.

(53)

Fibra Multimodo

 Fibras Ópticas do tipo Multimodo podem ser confeccionadas

com plásticos especiais, usadas principalmente em LAN’s. A principal vantagem seria o custo menor em relação a outros tipo de fibras usadas na mesma aplicação.

 Neste caso, o plástico possui um alto índice de refração e o

(54)

Fibra Óptica Multimodo de

Índice Degrau

 Dependendo de como o Núcleo é construído, a propagação

da Luz ao longo da Fibra poderá variar.

 Na fibra de índice degrau o índice de refração do núcleo é

uniforme e completamente diferente do da casca. A refração, nesse caso, ocorre somente na interface entre o núcleo e a casca.

(55)

Fibra Óptica Multimodo de

Índice Degrau

 Disposição simples do perfil de índices e dimensões

relativamente grandes facilitam sua conectividade e

fabricação. Assim, esse sistema se torna o mais econômico e o mais fácil de ser construído.

 Grande capacidade de captar energia luminosa, que advém

da relativamente alta abertura numérica, o que permite a utilização de emissores mais baratos.

 Porém, os altos valores de abertura numérica trazem

inconvenientes ao permitir que um elevado número de modos exista dentro da fibra. Isso causa o fenômeno da

dispersão modal, o que reduz significantemente a banda das fibras multimodo de índice degrau e obriga esse tipo de fibra a ser utilizado somente em pequenas distâncias.

(56)

Fibra Óptica Multimodo de

Índice Gradual

 Constitui uma evolução da Fibra Óptica Multimodo de Índice

Degrau, projetada para prover uma melhor propagação dos Feixes de Luz incidentes na Fibra Óptica Multimodo.

(57)

Fibra Óptica Multimodo de

Índice Gradual

 O núcleo não possui índice de refração constante, mas este

aumenta progressivamente do eixo central até as bordas. Dessa forma, ocorre uma refração gradual à medida que os raios se aproximam das bordas. Foi projetada para adequar-se às aplicações em sistemas de telecomunicações.

 São menores do que as fibras multimodo de índice degrau e

possuem aberturas numéricas menores, que diminuem a quantidade de modos possíveis e aumentam a banda

passante e a distância que essa banda pode atingir.

 Possui complexidade média de fabricação, mas que ainda

mantém uma certa facilidade de conexão e tem uma

capacidade de transmissão adequada às aplicações a que se propõe, mas ainda não pode ser usada em longas distâncias.

(58)

Fibra Óptica Multimodo

Tabela 1: Vantagens e Desvantagens da fibra multimodo

Vantagens Desvantagens

O Núcleo sendo de grande diâmetro torna mais fácil o alinhamento, que é o caso de emendas, conectores, etc.

Distâncias menores e limitadas, quando comparadas as Fibras Ópticas Monomodo.

Baixo custo, quando comparado a outros tipos de Fibra, não só da Fibra em si, mas também dos materiais agregados, como conectores, componentes eletrônicos e outros.

Taxas de Transmissão mais baixas, quando comparadas as Fibras Ópticas Monomodo.

(59)

Fibra Monomodo

 Caracterizado por possuir um núcleo finíssimo (de apenas

alguns micrômetros) por onde há apenas um único caminho para a luz, ou seja, apenas um modo.

 Como as dimensões dos cabos são próximas aos

comprimentos da luz incidente, a óptica geométrica não consegue explicar o que ocorre nas fibras monomodo, e,

portanto, para os cálculos nesse tipo de fibra, deve-se tratar a luz como onda eletromagnética, e não mais como

partícula.

n1 n2 n1

(60)

Fibra Monomodo

 A casca mantém seu tamanho inalterado em relação a das

fibras multimodo, pois ela precisa ser espessa o suficiente para suportar os campos eletromagnéticos do modo

transmitido.

 Como as dimensões tanto das Fibras Ópticas Multimodo

quanto das Fibra Óptica Monomodo são muito pequenas, é praticamente impossível distingui-las a olho nu. Na prática usa-se um microscópio portátil, entretanto deve se tomar cuidado com Fibras que estejam ativadas, pois a Radiação Luminosa, que estas transportam, é invisível e como é

altamente concentrada e intensa pode trazer danos permanentes ao olho humano.

(61)

Fibra Óptica Monomodo

Vantagens Desvantagens

Distâncias maiores e ilimitadas, quando comparadas as Fibras Ópticas Multimodo.

Devido as dimensões do Núcleo da Fibra Óptica Monomodo serem

extremamente reduzidas, isto torna difícil o alinhamento, que é o caso de emendas, conectores, etc.

Taxas de Transmissão muito mais altas (superiores a 160 Gbit/s) quando comparadas as Fibras Ópticas Multimodo.

Alto custo, quando comparado á outros tipos de Fibra, não só da Fibra em si, mas também dos materiais agregados, como conectores, componentes

eletrônicos e outros.

(62)
(63)

Polímeros

Os polímeros são compostos químicos de elevada massa

molecular, resultantes de reações químicas de polimerização.

(64)

Dielétricos

 São os materiais que fazem oposição à passagem da corrente

elétrica (Isolantes). Nesses materiais os elétrons estão fortemente ligados ao núcleo dos átomos, ou seja, as substâncias dielétricas não possuem elétrons livres (fator necessário para que haja passagem de corrente elétrica). Dessa forma, não há possibilidade de passagem de corrente elétrica através dos dielétricos, os quais podem ser: borracha, porcelana, vidro, plástico, madeira e muitos outros. 

Material dielétrico colocado entre duas placas.

(65)

Sóliton

O sóliton é uma onda considerada solitária cuja

estabilidade é invariável e que representa uma solução para algumas equações de propagação que aparecem em várias áreas da física. Normalmente na física de partículas, na física dos plasmas, em especial para a pesquisa de

certos eventos ionosféricos, na mecânica dos fluidos, na óptica, entre outros campos da ondulatória.

(66)

Referências

"HowStuffWorks - Como funciona um cabo de fibra ótica?".  Publicado em 15 de junho de 2000 

(atualizado em 21 de janeiro de 2009)

http://informatica.hsw.uol.com.br/cabo-fibra-otica.htm  (01 de março de 2012)

Craig Freudenrich, Ph.D..  "HowStuffWorks - Como funcionam as fibras ópticas".  Publicado em 06

de março de 2001  (atualizado em 26 de setembro de 2007) http://informatica.hsw.uol.com.br/fibras-opticas1.htm  (29 de fevereiro de 2012)

Craig Freudenrich, Ph.D..  "HowStuffWorks - Como funciona a luz".  Publicado em 10 de julho de

2000  (atualizado em 07 de maio de 2008) http://ciencia.hsw.uol.com.br/luz2.htm  (29 de fevereiro de 2012)

 Wikipédia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Luz

 F. D. Nunes. Sistemas de Comunicação Óptica.

http://poli.br/~pan/Apostila%20de%20fibras%20%F3ticas/1%20-%20Sistemas%20de%20Comunica%E7%E3o%20%D3ptica.pdf

 Redes Ópticas - http://www.teleco.com.br/tutoriais.asp

Referências

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