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RELATÓRIO DA SÉTIMA REUNIÃO DO COMITÉ DE COORDENAÇÃO DA UA E DAS CERs

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SC2244

AFRICAN UNION UNION AFRICAINE

UNIÃO AFRICANA

Addis Ababa, Ethiopia P. O. Box 3243 Telephone: +251 5517 700 Fax: 5517844 website: www. africa-union.org

CONSELHO EXECUTIVO

DÉCIMA SEXTA SESSÃO ORDINÁRIA

25-29 DE JANEIRO DE 2010

ADIS ABEBA, ETIÓPIA

EX.CL/552 (XVI)

RELATÓRIO DA SÉTIMA REUNIÃO DO COMITÉ DE

COORDENAÇÃO DA UA E DAS CERs

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EX.CL/522 (XVI) RELATÓRIO DA SÉTIMA REUNIÃO DO COMITÉ DE

COORDENAÇÃO DA UA E DAS CERs Nota Introdutória

1. O Comité de Coordenação previsto no Artigo 7º do Protocolo relativo às relações entre a União Africana (UA) e as Comunidades Económicas (CERs), foi assinado a 27 de Janeiro de 2008, em Adis Abeba, entre os Chefes Executivos das CERs e a UA. Este Comité é composto pelo Presidente da Comissão da UA, pelo Director Executivo das CERs, pelo Secretário Executivo da Comissão Económica para África, pelo Presidente do Banco Africano de Desenvolvimento e por ex-funcionários das Instituições Financeiras da UA.

2. O Comité reúne-se duas vezes por ano e, a 15 de Janeiro de 2010, realizou a sua Sétima Reunião em Libreville, Gabão.

3. Os membros do Comité analisaram todas as questões relativas à Integração do Continente, assim como as vias e meios de reforçar a cooperação, com vista a acelerar a implementação do Tratado de Abuja e, por isso, o processo de integração africana. As conclusões dos seus trabalhos estão contidas no Relatório em anexo, para sua submissão ao Conselho Executivo.

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SC2244

AFRICAN UNION UNION AFRICAINE

UNIÃO AFRICANA Addis-Abeba (ETHIOPIE) P. O. Box 3243 Téléphone (251-11) 5517 700 Fax : 551 78

44 Website: www.africa-union.org COMITÉ DE COORDENAÇÃO UA-CER-CEA-BAD Sétima Reunião 15 de Janeiro de 2010 Libreville, Gabão UA-CER-CEA-BAD (RPT) VII

RELATÓRIO

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UA-CER-CEA-BAD (RPT) VII Pág. 1 I. INTRODUÇÃO

1. A convite da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), a Sétima Reunião do Comité de Coordenação da União Africana (UA) - das Comunidades Económicas Regionais (CERs) – da Comissão Económica das Nações Unidas para a África (UNECA) – do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) realizou-se no dia 15 de Janeiro de 2010 no Palais des Banquets, em Cité de la Democratie, em Libreville, Gabão.

II. PARTICIPAÇÃO

2. Assistiram à reunião os membros do Comité ou seus representantes, a saber: i. União Africana (UA): Sua Excelência Sr. Erastus MWENCHA,

representando S. E. Jean PING, Presidente da Comissão da União Africana;

ii. Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO):

S.E. Jean de Dieu SOMBA, representando S.E. Mohammed IBN CHAMBAS, Presidente da Comissão;

iii. Mercado Comum da África Ocidental e da África Austral (COMESA):

S.E. Sr. Julien Emille RAZAFINTSALAMA, representando S.E. Sindiso NGWEYA, Secretário-Geral;

iv. Comunidade da África Oriental (CAE): S. E. Juma MWAPACHU, Secretário Geral;

v. Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC):

S.E. General Louis SYLVAIN-GOMA, Secretário-Geral;

vi. Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC): Dr.

Angelo MONDLANE, representando S.E. Tomaz Augusto SALOMAO, Secretário Executivo.

3. Participaram também na reunião S.E. Dr. Maxwell M. MKWEZALAMBA, Comissário dos Assuntos Económicos da CUA.

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UA-CER-CEA-BAD (RPT) VII Pág. 2

III. CERIMÓNIA DE ABERTURA

Palavras de boas-vindas do Secretário-Geral da CEEAC

4. Dando as boas-vindas aos seus Pares e aos outros membros do Comité de Coordenação, Sua Excelência General Louis SYLVIAN-GOMA, Secretário-Geral da CEEAC manifestou-lhes a sua gratidão por terem respondido favoravelmente ao convite para participar nos trabalhos da sétima reunião do Comité.

5. Relembrando os pontos da Ordem do Dia do encontro realizado em Libreville, ele informou à reunião sobre as actividades realizadas pela CEEAC nos domínios abrangidos pelos pontos nela inseridos, com atenção particular sobre a paz e a segurança assim como sobre as infra-estruturas.

6. Em matéria de paz e segurança, o Secretário-Geral da CEEAC relembrou a assinatura, pelos Chefes de Estado e de Governo da sua Comunidade, do Protocolo de Acordo sobre a Estratégia de Secularização do Golfo da Guiné e o início de uma acção multilateral de vigilância do Golfo da Guiné na Zona “D”, incluindo Gabão, Guiné Equatorial, Camarões, São Tomé e Príncipe. Também evocou a implementação, no quadro da Força Africana em Alerta, da Brigada regional da África Central, a Missão de Paz da Força Multilateral da África Central (FMAC) e o mandato do Comité dos Embaixadores da CEEAC na matéria, da paz e segurança, entre outras.

7. No domínio das Infra-estruturas, ele mencionou o lançamento próximo dos estudos do projecto de “Ponte-estrada-caminho de ferro” entre Brazaville e Kinshasa, a obra do corredor Tripoli-Windhoek, assim como as obras de betonagem sobre certos troços do eixo Yaoundé-Brazaville.

Palavras de introdução do Vice-Presidente da Comissão da União Africana

8. S.E. Senhor Erastus O. MWENCHA, Vice-Presidente da Comissão da União Africana, manifestou a sua profunda gratidão ao Governo e ao povo do Gabão pela sua generosa e calorosa hospitalidade, assim como aos Chefes Executivos dos CERs por terem aceite participar na reunião apesar dos seus calendários carregados.

9. Ele agradeceu também ao General Louis SYLVIAN-GOMA por ter acolhido a reunião. Ele indicou que a crise económica mundial que surgiu na senda da crise alimentar e petrolífera, arruinou a maioria das economias. Todavia, indicou ainda, que se nota, ao nível mundial, sinais de relançamento, mas que dada a fragilidade deste último, convinha adoptar uma política apropriada.

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10. Ele relembrou a adopção, durante a quarta Conferência dos Ministros Africanos da Integração, realizada em Maio de 2009 em Yaoundé, Camarões, do Programa Mínimo de Integração (PMI), como quadro dinâmico para o processo de integração continental. A Conferência recomendou também a necessidade da Comissão da UA, em colaboração com todas as CERs, de elaborar as modalidades práticas de implementação do PMI. Ele acrescentou que a Comissão da UA trabalha igualmente com os Estados Membros sobre as modalidades de implementação de três instituições financeiras pan-africanas previstas pelo Acto Constitutivo da União Africana, a saber: o Banco Central Africano, o Banco Africano de Investimento e o Fundo Monetário Africano.

11. Fazendo referência à Ordem do Dia da reunião, ele manifestou a esperança de as recomendações, que sairão das deliberações do Comité, contribuírem para acelerar da implementação da agenda de integração do Continente.

12. Para terminar, ele convidou as CERs a unirem os seus esforços no cumprimento do seu mandato e a reunirem-se frequentemente para determinar as estratégias e políticas necessárias para fazer face aos desafios de integração.

Alocução de abertura do representante do país acolhedor

13. Na sua alocução de abertura, S.E. Senhor Emile DOUMBA, Ministro dos Assuntos Parlamentares, Instituições Constitucionais, Integração Regional, NEPAD, responsável pelos Direitos Humanos, em nome de S.E. Senhor Ali BONGO ONDIMBA, Presidente da República do Gabão, desejou as boas-vindas em terra gabonesa a todos os participantes e manifestou a sua gratidão aos Chefes Executivos das Comunidades Económicas Regionais (CERs) por terem participado na reunião.

14. Ele frisou a obrigação de integração que os grandes desafios de desenvolvimento, da paz e da segurança, as questões vitais relativas ao ambiente, nomeadamente as alterações climáticas impõe ao nosso continente. Neste sentido, ele destacou a necessidade de aceleração da implementação do Programa Mínimo de Integração (PMI), que contém os grandes eixos prioritários de integração. Ele sublinhou, no contexto actual da crise económica, a importância do desenvolvimento das infra-estruturas, da livre circulação das pessoas e dos bens que constituem as alavancas da integração.

15. Para terminar, ele sublinhou a necessidade e a urgência de falar com uma só voz para fazer face a todos os desafios que bloqueiam o processo de integração do Continente.

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IV. ADOPÇÃO DA ORDEM DO DIA

16. O Comité adoptou a seguinte Ordem do Dia: i) Abertura

 Palavras de boas-vindas do Secretário-Geral da CEEAC;

 Palavras de introdução do Vice-Presidente da Comissão da UA;  Alocução de abertura do representante do País acolhedor; ii) Adopção da Ordem do Dia e organização dos trabalhos;

iii) Análise da Ordem do Dia da reunião do Comité dos Funcionários dos Secretariados;

iv) Troca de vista sobre as questões económicas, políticas e ambientais da África e do Mundo;

v) Questões diversas; vi) Adopção do relatório; vii) Fecho.

V. DESENROLAR DOS TRABALHOS

17. A reunião foi co-presidida pelo Vice-Presidente da Comissão da União Africana e pelo Secretário-Geral da CEEAC, e examinou as questões inscritas na sua Ordem do Dia, a saber:

A) ANÁLISE DO RELATÓRIO DA REUNIÃO DO COMITÉ DOS FUNCIONÁRIOS DOS SECRETARIADOS

18. O Comité de Coordenação examinou o relatório da reunião do Comité dos Funcionários dos Secretariados e formulou as seguintes recomendações:

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UA-CER-CEA-BAD (RPT) VII Pág. 5 Implementação do Protocolo sobre as relações entre a União Africana e as Comunidades Económicas Regionais

i) A Comissão da UA deverá realizar consultas com as CERs de forma a iniciar a revisão do Protocolo no fim do ano 2010;

ii) Convidar as CERs para considerarem nos seus orçamentos anuais das suas respectivas jurisdições as actividades ligadas à implementação do Protocolo sobre as relações entre a UA e as CERs;

iii) As CERs devem convidar-se mutuamente para as reuniões das suas respectivas jurisdições e promover uma cooperação dinâmica desde a partilha de experiências ao intercâmbio de peritos; e

iv) Enquanto se aguarda a sua revisão, o Protocolo actual deverá continuar a ser aplicado.

Implementação do Programa Mínimo de Integração (PMI): organização das reuniões sectoriais

i) Convocar as reuniões sectoriais previstas tendo por mandato a identificação dos diferentes projectos e actividades prioritários, assim como a sua viabilidade e fontes de financiamento com vista a acelerar a implementação do PMI;

ii) Convidar todas as partes a participarem nas reuniões sectoriais organizadas pela CUA no quadro da realização do PMI segundo prazos a comunicar às CER e;

iii) Elaborar programas ao nível sectorial acompanhado de um calendário de realização clara na base dos princípios de subsidiariedade e de complementaridade.

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Situação da Paz e Segurança nas Regiões

i. As reuniões do Comité de coordenação deverão inscrever, doravante na sua ordem do dia, o sector paz e segurança, com vista a permitir às CER de fazer o ponto da situação sobre o desenvolvimento da arquitectura da paz e da segurança assim como da situação securitária nas suas regiões e;

ii. Solicitar à CUA e às CER de velar para que os pontos propostos na ordem do dia das reuniões do Comité de Coordenação se inscrevam no quadro do PMI.

Desenvolvimento das Infraestruturas

i. A Comissão e as CER deverão reforçar e promover a cooperação e o fluxo de informações entre elas com o objectivo de ultrapassar os maiores desafios em matéria de desenvolvimento de infraestrutura;

ii. Convidar a CUA e as CER a prosseguir os contactos junto do sector público e privado bem como dos financiadores para apoiar as iniciativas das regiões e do Continente em matéria de infraestruturas;

iii. Solicitar à CUA a criação de um mecanismo susceptível de implicar as CER na tomada de decisões relativas à utilização dos fundos mobilizados para o desenvolvimento das infraestruturas.

Acordos de Parceria Económica (APEs)

i. Convidar os Estados membros a manterem a pressão sobre a União Europeia para a renegociação de APE equilibrados e vantajosos para todos;

ii. Encorajar as trocas de informação entre as CER com vista a evitar as armadilhas de assimetria de informação;

iii. Convidar a CUA a continuar a assegurar o seu papel de coordenação das APE apoiando as capacidades humanas e financeiras dos Estados membros nas reuniões e negociações;

iv. Convidar a CUA, o BAD e a CEA a criar um mecanismo de seguimento das negociações e da aplicação dos APE através de uma unidade de seguimento no seio da CUA;

v. Solicitar à CUA para analisar o impacto social negativo dos APE no emprego e as condições de vida das populações africanas e;

vi. Convidar os negociadores africanos a assegurarem-se de que estão previstas nos APE disposições específicas susceptíveis de reduzir o impacto social.

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UA-CER-CEA-BAD (RPT) VII Pág. 7 Nota de orientação sobre a instalação de sub-comité sobre a cooperação aduaneira

i. a criação do sub-comité CUA-CER responsável pela cooperação aduaneira é uma iniciativa louvável e deverá ser encorajada e;

ii. Contudo, a criação desse comité e de outros sub-comités responsáveis por questões sectoriais deverão ter lugar depois da revisão do Protocolo.

Programa do NEPAD sobre as relações com as CER

As CER deverão ser associadas na qualidade de parceiras a tempo inteiro nas actividades do NEPAD.

Informação sobre a iniciativa de racionalização na África Central

Convidar a CEDEAO a partilhar a sua experiência em matéria de racionalização com a CEEAC.

Informação sobre os progressos realizados no arranjo Tripartido COMESA/SADC/CAE

i. Convidar as outras CER a inspirarem-se do quadro de cooperação COMESA-CAE-SADC com vista a acelerar a integração continental e;

ii. Encorajar a CEEAC e a CEDEAO a continuar o seu diálogo a fim de criar um quadro propício ao reforço da sua cooperação.

Alterações Climáticas: a Conferência de Copenhaga e a via a seguir

Criação de grupos científicos multidisciplinares Ad-hoc ao nível continental e regional sobre as alterações climáticas com vista a produzir informações úteis para os negociadores africanos, à comunidade científica, ao sector privado e aos decisores políticos.

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UA-CER-CEA-BAD (RPT) VII Pág. 8 Proposta de revisão do período das reuniões do Comité de coordenação

i. as reuniões de coordenação deverão realizar-se numa base de rotatividade entre as CER. Contudo, ela poderão realizar-se excepcionalmente à margem das Conferências da União;

ii. Solicitar à CUA assim como às CER de tomarem medidas necessárias para intercambiar e harmonizar os seus calendários de reuniões e;

iii. O relatório do Comité de Coordenação deverá ser submetido à Conferência da União por intermédio da Conferência dos Ministros africanos da integração (COMAI).

B) TROCA DE PONTOS DE VISTA SOBRE OS DESAFIOS ECONÓMICOS, POLÍTICOS E AMBIENTAIS DA ÁFRICA E DO MUNDO

19. As questões a seguir retiveram a atenção do Comité durante uma rica troca de pontos de vista sobre os desafios económicos, económicos e ambientais do momento:

Infraestruturas

20. Tendo no espírito o projecto continental que constitui o programa para o Desenvolvimento das Infraestruturas em África (PIDA), o Comité colocou um acento particular no financiamento das infraestruturas a partir de uma mobilização de recursos interiores através de iniciativas inovadoras tais como os bónus de garantia para o desenvolvimento das infraestruturas actualmente previstas para a Comunidade da África Oriental (CAE).

Recomendação:

Convidar os Estados membros e as CER a encontrarem vias e meios de financiar o desenvolvimento das suas infraestruturas a partir de recursos próprios.

Livre Circulação

21. Foi ainda enfatizada a importância da livre circulação de pessoas, de bens, de serviços e de capitais, pedrar angular de qualquer integração. O Comité recordou também:

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UA-CER-CEA-BAD (RPT) VII Pág. 9

i. a urgência dos Estados membros em criarem os dispositivos requeridos a fim de abolirem progressivamente os vistos entre países. ii. A necessidade de aplicar efectivamente a decisão de Yamoussoukro

com vista a permitir maior abertura dos espaços aéreos dos Estados membros a fim de facilitar a livre circulação e as trocas entre os países.

22. Foi também evocado a experiência actualmente em curso no seio da COMESA, na fronteira de Chirundu entre a Zâmbia e o Zimbabwe na qual as formalidades aduaneiras e de imigração só se fazem num posto-fronteiriço.

Recomendações:

i) Convidar os Estados membros que ainda o não fizeram a tomar medidas para reduzir e abolir as formalidades de vistos no plano regional e continental e;

ii) Solicitar às outras CER para se inspirarem na experiência de Chirundu com vista a facilitar a livre circulação no seio e entre as regiões.

Financiamento da Integração

23. O auto financiamento dos projectos comunitários e partindo da capacidade de financiamento das instituições que os animam, a saber as CER e a União Africana, foi sublinhada como sendo condição essencial na matéria para a integração rápida do continente.

24. A experiência da CEDEAO foi longamente evocada. A CEDEAO instaurou, com efeito, em 2003 uma taxa comunitária de 0,5% sobre as importações de países terceiros que lhe permitiu hoje dispor de recursos para o financiamento das suas instituições e dos seus projectos, poupando assim os Estados de contribuições estatutárias.

Recomendação:

Exortar os Estados membros que ainda não o fizeram a dotarem a UA e as CER de mecanismos que lhes permitam gerar fundos próprios para o seu funcionamento e à realização dos projectos.

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UA-CER-CEA-BAD (RPT) VII Pág. 10 Crise económica mundial

25. Se é verdade que a crise económica trouxe a revalorização de certos produtos como o café e o cacau, ela teve impactos negativos na economia de certos países. 26. Assim e a título de exemplo poderemos citar a queda dos preços dos produtos de exportação, das moedas nacionais em relação às divisas fortes e o decréscimo do PIB, o declínio da indústria turística e dos investimentos.

Eleições democráticas

27. As violências pós-eleitorais dominaram grandemente as discussões do Comité sobre a questão. Dever-se-ão, segundo análise dos acontecimentos passados, aos problemas de alternância ou de sucessão.

28. Dever-se-á assim, ao nível da UA e das CER, redobrar a vigilância, privilegiando o desenvolvimento de um sistema de alerta precoce.

Recomendação:

Solicitar à UA e às CER para tomarem medidas requeridas para prevenir e gerir as crises pós-eleitorais.

Parcerias

29. As discussões revelaram a necessidade das partes africanas às negociações com os parceiros de desenvolvimento de estarem aí unidas e solidárias e de preconizar no futuro, priorizar os domínios da negociação.

30. O Comité evocou também certas causas de bloqueio das negociações APE tais como a introdução pela parte europeia de novas cláusulas entre as quais a cláusula da Nação mais favorecida e a da exclusão.

Meio Ambiente

31. Os resultados da Conferência de Copenhaga de Dezembro de 2009 foram passadas em revista assim como os efeitos da seca em certas regiões do continente. Foi posto o acento na necessidade dos africanos intensificarem os seus esforços em matéria de preservação da natureza através de medidas específicas tais como a da «marca meio ambiente» que a CEDEAO impõe a qualquer empresa pública ou privada que deseje instalar-se na sua região.

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UA-CER-CEA-BAD (RPT) VII Pág. 11 C) QUESTÕES DIVERSAS

32. O Secretário-geral da CAE ofereceu-se para albergar a próxima reunião do Comité de Coordenação em Setembro de 2010. O Comité acolheu favoravelmente esta oferta e exprimiu a sua gratidão ao Secretário-geral da CAE.

VI. ADOPÇÃO DO RELATÓRIO

33. O Comité adoptou o seu relatório depois de emendado.

VII. CERIMÓNIA DE ENCERRAMENTO

34. Ao encerrar a reunião, os co-Presidentes felicitaram-se pela atmosfera de cordialidade, de franqueza e de abertura que caracterizaram os trabalhos e fez da reunião de Libreville, através das suas importantes recomendações, uma etapa crucial na via da integração do nosso continente assim como o instrumento de uma cooperação forte entre os diferentes actores dessa integração.

35. Convidaram os membros do Comité a tudo fazerem para traduzirem em factos as conclusões da reunião e a prosseguir as suas concertações com vista a vencer os desafios da integração africana.

Referências

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