PARA DISCUSSÃO PÚBLICA
TURISMO DE PORTUGAL, I.P.
NOTA DE ABERTURA
No Turismo são as empresas que geram riqueza, criam postos de trabalho e acrescentam valor à oferta turística. A redução de custos de contexto, a simplificação administrativa, os sistemas de incentivos e linhas de crédito são alguns exemplos do compromisso deste Governo para reforçar a competitividade das empresas turísticas portuguesas – as quais, importa salientar, têm realizado um trabalho notável na afirmação de Portugal como um destino de referência à escala internacional. A tendência ascendente dos principais indicadores demonstra o crescimento da atividade turística. É essencial que se continue a investir nesta atividade para sustentar tal crescimento.
Urge garantir estabilidade em torno das grandes opções estratégicas para o Turismo. O desenvolvimento turístico de Portugal não deve pautar-se por medidas casuísticas.
Por isso, a definição de uma estratégia para o Turismo é um compromisso inscrito no Programa do Governo. Uma estratégia a 10 anos implica que esta seja um compromisso de todos – das empresas, das instituições, da sociedade – através de um processo de construção aberto e transversal, que hoje se inicia. Temos todos o compromisso de traçar uma estratégia que sirva o país e
os portugueses.
O Turismo é uma atividade estratégica para a economia portuguesa. Apresenta uma inequívoca relevância económico-social: é a maior atividade exportadora, contribui de forma decisiva para o equilíbrio da balança de pagamentos, é geradora de atividades económicas a montante e a jusante.
Por outro lado, o Turismo suporta-se em recursos turísticos que, na sua maioria, são bens públicos, cuja gestão dever ser sustentada e assegurada pelo Estado. Assim, compete também ao Estado preservar e valorizar recursos, fomentar o investimento, criando condições favoráveis às empresas para desenvolverem a sua atividade e capacitar as Escolas de Turismo enquanto área-chave para melhorar os serviços turísticos.
ÍNDICE
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O processo de construção de uma estratégia partilhada
III. O Turismo nos últimos 10 anos
III.1. Mudanças internacionais e perspetivas
III.2. O desempenho do Turismo em Portugal
III.3. Contexto interno vs ambiente externo
III.4. Desafios
IV. Um referencial estratégico para a década
IV.1. Visão e metas a atingir
IV.2. Foco em ativos estratégicos
IV.3. Eixos estratégicos e linhas de atuação prioritárias
IV.4. Síntese estratégica
IV.5. Governança do Turismo em Portugal
V. Modelo de gestão, implementação e monitorização
VI. Apêndices 04 11 22 23 28 59 62 65 66 69 78 86 88 90 94
I.ESTRATÉGIA PARA O TURISMO 2027: PENSAR O FUTURO, AGIR NO PRESENTE
II. O processo de construção de uma estratégia partilhada
III. O Turismo nos últimos 10 anos
IV. Um Referencial Estratégico para a década
V. Modelo de Gestão, Implementação e Monitorização
VI. Apêndices
PENSAR O FUTURO, AGIR NO PRESENTE
Nesse sentido impõe-se a construção de um referencial estratégico que permita determinar o foco e as grandes prioridades para o turismo em Portugal nos próximos 10 anos, por forma a garantir estabilidade nas políticas a prosseguir e assegurar consensos e compromissos entre os setores público e privado.
Tal só será possível se todos os agentes do Turismo assumirem a Estratégia para o Turismo como a sua Estratégia. Assim, este é um documento de discussão pública, em aberto e em construção, que visa servir de base para uma Estratégia partilhada e colaborativa.
No Turismo intervêm uma multiplicidade de áreas e agentes que, no seu conjunto, são decisivos para o desenvolvimento turístico de qualquer região/destino. A transversalidade da atividade turística requer, necessariamente, uma integração de iniciativas, projetos e agentes. Assim, uma política de turismo - traduzida numa Estratégia - tem de ser inclusiva e global.
Nesta medida, pretende-se um debate público em torno de uma Estratégia para a década, abrangente e mobilizadora, porque o Turismo só interessa a Portugal se interessar aos portugueses.
Participem! Ana Mendes Godinho Secretária de Estado do Turismo
PENSAR O FUTURO, AGIR NO PRESENTE
CONTEXTO
O Turismo é uma atividade estratégica para o país. Portugal tem no turismo a sua maior atividade económica exportadora, representando 15,3% do total das exportações de bens e serviços nacionais. O turismo gera emprego e é fator de desenvolvimento regional. Mas há muito a fazer para que o Turismo seja uma atividade sustentável, crie mais riqueza e emprego qualificado. É essencial acrescentar valor à oferta, desconcentrar a procura geograficamente, promovendo o desenvolvimento do “interior”, bem como, potenciar maiores níveis de procura ao longo do ano.
na formação, no conhecimento, no investimento, na inovação e empreendedorismo, através da implementação de uma nova estratégia de formação para as escolas do Turismo, da conceção de uma ferramenta de business intelligence, Travel BI, do lançamento de novas linhas de crédito, da criação de medidas concretas de apoio à inovação e empreendedorismo.
A construção de um referencial estratégico para os próximos 10 anos, que agora se inicia com a colocação à discussão pública do presente documento, pode e deve ser enriquecido com os contributos de todos os ângulos da sociedade. L
Não queremos a estratégia do Turismo de Portugal, mas a estratégia para o Turismo em Portugal! Queremos uma estratégia partilhada, assertiva, que responda eficazmente aos desafios do presente e que nos impulsione a ir mais longe.
É neste sentido que o convido a participar no debate público, que é parte integrante desta estratégia, para juntos construirmos o quadro estratégico que irá nortear o Turismo até 2027.
Luís Araújo Presidente do Turismo de Portugal, I.P. O Turismo em Portugal vive dias de prosperidade, mas também de desafios!
O contexto internacional cada vez mais competitivo e dinâmico acentua a responsabilidade em manter a trajetória do crescimento dos últimos 10 anos, estar à altura dos reconhecimentos internacionais já alcançados e das expectativas dos agentes do Turismo.
Nesse propósito, o Turismo de Portugal I.P. tem desenvolvido um leque de atividades, nomeadamente,
PENSAR O FUTURO, AGIR NO PRESENTE
PENSAR O FUTURO, AGIR NO PRESENTE
CONTEXTO
Pensar estratégica e estruturalmente o Turismo a 10 anos
Agir no presente e no curto/médio prazo no horizonte 2020
DUAS DIMENSÕES DE ATUAÇÃO
Uma Estratégia a ser materializada através de planos de ação, programas e projetos
(ex. Plano de Ação Turismo 2020, Plano Nacional de Marketing, Programa de
Desenvolvimento das Escolas de Turismo, Planos Regionais de Turismo)
ESTRATÉGIA PARA
O TURISMO 2027
Consubstancia uma visão de longo prazo, combinada com uma ação no curto
prazo, permitindo atuar com maior sentido estratégico no presente e enquadrar o
futuro quadro comunitário de apoio 2021-2027.
PENSAR O FUTURO, AGIR NO PRESENTE
O QUE É?
Pretende ser o referencial estratégico para o Turismo em Portugal na próxima
década, tendo por base um processo participativo, alargado e criativo com
contributos de diversos ângulos da sociedade nas suas várias valências.
Dar sentido estratégico às opções de investimento
Promover uma integração das políticas setoriais
Gerar uma contínua articulação entre os vários agentes do Turismo
Assegurar estabilidade nas grandes prioridades para o Turismo nacional até 2027
PENSAR O FUTURO, AGIR NO PRESENTE
O QUE É? OBJETIVOS
A Estratégica Turismo 2027 é uma estratégia partilhada, de longo prazo, para o
Turismo em Portugal, que visa os seguintes objetivos:
A construção de um
referencial estratégico
é determinante para o
turismo em Portugal
É...
Uma Estratégia para o Turismo em
Portugal
Uma Estratégia que se pretende aberta,
participada e dinâmica
Uma Estratégia transversal que abrange
vários setores ligados ao Turismo
Uma Estratégia que considera também o
mercado e as suas tendências
Uma Estratégia em que o Estado
assume a sua responsabilidade e
mobiliza os agentes e a sociedade
NÃO É...
Uma Estratégia do Turismo de Portugal
Uma Estratégia desenhada em círculo
fechado
Uma Estratégia centrada apenas nas
atividades económicas do turismo
Uma Estratégia afastada da procura
Uma Estratégia que dispensa o papel do
Estado
PENSAR O FUTURO, AGIR NO PRESENTE
PARTILHADA
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA PARTILHADA
III. O Turismo nos últimos 10 anos
IV. Um referencial estratégico para a década
VI. Modelo de gestão, implementação e monitorização
PARTILHADA
PRESSUPOSTOS
I. PERSPETIVA TEMPORAL INTEGRADA
Agir no presente com uma visão a 10 anos, compaginando planos de ação, programas e projetos com uma Estratégia de longo prazo.
II. ABORDAGEM TRANSVERSAL
Todas as componentes subjacentes ao desenvolvimento turístico, bem como os setores de suporte e conexos, devem ter assento na Estratégia, ampliando o efeito catalisador e multiplicador do Turismo.
III. INTEGRAÇÃO DE POLÍTICAS SETORIAIS
Articular a Estratégia para o Turismo com outros planos e instrumentos setoriais.
IV. TERRITORIALIZAÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA DE TURISMO
Assegurar a territorialização da política do Turismo para a escala regional/ local.V. PROCESSO PARTILHADO E PARTICIPADO
O processo de conceção e implementação da Estratégia promoverá o envolvimento ativo dos atores institucionais e empresariais associados ao Turismo e áreas afins.
VI. IMPLEMENTAÇÃO & CONSONÂNCIA ENTRE ESTRATÉGIA E FUNDOS COMUNITÁRIOS
Garantir que a Estratégia para o Turismo seja refletida e maximizada no Portugal 2020 e no período de programação comunitária 2021-2027, promovendo uma coerência entre estratégia do turismo e fundos comunitários.Uma Estratégia cuja construção deve ser plural, envolvendo as regiões, as empresas, as instituições, a procura e a sociedade civil.
PARTILHADA
PLANEAMENTO CONJUNTO
O posicionamento atual, os desafios e contexto externo em permanente mudança impõem a criação de um enquadramento estratégico partilhado. Neste sentido, OUVIR, ENVOLVER E PLANEAR COM... são palavras-chave deste processo de construção da Estratégia para o Turismo 2027.
Neste processo de auscultação e envolvimento daquelas entidades serão consideradas plataformas tecnológicas, focus
group internacionais, reuniões bilaterais, entrevistas e ainda LET (Laboratórios Estratégicos para o Turismo), conforme
figura seguinte.
A PROCURA
OS MERCADOS INTERNACIONAIS OS OPERADORES TURÍSTICOS & COMPANHIAS AÉREAS
Plataformas tecnológicas
(Ex. Visitportugal)
Focus group internacionais
Reuniões bilaterais/entrevistas
Laboratórios Estratégicos de Turismo
(LET)AS EMPRESAS
AS INSTITUÇÕES
AS REGIÕES
Uma Estratégia partilhada por todos os agentes no Turismo, que integram a sua cadeia de valor e que torne possível uma visão 360º.
PARTILHADA
Os Focus Group Internacionais decorrerão nas instalações das Equipas do Turismo de Portugal, presentes nos principais mercados externos.
Têm como objetivo ouvir os operadores turísticos que comercializam a oferta turística portuguesa, bem como, outros agentes relevantes dos principais mercados internacionais, de forma a agregar massa crítica estratégica internacional, a saber:
PARTILHADA
PLANEAMENTO CONJUNTO
ESPANHA
FOCUS GROUP
REINO UNIDO
FRANÇA
ALEMANHA
LET
10 LABORATÓRIOS PARA UMA ESTRATÉGIA A 10 ANOS
PARTILHADA
LET – LABORATÓRIOS ESTRATÉGICOS PARA O TURISMO
Para quê?
Pensar estrategicamente o Turismo a 10 anos, potenciando a cooperação intra e inter-regional;
Identificar prioridades estratégicas regionais coerentes com a estratégia nacional e que respondam de forma
assertiva aos desafios de cada território;
Criar condições para uma melhor territorialização da politica nacional de Turismo para a escala regional;
Debater temas-chave em torno de setores e subsectores cruciais para o Turismo, que o impactam direta ou
indiretamente, das tendências e agenda internacional, do conhecimento, emprego e formação em Turismo;
Gerar conhecimento em áreas críticas, integrando entidades de vários quadrantes e com diferentes valências
(académicos, empresários, decisores...).
Os LET decorrerão em geografias diversas e serão operacionalizados através de conferências/debates públicos, que pretendem promover o envolvimento setorial e regional e a sua aproximação à sociedade em geral.
LET
10 LABORATÓRIOS PARA UMA ESTRATÉGIA A 10 ANOS
PARTILHADA
LET – LABORATÓRIOS ESTRATÉGICOS PARA O TURISMO
Agentes Públicos e Privados do Turismo e áreas conexas
Sociedade civil
Sessões abertas ao publico em geral e aos agentes
públicos e privados ligados ao desenvolvimento
turístico, visando a mobilização da sociedade para o processo participativo subjacente à ET 27, com o
objetivo de:
Recolher contributos e sugestões para o documento estratégico;
Analisar os principais indicadores do turismo de cada região, tendo em conta as suas especificidades;
Debater tendências e desafios.
LABORATÓRIOS ESTRATÉGICOS PARA O TURISMO
(LET)
7
TERRITORIAIS
3
TEMÁTICOS
PARTILHADA
LET – LABORATÓRIOS ESTRATÉGICOS PARA O TURISMO
Uma Estratégia firmada na discussão pública que permita debater o Turismo hoje e nos próximos 10 anos. Que presente? Que desafios?
7 LET
TERRITORIAIS
NORTE
CENTRO
LISBOA
ALENTEJO
ALGARVE
AÇORES
MADEIRA
PARTILHADA
3 LET
TEMÁTICOS
TENDÊNCIAS E AGENDA
INTERNACIONAL (TAI)
COMPETITIVIDADE
& INOVAÇÃO SETORIAL
(CIS)
CONHECIMENTO, EMPREGO
& FORMAÇÃO (CEF)
PARTILHADA
OPERACIONALIZAÇÃO | DINAMIZAÇÃO | VALIDAÇÃO
Os LET serão conduzidos por uma entidade externa independente, que irá atuar na:
Uma Estratégia para o Turismo em Portugal além de plural e partilhada deve assegurar a independência no processo de auscultação pública.
1. Facilitação, organização e dinamização deste processo de participação pública;
2. Recolha, análise e tratamento de contributos recolhidos nos LET;
3. Elaboração de um relatório que reúna informação estatística representativa dos participantes nos LET (de forma agregada e individual) e todos os contributos/intervenções nos referidos debates;
4. Produção de uma síntese conclusiva que contenha informação sistematizada (participação nos LET e respetivos
outputs) para ser considerado no documento estratégico;
5. Validação independente de todo o processo de participação.
PARTILHADA
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O processo de construção de uma Estratégia partilhada
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
III.1. Mudanças internacionais e perspetivas
III.2. O desempenho do Turismo em Portugal
Oferta | Procura | Empresas | Formação | Síntese
III.3. Contexto interno vs ambiente externo
III.4. Desafios
IV. Um referencial estratégico para a década
V. Modelo de gestão, implementação e monitorização
VI. Apêndices
MUDANÇAS INTERNACIONAIS E PERSPETIVAS
TURISMO, UMA ATIVIDADE EM CONTÍNUO CRESCIMENTO
Fonte: UNWTO
675
milhões940
milhões1,4
mil milhões1,8
mil milhões2000
2010
2020
2030
Uma Estratégia desenhada para tornar Portugal num destino cada vez mais competitivo numa atividade em contínuo crescimento, atenta às mudanças internacionais e ao ambiente tecnológico.
Crescimento exponencial do n.º de chegadas internacionais de 2010 a 2020, prevendo-se a manutenção desse crescimento até 2030.
TIC como motor da Nova Economia Expansão das Redes Sociais
Impacto dos millennials na redefinição dos modelos de negócio
Consumidores mais informados e exigentes Maior enfoque na oferta customizada Crescimento do turismo senior – Silver Age Crescimento dos X-tra money to spend (“solteiros com poder de compra”) Aumento dos Double income no kids (casais sem filhos)
Crescente importância da saúde e aquisição de hábitos saudáveis
Economia partilhada
MUDANÇAS INTERNACIONAIS E PERSPETIVAS
Mudanças e Perspetivas
Mudanças e Perspetivas
Oportunidades e Desafios
Aumento do número de Megacidades Crescimento indústria de cruzeiros turísticos Maior cobertura de destinos por Companhias aéreas low cost
Emergência de novos destinos
Crescimento da combinação férias e negócios Diversificação de Fontes de Financiamento (ex. crowdfunding)
Alterações Climáticas e maior importância da sustentabilidade
Instabilidade nas economias emergentes Crescimento de fenómenos de insegurança
REDES E PLATAFORMAS WEB
Surgiram há menos de 10 anos e continuarão a afirmar-se no
mercado global de viagens & turismo
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
OFERTA
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O processo de construção de uma Estratégia partilhada
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
III.1. Mudanças internacionais e perspetivas
III.2. O desempenho do Turismo em Portugal
Oferta | Procura | Empresas | Formação | Síntese
III.3. Contexto interno vs ambiente externo
III.4. Desafios
IV. Um referencial estratégico para a década
V. Modelo de gestão, implementação e monitorização
263,8 264,0 264,7 274,0 273,8 279,5 289,1 296,3 298,0 308,4 311,6 31,7% 32,8% 34,4% 34,0% 35,7% 36,9% 37,3% 2005* 2006* 2007* 2008* 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 N.º de camas Hotéis 4* e 5*
AUMENTO DA CAPACIDADE DE ALOJAMENTO
Quantidade e Qualidade
Fonte: INE
Nota: *Anos sem informação sobre as categorias do alojamento
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
OFERTA
Significou:
Uma qualificação / um upgrade do alojamento turístico do País.
Acréscimo de quase 6pp na quota da capacidade de hotéis de 4 e 5 estrelas (entre 2009 e 2015).
Gráfico 1 – Capacidade de alojamento em estabelecimentos hoteleiros, aldeamentos, apartamentos turísticos e outro alojamento
NOVAS FORMAS DE ALOJAMENTO (residuais há 10 anos atrás)
Unidades de alojamento local: apartamentos, hostels, economia partilhada…
Fonte: Turismo de Portugal
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
OFERTA
2.579 5.011 7.942 9.622 12.014 14.436 15.832 17.710 18.768 19.606 20.482 21.298 21.998 22.852 24.075 24.940 0 5000 10000 15000 20000 25000 30000dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16
AUMENTO DOS REGISTOS DE ATIVIDADES DE ANIMAÇÃO TURÍSTICA
No último ano foram registadas cerca de 670 empresas de animação turística
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
OFERTA
56 137 226 322 523 1 108 1 309 1 558 1 668 2 120 2.788 0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Novas unidades registadas
Fonte: Turismo de Portugal
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
OFERTA
RECURSOS TURÍSTICOS MAIS QUALIFICADOS E MELHORES INFRAESTRUTURAS
DE SUPORTE - Património histórico-cultural | áreas protegidas | centros históricos |
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O processo de construção de uma Estratégia partilhada
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
III.1. Mudanças internacionais e perspetivas
III.2. O desempenho do Turismo em Portugal
Oferta| Procura | Empresas | Formação | Síntese
III.3. Contexto interno vs ambiente externo
III.4. Desafios
IV. Um referencial estratégico para a década
V. Modelo de gestão, implementação e monitorização
6,2 6,7 7,4 7,4 6,9 7,6 8,1 8,6 9,2 10,4 11,4 3,9% 4,0% 4,2% 4,2% 3,9% 4,2% 4,6% 5,1% 5,5% 6,0% 6,3% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% 6,0% 7,0% 8,0% 0 5 10 15 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Receitas (mil milhões €) Peso das receitas sobre PIB (%)
(Mil Milhões)
CRESCIMENTO NAS RECEITAS TURÍSTICAS
Taxa de crescimento média anual de 6,2%
Fonte: Banco de Portugal
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
CRESCIMENTO NAS DORMIDAS
Taxa de crescimento média anual de 3,3%
Fonte: INE
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
67,4% 70,3% 32,6% 29,7% 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Residentes no estrangeiro Residentes em Portugal
CRESCIMENTO (LIGEIRO) NA DIVERSIFICAÇÃO DOS MERCADOS
Principais mercados (dormidas)
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
Em 10 anos assistiu-se a uma tendência para a diversificação de mercados
(os 5 principais mercados externos representavam 47,3% em 2005 e 45,5% em 2015). Aumentar quota nos mercados tradicionais – incluindo no interno - e abrir a novos mercados.
Portugal 33% R. Unido 21% Espanha 7% França 3% Alemanha 11% Holanda 5% Outros 20%
2005
Portugal 30% R. Unido 17% Espanha 7% França 7% Alemanha 10% Holanda 4% Outros 25%2015
Fonte: INECRESCIMENTO NOS PROVEITOS E NO RevPar
Taxa de crescimento média anual dos proveitos de 3,3%
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
RevPar em 2015 com valor mais elevado dos últimos 10 anos, verificando-se uma tendência crescente deste indicador
desde 2012, que se pretende manter no futuro.
Fonte: INE 1.593,7 1.741,5 1.943,6 1.964,6 1.764,0 1.807,5 1.906,0 1.856,4 1.954,6 2.192,9 2.479,9 1.063,2 1.153,2 1.301,9 1.324,0 1.190,1 1.225,5 1.307,7 1.290,1 1.370,1 1.549,0 1.776,3 26,3 28,0 31,6 31,3 28,1 28,3 29,4 28,5 30,2 33,0 37,8 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 0,00 500,00 1.000,00 1.500,00 2.000,00 2.500,00 3.000,00 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 € Milhares €
Proveitos Globais Proveitos de Aposento RevPar
ASSIMETRIAS REGIONAIS
73% das dormidas no país concentraram-se em três regiões (2015)
25,2% 12,4% 9,2% 34,1%
3,4%
13,4% 2,3%O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
ASSIMETRIAS REGIONAIS
90,3% das dormidas do país (continente) concentram-se no litoral, tendência
acentuada nos últimos 10 anos
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
Algarve Grande Lisboa2004
2014
87,2%
90,3%
ASSIMETRIAS REGIONAIS - RevPar (Revenue per Available Room)
RevPar da região de Lisboa é mais do dobro do valor da região Centro
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
18,28 € 15,49 € 36,98 € 19,09 € 27,10 € 25,63 € 31,01 € 29,74 € 19,48 € 53,61 € 23,87 € 41,06 € 26,96 € 41,41 € 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0Norte Centro A. M. Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira
2005 2015
37,8 €
26,3 €
Fonte: INE
RANKING RevPar
– 20 PRINCIPAIS CIDADES EUROPEIAS
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
Assimetrias também no espaço europeu. Em 20 cidades Lisboa detém o 16.º lugar e o Porto o 20.º lugar.
Fonte: PWC
Cidades
2015
Paris 206 € 1.º Genebra 157 € 2.º Londres 153 € 3º Zurique 141 € 4º …. … … Berlim 68 € 14.º Lisboa 62 € 16.º Belfast 59 € 17.º Madrid 59 € 18.º Porto 44 € 20.ºEVOLUÇÃO DAS TAXAS DE OCUPAÇÃO
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
Apesar do crescimento gradual que se verificou desde 2012, este indicador ainda não atingiu o valor obtido em 2007. Mais de metade das camas instaladas em Portugal ficam por ocupar durante o ano.
Em 2015 a procura correspondeu a 49 milhões de dormidas, mas a capacidade instalada em Portugal permite uma procura de mais de 100 milhões de dormidas.
Fonte: INE 48,0% 48,3% 50,3% 47,3% 42,6% 42,2% 42,9% 41,2% 43,5% 45,5% 48,6% 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
CRESCIMENTO DOS FLUXOS DE PASSAGEIROS DE VOOS INTERNACIONAIS
Fonte: ANAO DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
13,1% 13,3% 14,8% 16,9% 17,9% 19,4% 20,8% 20,5% 20,4% 20,1% 21,0% 52,5% 53,5% 53,2% 52,5% 52,8% 52,9% 52,0% 53,0% 52,8% 54,7% 54,9% 26,2% 25,5% 24,5% 23,,4% 23,0% 22,2 21,5% 21,1% 21,1% 19,7% 18,7% 1,2% 1,1% 1,0% 0,9% 0,8% 0,8% 0,8% 0,7% 0,8% 0,8% 0,7% 7,0% 6,6% 6,5% 6,3% 5,5% 4,8% 5,0% 4,8% 5,0% 4,7% 4,7% 8.498 9.398 10.536 11.031 10.439 11.269 12.235 12.559 13.314 14.721 16.089 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 M il h a re sAeroporto do Funchal e Porto Santo Aeroporto da Ponta Delgada Aeroporto de Faro Aeroporto de Lisboa Aeroporto do Porto
SIGNIFICATIVO AUMENTO DAS LIGAÇÕES AÉREAS DE PORTUGAL
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
Nos últimos anos é notório o aumento das ligações aéreas para Portugal.
Fonte: INE 540 528 559 583 718 717 776 837 400 500 600 700 800 900 2012 2013 2014 2015
Aeroportos Companhias aéreas
AUMENTO DA TAXA DE SAZONALIDADE
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
A Região do Algarve apresenta a maior taxa de sazonalidade.
Fonte: INE
Nota: Taxa de sazonalidade - indicador que permite avaliar o peso relativo da procura turística nos meses de maior procura, relativamente ao total anual, medido através do número de dormidas em estabelecimentos hoteleiros, aldeamentos, apartamentos turísticos e outro alojamento,
34,7% 36,4% 32,1% 35,2% 42,7% 39,7% 29,6% 33,2% 35,0% 31,0% 36,7% 42,3% 39,9% 31,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0%
Norte Centro A. M. Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2005 2015
39%
37%
ESTADA MÉDIA COM TENDÊNCIA DECRESCENTE
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
PROCURA
Dificuldade em aumentar a permanência média dos visitantes.
3,1 3,0 3,0 2,9 2,8 2,8 2,8 2,9 2,9 2,9 2,8 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 N.º noites Fonte: INE
Nota: * A estada média corresponde à relação entre o n.º de dormidas e o n.º de hóspedes nos estabelecimentos hoteleiros.
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
EMPRESAS
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O Processo de Construção de uma Estratégia Partilhada
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
III.1. Mudanças internacionais e perspetivas
III.2. O desempenho do turismo em Portugal
Oferta| Procura | Empresas | Formação | Síntese
III.3. Contexto interno vs ambiente externo
III.4. Desafios
IV. Um referencial estratégico para a década
V. Modelo de gestão, implementação e monitorização
DECLÍNEO DA AUTONOMIA FINANCEIRA DAS EMPRESAS DO TURISMO*
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
EMPRESAS
* Turismo inclui as atividades de alojamento e restauração e similares.
Nota: Autonomia financeira - Indicador financeiro que traduz o grau de solvabilidade da empresa, ou seja, a capacidade de financiar ativos através de meios próprios. 54.830 € 56.817 € 60.026 € 70.389 € 65.927 € 58.389 € 54.065 € 55.918 € 0,29 0,29 0,28 0,30 0,27 0,23 0,20 0,22 0,18 0,20 0,22 0,24 0,26 0,28 0,30 0,32 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Capital Próprio por empresa Autonomia Financeira Fonte: INE
Gráfico 14 – Capitais Próprios e Autonomia Financeira das empresas com atividade principal pertencente à secção I da CAE rev3
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
FORMAÇÃO
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O Processo de Construção de uma Estratégia Partilhada
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
III.1. Mudanças internacionais e perspetivas
III.2. O desempenho do turismo em Portugal
Oferta| Procura | Empresas | Formação | Síntese
III.3. Contexto Interno vs Ambiente Externo
III.4. Desafios
IV. O Turismo até 2027
V. Um Referencial Estratégico para a década
VI. Modelo de Gestão, Implementação e Monitorização
VII. Notas Finais
NÍVEIS DE QUALIFICAÇÕES INSUFICIENTES
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
FORMAÇÃO
50% da população empregada no alojamento e restauração possui instrução de nível de ensino básico.
Fonte: INE 50% 50% 63% 25% 31% 30% 25% 20% 7%
Total Alojamento Restauração e Similares
Superior
Secundário e pós-secundário Até ao ensino básico
DIMINUIÇÃO DA POPULAÇÃO EMPREGADA NO TURISMO
Fonte: INE
Nota: *Turismo inclui Alojamento, Restauração e Agências de viagem
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
FORMAÇÃO
O decréscimo da população empregada no Turismo sentiu-se de forma mais acentuada no setor da Restauração – o mais penalizado nos últimos anos.
Entre 2005 e 2015, o emprego no turismo apresentou um crescimento médio anual de 0,4%, próximo da estagnação, versus 1,2% registado para o conjunto da economia.
54,1 55,3 58,5 61,0 55,7 57,7 63,4 54,8 57,9 58,0 57,0 221,7 224,6 230,3 258,4 239,4 233,8 223,1 222,0 231,2 218,4 201,6 8,7 12,2 8,5 8,5 11,1 13,9 8,8 8,6 10,0 13,7 14,7 284,5 292,1 297,3 327,9 306,2 305,4 295,3 285,4 299,1 290,1 273,3 0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0 300,0 350,0 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 (Mil)
Alojamento Restauração e Similares Agências de Viagens e Turismo e Operadores Turísticos Turismo*
BAIXOS RENDIMENTOS DOS PROFISSIONAIS DO TURISMO
Fonte: INE
O rendimento médio anual de um trabalhador na hotelaria e restauração é cerca de 37% inferior ao do conjunto da economia.
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
FORMAÇÃO
11.532,80 € 11.968,96 € 12.291,10 € 12.718,13 € 13.039,11 € 12.994,18 € 13.037,57 € 12.994,59 € 13.028,56 € 13.151,70 € 7.496,15 € 7.912,19 € 7.890,89 € 8.204,58 € 8.397,14 € 8.523,69 € 8.586,87 € 8.414,86 € 8.258,86 € 8.323,70 € 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014Total da Economia Alojamento, Restauração e similares
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
SÍNTESE
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O processo de construção de uma Estratégia partilhada
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
III.1. Mudanças internacionais e perspetivas
III.2. O desempenho do Turismo em Portugal
Oferta| Procura | Empresas | Formação | Síntese
III.3. Contexto Interno VS Ambiente Externo
III.4. Desafios
IV. Um referencial estratégico para a década
V. Modelo de gestão, implementação e monitorização
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
SÍNTESE – O TURISMO HOJE
3,3% 2,6% R.A. Açores 11% 13,5% R.A. Madeira 19,1% 25,1% A.M. Lisboa Algarve 34,0% 34,1% Alentejo 4,7% 3,0% Centro 14,2% 9,3% Norte 13,4% 12,5% Capacidade Dormidas
PRINCIPAIS INDICADORES DA ATIVIDADE TURÍSTICA POR REGIÕES NUTS II - 2015
R.A. AÇORES Dormidas: 1,3 milhões Tx Ocupação: 44,8% Proveitos: 54,3 milhões€ RevPar: 27,0€ LISBOA Dormidas: 12,3 milhões Tx Ocupação: 56,8% Proveitos: 772,1 milhões € RevPar: 53,6€ R.A. MADEIRA Dormidas: 6,6 milhões Tx Ocupação: 66,2% Proveitos: 321,5 milhões € RevPar: 41,4€ NORTE Dormidas: 6,1 milhões Tx Ocupação: 45,9% Proveitos: 297,4 milhões € RevPar: 29,7€ CENTRO Dormidas: 4,5 milhões Tx Ocupação: 32,6% Proveitos: 203,1 milhões € RevPar: 19,5€ ALENTEJO Dormidas: 1,6 milhões Tx Ocupação: 33,3% Proveitos: 72,3 milhões € RevPar: 23,9€ ALGARVE Dormidas: 16,6 milhões Tx Ocupação: 46,8% Proveitos: 758,4 milhões € RevPar: 27,0€
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
SÍNTESE – O TURISMO HOJE
Ranking Mundial
OMT International Tourism Receipts [2015]
Ranking UE 28
Eurostat - Dormidas de residentes no estrangeiro [2015]
Ranking UE 28
Eurostat - Balança de Pagamentos Exportação
em Viagens e Turismo [2013]
Receitas turísticas
27
º
Dormidas de residentes no
estrangeiro.em hotéis e similares
8
º
Receitas Turísticas
10
º
Dos destinos mais competitivos
no mundo
15
TOP
Fórum Económico Mundial
World Economic Forum (WEF) – Travel &
Tourism Competitiveness Index
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
SÍNTESE – O TURISMO HOJE
O QUE REPRESENTA O TURISMO EM PORTUGAL?
O QUE REPRESENTA O TURISMO EM PORTUGAL- 2015
17,4 milhões de hóspedes
48,9 milhões de dormidas
€
11,4 mil milhões de euros de receitas turísticas
saldo positivo da “balança turística” em 7,8 mil milhões de euros
Fator de desenvolvimento regional
A construção de um
referencial estratégico
é determinante para o
turismo em Portugal
Território mais qualificado nos seus recursos
turísticos
Melhoria das infraestruturas de suporte ao
desenvolvimento
Crescimento em vários indicadores da procura
turística
Aumento e upgrade da oferta de alojamento
Surgimento de novas formas de alojamento e
de animação turística
Empreendedorismo criativo em crescimento
Maior notoriedade internacional do destino
Portugal
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
SÍNTESE
Aspetos a melhorar
Fatores positivos
Empresas descapitalizadas e com dificuldades
de acesso ao crédito
Decréscimo do emprego no turismo
Baixos rendimentos dos trabalhadores no
turismo
Burocracia
Sazonalidade acentuada
Taxas de ocupação ainda baixas
Diminuição da permanência média
Persistências de assimetrias regionais
EM SUMA
Ainda que os indicadores macro da procura tenham sido positivos, esta realidade
não teve ainda o impacte desejável na capitalização das empresas e no rendimento
das pessoas que trabalham no Turismo.
O DESEMPENHO DE PORTUGAL
AMBIENTE INTERNO vs CONTEXTO EXTERNO
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O processo de construção de uma Estratégia partilhada
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
III.1. Mudanças internacionais e perspetivas
III.2. O desempenho do turismo em Portugal
Oferta | Procura | Empresas | Formação | Síntese
III.3. Contexto interno vs ambiente externo
III.4. Desafios
IV. Um referencial estratégico para a década
V. Modelo de gestão, implementação e monitorização
CONTEXTO INTERNO
Integra os elementos positivos e negativos da cadeia de valor do turismo em Portugal e por referência à última década.
Traduz a realidade externa na qual o Turismo em Portugal opera, identificando as principais tendências com impacto na esfera nacional.
CONTEXTO EXTERNO
O que FOCAR? O que PROTEGER? O que MITIGAR? O que CRESCER?
Após elencar algumas das mudanças e perspetivas internacionais mais relevantes e os principais aspetos do Turismo em Portugal nos últimos 10 anos, impõe-se a elaboração de uma síntese que demonstre a articulação entre os contextos interno e externo. É a partir dessa simbiose que emergem desafios e se pode delinear o referencial estratégico para a próxima década.
P O T E N C I A L I D A D E S F R A G I L I D A D E S • Localização geoestratégica privilegiada no acesso à Europa
• Clima ameno, Luz e Sol
• Diversidade e elevado valor do Património histórico-cultural • Ecossistema empreendedor e criativo ligado ao Turismo • Upgrade da oferta de alojamento & restauração
• Novas formas de alojamento, de qualidade reconhecida e que respondem à procura
• Arte de receber bem / as pessoas • Relação qualidade/preço
• Segurança
• Contemporaneidade
• Diversidade da oferta turística
C O N T E X T O I N T E R N O
• Quadro económico-financeiro frágil e empresas pouco capitalizadas • Dificuldade no acesso ao crédito e em diversificar fontes de crédito • Existência de alguma desarticulação institucional e de coordenação entre
agentes que operam no mercado turístico
• Dificuldade em aproveitar oportunidades de investimento resultante da burocracia.
• Necessidade de tornar a oferta mais adaptável à procura
• Baixo nível de qualificações e de rendimentos dos profissionais de turismo • Ausência ou deficiente sinalética turística
• Custos de contexto que desencorajam o investimento e a sobrevivência das empresas na indústria do turismo.
• Dificuldade em fixar turistas traduzida na reduzida permanência média • Assimetrias regionais
• Sazonalidade
AMBIENTE INTERNO vs CONTEXTO EXTERNO
A M E A Ç A S A M B I E N T E E X T E R N O •
Aumento da pressão sobre os recursos devido ao crescente urbanismo e à agricultura intensiva
• Dificuldade de afirmação e desenvolvimento do destino Portugal enquanto mercado europeu perante o crescimento da procura por destinos fora da Europa e emergência de novos destinos
• Fenómeno das alterações climáticas que coloca em risco o património histórico-natural
• Maior cobertura de destinos por companhias aéreas low cost • Crescimento de fenómenos de insegurança
• Situação económico-financeira europeia e comprometimento no acesso a financiamentos
• Crescimento económico incerto em alguns dos países emissores.
O P O R T U N I D A D E S • Previsões do crescimento sustentado para o turismo até 2030
• Notoriedade internacional do destino PORTUGAL
• Reconhecimento político e mobilização inter-institucional para o desenvolvimento turístico do país
• Alteração dos padrões de consumo e motivações, que privilegiam destinos que ofereçam experiência diversificadas, autenticas e qualidade ambiental • Crescimento do turismo sénior (Silver Age) e maior disponibilidade
financeira para viajar em determinados segmentos (double income no kids
e X-tra money to spend), que possibilitam crescer em volume e em valor
• Procura crescente por hábitos saudáveis e produtos de saúde e bem-estar • Crescimento da economia partilhada
• Crescimento da indústria de cruzeiros turísticos
• Maior cobertura de Crescimento da combinação férias/negócio
• Emergências de formas de financiamento alternativas (ex. crowdfunding, instrumentos de empreendedorismo social)
DESAFIOS
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O processo de construção de uma Estratégia partilhada
III. O TURISMO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
III.1. Mudanças internacionais e perspetivas
III.2. O desempenho do turismo em Portugal
Oferta | Procura | Empresas | Formação | Síntese
III.3. Contexto interno vs ambiente externo
III.4. Desafios
IV. Um referencial estratégico para a década
V. Modelo de gestão, implementação e monitorização
10 DESAFIOS PARA
UMA ESTRATÉGIA A 10 ANOS
1. PESSOAS
Promover o emprego, a qualificação e valorização das pessoas e o aumento dos rendimentos dos profissionais do turismo.
2. COESÃO
Mitigar as assimetrias regionais
3. CRESCIMENTO EM VALOR
Crescer mais do que a concorrência em receitas turísticas
4. SAZONALIZADE
Reduzir a sazonalidade
5. ACESSIBILIDADES
Reforçar a acessibilidade ao destino Portugal e promover a mobilidade dentro do território
6. PROCURA
Conhecer os mercados e adaptar as estratégias públicas e empresariais às tendências e alterações da procura
7. INOVAÇÃO
Estimular a inovação e empreendedorismo
8. SUSTENTABILIDADE
Assegurar a preservação e a valorização económica sustentável do património cultural e natural
9. SIMPLIFICAÇÃO
Simplificar a legislação e tornar mais ágil a administração
10. INVESTIMENTO
Garantir recursos financeiros e assegurar a sua adequada aplicação – fundos comunitários e outros financiamentos.
DESAFIOS DE NATUREZA GLOBAL
ALOJAMENTO
RECURSOS TURÍSTICOS ALOJAMENTO LOCAL
ANIMAÇÃO TURÍSTICA
1. Privilegiar projetos de alojamento que valorizem e regenerem os centros urbanos e que requalifiquem a oferta
2. Incrementar o RevPar e a permanência média
3. Assegurar a plena integração do alojamento local no contexto “do bairro” e da autenticidade dos destinos, potenciando
o seu contributo para a regeneração urbana e vitalização dos centros históricos
4. Melhorar o quadro legal
5. Incrementar a qualidade, diversidade e inovação das atividades de animação turística, enquanto ativo chave na
diferenciação dos destinos
6. Estimular o desenvolvimento de redes de serviços de modo a ganhar escala para captação de mercados internacionais
7. Projetar a “cultura” como um ativo de excecional valor da oferta turística 8. Valorizar o património natural através de ações de turismo sustentado
9. Potenciar o “Mar” como suporte de atividades turísticas
10. Criar conteúdos que melhorem a experiência turística e imagem do destino
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O processo de construção de uma Estratégia partilhada
III. O Turismo nos últimos 10 anos
IV. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
V.1. Visão e Metas a atingir
V.2. Foco nos ativos estratégicos
V.3. Eixos estratégicos e linhas de atuação prioritárias
V.4. Síntese estratégica
V.5. Governança do Turismo em Portugal
VI. Modelo de gestão, implementação e monitorização
PRINCÍPIOS PARA A CONSTRUÇÃO DA VISÃO
SUSTENTABILIDADE
Uma Estratégia a 10 anos deve combinar uma visão de curto e
longo alcance, que permita compaginar ações concretas no
curto prazo e um pensamento estratégico visando o horizonte
2027 e confira estabilidade às políticas públicas em Turismo.
Que princípios devem nortear a construção
de uma visão – onde queremos estar no Futuro?
VISÃO E METAS A ATINGIR
VISÃO E METAS A ATINGIR
METAS
Indicadores a considerar para a definição das metas a atingir
Fonte: INE
Indicadores
Unidade
2005-2015
Receitas turísticas
TCMA6,2%
Número de Dormidas
TCMA3,3%
Sazonalidade
Var. p.p.+1,8
RevPar
Euros+11,5
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O processo de construção de uma Estratégia partilhada
III. O Turismo nos últimos 10 anos
IV. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
IV.1. Visão e Metas a atingir
IV.2. Foco nos ativos estratégicos
IV.3. Eixos estratégicos e linhas de atuação prioritárias
IV.4. Síntese Estratégica
IV.5. Governança do Turismo em Portugal
V. Modelo de gestão, implementação e monitorização
VI. Apêndices
FOCO EM ATIVOS ESTRATEGICOS
10 ATIVOS PARA
UMA ESTRATÉGIA A 10 ANOS
Ativos diferenciadores
Atributos-âncora que constituem a base e a substância da oferta turística nacional, reunindo uma ou mais das seguintes características:
1.Endógenos – que refletem características intrínsecas e distintivas do destino/território, que possuem reconhecimento turístico internacional e/ou elevado potencial de desenvolvimento no futuro;
2. Não transacionáveis – que são parte de um destino/território concreto, não transferíveis para outro local e não
imitáveis;
3. Geradores de fluxos – que estimulam a procura.
Ativos qualificadores
Ativos que que enriquecem a experiência turística e/ou acrescentam valor à oferta dos territórios, alavancados pelos ativos diferenciadores do destino.
Ativos emergentes
Ativos que começam a ser reconhecidos internacionalmente e que apresentam elevado potencial de crescimento, podendo no futuro gerar movimentos de elevado valor acrescentado e potenciar o efeito multiplicador do turismo na economia.
Uma Estratégia focada em ativos estratégicos.
ATIVOS ESTRATÉGICOS
ATIVOS QUALIFICADORES 1. Clima e luz 2. Natureza e Biodiversidade 3. Água 4. História e Cultura 5. Mar 6. Gastronomia e Vinhos
7. Eventos artístico-culturais, desportivos e de negócios
8. Bem-Estar
9. Living – Viver em Portugal
ATIVOS DIFERENCIADORES
ATIVOS EMERGENTES
Uma Estratégia centrada em ativos que visam a sustentabilidade e a competitividade do destino PORTUGAL.
10 ativos para uma estratégia a 10 anos
ATIVO ÚNICO - TRANSVERSAL 10. As Pessoas
ATIVOS DIFERENCIADORES
CLIMA E LUZ
NATUREZA E BIODIVERSIDADE
ÁGUA
Clima temperado mediterrânico,ameno, com sol e luminosidade intensa durante a maior parte do ano (em média, 259 dias/ano).
Vasto e rico património natural; fauna e flora ímpar, constituída por espécies autóctones únicas; mais de 22% do território nacional está incluído na Rede Natura 2000, o que faz de Portugal um dos países mais ambiciosos na proteção da biodiversidade.
Abrange rios, lagos, albufeiras e águas termais e praias fluviais (22) galardoadas com bandeira azul. A água constitui o suporte de ativos únicos localizados na sua grande maioria no interior do país e com potencial turístico (ex. Alqueva – maior lago artificial da europa, rio Douro, Albufeira do Azibo, Lagoas da Serra da Estrela, Portas de Rodão).
HISTÓRIA E CULTURA
MAR
Mais de 900 anos de História; Património Mundialmaterial e imaterial ao longo de todo o território reconhecido pela UNESCO; legado de tradições, lendas e costumes (populares e religiosos); cultura contemporânea (protagonizada por personalidades que se destacam da música ao desporto).
Orla costeira de excelência (292 praias e 17 marinas galardoadas com bandeira azul), com potencial para a prática de Surf – com reconhecimento mundial – e outros desportos e atividades náuticas; biodiversidade marinha vasta; condições naturais e infraestruturais para cruzeiros turísticos. A combinação sol e mar permite oferecer praias de excelência reconhecidas mundialmente.
ATIVOS DIFERENCIADORES
GASTRONOMIA E VINHOS
Enriquecem a experiência turística. A gastronomia tradicional está presente em todo o país. Portugal está entre os países com o melhor peixe do mundo; dispõe de
chefs internacionalmente reconhecidos e de vários
restaurantes agraciados com Estrelas Michelin. Os prémios alcançados pelo vinhos portugueses colocam-nos entre os melhores do mundo, sendo um cartão de visita para potenciar o Enoturismo.
ATIVOS QUALIFICADORES
EVENTOS ARTISTICO- CULTURAIS,
DESPORTIVOS E DE NEGÓCIOS
Rede de eventos de expressão artístico–cultural, musicais, desportivos e de negócios, que alcançam diferentes públicos, com cobertura ao longo de todo o país, nomeadamente em territórios onde a procura é menos expressiva. Portugal dispõe de eventos que já hoje demonstram um inequívoco contributo para a sua projeção internacional e que, em alguns casos, contribuem, simultaneamente, para dinamizar economias locais em territórios de baixa densidade, concorrendo para atenuar as assimetrias regionais.
BEM-ESTAR
LIVING – Viver em Portugal
Combina vida saudável, saúde, bem-estar e atividadesdesportivas e de natureza. Abrange ainda realização de tratamentos de saúde específicos efetuados em centros especializados e cujo crescimento se alicerça na qualidade relativa das infraestruturas hospitalares; na relação qualidade/preço; no reconhecimento internacional do Serviço Nacional de Saúde e boa posição do país em importantes indicadores de saúde.
Portugal é cada vez mais procurado para viver pela qualidade de vida que proporciona materializada no clima, na gastronomia, na segurança, na proximidade, na relação qualidade/preço. É notória a crescente procura de investidores, cidadãos de outros países, estudantes estrangeiros e investigadores que escolhem Portugal para residir, contribuindo para um ambiente multicultural e um ecossistema empreendedor, capaz de gerar movimentos de elevado valor acrescentado.
ATIVOS EMERGENTES
AS PESSOAS
Receber bem em Portugal não é mero marketing: é cultura, é atitude, é identidade. Consubstancia-se numa vocação universalista que traduz um genuíno interesse por conhecer outras culturas, valorizar a diferença e o entendimento com outros povos; a nossa vontade e capacidade de valorizar as relações humanas, expressa na forma de nos relacionarmos com os outros – disponível, afável, conciliadora – é consistentemente reconhecida por quem nos visita. As pessoas são, assim, um ativo único e transversal, com particular importância no Turismo – uma atividade de pessoas para pessoas.
ATIVO ÚNICO - TRANSVERSAL
EIXOS ESTRATÉGICOS E LINHAS DE ATUAÇÃO
PRIORITÁRIAS
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O processo de construção de uma Estratégia partilhada
III. O Turismo nos últimos 10 anos
IV. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
IV.1. Visão e Metas a atingir
IV.2. Foco nos ativos estratégicos
IV.3.Eixos estratégicos e linhas de atuação prioritárias IV.4. Síntese estratégica
IV.5. Governança do Turismo em Portugal
V. Modelo de gestão, implementação e monitorização
Eixos estratégicos para o
Turismo em Portugal
VALORIZAR O TERRITÓRIO IMPULSIONAR A ECONOMIA POTENCIAR O CONHECIMENTO GERAR CONECTIVIDADE PROJETAR PORTUGALEIXOS ESTRATÉGICOS E LINHAS DE ATUAÇÃO
PRIORITÁRIAS
AS PESSOAS
no centro da estratégia do turismo
EIXOS ESTRATÉGICOS E LINHAS DE ATUAÇÃO
PRIORITÁRIAS
Valorizar o Património Histórico-cultural
Qualificar e preservar a orla costeira e afirmar o Turismo na economia do mar
Potenciar o Património Natural e Rural e dinamizar turisticamente as áreas protegidas
Promover a regeneração urbana das cidades & regiões
Criar conteúdos que respondam à procura e melhorem a experiência turística
Li nh as de A tua ção P ri oritár ias
Eixos estratégicos para o
Turismo em Portugal
VALORIZAR O TERRITÓRIO IMPULSIONAR A ECONOMIA POTENCIAR O CONHECIMENTO GERAR CONECTIVIDADE PROJETAR PORTUGALEIXOS ESTRATÉGICOS E LINHAS DE ATUAÇÃO
PRIORITÁRIAS
Capitalizar as empresas Reduzir os custos de contexto Simplificar e desburocratizar
Atrair e apoiar o investimento gerador de riqueza e emprego qualificado Estimular a economia circular no turismo
Promover a igualdade de oportunidades e a coesão social
Afirmar Portugal como um polo de referência internacional no empreendedorismo e na tecnologia web
Li nh as de A tua ção P ri oritár ias
Eixos estratégicos para o
Turismo em Portugal
VALORIZAR O TERRITÓRIO IMPULSIONAR A ECONOMIA POTENCIAR O CONHECIMENTO GERAR CONECTIVIDADE PROJETAR PORTUGALEIXOS ESTRATÉGICOS E LINHAS DE ATUAÇÃO
PRIORITÁRIAS
Valorizar os profissionais da atividade turística
Promover a formação profissional em turismo
Aprofundar a I&D e assegurar a transferência de conhecimento do ensino superior para as empresas
Difundir o conhecimento para os agentes do turismo
Capacitar empresários e gestores
Li nh as de A tua ção P ri oritár ias
Eixos estratégicos para o
Turismo em Portugal
VALORIZAR O TERRITÓRIO IMPULSIONAR A ECONOMIA POTENCIAR O CONHECIMENTO GERAR CONECTIVIDADE PROJETAR PORTUGALEIXOS ESTRATÉGICOS E LINHAS DE ATUAÇÃO
PRIORITÁRIAS
Captar e reforçar rotas aéreas
Melhorar os sistemas de mobilidade rodo-ferroviária e de navegabilidade
Afirmar Portugal como um smart destination
Posicionar Portugal como o hub europeu para os países da América – Norte e Sul e homeport de cruzeiros Promover o trabalho em rede entre os vários agentes da cadeia de valor do turismo
Li nh as de A tua ção P ri oritár ias
Eixos estratégicos para o
Turismo em Portugal
VALORIZAR O TERRITÓRIO IMPULSIONAR A ECONOMIA POTENCIAR O CONHECIMENTO GERAR CONECTIVIDADE PROJETAR PORTUGALEIXOS ESTRATÉGICOS E LINHAS DE ATUAÇÃO
PRIORITÁRIAS
Reforçar a internacionalização de Portugal enquanto destino turístico
Dinamizar o turismo interno
Posicionar Portugal como um destino de grandes congressos e eventos corporativos internacionais
Dinamizar ofertas turísticas que respondam à procura e incorporem inovação e autenticidade
Afirmar Portugal nas organizações mundiais e na cooperação internacional
Li nh as de A tua ção P ri oritár ias
Eixos estratégicos para o
Turismo em Portugal
VALORIZAR O TERRITÓRIO IMPULSIONAR A ECONOMIA POTENCIAR O CONHECIMENTO GERAR CONECTIVIDADE PROJETAR PORTUGALEIXOS ESTRATÉGICOS E LINHAS DE ATUAÇÃO
PRIORITÁRIAS
Linhas de Atuação Prioritárias
VALORIZAR O TERRITÓRIO IMPULSIONAR A ECONOMIA POTENCIAR O CONHECIMENTO GERAR CONECTIVIDADE PROJETAR PORTUGAL Eixos Estratégicos
• Valorizar o património histórico-cultural
• Qualificar e preservar a orla costeira e afirmar o turismo na economia do mar • Potenciar o património natural e rural e dinamizar turisticamente as áreas protegidas • Promover a regeneração urbana das cidades & regiões
• Criar conteúdos que respondam à procura e melhorem a experiência turística • Capitalizar as empresas
• Reduzir os custos de contexto • Simplificar e desburocratizar
• Atrair e apoiar o investimento gerador de riqueza e emprego qualificado • Estimular a economia circular no turismo
• Promover a igualdade de oportunidades e a coesão social
• Afirmar Portugal como um polo de referência internacional no empreendedorismo e na tecnologia web • Valorizar os profissionais da atividade turística
• Promover a formação profissional em turismo
• Aprofundar a I&D e assegurar a transferência de conhecimento do ensino superior para as empresas • Difundir o conhecimento para os agentes do turismo
• Capacitar empresários e gestores
• Captar e reforçar rotas aéreas
• Melhorar os sistemas de mobilidade rodo-ferroviária e de navegabilidade • Afirmar Portugal como um smart destination
• Posicionar Portugal como o hub europeu para os países da América – Norte e Sul e homeport de cruzeiros • Promover o trabalho em rede entre os vários agentes da cadeia de valor do turismo
• Reforçar a internacionalização de Portugal enquanto destino turístico • Dinamizar o turismo interno
• Posicionar Portugal como um destino de grandes congressos e eventos corporativos internacionais • Dinamizar ofertas turísticas que respondam à procura e incorporem inovação e autenticidade • Afirmar Portugal nas organizações mundiais e na cooperação internacional
SÍNTESE ESTRATÉGICA
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O processo de construção de uma Estratégia partilhada
III. O Turismo nos últimos 10 anos
IV. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
IV.1. Visão e Metas a atingir
IV.2. Foco nos ativos estratégicos
IV.3. Eixos estratégicos e linhas de atuação prioritárias
IV.4. Síntese estratégica
IV.5. Governança do Turismo em Portugal
V. Modelo de gestão, implementação e monitorização
SÍNTESE ESTRATÉGICA
TURISMO NA PRÓXIMA DÉCADA
Que Turismo queremos para a próxima década?
A Estratégia para o Turismo 2027 consubstancia-se na conjugação
de 10 ativos estratégicos e assenta em 5 eixos estratégicos
para responder aos desafios e às metas que apresenta.
Identifica linhas de atuação prioritárias que devem
nortear as decisões de política pública e as
opções de investimento para o Turismo
GOVERNANÇA DO TURISMO EM PORTUGAL
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O processo de construção de uma Estratégia partilhada
III. O Turismo nos últimos 10 anos
IV. UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA A DÉCADA
IV.1. Visão e Metas a atingir
IV.2. Foco nos ativos estratégicos
IV.3. Eixos estratégicos e linhas de atuação prioritárias
IV.4. Síntese estratégica
IV.5. Governança do Turismo em Portugal
V. Modelo de gestão, implementação e monitorização
QUE MODELO DE GOVERNANÇA PARA O TURISMO EM PORTUGAL?
GOVERNANÇA DO TURISMO EM PORTUGAL
A maximização do potencial da Estratégia para o Turismo
2027 enquanto instrumento para impulsionar o efeito
catalisador do Turismo, depende também da governança
do Turismo em Portugal e respetiva articulação entre
todos os seus atores.
O reforço da articulação entre os atores alavancará a
capacidade de resposta das instituições tornando-as
mais ágeis, eficazes e eficientes para melhor servir o
turismo em Portugal. AG PT2020 ARPT AICEP CCDR ERT ICNF TdP CIM E AM DGPC AdC CTP ASSOC. SETORIAIS
Que articulação entre entidades?
Que parcerias a reforçar?
MONITORIZAÇÃO
I. Estratégia para o Turismo 2027: pensar o futuro, agir no presente
II. O processo de construção de uma estratégia partilhada
III. O Turismo nos últimos 10 anos
IV. Um referencial estratégico para a década
V. MODELO DE GESTÃO, IMPLEMENTAÇÃO E MONITORIZAÇÃO