Prefeitura define regras para funcionalismo
municipal no período eleitoral
Presidente do Sintram diz que servidores são conscientes no desempenho de suas funções
A presidente do Sintram, Luciana Santos, recomenda aos servidores, que fiquem atento às regras eleitorais
A prefeitura de Divinópolis, através do decreto 13.021/2018, definiu as regras de conduta dos servidores públicos municipais no período eleitoral. O decreto “disciplina os atos praticados por agentes públicos municipais no período eleitoral” e prevê punições severas para quem desrespeitá-las.
O decreto atende a Lei Federal nº 9.504/1977 (lei eleitoral), que estabelece vedações aplicáveis aos agentes públicos no ano de realização de eleições. A lei tem por objetivo a vedação de condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos e, por conseguinte, a legitimidade e a normalidade do pleito. A medida visa também evitar conflitos, já que boa parte dos servidores tem filiação partidária.
Entre as restrições, está a cessão ou uso, em benefício de candidato, partido político ou coligação, de bens móveis ou imóveis pertencentes ao Município, exceto para realização de convenção partidária. Também é expressamente proibido usar materiais ou serviços custeados pelos cofres públicos municipais.
Também é proibido fazer ou permitir o uso promocional em favor de candidato, partido político ou coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo Poder Público. Fica ainda expressamente proibida a cessão de servidor ou agente público, ou usar de seus serviços, para comitês de campanha eleitoral de candidato, partido ou coligação durante o horário de expediente.
O decreto também proíbe fazer propaganda política em prédios públicos e a utilização de impressos, cartazes, faixas ou quaisquer outros adornos contendo símbolos da Administração Pública Municipal para realização de propaganda política. O documento também dá ênfase à proibição de transportar, em veículos oficiais ou nos colocados à disposição do Município mediante terceirização, material de campanha, especialmente folhetos publicitários para distribuição ao público.
PUNIÇÃO
O servidor ou agente público que desrespeitar as regras estão sujeitos à punições graves, como “aplicação da penalidade cabível, mediante processo disciplinar para apuração de responsabilidade funcional, em caso de servidor público ocupante de cargo de provimento efetivo” e “exoneração imediata, Divinópolis/MG, 10 de Setembro de 2018
em caso de servidor público ocupante de cargo de provimento em comissão”.
Outra punição prevista é a dispensa imediata da função e aplicação da penalidade cabível, mediante processo disciplinar para apuração de responsabilidade funcional, em caso de servidor público investido em função gratificada, além rescisão do contrato, após apuração sumária, em virtude de justa causa, em caso de contratado por prazo determinado.
O decreto já está vigorando e a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), Luciana Santos, alerta aos servidores para que fiquem atentos às regras em razão do rigor da lei eleitoral. “Nossos
servidores são muito conscientes de suas obrigações e esse decreto cumpre a regra eleitoral. Poucos foram os incidentes verificados em pleitos anteriores no nosso serviço público em razão de desobediência à lei eleitoral, pois nossos servidores, além da responsabilidade que sempre demonstraram, sabem exatamente como devem agir”, afirmou.
Luciana Santos, lembra no entanto, que o servidor deve participar do processo eleitoral como todo cidadão. “Essas regras valem para o local e horário de trabalho. Fora disso, os nossos servidores, como todo cidadão, devem participar do processo eleitoral e aqueles que têm o seu candidato, fiquem atentos para evitar aborrecimentos no futuro, mas não deixem de participar do exercício da cidadania”, finalizou.
Proposta estabelece número variável de deputados na Câmara Federal
Tramita na Câmara dos Deputados a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 405/18, do ex-deputado Severino Ninho, que estabelece número variável de deputados na Câmara federal. Pelo texto, o total de deputados eleitos irá de 257 a 513 deputados – quantidade atual. A representação por estado e pelo Distrito Federal será calculada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), proporcionalmente à população, a partir do total de 513 deputados.
A metade da representação de cada estado deverá será preenchida por candidatos eleitos segundo as regras atuais do sistema proporcional. Nesse sistema se aplica o cálculo do quociente eleitoral, obtido pela divisão do número de "votos válidos" pelo de "vagas a serem preenchidas". Apenas partidos isolados e coligações que atingem o quociente eleitoral têm direito a alguma vaga.
A outra metade das vagas serão ocupadas somente por candidatos que atingirem o quociente eleitoral ou por quem tiver tido, no mínimo, 90% dos votos do último eleito pelo sistema proporcional. As vagas seguintes serão preenchidas também por esse critério, tomando por base a votação do último eleito. Assim, em uma votação em que o candidato A foi eleito com 100 mil votos pelo sistema proporcional; o candidato B precisaria de, pelo menos, 90 mil votos para poder ser eleito para ocupar a segunda metade das vagas disponíveis do respectivo estado na Câmara dos Deputados. E o candidato seguinte poderia ser declarado eleito se tivesse, ao menos, 81 mil votos. Segundo Ninho, a PEC estabelece regras “mais rigorosas” para eleição de deputados federais. “As regras do sistema proporcional permitem a eleição de candidatos com baixíssimo número de votos, o que leva muitos a questionarem a representatividade desses parlamentares”, afirmou.
Na opinião de Severino Ninho, a proposta vai excluir candidatos com baixa representatividade e gerar maior identificação da população com o parlamento eleito.
MÍNIMO VARIÁVEL
Nenhuma das unidades da federação poderá ter menos de 8 ou mais de 70 deputados, segundo o texto. Esse limite mínimo, porém, poderá ser reduzido
até a metade caso nenhum candidato consiga atingir o critério de número de votos. Cada território poderá ter até quatro deputados, ou dois se não ninguém atingir o mínimo de votos. O texto revoga a irredutibilidade constitucional da representação de estados e do Distrito Federal na Câmara.
A proposta também altera as regras eleitorais para senadores. Para alguém ser declarado eleito deverá ter, pelo menos, 40% dos votos, descontados votos nulos e brancos. Caso ninguém consiga atingir esse percentual, haverá segundo turno entre os dois ou
três candidatos mais votados quando houver uma ou duas vagas em disputa, respectivamente. Atualmente, é eleito o candidato mais votado ao Senado, sem percentual mínimo a ser atingido.
A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) quanto à admissibilidade. Caso seja aprovada, será examinada por uma comissão especial criada especialmente para essa finalidade. Em seguida, será votada em dois turnos pelo Plenário.
Fonte: Agência Câmara
Orçamento federal para 2019 prevê R$
13,7 bilhões para emendas parlamentares
Em razão do teto de gastos, Executivo terá que compensar despesas excedentes
do Judiciário, do Legislativo, do Ministério Público e da Defensoria Pública
A proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA – PLN 27/18) para 2019 prevê R$ 13,7 bilhões para emendas parlamentares impositivas. Desse total, R$ 9,2 bilhões vão para emendas individuais (de deputados e senadores) e R$ 4,5 bilhões para as de bancadas estaduais.
As emendas individuais contemplam demandas que chegam das bases eleitorais dos parlamentares e de grupos organizados que procuram interferir no projeto orçamentário. Cada um dos 594 parlamentares poderá apresentar até R$ 15,4 milhões em emendas individuais. Metade dessas irá para a saúde, seguindo divisão estabelecida na Constituição.
Já o valor máximo para apresentação de emendas impositivas por bancada será de R$ 169,6 milhões. De acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019 (Lei 13.707/18), esse valor poderá ser distribuído em até seis emendas, sendo ao menos uma para a área de educação, uma para saúde e uma para segurança pública. Diferentemente das emendas individuais, as de bancada priorizam obras e serviços de interesse dos estados. Elas são discutidas dentro de cada bancada e contam, geralmente, com o aval dos governadores.
Os dados estão em informativo conjunto das consultorias de orçamento da Câmara dos Deputados e do Senado divulgado nesta quinta-feira (6).
TETO DE GASTOS
Conforme a proposta orçamentária para 2019, o Executivo compensou gastos excedentes do Judiciário, do Legislativo, do Ministério Público (MP) e da Defensoria Pública em R$ 3,36 bilhões, quase o total do previsto na Constituição (0,25% do limite individualizado do Poder Executivo). Em 2018, a compensação foi de R$ 2,1 bilhões (65,2% do máximo). Esse crescimento, segundo as consultorias, vem principalmente por causa do impacto para 2019 das leis que deram aumento para carreiras do Judiciário e do MP (Leis 13.316/16 e 13.317/16).
Fonte: Agência Câmara
Próximo presidente poderá participar da
elaboração do Orçamento, diz ministro
Salário mínimo terá aumento de R$ 52, o que representa 5,45%
Ministro Esteves Colnago entrega a Eunício Oliveira a proposta de Lei Orçamentária Anual para 2019
O próximo presidente da República já poderá ter participação na peça orçamentária de 2019, sugerindo mudanças aos parlamentares. A informação é do ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Esteves Colnago. Ele compareceu ao Senado nesta quarta-feira (5) para entregar o projeto do Orçamento de 2019 para o presidente do Senado, Eunício Oliveira. A peça já havia sido encaminhada ao Congresso no final de agosto. “Há um acordo informal com os membros da Comissão Mista de Orçamento para aguardar a eleição e assim ter participação também do próximo presidente eleito. O objetivo é esse”, explicou.
O ministro também confirmou a intenção do presidente Michel Temer de recuar nos cortes ao Programa Bolsa Família. De acordo com Colnago, a peça orçamentária encaminhada pelo governo destina recursos para o programa apenas durante o primeiro semestre de 2019. O pagamento dos benefícios a partir de julho dependeria da aprovação de um projeto de crédito a ser enviado pelo próximo presidente.
Ele explicou que Temer pediu estudos para avaliar a possibilidade de substituir o Bolsa Família por outro tipo de despesa na relação das que não terão recursos garantidos para o segundo semestre. Essas despesas, segundo o ministro, não podem ser as vinculadas (obrigatórias), como é o caso de saúde e educação, que têm um percentual mínimo garantido no Orçamento. “Nós estamos avaliando quais seriam essas possibilidades e devemos levar ao presidente uma proposta. Havendo essa decisão por parte do presidente, ele deve encaminhar uma mensagem modificativa. Dado o espaço que nós temos, há uma grande chance de a gente cair em folhas de pagamento, mas nós estamos vendo as possibilidades que existem”, explicou.
A peça orçamentária do governo federal prevê que o salário mínimo vai ultrapassar R$ 1 mil pela primeira vez desde a adoção do Plano Real, em 1994. Entretanto, não é motivo de comemoração para o trabalhador, já que previsão do governo é o valor do salário mínimo passar dos atuais R$ 954 para R$ 1.006 a partir de 1º de janeiro de 2019, o que significa revisão de 5,45%, acrescentando apenas 52 ao valor atual.
O governo prevê, ainda, crescimento de 2,5% do PIB, inflação de 4,25% e meta de resultado primário de até R$ 139 bilhões negativos no próximo ano. Para ajudar no cumprimento dessa meta, Temer decidiu adiar o reajuste do funcionalismo público para 2020. A proposta prevê também que o déficit diminuirá para
R$ 110 bilhões em 2020 e R$ 70 bilhões em 2021. A receita da União para 2019 é de mais de R$ 3,3 trilhões.
As despesas primárias totais do governo central serão de mais de R$ 1,4 trilhão, sendo R$ 637 bilhões só com gastos previdenciários e R$ 325 bilhões com folha de pagamento de pessoal. Entretanto, a peça orçamentária já apresenta a previsão de que será necessário o Congresso aprovar crédito adicional à LOA 2019 no valor de R$ 258 bilhões para que o Executivo consiga cumprir a chamada regra de ouro, que proíbe que o total das operações de crédito do governo seja superior às despesas.
Fonte: Agência Senado
A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), realiza ações em conscientização ao Setembro Amarelo. Palestras, vídeos, teatros e show marcam o mês. Unidades de saúde expõem painéis sobre o tema “Suicídio e a valorização da vida”.
No próximo dia 11, o Posto de Estratégia de Saúde da Família do bairro Itaí apresenta, na sala de espera, vídeo sobre prevenção ao suicídio. Já no dia 12, o palco do Teatro Gravatá recebe o Serviço de Referência em Saúde Mental (Sersam) para o show de Coral Sons do Coração e apresentações de talentos diversos, em apoio à campanha do Setembro Amarelo. O show tem início às 13 horas, e as entradas para o evento são gratuitas e por ordem de chegada, segundo a capacidade do teatro.
A ESF Nilda Barros realiza Sessão Pipoca em 13 de setembro, às 8 e às 14 horas, em encontro com adolescentes no Salão Comunitário, com a apresentação do filme “Se Enlouquecer, não Se Apaixone”. No dia 26, a unidade realiza, às 19 horas, a Noite Amarela com peça teatral e palestra. No dia 28, às 7 horas, a equipe da ESF fará uma caminhada com a comunidade e realizará o Café com Prosa.