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Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P.

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PLANO DE ATIVIDADES 2014

PLAN

O DE ATIVIDADES 2

014

O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas apresenta o seu Plano de Atividades referente ao ano de 2014, em conformidade com o Decreto – Lei n.º 183/96, de 27 de setembro, conjugado com a Lei nº 66-B/2007, de 28 de dezembro – SIADAP (Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública)

Inst it ut o d a C onserv a çã o d a N a tur e za e d a s Florest a s, I.P .

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FICHA TÉCNICA TÍTULO

Plano de Atividades 2014 DIREÇÃO:

Presidente – Paula Sarmento

Vice – Presidente – João Soveral

Vogais – João Rosa, Sofia Castel-Branco da Silveira

EDITOR:

ICNF, I.P., – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P.

Rua de Santa Marta, 55 1169 - 230 LISBOA - PORTUGAL Tel.: (351) 213 507 900 Fax: (351) 213 507 984 Website: www.icnf.pt E – mail: icnf@icnf.pt COORDENAÇÃO E ELABORAÇÃO: Divisão de Controlo de Gestão

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PLANO DE ATIVIDADES 2014

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PLAN

O DE ATIVIDADES 2

014

Inst it ut o d a C o n ser vaç ão d a N atu re za e d as Fl o re stas, I.P.

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PLANO DE ATIVIDADES 2014

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PLANO DE ATIVIDADES 2014

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ÍNDICE

1. ENQUADRAMENTO GERAL ... 9

1.1. ENQUADRAMENTO ...9

1.2. ÁREAS DE JURISDIÇÃO PRINCIPAIS CLIENTES E SERVIÇOS FORNECIDOS ...10

1.3. METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO ...14

2. ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO ... 16

2.1. MISSÃO E VISÃO ...16

2.2. PRINCÍPIOS DE GESTÃO E ORIENTAÇÕES GERAIS ...17

2.3. OBEJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS ...20

3. MODELO ORGANIZACIONAL ... 22

3.1. ESTRUTURA ORGÂNICA ...22

3.2. ATRIBUIÇÕES ...24

3.3. ÓRGÃOS DO ICNF, I.P. ...27

4. ATIVIDADES E PROJETOS ... 29

5. RECURSOS ... 48

5.1. RECURSOS HUMANOS ...48 5.2. RECURSOS PATRIMONIAIS ...53 5.3. RECURSOS FINANCEIROS ...55

LISTA DE ACRÓNIMOS ... 61

ANEXOS ... 65

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1. ENQUADRAMENTO GERAL

1.1 ENQUADRAMENTO

O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (abreviadamente designado por ICNF, I.P.) foi criado em 2012, através do Decreto-Lei nº 7/2012, de 17 de janeiro, em resultado da fusão da Autoridade Florestal Nacional com o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, I. P., e da integração do Fundo Florestal Permanente.

A criação do ICNF, I. P. teve por base a convergência de gestão de territórios e a introdução, de forma mais incisiva e atuante, de princípios de organização, integração e gestão do património natural e florestal, procurando incrementar e consolidar um maior envolvimento dos atores do desenvolvimento territorial nas medidas e ações de conservação da natureza e de gestão da floresta.

As políticas de conservação da natureza, biodiversidade e floresta têm um amplo espaço de interseção, beneficiando de uma atuação conjunta, concertada e equilibrada, que contribui não só para a manutenção da integridade dos ecossistemas mas também para um novo patamar potenciador do desenvolvimento económico e social, baseado na utilização sustentável dos recursos naturais.

Tendo por área de jurisdição o território nacional, o ICNF, I.P., tem responsabilidade acrescida na gestão do Sistema Nacional de Áreas Classificadas, nomeadamente a que decorre das obrigações comunitárias, como é o caso da Rede Natura 2000, e da Rede Nacional de Áreas Protegidas, cerca de 23% do país, mas também pela gestão de cerca de 62 mil hectares de matas nacionais e perímetros florestais. Existem, como é de esperar, sobreposição nestes territórios e as sinergias de objetivos acarretam ganhos óbvios para a sua gestão. A título de exemplo, refere-se o Parque Natural de Montesinho, com uma área total de 75 mil hectares, onde a componente florestal é dominante e toda a sua gestão se faz em redor destes ecossistemas e do regime florestal. Ainda neste contexto se evidência que 40% da área de Rede Natura 2000 é ocupada por ecossistemas florestais e 21 % da área florestal de Portugal continental se encontra em áreas classificadas.

Esta fusão implicou a integração das missões da Autoridade Nacional de Conservação da Natureza e da Biodiversidade e da Autoridade Nacional Florestal no corpo técnico deste Instituto.

A relação com a sociedade, autarquias locais e promotores económicos ficou assim simplificada, pois a pronúncia vinculativa sobre processos de licenciamento de atividades económicas e o ordenamento passou a ter uma abordagem conjunta e resposta única e concertada.

O atual modelo de gestão integrada, em matéria de Floresta e Biodiversidade, está implementado e consolidado tanto ao nível dos serviços centrais como dos desconcentrados, o que tem permitido a supressão de lacunas e a redução efetiva da despesa pública. Do ponto de vista funcional e operacional (recursos humanos, gestão de frota, contratação pública, redes de comunicação, equipamentos e toda a estrutura mobiliária e imobiliária), foram reforçados os ganhos alcançados ao nível da eficiência, eficácia e qualidade. Ao nível técnico é já visível uma fusão de culturas nalguns processos como são exemplos os Planos de Ordenamento das áreas protegidas e os Planos Regionais de ordenamento florestal, as decisões em torno de gestão de recursos naturais como a atividade cinegética ou a pesca de águas interiores, entre outros.

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O novo Instituto veio possibilitar a agregação de um conjunto de conhecimentos complementares, recursos humanos e materiais que facilitarão uma convergência de objetivos na gestão destes territórios, e a introdução, de forma mais incisiva e atuante, de princípios de organização, integração e sinergias do património natural e florestal.

Em suma, com esta fusão, encontram-se reunidas as condições para ser atingido um novo patamar potenciador do desenvolvimento económico, social e ambiental, em plena compatibilidade com a utilização sustentável dos recursos endógenos e gerador, no médio prazo, de mais-valias e vantagens diferenciadoras do território sob gestão do ICNF, I.P.. Sob o ponto de vista operacional, a fusão permite ainda perspetivar um ganho de eficiência, pela simplificação de procedimentos e racionalização de meios, concretizador do modelo estratégico de modernização e otimização do funcionamento da Administração Pública corporizado no PREMAC (Plano de Redução e Melhoria da Administração Central do Estado).

1.2 ÁREA DE JURISDIÇÃO, PRINCIPAIS CLIENTES E SERVIÇOS FORNECIDOS

Em conformidade com o Decreto-Lei n.º 135/2012, de 29 de junho, o ICNF, I.P., é um organismo central com jurisdição sobre todo o território nacional continental, de onde se destacam algumas áreas que pela sua especificidade e responsabilidade acrescida em termos de gestão merecem especial referência:

as áreas protegidas de âmbito nacional;

as áreas inseridas na Rede Natura 2000;

as áreas florestais: matas nacionais e perímetros florestais;

Na figura 1 apresenta-se a delimitação da área de jurisdição do ICNF.

A designação, bem como a afetação a cada um dos Departamentos desconcentrados do ICNF, I.P., das áreas protegidas de interesse nacional, dos sítios e zonas de proteção especial da Rede Natura 2000, das matas nacionais e dos perímetros florestais é a que consta da Deliberação CI/028/2013, de 29 de janeiro, do Conselho Diretivo (vd. Anexo 1).

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Os principais destinatários/beneficiários do ICNF, I.P. bem como os serviços mais relevantes prestados pelo Instituto são os que abaixo se identificam:

CLIENTES SERVIÇOS

SOCIEDADE EM GERAL

 Assegura a sustentabilidade na utilização dos espaços classificados e dos recursos florestais na perspetiva de garantir a solidariedade intergeracional;  Contribui sectorialmente para o ordenamento do território;

 Presta informação sobre os setores da conservação da natureza, da biodiversidade e florestal;

 Assegura a realização de estudos de caracterização, monitorização, avaliação e gestão de habitats e espécies classificados;

 Promove, licencia e monitoriza as atividades em geral, desenvolvidas em espaços de áreas classificadas e de rede natura 2000, na prossecução da salvaguarda dos valores naturais presentes e do seu contributo para o desenvolvimento local;

 Licencia ações de arborização rearborização;  Procede à monitorização dos recursos florestais;

 Assegura o cumprimento da legislação bem como dos normativos e boas práticas de gestão dos recursos florestais;

 Garante condições de visitação das áreas classificadas de âmbito nacional bem como das áreas públicas sob a sua gestão;

 Contribui no fornecimento de bens e serviços dos espaços florestais para a sociedade, designadamente dos bens e serviços de interesse geral;

 Classifica e preserva o património florestal de interesse público;

 Assegura a gestão do património florestal do Estado e de outro património público bem como de áreas comunitárias submetidas ao regime florestal;  Coordena campanhas de sensibilização em matéria florestal e de conservação

da natureza e biodiversidade;

 Promove a recuperação e valorização de valores naturais e culturais;

 Licencia atividades no âmbito do setor da caça e da pesca das águas interiores;  Classifica e preserva património natural, nomeadamente geológico,

salvaguardando o interesse público na garantia da sustentabilidade e salvaguarda das espécies e dos habitats;

 Licencia atividades no âmbito do comércio de espécimes de fauna e flora protegidos;

 Garante a coerência da utilização dos instrumentos de apoio público aos setores no âmbito das suas competências;

 Promove formação em áreas relacionadas com os recursos florestais e a conservação da natureza;

 Promove e sensibiliza os diferentes agentes económicos, para a integração e desenvolvimento de políticas internas de gestão sustentável e promotoras da conservação da biodiversidade e procede à sua monitorização;

 Promove políticas e intervenções no âmbito da Defesa da Floresta contra agentes bióticos e abióticos.

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CLIENTES SERVIÇOS PROPRIETÁRIOS / GESTORES FLORESTAIS E ORGANIZAÇÕES DO SETOR DA PRODUÇÃO

 Promove a aplicação dos instrumentos de gestão territorial;

 Procede ao licenciamento inerente à aplicação das Convenções Cites e Berna e Diretivas Aves e Habitats

 Promove a aplicação dos instrumentos de planeamento florestal;  Aprova e elabora planos de gestão florestal;

 Aprova a criação de zonas de intervenção florestal;  Licencia ações de arborização rearborização;  Promove a fiscalização do seu funcionamento;

 Atualiza e mantém os registos do catálogo nacional dos materiais florestais de reprodução;

 Concessiona e coordena os planos de intervenção contra agentes bióticos que afetam a floresta nacional;

 Procede ao registo das organizações de produtores florestais e acompanha o seu funcionamento;

 Aprova a constituição e apoia o funcionamento das equipas de sapadores florestais, coordenando toda a sua atividade no âmbito do serviço público;  Procede à certificação de plantas e sementes;

 Coordena as ações de inspeção fitossanitária de produtos florestais;  Divulga incentivos de investimento de interesse relevante;

 Emite autorizações e pareceres no âmbito da legislação de proteção do sobreiro e azinheira;

 Emite autorizações para plantação de espécies de rápido crescimento;  Procede ao registo de operadores certificados;

 Procede à certificação de materiais florestais de reprodução, incluindo o licenciamento dos fornecedores;

 Acompanha os processos de normalização da gestão florestal sustentável e respetiva certificação.

ORGANIZAÇÕES

NÃO-GOVERNAMENTAIS DE AMBIENTE

 Acompanha, promove e apoia o desenvolvimento de ações no âmbito da conservação de espécies e habitats e da sensibilização ambiental no contexto da conservação da natureza e biodiversidade e das florestas.

INDÚSTRIAS DAS FILEIRAS FLORESTAIS

 Coordena a inspeção fitossanitária de produtos florestais produzidos, transformados ou importados em todo o território continental;

 Promove o desenvolvimento de fileiras florestais.

PESCADORES / CAÇADORES E ORGANIZAÇÕES DO SETOR

 Emite cartas de caçador e licenças de caça e pesca em águas interiores;  Concessiona ou transfere zonas de caça;

 Contribui para a melhoria da gestão do ordenamento cinegético;  Concessiona zonas de pesca desportiva;

 Cria zonas de pesca profissional;

 Disponibiliza informação sobre a avaliação do estado ecológico das massas de água interiores, na componente ictiofauna.

OUTROS ORGANISMOS PÚBLICOS

 Colabora com outras entidades públicas na definição de políticas e instrumentos relativos aos recursos florestais e à conservação da natureza e biodiversidade;

 Garante a representação nacional junto dos organismos internacionais e acompanha os respetivos processos.

 Emite pareceres e licencia atividades nos domínios da conservação da natureza e biodiversidade e florestas.

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CLIENTES SERVIÇOS

TUTELA  Apoia na definição das políticas públicas para os setores das florestas, conservação da natureza e biodiversidade, caça e pesca de águas interiores.  Promove a sustentabilidade económica e financeira do Instituto;

 Elabora estudos e análises tendo em vista a avaliação do cumprimento das políticas florestal e de conservação da natureza e biodiversidade, e de integração destas no âmbito das demais políticas públicas setoriais.

1.3 METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO

A elaboração do Plano de Atividades do ICNF, I.P. considera o estabelecido no Decreto-Lei n.º 183/96, de 27 de setembro. Este Plano de Atividades é relativo ao ano de 2014, não deixando de refletir o período até final de 2016, de modo a facilitar o exercício de planeamento, uma vez que na generalidade os objetivos estratégicos e operacionais que se pretende atingir consideram este horizonte temporal.

Com a implementação do Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública, através da publicação da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro (revoga a Lei n.º10/2004, de 22 de março e a Lei n.º 15/2006, de 26 de abril), os organismos públicos passaram a dispor de um instrumento de avaliação do grau de cumprimento dos objetivos estratégicos plurianuais, definidos por orientação superior, e dos objetivos anuais e planos de atividades, com base em indicadores que permitem monitorizar os resultados obtidos pelos serviços.

Foi esta a lógica que presidiu à elaboração do presente Plano de Atividades, figurando no mesmo, por um lado, os objetivos estratégicos, as orientações da tutela e as atribuições orgânicas, a partir dos quais são definidos os objetivos, as atividades e os indicadores de desempenho do serviço e de cada unidade orgânica, e por outro, os recursos necessários ao seu cumprimento e a estratégia para a sua captação.

Neste contexto, salientam-se como fases principais deste processo de planeamento:

Identificação dos principais domínios de atuação;

Definição dos objetivos estratégicos;

Definição dos objetivos operacionais, associados a cada um dos objetivos estratégicos;

Identificação de indicadores e metas para avaliação do cumprimento dos objetivos definidos;

Identificação e caracterização das diferentes Atividades / Processos e Projetos associados ao cumprimento dos objetivos;

Identificação dos recursos humanos, financeiros e materiais necessários à implementação das diferentes atividades e projetos;

Avaliação das necessidades de formação;

Identificação dos fatores condicionantes de atuação;

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A caracterização das diferentes atividades e projetos é efetuada através do preenchimento, por parte dos

responsáveis das grandes áreas de atuação do ICNF, I.P., de uma ficha de projeto na qual se concentra a informação necessária à identificação das atividades a desenvolver e à quantificação dos indicadores que lhes estão associados e que permitem alcançar os objetivos específicos que alavancam cada um dos objetivos estratégicos definidos para o Instituto, para o ano de 2014.

Estas fichas permitem estabelecer um compromisso com os responsáveis pela gestão e acompanhamento dos projetos e atividades (projetos inseridos em intervenções especiais e programas de investimento específicos de médio prazo, financiados através do Orçamento de Estado, Fundos Comunitários e Ações que não se encontram inseridas em intervenções especiais, nem em programas de investimento específicos, mas que apresentam, igualmente, uma importância estratégica para o ICNF, I.P.), assumindo uma dupla vertente de instrumento de planeamento, clarificador do contributo de cada um para os objetivos comuns, e, posteriormente, de instrumento de acompanhamento, ao incorporar campos que possibilitam monitorizar o grau de cumprimento das metas associadas aos indicadores que quantificam os objetivos fixados no início de cada ciclo de gestão.

No âmbito do processo de planeamento são igualmente valorizadas as reuniões promovidas com os responsáveis pelas diversas unidades orgânicas do Instituto. Estas reuniões têm, concomitantemente, o objetivo de promover a articulação de metodologias e sistematização de procedimentos, de reforçar o compromisso e o empenhamento de cada um para com a organização no seu todo, e de recolher contributos que viabilizem a produção de um documento que se assuma como um instrumento de gestão útil e de qualidade em que todos se revejam.

Os serviços e organismos da Administração Pública estão ao serviço do cidadão, devendo nortear a sua ação de acordo com vários princípios, entre os quais a qualidade, a transparência, a responsabilização e a gestão participativa, de forma a assegurar que a sua atividade garanta a satisfação das necessidades dos cidadãos.

Neste contexto, a elaboração deste Plano considera também a sua apresentação para divulgação pública, a disponibilizar na página eletrónica do organismo, com o objetivo não só de informar os diferentes clientes sobre os objetivos, atividades e projetos do ICNF,I.P., como também receber sugestões e opiniões dos diferentes clientes, e cidadãos em geral, sobre este documento, visando deste modo a sua melhoria contínua.

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2. ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO

2.1 MISSÃO E VISÃO

O ICNF, I.P., é um Instituto Público dotado de autonomia administrativa, financeira e património próprio, integrado na administração indireta do Estado, no âmbito do Ministério da Agricultura e do Mar, sob superintendência e tutela do respetivo ministro1, sem prejuízo de se encontrar sob superintendência e tutela conjunta do Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia e da Ministra da Agricultura e do Mar, o ICNF, I.P., no que concerne à definição de orientações, estratégias e fixação de objetivos nas matérias da conservação da natureza, áreas protegidas e biodiversidade2.

De acordo com fixado no Decreto-Lei n.º 7/2012, de 17 de janeiro, o ICNF, I.P., tem por MISSÃO:

Esta visão promove a convergência dos valores económicos, ecológicos e sociais dos recursos naturais para dinamizar o desenvolvimento local e regional, contribuindo para o todo nacional.

No âmbito da valorização e conservação do património natural e da promoção do desenvolvimento sustentável, o ICNF, I.P. deve prosseguir e promover, uma gestão racional, integrada e eficiente, incluindo a garantia da respetiva integração intersectorial e a salvaguarda dos recursos naturais, desideratos que suportam a VISÃO estratégica de afirmar a biodiversidade e floresta como, recursos fundamentais para o desenvolvimento sustentável do país.

O ICNF, I.P. orienta a sua atuação com base num conjunto de valores de que se destaca a valorização dos seus recursos humanos, a promoção da melhoria contínua do seu desempenho, a otimização da relação custo-benefício na utilização dos recursos públicos e uma cultura de serviço público, baseada na transparência e comunicação, de modo a aproximar a administração dos utilizadores e do cidadão.

1

Como estabelece o artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 7/2012, de 17 de janeiro, conjugado com o que dispõe o artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 119/2013, de 21 de agosto (nova redação do artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 86-A/2011, de 12 de julho)

2

Nos termos do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 119/2013, de 21 de agosto (artigo 16.º-A, aditado ao Decreto-Lei n.º 86-A/2011, de 12 de julho)

propor, acompanhar e assegurar a execução das políticas de conservação da natureza e das florestas, visando a conservação, a utilização sustentável, a valorização, a fruição e o reconhecimento público do património natural, promovendo o desenvolvimento sustentável dos espaços florestais e dos recursos associados, fomentar a

competitividade das fileiras florestais, assegurar a prevenção estrutural no quadro do planeamento e atuação concertadas no domínio da defesa

da floresta e dos recursos cinegéticos e aquícolas das águas interiores e outros diretamente associados à floresta e às atividades silvícolas.

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2.2 PRINCÍPIOS DE GESTÃO E ORIENTAÇÕES GERAIS

Pretende-se que a atuação do ICNF, I.P. seja focada em dois vetores estruturantes:

Estratégico – assente na qualidade dos serviços e na eficácia do cumprimento dos objetivos definidos;

Operacional – centrado nos recursos humanos, logísticos, financeiros e patrimoniais necessários, permitindo a sua sustentabilidade.

Assim, entende-se que os princípios de gestão, que devem estruturar o exercício da missão do Instituto, são os seguintes:

Princípio da racionalização da administração, garantido pela adequação da organização interna e

da estrutura funcional à missão, atribuições e objetivos organizacionais correspondentes, com promoção de soluções matriciais e envolvimento de equipas multidisciplinares no desenvolvimento de projetos;

Princípio da qualificação dos recursos humanos, afirmado pela capacidade de atração,

manutenção, formação e avaliação dos recursos humanos em todas as áreas de intervenção e níveis hierárquicos;

Princípio da qualificação do serviço prestado, assegurado pela implementação de processos de

melhoria contínua e pela utilização dos melhores sistemas e tecnologias disponíveis para assegurar o conhecimento, apoiar a decisão e conferir excelência ao desempenho;

MISSÃO

Propor, acompanhar e assegurar a execução das políticas de conservação da natureza e das florestas, visando a conservação, a utilização sustentável, a valorização, a fruição e o reconhecimento público do património natural promovendo o desenvolvimento sustentável dos espaços florestais e dos recursos associados, fomentar a competitividade das fileiras florestais, assegurar a prevenção estrutural no quadro do planeamento e atuação concertadas no domínio da defesa da floresta e dos recursos cinegéticos e aquícolas das águas interiores e outros diretamente associados à floresta e às atividades silvícolas

VISÃO

Afirmar a biodiversidade e a floresta como recursos fundamentais para o desenvolvimento sustentável do país.

VALORES Transparência Competência Eficiência Eficácia Responsabilidade Qualidade

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Princípio da sustentabilidade económico-financeira, obtido pela capacidade de gerar e garantir os

meios financeiros necessários para o cumprimento da missão, bem como pela eficiência e melhor relação custo-benefício na utilização dos recursos públicos;

Princípio da transparência e comunicação, cumprido por uma informação rigorosa mas acessível

e por uma cultura de serviço baseada na aproximação da administração aos utilizadores e ao cidadão.

À concretização destes princípios estará subjacente o seguinte conjunto de linhas de orientação:

 adequação da missão do ICNF ao cumprimento das Estratégias Nacionais quer para a Conservação da Natureza e Biodiversidade quer para as Florestas, na sua dupla vertente da salvaguarda e da valorização de recursos naturais e espaços silvestres, incluindo a ação em favor do desenvolvimento económico e social sustentável;

 obtenção de receitas, assente na capacidade de produção, gestão, licenciamento e fiscalização;  controlo de custos, minimizando as despesas inerentes à sua atividade corrente e às que incorre

em resultado de compromissos nacionais, transfronteiriços, comunitários ou internacionais;  centralização do serviço no utilizador, com simplificação de procedimentos, incluindo a

desmaterialização de processos e a criação da plataforma WEB para relacionamento com o cidadão, apostando na convergência para o conceito de “balcão único”;

 adequação dos recursos humanos em termos de perfil e número e qualificação das suas capacidade assegurando a respetiva formação e motivação;

 focalização no essencial do serviço da Administração do Estado, com contratação de serviços externos e/ou delegação de competências para o cumprimento de atividades bem definidas, incluindo o incentivo aos utilizadores para a sua coresponsabilização na gestão do recurso público;

 garantia de informação de qualidade e atualizada, criando condições para a geração de conhecimento, para a qual as novas tecnologias de monitorização, informação e decisão são decisivas.

Considerando as atribuições do ICNF, I.P.3 e a identificação dos aspetos significativos para a conservação da natureza, biodiversidade e florestas, assumem-se como orientações gerais de estratégia:

melhorar a competitividade do setor florestal com progressiva revisão dos seus principais instrumentos de organização e gestão;

melhorar os sistemas de informação;

melhorar a eficiência de atuação em matéria de defesa da floresta;

estimular o reconhecimento público da conservação da biodiversidade, enquanto mecanismo de desenvolvimento sustentável e dos valores naturais subjacentes à criação das áreas classificadas, através da identificação e potenciação de condições que promovam atividades locais relacionadas com a utilização sustentável dos recursos endógenos;

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rever ou alterar os Planos de Ordenamento de Áreas Protegidas, visando a melhoria das

condições socioeconómicas regionais em plena compatibilidade com os valores naturais em presença na área;

promover a visitação das áreas classificadas, designadamente em articulação com os diversos atores envolvidos, visando a promoção da qualidade e atratividade das áreas classificadas e de novas formas de comunicação com o público e a sociedade.

desenvolver ações específicas de conservação “in situ” (espécies e habitats);

prevenir e minorar riscos naturais resultantes de fatores bióticos e abióticos envolvendo os agentes (fitossanidade e defesa da floresta contra incêndios);

promover a sustentabilidade económica e financeira;

assegurar a disponibilização de informação ao público e dinamizar a participação do cidadão nas diversas vertentes do planeamento e da gestão dos recursos naturais, bem como na tomada de decisão;

aprofundar o conhecimento técnico e científico sobre os recursos naturais e promover a implementação de uma rede de monitorização de variáveis ecológicas, desenvolvendo um sistema de informação relativo ao estado de conservação do património natural.

Refere-se ainda como relevante a orientação estratégica de conferir um enfoque próprio às singularidades dos ecossistemas florestais, considerando que estão sujeitas a riscos naturais e a pressões sobre o regime dominial distintos, sendo também diferentes os fatores de contexto legal e sócio - económico.

Esta orientação fundamenta-se ainda na necessidade de reforçar a capacidade de intervenção das políticas públicas em espaços privados, os quais, pela sua expressão territorial e valor económico relevantes em termos nacionais, exigem um significativo esforço de proteção, conservação e requalificação. Tal desiderato considera-se fundamental para potenciar a competitividade das fileiras florestais. Importa ainda registar neste âmbito o valor ambiental dos ecossistemas litorais e estuarinos, domínio das águas de transição, os quais constituem uma das zonas onde a pressão humana mais se faz sentir em Portugal.

Estas orientações articulam-se igualmente com os planos e estratégias setoriais neste domínio, de entre os quais se citam a Estratégia Nacional das Florestas, a Estratégia Nacional para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade, a Estratégia para a Gestão Integrada da Zona Costeira, a Estratégia do Mar, as Diretivas Aves e Habitats, o Plano Nacional de Alterações Climáticas, o Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação, os Planos Regionais de Ordenamento do Território e os Planos Regionais de Ordenamento Florestal.

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2.3 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

Atendendo à missão e orgânica do Instituto, os seus desígnios e desafios para o futuro, e tendo em conta que o ICNF,I.P. resulta da fusão de dois organismos com história, características e culturas organizacionais distintas a que acresce a sua função de autoridade nacional em matéria de conservação da natureza e biodiversidade e em matéria de florestas, definiram-se como Objetivos Estratégicos (OE) os seguintes:

OE1: Assegurar a atuação integrada no território promovendo a valorização económica, ambiental e social dos espaços florestais e da biodiversidade, enquanto fatores estruturantes da competitividade do país;

OE2:Assegurar a gestão sustentável dos espaços sob a responsabilidade do ICNF, I.P.;

OE3: Melhorar o conhecimento e os sistemas de informação sobre a biodiversidade e os recursos florestais;

OE4:Consolidar a atuação do ICNF, I.P. reforçando a comunicação interna e externa.

Os Objetivos Operacionaisdefinidos para o ICNF, I.P., são os seguintes:

OP1: Elaborar e rever documentos de apoio à implementação de políticas;

OP2: Garantir a gestão sustentável dos recursos naturais;

OP3: Reforçar o papel de parceria com a sociedade;

OP4: Melhorar o sistema de gestão e de controlo interno;

OP5: Melhorar a qualificação dos recursos humanos;

OP6: Melhorar o nível de serviço público e o grau de satisfação do cidadão;

OP7: Promover a fruição das áreas classificadas e espaços florestais e facilitar a comunicação.

A relação entre os objetivos estratégicos definidos e os objetivos operacionais do ICNF, I.P. é a representada na seguinte matriz:

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O Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) que consta no Anexo 2 sistematiza os objetivos

estratégicos e operacionais definidos para o ICNF, I.P. relativos ao Ciclo de Gestão de 2014.

Como previsto no artigo 10º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, no QUAR 2014 os objetivos operacionais encontram-se distribuídos pelos parâmetros Eficácia [3], Eficiência [2] e Qualidade [2], e

associados a indicadores, metas e fontes de verificação, elementos que permitem monitorizar o seu grau de cumprimento.

Associados a parâmetros de Eficácia identificam-se os seguintes Objetivos Operacionais:

OP1: Elaborar e rever documentos de apoio à implementação de políticas;

OP2: Garantir a gestão sustentável dos recursos naturais;

OP3: Reforçar o papel de parceria com a sociedade.

Parâmetros de Eficiência:

OP4: Melhorar o sistema de gestão e de controlo interno;

OP5: Melhorar a qualificação dos recursos humanos.

Parâmetros de Qualidade:

OP6: Melhorar o nível de serviço público e o grau de satisfação do cidadão;

OP7: Promover a fruição das áreas classificadas e espaços florestais e facilitar a comunicação.

OBJETIVOS OPERACIONAIS OE 1 OE 2 OE 3 OE 4

OP1: Elaborar e rever documentos de apoio à implementação de políticas

OP2: Garantir a gestão sustentável dos recursos naturais

OP3: Reforçar o papel de parceria com a sociedade

OP4: Melhorar o sistema de gestão e de controlo interno

OP5: Melhorar a qualificação dos recursos humanos

OP6: Melhorar o nível de serviço público e o grau de satisfação do cidadão

OP7: Desenvolver a fruição das áreas classificadas e espaços florestais e facilitar a comunicação

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

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3. MODELO ORGANIZACIONAL

3.1 ESTRUTURA ORGÂNICA

A estrutura orgânica do ICNF, I.P. compreende serviços centrais de coordenação e serviços

territorialmente desconcentrados operacionais. Os serviços centrais estão distribuídos por seis unidades orgânicas de 1º nível, designadas Departamentos, e 19 unidades orgânicas de 2º nível, 15 das quais designadas Divisões, e quatro Gabinetes de apoio à Presidência. Os serviços desconcentrados compreendem cinco departamentos responsáveis pelo relacionamento com a sociedade. Estes departamentos executam as tarefas e ações no âmbito das competências do ICNF, I.P., sendo ainda responsáveis pela gestão das Áreas Classificadas e do património florestal que se encontra sob responsabilidade do ICNF, I.P..

Apresenta-se em diagrama a estrutura orgânica de cada um dos departamentos centrais e desconcentrados:

O organograma do ICNF, I.P., consta do Anexo 3 deste documento.

Os Estatutos do ICNF, I.P., preveem que, por deliberação do Conselho Diretivo, possam ser criadas, modificadas ou extintas unidades orgânicas de 2º grau, designadas por Divisões ou Gabinetes, não podendo exceder, em cada momento, o limite máximo de 40. As divisões integram-se nas unidades orgânicas de 1º grau, delas dependendo hierárquica e funcionalmente, e os gabinetes estão na dependência direta do Conselho Diretivo.

Departamentos dos serviços centrais e respetivas divisões Gabinetes de apoio ao Conselho Diretivo CD

GAQ GAJ GSTI GIC

DAF DRH DCO DCL DP DCG DIF DAGF DPAI DAA DPOT DGACPPF DVAC DPFVAP DRNCN DGEFF DCB DGRCA DGPF DGF DAPFVRS

Departamentos dos serviços territorialmente desconcentrados e respetivas divisões DCNF Norte DAAF DGOF DGOV DLAP DPAP DCNF Centro DAAF DGOF DGOV DLAP DPAP DCNF LVT DAAF DGOF DLAP DPAP DCNF Alentejo DAAF DGOF DLAP DPAP DCNF Algarve DAAF DGOF DLAP

(23)

PLANO DE ATIVIDADES 2014

23

A dimensão da área territorial sob jurisdição do ICNF, I.P. e a especificidade de atuação no terreno justifica

por si só a existência de 5 Departamentos desconcentrados (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve) que permitirão aumentar a eficácia de atuação e melhorar a qualidade do serviço prestado aos diferentes clientes, promovendo também o nível de eficiência na operação do Instituto e potenciando o valor social da sua presença no território.

A designação das unidades orgânicas de 1º e 2º grau que integram o ICNF, I.P., é a que consta da tabela infra:

Unidades de apoio ao Conselho Diretivo

Gabinete de Auditoria e Qualidade (GAQ) Gabinete de Apoio Jurídico (GAJ)

Gabinete de Sistemas e Tecnologias de Informação (GSTI) Gabinete de Informação e Comunicação (GIC) Departamento

Administrativo e Financeiro (DAF)

Divisão de Recursos Humanos (DRH) Divisão de Contabilidade e Orçamento (DCO) Divisão de Contratação e Logística (DCL) Divisão de Património (DP)

Divisão de Controlo de Gestão (DCG) Departamento de

Instrumentos Financeiros (DIF)

Divisão de Apoio à Gestão dos Fundos (DAGF)

Departamento de Planeamento e Assuntos Internacionais (DPAI)

Divisão de Avaliação Ambiental (DAA)

Divisão de Planeamento e de Ordenamento do Território (DPOT)

Departamento de Gestão de Áreas Classificadas, Públicas e de Proteção Florestal (DGACPPF)

Divisão de Valorização de Áreas Classificadas (DVAC)

Divisão de Proteção Florestal e Valorização de Áreas Públicas (DPFVAP)

Departamento de Recursos Naturais e Conservação da Natureza (DRNCN)

Divisão de Gestão de Espécies da Fauna e da Flora (DGEFF) Divisão de Conservação da Biodiversidade (DCB)

Divisão de Gestão dos Recursos Cinegéticos e Aquícolas (DGRCA)

Departamento de Gestão e Produção Florestal (DGPF)

Divisão de Gestão Florestal (DGF)

Divisão de Apoio à Produção Florestal e Valorização de Recursos Silvestres (DAPFVRS)

Departamentos de Conservação da Natureza e Florestas do Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo (LVT), Alentejo e Algarve

Divisão de Apoio Administrativo e Financeiro (DCNF: Norte; Centro; LVT; Alentejo; Algarve) Divisão de Gestão Operacional e Fiscalização (DCNF: Norte; Centro; LVT; Alentejo; Algarve) Divisão de Gestão Operacional e Valorização (DCNF: Norte; Centro)

Divisão de Licenciamento e Avaliação de Projetos (DCNF: Norte; Centro; LVT; Alentejo; Algarve) Divisão de Planeamento e Avaliação de Projetos (DCNF: Norte; Centro; LVT; Alentejo) Unidades de 1º grau Unidades de 2º grau

(24)

24

3.2 ATRIBUIÇÕES

Considera-se relevante referir como atribuições do ICNF, I.P., de acordo com o n.º 2 do artigo 3º do Decreto-Lei n.º 135/2012, de 29 de junho, as seguintes:

Desempenhar funções de autoridade nacional para a conservação da natureza e biodiversidade e de autoridade florestal nacional;

Apoiar a formulação da política de conservação da natureza e da biodiversidade e garantir o cumprimento dos objetivos decorrentes dos seus regimes, em articulação com a Agência Portuguesa do Ambiente, I. P., e assegurar a conservação e a gestão sustentável de espécies, habitats naturais da flora e da fauna selvagens e de geossítios, promovendo a elaboração e implementação de planos, programas e ações, designadamente nos domínios da inventariação, da gestão, da monitorização, da vigilância e fiscalização e dos sistemas de informação;

Apoiar a formulação e executar a política florestal nacional, concretizando os seus objetivos nos domínios da produção florestal, cinegético, silvo pastoril, apícola, aquícola em águas interiores, bem como nos relativos a outros recursos e serviços da floresta, de modo a assegurar a gestão sustentável da floresta portuguesa e desenvolver e aplicar os planos, programas e ações necessários para tal, assim como as atividades de inventariação, monitorização e fiscalização das utilizações florestais e ainda do estabelecimento de sistemas de informação a eles relativos; Promover a articulação e a integração da política florestal e de conservação da natureza e da biodiversidade nas políticas de combate à desertificação, de mitigação das alterações climáticas e dos seus efeitos, bem como na redução da dependência energética do país;

Articular as políticas de conservação da natureza, biodiversidade e florestas com os diversos instrumentos de ordenamento do território e cooperar com outros serviços e organismos na concretização de quaisquer políticas ou programas nestes domínios;

Promover a implementação da Estratégia Nacional da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, da Estratégia Nacional para as Florestas e do Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação;

Contribuir para a definição dos instrumentos de financiamento do investimento nos domínios da conservação da natureza e da floresta, e proceder ao acompanhamento da sua concretização; Garantir o funcionamento do Sistema Nacional de Informação dos Recursos Florestais e promover a execução do Inventário Florestal Nacional e a sua divulgação, assim como dos estudos de caráter técnico relacionados com as fileiras florestais e com a gestão dos habitats florestais e da fauna cinegética e aquícola;

Promover a extensão de uma gestão florestal qualificada ao conjunto dos espaços florestais do país, nas áreas públicas e comunitárias, gerindo o seu património florestal, o associativismo e a constituição e desenvolvimento de diferentes modelos de gestão conjunta das áreas florestais; Promover a criação do Cadastro Nacional dos Valores Naturais Classificados, integrando a avaliação dos serviços restados pelos ecossistemas e o desenvolvimento do sistema de informação sobre o património natural;

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PLANO DE ATIVIDADES 2014

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Assegurar a elaboração, aprovação, execução e monitorização dos planos de gestão florestal e

de outros instrumentos de planeamento e proceder à regulação e licenciamento da ocupação florestal dos solos;

Fomentar o potencial produtivo dos povoamentos florestais e a certificação da sua gestão, de modo a assegurar o desenvolvimento das fileiras florestais, num quadro de sustentabilidade da gestão da floresta nacional e dos recursos que lhe estão associados, apoiar a produção de materiais florestais de reprodução e assegurar o seu controlo e certificação;

Proceder à regulação e ao licenciamento do exercício da caça e da pesca em águas interiores e proceder à criação, atualização e gestão dos registos de caçadores e pescadores, bem como promover a realização dos exames e a emissão dos documentos de identificação necessários, nomeadamente as cartas de caçador e as licenças de caça e pesca, em articulação com outros serviços competentes;

Promover e participar na elaboração de planos globais de gestão e planos de gestão de caça e pesca em águas interiores, situados em áreas do Estado ou sob sua jurisdição, desenvolver e instruir os processos relativos à criação, renovação e alteração de zonas de caça e das concessões de pesca em águas interiores, bem como acompanhar e apoiar tecnicamente a gestão das Zonas de Caça Municipais;

Assegurar a gestão da Rede Nacional de Áreas Protegidas e a implementação da Rede Natura 2000, e, nos casos de áreas marinhas protegidas, em articulação com a Direção -Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I. P. (IPMA, I.P.);

Promover a elaboração, avaliação e revisão de planos de ordenamento e de gestão da Rede Nacional de Áreas Protegidas, nos casos de áreas marinhas protegidas em articulação com a DGRM e o IPMA, I. P., bem como assegurar, o desenvolvimento dos instrumentos de gestão das restantes áreas classificadas, designadamente da Rede Natura 2000, visando garantir a conectividade, essencial à migração, à distribuição geográfica e ao intercâmbio genético de espécies selvagens;

Propor a criação de áreas classificadas, assegurar a gestão das áreas de interesse nacional e, quando relevante, colaborar na gestão das áreas de âmbito regional ou local, em articulação, no que se refere à criação e gestão das áreas classificadas marinhas, com a DGRM e o IPMA, I.P.; Promover a articulação e a integração dos objetivos e conservação e de utilização sustentável dos recursos naturais na política de ordenamento do território e nas diferentes políticas setoriais, visando a valorização económica e social do património natural como fator estruturante de diferentes setores da atividade económica, nomeadamente através de parcerias, com especial incidência no que se refere ao turismo da natureza, nos termos da lei; Conceber, coordenar e apoiar a execução das ações de prospeção e inventariação dos agentes bióticos nocivos aos ecossistemas florestais, em estreita ligação com a autoridade fitossanitária nacional e promover e coordenar os planos de intervenção que visam a minimização dos impactos e a eliminação dos efeitos promovidos por agentes bióticos dos principais sistemas de produção florestal afetados;

Promover sinergias com vista ao controlo de espécies exóticas invasoras que ameaçam a biodiversidade, bem como identificar as principais vias de introdução e dispersão;

(26)

26

Agir de acordo com as competências consignadas no Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios (SNDFCI) e de acordo com o Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios (PNDFCI), nomeadamente coordenando as ações de prevenção estrutural, nas vertentes de sensibilização, planeamento, organização do território florestal, silvicultura e infraestruturação, e ainda assegurar a coordenação e gestão do programa de sapadores florestais;

Promover a monitorização dos recursos aquícolas e assegurar a sua articulação com a avaliação do estado ecológico, ou potencial ecológico, das massas de água;

Criar e gerir uma rede de vigilância, acompanhamento e monitorização dos valores naturais inventariados de interesse para a conservação da natureza e florestas;

Acompanhar a realização de atividades de investigação e experimentação relevantes nas áreas de conservação da natureza e da biodiversidade e florestas e propor linhas orientadoras de financiamento a desenvolver no setor da investigação em cooperação com outros serviços ou organismos do Estado com competências específicas nesta área;

Propor a regulamentação do acesso aos recursos genéticos selvagens e da partilha dos benefícios decorrentes da sua utilização e promover a aplicação do regime jurídico-administrativo daí decorrente, em articulação com outras entidades competentes nesta matéria; Promover e desenvolver a informação e sensibilização das populações, dos agentes e das organizações na área da conservação da natureza e da biodiversidade e florestas, incrementando a consciencialização coletiva da importância dos valores naturais;

Assegurar, em cooperação com as entidades competentes, o acompanhamento das questões, a transposição e o cumprimento do direito internacional e comunitário e a representação internacional nas matérias da sua competência;

Promover programas de formação nas áreas da conservação da natureza e floresta; Garantir a gestão adequada e a valorização dos bens imóveis sob a sua administração;

Assegurar as funções de Autoridade Administrativa a Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES) e a coordenação das funções da autoridade científica;

Assegurar a gestão do Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico, do Centro de Estudo da Migração e Proteção das Aves, bem como das infraestruturas enquadradas na Rede Florestal.

As principais atribuições acometidas a cada uma das unidades orgânicas que integram o ICNF, I.P., constam do Anexo 4 deste documento.

(27)

PLANO DE ATIVIDADES 2014

27

3.3 ÓRGÃOS DO ICNF, I.P.

CONSELHO DIRETIVO

O Conselho Diretivo é um órgão colegial, competindo-lhe, sem prejuízo das competências conferidas por lei, ou que nele sejam delegadas ou subdelegadas, a orientação e a gestão permanente do Instituto,

nomeadamente, a prática dos atos previstos no artigo 5.º da sua Lei Orgânica4.

O Conselho Diretivo do ICNF, I.P. é composto por um presidente, por um vice-presidente e por dois vogais.

FISCAL ÚNICO

OFiscal Único é designado por despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças

e da tutela e exerce funções de fiscalização, dando conhecimento ao Conselho Diretivo das diligências

efetuadas e do resultado das mesmas. O mandato tem duração de cinco anos e é renovável uma única vez

mediante despacho dos membros do Governo.

CONSELHOS CONSULTIVOS

O Conselho Consultivo é o órgão de consulta, apoio e participação na definição das linhas gerais de

atuação do ICNF, I. P., e nas tomadas de decisão do Conselho Diretivo.

Neste órgão estão representados a Associação Nacional de Municípios Portugueses, as organizações dos produtores florestais, do setor da caça e do setor da pesca em águas interiores, as organizações não-governamentais de ambiente de âmbito nacional e até seis personalidades de reconhecido mérito, na área das atribuições do ICNF, I. P..

Este órgão é presidido pelo presidente do ICNF, I.P que, nas suas faltas e impedimentos, é substituído pelo membro do Conselho Consultivo que indicar ou pelo vice-presidente do Instituto. Os membros do Conselho Consultivo são designados por despacho dos membros do Governo que tutelam o Instituto.

Sem prejuízo das competências conferidas por lei, compete ao Conselho Consultivo emitir parecer sobre documentos estruturantes de natureza estratégica e instrumentos de planeamento e gestão de âmbito nacional, da responsabilidade do ICNF, I. P.

CONSELHOS ESTRATÉGICOS DAS ÁREAS PROTEGIDAS

Os Conselhos Estratégicos das áreas protegidas são órgãos de natureza consultiva que funcionam junto de cada área protegida de interesse nacional e integram um representante do ICNF, I. P., com responsabilidade na gestão da respetiva área protegida, representantes designados pelas instituições científicas e especialistas de mérito comprovado nos domínios da conservação da natureza e da

4

(28)

28

biodiversidade e representantes designados pelos serviços da administração central, câmaras municipais, juntas de freguesia e organizações não-governamentais de ambiente.

A composição dos Conselhos Estratégicos é fixada no diploma de criação ou reclassificação da respetiva área protegida, não podendo ultrapassar um máximo de 15 elementos.

De acordo com o artigo 8.º da Lei Orgânica do ICNF, I.P. é competência dos Conselhos Estratégicos:

 Eleger o respetivo presidente e aprovar o regulamento interno de funcionamento;

 Apreciar as propostas de planos e os programas anuais e plurianuais de gestão e investimento com incidência na respetiva área protegida;

 Apreciar os relatórios anuais e plurianuais de atividades;

 Apreciar os relatórios científicos e culturais sobre o estado da área protegida;  Apreciar e dar parecer sobre qualquer assunto com interesse para a área protegida.

Nas reuniões do Conselho Estratégico podem acompanhar o representante do ICNF, I. P., sem direito a voto, mais duas pessoas, cuja presença seja considerada necessária para esclarecimento dos assuntos em apreciação.

Apesar de não estar representado nos Conselhos Estratégicos, devido à natureza específica das suas atribuições, salienta-se neste contexto, pela sua relevância, a articulação estreita que o ICNF, I.P. pretende manter com o Serviço de Proteção da Natureza (SEPNA) da GNR, em diversos domínios de que se destacam a fiscalização, monitorização e procedimento contraordenacional em matéria de recursos naturais e ordenamento do território.

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PLANO DE ATIVIDADES 2014

29

4. ATIVIDADES E PROJETOS

Definidos os objetivos estratégicos e operacionais, importa identificar as principais áreas temáticas e caraterizar as atividades e projetos a desenvolver por cada uma das unidades orgânicas que integram o ICNF, I.P, bem como quantificar os indicadores que os alavancam e cuja monitorização será determinante para a sua consecução, permitindo, no caso de ocorrerem situações superveniente, a adoção atempada de medidas corretivas e de salvaguarda.

Encontrando-se estabilizada a nova estrutura organizacional do Instituto urge agora responder aos principais desafios com que o ICNF, I.P. se confronta na prossecução da sua Missão. Assim, na área do Planeamento estratégico, o Instituto prosseguirá o esforço de melhoria da eficácia dos seus principais instrumentos de política, com a revisão da Estratégia de Conservação da Natureza e da Biodiversidade

para o horizonte 2020, assumindo os compromissos mundiais estabelecidos (Convenção sobre a Diversidade Biológica e Estratégia da União Europeia para a Biodiversidade) e formulando um quadro estratégico de criação de oportunidades para promoção de uma economia sustentada, e a finalização da atualização da Estratégia Nacional para a Florestas.

Associam-se a estes, a revisão e alteração de alguns Planos de Ordenamento das Áreas Protegidas, como é o caso do Parque Natural do Vale do Guadiana e do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, visando a melhoria das condições socioeconómicas regionais em plena compatibilidade com os valores naturais em presença na área. Também o Programa Nacional de Ação de Combate à Desertificação será revisto e a sua implementação regional acompanhada.

Constitui ainda das principais prioridades a alteração do regime jurídico do Sistema de Planeamento

Florestal, e a publicação dos resultados finais do 6.º Inventário Florestal Nacional, elemento fundamental

para a definição das orientações de política para os recursos e espaços silvestres e para a formulação da vertente florestal dos programas comunitários de apoio.

Em matéria de defesa da floresta, será revisto o Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios, na sequência dos estudos de monitorização e avaliação da sua execução, das alterações nos sistemas de prevenção estrutural e de proteção civil e das prioridades atualizadas na Estratégia Nacional para as Florestas e definidas nos programas comunitários de apoio. Em paralelo, será avaliado o Programa de

Sapadores Florestais e revisto o seu enquadramento legal. Destaca-se neste contexto as ações de

prevenção estrutural e de beneficiação de áreas ardidas integradas na Rede Nacional de Áreas Protegidas, em especial as de elevado valor ambiental para a conservação da natureza.

Ao nível da defesa da floresta contra agentes bióticos será dado especial ênfase ao desenvolvimento e execução do Programa Operacional de Sanidade Florestal, com prioridades na erradicação e controlo das pragas e doenças que mais severamente afetam os ecossistemas florestais de especial interesse económico e ecológico, mantendo-se contudo os objetivos e ações associados à manutenção da vitalidade da floresta portuguesa, sobretudo ao nível dos ecossistemas mediterrânicos. No âmbito específico do

Plano de Ação Nacional para Controlo do Nemátodo da Madeira do Pinheiro será implementado um

novo modelo de intervenção na zona tampão, reforçando a garantia de cumprimento das obrigações nacionais no controlo fitossanitário dos povoamentos de coníferas nessa vasta zona, mantendo-se o esforço de luta contra o NMP e o seu vetor nas freguesias designadas como “local de intervenção”.

(30)

30

Será igualmente devotada prioridade ao estabelecimento do novo sistema de relacionamento com o cidadão associado ao Regime Jurídico Aplicável às Ações de Arborização e Rearborização (RJAAR), aprovado e regulamentado em 2013, com um relevante esforço inicial ao nível da coordenação de todas as entidades das administrações, central e local, envolvidas nos processos de análise, decisão e fiscalização das arborizações. A avaliação e revisão do regime jurídico das Zonas de Intervenção Florestal

(ZIF), no sentido de conferir maior eficácia na ação das entidades gestoras e de garantir a sua capacidade para a execução dos planos e programas de intervenção no período de execução do PDR 2014-2020, terá a sua conclusão durante o ano de 2014, envolvendo todos os parceiros dos setores público, comunitário e privado.

Um outro domínio de intervenção será a consolidação da salvaguarda dos habitats e das espécies da fauna e da flora selvagem protegidos no âmbito do regime jurídico de conservação da natureza e biodiversidade, com destaque para o desenvolvimento de ações específicas de conservação dirigidas ao Lince, ao Lobo, ao Saramugo ou à conservação do habitat do Abutre-negro e da Águia-imperial. Releva-se a alteração à Lei de Proteção ao Lobo-ibérico (1988) em resultado da experiência adquirida na sua aplicação e da necessidade de adaptação a novos métodos de pastoreio.

Será impulsionado o alargamento da rede de áreas marinhas protegidas, concretizando a extensão da

Rede Natura 2000 ao meio marinho, em harmonia com a política comunitária e a gestão da Rede Natura

2000, a designação das Zonas Especiais de Conservação (ZEC) das regiões biogeográficas Atlântica e

Mediterrânica dando destaque ao fomento das sinergias entre a biodiversidade e as atividades

económicas e produtivas ligadas ao uso do território, como a agricultura, a floresta, a pesca, a caça e o turismo da natureza.

Dando particular atenção às potencialidades das áreas classificadas e públicas associadas à identificação de características próprias e distintivas do território e aos valores naturais como catalisadores do desenvolvimento regional, pretende-se investir na sua valorização através de uma atividade de gestão e utilização sustentável, ancorada no envolvimento e participação de toda a comunidade, numa lógica de benefício comum, potenciando a atratividade destas áreas para o turismo de natureza e atividades económicas que com ele se relacionam.

Ainda neste contexto, prosseguir-se-á também com a redefinição e aperfeiçoamento do modelo de

gestão das matas públicas e comunitárias sob jurisdição do Estado, não só aumentando a eficiência da

utilização dos recursos disponíveis, mas também garantindo o cumprimento dos objetivos e princípios de interesse público subjacentes aos terrenos submetidos ao regime florestal ou com outro estatuto especial de conservação.

Será igualmente dada prioridade ao aprofundamento de uma política de comunicação interna e externa

que facilite o envolvimento da sociedade na prossecução dos objetivos do ICNF, I.P. e que promova o desenvolvimento de parcerias com os stakeholders.

As áreas temáticas aqui identificadas foram selecionadas pela sua particular complexidade técnica, exigência em termos de recursos e enquadramento jurídico, designadamente o comunitário e a regulamentação nacional conexa e são cumulativas a um conjunto vasto de outras atividades correntes, processos e obrigações, que se desenvolvem em paralelo durante o período de referência como, a título de exemplo, o licenciamento do comércio de espécies protegidas, o licenciamento da caça e da pesca, o

(31)

PLANO DE ATIVIDADES 2014

31

apoio à designação de áreas protegidas, autorizações e pareceres no âmbito da legislação de proteção do

sobreiro e azinheira, autorizações para plantação de espécies de rápido crescimento, questões específicas de ordenamento do território, avaliação ambiental ou outros processos relativamente aos quais a imprevisibilidade é elevada.

(32)

32

Fonte de Verificação

jan fev mar abr mai jun julago seto ut no v dez Indicador Metodologia de cálculo Valor Unidade Sigla RH Planeados

(ETI) Descritivo Valor (€)

[ 1] [ 2] [ 3] [ 4] [ 5] [ 7] [ 8] [ 9] [ 10] [ 11] [ 12] [ 13] [ 14] [ 15] [ 17]

A1.1.1 Conclusão da Estratégia de Aves Necrófagas Prazo de execução Data de apresentação da

estratégia 25% 30-Abr data

Relatório Registo SmartDocs DRNCN

DCNFN DCNFALENT

A1.1.2 Elaborar e rever normativos florestais com

aplicação em áreas classificadas Prazo de execução

Data de apresentação dos

normativos 25% 31-Dez data

Informação Registo SmartDocs DRNCN

A1.1.3 Elaborar a proposta sobre opções do ICNF para o

Plano de Desenvolvimento Rural (PDR) 2014-2020 Prazo de execução

Data de apresentação da

proposta 25% 31-Dez data

Informação Registo SmartDocs DRNCN

A1.1.4

Elaborar os relatórios de aplicação de diretivas e convenções: Diretivas Habitats (art. 16º) e Aves (art. 9º); Relatório anual CITES

N.º de relatórios Relatórios elaborados 25% 3 n.º Relatório Registo SmartDocs DRNCN

A1.2.1 Monitorizar espécies e habitats N.º de espécies monitorizadas Relatórios de monitorização elaborados 20% 44 n.º Relatório/Informações Internas Registo SmartDocs DCNF 51,5 DRNCN

A1.2.2 Monitorizar morcegos cavernícolas Prazo de execução Data de apresentação do

ponto de situação/relatório 10% 31-Dez data

Relatório/Ponto de situação Registo SmartDocs

DRNCN

A1.2.3 Atualizar o conhecimento das espécies de

ardeídeos coloniais Prazo de execução

Data de apresentação do

relatório 10% 31-Dez data

Relatório Registo SmartDocs DRNCN

A1.2.4 Definir prioridades e metodologias de atuação no

âmbito da conservação dos invertebrados Prazo de execução

Data de apresentação do

relatório 10% 31-Dez data

Relatório Registo SmartDocs DRNCN

A1.2.5 Acompanhar projetos/protocolos no âmbito da

conservação da avifauna Prazo de execução

Data de apresentação do

relatório 10% 31-Dez data

Relatório Registo SmartDocs DRNCN

A1.2.6 Atualizar o conhecimento dos efetivos

populacionais de aves aquáticas invernantes Prazo de execução

Data de apresentação do

relatório 10% 31-Dez data

Relatório Registo SmartDocs DRNCN

A1.2.7 Realizar o censo nacional da população nidificante

de cegonha-branca Prazo de execução

Data de apresentação do

relatório 10% 31-Dez data

Relatório Registo SmartDocs DRNCN

A1.2.8 Assegurar o funcionamento da Estação

Ornitológica Nacional (Santo André) N.º de relatórios Relatórios elaborados 10% 1 n.º

Relatório

Registo SmartDocs DCNFALENT 1

A1.2.9 Avaliar a aplicação do Plano de Ação do Roaz

corvineiro no Estuário do Sado (Tursiops truncatus ) N.º de Workshop realizados

Relatório de avaliação do

Plano 10% 1 n.º

Relatório /Apresentações Registo SmartDocs

DCNFLVT 4 Ajudas de custo 1.000,00 OP2_Ind.8 A1 Recursos Naturais e Conservação da Natureza OB1.1 Elaborar documentos estruturantes relativos à conservação de espécies e habitats OB1.2

Monitorizar espécies e habitats em áreas classificadas e sob gestão do ICNF

[ 6] [ 16]

Peso Meta Prevista

Unidade Orgânica Responsável Outras

Entidades Envolvidas

Recursos Financeiros Planeados OP QUAR ÁREA DE

INTERVENÇÃO

OBJETIVOS ATIVIDADES PLANEADAS

Cód. Descrição Cód. Descrição

(33)

PLANO DE ATIVIDADES 2014

33

Fonte de Verificação

jan fev mar abr mai jun julago seto ut no v dez Indicador Metodologia de cálculo Valor Unidade Sigla RH Planeados

(ETI) Descritivo Valor (€)

[ 1] [ 2] [ 3] [ 4] [ 5] [ 7] [ 8] [ 9] [ 10] [ 11] [ 12] [ 13] [ 14] [ 15] [ 17]

A1.3.1 Controlar espécies exóticas e invasoras N.º de ações concretizadas Relatório elaborado 15% 7 n.º

Relatório/Informações Internas Registo SmartDocs DCNFLVT DCNFALENT 6 A1.3.2

Executar ações de conservação das populações autóctones de pinheiro silvestre e propagação

ex-situ propostas em plano

Taxa de concretização do plano (nº de ações concretizadas / n.º de ações previstas em plano) x 100 15% 90 % Relatório Registo SmartDocs DCNFN 10 equipamentos, material diverso, combustível 5.000,00

A1.3.3 Executar o plano de erradicação de Xenopus laevis

nas ribeiras do concelho de Oeiras Prazo de execução

Data de apresentação do

relatório 10% 31-Dez data

Relatório

Registo SmartDocs DRNCN OP2_Ind.8

A1.3.4 Recuperar e renaturalizar troços fluviais da Ribeira

da Samarra N.º de ações concretizadas

Informações internas

elaboradas 15% 1 n.º

Informações Internas

Registo SmartDocs DCNFLVT 2

A1.3.5 Controlar a população de gaivota de patas

amarelas na Ilha da Berlenga N.º de ovos inviabilizados Relatório elaborado 15% 50.000 n.º

Relatórios

Registo SmartDocs DCNFLVT 10

A1.3.6

Desenvolver ações de conservação dirigidas ao saramugo (manutenção ex-situ de reserva de indivíduos de diferentes subpopulações) e Plano de emergência decorrente de períodos de seca

N.º de relatórios/Informações Internas Relatório/Informação interna elaborada 15% 2 n.º Relatórios/ Informações Internas Registo SmartDocs DCNFALENT

A1.3.7 Intervir em habitats de nidificação de espécies prioritárias

N.º de espécies

monitorizadas Relatório elaborado 15% 3 n.º

Relatórios/ Informações Internas

Registo SmartDocs DCNFALENT

Para o sucesso das ações de conservação é necessário proceder à cont rat ação de t rabalhos especializados, designadament e para a const rução de ninhos art if icias de águia imperial, const rução e colocação de caixas-ninho para

3.000,00

A1.4.1 Acompanhar da gestão do Centro Nacional de

Reprodução de Lince Ibérico (CNRLI) Prazo de execução

Data de apresentação do

ponto de situação/relatório 25% 31-Dez data

Relatório/Ponto de situação Registo SmartDocs

DRNCN

A1.4.2 Rever o Plano de Ação para o coelho-bravo Prazo de execução Data de apresentação da

proposta 25% 31-Dez data

Proposta/Informação

Registo SmartDocs DRNCN OP2_Ind.8

A1.4.3 Coordenação técnica do projeto LIFE IBERLINCE Prazo de execução Data de apresentação do

relatório 25% 31-Dez data

Relatório Registo SmartDocs DRNCN

A1.4.4 Monitorizar o Plano de Ação para a Conservação

do Lince-ibérico em Portugal Prazo de execução

Data de apresentação do

relatório 25% 31-Dez data

Relatório

Registo SmartDocs DRNCN OP2_Ind.8

ÁREA DE INTERVENÇÃO A1 Recursos Naturais e Conservação da Natureza [ 6] [ 16] Unidade Orgânica Responsável Outras Entidades Envolvidas

Recursos Financeiros Planeados OP QUAR

Cód. Descrição

Cronograma Indicador Acompanhamento

Peso Meta Prevista

OBJETIVOS ATIVIDADES PLANEADAS

Cód. Descrição

OB1.4

Aplicar o plano de ação para a conservação do lince - ibérico em Portugal OB1.3

Desenvolver ações de conservação para espécies e habitats

Referências

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