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Técnico em Logística LOGÍSTICA REVERSA DE LÂMPADAS FLUORESCENTES

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Técnico em Logística

LOGÍSTICA REVERSA DE LÂMPADAS FLUORESCENTES

Marília, SP

2016

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Elaine Matos Oliveira Silva Luiz Carlos Batista de Godoy Patrícia Gonçalves Souza Pires

RECICLAGEM DE LÂMPADAS FLUORESCENTES

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Etec Antônio Devisate, do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, como requisito para obtenção do diploma de Técnico em Logística.

Orientadora:Luciana Cristina Leite Co-orientador: Donato Dario Pina

Marília, SP 2016

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RESUMO

A Logística Reversa se faz presente nas empresas, visando melhoria e a integração entre a empresa, sociedade e meio ambiente. Isso se dá ao fato de que as organizações, ao longo dos anos, passaram a se preocupar com fator ambiental devido ao crescimento de resíduos sólidos, além da aprovação a lei 12.305 / 10 que instituiu no Brasil a Política Nacional de Resíduo sólidos (PNRS). Nessa perspectiva, sabe-se que a falta de uma política de logística reversa de alguns produtos podem causar muitos danos ao meio ambiente e a sociedade. Um exemplo é o da lâmpada fluorescente, que com apenas uma lâmpada de mercúrio pode contaminar 15 mil litros de água, além dos gases e metais tóxicos. Tendo em vista o cenário composto pela região de Marília há um elevado consumo de lâmpadas fluorescentes, e que nesse mesmo cenário não há empresas especializadas que façam a logística reversa de lâmpadas viu-se a necessidade de modelar um negócio com o objetivo de se desenvolver de um protótipo focado em minimizar os impactos que o descarte incorreto de lâmpadas fluorescentes. Para tanto, os objetivos específicos são identificar as necessidades dos usuários para o descarte de lâmpadas, analisar as principais dificuldades em reciclar o material, determinar as principais oportunidades de mercado e modelar uma proposta de Canvas para o setor proposto e desenvolver um protótipo para reciclagem de lâmpadas fluorescentes. No que se refere à metodologia, foi adotado a pesquisa de abordagem qualitativa, de caráter descritivo por meio da pesquisa bibliográfica, visitas técnicas e entrevistas. Para a modelagem do negócio foi utilizado o Modelo Canvas de Negócios. Por fim, foi desenvolvido o protótipo artesanal e com material reciclado para o descarte e reaproveitamento de componentes de lâmpadas fluorescentes, atingindo assim os propósitos iniciais do projeto.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 7 1.2 Objetivos Geral ... 7 1.2.1 Objetivos Específicos ... 8 1.3 Justificativa ... 8 1.4 Metodologia ... 8

1.5 Estrutura do modelo de negócios...9

2 ELEMENTOS QUE FUNDAMENTAM O MODELO DE NEGÓCIOS ... 10

2.1 Consumo de lâmpadas fluorescente e as questões ambientais ... 10

2.2 Logística Reversa...10

2.3 O Cenário de estudo – Cidade de Marília...14

2.3.1 Aplicação das entrevistas e análise de dados ... 14

3 MODELAGEM DE NEGÓCIOS - Canvas... 18

3.1 Aplicação no modelo Canvas...20

3.1.1 Proposta de valor ... 21

3.1.2 Segmento de clientes... 21

3.1.3 Canais ... 21

3.1.4 Relacionamento com cliente...21

3.1.5 Fontes de receita ... 22

3.1.6 Recursos-chave ... 22

3.1.7 Atividades-chave ... 22

3.1.8 Parcerias ... 22

3.1.9 Custos ... 23

4 DESENVOLVENDO O PROTÓTIPO DO DISPOSITIVO PARA DESCARTE DE LAMPADAS FLUORESCENTES ... 24

4.1 Composição do dispositivo de descarte de lâmpadas fluorescentes...24

4.2 Seleção de materiais e criação do protótipo...25

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 28

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1

INTRODUÇÃO

Tendo em vista a busca por um melhor posicionamento num mercado cada vez mais competitivo a Logística, segundo Leite (2009), tem como uma das suas principais missões disponibilizar bens e serviços gerados por uma sociedade nos locais, no tempo, nas quantidades e na qualidade em que são necessários aos utilizadores.

Dentre as diferentes funções da logística, a logística reversa é um instrumento de desenvolvimento econômico e social, caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição de resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada (LEITE, 2009).

Buscando maior integração entre empresa, sociedade e meio ambiente, a Logística Reversa se faz presente nas empresas desempenhando a função de se reutilizar resíduos que possam ser reintegrados na cadeia e como isso reduzir a exploração do meio ambiente na extração de da matéria prima, além de cumprir seu papel social no recolhimento e destinação final de seus resíduos, que crescem de acordo com o aumento das demandas e do consumo.

Além do mais, a aprovação da lei 12.305 / 10 que insistiu no Brasil a Política Nacional de Resíduo sólidos (PNRS), reafirma a importância de se estabelecer com eficiência a coleta, o descarte e no tratamento destes resíduos.

A falta de uma política de logística reversa de alguns produtos podem causar muitos danos ao meio ambiente e a sociedade. Um exemplo é o das lâmpadas fluorescente que com apenas 1 (uma) lâmpada de mercúrio, pode contaminar 15 mil litros de água. Além do mercúrio, há também gases e metais tóxicos.

Tendo em vista esse cenário, e sabendo que há um elevado consumo de lâmpadas fluorescentes, viu-se a necessidade de empresas focadas em minimizar os impactos que o descarte incorreto das lâmpadas oferece para a sociedade e o meio ambiente.

1.2 Objetivos Geral

Este trabalho tem como objetivo modelar um negócio voltado para a logística reversa de lâmpadas fluorescente

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1.2.1 Objetivos Específicos

 Identificar as necessidades dos usuários para o descarte de lâmpadas;  Analisar as principais dificuldades em reciclar o material;

 Determinar as principais oportunidades de mercado;  Modelar uma proposta de Canvas para o setor proposto.

1.3 Justificativa

A Logística Reversa se faz presente nas empresas, visando melhoria e a integração entre a empresa, sociedade e meio ambiente.

As Empresas ao longo dos anos passaram a se preocupar com fator ambiental devido ao crescimento de resíduos sólidos, além da aprovação a lei 12.305 / 10 que insistiu no Brasil a Política Nacional de Resíduo sólidos (PNRS), a fim de estabelecer uma eficiência na coleta, no descarte e no tratamento destes resíduos.

Nessa perspectiva, a falta de uma política de logística reversa de alguns produtos podem causar muitos danos ao meio ambiente e a sociedade. Um exemplo é o das lâmpadas fluorescente que com apenas 1 (uma) lâmpada de mercúrio, pode contaminar 15 mil litros de água, além dos gases e metais tóxicos.

Tendo em vista o cenário composto pela região de Marília há um elevado consumo de lâmpadas fluorescentes, e que nesse mesmo cenário não há empresas especializadas que façam a logística reversa de lâmpadas viu-se a necessidade de modelar um negócio, neste caso, um serviço focado em minimizar os impactos que o descarte incorreto das lâmpadas oferece para a sociedade e o meio ambiente.

1.4 Metodologia

A pesquisa é de abordagem qualitativa, com caráter descritivo onde buscou-se compreender a temática de logística reversa a partir da reciclagem de lâmpadas fluorescentes. Para tanto a metodologia foi desenvolvida a partir da análise dos indicadores compostos no cenário do projeto dos quais foram utilizados livros, sites, portais que pudessem contribuir com a fundamentação teórica.

Para complementar a proposta foi realizada entrevistas em setores privados envolvendo comércio, empresas alimentícias, além de setores públicos, com o objetivo de formar parceiros e obter informações acerca do descarte dos resíduos. Neste caso, a fim de preservar a identidade das empresas e entrevistados foi sugerido

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a aplicação de legendas de identificação para cada entrevistado, que será caracterizado no cenário da pesquisa.

Foi modelado a partir dos indicadores, o modelo de negócios Canvas com o objetivo de caracterizar e identificar a proposta de modelo de negócios.

Por fim, foi desenvolvido o protótipo artesanal e com material reciclado para o descarte e reaproveitamento de componentes de lâmpadas fluorescentes.

1.4 Estrutura da modelagem de negócios

Para o alcance dos objetivos propostos, em termos de estrutura, a proposta de modelagem de negócios está organizada em quatro partes que se segue: a primeira parte introdutório, onde são apresentados o problema, os objetivos da modelagem e justificativa e metodologia; segunda e terceira partes, sendo o parte dois referente ao cenário de estudo e mercadológico, onde procurou-se abordar os principais apontamento acerca da logística reversa e da lei de resíduos sólidos, além de indicadores obtidos através de entrevistas e visitas técnicas; e o capítulo três, foi apresentado a modelagem da proposta através do Modelo Canvas de Negócios, assim como a explicação de cada quadrante. Na quarta parte foram apresentados as informações referentes à construção do protótipo.

Para finalizar são apresentados nas considerações finais os resultados obtidos, assim como o fechamento da proposta de modelagem.

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2 ELEMENTOS QUE FUNDAMENTAM O MODELO DE NEGÓCIOS

2.1 Consumo de lâmpadas fluorescente e as questões ambientais

Segundo o portal de notícias G1 (2012), o Brasil é o quarto país que mais consome lâmpadas fluorescentes no mundo, o consumo é de 206 milhões, mas apenas 6% são descartadas corretamente.

Esses números, segundo Bacila, Fischer e Kolicheski (2014)vêm aumentando significativamente, principalmente, devido à política de banimento das lâmpadas incandescentes, tendo-se como consequência o surgimento de uma problemática ambiental relacionada à destinação pós-consumo desses produtos.

Segundo Cestare e Martins (2015), os resíduos de lâmpadas fluorescentes tem sido descartados ao ar livre em locais de grande circulação de pessoas, constatando-se assim que ocorrem baixos índices de reciclagens atuais.

Segundo a NBR 10.005, de 1987, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), as lâmpadas fluorescentes são classificadas como resíduos perigosos classe I. e se descartado incorretamente pode contaminar tanto o meio ambiente quanto pessoas.

O descarte de uma única lâmpada pode contaminar até 15 mil litros de água ou uma piscina inteira, devido ao mercúrio encontrado em sua composição. Com a criação da Política Nacional de Resíduos Sólidos1 – PNRS, na forma da lei 12.305, de

2010, observa-se a regulamentação e a gravidade da situação (CESTARE E MARTINS, 2015).

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), é responsável por determinar a destinação final e ecologicamente correta de produtos, no pós-consumo, assim também como direcionar as políticas estabelecidas pelas empresas para tratar questões referentes à Logística Reversa.

2.2 Logística Reversa

Hoje em dia as empresas buscam uma melhoria contínua nos seus processos, visando qualidade no nível de serviço e principalmente à redução de custo. Uma das

1 De acordo com a lei nº 12.305/10, resíduos sólidos são todos os materiais, substâncias, objetos ou

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atividades empregadas para amparar estas mudanças é a logística, que de acordo com Pozo (2002)

“trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos sem movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável”

A logística pode ser dividida em três tipos de atividades, as primárias, as secundárias e a Logística Reversa.

As atividades primárias são de extrema importância para atingir os objetivos logísticos de custo e nível de serviços, já que elas contribuem com a maior parte do custo total da logística, envolvendo as atividades de Transportes, Manutenção de Estoques e Processamento de Pedidos. Para suportes dessas atividades, há também as chamadas atividades Secundárias, que são uma série de atividades adicionais que apoiam estas atividades primárias, sendo a Armazenagem, Manuseio de materiais, Embalagem, Suprimentos, Planejamento e Sistema de informação e obtenção.

Já a Logística reversa, conforme a lei 12.305/10 (PNRS) consiste em: Instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada (BRASIL, 2010, p. 2).

De acordo comLeite (2003 p. 16-17), logística reversa:

“é a área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-vendas e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômica, ecológica, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros”. A logística reversa é responsável por tornar possível o retorno de materiais e produtos, após sua venda e consumo, aos centros produtivos e de negócios, por meio dos canais reversos de distribuição agregando valor aos mesmos.”

Pode-se assim dizer, que é a área da logística que realiza todos os planejamentos, opera e controla o fluxo e as informações logísticas e o retorno dos bens produzidos após sua venda, controlando as políticas de devolução e troca de produtos com defeitos ou avarias.

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A Logística Reversa se divide em duas atividades que estarão relacionadas a um determinado produto: a Logística Reversa de pós-venda e a de pós-consumo.

A Logística Reversa de Pós-Venda é a área de atuação da logística reversa que se ocupa do planejamento, da operação e do controle do fluxo físico e das informações logísticas correspondentes de bens de pós-venda. É caracterizada por devoluções de produtos que por algum motivo não veio a agradar o cliente final. Os produtos podem ser de natureza durável, semidurável ou descartável, comercializados por diversos canais de distribuição, e cuja devolução ocorre pela própria cadeia de distribuição direta ou pelo consumidor final (LEITE, 2009).

“ao contrário dos bens de pós-consumo, os bens de pós-venda têm características que os diferem destes primeiros. São produtos que geralmente apresentam pouco uso, ou muitas vezes nem foram utilizados(...) Esses produtos retornam por vários motivos, sejam eles comerciais, por erro no momento da emissão do pedido, garantia, defeitos de fabricação, de funcionamento ou até por danos causados no transporte”

A Logística Reversa de Pós Consumo tem como objetivo agregar valor a um produto constituídos por bens sem interesse de uso. Refere-se aos produtos ou materiais já adquiridos e descartados pelo consumidor. São produtos que a sua vida útil já chegou ao fim ou que foram jogados fora devido a defeitos ocorridos com o desgaste do tempo. O seu conserto é considerado inviável por não agradarem mais o consumidor. Dentro da Logística de pós consumo as empresas buscam o reaproveitamento dos materiais buscando a revalorização ecológica tendo em vista a redução de custo. De acordo com (LEITE, 2003)

“para falar em pós-consumo é preciso antes falar em ciclo de vida ou vida útil de um produto. “A vida útil de um bem é entendida como o tempo decorrido desde a sua produção original até o momento em que o primeiro possuidor se desembaraça dele”

Embora as políticas de resíduos sólidos são norteadoras para as ações de logística reversa, as empresas enfrentam grandes dificuldades em descartar seus resíduos ou mesmo implantar as atividades de logística reversa, o que segundo Leite (2009), pode estar relacionadas a diversos fatores como a baixa disponibilidade do produto de pós-consumo, questões associadas a custos operacionais ou mesmo pelo baixo incentivo a reutilização de componentes secundários.

A partir do apontamento do autor, os fatores relacionados à baixa disponibilidade de produto de pós-consumo pode resultar do baixo incentivo para reutilização de

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componentes secundários, pois justamente não haver políticas que incentivem as atividades de logística reversa.

No que se refere às lâmpadas fluorescentes por exemplo, que se trata de um produto presente em grande quantidade em instituições públicas e privadas, o descarte correto do produto resultaria não somente na redução de impactos ambientais, mas também em produtos secundários que poderiam retornar a cadeia de suprimentos, o que nem sempre ocorre pois a falta de informação ou mesmo de locais adequados para descarte acabam levando as empresas ou mesmo a população a ficarem responsáveis pelo armazenamento e descarte de suas próprias lâmpadas. Isso significa que Fabricantes, Comerciantes, Consumidores e poder público são igualmente responsáveis pelo destino correto dos resíduos, que devem ser reaproveitados ou reciclados.

Cestare e Martins (2015), descrevem os procedimentos para a destinação de lâmpadas fluorescentes a partir de Zavaris (2007) e Sanches (2008):

“as lâmpadas fluorescentes usadas pós-consumo ou inservíveis (queimadas) devem ser colocadas, preferencialmente, na posição vertical. Deverá ser reutilizada as embalagens originais, caso não seja possível, deverá ser utilizado materiais como: papelão, papel ou jornal e fitas autocolantes para embalar as lâmpadas, protegendo-as contra choques mecânicos. Após estarem embaladas individualmente, as lâmpadas devem ser acondicionadas em recipiente portátil ou caixa resistente apropriada para o transporte, de forma a evitar sua quebra. Depois de embaladas, devem ser identificadas e encaminhadas para empresas de reciclagem licenciadas pelos órgãos ambientais competentes (...) lâmpadas quebradas acidentalmente deverão ser separadas das demais e guardadas em recipientes herméticos, como tambores de aço. A vedação destes tambores deverá ser adequada”.

Por isso o transporte deve ser adequado e identificado por transportar produtos perigosos. Assim, com o descarte correto das lâmpadas, as separações de materiais deverão ser reciclados conforme a lei.

De acordo com Cestare e Martins (2015), em todo Estado de São Paulo, há apenas três empresas recicladoras que são licenciadas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e que estão aptas a fazer a coleta e reciclagem das lâmpadas fluorescentes. Essas empresas estão situadas nos municípios de Cotia, Paulínia e Itupeva.

Na cidade de Marília, situado no Centro - Oeste Paulista não há empresas com foco na reciclagem de lâmpadas fluorescentes, embora seja uma cidade com considerada um polo industrial e com diversas instituições públicas e privadas.

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2.3 O Cenário de estudo – Cidade de Marília

A partir da análise do ambiente geográfico de estudo, nota-se que a região de Marília é um polo industrial e se encontra atualmente em 7º lugar no ranking de cidades em desenvolvimento no interior paulista (UNIVEM, 2011).

Contando atualmente com várias indústrias, hospitais e instituições públicas, em números, apresenta os seguintes indicadores referentes aos estabelecimentos públicos e privados: 1100 indústrias, 52 unidades escolares municipais, 46 Estaduais, 16 particulares, 04 Universidades, 03 Faculdades além de escolas profissionalizantes e residências.

Tendo em vista, como já mencionado, que a cidade não possui nem ambiente ´para descarte e nem empresas responsáveis por reciclar lâmpadas fluorescentes, optou-se por compreender como são realizadas os procedimentos de descarte desses material, sendo que os indicadores serão apresentados na próxima seção.

2.3.1 Aplicação das entrevistas e análise de dados

Para compreender como as empresas lidam com a questão do descarte de lâmpadas, foram selecionadas empresas de vários setores, com o objetivo de se compreender se o problema do descarte se aplica em todos os entrevistados ou se de alguma forma pode-se observar práticas diferenciadas. Para isso, foi utilizado um formulário de pesquisa com 10 perguntas direcionadas.

Para sistematizar, as respostas serão apresentadas de acordo com a sigla estabelecida para cada entrevistado.

Quadro 1 – Esquema dos entrevistados

Empresa alimentícia (A)

Empresa alimentícia (B)

Unidade hospitalar (C)

Empresa de comércio (D)

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Quadro 2 – Entrevista empresa (A)

Perguntas / Empresas Empresa A

Quais os tipos de lâmpadas usadas?

Lâmpada de vapor de mercúrio Tl5

Qual o consumo das lâmpadas? As Tl5 são econômicas Como e onde são descartadas?

Descarte feito por empresa terceirizada

Qual a frequência das trocas das

lâmpadas De acordo com a necessidade

Local de compra das lâmpadas? Lojas de materiais elétricos Quais os benefícios ou vantagens

do consumo delas? São mais econômicas

Quantas são compradas por mês? Qual o custo de todas as

lâmpadas compradas? A cada 6 meses R$420,00

As lâmpadas consumidas são econômicas ou obtém lucro?

São econômicas mas não dão lucro

Quantidade total das lâmpadas? Fonte: Elaborado pelos autores Quadro 3 – Entrevista empresa (B)

Perguntas / Empresas Empresa B

Quais os tipos de lâmpadas usadas?

Fluorescentes, incandescentes e LED

Qual o consumo das lâmpadas? Como e onde são descartadas?

São descartadas na área de descarte

Qual a frequência das trocas das

lâmpadas De acordo com a necessidade

Local de compra das lâmpadas? Lojas de materiais elétricos Quais os benefícios ou vantagens

do consumo delas?

Fluorescentes e incandescentes tem baixo custo e as LED’s são mais econômicas

Quantas são compradas por mês? Em torno de 80 lâmpadas Qual o custo de todas as

lâmpadas compradas? Em torno de R$500,00

As lâmpadas consumidas são econômicas ou obtém lucro?

As fluorescentes e incandescentes são menos econômicas que as LED’s

Quantidade total das lâmpadas?

São 900 pentes de iluminação em toda empresa

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Na Indústria Alimentícia (A) o colaborador foi um funcionário e encarregado de manutenção elétrica, que trabalha na companhia mais de 10 anos como eletricista, e tem experiência no ramo. Através da abordagem, adquiriu-se a informação de a empresa usa lâmpadas de vapor de mercúrio sódio TL5, que são econômicas e o descarte são feitos através de uma empresa terceirizada de Bauru. As trocas das lâmpadas são conforme a necessidade, ou no caso de estarem queimadas. Foi mencionado que a única vantagem das TL5 é que elas são mais econômicas e emite pouco harmônico na rede elétrica e são compradas a cada três ou quatro meses dependendo do modelo. O custo de todas as lâmpadas a cada seis meses é de aproximadamente R$420,00 (quatrocentos e vinte reais). Conclusão, a empresa só faz descarte destas lâmpadas. A Indústria Alimentícia B também só descarta as lâmpadas para empresa especifica e adquiri vários tipos de lâmpadas, fluorescentes, LED e TL.

Pode-se concluir assim que o descarte é realizado através de uma empresa situada em outro município, que fica 100 km de Marília.

Quadro 4 – Entrevista empresa (C)

Perguntas / Empresas Unidade hospitalar C

Quais os tipos de lâmpadas usadas?

Fluorescente e Eletrônica, trocando por LED

Qual o consumo das lâmpadas?

32-20 Fluorescente / 21-15 Eletrônica / 9-25 LED

Como e onde são descartadas?

Geralmente para empresa que forneceu

Qual a frequência das trocas das

lâmpadas Diariamente

Local de compra das lâmpadas? Lojas de materiais elétricos Quais os benefícios ou vantagens

do consumo delas? São mais econômicas

Quantas são compradas por mês?

50 de cada Fluorescente e 30 de cada Eletrônica

Qual o custo de todas as lâmpadas

compradas? R$ 1.937,00

As lâmpadas consumidas são

econômicas ou obtém lucro? São econômicas mas não dão lucro Quantidade total das lâmpadas? 800 Fluorescentes e 300 Eletrônicas Fonte: Elaborado pelos autores

Na Unidade Hospitalar (C) quem colaborou foi o chefe da manutenção. O mesmo mencionou que a unidade usa lâmpadas fluorescentes, eletrônicas e aos

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poucos vão trocar por LED. Há consumo de modelos de 32-20 Volts- fluorescentes, 21-15 Volts eletrônicas e 9-25 Volts LED. As trocas geralmente ocorrem diariamente, depende do setor, gerando compras de 30 á 50 lâmpadas por mês, sendo seu o custo em torno de é R$1.550,00 (Um mil e quinhentos e cinquenta reais). As lâmpadas consumidas na Unidade Hospitalar são bem econômicas. Conclusão, a unidade hospitalar também só faz o descarte destas lâmpadas por uma empresa terceirizada, também situada fora da cidade de Marília.

Quadro 5 – Entrevista empresa (D)

Perguntas / Empresas Empresa de comércio D

Quais os tipos de lâmpadas mais

vendidas? Fluorescentes e LED

Como e onde são descartadas?

Não há coleta, são levadas para ferro velho, são quebradas e recicladas apenas as pontas de alumínio. Fonte: Elaborado pelos autores

A Empresa de comércio (D) tem 24 anos no mercado, fabrica, vende e faz instalação de produtos elétricos, oferecendo maior qualidade de produtos de iluminação interna e externa para construção residencial e corporativa. A empresa é fabricante de produtos elétricos, desde os mais clássicos até os mais modernos, assinados por designer nacional e internacional. O projeto da empresa é a substituição da iluminação existente no estabelecimento, por uma tecnologia mais atual visando economia, eficiência, sustentabilidade e redução na manutenção. De acordo com a empresa não há coleta das lâmpadas utilizadas, elas são levadas para ferro velho, são quebradas e recicladas apenas as pontas de alumínio.

Analisando as entrevistas observou-se que há dificuldade para o descarte em todos os seguimentos de empresas apresentados, e as empresas que conseguem descartar por meio de terceiros, fazem apenas o armazenamento e descarte, não praticam a reciclagem dos materiais das lâmpadas para retornar ao início da cadeia de suprimentos.

Mediante ao analisado, apresentamos no próximo capítulo a proposta de modelagem de negócio para a logística reversa de lâmpadas fluorescentes.

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3 MODELAGEM DE NEGÓCIOS – CANVAS

O quadro de negócios denominado Canvas, é uma ferramenta de planejamento estratégico para a elaboração de um plano de negócio novo ou já existente. Segundo Mioni (2014, p.33-34),

[...] o modelo de negócios Canvas consiste em uma maneira simples e gráfica de descobrir, conciliar e conectar conceitos e características importantíssimas de um negócio, seja este um produto, uma empresa preste a ser lançada no mercado, ou uma grande empresa como um todo, mantendo a mesma eficiência independentemente do tamanho do escopo ao qual ele é aplicado.

Sua estrutura compreende em nove blocos onde o objetivo não é tratar em detalhes a descrição do plano de negócios, mas sim obter uma visão macro do item que se está analisando.

Figura 1 - Business Model Canvas

Fonte: Google imagens (2016)

Desse modo, como afirma Maxximiano (2011, p. 227)

O modelo de negócios permite esclarecer qual produto e serviço o empreendedor pretende fornecer, o mercado e a estratégia para conquistá-lo e as condições necessárias para transformar a ideia em uma empresa em operação.

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Os elementos que compõem o Canvas buscam responder as seguintes questões:

O que? – Através da Proposta de Valor são apresentados ao cliente os benefícios esperados de determinados produtos ou serviços;

Para quem? – Através do Segmento de Mercado, Relacionamento com Clientes e Canais de Venda são apresentados os grupos a serem alcançados, os tipos de relacionamento a serem realizados, bem como os meios de comunicação para relacionar-se com o cliente alvo.

Como? – Através das Atividades chave, Recursos-Chave, Parceiros Chave são apresentadas as atividades que viabilizam atender a proposta de valor, os parceiros que colaboram para tal, bem como os recursos necessários para atingir os objetivos.

Quanto? – Através da Fonte de custos e Fontes de receitas são apresentadas todas as despesas envolvidas no plano de negócio, da mesma maneira que são evidenciados de onde virão, como e quanto será o lucro.

Figura 2 - Modelo de Canvas para preenchimento

Fonte: Google imagens

Na próxima seção, será apresentada a proposta de modelagem de negócios com foco no descarte e reciclagem de lâmpadas fluorescentes.

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Para melhor compreensão da proposta de modelagem, segue nas subseções as notas explicativas de cada quadrante do Canvas.

3.1.1 Proposta de valor

O que estamos oferecendo para os nossos clientes?

Estamos oferecendo o descarte correto de lâmpadas fluorescentes através de um protótipo produzido com materiais recicláveis.

3.1.2 Segmento de clientes

Para quem estamos criando valor?

Criamos valores para Indústrias, hospitais e repartições públicas que estão preocupadas e tem a responsabilidade com a destinação correta das lâmpadas fluorescentes.

3.1.3 Canais

Quais canais de comunicação, distribuição e venda usaremos para entregar nossa proposta de valor aos clientes?

Os principais canais são telefones para a comunicação com os clientes e para agendar coletas, site para divulgação da empresa e também para agendamento de coletas, e a coleta direta em que o automóvel vai diretamente até os clientes realizar as coletas e a reciclagem dessas lâmpadas.

3.1.4 Relacionamento com clientes

Que tipo de relacionamento queremos estabelecer com os clientes?

Nosso relacionamento com os clientes será de forma direta e transparente, onde iremos até as empresas buscando parcerias para recolhimento das lâmpadas a serem recicladas. Faremos divulgações nas redes sociais e entraremos em contato por e-mail e site o que facilitara contato com os clientes, também utilizaremos panfletos para maior divulgação.

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3.1.5 Fontes de receita

Quanto os nossos clientes querem pagar pela nossa proposta de valor?

São duas fontes de receita, a primeira é adquirida com a coleta das lâmpadas fluorescentes em que será pago um valor por cada lâmpada coletada, e a segunda fonte é após a reciclagem, na venda dos insumos como novas matérias primas que retornarão para o início da cadeia de abastecimento.

3.1.6 Recursos-chave

Quais recursos são necessários para fazer o modelo negócio funcionar? Os recursos necessários são as máquinas que fazem a descontaminação e a reciclagem dos materiais contidos nas lâmpadas, os automóveis que irão fazer a coleta direta e as próprias lâmpadas que são a matéria prima.

3.1.7 Atividades-chave

Quais são as atividades mais importantes para fazer o modelo de negócio funcionar?

Proporcionar comodidade aos nossos clientes, indo coletar o material descartado no próprio local ou estabelecimento. Reciclar e separar cada material das lâmpadas, com muito cuidado e segurança, evitando risco e contaminação e encaminhar cada material de volta as fabricas e industrias que reaproveitarão essa matéria prima para fabricação de novos produtos.

3.1.8 Parcerias

Quais as parcerias necessárias para criar e entregar a nossa proposta de valor? O projeto conta com vários parceiros, a cada fase do processo contaremos com auxílio dos mesmos.

Primeira fase, fornecedores, aquisição da máquina e peças de manutenção. Segunda fase contamos com nossos colaboradores para captação do material para reciclagem, como indústrias, hospitais, repartições públicas e outros estabelecimentos que precisem que sejam descartados seus materiais.

As cooperativas também serão nossos parceiros, pois fornecem também nosso material para descarte.

Por fim as indústrias e empresas as quais daremos uma destinação aos materiais já separados, onde serão reaproveitados como matéria prima.

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3.1.9 Custos

Quais são os custos mais importantes relacionados a operação do modelo de negócio?

A manutenção do site, para estar conectados aos nossos parceiros e fornecedores. Propagandas, para captar mais clientes. Despesas com transporte, para fazer a coleta dos materiais. Manutenção das maquinas e compra de peças para armazenar as matérias primas já recicladas.

Realizada a modelagem de negócios, o próximo capítulo tratará das etapas das quais deram origem ao protótipo para descarte de lâmpadas fluorescentes.

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4 DESENVOLVENDO O PROTÓTIPO DO DISPOSITIVO PARA

DESCARTE DE LAMPADAS FLUORESCENTES

Ao pesquisar o mercado, foi identificado que atualmente existem dispositivos de reciclagem de lâmpadas, que são utilizadas por uma empresa do setor. Ao analisar a composição do produto, observou-se que o dispositivo é composto por materiais de fácil aquisição ou substituição, sendo avaliado assim a possibilidade de modelar um protótipo baseado no produto já existente. Para tanto foram realizados os procedimentos descritos sem seguida.

4.1 Composição do dispositivo de descarte de lâmpadas fluorescentes

A partir do site da empresa que manipula o dispositivo, constatou-se que a máquina existente utiliza tambores padrões de 200 litros. Cada tambor comportaria em média de 1000 a 1350 lâmpadas e cria no seu interior uma atmosfera com pressão negativa que suga a lâmpadas.

Ao passar pelo tubo de acesso as lâmpadas são trituradas e seus gases são triplamente filtrados, através de um filtro primário, um filtro secundário e por fim o filtro de carvão ativados. Neste caso é processado em média uma lâmpada por segundo e sobram apenas vidros, plásticos e metais. Após cheios basta encaminhar junto com os filtros para comercializar para indústria.

Imagem 1 – Dispositivo para descarte de lâmpadas fluorescentes

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4.2 Seleção de materiais e criação do protótipo

A partir da descrição do produto obtido no site da empresa que manipula o dispositivo, observou-se que os componentes da máquina poderiam ser selecionados a partir de produtos recicláveis. A identificação dos componentes foi possível a partir da colaboração do Professor Moacir Costa, que é Engenheiro Mecânico e também professor da Etec Antonio Devisate. O auxílio do Professor Moacir ocorreu desde a seleção de materiais quanto a montagem do protótipo.

A partir da análise foram selecionados os seguintes componentes apresentados no quadro 6.

Quadro 6 – Materiais utilizados

Componentes Função no protótipo

01 cano de PVC Servir de dispositivo de entrada da lâmpada e evitar que estilhaços de espalhem ou cause ferimentos em quem estiver manipulando.

01 Tambor de 200 litros Recipiente onde ocorrerá a trituração da lâmpada e armazenagem dos resíduos

Correntes Ajuda na trituração do vidro

Fio elétrico e Motor Aciona o dispositivo para trituração da lâmpada Aspirador de pó Filtra os gases resultantes do processamento Parafusos e

Braçadeiras

Utilizados para lacrar a tampa do tambor evitando que os gases e materiais se espalhem

Fonte: Elaborado pelos autores

Todos os componentes utilizados foram frutos de doação da Empresa ADC Automação industrial.

Imagem 1 – Seção de materiais

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Imagem 2 – Parte externa do protótipo

Fonte: Autores

Imagem 3 – Filtro para retenção de mercúrio

Fonte: Autores

Imagem 4 – Parte interna do protótipo

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Neste processo é de suma importância o uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), tais como luvas especiais, óculos de proteção, mascaras respiratórias e auriculares obedecendo as normas regulamentadoras.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste modelo de negócios, pudemos verificar como é de grande importância ter na região de Marília uma empresa que possa facilitar o recolhimento de lâmpadas fluorescentes nas grandes instituições, indústrias e comercio.

Pudemos considerar também que o projeto proposto assim como o protótipo de máquina de reciclagem poderia proporcionar uma redução de impacto para o meio ambiente, em determinadas proporções, exemplo: exaustão de ar 99,9% livre de vapor de mercúrio, vapor de sódio e fósforo; vidro, plásticos e metais são encaminhados para reciclagem não gerando impacto ambiental.

Sendo assim, este trabalho foi de grande importância para ampliação do conhecimento no contexto de técnicos em logística e agregou conhecimentos e aprofundamento deste tema de logística reversa, além de compreendemos melhor os artigos da Lei de Resíduos Sólidos que nos permitiu desenvolver e concluir com êxito este projeto.

Consideramos assim que o projeto poderá contribuir para a minimização de um grande problema de nossa sociedade, o problema de descarte de produtos que impactam negativamente no meio ambiente.

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6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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Dias, Tiago Apliqui. Dinâmica comunicação. Disponível em: <www.apliquimbrasilrecicle.com.br> acesso em: 21/10/2016.

BACILA, Danniele Miranda; FISCHER, Klaus; KOLICHESKI, Mônica Beatriz. Estudo sobre reciclagem de lâmpadas fluorescentes. Eng Sanit Ambient, Edição especial, 2014.

CANVAS watch, youtube. Disponível em

<https://www.youtube.com/watch?v=rlHD8b-GlQ4> Acesso em: 20/09/2016.

CESTARI, William; MARTINS Carlos Humberto. Logística reversa de lâmpadas fluorescentes pós-consumo: estudo de caso Sistema de armazenagem em uma instituição de ensino. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental Santa Maria, v. 19, n. 3, set-dez. 2015, p. 124-135

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ELETRICA LEATI E ILUMINAÇÃO. Disponível em: <www.aeamarilia.com.br/leati-eletrica-e-iluminacao> Acesso em: 24/09/2016.

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LÂMPADAS fluorescentes tem descarte correto. Disponível em:

<http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/12/so-6-das-lampadas-fluorescentes-tem-descarte-correto.html> Acesso em: 25/10/2016.

Lei N 12.305 de 2 agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº 9605 de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Diário Oficial da União (Brasília). 2010 ago 03.

LEITE, Paulo Roberto. Logística reversa meio ambiente e competividade 2.ed. São Paulo: Person Prentice Hall, 2009.

MARÍLIA Não tem local adequado para descarte de pilhas e lâmpadas. Disponível em:<

http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2013/03/marilia-sp-nao-tem-local-adequado-para-descarte-de-pilhas-e-lampadas.html> Acesso em: 25/10/2016.

PAPALAMPADAS . Disponível em: <http://www.bulbeaterbrasil.com/> Acesso em: 24/11/2016 UNIVEM notícias. Marília repete 7º em ranking nacional qualidade de vida. Disponível em: <http://www.univem.edu.br/noticias/?id=1514> Acesso em: 03/11/2016.

Referências

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