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Manual Veterinário de Colheita e Envio de Amostras

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Saúde Pública Veterinária Saúde Pública Veterinária

Centro Pan-Americano de Febre Aftosa

Centro Pan-Americano de Febre Aftosa

2010

2010

Manual Veterinário

Manual Veterinário

de Colheita e Envio

de Colheita e Envio

de Amostras

de Amostras

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(3)

Saúde Pública

Saúde Pública VeterinVeterináriaária

Centro Pan-Americano de Febre Aftosa

Centro Pan-Americano de Febre Aftosa

2010

2010

Manual Veterinário

Manual Veterinário

de Colheita e Envio

de Colheita e Envio

de Amostras

de Amostras

(4)

É permitida a reprodução parcial ou

É permitida a reprodução parcial ou total desta obra,total desta obra,

desde que citada a fonte. A responsabilidade pelos direitos

desde que citada a fonte. A responsabilidade pelos direitos

autorais de textos e imagens é

autorais de textos e imagens é do autor.do autor.

Tiragem: 5.000 exemplares

Tiragem: 5.000 exemplares

1

1aa edição. Ano 2010 edição. Ano 2010

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

Distribuição e informações

Distribuição e informações

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

Departamento de Saúde Animal

Departamento de Saúde Animal

Coordenação Geral de Combate a Doenças

Coordenação Geral de Combate a Doenças

Esplanada dos Ministérios, Bloco D, Anexo A,

Esplanada dos Ministérios, Bloco D, Anexo A,

3º andar, Sala 301 3º andar, Sala 301 CEP 70043-900 – Brasília, DF CEP 70043-900 – Brasília, DF www.agricultura.gov.br www.agricultura.gov.br 0800 - 7041995 0800 - 7041995

Este Manual foi realizado no âmbito do Termo de

Este Manual foi realizado no âmbito do Termo de

Coope-ração Técnica (TCT) com o Ministério da Agricultura,

ração Técnica (TCT) com o Ministério da Agricultura,

Pecuá-ria e Abastecimento (MAPA) e o Centro Pan-Americano de

ria e Abastecimento (MAPA) e o Centro Pan-Americano de

Febre Aftosa (PANAFTOSA) da Organização Pan-Americana

Febre Aftosa (PANAFTOSA) da Organização Pan-Americana

da Saúde (OPAS)/ Organização Mundial da Saúde (OMS).

da Saúde (OPAS)/ Organização Mundial da Saúde (OMS).

Manual veterinário de colheita e envio de amostras:

Manual veterinário de colheita e envio de amostras:

manual técnico. Cooperação Técnica

manual técnico. Cooperação Técnica

MAPA/OPAS-PANAFTOSA para o Fortalecimento dos Programas de

PANAFTOSA para o Fortalecimento dos Programas de

Saúde Animal do Brasil. Rio de Janeiro: PANAFTOSA

Saúde Animal do Brasil. Rio de Janeiro: PANAFTOSA

-OPAS/OMS, 2010.

OPAS/OMS, 2010.

218p.: il. Color.; 15 cm. (Série

218p.: il. Color.; 15 cm. (Série de Manuais Técnicos, 13)de Manuais Técnicos, 13)

ISSN 0101-6970

ISSN 0101-6970

1. Colheita de amostras - manuais. 2. Doenças dos

1. Colheita de amostras - manuais. 2. Doenças dos

animais - diagnóstico. I. Centro Pan-Americano de

animais - diagnóstico. I. Centro Pan-Americano de

Febre Aftosa - OPAS/OMS. II. Ministério da Agricultura,

Febre Aftosa - OPAS/OMS. II. Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento. III. Título. IV. Séries.

Pecuária e Abastecimento. III. Título. IV. Séries.

Créditos

Créditos

Coordenação

Coordenação

Guilherme Henrique Figueiredo Marques - DSA/SDA/MAPA

Guilherme Henrique Figueiredo Marques - DSA/SDA/MAPA

 Júlio César Augusto Pompei – OP

 Júlio César Augusto Pompei – OPAS/PANAFTOSAAS/PANAFTOSA

Mônica Martini -

Mônica Martini - OPAS/POPAS/PANAFTOSAANAFTOSA

Revisão Técnica

Revisão Técnica

 Júlio César Augusto Pompei – OP

 Júlio César Augusto Pompei – OPAS/PANAFTOSAAS/PANAFTOSA

Mônica Martini -

Mônica Martini - OPAS/POPAS/PANAFTOSAANAFTOSA

Gilfredo Darsie -

Gilfredo Darsie - OPAS/PANAFTOSAOPAS/PANAFTOSA

Guilherme Henrique Figueiredo Marques – DSA/SDA/MAPA

Guilherme Henrique Figueiredo Marques – DSA/SDA/MAPA

Ana Cristina Gonçalves Pinto da Rocha –

Ana Cristina Gonçalves Pinto da Rocha – CGAL/SDA/MAPACGAL/SDA/MAPA

Elaboração: Grupo Técnico

Elaboração: Grupo Técnico

Edviges Maristela Pituco – IB/SP

Edviges Maristela Pituco – IB/SP

 Josete Garcia Bersano – IB/SP

 Josete Garcia Bersano – IB/SP

Claudia Del Fava – IB/SP

Claudia Del Fava – IB/SP

Claudia Pestana Ribeiro – IB/SP

Claudia Pestana Ribeiro – IB/SP

Simone Miyashiro – IB/SP

Simone Miyashiro – IB/SP

Ricardo Spacagna Jordão – IB/SP

Ricardo Spacagna Jordão – IB/SP

Adriana Hellmeister de Campos Nogueira – IB/SP

Adriana Hellmeister de Campos Nogueira – IB/SP

Antonio Guilherme Machado de Castro – CA

Antonio Guilherme Machado de Castro – CAPTAA/SPPTAA/SP

Renato Luís Luciano – CAPTAA/SP

Renato Luís Luciano – CAPTAA/SP

Ana Maria Iba Kanashiro – CAPTAA/SP

Ana Maria Iba Kanashiro – CAPTAA/SP

Ana Lúcia S.

Ana Lúcia S. P. Cardoso – CAPTAA/SPP. Cardoso – CAPTAA/SP

Eliana Neire

Eliana Neire Castiglioni Tessari – CAPTAA/SPCastiglioni Tessari – CAPTAA/SP

Érica Weinstein Teixeira –

Érica Weinstein Teixeira – APTA/SPAPTA/SP

Dejair Message – UFV/MG

Dejair Message – UFV/MG

Revisão Bibliográfica

Revisão Bibliográfica

Astrid Rocha Pimentel

Astrid Rocha Pimentel

Colaboração

Colaboração

IB/SP: Alessandra Figueiredo de Castro N

IB/SP: Alessandra Figueiredo de Castro Nassar, Eleniceassar, Elenice

Sequetin Cunha, Eliana De Stefano, Eliana Roxo,

Sequetin Cunha, Eliana De Stefano, Eliana Roxo,

Eliana Scarcelli Pinheiro, Liria Hiromi Okuda, Margareth

Eliana Scarcelli Pinheiro, Liria Hiromi Okuda, Margareth

Élide Genovez e Wilter Ricardo Russiano Vicente.

Élide Genovez e Wilter Ricardo Russiano Vicente.

MAPA: José Carlos de Souza

MAPA: José Carlos de Souza

CDA/SP: Armando Salvador da Silva (

CDA/SP: Armando Salvador da Silva (In memoriam In memoriam ))

Departamentos de Clínica Veterinária e de

Departamentos de Clínica Veterinária e de ReproduçãoReprodução

Animal da FMVZ/ USP

(5)

A Cooperação Técnica entre o

Centro Pan-Americano de Febre

Af-tosa e o Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento tem

pos-sibilitado ações efetivas para o

forta-lecimento dos Programas de Saúde

Animal do Brasil, investindo

princi-palmente no aprimoramento das

ações técnicas e na valorização dos

profissionais envolvidos na

manu-tenção do patrimônio representado

pela Sanidade Animal.

Este “Manual Veterinário de

Co-lheita e Envio de Amostras” foi

ela-borado para preencher uma lacuna

na bibliografia especializada e sua

proposta é servir de guia para

con-sulta rápida e objetiva por

veteriná-rios de campo do serviço oficial ou

Apresentação

Ottorino Cosivi

Centro Pan-Americano de Febre Aftosa – Diretor

 Jamil Gomes de Souza

Departamento de Saúde Animal - Diretor

autônomos. Visa assim, aprimorar a

qualidade da amostra colhida e

as-segurar sua correta conservação e

envio, facilitando à rede laboratorial

a realização de diagnósticos rápidos

e conclusivos, no âmbito dos

Progra-mas Nacionais de Sanidade Animal.

É nosso desejo que este Manual,

além de ser utilizado no campo por

profissionais da medicina

veteriná-ria, seja também um valioso

instru-mento de capacitação, uso e

refe-rência para os Serviços de Sanidade

Animal.

(6)

6 7

Prefácio

Agradecimentos

O Manual Veterinário de Colheita e

En-vio de Amostras foi elaborado de forma

sim-ples, prática e com uma visão atualizada dos

aspectos mais importantes da colheita de

amostra para o diagnóstico das principais

doenças dos animais. Os autores deram

es-pecial ênfase àqueles pontos que, com base

em sua experiência, consideram de maior

in-teresse, particularmente para os Programas

de Saúde Animal do Brasil.

Em seus capítulos, divididos de acordo

com os aspectos de biossegurança e com a

colheita de amostras para o diagnóstico de

doenças de ruminantes, equídeos,

suíde-os, aves e abelhas

Apis mellifera 

, o manual

pretende fornecer um apoio ao médico

ve-terinário de campo quanto à correta colheita

de material da espécie afetada e ao sistema

comprometido, para que as amostras

colhi-das de eleição não levem em consideração

apenas a doença suspeita quando da

reali-zação do exame clínico, o que impossibilitaria

os diagnósticos diferenciais.

Expressamos nossos sinceros

agradeci-mentos ao Ministério da Agricultura, Pecuária

e Abastecimento (MAPA) pelo apoio na

ela-boração deste Manual e à equipe de autores

pelo excelente trabalho realizado.

O Manual não pretende esgotar todos os

assuntos nele abordados, mas abre a

possi-bilidade de uma discussão focada e

atualiza-da e atualiza-dará ensejo a futuras contribuições,

re-visões e complementações. Espera-se que os

usuários deste Manual o apliquem em suas

atividades no dia-a-dia, esclarecendo

dúvi-das e promovendo mudanças que resultem

em melhorias na atenção veterinária.

(7)

Sumário

Capítulo 1

Biossegurança

1. Equipamentos de proteção individual (EPI) 2. Equipamentos para contenção dos animais 3. Identificação do animal e da am ostra 4. Descarte de material

5. Acondicionamento para remessa de amostras para diagnóstico

6. Requisição de exames

Tabela de medidas de agulhas Tubos para colheita de sangue

Pele e mucosas

Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças de pele e mucosas Amostras para diagnóstico de doenças de pele e mucosas

Líquido e tecido epitelial vesicular Líquido esofágico-faríngeo (LEF) Exsudato (secreções)

Biópsia de pele e mucosa Raspado de pele

Sangue

Sistema respiratório

Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema respiratório Amostras para diagnóstico de doenças do sistema respiratório Pulmão e linfonodos Secreções Sangue 15 16 18 20 22 24 28 35 36 38 40 42 44 45 46 47 48 50 52 52 54 56 58 60 62 64 66 68 68 70 72 Capítulo 2

Ruminantes, Equídeos e Suídeos

Sangue

Sangue

Colheita de sangue com sistema a vácuo Colheita de sangue com seringa e agulha Boas práticas de colheita para prevenção da hemólise

Boas práticas pós-colheita para prevenção da hemólise

(8)

Sistema gastrintestinal

Material para colheita de amostras para

diagnóstico de doenças do sistema gastrintestinal Amostras para diagnóstico de doenças do sistema gastrintestinal

Conteúdo ruminal Fezes

Alimentos para nutrição animal Sangue

Sistema reprodutor e urinário

Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema reprodutor e urinário Amostras para diagnóstico de doenças do sistema reprodutor e urinário

Feto de até 2 Kg

Feto e natimorto com mais de 2 Kg Placenta

Sêmen

Muco prepucial – técnica do suabe

Muco prepucial – técnica do lavado prepucial Muco cervicovaginal Urina Sangue 74 76 78 78 80 82 84 86 88 90 90 92 94 96 98 100 102 104 106 108 110 112 112 116 118 120 122 124 124 126 128 130 132 132 134 138 142 Sistema circulatório e linfático

Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema circulatório e linfático Amostras para diagnóstico de doenças do sistema circulatório e linfático

Órgãos - sistema nervoso central, fígado, baço, pulmão, rim, coração, linfonodos e intestino delgado e grosso

Sangue capilar e venoso Sangue

Sistema osteoarticular 

Material para colheita de amostras para

diagnóstico de doenças do sistema osteoarticular Amostras para diagnóstico de doenças do sistema osteoarticular

Líquido sinovial Sangue

Sistema nervoso central (SNC)

Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema nervoso central (SNC) Amostras para diagnóstico de doenças do sistema nervoso central (SNC)

SNC inteiro

Porções do sistema nervoso central (SNC) Outros Órgãos - fígado, baço, pulmão, rim, coração, linfonodos, intestino delgado e grosso Sangue

(9)

Capítulo 3

Aves

Principais doenças que acometem as aves Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças das aves Amostras para diagnóstico de doenças das Aves

Sangue (para obtenção do soro) Órgãos

Suabe de traquéia Suabe de cloaca

Suabe de arrasto - a) gaze ou esponja e b) propé Fundo de caixa

Papel ou cepilho – que forra a caixa de transportes de aves de 1 dia Fezes frescas Mecônio Ovos bicados 145 146 148 150 150 154 158 160 162 164 166 168 170 172 175 176 178 179 180 182 186 188 190 194 194 196 198 200 202 204 204 206 208 210 212 214 Capítulo 4

AbelhasApis mellifera 

Material para colheita de amostras para

diagnóstico de doenças de abelhas Apis mellifera 

Garantindo a segurança

Reconhecendo as partes de uma colmeia Identificando os indivíduos da colônia, células de operárias, células de zangão e realeira Abrindo e inspecionando uma colmeia Fases do desenvolvimento das abelhas Diferentes anomalias na fase de cria

Principais doenças, intoxicações e parasitoses que afetamCrias de Abelhas –Apis mellifera 

Amostras para diagnóstico das principais doenças que afetamCrias de Abelhas –Apis mellifera 

Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 Amostra 4

Principais doenças, intoxicações e parasitoses que afetamAbelhas Adultas –Apis mellifera 

Amostras para diagnóstico das principais doenças que afetamAbelhas Adultas –Apis mellifera 

Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 Amostra 4 Amostra 5 Bibliografia

(10)

Capítulo 1

BIOSSEGURANÇA

Autores

Edviges Maristela Pituco Ricardo Spacagna Jordão

Adriana Hellmeister de Campos Nogueira Centro de P & D de Sanidade Animal

Instituto Biológico (APTA/SAA-SP)

(11)

16 17

Biossegurança é um conjunto de

procedimentos destinados a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades suscetíveis de comprometer a saúde

humana, animal e o ambiente

1 - Equipamentos de proteção individual (EPI)

Óculos Luvas com fio de aço Luvas de látex Botas  Avental Macacão Avental impermeável Luvas tricotadas pigmentadas Luvas nitrilica - neoprex Touca Máscara

Utilizar vestimentas de proteção apropriadas de acordo com o risco, tais como macacão,

(12)

18 19 Muitas vezes é necessário o uso de

peias, principalmente quando há risco de acidentes (com coices) ou quando os animais ficam inquietos. Para prevenir acidentes e fazer uma boa colheita de

amostras para diagnóstico, é muito importante que o animal esteja bem imobilizado. I sto deve ser feito preferencialmente no tronco de contenção.

Verifique com antecedência se as instalações e equipamentos estão disponíveis, limpos e em boas condições de uso. Utilize equipamentos e materiais de boa qualidade.

2 - Equipamentos para contenção dos animais

Abre boca

Cachimbo

Imobilizador nasal tipo “formiga”

Uma boa contenção pode ser obtida pelo uso de argola nasal

(13)

20 21

3 - Identificação do animal e da amostra

Brincos: aplique o brinco na parte central da orelha e entre as duas nervuras principais.

O alicate aplicador  deve ficar na posição vertical (“em pé”), evite a posição horizontal (“deitado”).

Aplicador de brincos

Brincos

Animal com brinco bem posicionado

A identificação da amostra começa com a identificação do animal. Essa etapa é crucial para que no final do processo, seja garantida a rastreabilidade. No momento da colheita da amostra de cada animal, o número do animal deverá ser conferido e anotado no rótulo do frasco e no formulário de colheita. Na impossibilidade de se obter a identificação do animal, identificar o lote ou núcleo, a colmeia, entre outros.

R e gi st r ar a i d e nt i fi c aç ão d o ani mal no r e c i pi e nt e d e  c ol he i t a, pr e f e r e nc i al me nt e  e m r ót ul o d e e spar ad r apo c om c ane t a e sf e r ogr áfi c a. P ar a subst i t ui r e ssa f or ma d e i d e nt i fi c aç ão, é ne c e ssár i o que  a al t e r nat i v a a se r  e mpr e gad a se j a pr e v i ame nt e t e st ad a. N O T  A 

Os métodos de identificação animal mais comuns são: tatuagem, brinco (visual ou eletrônico) e marcação a fogo.

(14)

22 23 4 - Descarte de material Material perfuro-cortante Agulhas, lâminas de bisturi, tubos quebrados, tubos de vidro contendo fluido devem ser descartados em caixas coletoras próprias para material perfuro-cortante. Na falta dessas, utilizar recipientes de paredes rígidas com tampa (latas de leite em pó ou similares). Outros materiais Seringas, luvas, gorro, máscara, avental ou macacão descartável, gaze, algodão e outros materiais potencialmente infectantes devem ser descartados em saco branco de lixo, devidamente identificado para substância infectante.  N O T  A   N O T  A 

An tes de sair da propriedade, todos os ma teriais u tilizados na colhei ta, tais como

: sondas, imobilizadores ( formigas ), agulhas me tálicas e bo tas, de verão ser desin fe tados, com desin fe tan tes qu ímicos ou f ísicos,

obser vando-se o tempo de con ta to e as indicações para cada si tuação. Os demais ma teriais, como os macacões, de verão ser colocados em sacos plás ticos para

pos terior desin fecção e la vagem. Os recipien tes con tendo os

res íduos po tencialmen te in fec tan tes de vem ser sinalizados como  “In fec tan te ” e des tinados para

cole ta de li xo hospi talar ou algo equi valen te, respei tando-se as normas nacionais ein ternacionais

que têm por finalidade minimizar riscos ambien tais, sani tários e ocupacionais.

(15)

25 24

5 - Acondicionamento para remessa de amostras para diagnóstico

1º Passo Acondicionar o recipiente que contém a amostra (recipiente primário), identificado de forma clara e legível, em saco plástico vedado hermeticamente.

3º Passo

Acondicionar dentro de outro recipiente resistente (embalagem secundária). Como alternativa de embalagem secundária, pode ser utilizada lata de leite em pó ou de achocolatado, por exemplo. O sistema de embalagem, inclusive para transporte

terrestre, deve ser envasamento triplo: um recipiente primário, uma embalagem secundária e uma embalagem externa obrigatoriamente rígida (embalagem terciária).

2º Passo

Envolver este conjunto em manta absorvente, prevenindo possíveis vazamentos.

S e f or e m c ol oc ad os v ár i os r e c i pi e nt e s pr i már i os f r áge i s e m uma me sma e mbal age m se c und ár i a, e l e s d e v e mse r  e nv ol v i d os i nd i v i d ual me nt e ou se par ad os d e f or ma que se  e v i t e o c ont at o e nt r e e l e s

Importante: Deve-se realizar a desinfecção externa em todas as etapas do processo de acondicionamento da amostra, desde o recipiente primário com a amostra, o saco plástico e a embalagem secundária até a caixa isotérmica

(16)

26 27 5º Passo

Na parte externa da tampa da caixa isotérmica, afixar a requisição de exame, devidamente preenchida e colocada num saco plástico transparente. Fechar bem a caixa isotérmica e colocá-la dentro da embacolocá-lagem terciária, que deverá ser rotulada de acordo com as normas nacionais e internacionais. Em lados opostos, colocar a orientação de embalagem:

“Este lado para cima”.

N O T   A 

P ar a o t r anspor t e, as embalagens de mat er ial biológico r ef er ent e a espécime diagnóst ico dev em ser ident ificadas com:

Nome, ender eço e t elef one do r emet ent e e do dest inat ár io

T elef one par a emer gências A mar ca “ UN 3373” colocada na super f í cie ext er na da embalagem t er ciár ia, de modo que seja f ácil de v er  e ler . A designação oficial de t r anspor t e “ Subst ância Biológica, cat egor ia B”  dev er á figur ar ao lado da mar ca

O transporte de amostras que tenham

probabilidade insignificante de conter substâncias infecciosas, como soro e sangue para inquéritos soroepidemiológicos ou que os agentes patogênicos tenham sido neutralizados ou inativados de forma a não mais representar qualquer risco à saúde, não está sujeito a esta regulamentação, devendo apenas garantir que a embalagem primária seja estanque e a prova d’água. A embalagem secundária pode ser um saco plástico hermético e a marca externa deve apenas conter a expressão “Amostra Animal Isenta de Agente Infeccioso”.

NOTA 

4º Passo

Acomodar o recipiente na caixa isotérmica (embalagem intermediária), que deverá, por sua vez, ser colocada na embalagem terciária (externa). Utilizar gelo reciclável

em quantidade compatível com o tamanho da amostra e o tempo para chegada ao laboratório (como alternativa, garrafa pet bem fechada, com água congelada). Preencher o espaço vazio com enchimentos macios (flocos de isopor, jornal, papel toalha).

Use caixas isotérmicas

(17)

28 29

INFORMAÇÕES MÍNIMAS NECESSÁRIAS PA

RA REMESSA DE AMOS TRAS PARA DIAGNÓ S TICO Nome da Propriedade: Nome do Proprie tário: Endereço: CEP: Cidade/Es tado: Cai xa Pos tal: e-mail: Fone:

Celular: Dados do Médico Ve terinário Nome:

Fone: Celular:

E-mail: Endereço para en vio do resul tado:

CEP: Dados das Amos trasCidade/Es tado: Sis temas

a fe tados:

[  ] [  ] [  ]

Sis tema ner voso cen tral In fecções de mucosa epele In fecções gas trin tes tinais [  ] [  ] [  ] In fecções vasculares In fecções ós teo-ar ticulares In fecções do aparelho respira tório Finalidade do e xame: [  ] [  ] [  ]

Con firmação de diagnós tico e  vigilância

Mo vimen tação

Requisi to cer ti ficação/re validação [  ] [  ] Moni toramen to Ou tra:_  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _   _  _  _   Tipo de Amos tras: [  ] Soro

[  ] Sangue To tal - An ticoagulan te: [  ] ED T A

[  ] Ou tro: _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  [  ] Biópsia – Especi ficar:si tio da lesão/ tecido _  _  _  _ 

 _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  [  ] Con teúdo gás trico [  ] Fezes [  ] Sêmen

[  ] Secreção: _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  [  ] Órgãos: _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _ 

 _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  [  ] Embrião [  ] Fe to [  ] Fluído ca vitário

[  ] Placen ta/co tilédone [  ] Ou tras

-Especi ficar: _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _ 

 _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  _  In formações Complemen tares:

In formações Clínicas:

(descre ver ob je ti vamen te os achados clínicos m

ais signi fica tivos)

Formulário de talhadode colhei ta Iden ti ficação

da amos tra

Iden ti ficação

do animal Espécie

Idade Se xo  Tipo deamos tra

Principal

Da ta da colhei ta:

Da ta do en vio: Responsá vel pela colhei ta:

sis tema a fe tado

Dados epidemiológicosrele van tes:

(área endêmica de alguma doença in fecciosa, pes

soas en vol vidas e tc) Diagnós tico presun ti vo:

Pontos importantes no preenchimento da Requisição de Exames

1 - Localização da propriedade

1.1 Nome completo (sem abreviações) e endereço do proprietário do animal suspeito.

1.2 Nome completo da propriedade ou estabelecimento onde foi colhida a amostra.

1.3 Localização que facilite o acesso à propriedade citada.

2 - Identificação do remetente da amostra

2.1 Nome completo (sem abreviações) e endereço do responsável pelo encaminhamento da amostra. Deverá constar um número de telefone para casos de emergência.

2.2 O responsável pelo preenchimento do formulário e envio da amostra deverá ser um profissional devidamente habilitado para trabalhar com materiais de risco biológico.

3 - Descrição do animal suspeito, rebanho e da amostra 3.1 Informar a data da colheita, nome ou número do animal suspeito, idade, sexo, raça e espécie.

3.2 Preencher a finalidade do exame (ex. confirmação de diagnóstico, movimentação, monitoramento). Em caso de confirmação de diagnóstico, descrever quais os sinais clínicos apresentados pelo animal, e a data provável de início da doença e em caso de necropsia, descrever os achados mais significativos.

Para confirmação de diagnóstico deve-se preencher uma requisição de exames para cada animal

3.3 Informar o número de animais existentes na propriedade, quantos animais apresentaram sinais clínicos semelhantes e quantos vieram a óbito (informar vacinação, vermifugação).

3.4 Informar quais amostras foram remetidas e conservante utilizado.

4 - Informações complementares

Esse espaço é reservado para qualquer outra informação que o técnico considere pertinente (suspeita de zoonoses informar se há pessoas envolvidas, etc.)

29 28

(18)
(19)

32 33

Nome da Propriedade: Nome do Proprie tário (apicul tor): Endereço: CEP: Cidade/Es tado: Cai xa Pos tal: e-mail: Fone: Celular:

Dados do Médico Ve terinário

Nome:

Fone: Celular:

E-mail: Endereço para en vio do resul tado:

CEP:

Cidade/Es tado:

Dados das Amos tras

Formulário de talhado de colhei ta

Da ta da colhei ta:

Da ta do en vio: Responsá vel pela colhei ta:

INFORMAÇÕES MÍNIMAS NECESSÁRIAS PARA REMESSA DE AMO S TRAS PARA DIAGNÓS TICODE DOENÇAS DE ABE

LHAS Api s mel l i f er a

Iden tificação da amos tra

 Tipo de amos tra

Endereço da Propriedade:

In formações da colmeia

In formações complemen tares

Iden ti ficação da colmeia

 Amos tras colhidas eseu aspec to no mom

en to da colhei ta: [  ]  Abelhas do al vado. Aspec to:

[  ]  Abelhas da áreade cria. Aspec to: [  ]  Abelhas do chão. Aspec to: [  ] Crias. Aspec to:

[  ] Fa vo de mel. Localização na colmeia. [  ] Ou tros dados. Especi ficar:

Iden ti ficação da colmeia:

(iden ti fique a colmeia de forma permanen te e escre va essa id

en ti ficação aqui) Condição da colmeia: [  ]For te.Obs: [  ] Média.Obs: [  ]Fraca.Obs: [  ] Ou tras condições.

 Ado ta alimen tação suplemen tar (energé tica ou pro téica)? Es

peci ficar e declarara origem. Pra tica apicul tura migra tória? Para que local? Em que época

do ano? Número to tal de colmeias na propriedade visi tada.

In formações Clínicas:

(sin tomas obser vados, compor tamen to, número de colmeias a

 fe tadas, e tc.):

Pontos importantes no preenchimento da Requisição de Exames

1 - Localização da propriedade

1.1 Nome da propriedade ou estabelecimento onde foi colhida a amostra.

1.2 Endereço da propriedade ou estabelecimento onde foi colhida a amostra (incluir localização que facilite o acesso à propriedade citada).

1.3 Nome completo (sem abreviações) e endereço e telefone do proprietário do apiário.

2 - Identificação do remetente da amostra

2.1 Nome completo (sem abreviações), endereço e telefone do responsável pelo encaminhamento da amostra.

3 - Dados das Amostras

3.1 Preencher um formulário por colmeia.

3.2 Informar todos os tipos de amostras colhidas em cada colmeia, com as observações pertinentes.

Não esquecer de indicar o local no interior da colmeia onde o pedaço de favo de mel foi colhido.

4 - Informações da colmeia

4.1 Caso o apicultor não adote marcação permanente nas colmeias, fazer marcação em cada uma das colmeias de onde foram colhidas as amostras.

5 - Informações complementares

5.1 Detalhar o manejo de alimentação suplementar adotado pelo apicultor (incluindo época de fornecimento às abelhas).

5.2 Caso o apicultor pratique apicultura migratória, indicar os locais para os quais as colmeias são deslocadas em cada época do ano.

5.3 Informar se outros apicultores têm colmeias na mesma propriedade.

5.4 Utilizar o verso do formulário para outras observações que considerar importantes e não contempladas pelos itens mencionados (ex.: histórico do problema etc.)

33 32

(20)

RUMINANTES,

EQUÍDEOS E

SUÍDEOS

Capítulo 2

Autores

Edviges Maristela Pituco Claudia Del Fava Claudia Pestana Ribeiro  Josete Garcia Bersano

Simone Miyashiro

Centro de P & D de Sanidade Animal Instituto Biológico (APTA/SAA-SP)

35 34

(21)

37

Sangue

O sangue representa cerca de 8% do peso corporal de um animal. As análises do sangue são importante apoio ao diagnóstico clínico. Pode ser colhido com seringa e agulha e transferido para recipientes de diferentes capacidades, com ou sem anticoagulante, ou colhido em tubos a vácuo que, por serem herméticos, garantem a esterilidade da amostra, o que é desejável em toda punção venosa. Para serem representativas, as amostras de sangue devem ter sua composição e integridade mantidas durante as fases pré-analíticas de colheita, manuseio, transporte e eventual armazenagem. Antes da colheita de sangue para a realização de exames laboratoriais, é importante conhecer, controlar e, se possível, evitar algumas variáveis que podem interferir na exatidão dos resultados. Classicamente, são referidas como condições pré-analíticas variação na dieta e uso de medicamentos. Outros aspectos, como o uso de gel separador, anticoagulantes e conservantes e a hemólise podem também ser causa de variação dos resultados.

37 36

(22)

38 3939 38

Sangue

a)

 Veia jugular;

b)

 Veia coccígea;

c)

Veia mamária; e

d)

em suínos, veia cava cranial

Utilizar sistema a vácuo ou seringa e agulha

1

. Material

2

. Onde colher

3

. Como colher

 7 

. Tempo crítico para chegada ao laboratório

Até 48 horas 39 38

a)

Tubo de ensaio sem anticoagulante: capacidade 10 mL.

b)

Tubo de ensaio com EDTA K2: capacidade 5 mL

6

. Temperatura da amostra para transporte 

a)

Pesquisa de anticorpos

a e b)

Refrigerada (+2°C a +8°C)

b)

Pesquisa direta do agente

a) Obtenção de soro

b) Sangue total

. Recipiente e quantidade 

 5 

. Exames

O sangue deverá ser colhido e enviado em tubo com anticoagulante (EDTA k2). Homogeneizar suavemente, invertendo o tubo (cerca de 6 vezes) Colher o sangue em tubo sem

anticoagulante; manter o tubo inclinado em temperatura ambiente até o sangue coagular e retrair o coágulo,

exsudando o soro (30 a 60 min). Transferir o soro para outro tubo (tampa com rosca

ou tipo “Eppendorf”). Se for utilizado tubo com

gel separador, será necessário centrifugar o sangue no mínimo 30 minutos após a colheita e no máximo 2 horas e enviar o soro no próprio tubo.

(23)

Colheita de sangue com

Sistema a Vácuo

1. Rosquear a agulha no adaptador. Retirar a capa protetora da agulha somente no momento da punção; (figuras a e b)

2. Realizar antissepsia do local escolhido para punção; passar algodão embebido em álcool a 70%, na direção do pelo;

3. Retirar a capa da agulha e fazer o garrote;

4. Puncionar a veia; (figura c)

5. Introduzir o tubo no adaptador, pressionando-o até o limite; (figuras d e e)

6. Esperar o sangue parar de fluir para dentro do tubo, só então retirar o tubo, assegurando a devida proporção sangue/anticoagulante; (figura f)

7. Soltar o garrote e só depois retirar o tubo e em seguida a agulha;

8. Separar a agulha do adaptador e descartá-la em recipiente para perfuro-cortantes.

PASSO A PASSO

41 40 a b e  f  c d

(24)

Colheita de sangue com

Seringa e Agulha

1. Encaixar a agulha na seringa, sem retirar a capa protetora. Certificar-se de que a agulha esteja bem encaixada; (figura a)

2. Movimentar o êmbolo da seringa (para frente e para trás) para retirar o ar; (figura b)

3.Fazer a antissepsia do local escolhido para punção; passar algodão embebido em álcool a 70%, na direção do pelo;

4. Retirar a capa da agulha e fazer o garrote;

5. Introduzir a agulha na veia e puxar o êmbolo da seringa lentamente, para que o sangue possa fluir; (figura c)

6. Colher aproximadamente 10 mL de sangue;

7.Soltar o garrote após a venopunção;

8. Separar a agulha da seringa. Descartar a agulha em recipiente para perfuro-cortantes (figura d).

Lembre-se: Nunca reencapar as agulhas.

9.Transferir o sangue da seringa para um tubo de ensaio com ou sem anticoagulante. Para evitar hemólise, o sangue deve fluir lentamente pela parede do tubo; (figura e)

10. Descartar a seringa em saco plástico apropriado ou no mesmo recipiente em que foi descartada a agulha.

PASSO A PASSO

a b c d e 43 42

(25)

• Antes de iniciar a punção, deixar que o álcool utilizado na antissepsia seque.

• Evitar usar agulhas de menor calibre. • Não colher sangue de área com hematoma ou equimose.

• Em colheitas de sangue a vácuo, puncionar a veia do animal com o bisel voltado para cima. Perfurar a veia com a agulha em um ângulo oblíquo de inserção, de 30 graus ou menos. Esse procedimento visa a prevenir o choque direto do sangue na parede do tubo, o que pode hemolisar a amostra, e também a evitar o refluxo do sangue do tubo para a veia do animal. Esperar o sangue parar de fluir para dentro do tubo, antes de trocar o tubo por outro, assegurando a devida proporção sangue/ anticoagulante.

• Tubos com anticoagulante com volume insuficiente ou com excesso de sangue alteram a proporção correta de sangue/aditivo, podendo levar a hemólise e a resultados incorretos.

• Em colheitas com seringa, verificar se a agulha está bem adaptada, a fim de evitar a formação de espuma; não puxar o êmbolo da seringa com muita força. Descartar a agulha, passar o sangue, fazendo-o deslizar cuidadosamente pela parede do tubo e cuidando para que não haja contaminação do bico da seringa com o anticoagulante ou ativador de coágulo contido no tubo.

• Não espetar a agulha na tampa do tubo, para transferência do sangue da seringa para o tubo, porque pode ocorrer uma pressão positiva, o que provoca, além da hemólise, o deslocamento da rolha do tubo.

BOAS PRÁTICAS PÓS-COLHEITA

PARA PREVENÇÃO DA HEMÓLISE

• O sangue colhido não deve ficar exposto a temperaturas muito elevadas ou mesmo exposição direta à luz, para evitar hemólise e/ou degradação.

• Homogeneizar a amostra de sangue com anticoagulante suavemente por inversão de 5 a 10 vezes, não agitar o tubo.

•O sangue total nunca deve ser congelado, se necessário estocar, manter refrigerado, lembrando que deverá chegar no laboratório dentro de 48 horas.

• O soro poderá ser congelado a - 20°C, por até um mês. Nunca congelar soro com coágulo em tubo sem gel separador.

• Não deixar o sangue em contato direto com gelo.

• Não centrifugar a amostra de sangue em tubo para obtenção de soro antes do término da retração do coágulo, pois a formação do coágulo ainda não está completa, podendo levar à ruptura celular.

• Quando utilizar um tubo primário com gel separador, a separação (centrifugação) do soro deve ser efetuada dentro de no mínimo 30 minutos e no máximo 2 horas após a colheita.

•Tubos com gel separador não podem ser centrifugados em baixas temperaturas, uma vez que as propriedades de fluxo do gel relacionam-se com a temperatura. A formação da barreira de gel pode ser comprometida caso o tubo seja resfriado antes ou durante a

centrifugação. Para otimizar o fluxo e evitar aquecimento, ajustar as centrífugas refrigeradas a 25º C.

• Não usar o freio da centrífuga com o intuito de interromper subitamente a centrifugação dos tubos, pois esta brusca interrupção pode provocar hemólise.

45 44

BOAS PRÁTICAS DE COLHEITA

PARA PREVENÇÃO DA HEMÓLISE

(26)

Métrico (mm) PolegadasGauge/ 1,60 X 40 16G 1 1/2 1,20 X 25 1,20 X 40 18G 1 18G 1 1/2 1,00 X 25 1,00 X 30 19G 1 1/419G 1 0,80 X 25 0,80 X 30 0,80 X 40 21G 1 21G 1 1/4 21G 1 1/2 0,70 X 25 0,70 X 30 22G 1 22G 1 1/4 0,55 X 20 24G 3/4 0,45 X 13 26G 1/2 0,38 X 13 27 5G 1/2

 TABELA DE MEDIDAS DE AGULHAS

Cor do Canhão

A cor do canhão define o diâmetro da agulha    C    I    N    Z    A    C    A    S    T    A    N    H    O    V    I    O    L    E    T    A    P    R    E    T    O    V    E    R    D    E    C    R    E    M    E    R    O    S    A    B    R    A    N    C    O Indicações de uso

Punção venosa: Branca –bovinos e bubalinos; Rosa –bovinos, equídeos, suídeos e pequenos ruminantes; Creme –pequenos ruminantes; Verde –pequenos ruminantes

Punção articular:verde, violeta, castanho e cinza;Aves – preto e verde

47 46    T    a    m    p    a    a    m    a    r    e     l   a     C   e    n    t    r     i     f   u   g    a    ç    ã    o     (   1   5     0     0   -    2     0     0     0   g     /   1     0   m     i   n     )   n ,    o    m     í   n     i   -   m    o     3     0   m     i   n   u    t    o    s    e    n    o    m     á   x     i   m   o     2     h   o    r    a    s    a    p     ó   s    a    c    o     l     h   e     i   t   a     C   o     á   g    u     l   o     S   o    r    o    s    e    p    a    r    a     d   o    p    o    r     G   e     l    P    e    s    q    u     i   s   a    s     d   e    a    n    t     i   c   o    r    p    o    s    T    a    m    p    a    v    e    r    m    e     l     h   a    R    e    p    o    u    s    o     3     0   a     6     0   m     i   n .     C   o     á   g    u     l   o     S   o    r    o    P    e    s    q    u     i   s   a    s     d   e    a    n    t     i   c   o    r    p    o    s    T    a    m    p    a    v    e    r     d   e     C   e    n    t    r     i     f   u   g    a    ç    ã    o     S   a    n    g    u    e    t    o    t    a     l    P     l   a   s    m    a    E    x    a    m    e    s    B     i   o   q    u     í   m     i   c   o    s    e    t    o    x     i   c   o     l     ó   g     i   c   o    s    T    a    m    p    a     b   r    a    n    c    a     C   e    n    t    r     i     f   u   g    a    ç    ã    o     N   o    m     á   x     i   m    o    e    m    a    t     é     2     h   o    r    a    s    a    p     ó   s    a    c    o     l     h   e     i   t   a     S   a    n    g    u    e    t    o    t    a     l    P     l   a   s    m    a     A   n    e     l     d   e     L   e    u    c     ó   c     i   t   o    s     I   s   o     l   a   m    e    n    t    o    B     i   o     l   o   g     i   a     M   o     l   e   c    u     l   a   r    T    a    m    p    a     l     i     l     á   s     C   e    n    t    r     i     f   u   g    a    ç    ã    o     S   a    n    g    u    e    t    o    t    a     l    P     l   a   s    m    a     A   n    e     l     d   e     L   e    u    c     ó   c     i   t   o    s     I   s   o     l   a   m    e    n    t    o    B     i   o     l   o   g     i   a     M   o     l   e   c    u     l   a   r

TUBOS COM ANTICOAGULANTE ANTICOAGULANTETUBOS SEM

TUBO SILICONIZADO COM GEL SEPARADOR EDTA K2 DIPOTÁSSICO COM GEL SEPARADOR EDTA K2 DIPOTÁSSICO TUBO SILICONIZADO HEPARINA    T    U    B    O    S    P    A    R    A    C    O    L    H    E    I    T    A    D    E    S    A    N    G    U    E    P    R    O    D    U    T    O    F    I    N    A    L    P    R    E    P    A    R    O    T    U    B    O    S    E    X    A    M    E    S

(27)

48 49 Febre aftosa

X

X

X

X

 -Estomatite vesicular

X

X

X

X

X

 

Língua azul

-

X

-Varíola/vaccínia (orthopoxvirus)

X

X

X

X

X

 

Pseudovaríola

-

-

-

-Ectima contagioso

-

-

X

-Rinotraqueite infecciosa bovina/ vulvo vaginite postular infecciosa

-

-

-

-Diarréia viral bovina

-

-

-

-Doença Vesicular

do suíno

-

-

-

-Exantema Vesicular

do suíno

-

-

-

-Principais doenças de pele

e mucosas e espécies acometidas

DOENÇAS

ESPÉCIES ACOMETIDAS

Pele e mucosas

A etiologia das enfermidades que afetam a pele é muito variada, incluindo, entre outras, causas parasitárias, bacterianas, fúngicas, virais, neoplásicas, nutricionais, tóxicas, físicas, congênitas e genéticas. O diagnóstico não é tão fácil, pois a pele está exposta a fatores externos (contaminação e efeito do sol) que modificam substancialmente o aspecto e a evolução das lesões. Das doenças que acometem as mucosas, a principal é a estomatite, que abrange o complexo de enfermidades vesiculares, tais como a febre aftosa, a estomatite vesicular e a varíola bovina, que têm em comum a propriedade de provocar nas espécies afetadas a formação de vesículas contendo líquido incolor ou ligeiramente sanguinolento, típico dessas doenças. O diagnóstico se baseia em informações clínicas, epidemiológicas e laboratoriais.

O diagnóstico deve ter sempre

um caráter diferencial

. Os materiais de eleição para diagnóstico são fragmentos de epitélio e de mucosas e exsudato (líquido vesicular) provenientes de lesões linguais, bucais, podais ou de úbere. Além disso, para pesquisa direta de agente em possíveis portadores do vírus de febre aftosa, utiliza-se material esofágico-faríngeo.A pesquisa de anticorpos em soro tem sido utilizada para demonstrar ausência de infecção, determinar a prevalência em estudos soroepidemiológicos, avaliar a resposta humoral após vacinação e desafio para os programas de erradicação e vigilância. Em raras situações, a sorologia pode ser utilizada como ferramenta de diagnóstico definitivo.

49 48

(28)

50 5151 50 Suabes e meios conservantes para transporte Coletor universal Lâmina de bisturi Lâmina para microscopia Tesoura cirúrgica Pinça Cabo de bisturi Coletor universal com meio conservante Tubos (Tipo Falcon) com

meio conservante Lâmina de bisturi “Punch” para biópsia Luvas Seringa e agulhas Sistema para colheita

de sangue a vácuo Agulha para colheita de sangue a vácuo Papel-toalha Porta-lâminas Microtubos tipo “Eppendorf” Tubos com tampa com rosca

Material para colheita de

amostras para diagnóstico de

doenças de pele e mucosas

Coletor de raspado esofágico-faríngeo (copo de “Probang”) Tubos a vácuo para

colheita de sangue, com gel separador, sem

e com anticoagulante Tubo tipo KMA (tampa com rosca)

(29)

52 53

1

. Material

 5 

. Recipiente 

. Meio

 7 

. Tempo crítico para chegada ao laboratório

Até 48 horas Pesquisa direta do agente

8

. Exames

2

. Como colher

53 52

3

. Quantidade 

Refrigerada (+2°C a +8°C)

6

. Temperatura da amostra para transporte 

Extensa lesão de boca em um

bovino a fe tado por febre a ftosa

a)

Todo o conteúdo da vesícula

a)

Líquido Vesicular.

Caso as vesículas estejam  íntegras (não rompidas),

colher o líquido vesicular, com o auxílio de seringa e agulha estéril

a)

Nenhum

a)

Tubo de ensaio estéril com tampa com rosca (5 mL)

b)

Cerca de 2 g de epitélio (1 a 2 cm2)

b)

Líquido de Vallée com pH 7,4 a 7,8; ou  Meio Eagle 2 vezes concentrado, com antibiótico e pH 7,2-7,6

b)

Tubo de ensaio estéril contendo meio apropriado em quantidade suficiente para que as amostras fiquem submersas

C olhe ndo lí quido v e sicular de um bov ino af e t ado por f e br e af t osa

 Le sõe s no e spaço  in terd ig i ta l de um bo v ino

Le s õe s no t e t o d e v ac a,pr ov oc ad as  pe l o v í r us d a v ar í ol a bov i na

a

b

Amostras para diagnóstico

de doenças de Pele e Mucosas

Líquido e tecido

epitelial vesicular 

b)

 Tecido Epitelial Vesicular.

Colher, com tesoura ou bisturi e pinça estéril, fragmentos de epitélio vesicular, incluindo as bordas das lesões das regiões oral, nasal, podal e de glândula mamária

IM P O  R T   A N T  E 

No c aso de suspe it a de doe nç a v e sic ular  , o se r v iç o ofic ial de v e r á se r ime diat ame nt e inf or mado. As amost r as só dev em ser colhidas por pr ofissionais do ser v iço oficial e env iadas sob condições de segur ança par a labor at ór ios aut or izados, par a pr ev enir a disseminação da doença. As patas e úberes, antes da colheita, devem ser

lavados com água limpa para remoção de sujeiras (não utilizar nenhum tipo de sabão ou antisséptico)

(30)

Pesquisa direta do agente (Febre Aftosa)

Líquido esofágico

- faríngeo (LEF)

(ideal: 15 mL, mínimo:Volume de muco

5 mL) diluído em igual volume de meio

Earle 2 vezes concentrado, com antibiótico e pH 7,4-7,6 Mucosa da região faríngea

e anterior do esôfago

1

. Material

. Quantidade 

 5 

. Meio

2

. Onde colher

3

. Como colher

9

. Exames

6

. Recipiente 

Frasco de boca larga, com tampa de rosca, esterilizado

Até 48 horas

8

. Tempo crítico para chegada ao laboratório

• Antes da colheita, os

animais deverão permanecer em jejum, se possível, por um período de 12 horas;

• Uma hora antes da colheita,

administrar água para eliminar eventuais restos alimentares;

• Colher as amostras de LEF por meio de

coletores (copo Probang) previamente esterilizados, utilizando um para cada animal. Se não houver um número suficiente de coletores, realizar a lavagem em água limpa e desinfetar em água fervente antes de colher amostra em outro animal e assim sucessivamente.

• Introduzir o coletor por sobre a língua do animal

pressionando-o levemente na glote até o copo ser engolido pelo animal (certificar que o coletor não esteja na traquéia, situação em que o animal irá tossir, tentando expelir o objeto);

• Realizar o raspado da mucosa esofágica-faríngea, fazendo

movimentos suaves com o coletor (até 5 vezes) e retirá-lo com cuidado para não derramar o conteúdo;

• Transferir o material LEF para frasco de boca larga e adicionar

uma quantidade igual de Meio Earle 2X;

• Fechar o frasco, agitar e realizar a desinfecçao externa.

55 54

 7 

. Temperatura da amostra para transporte 

 N O T  A  N O T   A   D e a c o r d o c o  m a s d i r e t r i z e  s  d o s p r o g r a m  a s d e s a ú d e  a n i m a l, a c o l  h e i t a d e m a t e  r i a l  e s o f á g i c o - f a r  í n g e o d e v e r á  s e r r e a l i z a d a  s o m e n t e p e l o  S e r v i ç o V e t e r i n  á r i o O fi c i a l.

Amost r as par a ensaios com fins legais dev em ser  lacr adas ou seladas de modo que o acesso a elas seja possí v el soment e pelo r ompiment o do lacr e ou selo.

Refrigerada (+2°C a +8°C); ou Congelada (-20ºC)

T r ansf e r ir o cont e údo do copo cole t or  par a f r asco de  boca lar ga Realização dos mo vimen tos

para a colhei ta do LEF

Int r odução do colet or  na boca do animal

       F        O       T        O       :       L       U       Í       S       D       Í        A      S

(31)

Exsudato (secreções)

a)

Eagle 2 vezes concentrado, com antibiótico e 10% Soro Fetal Bovino (pH 7,4-7,6)

b)

Tioglicolato de sódio Mucosas oral, nasal ou

outro tecido afetado por um processo inflamatório

1

. Material

 5 

. Meio

2

. Onde colher

3

. Como colher

6

. Recipiente 

8

. Tempo crítico para chegada ao laboratório

Colher com suabe estéril,

friccionando energicamente o local Tubo de ensaio esterilizado

Até 48 horas 57 56 Refrigerada (+2°C a +8°C)

 7 

. Temperatura da amostra

para transporte 

 N O T  A 

 Solici tar ao labora tório o meio apropriado.

. Exames

b)

Pesquisa de bactérias

a)

Pesquisa de vírus Meios conservantes para transporte da amostra (Tioglicolato de sódio, BHI e Eagle)

N O T  A  Utilizar um suabe para cada amostra. Acondicionando suabe e m me io T ioglicolat o de sódio

(32)

Biópsia de pele e mucosa

a e b)

Fragmentos com, no mínimo, 0,5 cm de diâmetro por 0,3 cm de espessura

De preferência na área de transição com e sem lesão

1

. Material

 5 

. Quantidade 

2

. Onde colher

. Exames

 7 

. Recipiente 

b)

Frasco, capacidade de acordo com o tamanho do fragmento

b)

Remeter no mesmo tempo que as amostras refrigeradas.Os fragmentos em solução de formol 10%, mesmo não completamente fixados, podem ser enviados ao laboratório.

a)

Tubo de ensaio esterilizado, capacidade de acordo com o tamanho do fragmento

a)

Refrigerada (+2°C a +8°C)

a)

Até 48 horas

9

. Tempo crítico para chegada ao laboratório

3

. Como colher

Com “punch”, tesoura, pinça e bisturi

6

. Meio

a)

3 mL de Eagle ou solução salina fisiológica - (NaCl 0,9%) estéril

b)

Formol tamponado 10% (Volume de formol, pelo menos, 10 vezes maior que o volume de tecido a ser fixado)

59 58

8

. Temperatura da amostra para transporte 

b)

Ambiente ou Refrigerada (+2°C a +8°C).Nunca congelar 

a)

Pesquisa direta do agente

b)

Histopatológico a

b

c

Realizar tricotomia e antissepsia;

a. Inserir o punch, girá-lo e retirar fragmento;

b. Com auxílio de pinça e tesoura, cortar o fragmento para a biópsia;

c. Fragmento extraído;

d. Submergir um fragmento em meio Eagle (ou em solução salina); e

e. outro fragmento em formol 10%. e d

(33)

Raspado de pele

Cerca de 1 g Na periferia das áreas lesionadas Fazer o raspado profundo com lâmina de bisturi

1

. Material

. Quantidade

2

. Onde colher

3

. Como colher

6

. Recipiente 

 5 

. Meio

Coletor universal Nenhum

Pesquisa direta do agente

9

. Exames

61 60

 7 

. Temperatura da

amostra para transporte 

Refrigerada (+2°C a +8°C)

8

. Tempo crítico

para chegada

ao laboratório

Até 48 horas Nonononon nonon non

(34)

63 62

Sangue

a)

 Veia jugular;

b)

 Veia coccígea;

c)

Veia mamária; e

d)

em suínos, veia cava cranial

Utilizar sistema a vácuo ou seringa e agulha

1

. Material

2

. Onde colher

3

. Como colher

 7 

. Tempo crítico para chegada ao laboratório

Até 48 horas

 5 

. Exames

63 62

a)

Tubo de ensaio sem anticoagulante: capacidade 10 mL.

b)

Tubo de ensaio com EDTA K2: capacidade 5 mL

6

. Temperatura da amostra para transporte 

a)

Pesquisa de anticorpos

b)

Pesquisa direta

do agente

a e b)

Refrigerada (+2°C a +8°C)

a) Obtenção de soro

b) Sangue total

Colher o sangue em tubo sem anticoagulante; manter o tubo inclinado em temperatura ambiente até o sangue coagular e retrair o coágulo,

exsudando o soro (30 a 60 min). Transferir o soro para outro tubo (tampa com rosca

ou tipo “Eppendorf”). Se for utilizado tubo com

gel separador, será necessário centrifugar o sangue no mínimo 30 minutos após a colheita e no máximo 2 horas e enviar o soro no próprio tubo.

O sangue deverá ser colhido e enviado em tubo com anticoagulante (EDTA k2). Homogeneizar suavemente, invertendo o tubo (cerca de 6 vezes)

. Recipiente e quantidade 

(35)

Sistema respiratório

As doenças respiratórias são multifatoriais e provocam mortalidade, especialmente em animais jovens. Alterações climáticas, manejo zootécnico e instalações inadequadas estressam e debilitam o animal,

predispondo-o a infecções. O diagnóstico deve basear-se no conjunto de informações, tanto clínicas quanto epidemiológicas e na confirmação laboratorial. O material clínico de eleição para o diagnóstico diferencial deve incluir tecido pulmonar e linfonodos regionais e secreções respiratórias e oculares. O soro sanguíneo pode auxiliar no diagnóstico.

65 64 Tuberculose (Mycobacterium bovis ) e outras micobacterioses

X

X

X

X

X

 

Linfadenite caseosa

-

-

X

-Pleuropneumonia contagiosa (Micoplasmose, Actinobacilose)

X

X

X

X

X

 

Pneumonia causada por agentes piogênicos

X

X

X

X

X

 

Doença de Aujeszky

-

-

-

-Rinite atrófica (Bordetella bronchiseptica  ePasteurella multocida )

-

-

-

-Influenza

X

X

X

X

X

 

Vírus Sincicial Respiratório

-

-

-

-Mormo

-

-

-

-

Rinopneumonite equina

-

-

-

-

Arterite viral equina

-

-

-

-

Maedi-Visna

-

-

-

-Principais doenças do sistema

respiratório e espécies acometidas

DOENÇAS

(36)

66 67

Material para colheita de

amostras para diagnóstico de

doenças do sistema respiratório

67 66 Tesouras cirúrgicas Pinça dente de rato Cabo de bisturi Lâmina de bisturi Coletor universal estéril

Tábua para corte de órgãos

Cary Blair

Pedra para afiar facas

Suabe estéril (Comercial) Meios para transporte de

amostras (BHI, A3XB, Eagle)

Facas

Tesoura para destrinchar ossos

Agulha para colheita de sangue a vácuo

Sistema para colheita de sangue a vácuo Microtubos tipo “Eppendorf” Tubo tipo KMA (tampa com rosca)

Tubos a vácuo para colheita de sangue, com gel separador, sem e com anticoagulante

Tubos com tampa com rosca

(37)

68 69 Com tesoura e

pinça estéril, colher fragmentos das áreas com lesões (caseosa, purulenta, marmorizada, outras)

3

. Como colher

2

. Onde colher

Pulmão e

linfonodos

a)

Nenhum

a)

Coletor universal estéril

a)

Refrigerada (+2°C a +8°C)

a)

Até 48 horas

a)

Pesquisa direta do agente

b)

Formol tamponado 10% (volume de formol, pelo menos 10 vezes maior que o volume de tecido a ser fixado)

b)

Ambiente ou Refrigerada (+2°C a +8°C)

b)

Remeter no mesmo tempo que a amostra refrigerada.Os fragmentos em solução de  formol 10%, mesmo não completamente  fixados, podem ser enviados ao laboratório

b)

Histopatológico

b)

Frasco, capacidade de acordo com o tamanho do fragmento Órgão acometido e linfonodos regionais

 5 

. Quantidade 

6

. Meio

. Exames

 7 

. Recipiente 

8

. Temperatura da amostra para transporte 

9

. Tempo crítico para chegada ao laboratório

1

. Material

69 68

Amostras para diagnóstico de

doenças do sistema respiratório

b)

Fragmentos de 3x1x1 cm

de cada órgão

a)

Fragmentos de 20 g e, pelo menos, um linfonodo regional

N O T   A 

Fragmento de lesão é o material de eleição para diagnóst ico de tuberculose.

Lesões caseosas em pulmão de animal acometido por tuberculose

(38)

70 71 Limpar o local com gaze estéril

umedecida em solução fisiológica, retirando crosta, se houver. Colher com suabe estéril, friccionando energicamente o local, utilizando um suabe para cada narina. Submergir o suabe no meio para transporte indicado.

3

. Como colher

2

. Onde colher

Secreções

Tubo de ensaio estéril com meio apropriado Refrigerada (+2°C a +8°C) Narinas

 5 

. Meio

6

. Recipiente 

71 70

 7 

. Temperatura da amostra

para transporte 

1

. Material

8

. Tempo crítico

para chegada

ao laboratório

Até 48 horas

b)

Submergir o suabe em 2 mL de: A3XB para Mycoplasma spp; e Tioglicolato de sódio, BHI ou Cary Blair para outras bactérias

a)

Submergir o suabe em 2 mL de Eagle 2 vezes concentrado, com antibiótico N O T   A 

Sor o sanguí neo pode auxiliar no diagnóst ico de algumas doenças r espir at ór ias; por esse mot iv o, env iar  o sor o junt o com o mat er ial par a pesquisa dir et a do agent e.

. Exames

b)

Pesquisa de bactérias

a)

Pesquisa de vírus a b Meio Eagle Meio BHI

(39)

Sangue

a)

 Veia jugular;

b)

 Veia coccígea;

c)

Veia mamária; e

d)

em suínos, veia cava cranial

Utilizar sistema a vácuo ou seringa e agulha

1

. Material

2

. Onde colher

3

. Como colher

a)

Tubo de ensaio sem anticoagulante: capacidade 10 mL.

b)

Tubo de ensaio com EDTA K2: capacidade 5 mL 73 72

 7 

. Tempo crítico para chegada ao laboratório

Até 48 horas

6

. Temperatura da amostra para transporte 

a)

Pesquisa de anticorpos

a e b)

Refrigerada (+2°C a +8°C)

b)

Pesquisa direta do agente

a) Obtenção de soro

b) Sangue total

 5 

. Exames

O sangue deverá ser colhido e enviado em tubo com anticoagulante (EDTA k2). Homogeneizar suavemente, invertendo o tubo (cerca de 6 vezes) Colher o sangue em tubo sem

anticoagulante; manter o tubo inclinado em temperatura ambiente até o sangue coagular e retrair o coágulo,

exsudando o soro (30 a 60 min). Transferir o soro para outro tubo (tampa com rosca

ou tipo “Eppendorf”). Se for utilizado tubo com

gel separador, será necessário centrifugar o sangue no mínimo 30 minutos após a colheita e no máximo 2 horas e enviar o soro no próprio tubo.

(40)

74 75 TGE Gastrenterite Transmissível

-

-

-

-Enterites bacterianas (Colibacilose, salmonelose, campilobacteriose)

X

X

X

X

X

 

Disenteria suína (Brachyspira  hyodysenteriae )

-

-

-

-Enterotoxemia (Clostridium perfringens )

X

X

X

X

X

 

Isosporose (Isospora suis )

-

-

-

-Verminoses ou Helmintoses

X

X

X

X

X

 

Rotavirose em animais jovens

X

X

X

X

X

 

Diarréia Viral Bovina

-

-

-

-Febre Catarral

Maligna

-

-

-

-Intoxicações

X

X

X

X

X

 

Principais doenças do sistema

gastrintestinal e espécies acometidas

DOENÇAS

ESPÉCIES ACOMETIDAS

Sistema gastrintestinal

Dada a importância da alimentação nos animais de produção e a alta incidência de problemas com ela relacionados, faz-se necessária uma avaliação do manejo e das instalações, assim como uma inspeção dos alimentos, armazéns e áreas de pastoreio. As características da alimentação e seu manejo podem ser a origem de muitos problemas, principalmente digestivos e metabólicos. Para pesquisar a causa do distúrbio, além do exame clínico geral, testes complementares de amostras de alimento, do suco ruminal, do sangue e/ou das fezes são de grande valor no reconhecimento e na diferenciação de doenças dos órgãos digestivos.

75 74

(41)

76 77

Material para colheita de

amostras para diagnóstico de

doenças do sistema gastrintestinal

Saco plástico estéril Sonda gástrica Luvas de palpação Coletor universal estéril

Seringa e agulhas esterilizadas

Sistema para colheita de sangue a vácuo Adaptadores

para colheita de sangue a vácuo

Agulha para colheita de sangue a vácuo Luvas de látex Tubo com tampa com rosca Microtubos tipo “Eppendorf” Tubo tipo KMA (tampa com rosca) Tubos a vácuo para colheita de sangue, com gel separador, sem e com anticoagulante (EDTA e heparina)

(42)

78 79

2

. Como colher

Conteúdo ruminal

Cerca de 10 mL Nenhum Refrigerada (+2°C a +8°C) ou Congelada (-20°C) Até 48 horas Toxicológicos Frasco estéril

Por sonda gástrica ou ruminocentese

Introduzir a sonda gástrica via oral e retirar o líquido ruminal, criando vácuo por um sistema manual ou bomba elétrica. No caso de ruminocentese, a punção é feita no abdômen esquerdo do animal, no ponto médio entre a última costela e articulação femorotibiopatelar.

Fazer tricotomia e antissepsia numa área de 5cm x 5cm. Fazer aplicação subcutânea de 2 a 3 mL de lidocaína 2%. Introduzir a cânula ventrocranial e aspirar o conteúdo com seringa de 20 mL. Se ocorrer obstrução da agulha, injetar ar com outra seringa. Obter de 3 a 10 mL de líquido ruminal. Antes de retirar a agulha, introduzir 5 mL de solução fisiológica estéril, para evitar aderência. Finalmente, retirar seringa e agulha, de forma suave e conjunta.

3

. Quantidade 

. Meio

8

. Exames

 5 

. Recipiente 

 7 

. Tempo crítico

para chegada

ao laboratório

1

. Material

79 78

Amostras para diagnóstico de

doenças do sistema gastrintestinal

6

. Temperatura

da amostra

para transporte 

Resf r iar ou congelar o mais r ápido possí v el após a colheit a f azendo chegar ao labor at ór io, nessas condições.

(43)

Diretamente do reto (utilizando luva) ou da porção central do bolo fecal (utilizando espátula), imediatamente após defecação

2

. Como colher

Fezes

20 g de fezes por animal. No caso de

rebanhos, colher 10 a 15 amostras de cada faixa etária. Utilizar um frasco por animal.

Nenhum

Refrigerada (+2°C a +8°C)

Pesquisa direta do agente Até 48 horas Coletor universal estéril

3

. Quantidade 

. Meio

8

. Exames

 5 

. Recipiente 

6

. Temperatura da amostra para transporte 

 7 

. Tempo crítico para chegada ao laboratório

1

. Material

80 81

N O T   A 

Em caso de mat er ial de necr ópsia, env iar um f r agment o de alça int est inal com o cont eúdo f ecal, amar r ando as ext r emidades com bar bant e.

Além disso, env iar f r agment os de f í gado e r im, uma par t e r ef r iger ada par a exames t oxicológicos e out r a par t e em f or mol a 10% par a exames hist opat ológicos.

A ident ificação de subst ância t óxica nest es ór gãos pode auxiliar no diagnóst ico da causa mor t e.

(44)

3

. Como colher

2

. O que colher

Alimentos para nutrição animal

Até 48 horas Sacos plásticos resistentes para produtos sólidos Frascos de polietileno para produtos líquidos (melaço, gordura)

. Quantidade 

 5 

. Recipiente 

 7 

. Tempo crítico para chegada ao laboratório

1

. Material

Análise química e pesquisa de agente (toxinas e bactérias, entre outros agentes)

8

. Exames

 N O T  A 

 N O T  A 

Nunca re tirar a amos tra de um único pon to, pois não será represen ta tiva e não permi tirá conclusões quan to à qualidade do produ to.

E fe tuar as colhei tas em  vários pon tos, principalmen te

para produ tos que não apresen tam uma

homogeneidade per fei taou que  tenham tendência à separação.

83 82

6

. Temperatura da amostra para transporte 

Retirar amostras parciais de cada alimento a ser analisado, colhidas em diferentes pontos do local de interesse: campo, armazém, sacarias, cocho, silos etc. Dessa amostra média, após homogeneização, retirar uma única amostra, que deve ser representativa da média do material a ser analisado.

Ração comercial, grãos, forragens frescas e conservadas (silagem e feno), restos de cultura, palhadas e suplementos

b)

2 kg para alimentos volumosos, como silagem, feno e para alimentos que tem tendência à separação como rações e concentrados contendo uréia, farelo de algodão, entre outros produtos.

b)

Refrigerada (+2°C a +8°C) para material verde ou úmido

a)

1 kg para rações, grãos e concentrados, entre outros alimentos.

Referências

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