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DÉCIMA AULA DE CONSTRUÇÕES RURAIS INSTALAÇÕES PARA SUINOS

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DÉCIMA AULA DE CONSTRUÇÕES

RURAIS

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Armazém e Fábrica de Ração

• Os custos com alimentação giram em torno de 70% a 80% do custo total de produção, é muito importante a autonomia na produção, secagem e o armazenamento de grãos para a produção de ração na propriedade.

• Para o armazenamento do milho em pequenas propriedades aconselha-se o uso de sistemas a granel em silos de alvenaria ou metálicos.

• No planejamento do número de porcas que farão parte do plantel da granja, o produtor deve saber a quantidade de ração que será utilizada na propriedade.

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• São necessários cerca de 350 kg de ração para se produzir um suíno de 100 kg de peso vivo. Esta quantidade é a soma da ração consumida pelo animal e a consumida pela porca e o cachaço que o produziram. • Desta forma, o consumo anual de ração de um porca

que produz, em média, 18 suínos terminados/ano é estimado em 6.300 kg.

• A partir desse valor é possível estimar-se as quantidades de ração ou milho, farelo de soja e núcleo de minerais e vitaminas em função do número de porcas da granja. Alguns exemplos são apresentados na tabela a seguir:

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Tamanho do plantel (nº de porcas) Ração pronta (t)

Ingredientes para ração caseira (t)

ou milho Farelo de soja Núcleo 2 6 37,8 ou 29,4 + 7,2 + 1,2 12 75,6 ou 58,8 + 14,4 + 2,4 24 151,2 ou 117,6 + 28,8 + 4,8 48 302,4 ou 235,2 + 57,6 + 9,6

Tabela 1: quantidade (em toneladas) de ração pronta ou de milho, farelo de soja e núcleo de minerais e vitaminas necessária para um rebanho suíno no período de um ano de acordo com o número de porcas.(1)

(1) Valores aproximados considerando-se o índice de 18 suínos terminados/ano. (2) Núcleos de minerais e vitaminas, supondo-se que seja incorporado de 4% na ração. Esta quantidade varia de fabricante para fabricante.

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Tamanho do Plantel (nº de porcas) Número de sacos Milho (60 kg) F. de soja (50 kg) 6 490 144 12 980 288 24 1960 576 48 3920 1152

Tabela 2: Número de sacos de milho (60 kg) e farelo de soja (50 kg) necessários para rebanhos suínos com diferentes números de porcas no período de um ano.

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• A suinocultura exige grande capital de giro e não havendo financiamentos de custeio da atividade, o suinocultor deve produzir o máximo de grãos na propriedade.

• A produção e utilização de alimentos alternativos em rações de suínos é uma opção viável para o criador. Seguindo-se as recomendações técnicas para utilização desses alimentos pode-se reduzir os custos de produção e diminuir a dependência por milho e farelo de soja.

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Com relação ao preparo das rações, os seguintes cuidados devem ser seguidos:

• Usar fórmulas específicas para cada fase de criação (pré-inicial, inicial, crescimento, terminação, gestação e lactação) elaboradas por técnicos especializados ou que sejam iniciadas nos rótulos dos sacos de concentrado. • Ler com atenção os rótulos dos produtos e seguir

rigorosamente suas recomendações.

• Pesar cada ingrediente que entra na composição da ração, conforme a quantidade indicada na fórmula. O uso de balanças é indispensável pois garante o melhor controle no preparo da ração.

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• Misturar previamente o núcleo contendo minerais e vitaminas, antibióticos e outros aditivos com cerca de 20 kg de milho moído antes de adicioná-lo ao restante da mistura de milho e farelo de soja.

• Usar misturador sempre que possível. A mistura de ração manual ou com pés não garante ração de boa qualidade e é inviável em propriedades com 12 ou mais porcas.

• Para facilitar a distribuição dos ingredientes no misturador coloca-se primeiro o milho moído, que geralmente entra em maior quantidade. Depois, o segundo ingrediente em quantidade e assim sucessivamente.

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• O núcleo já incluído e pré-misturado com milho moído deve ser o último ingrediente a ser introduzido no misturador, mas antes de fazê-lo deve-se retirar cerca de 50 kg do produto misturado. O próximo passo é colocar o produto diluído em milho no misturador. Finalmente recoloca-se os 50 kg retirados, o que auxiliará para que todo o núcleo fique contido dentro do misturador.

• O tempo mínimo de mistura em misturador vertical varia conforme o misturador e deve ser de 12 a 15 minutos com todos os ingredientes.

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Manejo de dejetos

• A separação de fezes é um processo que consiste em separar partículas maiores contidas nos dejetos da fração líquida, conduzindo à obtenção de dois produtos: uma fração líquida mais fluida, mas que conserva a mesma concentração em nutrientes fertilizantes solúveis que os dejetos brutos; e uma fração sólida, resíduo da decantação ou da peneira, com umidade alta e mantendo-se agregada, podendo evoluir para um composto.

• Na separação de partículas maiores que 0,01 mm contidas nos dejetos líquidos pode-se utilizar os seguintes processos: decantação, peneiramento e centrifugação.

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Decantação

• O processo de decantação consiste em armazenar um volume de dejetos líquidos em reservatório, por determinado período de tempo, para que a fração sólida em suspensão decante, podendo-se, então, separar a fase líquida da sólida.

• Ao longo da estocagem dos dejetos de suínos em estrumeiras, esses apresentam tendência em separar-se em uma faseparar-se líquida e uma faseparar-se sólida com alto teor de umidade.

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• A diferença de solubilidade dos diversos elementos presentes ocasiona uma divisão heterogênea desses, em que: o fósforo e o nitrogênio orgânico são encontrado nos sólidos sedimentados (82% e 62%, respectivamente); o nitrogênio amoniacal (90%) e o potássio (100%) encontrados na fase líquida. Estudados desenvolvidos com sistemas de decantação continua, permitem obter redução de 52% do DQO e aumento de 50% na matéria seca.

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• Para o dimensionamento de um tanque de sedimentação, recomenda-se usar a equação adaptada de Merkel (1981).

A/Vs = Q

A = Área do tanque (m2)

Q = Vazão do efluente (m3/hora)

Vs = Velocidade de sedimentação (m/h), velocidade de 0,1 a 0,3 de acordo com dejetos diluídos a concentrados, respectivamente.

O comprimento e a largura do tanque deve obedecer à relação L = 0,30 C, em que L é a largura e C o comprimento.

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• Um decantador de palhetas, de baixo custo, além de reduzir o mau cheiro e os custos de armazenagem e distribuição em 85% (a produção de lodo é 15% do volume total), contém mais 14 kg de NPK por m3 de

lodo, o que melhora o custo/benefício da utilização agronômica.

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Peneiramento

• O peneiramento tem como objetivo obter duas frações bem distintas dos dejetos: uma líquida e outra sólida, com a finalidade de facilitar o processamento dos dejetos, pois, com a separação de fases, adotam-se sistemas diferenciados no tratamento das etapas.

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• As peneiras podem ser classificadas em estáticas, vibratórias e rotativas. As peneiras estáticas são as mais simples, apresentando uma menor eficiência em relação as demais. Seu maior problema é causado pela fina camada de sólidos que se forma em sua superfície, requerendo uma limpeza constante.

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• As peneiras vibratórias realizam movimentos tangenciais e verticais, mantendo os dejetos em fluxo contínuo, realizando-se, assim, a separação da parte líquida da fração sólida. A vantagem da peneira vibratória é a baixa tendência ao entupimento, comportando crivos de menor diâmetro que a estática e retirando maior quantidade de partículas finas. Por outro lado as peneiras vibratórias podem operar com uma concentração de sólidos maior nos dejetos (16%) em relação as peneiras estáticas (9%).

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• As peneiras rotativas são fabricadas em diversos modelos. Em geral, o dejeto semilíquido é carregado na parte superior do tambor. A fração líquida atravessa, então, os crivos, depositando-se na sua parte inferior, e a fração sólida adere à superfície, sendo retirada por uma lâmina de raspagem. As vantagens desse sistema são a operação de forma contínua com pequena ou nenhuma obstrução dos crivos, e a maior capacidade de remover partículas grosseiras e finas.

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Centrifugação

• A separação por centrifugação ocorre mediante o uso da força gravitacional que incide nas partículas em suspensão dos dejetos. A centrifugação pode ser do tipo horizontal, cilindro rotativo ou cônico, com diferentes velocidades.

• A relação comprimento/diâmetro (c/d) do cilindro define a eficiência da centrifugação. Centrífugas de alta rotação com a relação c/d maior que dois são usadas para separar sólidos altamente dispersos com baixa concentração.

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Armazenamento dos Dejetos

• O armazenamento de dejetos á uma das fases mais importantes do sistema de tratamento e utilização. Existem diversos sistemas e formas de armazenamento, porém, dois são os principais modelos de depósito: esterqueira e lagoas.

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Esterqueiras

• As esterqueiras podem ser construídas com ou sem revestimentos. Para isso devem ser tomados os seguintes cuidados:

- Sem revestimento

Solos com grande capacidade de impermeabilização, a exemplo dos solos argilosos, sem pedra, as esterqueiras poderão ser escavadas diretamente no solo, sendo que alguns cuidados deverão ser dispensados em área com lençóis freáticos muito superficiais.

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• Pode-se revestir as esterqueiras com material impermeável, tais como: argilas, saibros, solocimento, entre outras com posterior compactação. Alguns órgãos de fiscalização e proteção ambiental exigem o laudo geológico para o não-revestimento de lagoas ou esterqueiras.

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- Com revestimento

As esterqueiras revestidas podem ter um ou mais compartimentos. Para um manejo eficaz, são necessárias pelo menos duas câmaras. Enquanto uma vai sendo preenchida pelos dejetos a outra ficará em degradação biológica. Os revestimentos mais comuns são pedras argamassa, alvenaria de tijolos, PVC ou polietileno de alta densidade. O tempo de retenção dos dejetos suínos nas esterqueiras para redução dos sólidos voláteis, no sul do Brasil, em função da temperatura, situa-se na faixa de 40 a 50 dias.

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Em regiões com ampla variação sazonal da temperatura, recomenda-se uma profundidade mínima de 2,5 metros na esterqueira, visto que a temperatura afeta a velocidade de degradação da matéria orgânica. Quanto mais profunda for a câmara de fermentação menor será a ação da temperatura, bem como haverá uma menor relação área/volume. A esterqueira deve ser dimensionada para um período de 120 dias de estocagem.

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Lagoa de Estabilização

• Sob o ponto de vista de tratamento, a melhor classificação para as lagoas de estabilização são:

Lagoas anaeróbicas, Lagoas facultativas, lagoas aeróbicas (aeração natural) e lagoas aeradas (aeração mecânica).

• O parâmetro usado para determinar o tamanho das lagoas é o valor do DBO por unidade de área e por tempo. Outro fator a ser levado em conta na taxa de aplicação é a temperatura mínima na região. Para o sul do Brasil, recomenda-se como taxa a faixa de 180 a 260 kg DBO/há/dia.

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• Nas lagoas anaeróbias, não há oxigênio livre na massa líquida, de maneira que os organismos que nela vivem utilizam-se do oxigênio combinado disponível da matéria orgânica. Seu objetivo é a destruição e estabilização da matéria orgânica, podendo ser utilizado como unidade sedimentadora para a redução da carga orgânica. Requer menor área superficial e maior profundidade para prover a anaerobiose.

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• A profundidade recomendada varia de 3 a 5 m e sua eficiência de remoção de Demanda Biológica de Oxigênio (DBO) é da ordem de 50% a 80%. Sua eficiência de remoção em efluentes com 800 mg/litro de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO5) é de 51% de sólidos totais, 80% de DBO5, 28% de nitrogênio, 70% do fósforo total e 97,7% de coliformes fecais.

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Aplicação da Geomembrana

• Proteção ambiental de aterro sanitários e industrial • Reservatórios de água • Tanques de piscicultura • Canais de irrigação • Esterqueiras • Lagoa de tratamento de efluentes • Cobertura protetora de tanques e remediação • Lixiviação de minérios; etc..

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Sistema de Distribuição

• Horizontal ou Fechado

Nesse sistema todo o ciclo de produção é realizado em um único prédio. É recomendado para pequenas produções, pois esse sistema impossibilita a ampliação.

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• Sistema Horizontal Modular

Esse sistema é constituído por módulo no sentido

horizontal, a ampliação pode ser realizada

tranquilamente, é aconselhável para pequenos produtos. (60 a 200 matrizes aproximadamente).

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• Sistema Vertical Modular Paralelo

É o sistema adotado em grandes explorações, pois ele permite um crescimento modular contínuo, para cada fase de vida do suíno, sem limite de crescimento.

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Baias de Pré-cobrição e Cobrição

• Não há necessidade de prever lugar para todas as porcas da unidade de pré-cobrição e cobrição ao mesmo tempo, desde que a parte do grupo de porcas deverá estar na gaiolas ou baias de gestação e nas gaiolas de parição da maternidade.

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• Para determinar o número de baias para as fases de Pré-cobrição e cobrição, utiliza-se a seguinte fórmula;

nº baias = nº porcas x nº parto/porca/ano x período de ocupação nº porcas/baia x nº de semanas do ano

Onde:

nº de porcas = total de porcas do plantel

nº parto/porca/ano = média varia de 2,17 a 2,26

período de ocupação = obedece o seguinte esquema Desmama até cobrição – 2 semanas

Da cobrição a confirmação da prenhes – 4 semanas Limpeza e desinfecção – 1 semana

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Nº de porcas/baias = são utilizadas neste setor 6 porcas/baia, utilizando 2,5 m2/cabeça.

Nº de semanas/ano = 52 semanas Exemplificando:

dimensionar o conjunto de baias de cobrição para 100 fêmeas.

nº baias = 100 porcas x 2,17 ciclo/porca/ano x 7 semanas 6 porcas/baia x 52 semanas/ano

Nº de baias = 4,87 = 5 baias para 6 porcas cada.

Dimensões das baias: 6 porcas/baia x 2,5m2/porca = 15 m2 cada baia.

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Comprimento da baia = comprimento do comedouro + portão.

Comprimento do comedouro = varia de 0,40 a 0,60/cabeça.

Comprimento do portão = varia de 0,60 a 0,80 m.

Comprimento da baia = (6 porcas x 0,40m/porca) + 0,6 m portão = 3m

A = C. L

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Dados Complementares

Uso de cascalho (seixo rolado) 1:10 ou 1:4:8 de 6 a 8 cm revestido.

Revestimento de parede – argamassa 1:4 ou 1:5. Telhado – Caibro, telha de cimento amianto.

Pilar – Concreto: 10 x 10 cm de peroba: 6 x 12 ou cricalipto.

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Baia de Gestação

• Este setor pode ser construído no mesmo prédio das baias de pré-cobrição ou em prédio separado.

• Podem ser utilizadas dois tipos de instalações para gestação, que são: gestação em baias coletivas ou gestação em gaiolas individuais.

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• Gestação em Baias Individuais

A opção de manejo das fêmeas individualmente implica na montagem de gaiolas (0,6 x 2,40m), equipadas com bebedouros e comedouros individuais. Para esta alternativa há uma redução significativa de área construída para o mesmo número de animais.

• Para a determinação do número de gaiolas individuais necessárias para a fase de gestação, utiliza-se a mesma fórmula usada para as baias de pré-cobrição e cobrição, ressaltando que;

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nº gaiolas = nº de porcas x nº de parto/porca/ano x período de ocupação nº de porcas/gaiola x nº de semanas/ano

Período de ocupação:

Da confirmação da prenhes até 1 semana antes do parto – 11 semanas

Limpeza e desinfecção – 1 semana Período total – 12 semanas

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• Exemplificando:

Dimensionar par um rebanho de 100 matrizes o número de baias coletivas e se for usar gaiolas individuais o número necessário. Adote como índice técnico 2,17 partos/porca/ano.

nº gaiolas individuais: 100 x 2,17 x 12 = 50.08 gaiolas 1 x 52

Podem-se usar 51 gaiolas para o caso de ala simples ou 52 gaiolas para o caso de ala dupla.

nº gaiolas coletivas: 100 x 2,17 x 12 = 10,05 baias 5 x 52

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Dados Complementares

• Piso: Concreto 1:4:8 ou 1:10, com acabamento áspero. • Pilar : 15 x 15 cm, ferragem 4 ø 3/8” comprimento 3,60

m no mínimo para aprofundar a sapata.

• Estrutura do Telhado: Usar peças de madeira 6 x 12 cm.

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Baias de Maternidade

• É a instalação utilizada para o parto das porcas, pois é nesta fase que muitos cuidados devem ser tomados, pois qualquer erro na construção poderá trazer graves problemas, de umidade (empoçamento de fezes e urina), esmagamento de leitões, deficiência ou excesso de calor e frio, que é um dos grandes problemas da maternidade, devido a porca necessitar de temperatura mais baixa que o leitão em um mesmo local.

• Toda e qualquer maternidade deve ter as seguintes características:

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• Proteção contra esmagamento de leitões • Fonte de calor para os leitões

• Fonte de água

• Escoamento dos dejetos • Salas individuais

As maternidades são divididas em:

• Maternidades com baias (que é o convencional)

• Maternidades com grupos de gaiolas em salas individuais

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• No sistema de maternidade com baias convencionais, são utilizadas baias individuais de 2,5 x 2,5m, devendo constar nesta baia um escamoteador de 1,25 x 0,70m para a proteção e aquecimento dos leitões.

• Já há o sistema com gaiolas em uma única sala, e as posições são contínuas.

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Dimensionamento do nº de gaiolas da

maternidade

nº de gaiolas = nº porcas (férteis) x nº parto/ porca/ano x período de uso nº de semanas/ano

Período de uso:

- Desinfecção antes do parto – 1 semana - Do parto até a desmama – 5 semanas - Desinfecção e limpeza – 1 semana

- Período total – 7 semanas

O número de partos no ano depende da fertilidade e varia de 2,17 a 2,26.

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• Exemplificando:

• Cálculo do número de gaiolas de parições necessárias par 120 porcas com 80% de fertilidade, com período de ocupação de 7 semanas.

nº de gaiolas = nº porcas (férteis) x nº parto/porca/ano x período de uso nº de semanas/ano

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Baias de Terminação, Crescimento e

Acabamento

• Compreende a fase que vai da creche até a terminação, sendo que a fase de crescimento vai de 25 kg de peso vivo (10 a 18 semanas de idade) e a fase de acabamento, de 60 kg até 100 kg peso até abate (18 a 25 semanas de idade)

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• A necessidade em m2 por animal nesta fase, em função do tipo

de piso estão ilustrados no abaixo.

Fases de Manejo Tipos de Piso Totalmente Ripado Parcialmente Ripado Totalmente Compactado Crescimento com mudança de baia (25 a 60 kg) 0,5 m2 0,65 m2 0,75 m2 Acabamento com mudança de baia (60 a 100 kg) 0,7 m2 0,85 m2 1,0 m2 Crescimento/Acaba-mento sem mudança de baia (25 a 100 kg)

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• Para exemplificar as necessidades de baias e dimensões, para um plantel de 100 porcas, cujo o desmame se dá com 6 semanas de idade, usa-se o seguinte método de cálculo:

• Para Crescimento:

Nº de baias = nº porc x nº part/porc/ano x nº leitõ de mmdas/por x perío de ocupaç nº de leitões/baias x nº semanas/ano

Nº baias = 100 porcas x nº parto/porca/ano x 8 leitões x 9 semanas 10 x 52 semanas

Nº de baias = 31,922 aproximadamente 32 baias

Área/baia = 10 animais/baia x 0,75 m2 (piso compacto) = 7,5 m2

Largura = comprimento do comedouro + portão

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Comprimento = 7,5 m2 = 3,75 m

2 • Para Acabamento

Nº baias = 100 porcas x 2,26 partos/ano x 8 leitões x 8 semana 10 x 52 semanas

Nº de baias = 27,81 aproximadamente 82 baias

Área = 10 animais/baia x 1 m2/animal (piso compacto) = 10m2

Largura = 1,70 m

Comprimento = 10 m2 = 5 m

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• Crescimento/Acabamento (Baia Única)

nº baias = 100porcas x 2,26 partos/ano x 8 leitões x 16 semanas 10 x 52 semanas

nº de baias = 55,63 aproximadamente 56 baias

Área = 10 animais/baia x 1,0 m2/animal (piso compacto) = 10 m2

Largura = 0,3 m/3 animais x 10 = 3 + 0,07 = 1,70 aproximadamente 2m Comprimento = 10m2 = 5 m

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