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AES Tietê S.A. e Controladas. Demonstrações contábeis

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Academic year: 2021

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(1)

AES Tietê S.A. e

Controladas

Demonstrações contábeis

(2)

31 de dezembro de 2012 e 2011

Índice

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis ... 1

Demonstrações contábeis auditadas: Balanços patrimoniais ... 4

Demonstrações dos resultados ... 6

Demonstrações dos resultados abrangentes ... 7

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido... 8

Demonstrações dos fluxos de caixa ... 9

Demonstrações do valor adicionado ... 10

(3)

Ao Conselho de Administração e Acionistas da

AES Tietê S.A. Barueri - SP

Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas da AES Tietê S.A (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis

A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

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Opinião sobre as demonstrações contábeis individuais

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis individuais referidas no primeiro parágrafo apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da AES Tietê S.A. em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas

Em nossa opinião as demonstrações contábeis consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da AES Tietê S.A. em 31 de dezembro de 2012, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting

Standards Board – IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Ênfase

Conforme descrito na nota explicativa 2.1, as demonstrações contábeis individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da AES Tietê S.A. essas práticas diferem das IFRS, aplicáveis às demonstrações contábeis separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins das IFRS seria custo ou valor justo. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto.

Outros assuntos

Demonstrações do valor adicionado

Examinamos, também, as demonstrações, individual e consolidada, do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior

Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, apresentados para fins de comparação, foram anteriormente auditados por outros auditores independentes que emitiram relatório datado de 24 de fevereiro de 2012, que não conteve nenhuma modificação.

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KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

José Luiz Ribeiro de Carvalho Contador CRC 1SP141128/O-2

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BALANÇOS PATRIMONIAIS 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Valores expressos em milhares de reais – R$)

ATIVO Notas 2012 2011 2012 2011

CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 4 89.279 44.469 89.302 44.520 Investimentos de curto prazo 4 307.604 395.330 307.621 397.420 Consumidores e revendedores 5 27.615 32.450 27.615 33.053 Imposto de renda e contribuição social compensáveis 7 9.128 18.447 9.137 18.555 Outros tributos compensáveis 7 2.593 4.155 2.603 4.157 Devedores diversos 643 1.873 643 1.873 Contas a receber de partes relacionadas 24 204.847 237.315 204.847 237.315 Outros créditos 8 19.394 8.975 20.330 9.872 Provisão para créditos de liquidação duvidosa - - - (165) Despesas pagas antecipadamente 2.388 1.757 2.388 1.766

TOTAL ATIVO CIRCULANTE 663.491 744.771 664.486 748.366 NÃO CIRCULANTE

Outros tributos compensáveis 7 791 788 791 788 Tributos a recuperar 9 99.063 109.411 99.063 109.411 Cauções e depósitos vinculados 17 6.897 66.653 6.897 66.833 Outros créditos 8 14.386 14.386 14.386 14.576 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (14.386) (14.386) (14.386) (14.576) Investimentos 10 3.882 16.318 - -Imobilizado, líquido 11 3.119.330 3.142.381 3.122.330 3.155.579 Intangível 11 50.761 49.711 50.761 49.740

TOTAL ATIVO NÃO CIRCULANTE 3.280.724 3.385.262 3.279.842 3.382.351 TOTAL DO ATIVO 3.944.215 4.130.033 3.944.328 4.130.717

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

CONSOLIDADO CONTROLADORA

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BALANÇOS PATRIMONIAIS 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Valores expressos em milhares de reais – R$)

PASSIVO Notas 2012 2011 2012 2011

CIRCULANTE

Fornecedores 12 116.113 66.996 116.222 67.314 Debêntures 13 316.335 25.498 316.335 25.498 Arrendamento financeiro 13 267 220 267 220 Imposto de renda e contribuição social a pagar 7 389.622 373.387 389.626 373.491 Outros tributos a pagar 7 8.175 11.164 8.175 11.208 Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar 24.655 27.673 24.655 27.673 Obrigações estimadas 14 17.428 15.710 17.428 15.755 Obrigações sociais e trabalhistas 1.543 1.410 1.543 1.413 Provisões para processos judiciais e outros 17 8.763 53.584 8.763 53.719 Pesquisa e desenvolvimento 16 12.250 11.099 12.250 11.099 Outras obrigações 10.584 13.045 10.584 13.074

TOTAL PASSIVO CIRCULANTE 905.735 599.786 905.848 600.464

NÃO CIRCULANTE

Debêntures 13 599.261 898.219 599.261 898.219 Arrendamento financeiro 13 223 236 223 236 Tributos e contribuições sociais diferidos 6 582.920 619.438 582.920 619.438 Provisões para processos judiciais e outros 17 46.268 47.122 46.268 47.122 Pesquisa e desenvolvimento 16 774 10.456 774 10.456 Obrigações estimadas 14 679 585 679 585 Outras obrigações 93 115 93 121

TOTAL PASSIVO NÃO CIRCULANTE 1.230.218 1.576.171 1.230.218 1.576.177

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital social subscrito e integralizado 18.1 207.227 207.227 207.227 207.227 Reserva de capital 18.2 253.844 253.577 253.844 253.577 Reservas de lucro - legal 18.2 41.445 41.445 41.445 41.445 Ajustes de avaliação patrimonial 18.2 1.123.871 1.198.707 1.123.871 1.198.707 Proposta de distribuição de dividendos adicionais 19 181.875 253.120 181.875 253.120

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.808.262 1.954.076 1.808.262 1.954.076

TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.944.215 4.130.033 3.944.328 4.130.717

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011

(Valores expressos em milhares de reais – R$, exceto lucro por ação)

Notas 2012 2011 2012 2011

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 21 2.108.325 1.878.997 2.112.435 1.885.956

CUSTOS OPERACIONAIS Custo com energia elétrica

Energia elétrica comprada para revenda 21 (196.219) (82.877) (196.591) (83.114)

Encargos do uso do sistema de transmissão e conexão 21 (107.263) (98.371) (107.303) (98.428)

Taxa de fiscalização (5.556) (5.114) (5.561) (5.128)

Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos (68.354) (63.676) (68.354) (63.676) Custo de Operação

Pessoal e administradores (75.513) (68.833) (75.815) (69.294)

Entidade de previdência privada (2.231) (1.980) (2.231) (1.980)

Serviços de terceiros (85.320) (66.261) (86.658) (68.640)

Material (4.456) (6.060) (4.541) (6.232)

Provisão/Reversão para créditos de liquidação duvidosa 43 6 132 (83) Provisão/Reversão para processos judiciais e outros (1.920) 105 (1.942) 76

Depreciação e amortização (162.393) (163.657) (162.644) (164.093)

Outras receitas e custos 22 (21.252) (22.897) (21.127) (23.041)

TOTAL DOS CUSTOS OPERACIONAIS (730.434) (579.615) (732.635) (583.633)

RESULTADO DO SERVIÇO 1.377.891 1.299.382 1.379.800 1.302.323

Resultado de equivalência patrimonial 1.845 3.150 -

-RESULTADO FINANCEIRO

Receitas financeiras 23 33.831 53.248 34.075 53.980

Despesas financeiras 23 (75.783) (95.395) (75.885) (95.512)

Variações monetárias e cambiais, líquidas 23 (480) (5.115) (492) (5.050)

TOTAL DO RESULTADO FINANCEIRO (42.432) (47.262) (42.302) (46.582)

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS 1.337.304 1.255.270 1.337.498 1.255.741

Contribuição social 6 (125.546) (118.256) (125.614) (118.409)

Imposto de renda 6 (336.665) (317.205) (336.791) (317.523)

Contribuição social diferida 6 7.004 6.708 7.004 6.708

Imposto de renda diferido 6 19.166 18.347 19.166 18.347

TOTAL DOS TRIBUTOS (436.041) (410.406) (436.235) (410.877)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 901.263 844.864 901.263 844.864

Lucro por ação básico:

Por ação Ordinária 20.2 2,2552 2,1141 2,2552 2,1141

Por ação Preferencial 20.2 2,4808 2,3255 2,4808 2,3255

Lucro por ação diluído:

Por ação Ordinária 20.2 2,1950 2,0576 2,1950 2,0576

Por ação Preferencial 20.2 2,4145 2,2634 2,4145 2,2634

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

(9)

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011

(Valores expressos em milhares de reais – R$)

2012 2011 2012 2011

Lucro líquido do exercício 901.263 844.864 901.263 844.864

TOTAL DOS RESULTADOS ABRANGENTES DO EXERCÍCIO, LÍQUIDO DE IMPOSTOS 901.263 844.864 901.263 844.864

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

(10)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011

(Valores expressos em milhares de reais – R$) Reserva de

lucro

Notas

Saldo em 31 de dezembro de 2010 207.227 232.547 17.613 3.290 41.445 1.930.786 (656.468) - 204.562 1.981.002

Resultado abrangente total:

Lucro líquido do exercício - - - - - - 844.864 - 844.864 Transações com os acionistas:

Remuneração com base em ações - - - 127 - - - - - 127 Pagamento de dividendos adicionais propostos - - - - - - - - (204.562) (204.562) Distribuição de dividendos intermediários 19 - - - - - - - (638.991) - (638.991) Juros sobre o capital próprio 19 - - - - - - (30.062) - (30.062) Ajuste dividendos prescritos - - - - - - - 1.698 - 1.698 Mutações internas do Patrimônio Líquido:

Realização do ajuste de avaliação do ativo imobilizado - - - - - (114.563) 38.952 75.611 - -Dividendos adicionais propostos - excedente ao mínimo obrigatório 19 - - - - - - - (253.120) 253.120

-Saldo em 31 de dezembro de 2011 207.227 232.547 17.613 3.417 41.445 1.816.223 (617.516) - 253.120 1.954.076

Resultado abrangente total:

Lucro líquido do exercício - - - - - - - 901.263 - 901.263 Transações com os acionistas:

Remuneração com base em ações - - - 267 - - - - - 267 Pagamento de dividendos adicionais propostos - - - - - - - - (253.120) (253.120) Distribuição de dividendos intermediários 19 - - - - - - (768.559) - (768.559) Juros sobre o capital próprio 19 - - - - - - - (26.104) - (26.104) Ajuste dividendos prescritos - - - - - - - 439 - 439 Mutações internas do Patrimônio Líquido:

Realização do ajuste de avaliação do ativo imobilizado - - - - - (113.388) 38.552 74.836 - -Dividendos adicionais propostos - excedente ao mínimo obrigatório 19 - - - - - - - (181.875) 181.875

-Saldo em 31 de dezembro de 2012 207.227 232.547 17.613 3.684 41.445 1.702.835 (578.964) - 181.875 1.808.262

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Total do Patrimônio Líquido Capital social Ágio na incorporação Remuneração de bens e direitos Opções de ações outorgadas e outras reservas Ajustes de avaliação patrimonial Reserva de capital Proposta de distribuição de dividendos adicionais Legal Custo atribuído ao ativo imobilizado Tributos diferidos Lucros acumulados

(11)

9

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Valores expressos em milhares de reais – R$)

2012 2011 2012 2011

Atividades operacionais:

Lucro líquido do exercício 901.263 844.864 901.263 844.864 Depreciação e amortização 162.393 163.657 162.644 164.093 Amortização do uso do bem público 2.690 2.690 2.690 2.690 Variações monetárias e cambiais 670 2.090 689 2.090 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (43) (6) (132) 83 Provisão (Reversão) para processos judiciais e outros 1.920 481 1.942 495 Custo de empréstimos (encargos de dívidas) 86.422 113.914 86.422 113.914 Receita aplicação financeira em investimento curto prazo (30.309) (43.778) (30.509) (44.484) Baixa de bens do ativo 5.387 4.578 5.467 4.578 Resultado de equivalência patrimonial (1.845) (3.150) - -Tributos e contribuições sociais diferidos (26.170) (25.055) (26.170) (25.055) Ações e opções de ações outorgadas 267 127 267 127 Dividendos e JSCP recebidos 4.031 5.629 4.031 -Ganho de capital na alienação de investimentos (10.045) - (10.045)

-Variações nos ativos e passivos:

Consumidores e revendedores 4.878 (12.204) 4.868 (12.091) Imposto de renda e contribuição social compensáveis 8.560 (10.423) 8.632 (10.373) Outros tributos compensáveis 1.559 (438) 1.542 (428) Devedores diversos 1.230 (1.139) 1.226 (1.134) Contas a receber de partes relacionadas 32.468 (56.130) 32.468 (56.130) Despesas pagas antecipadamente (631) (233) (641) (229) Outros créditos 149 (233) 119 (250)

Fornecedores 49.117 (58.171) 49.357 (58.211)

Imposto de renda e contribuição social a pagar 16.235 64.318 16.187 64.314 Outros tributos a pagar (2.381) 2.962 (2.401) 2.952 Pagamento de processos judiciais e outros (20.347) (1.496) (20.504) (3.086) Obrigações sociais e trabalhistas 133 133 130 135 Obrigações estimadas 1.812 3.942 1.811 3.940 Pesquisa e desenvolvimento (9.672) (12.263) (9.672) (12.263) Outras obrigações (2.483) 4.090 (2.513) 4.122 Juros resgatados de investimentos de curto prazo 34.494 59.982 34.643 60.662 Juros pagos (encargos de dívidas) (94.408) (111.878) (94.408) (111.878) Saída do caixa da AES Minas - Atividades operacionais - - (2.234)

-Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 1.117.344 936.860 1.117.169 933.447

Atividades de investimento:

Aquisições de ativo imobilizado e intangível (142.974) (175.164) (142.974) (175.216) Aplicações em investimento de curto prazo (1.676.378) (1.144.287) (1.680.662) (1.152.250) Resgates de investimento de curto prazo 1.744.789 1.301.022 1.746.878 1.311.224 Aplicações/Resgates de cauções e depósitos vinculados 32.980 (1.133) 33.122 66 Alienação de investimentos 20.295 - 20.295 -Saída do caixa da AES Minas - Atividades de investimento - - 2.200

-Caixa líquido usado nas atividades de investimento (21.288) (19.562) (21.141) (16.176)

Atividades de financiamento:

Dividendos e juros sobre capital próprio pagos (1.046.751) (868.808) (1.046.751) (868.808) Imposto de renda sobre juros sobre capital próprio (4.221) (4.184) (4.221) (4.184) Pagamento de obrigações por arrendamento financeiro (274) (239) (274) (239)

Caixa líquido usado nas atividades de financiamento (1.051.246) (873.231) (1.051.246) (873.231)

Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa: 44.810 44.067 44.782 44.040

Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa 44.469 402 44.520 480

Saldo final de caixa e equivalentes de caixa 89.279 44.469 89.302 44.520

Informações adicionais:

Pagamento de imposto de renda e contribuição social 436.063 367.278 436.071 367.645 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

CONSOLIDADO CONTROLADORA

(12)

DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011

(Valores expressos em milhares de reais – R$)

2012 2011 2012 2011

1. RECEITAS 2.224.593 1.976.562 2.228.948 1.983.696

Receita bruta de venda de energia 2.224.474 1.976.540 2.228.740 1.983.763

Outras receitas operacionais 76 16 76 16

(Provisão) Reversão para créditos de liquidação duvidosa 43 6 132 (83)

2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (430.362) (283.881) (432.068) (286.876) Materiais (4.456) (6.060) (4.541) (6.232) Outros custos operacionais (21.630) (22.016) (21.501) (22.166) Custo da energia comprada e transmissão (318.956) (189.544) (319.368) (189.838) Serviços de terceiros (85.320) (66.261) (86.658) (68.640) 3. VALOR ADICIONADO BRUTO 1.794.231 1.692.681 1.796.880 1.696.820 4. RETENÇÕES (162.393) (163.657) (162.644) (164.093) Depreciação e amortização (162.393) (163.657) (162.644) (164.093) 5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE 1.631.838 1.529.024 1.634.236 1.532.727 6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 35.676 56.398 34.075 53.980 Receitas financeiras 33.831 53.248 34.075 53.980 Resultado de participações societárias 1.845 3.150 - -7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 1.667.514 1.585.422 1.668.311 1.586.707 8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 1.667.514 1.585.422 1.668.311 1.586.707 Empregados (Colaboradores) 65.921 59.995 66.179 60.378 Salários e encargos 50.436 44.579 50.666 44.931 Participacão dos trabalhadores nos lucros e resultados 9.550 10.752 9.564 10.762 Previdência privada 2.231 1.980 2.231 1.980 FGTS 3.662 2.625 3.675 2.646 Outros 42 59 43 59

Tributos (Governo) 622.733 579.384 623.146 580.223 Federais 527.054 491.698 527.448 492.510 Imposto de renda e contribuição social 436.041 410.406 436.235 410.877 Cofins 65.086 57.923 65.214 58.139 Pis 14.104 12.551 14.132 12.598 INSS 8.166 7.468 8.198 7.519 Encargos sociais - Outros 3.657 3.350 3.669 3.377 Estaduais 663 104 677 117 ICMS 478 - 478 -Outros 185 104 199 117 Municipais 23 2 23 2 IPTU 21 2 21 2 ISS 2 - 2 -Encargos setoriais 94.993 87.580 94.998 87.594 Pesquisa e desenvolvimento 21.083 18.790 21.083 18.790 Taxa de fiscalização - ANEEL 5.556 5.114 5.561 5.128 Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos 68.354 63.676 68.354 63.676 Remuneração do capital de terceiros 77.597 101.179 77.723 101.242 Juros 76.263 100.510 76.377 100.562 Aluguéis 1.334 669 1.346 680

Remuneração do capital próprio 901.263 844.864 901.263 844.864

Dividendos e juros sobre capital próprio 901.263 844.864 901.263 844.864 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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1. Informações gerais

A AES Tietê S.A. (Companhia ou Tietê), companhia de capital aberto, controlada diretamente pela Companhia Brasiliana de Energia (Brasiliana) e indiretamente pela The AES Corporation (sediada nos Estados Unidos da América), está autorizada a operar como concessionária de uso do bem público na produção e comercialização de energia elétrica, na condição de Produtor Independente de Energia, e tem suas atividades regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. O contrato de concessão da Companhia, assinado em 20 de dezembro de 1999, tem prazo de 30 (trinta) anos.

Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 02 de julho de 2012 foi aprovada a mudança da sede social da Companhia do Município de São Paulo (Rua Lourenço Marques, 158) para o Município de Barueri, localizada na Avenida Dr. Marcos Penteado de Ulhôa Rodrigues, nº 939, 6º andar, parte I, Bairro Sítio Tamboré, Torre II do Condomínio Castelo Branco Office Park, CEP 06460-040.

A Companhia é controladora direta da AES Rio PCH Ltda. (AES Rio) e foi controladora direta da AES Minas PCH Ltda. (AES Minas) até a data de 31 de agosto de 2012, quando vendeu 100% das quotas para a CEI – Energética Integrada Ltda., conforme detalhamento na nota explicativa nº 10.

A Companhia está vendendo para a coligada Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. (Eletropaulo) 1.268 MW médios ou quase a totalidade de sua garantia física. O contrato firmado com a Eletropaulo tem sua vigência até 31 de dezembro de 2015 e determina a atualização anual do preço de venda da energia pela variação do IGP-M (vide nota explicativa nº 24).

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O parque gerador da Tietê está composto pelas seguintes usinas: Capacidade instalada Garantia física MW (*) MW (*) Mogi-Guaçu 1994 2 7 4 Limoeiro 1958 2 32 15 Caconde 1966 2 80 33 Euclides da Cunha 1960 4 109 49 Ibitinga 1969 3 132 74 Barra Bonita 1964 4 141 45 Bariri 1969 3 143 66 Promissão 1977 3 264 104 Nova Avanhandava 1985 3 347 139 Água Vermelha 1979 6 1.396 746 São Joaquim 2011 1 3 1 São José 2012 2 4 2 Total 35 2.658 1.278

(*) Informações não auditadas pelos auditores independentes.

Usina conclusãoAno de Quantidade de turbinas

Obrigação de expansão

O Edital de Privatização previa a obrigação da Companhia para expandir a capacidade instalada do seu sistema de geração em, no mínimo, 15% (quinze por cento) no período de oito anos contados a partir da data de assinatura do Contrato de Concessão, ocorrida em 20 de dezembro de 1999. O Edital também previa que esta expansão deveria ser realizada por meio da implantação de novos empreendimentos no Estado de São Paulo ou através da contratação de energia de terceiros, proveniente de novos empreendimentos construídos no Estado de São Paulo, por prazo superior a cinco anos e respeitando as restrições regulamentares.

De forma a cumprir com tal obrigação, a Companhia, logo após seu leilão de privatização, envidou esforços, sob o antigo modelo do setor elétrico, para ampliar seu parque gerador em 15% (quinze por cento). Esses esforços foram realizados por meio de 2 (dois) grandes projetos termelétricos.

Entretanto, a partir de 2004, sobrevieram profundas mudanças no ambiente regulatório do setor elétrico brasileiro que tornaram o cumprimento da obrigação de expansão acima referida inviável. Tais mudanças, somadas a outros motivos alheios à vontade da Companhia, tais como as condições de fornecimento de gás natural, insuficiência de recursos hídricos e ações judiciais propostas pelo Ministério Público Estadual, impossibilitaram a continuidade desses projetos.

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Desde então, a Companhia vem diligenciando junto à Secretaria de Energia do Estado de São Paulo, com o objetivo de rever a obrigação de expansão para readequá-la à nova realidade setorial/regulamentar.

Em 12 de agosto de 2011, foi distribuída Ação pelo Estado de São Paulo visando compelir a Companhia a cumprir com a obrigação de expandir a capacidade instalada do seu sistema de geração em no mínimo 15% (quinze por cento) ou a pagar indenização por perdas e danos. Pela primeira instância foi concedida liminar determinando que a Companhia apresentasse, em até 60 dias, o seu plano para atendimento da obrigação de fazer compreendendo todos os aspectos necessários à sua plena consecução, sob pena de multa diária.

Em 06 de setembro de 2011 a Companhia foi citada na ação e cientificada oficialmente a respeito da liminar concedida. Em 11 de outubro de 2011 a Companhia foi intimada da decisão dos embargos de declaração, devendo observar o já referido prazo de 60 dias, contados a partir dessa data que se encerraria em 12 de dezembro de 2011. A Companhia apresentou em outubro de 2011 sua defesa bem como recurso contra a decisão que concedeu a liminar notificada.

Em 03 de novembro de 2011, entendendo que há a necessidade de examinar se existem condições materiais para o cumprimento da obrigação, a 2ª instância suspendeu a liminar outrora concedida em favor do Estado de São Paulo até o julgamento do recurso apresentado pela Companhia em outubro de 2011.

Em 19 de março de 2012 o recurso apresentado foi julgado em desfavor da Companhia, determinando a apresentação do plano para atendimento da expansão de capacidade.

Em 26 de abril de 2012, a Companhia apresentou seu Plano de Expansão de Capacidade ao juízo de 1ª instância, que consiste no Projeto “Termo São Paulo”, para a implantação de uma termoelétrica a gás natural, com capacidade de geração aproximadamente de

550 MW (*).

Em 12 de setembro de 2012, foi proferida decisão em 1ª instância determinando que o Estado de São Paulo se manifeste sobre o Plano de Expansão de Capacidade da Companhia. Em 06 de dezembro de 2012, foi juntada no processo a manifestação do Estado de São Paulo sobre o Plano de Expansão de Capacidade apresentado pela Companhia (“Termo São Paulo”), com as alegações seguintes: i) o plano apresentado é consistente; ii) não existe garantia do fornecimento de gás natural da Petrobrás, o que prejudicaria a execução do plano; iii) a usina termoelétrica não seria a única alternativa para cumprir a obrigação de expansão; iv) mesmo que o gás seja fornecido pela Petrobrás, não há garantia de vitória no

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leilão (para a construção da usina) e tal fato (não vencer o leilão) não pode ser interpretado como uma justificativa para o não cumprimento da obrigação.

A Companhia deverá ser intimada para se pronunciar sobre a manifestação do Estado de São Paulo.

Por fim, é importante destacar que eventual atraso no cumprimento da obrigação de expansão, após a definição de seu prazo pelo juízo, poderá resultar em multa a ser solicitada pelo Governo do Estado, portanto, não há ainda a certeza que o Estado terá seu pedido atendido pelo Poder Judiciário. Conforme informações dos assessores legais da Companhia, a chance de perda da ação é classificada como possível.

Novos projetos vinculados à obrigação de expansão

Conforme mencionado anteriormente, a Companhia estuda a viabilidade de implantar uma

termoelétrica a gás natural, com capacidade instalada de aproximadamente 550 MW (*).

O empreendimento, localizado no município de Canas no Estado de São Paulo, teve sua Licença Ambiental Prévia emitida no dia 20 de outubro de 2011 pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB.

Em 30 de novembro de 2011, o Ministério Público e a Defensoria Pública do Estado de São Paulo ajuizaram ação civil pública contra o Estado de São Paulo, a Companhia e a CETESB, questionando o procedimento de licenciamento ambiental e solicitando em pedido liminar a suspensão dos efeitos da Licença Ambiental Prévia, o que foi concedido pelo Judiciário. Em 23 de abril de 2012, a Companhia voluntariamente se deu por intimada para apresentação dos recursos cabíveis contra a decisão. Em 15 de maio de 2012, o Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu a liminar que suspendia os efeitos da Licença Ambiental Prévia emitida pela CETESB e, em 31 de janeiro de 2013, o Tribunal julgou o recurso favoravelmente à Companhia mantendo, desta forma, os efeitos da Licença Ambiental Prévia. Aguarda-se a evolução do processo para produção de provas e posterior decisão judicial.

O projeto foi cadastrado com sucesso para participar dos próximos leilões de energia nova organizados pela EPE (A-3 e A-5 de 2012), mas devido à indisponibilidade de fornecimento de gás, a Companhia não pôde ofertar sua energia.

A Companhia segue com o processo de licenciamento ambiental desenvolvendo planos e programas para obtenção da Licença Ambiental de Instalação e analisando alternativas para o fornecimento de gás e para a assinatura do contrato de venda de energia.

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Além do projeto supracitado, a Companhia adquiriu, em 27 de março de 2012, a opção de

compra de um projeto de usina termelétrica, com capacidade de 579 MW (*), a ser instalada

no município de Araraquara no Estado de São Paulo. Com isso, foi garantida exclusividade para avaliação do projeto nos próximos anos e a possibilidade de adequá-lo aos padrões de desenvolvimento de negócios da Companhia. Caso os dois projetos sejam executados simultaneamente, a Companhia acredita que exista potencial de sinergia e redução de custos.

Adicionalmente, contribuem também para o cumprimento de tal obrigação a geração

hidrelétrica de 7 MW (*) nas PCHs de São Joaquim e São José, além dos 10 MW (*) de

co-geração de biomassa contratados por quinze anos que teve seu início de suprimento em 2010.

(*) Informações não auditadas pelos auditores independentes.

2. Base de preparação e apresentação das demonstrações contábeis

Em 19 de fevereiro de 2013, a Diretoria da Companhia autorizou a conclusão das demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, submetendo-as nesta data à aprovação do Conselho de Administração e ao exame do Conselho Fiscal. Com base na proposta do Conselho de Administração e na opinião do Conselho Fiscal, tais demonstrações contábeis serão submetidas à aprovação dos acionistas da Companhia.

2.1 Declaração de conformidade

As demonstrações contábeis consolidadas foram preparadas de acordo com as normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards - IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, e as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais estão identificadas como “Consolidado”.

As demonstrações contábeis individuais da controladora foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e estão identificadas como “Controladora” ou “Individuais”.

As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem os Pronunciamentos, as Interpretações e as Orientações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), os quais foram aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), incluindo também as normas complementares emitidas pela CVM.

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As demonstrações contábeis foram preparadas utilizando o custo histórico como base de valor, exceto pela valorização de certos ativos e passivos como instrumentos financeiros, os quais são mensurados pelo valor justo e pela avaliação do ativo imobilizado ao seu valor atribuído (“deemed cost”), na data de transição em janeiro de 2009.

As demonstrações contábeis individuais apresentam a avaliação dos investimentos em controladas pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com a legislação societária vigente no Brasil. Desta forma, essas demonstrações contábeis individuais não estão de acordo com as normas internacionais de contabilidade (IFRS), que exigem a avaliação desses investimentos nas demonstrações contábeis da controladora pelo seu valor justo ou pelo custo.

2.2 Base de preparação e apresentação

Todos os valores apresentados nestas demonstrações contábeis estão expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma. Devido ao uso de arredondamentos, os números ao longo deste documento podem não perfazerem precisamente aos totais apresentados.

Os dados não financeiros incluídos nessas demonstrações contábeis, tais como capacidades de geração de energia elétrica, volumes de energia elétrica gerada, volume de energia vendida e seguros, não foram auditados pelos auditores independentes.

2.3 Moeda funcional, conversão de saldos e transações em moeda estrangeira (a) Moeda funcional e de apresentação

As demonstrações contábeis individuais e consolidadas foram preparadas e estão apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional e de apresentação da Companhia e de suas controladas. A moeda funcional foi determinada em função do ambiente econômico primário de suas operações.

(b) Transações e saldos

As transações em moeda estrangeira, isto é, todas aquelas que não foram realizadas utilizando a moeda funcional da Companhia, foram convertidas para a moeda funcional pela taxa de câmbio da data em que as transações foram realizadas. Os saldos de ativos e passivos monetários em moeda estrangeira são reavaliados para a moeda funcional da Companhia pela taxa de câmbio na data base das demonstrações contábeis.

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2.4 Critérios de consolidação

As demonstrações contábeis consolidadas incluem as seguintes controladas:

Descrição Atividade 31.12.2012 31.12.2011 Controladas diretas:

AES Minas PCH Ltda. ("Minas PCH") Geração 0% 100% AES Rio PCH Ltda. ("Rio PCH") Geração 100% 100%

Participação

Todos os saldos e transações entre as empresas consolidadas são eliminados na consolidação. As principais eliminações são:

• Saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas controladora e controladas, assim como as receitas e despesas das suas transações.

• Participação no capital social e no lucro líquido (prejuízo) do exercício das empresas controladas.

O exercício social das controladas incluídas na consolidação coincide com o da controladora, as políticas contábeis são aplicadas de forma uniforme àquelas utilizadas pela controladora e são consistentes com aquelas utilizadas no exercício anterior. As transações entre a controladora e as empresas controladas são realizadas em condições estabelecidas entre as partes.

Os saldos de resultado da AES Minas estão reconhecidos no resultado consolidado da Companhia até a data de 31 de agosto de 2012, quando seu investimento foi alienado, conforme detalhado na nota explicativa nº 10.

Nas demonstrações dos fluxos de caixa consolidados para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 está sendo demonstrada a saída do caixa da AES Minas em cada atividade, visto que o investimento foi alienado em 31 de agosto de 2012. Desta forma, os sinais estão invertidos em relação ao seu fluxo de caixa original.

Para as notas explicativas que contêm movimentação, os saldos baixados da AES Minas estão demonstrados em linha específica.

Considerando a irrelevância da participação de não controladores, não foram apresentadas as informações relativas às participações dos acionistas não controladores.

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3. Políticas contábeis e estimativas

As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações contábeis estão definidas abaixo. Estas políticas foram aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados.

3.1 Ativos financeiros - reconhecimento inicial e mensuração subsequente

Ativos financeiros são quaisquer ativos que sejam: caixa e equivalentes de caixa, instrumento patrimonial de outra entidade, incluindo os investimentos de curto prazo, direito contratual de receber caixa ou outro instrumento financeiro, direito contratual de troca de ativos financeiros ou passivos financeiros com outra entidade sob condições potencialmente favoráveis para a entidade, ou um contrato que pode ser liquidado através de títulos patrimoniais da própria entidade sob determinadas condições.

Os ativos financeiros são classificados dentro das seguintes categorias: ativo financeiro mensurado ao valor justo por meio do resultado, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda e empréstimos e recebíveis. Esta classificação depende da natureza e do propósito do ativo financeiro, a qual é determinada no seu reconhecimento inicial.

Os instrumentos financeiros da Companhia e suas controladas são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo acrescido dos custos diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, exceto os instrumentos financeiros classificados na categoria de instrumentos avaliados ao valor justo por meio do resultado, para os quais os custos são registrados no resultado do exercício.

A mensuração subsequente de ativos financeiros depende da sua classificação, de acordo com os seguintes critérios:

• Ativos financeiros avaliados a valor justo por meio do resultado - são classificados como mantidos para negociação quando adquiridos com a finalidade de venda ou recompra em prazo muito curto, quando fazem parte de uma carteira de instrumentos financeiros para obtenção de lucro no curto prazo ou quando são derivativos. Esses ativos são avaliados subsequentemente pelo seu valor justo, com impacto no resultado do exercício.

• Ativos financeiros mantidos até o vencimento - são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis e com vencimento definido para os quais a Companhia e suas controladas têm a intenção e a capacidade de mantê-los até o vencimento. Esses ativos são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, usando o método dos juros efetivos. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a Companhia e

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suas controladas não possuem ativos financeiros classificados como ativos financeiros mantidos até o vencimento.

• Ativos financeiros classificados como empréstimos e recebíveis - são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e que não estão cotados em um mercado ativo. Esses ativos são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, usando o método dos juros efetivos.

• Ativos financeiros disponíveis para venda - são ativos financeiros não derivativos e que não são classificados como empréstimos e recebíveis, mantidos até o vencimento ou pelo valor justo por meio do resultado. Esses ativos são mensurados subsequentemente pelo seu valor justo através do patrimônio líquido.

(a) Caixa e equivalentes de caixa e investimentos de curto prazo

Incluem caixa, contas bancárias e aplicações financeiras com liquidez imediata e com risco insignificante de variação no seu valor de mercado. As disponibilidades estão demonstradas pelo custo acrescido dos juros auferidos, por não apresentarem diferença significativa em relação ao seu valor de mercado.

Os investimentos que, na data de sua aquisição, têm prazo de vencimento igual ou menor que três meses são registrados como equivalentes de caixa. Aqueles investimentos com vencimento superior a três meses na data de sua aquisição são classificados na rubrica “investimentos de curto prazo”.

Os investimentos de curto prazo estão classificados como disponíveis para venda e são mensurados pelo seu valor justo. Os juros, correção monetária e variação cambial, contratados nas aplicações financeiras, são reconhecidos no resultado quando incorridos. As variações decorrentes de alterações no valor justo dessas aplicações financeiras são reconhecidas em conta específica do patrimônio líquido, quando incorridas. Eventuais provisões para redução ao provável valor de recuperação são registradas no resultado. Os ganhos e perdas registrados no patrimônio líquido são transferidos para o resultado do exercício no momento em que essas aplicações são realizadas em caixa ou quando há evidência de perda na sua realização.

(b) Consumidores e revendedores e outras contas a receber

A Companhia e suas controladas classificam os saldos de consumidores e revendedores e outras contas a receber como instrumentos financeiros “empréstimos e recebíveis”. Estes recebíveis são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo e são ajustados posteriormente pelas amortizações do principal, pelos juros calculados com base no método de taxa de juros efetiva (“custo amortizado”) e podem ser reduzidos por ajustes de créditos

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de liquidação duvidosa. Os saldos de contas a receber de consumidores e revendedores incluem valores faturados e não faturados referentes aos serviços de suprimento de energia elétrica.

(c) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - PCLD

A provisão para créditos de liquidação duvidosa está constituída com base na estimativa das prováveis perdas que possam ocorrer na cobrança dos créditos e os saldos estão demonstrados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com a classificação do título que as originaram. O critério utilizado atualmente pela Companhia e sua controlada para constituir a provisão para créditos de liquidação duvidosa é de análise individual de contas julgadas de difícil recebimento.

(d) Provisão para redução ao provável valor de recuperação de ativos financeiros

Ativos financeiros são analisados, em bases anuais, para identificar eventuais mudanças que possam indicar redução no seu provável valor de recuperação (impairment). Os ativos são considerados irrecuperáveis quando existem evidências de que um ou mais eventos tenham ocorrido após o reconhecimento inicial do ativo financeiro e impactado o fluxo estimado de caixa futuro do investimento de maneira significativa ou prolongada.

(e) Baixa de ativos financeiros

A Companhia e suas controladas baixam seus ativos financeiros quando expiram os direitos contratuais sobre o fluxo de caixa desse ativo financeiro, ou quando substancialmente todos os riscos e benefícios desse ativo financeiro são transferidos à outra entidade. Caso a Companhia e suas controladas mantenham substancialmente todos os riscos e benefícios de um ativo financeiro transferido, elas mantêm esse ativo financeiro e reconhecem um passivo por eventuais montantes recebidos na transação.

3.2 Investimentos

Nas demonstrações contábeis individuais da Companhia, os investimentos em controladas são avaliados com base no método de equivalência patrimonial, conforme CPC18 – Investimento em controlada e coligada.

De acordo com o método da equivalência patrimonial, os investimentos nas controladas são contabilizados no balanço patrimonial da controladora ao custo adicionado ou deduzido de sua participação sobre as mudanças ocorridas no patrimônio líquido após a aquisição da participação societária.

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A participação societária no lucro ou prejuízo da controlada é apresentada na demonstração do resultado da controladora como equivalência patrimonial, representando a parcela do resultado líquido atribuível à controladora.

Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, a Companhia determina se é necessário reconhecer perda sobre o valor recuperável do investimento nas controladas. A Companhia avalia, em bases anuais, se há evidência objetiva de que os investimentos em controladas sofreram redução em seu valor recuperável.

Se houver alguma evidência, a Companhia calcula o montante da redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável e o valor contábil do investimento na controlada, sendo o valor dessa perda reconhecido na demonstração do resultado da controladora.

3.3 Imobilizado

Os bens do ativo imobilizado da Companhia foram avaliados ao custo atribuído (“deemed

cost”) na data de transição para as normas internacionais de contabilidade, em 1º de janeiro

de 2009, deduzidos das respectivas depreciações, à exceção de terrenos que não são depreciados. A vida útil dos bens foi revisada em conjunto com a valorização dos ativos ao seu custo atribuído.

A depreciação é calculada pelo método linear, por componente. Esta taxa de depreciação leva em consideração o tempo de vida útil-econômica estimada dos bens na data base de 31 de dezembro de 2012.

Quando partes significativas do ativo imobilizado são substituídas, essas partes são reconhecidas como ativo individual com vida útil e depreciação específica. Da mesma forma, quando uma manutenção relevante for feita, o seu custo é reconhecido no valor contábil do imobilizado, se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Todos os demais custos de reparos e manutenção são reconhecidos na demonstração de resultado, quando incorridos.

Um item do ativo imobilizado é baixado quando é vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado pelo seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo são incluídos na demonstração do resultado, no exercício em que o ativo for baixado.

O resultado na alienação ou na retirada de um item do ativo imobilizado é determinado pela diferença entre o valor da venda e o saldo contábil do ativo e é reconhecido no resultado do exercício.

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O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revisados no encerramento de cada exercício e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso. A estimativa do valor residual do imobilizado leva em consideração a melhor estimativa da Administração da Companhia, inclusive amparada em posicionamento de seus assessores legais, quanto à legislação aplicável para concessões no tocante ao direito de indenização dos ativos remanescentes, inclusive o projeto básico de geração, e não amortizados ao final da concessão.

A Companhia agrega, mensalmente, os juros incorridos sobre as debêntures ao custo do ativo imobilizado em curso, considerando os seguintes critérios para capitalização: (a) os juros são capitalizados durante a fase de construção do ativo imobilizado até a data em que o ativo subjacente esteja disponível para utilização; (b) os juros são capitalizados considerando a taxa mensal das debêntures aplicada sobre o ativo imobilizado em curso do mês; (c) os juros totais capitalizados não excedem o valor do total das despesas mensais de juros; e (d) os juros capitalizados são amortizados considerando os mesmos critérios e vida útil determinados para o ativo imobilizado aos quais foram incorporados. Os juros capitalizados nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 estão apresentados na nota explicativa nº 23.

3.4 Intangível

Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados ao custo no momento do seu reconhecimento inicial. Após o reconhecimento inicial, os ativos intangíveis são apresentados ao custo, menos amortização acumulada e perdas acumuladas de valor recuperável. A Companhia e suas controladas não possuem ativos intangíveis de vida útil indefinida, para os quais seria requerida a realização de teste de recuperabilidade.

O principal ativo intangível da Companhia compreende o direito desta operar como concessionária de uso do bem público (UBP) na produção e comercialização de energia elétrica, na condição de Produtor Independente de Energia, conforme contrato de concessão assinado em 20 de dezembro de 1999, o qual tem prazo de vigência de 30 anos.

A amortização do uso do bem público (UBP) é reconhecida na demonstração do resultado na rubrica de “Outras receitas e custos”, consistente com a utilização do ativo intangível. Ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados pelo método linear ao longo da vida útil econômica e avaliados em relação à perda por redução ao valor recuperável sempre que houver indicação de perda de valor econômico do ativo. O período e o método de amortização para um ativo intangível com vida definida são revisados no mínimo ao final de cada exercício social.

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Ganhos e perdas resultantes da baixa de um ativo intangível, quando existentes, são mensurados como a diferença entre o valor líquido obtido da venda e o valor contábil do ativo, sendo reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa do ativo.

3.5 Provisão para redução ao provável valor de realização dos ativos não circulantes ou de longa duração (ativos não financeiros)

A Administração revisa, no mínimo, anualmente o valor contábil líquido dos ativos não circulantes com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia e sua controlada não identificaram nenhum evento, através de informações extraídas de fontes internas e externas, indicando a existência de eventuais perdas por redução ao provável valor recuperável dos ativos.

O valor recuperável do ativo é definido como sendo o maior entre o valor de uso e o valor justo menos custo para venda.

Para fins de avaliação do valor recuperável dos ativos através do valor de uso, utiliza-se o menor grupo de ativos para o qual existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (unidades geradoras de caixa – UGC). O gerenciamento dos negócios da Companhia considera que todas as usinas compõem uma única unidade geradora de caixa.

Uma perda é reconhecida, na demonstração do resultado, pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapasse seu valor recuperável.

3.6 Provisões

A Companhia e suas controladas registram provisões quando possuem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um evento passado, cujo desembolso de caixa futuro seja considerado como provável e seu montante possa ser estimado de forma confiável. As despesas relativas a qualquer provisão são apresentadas na demonstração do resultado ou ao item qualificável do ativo ao qual estejam relacionadas.

O montante reconhecido como uma provisão é a melhor estimativa do valor requerido para liquidar a obrigação nas datas dos balanços, levando-se em conta os riscos e incertezas inerentes ao processo de estimativa do valor da obrigação.

(a) Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas

A Companhia e suas controladas são parte de diversos processos judiciais e administrativos. Provisões são constituídas para os processos em que seja provável uma saída de recursos para liquidá-los e sobre as quais seja possível realizar uma estimativa razoável do valor a

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ser desembolsado. A avaliação da probabilidade de perda por parte dos consultores legais da Companhia e suas controladas inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como, a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos e decisões de tribunais.

3.7 Passivos financeiros - reconhecimento inicial e mensuração subsequente

São quaisquer passivos que sejam obrigações contratuais (i) que determinem a entrega de caixa ou de outro ativo financeiro para outra entidade ou, ainda, (ii) que determinem uma troca de ativos ou passivos financeiros com outra entidade em condições desfavoráveis à Companhia e suas controladas. Passivos financeiros ainda incluem contratos que serão ou poderão ser liquidados com títulos patrimoniais da própria entidade.

Os passivos financeiros são classificados dentro das seguintes categorias: passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado e passivos financeiros pelo custo amortizado. Esta classificação depende da natureza e do propósito do passivo financeiro, os quais são determinados no seu reconhecimento inicial.

Os instrumentos financeiros da Companhia e suas controladas são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo. No reconhecimento inicial das debêntures são deduzidos os custos de transação diretamente relacionados.

A Companhia e suas controladas não têm registrado em 31 de dezembro de 2012 e 2011 nenhum passivo financeiro a valor justo por meio do resultado.

A mensuração subsequente dos principais passivos financeiros pelo custo amortizado é registrada da seguinte forma:

• Debêntures não conversíveis: são atualizadas pela variação monetária incorrida, de

acordo com os índices determinados em cada contrato, até a data do balanço em adição aos juros e demais encargos contratuais, os quais são registrados em despesas financeiras, utilizando o método de taxa efetiva de juros. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo método de taxa efetiva de juros. Todos os outros custos com empréstimos são reconhecidos no resultado do exercício, quando incorridos.

• Fornecedores: inclui obrigações com fornecedores de energia, materiais e serviços, bem

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Energia Elétrica (CCEE) e a Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição para geradoras (TUSD-g). As correções dos saldos estão registradas na rubrica “variações monetárias e cambiais, líquidas”, quando aplicável.

(a) Liquidação de passivos financeiros

A Companhia e suas controladas liquidam os passivos financeiros somente quando as obrigações são extintas, ou seja, quando são liquidadas, canceladas pelo credor ou prescritas de acordo com disposições contratuais ou legislação vigente.

Quando um passivo financeiro existente for substituído por outro do mesmo montante com termos substancialmente diferentes, ou os termos de um passivo existente forem significativamente alterados, essa substituição ou alteração é tratada como baixa do passivo original e reconhecimento de um novo passivo, sendo a diferença nos correspondentes valores contábeis reconhecida na demonstração do resultado.

(b) Instrumentos financeiros - apresentação líquida

Ativos e passivos financeiros são apresentados líquidos no balanço patrimonial se, e somente se, houver um direito legal corrente e executável de compensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

3.8 Derivativos embutidos

Os derivativos embutidos em outros instrumentos financeiros ou contratos, quando existentes, são tratados como um derivativo quando seus riscos e características não forem estritamente relacionados aos dos contratos principais e esses contratos não forem mensurados a valor justo por meio do resultado. Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a Companhia e suas controladas não identificaram nenhum derivativo embutido em seus contratos.

3.9 Impostos sobre as vendas

As receitas de vendas estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas básicas:

• Programa de Integração Social (PIS): 0,65% (regime cumulativo) e 1,65% (regime não cumulativo), sobre venda de energia elétrica e prestação de serviços;

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• Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS): 3,00% (regime cumulativo) e 7,60% (regime não cumulativo) sobre a venda de energia elétrica e prestação de serviços;

• Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - O ICMS é aplicado de acordo com os clientes a serem faturados: diferimento no caso de geração ou distribuição e faturamento com a alíquota interna para os demais clientes;

• Imposto sobre Serviços (ISS) - 2% incidente sobre a prestação de serviços.

Esses tributos são deduzidos das receitas de vendas, as quais estão apresentadas na demonstração de resultado pelo seu valor líquido. Os créditos de PIS e COFINS não cumulativos, sobre custos e despesas operacionais, são apresentados como redutores destes grupos de contas nas demonstrações contábeis. A alíquota de PIS e COFINS aplicada ao contrato bilateral com a coligada Eletropaulo é de 3,65% (regime cumulativo).

3.10 Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos (a) Imposto de renda e contribuição social correntes

A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuição social. As despesas de imposto de renda e contribuição social correntes são calculadas de acordo com a legislação tributária vigente. O imposto de renda é computado sobre o lucro tributável pela alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10% para a parcela do lucro que exceder R$ 240 no período base para apuração do imposto, enquanto que a contribuição social é computada pela alíquota de 9% sobre o lucro tributável. O imposto de renda e a contribuição social correntes são reconhecidos pelo regime de competência.

Para as controladas, o imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente são calculados com base no lucro presumido, incidentes sobre a receita operacional e as demais receitas.

As antecipações ou valores passíveis de compensação são demonstrados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com a previsão de sua realização até o encerramento do exercício, quando então o imposto devido é devidamente apurado e compensado com as antecipações realizadas.

A Administração avalia, periodicamente, a posição fiscal de situações que requerem interpretações da regulamentação fiscal e estabelece provisões quando apropriado.

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(b) Imposto de renda e contribuição social diferidos

Os efeitos do imposto de renda e da contribuição social diferidos relacionados a diferenças temporárias estão registrados nas demonstrações contábeis com base nas disposições da Instrução CVM nº 371 e de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 32 (IAS 12) - Tributos sobre o Lucro.

Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias existentes na data do balanço entre os valores contábeis e as bases fiscais de ativos e passivos.

Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias temporárias. Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos e prejuízos tributários não utilizados, na extensão em que seja provável que lucros tributáveis futuros estejam disponíveis para que as diferenças temporárias possam ser realizadas e os créditos e prejuízos tributários possam ser utilizados.

A recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada a cada encerramento de balanço e, quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo montante que se espera que seja recuperado, no prazo e condições previstos na Instrução CVM nº 371. A expectativa de geração de lucros tributáveis futuros é determinada por estudo técnico aprovado pelos órgãos de Administração da Companhia.

Na medida em que se torne provável haver lucros tributáveis futuros suficientes, a Companhia reconhece um acréscimo no imposto diferido ativo proporcionalmente a esses lucros.

Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à alíquota do imposto determinada pela legislação tributária vigente na data do balanço e que se espera ser aplicável na data de realização dos ativos ou liquidação dos passivos que geraram os tributos diferidos.

Imposto diferido relacionado a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido também é reconhecido no patrimônio líquido. O imposto diferido é reconhecido de acordo com a transação que o originou, seja no resultado ou no patrimônio líquido.

Impostos diferidos ativos e passivos estão apresentados líquidos em razão de os impostos diferidos serem relacionados somente à Companhia e sujeitos à mesma autoridade tributária, além de haver um direito legal assegurando a compensação do ativo fiscal corrente contra o passivo fiscal corrente.

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