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Um Breve Panorama do Cenário Político-Econômico do Brasil nas Décadas de 1960 e 1970.

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HISTÓRIA EDITORIAL E PRODUÇÃO LITERÁRIA: a editora Alfa-Omega na década de 1970.

Gustavo Orsolon de Souzai

Resumo:

O meu objetivo no X Encontro Estadual de História da ANPUH – BA é apresentar e compartilhar brevemente parte da pesquisa que venho desenvolvendo no Programa de Pós-Graduação em História Social da UERJ/FFP. O tema central é a história da editora paulista Alfa-Omega, fundada em 1973, na cidade de São Paulo.

A história editorial é um campo rico, mas ainda hoje pouco explorado pelos pesquisadores. Nas últimas duas décadas ocorreu até um certo crescimento no número de estudos acadêmicos voltados para esse tema. Porém, ainda estamos longe de uma produção mais robusta. Conhecer a trajetória das editoras e de sua produção literária é poder mergulhar na própria história política do Brasil.

O interesse pela história editorial originou-se ainda no mestrado, quando analisei a trajetória intelectual de Clóvis Moura até a publicação de seu primeiro livro em 1959, intitulado Rebeliões da Senzala, publicado por uma pequena editora de esquerda chamada Edições Zumbi. Durante essa pesquisa, vi que os estudos sobre editoras ainda é bem tímido na historiografiaii. Além disso, constatei também que as editoras de esquerda tiveram um papel importante no cenário político e cultural. Elas funcionavam como lócusiii de crítica e reflexão sobre a situação e as condições impostas pelo regime militar.

Tentando contribuir com esse debate que envolve política e casas editoriais, venho desde 2018 pesquisando a trajetória e a produção literária da Alfa-Omega. A editora possui um catálogo bastante interessante, com títulos que marcaram época como, por exemplo, A Ilha: um repórter brasileiro no país de Fidel Castro (1976), de Fernando Morais e Em Câmera Lenta (1977), de Renato Tapajós.

Palavras-chave: Alfa-Omega; História Imediata; Política.

Um Breve Panorama do Cenário Político-Econômico do Brasil nas Décadas de 1960 e 1970.

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O Regime Militar, instaurado no Brasil em 1964, teve um sistema de repressão bastante significativo em todos os setores da sociedade. Os anos de 1969 e 1974, por exemplo, podem ser considerados os mais “lacerantes da ditadura”, com o fechamento do Congresso, a cassação e suspensão de direitos políticos, assim como também com uma forte censura à imprensa, as produções culturais e a demissão de muitos professores nas universidades públicas (ALMEIDA; WEIS, 1998, p. 332).

Mas o período também é marcado pelo “milagre econômico”, entre os anos de 1969 e 1973. Dentre algumas características desse período destacam-se: aquecimento do mercado, aumento do Produto Interno Bruto – PIB, queda na inflação; desenvolvimento da construção civil. Esses e outros fatores contribuíram para uma conjuntura favorável a economia brasileira. Como destacam os economistas Luiz Carlos Prado e Fábio Sá Earp, tudo parecia ir muito bem, ninguém poderia imaginar que em 1978 a situação iria mudar bastante com o aumento significativo da dívida externa (PRADO; EARP, 2003, p. 209-234).

O crescimento da indústria editorial brasileira ocorreu, curiosamente, na década de 1970. Nesse sentido, o historiador Flamarion Maués destaca que o segmento mais popular da editora foi o de livros de oposição ao regime militar. As editoras de oposição, já estabelecidas - como a Civilização Brasileira, Brasiliense, Vozes, Paz e Terra, - retomaram o “perfil” político de oposição ao regime militar, editando livros de “parlamentares de oposição, (ex) exilados e (ex) presos políticos”. Para além disso, surgiram outras editoras de oposição, que tinham o mesmo objetivo: publicar livros com caráter político. Dentre essas editoras, destacam-se: “Alfa-Omega, Global, Edições Populares, Brasil Debates, Ciências Humanas, Kairós, Hucitec, LP&M, Graal, Codecri, Vega e Livramento” (MAUÉS, 2013, p. 10 e 13).

A Inauguração da Alfa-Omega

Para entendermos a fundação da Alfa-Omega é preciso, antes de tudo, conhecer parte da trajetória dos editores, pois como afirma a historiadora Heloísa Pontes, para conhecer a história do mercado editorial no Brasil de forma completa é preciso expor, antes de tudo, suas trajetórias (PONTES, 1989, p. 370).

Fernando Celso de Castro Mangarielo nasceu em Recife, em 1947. Em 1965, aos 18 anos de idade, veio para São Paulo. Ao chegar em terras paulistas, Fernando foi trabalhar em uma empresa especializada em balanças. Trabalhou nesta empresa por aproximadamente um

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mês. Logo em seguida, largou a empresa e foi trabalhar na livraria Dinucci, localizada na Avenida São João. Era o primeiro contato de Fernando com o mundo dos livros (Entrevista, Fernando, 2018).

Pouco tempo depois de estabelecido na cidade, entrou para o curso de Ciências Orientais da USP. Em 1968, ao mesmo tempo em que estudava, Mangarielo começou a exercer a função de diretor da Banca da Cultura, uma espécie de “ponto de encontro” dos estudantes da USP, onde ele também vendia livros. No mesmo ano, as atividades da Banca foram interrompidas devido a uma invasão policial, e Mangarielo ficou preso por 136 dias (ARAGÃO, 2013, p. 75).

O desejo de se tornar editor só viria alguns anos mais tarde. Questionado pela historiadora Eloísa Aragão sobre como se tornou editor, Mangarielo fala de uma influência importante, a do amigo e filósofo Jacob Bazarian. Segundo Mangarielo, seu destino era uma incógnita. Isso porque não sabia que caminho seguir após terminar o curso universitário. Foi, então, que Bazarian sugeriu que se tornasse editor, já que possuía características essenciais para exercer tal função: saber “ouvir”; e “verticalizar a compreensão dos fatos filosóficos, sociais e políticos” (ARAGÃO, 2007, p. 158).

A trajetória de Claudete Machado foi diferente. A mesma trabalhava como bancária antes de conhecer o Fernando. O que tudo indica é que o apoio de Claudete foi fundamental para que o sonho da editora fosse concretizado. O encontro dos dois ocorreu em 1971 e, em de 1973, o casal funda a editora (Entrevista, Claudete, 2018). A empresa funcionava dentro do pequeno apartamento onde moravam na época. Hoje a Alfa-Omega conta com uma estrutura bem maior, e fica localizada na Rua Lisboa nº 489, no Bairro de Pinheiros.

A História Política Através dos Catálogos

A editora se destacou por publicar obras de esquerda, voltadas para a linha ideológica do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Os editores não dispõem de um registro com todos os títulos publicados ao longo de sua história. Mas, através da pesquisa realizada durante esses anos, encontrei alguns catálogos. Aqui gostaria de destacar o de 1984, preservado pelo setor de periódicos da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Tal fonte está sendo fundamental para entender com mais cuidado os principais temas de interesse da Alfa-Omega, assim como, conhecer os autores mais editados.

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Como já destacou Gustavo Sorá, “o catálogo pode ser visto como um documento de identidade dos editores. É o instrumento que reúne a ‘obra’ do editor, por meio do qual se dá a conhecer e compete com outros concorrentes num mercado, à espreita da demanda livreira” (SORÁ, 2010, p. 271-272).

O catálogo de 1984 é composto por quinze seções: “Marxismo”; “Comunicações”; “Contos”; “Direito”; “Filosofia”; “História”; “Infantil”; “Memórias”; “Pedagogia”; “Poesia”; “Reportagem”; “História Imediata”; “Romance”; “Sociologia”; e “Outros”. O catálogo está inserido em um jornal intitulado Informativo da Alfa-Omega que circulou como meio divulgação da editora durante a 8º Bienal do Livro, ocorrida em São Paulo (Informativo da Alfa-Omega, 1984).

Nota-se no catálogo a predominância de autores nacionais, grande parte vinculada ao meio universitário. Isso se deve a dois motivos. O primeiro refere-se aos laços de amizade que foram tecidos por Fernando durante seus anos de estudante na USP e funcionário da Banca da Cultura. O tempo que esteve inserido no campus permitiu que Fernando conhecesse professores e intelectuais. O segundo motivo se deve ao fato de um desejo pessoal de Fernando em dar voz aos autores nacionais. Isso foi destacado pela própria imprensa da época ao noticiar a inauguração da editora:

(...) Vai editar somente escritores que tragam uma real contribuição à fase vivida pelo nosso país e ao nosso desenvolvimento, onde se inclui, também e principalmente, a cultura. “A editora Alfa-Omega se propõe defender o autor e o livro nacionais, através de uma programação editorial intensiva e voltada quase que exclusivamente para as necessidades do ensino superior, em nosso país” – diz Fernando Mangarielo. (Diário da Noite, 1973).

Mais de cento e quarenta títulos estão inseridos no catálogo de 1984. A seção intitulada “História” é a que possui o maior número de títulos, trinta e três ao todo. Nesta seção destacam-se obras como: Carta aos Comunistas, de Luís Carlos Prestes; Os Exilados: 5 Mil Brasileiros À Espera de Anistia, de Cristina Pinheiro Machado; A Grande Revolução de Outubro e a América Latina e História do Proletariado Brasileiro (1857 a 1967), de Boris Koval; e Café e Ferrovias, de Odilon Nogueira Matos; A Classe Operária no Brasil (1889 – 1930), de Paulo Sérgio Pinheiro e Michael M. Hall; Contribuição à História das Lutas Operárias no Brasil, de Hermínio Linhares.

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Outra seção que chama bastante atenção é a intitulada “História Imediata”. Trata-se de uma seção composta por cinco volumes em formato de revista. A coleção leva o mesmo nome da seção e é composta pelos seguintes títulos: A Guerrilha do Araguaia, de Palmério Dória, Sérgio Buarque, Vicent Carelli e Jaime Sautchk; A Greve na Voz dos Trabalhadores – da Scania a Itu, de Oboré; Araceli – Corrupção em Sociedade, de Carlos Alberto Luppi; D. Paulo Evaristo Arns – O Cardeal do Povo, de Getúlio Bittencourt e Paulo Sérgio Markum; e A Volta da UNE – de Ibiúna a Salvador, de Luiz Henrique Romagnoli e Tânia Gonçalves.

A revista História Imediata da Alfa-Omega, por exemplo, surge no final da década de 1970, já em um momento de abertura política. A proposta da editora era trazer mensalmente uma revista, de cunho jornalístico, preocupada com valores como a “democracia” e a “liberdade”. O título que compõem a quarta capa do volume 4 deixa nítido o desejo da editora: “Nas bancas, a verdade que a imprensa escondeu”.iv

Por conta dos limites desse texto, na cabe uma análise minuciosa e detalhada sobre todas as seções. Mas observando sinteticamente essas duas já é possível perceber a importância que as editoras tiveram, e ainda têm, nos debates políticos. A Alfa-Omega, ao privilegiar autores que traziam em suas abordagens temas de resistência e oposição, contribuía para um debate mais amplo, tornando-se uma editora atuante e preocupada com os problemas enfrentados pela população brasileira.

Vale ressaltar que muitos editores nesse período adotaram em suas publicações essa característica de engajamento político. Segundo Maués, algumas editoras e alguns editores “atuaram com clara intenção de intervenção social, tornando-se sujeitos ativos do processo político brasileiro no período do final da ditadura” (MAUÉS, 2014, p. 91-104).

Ainda segundo historiador, várias editoras começaram a publicar uma “literatura política”. Dentro dessa classificação, o historiador destaca: “livros de denúncias contra o governo, depoimentos de exilados e ex-presos políticos, obras de parlamentares de oposição, livros-reportagem, memórias, romances políticos, romances-reportagem”, e também o “pensamento socialista” (MAUÉS, 2011, pp. 47-59).

A Alfa-Omega, nessa época, já era conhecida como uma editora de oposição, especializada em publicações voltadas para a “literatura política”. Ela estava entre as quarenta editoras que atuavam nessa mesma linha, ao lado de casas bastante conhecidas no mercado editorial como já citadas no início desse texto: Brasiliense, Civilização Brasileira, Codecri, Global, Paz e Terra, Vozes e Zahar (MAUÉS; NERY; REIMÃO, 2015).

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Os editores da Alfa-Omega, portanto, trouxeram para o grande público – através de suas publicações – uma reflexão crítica da política, da cultura e da sociedade brasileira. No próprio lema da editora – “Autor Nacional/Cultura Brasileira” - registrado nas capas dos primeiros títulos, é possível perceber de forma clara a proposta da editora: valorizar autores e temas nacionais.

Por fim, o que gostaria de registrar é que para conhecer a história política do Brasil vale uma incursão pela história das editoras. O papel desempenhado por elas ajuda a compreender os principais debates, em diferentes épocas. Seus catálogos podem ser grandes aliados nesse processo, pois através deles é possível verificar desde o perfil ideológico de uma editora, até temas que estavam em evidência no cenário político.

i Bolsista FAPERJ e doutorando em História Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ/FFP.

E-mail: cliogustavo@bol.com.br.

ii Uma referência importante sobre o universo editorial é o bibliotecário inglês Laurence Hallewell, com o seu

clássico trabalho O Livro no Brasil – sua história. Cf. HALLEWELL, Laurence. O Livro no Brasil – sua

história. São Paulo: T. A. Queiroz: EDUSP, 1985.

iii Vale ressaltar que não é só as editorias tornaram-se locus de resistência à ditadura. A imprensa alternativa

também se tornou um lugar importante nesse sentido. Alguns jornais foram criados com o objetivo de contestar a truculência do Estado. Além disso, vários movimentos surgiram, principalmente entre as décadas de 1960 e 1970 com o objetivo de crítica ao regime. Dentre eles destacam-se: movimentos universitários (liderados pela UNE); movimentos operários; e movimentos feministas. Cf. SANTOS, Desirree dos Reis; SILVA, Izabel Pimentel da. Das Artes Às Armas: formas de resistência à ditadura militar brasileira nas décadas de 1960 e 1970. In: GALLO, Carlos Artur; RUBERT, Silvania (orgs.). Entre a Memória e o Esquecimento: estudos sobre os 50 anos do

Golpe Militar no Brasil. Porto Alegre: Editora Deriva, 2014. p. 115 e 116.

iv Texto encontrado na quarta capa do volume 4 da coleção História Imediata. Cf. D. Paulo Evaristo Arns – o

cardeal do povo. Vol. 4. São Paulo: Editora Alfa-Omega, 1979.

Referências Bibliográficas:

Fontes:

BITTENCOURT, Getúlio; MARKUM, Paulo Sérgio. D. Paulo Evaristo Arns – O Cardeal do Povo. Vol. 4. São Paulo: Alfa-Omega, 1979.

Entrevista concedida por Claudete Machado Mangarielo ao autor, em São Paulo, no dia 16 de julho de 2018.

Entrevista concedida por Fernando Celso de Castro Mangarielo ao autor, em São Paulo, no dia 16 de julho de 2018.

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FARIA, Álvaro de. Leitura. In: Diário da Noite, São Paulo, 14 de março de 1973. Disponível na internet, no Acervo Digital da Biblioteca Nacional – Brasil, via: http://memoria.bn.br/docreader/DocReader.aspx?bib=221961_05&pagfis=22489. Acesso em: 04/08/2018.

Informativo Alfa Omega, 1984. Acervo da Fundação Biblioteca Nacional – Brasil. Exemplares, 1984 a 1984. Tombo, I002603713. Localização, 3,051,03,18. Coleção, 1984. Biblioteca, periódicos.

Bibliografia:

ALMEIDA, Maria Hermínia Tavares de; WEIS, Luiz. Carro-Zero e Pau-de-Arara: o cotidiano da oposição da classe média ao regime militar. In: SCHWARCZ, Lilia Moritz (org.). História da Vida Privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

ARAGÃO, Eloísa. A Editora Alfa-Omega nos Anos de Chumbo: entrevista com Fernando Mangarielo. In: Oralidades – Revista de História Oral, n° 02. São Paulo: Universidade de São Paulo - USP, 2007.

______. Censura na Lei e na Marra: como a ditadura quis calar as narrativas sobre suas violências. São Paulo: Humanitas/FAPESP, 2013.

GALLO, Carlos Artur; RUBERT, Silvania (orgs.). Entre a Memória e o Esquecimento: estudos sobre os 50 anos do Golpe Militar no Brasil. Porto Alegre: Editora Deriva, 2014. HALLEWELL, Laurence. O Livro no Brasil – sua história. São Paulo: T. A. Queiroz: EDUSP, 1985.

MAUÉS, Flamarion. Livros Contra a Ditadura: editoras de oposição no Brasil, 1974-1984. São Paulo: Publisher Brasil, 2013.

______. Livros, Editoras e Oposição à Ditadura. In: Estudos Avançados, São Paulo, vol. 28, n. 80, pp.91-104, jan. 2014. Disponível na internet via: http://www.revistas.usp.br/eav/article/view/79685/83687. Acesso em: 21/01/2020.

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______. Os Livros de Denúncia da Tortura Após o Golpe de 1964. In: Cadernos do CEDEM, São Paulo, vol. 02, n. 01, pp. 47-59, out. 2011. Disponível na internet via: http://revistas.marilia.unesp.br/index.php/cedem/article/view/691. Acesso em: 21/01/2020. MAUÉS, Flamarion; NERY, João Elias; REIMÃO, Sandra. Alfa-Omega: o pensamento crítico em livro. In: Intercom, São Paulo, vol. 38, n. 01, pp. 169-190, jan./jun. 2015. Disponível na Internet via: http://www.portcom.intercom.org.br/revistas/index.php/revist aintercom/article/view/2210. Acesso em: 19/01/2019.

PONTES, Heloísa. Retratos do Brasil: editores, editoras e “Coleção Brasiliana” nas décadas de 30, 40 e 50. In: MICELI, Sérgio (org.). História das Ciências Sociais no Brasil. São Paulo: Vértice, Editora Revista dos Tribunais: IDESP, 1989.

PRADO, Luiz Carlos Delorme; EARP, Fábio Sá. O “Milagre” Brasileiro: crescimento acelerado, integração internacional. In: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucília de Almeida Neves (orgs.). O Brasil Republicano. O Tempo da Ditadura – regime militar e movimentos sociais em fins do século XX. Vol 4. Rio de Janeiro, 2003.

SORÁ, Gustavo Alejandro. Brasilianas: José Olympio e a Gênese do Mercado Editorial Brasileiro. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Com-Arte, 2010.

Referências

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