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SIMPLES MICROEMPRESA (ME) E EMPRESA DE PEQUENO PORTE (EPP)

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Academic year: 2021

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MICROEMPRESA (ME)

E EMPRESA DE

PEQUENO PORTE (EPP)

SIMPLES

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A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção - ABIT, e o Sinditêxtil-SP têm a satisfação de publicar esta cartilha que esclarece, de forma didática, todos os pontos sobre o SIMPLES, desde sua criação em 1996 até as alterações mais atuais.

Dada a ampliação, neste ano, das receitas brutas a serem consideradas para microempresas e para as empresas de pequeno porte, permitindo a inclusão e/ou permanência de várias empresas no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos (SIMPLES), a ABIT e o Sinditêxtil-SP consideram importante o perfeito entendimento dos direitos assegurados por este regime tributário diferenciado.

Boa leitura e bom proveito.

ABIT Sinditêxtil-SP

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1. O QUE É O SIMPLES?

O SIMPLES é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido, aplicável às pessoas jurídicas consideradas como microempresas (sigla ME) e empresas de pequeno porte (sigla EPP), nos termos definidos na Lei no 9.317, de 1996, e

alterações posteriores.

Constitui-se em uma forma simplificada e unificada de recolhimento de tributos, por meio da aplicação de percentuais favorecidos e progressivos, incidentes sobre uma única base de cálculo: a receita bruta.

Assim, as pessoas jurídicas que se enquadram na condição de microempresa ou empresa de pequeno porte poderão optar pela inscrição no “Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES”.

2.

ATOS LEGAIS QUE DISCIPLINAM A SISTEMÁTICA DO SIMPLES O SIMPLES foi instituído pela MP nº 1.526, de 1996, posteriormente convertida na Lei nº 9.317, de 1996. Sofreu alterações posteriores, a seguir apresentadas:

• Lei no 9.528, de 1997, art. 4o;

• Lei no 9.732, de 1998, art. 3o;

• Lei no 9.779, de 1999, art. 6o;

• Lei no 10.034, de 2000, arts.1o e 2o;

• MP no 1.990-29, última edição com o no 2.189-49, de 2001, art. 14);

• MP no 1.991-15, art. 40 e art. 47, inciso IV), última edição com o no 2.158-35,

de 2001, arts. 40 e 93, IV;

• MP nº 2.113-30, de 2001, última edição com o no 2.158-35 (art. 57);

• MP no 2.158-34, de 2001, última edição com o no 2.158-35, de 2001, art.73;

• Lei nº 10.194, de 2001, art. 1º; • Lei nº 10.426, de 2001, art. 7º; • Lei no 10.637, de 2002, art. 26;

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• Lei nº 10.684, de 2003, arts. 23 e 24; • Lei nº 10.833, de 2003, arts. 19 e 82; • Lei nº 10.925, de 2004, arts. 10 e 11; • Lei nº 10.964, de 2004, art. 4º; • Lei nº 11.051, de 2004, art. 15; • Lei 11.196, de 2005. 3. MICROEMPRESA (ME)

A partir de 01.01.06 --- Receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00 Até 31.12.2005 --- Receita bruta igual ou inferior a R$ 120.000,00

A partir de 01.01.2006, considera-se Microempresa, a pessoa jurídica que tenha auferido, no ano-calendário imediatamente anterior, receita bruta igual ou

inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais).

4. EMPRESA DE PEQUENO PORTE (EPP)

A partir de 01.01.06 --- Receita bruta superior a R$ 240.000,00

e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00

Até 31.12.2005 --- Receita bruta superior a R$ 120.000,00

e igual ou inferior a R$ 1.200.000,00

A partir de 01.01.2006, considera-se Empresa de Pequeno Porte, a pessoa jurídica que tenha auferido, no ano-calendário imediatamente anterior, receita

bruta superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais).

5. BENEFÍCIOS CONCEDIDOS À PESSOA JURÍDICA QUE OPTAR POR SE INSCREVER NO SIMPLES

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• tributação com alíquotas mais favorecidas e progressivas, de acordo com a receita bruta auferida;

• recolhimento unificado e centralizado de impostos e contribuições federais, com a utilização de um único DARF (DARF-SIMPLES), podendo, inclusive, incluir impostos estaduais e municipais, quando existirem convênios firmados com essa finalidade;

• cálculo simplificado do valor a ser recolhido, apurado com base na aplicação de alíquotas unificadas e progressivas, fixadas em lei, incidentes sobre uma única base: a receita bruta mensal;

• dispensa a pessoa jurídica do pagamento das contribuições instituídas pela União, destinadas ao Sesc, ao Sesi, ao Senai, ao Senac, ao Sebrae, e seus congêneres, bem assim das relativas ao salário-educação e à Contribuição Sindical Patronal;

• dispensa a pessoa jurídica de estar sujeita à retenção na fonte de tributos e contribuições, por parte dos órgãos da administração federal direta, das autarquias e das fundações federais;

• isenção dos rendimentos distribuídos aos sócios e ao titular, na fonte e na declaração de ajuste do beneficiário, exceto os que corresponderem a pró-labore, aluguéis e serviços prestados.

6. TRIBUTOS ALCANÇADOS PELO SIMPLES

A inscrição no SIMPLES implica no pagamento mensal unificado dos seguintes impostos e contribuições:

• Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas –(IRPJ); • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – (CSL);

• Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público – (PIS/PASEP);

• Contribuição para Financiamento da Seguridade Social – (COFINS); • Imposto sobre Produtos Industrializados – (IPI);

• Contribuições para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que tratam a Lei Complementar 84/96, os artigos 22 da Lei 8.212/91 e o art. 25 da Lei 8.870/94;

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• As contribuições destinadas ao SESC, SESI, SENAI, SENAC, SEBRAE, Salário-Educação e contribuição sindical patronal. Desta forma, a empresa recolherá a título de Previdência Social em sua GPS, apenas o valor descontado de seus empregados.

O SIMPLES poderá incluir o ICMS e o ISS, desde que a unidade Federada ou o Município em que esteja estabelecida a empresa venha a ele aderir mediante convênio.

7. TRIBUTOS NÃO ALCANÇADOS PELO SIMPLES

O pagamento do SIMPLES não exclui a incidência dos seguintes impostos ou contribuições devidos na qualidade de contribuinte ou responsável, em relação aos quais será observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas:

• Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários – (IOF);

• Imposto sobre Importação de Produtos Estrangeiros – (II);

• Imposto sobre Exportação, para o Exterior, de Produtos Nacionais ou Nacionalizados – (IE);

• Imposto de Renda relativo aos pagamentos ou créditos efetuados pela pessoa jurídica e aos rendimentos ou ganhos líquidos auferidos em aplicações de renda fixa ou variável, bem assim relativo aos ganhos de capital obtidos na alienação de ativos (o IR Fonte será considerado de tributação exclusiva);

• Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – (ITR);

• Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira – (CPMF); • Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – (FGTS); • Contribuição para a Seguridade Social relativa a parcela descontada do

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8. FORMALIZAÇÃO DA OPÇÃO

A opção pelo SIMPLES dar-se-á mediante a inscrição da pessoa jurídica enquadrada na condição de microempresa ou de empresa de pequeno porte no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

A pessoa jurídica em início de atividade poderá formalizar sua opção para adesão ao SIMPLES imediatamente, mediante utilização da própria Ficha Cadastral da Pessoa Jurídica (FCPJ).

A pessoa jurídica já devidamente cadastrada no CNPJ, exercerá sua opção para adesão ao SIMPLES, mediante alteração cadastral. Ficando submetida à sistemática do SIMPLES, a partir do primeiro dia do ano-calendário subseqüente, sendo definitiva para todo o período.

O indeferimento da opção pelo SIMPLES, mediante despacho decisório de autoridade da Secretaria da Receita Federal, submeter-se-á ao rito processual do Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972.

9. PESSOAS JURÍDICAS QUE PODERÃO FAZER A OPÇÃO PELO SIMPLES As pessoas jurídicas poderão fazer a opção desde que:

• tenham auferido no ano-calendário anterior receita bruta dentro dos limites estabelecidos em lei;

• não estejam expressamente impedidas de valer-se desse benefício por imposição do art. 9o da Lei no 9.317, de 1996, e alterações posteriores.

10. PESSOAS JURÍDICAS QUE NÃO PODERÃO FAZER A OPÇÃO PELO SIMPLES Ainda que a receita bruta se comporte dentro dos limites fixados, algumas pessoas jurídicas estão impedidas de pelo SIMPLES. Veremos quais são, separadas pela motivo da vedação:

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A) Quanto à constituição societária

Não poderão optar pelo SIMPLES as pessoas jurídicas:

• constituída sob a forma de sociedade por ações, de capital aberto ou fechado; • que tenha sócio estrangeiro residente no exterior;

• empresas públicas e sociedades de economia mista e outras empresas de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal;

• que seja filial, sucursal, agência ou representação, no país, de pessoa jurídica com sede no exterior;

• de cujo capital participe, como sócio, outra pessoa jurídica e as empresas que tenham participação societária em outra pessoa jurídica (exceto incentivos fiscais);

• que seja resultante de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento da pessoa jurídica, salvo em relação aos eventos ocorridos antes da vigência da Lei nº 9.317, de 1996;

• cujo titular (empresário) ou sócio de sociedade empresária participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa, optatante pelo SIMPLES ou não, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais).

B) Débitos para com a União ou com a Previdência Social

Não poderão optar pelo SIMPLES as pessoas jurídicas:

• que tenha, ela ou seu titular ou sócio com mais de 10% do capital, débito inscrito em Dívida Ativa da União ou do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), cuja exigibilidade não esteja suspensa; ou

• cujo titular ou sócio, com participação em seu capital superior a 10% (dez por cento), adquira bens ou realize gastos em valor incompatível com os rendimentos por ele declarados.

C) Atividades no Mercado Financeiro, de Capitais, de Previdência e de Seguros

Não poderão optar pelo SIMPLES as pessoas jurídicas:

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desenvolvimento, caixa econômica, sociedade de crédito, financiamento e investimento, sociedade de crédito imobiliário, sociedade corretora de títulos, de valores mobiliários e câmbio, sociedade de crédito a microempreendedor, distribuidora de títulos e valores mobiliários, empresa de arrendamento mercantil, cooperativa de crédito, empresa de seguros privados e de capitalização e entidade de previdência privada aberta;

• cuja atividade seja de factoring;

D) Atividades imobiliárias

Não poderão optar pelo SIMPLES as pessoas jurídicas:

• que se dedique à compra e à venda, ao loteamento, à incorporação ou à construção de imóveis;

• que execute obras de construção civil, própria ou de terceiros, como a construção, demolição, reforma, ampliação de edificação ou outras benfeitorias agregadas ao solo ou subsolo;

• que realize operações relativas a locação ou administração de imóveis.

E) Depósito e armazenagem

Não poderá optar pelo SIMPLES a pessoas jurídica que trabalhe com armazenamento e depósito de produtos de terceiros.

F) Agências de propaganda e publicidade

Não poderão optar pelo SIMPLES as agências de propagandas e publicidade. A vedação não se aplica aos veículos de comunicação.

G) Indústrias de bebidas e cigarros

A partir de 1º de janeiro de 2001, não poderão exercer a opção pelo SIMPLES as indústria, por conta própria ou por encomenda, de bebidas e cigarros. As que já estavam no SIMPLES, poderão nele permanecer até 31.12.2000.

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H) Empresas de vigilância, limpeza, conservação e locação de mão-de-obra

Não poderão optar pelo SIMPLES as prestadoras de serviços de vigilância, limpeza, conservação e locação de mão-de-obra.

I) Prestadoras de Serviços Profissionais

Estão impedidas de optar pelo SIMPLES as pessoas jurídicas que prestem os seguintes serviços profissionais:

• corretor, representante comercial e despachante, exceto agências de viagens e turismo, agências lotéricas e agências terceirizadas dos correios, cuja opção foi permitida pela Lei nº 10.637/2002; e 10.684/2003;

• ator, empresário, diretor ou produtor de espetáculos, jornalista e publicitário; • cantor, músico e dançarino;

• médico, dentista, enfermeiro, veterinário, psicólogo e fisicultor; • engenheiro e arquiteto;

• físico e químico;

• advogado, economista, contador, auditor, consultor, estatístico, administrador; • programador e analista de sistema;

• professor, exceto as creches, pré-escolas e estabelecimentos de ensino fundamental, bem assim os Centros de Formação de condutores de veículos, cuja opção, com majoração de percentuais foi permitida pela Lei nº 10.034/ 2000 e Lei nº 10.684/2003;

• qualquer outra profissão cujo exercício dependa de habilitação profissional legalmente exigida e as profissões assemelhadas às acima.

11. DATA E FORMA DE PAGAMENTO DO IMPOSTO E CONTRIBUIÇÕES Os impostos e contribuições devidos pelas ME e pelas EPP optantes serão pagos de forma centralizada, com utilização do DARF-SIMPLES, até o 20o (vigésimo) dia

do mês subseqüente àquele em que houver sido auferida a receita bruta. Os impostos e contribuições devidos pelas pessoas jurídicas inscritas no SIMPLES não poderão ser objeto de parcelamento.

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12. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS A QUE ESTÁ SUBMETIDA à PESSOA JURÍDICA INSCRITA NO SIMPLES

A pessoa jurídica submetida ao SIMPLES está obrigada ao cumprimento das seguintes obrigações acessórias:

• apresentação de declaração anual simplificada, até o último dia útil do mês de maio do ano-calendário subseqüente ao da ocorrência do fato gerador; • manutenção de placa indicativa da condição de pessoa jurídica inscrita no

SIMPLES;

• comunicação da exclusão do SIMPLES, quando por opção a pessoa jurídica desejar sair do sistema ou quando obrigatoriamente tiver que fazê-lo, nas hipóteses previstas no inciso II do art. 13 da Lei no 9.317, de 1996;

• efetivação da alteração cadastral sempre que houver mudança em sua condição de enquadramento no SIMPLES;

• selagem, para as empresas que produzem produtos cuja selagem é obrigatória; • livros e documentos fiscais;

• obrigações previstas na legislação previdenciária e trabalhista.

13. DECLARAÇÃO ANUAL SIMPLIFICADA, DA ESCRITURAÇÃO E DOS DOCUMENTOS

A ME e a EPP inscritas no SIMPLES apresentarão, anualmente, declaração simplificada que será entregue até o último dia útil do mês de maio do ano-calendário subseqüente ao da ocorrência dos fatos geradores dos impostos e contribuições.

14. DA ESCRITURAÇÃO E DOS DOCUMENTOS

A ME e a EPP ficam dispensadas de escrituração comercial para fins comerciais, desde que mantenham, em boa ordem e guarda e enquanto não decorrido o prazo decadencial e não prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes, os

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livros obrigatórios abaixo relacionados:

• Livro Caixa no qual deverá estar escriturada toda a sua movimentação financeira, inclusive bancária;

• Livro de Registro de Inventário no qual deverão constar registrados os estoques existentes no término de cada ano-calendário;

• todos os documentos e demais papéis que serviram de base para a escrituração dos respectivos livros.

A dispensa de escrituração comercial para fins fiscais, somente se aplica às ME e às EPP enquanto se mantiverem dentro das condições exigidas para seu enquadramento. O optante pelo sistema que, por qualquer razão for excluído do SIMPLES, sujeitar-se-á às normas de tributação aplicáveis às demais pessoas jurídicas.

15. VEDAÇÃO À UTILIZAÇÃO DE OUTROS INCENTIVOS FISCAIS

A inscrição no SIMPLES veda a utilização ou destinação de qualquer valor a título de incentivo fiscal, bem assim a apropriação ou a transferência de créditos relativos ao IPI e ao ICMS. Desse modo, as ME e as EPP inscritas no SIMPLES não poderão gozar de nenhum outro benefício ou tratamento fiscal diferenciado ou mais favorecido, além daqueles expressamente previstos na legislação específica, inclusive em relação à substituição tributária, diferimento, crédito presumido, redução da base de cálculo, isenção, aplicáveis às demais pessoas jurídicas. Entretanto, tal vedação não se aplica ao aproveitamento de créditos relativos ao ICMS, caso a unidade federada em que esteja localizada a ME ou a EPP não tenha aderido ao SIMPLES. Igual entendimento é extensivo ao ISS dos municípios que não houverem celebrado convênio para adesão ao sistema.

16. EXCLUSÃO DO SIMPLES E A PERDA DA CONDIÇÃO DE ME OU EPP A exclusão do SIMPLES poderá ocorrer:

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e a qualquer tempo, desejar sair do sistema, vez que a adesão ao SIMPLES constitui-se em uma faculdade legal;

• obrigatoriamente, quando ela incorrer nas situações excludentes previstas na legislação, isto é, incluir-se em qualquer das hipóteses para as quais é vedada a opção pelo SIMPLES, ou ainda, quando ultrapassado, no ano-calendário de início de atividades, o limite de receita bruta correspondente, multiplicados pelo número de meses de funcionamento. A ME que ultrapassar, no ano-calendário imediatamente anterior, o limite de receita bruta correspondente a R$ 240.000,00 (cento e vinte mil reais) estará excluída do SIMPLES nessa condição, podendo inscrever-se como EPP, mediante alteração cadastral.

A pessoa jurídica excluída do SIMPLES, por opção, obrigatoriamente ou de ofício, a partir do período em que se processarem os efeitos da exclusão, sujeitar-se-á às normas de tributação aplicáveis às demais pessoas jurídicas, inclusive com relação à forma de apuração dos seus resultados, tomando como base as regras previstas para o lucro real, ou, quando seja permitido, opcionalmente, pelo lucro presumido, ou ainda, excepcionalmente, pelo lucro arbitrado, nas hipóteses previstas na lei fiscal.

A pessoa jurídica que, por qualquer razão, for excluída do SIMPLES deverá apurar o estoque de produtos, matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagens, existentes no último dia do último mês em que houver apurado o IPI ou o ICMS, de conformidade com aquele sistema, e determinar, a partir da respectiva documentação de aquisição, o montante dos créditos que serão passíveis de aproveitamento nos períodos de a p u r a ç ã o s u b s e q ü e n t e s . N a e x i s t ê n c i a d e c o n v ê n i o , p o d e r ã o s e r estabelecidas formas de aproveitamento dos créditos relativos ao. Não sendo contribuinte de IPI, a escrituração do Registro de Inventário deverá ser feita até o término do ano-calendário da mudança do sistema de tributação.

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Referências

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