CONCEITOS GERAIS EM
CANA-DE-AÇÚCAR
Prof. Dr. Edgar G. F. de Beauclair
Depto. Produção vegetal – ESALQ / USP
egfbeauc@esalq.usp.br
1. Cana-de-açúcar
1.1. Botânica
Taxonomia
ESPECIFICAÇÃO ENGLER antiga CRONQUIST atual
Divisão Angiopermae Magnoliophyta
Classe Monocotyledoneae Liliopsida
Ordem Glumiflorae Cyperales
Família Gramineae Poaceae
Tribo Andropogonae Andropogonae
Subtribo Saccharininae Saccharininae
Gênero Saccharum Saccharum
Espécies Saccharum officinarum
Saccharum barberi Saccharum robustum Saccharum spontaneum Saccharum sinensis
Saccharum edule
1. Cana-de-açúcar
1.1. Botânica
1. Cana-de-açúcar
1.1. Botânica
1. Cana-de-açúcar
1.1. Botânica
1. Cana-de-açúcar
1.1. Botânica
1. Cana-de-açúcar
1.1. Botânica
1. Cana-de-açúcar
1.1. Botânica
1. Cana-de-açúcar
1.1. Botânica
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia
1. Cana-de-açúcar
1.3. Partição e terminologia agroindustrial
CANA
FIBRA 10-18% CALDO 82-90%
Celulose, hemicelulose, lignina
ÁGUA 75-82% SÓLIDOS SOLÚVEIS (brix) 18-25%
AÇÚCARES REDUTORES TOTAIS SACAROSE 14-24% (S%) GLICOSE 0,2-1,0% FRUTOSE 0,0-0,5% NÃO AÇÚCARES 1,0-2,0% SAIS – INORGÂNICOS ORGÂNICOS
1. Cana-de-açúcar
1.3. Terminologia agroindustrial
Fibra = f %
Caldo extraído = c.e. %
Brix = brix %
Açúcares redutores totais = ART (% ou kg / t)
Sacarose (oligossacarídeo) no caldo = S% ou SE%
Determinada em sacarímetro por polarização POL = Porcentagem de oligossacarídeos
PCC = Pol da cana corrigido (fibra, caldo extraído) Glicose e frutose (monossacarídeos)
Açúcares redutores (AR) = %
1. Cana-de-açúcar
1.3. Terminologia agroindustrial
Pureza = P%
Relação de S% no ART
Aproximação prática: S*100/brix
Uso importante no manejo de corte da cultura
Açúcar total recuperável = ATR (kg/t cana)
Medida de pagamento
Valor calculado, considera parâmetros de
eficiência de extração industrial, impurezas, fibra, pol, etc.
1. Cana-de-açúcar
1.4. Melhoramento Controle de doenças Hibridação Tratamento térmico Rouguing Instituições brasileiras de melhoramento
CTC (antiga Copersucar)
Variedades CTC (antigas SP)
RIDESA (Convênio de Univ. Federais)
Variedades RB (antigo Planalsucar)
APTA – Instituto Agronômico (antigo IAC)
Variedades IAC e IACSP (seedlings do CTC) Canavialis
2. Planejamento geral
2.1. Ciclos da cultura
Controle de doenças
DOENÇAS VETORES CONTROLE
Carvão Vento, solo, mudas Resist. Varietal +
Trat. Térmico + ROGUING
Mosaico Pulgões, mudas Resist. Varietal +
ROGUING
Escaldadura Facão, mudas Resist. Varietal +
ROGUING
Raquitismo Facão, mudas Resist. Varietal +
Trat. Térmico
2. Planejamento geral
2.1. Ciclos da cultura
Viveiros TRATAMENTO TÉRMICO
Viveiro primário
Viveiro secundário Viveiro produtor
COMERCIAL Multiplicação
2. Planejamento geral
2.1. Ciclos da cultura
2. Planejamento geral
2.1. Ciclos da cultura
Estágios
Cana planta: cana que atravessa o ano safra
em formação
Cana de “n” corte: cana que dará enésimo
corte durante o ano safra
Cana de ano e meio: cana plantada no início
do ano civil, após as chuvas
Cana de ano: cana plantada no fim do ano
civil, antes das chuvas
Cana soca: toda cana que já produziu pelo
2. Planejamento geral
2.1. Ciclos da cultura
2. Planejamento geral
2.1. Ciclos da cultura
2. Planejamento geral
2.2. Ambientes de produção
Caracterização e definição da base física
Caracterização do ambiente de produção
Determinação da vocação técnica de cada ambiente em função de recursos disponíveis
Integração ambiente (solo + clima) / planta
Sistema de produção
Manejo de variedades – plantio Adaptabilidade e rusticidade Época da colheita
Trafegabilidade
Disponibilidade de mudas
2. Planejamento geral
2.2. Ambientes de produção
Vocação técnica completa
Definição de áreas homogêneas com mesmo
manejo de variedades – plantio / colheita
Frentes de trabalho balanceadas
Logísticas de plantio e corte apropriadas Homogeneidade de áreas anuais de plantio Homogeneidade de produção agrícola anual Distribuição adequada do fornecimento da
2. Planejamento geral
2.3. Planejamento da produção
Planejamento da produção – conceitos
Gestão do agronegócio – Ferramentas
modernas
Fazer “o certo” x “bem-feito”
Eficácia x eficiência => EFETIVIDADE
Planejamento estratégico x operacional
Planejamento integrado
Agrícola + industrial + comercial Base física + base financeira
2. Planejamento geral
2.3. Planejamento da produção
Conceitos
Importância na formação de cenários
Elaboração de estimativas de produção
Produtividade de colmos (t / ha) Teor de açúcar (kg / t)
Informações de produção
Simulações e otimização
Ameaças e oportunidades
2. Planejamento geral
2.4. Estimativas e cenários Modelos de produtividade
0 20 40 60 80 100 120 140 160 1 2 3 4 5 6 7 8 Número de cortes Pr od ut iv ida de (t .ha -1 ) Ambiente A Ambiente C Ambiente E2. Planejamento geral
2.4. Estimativas e cenários
Produção agrícola
Varie. Amb. 1c 2c 3c 4c 5c 6c Início Meio Fim
1 A 140 120 100 90 80 70 90 140 130 1 C 130 110 90 70 60 45 100 150 140 1 E 120 100 80 60 40 30 110 160 150 2 A 155 140 120 100 90 85 60 120 115 2 C 150 130 110 90 80 70 70 130 125 2 E 130 120 100 80 70 50 80 140 135 3 A 130 110 90 80 70 60 110 160 130 3 C 100 90 80 65 50 30 120 170 140 3 E 80 65 50 30 20 10 130 180 150 ... ... ... ...
2. Planejamento geral
2.4. Estimativas e cenários
Previsão da maturação – PREDPOL
RB 72 454 s AB OUT NOV DEZ
50.000 70.000 90.000 110.000 130.000 150.000 170.000 190.000 1 101 201 301 Dias de safra A T R Estimado 2003 Média das 5 safras Medido 2003
2. Planejamento geral
2.4. Estimativas e cenários
Maturação – PREDPOL - PLANSAFRA
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Meses A T R ( k g d e a ç ú c a r. t d e c a n a -1 ) Variedade A Variedade B
2. Planejamento geral
2.4. Estimativas e cenários Maturação – PLANSAFRA MÊS 5 MÊS 8 TOTAL OPÇÃO 1 Variedade B Variedade A Kg / t cana 110 140 250 OPÇÃO 2 Variedade A Variedade B Kg / t cana 100 165 265 DIFERENÇA15
2. Planejamento geral
2.5. Planejamento e programação
Programação de atividades
Uso de simuladores e ferramentas de
programação de atividades
Uso dos rendimentos
Elaboração de projeções e estimativas
Necessidade de controles da produção para
obtenção dos índices de rendimento e comparação
2. Planejamento geral
2.5. Planejamento e programação
Otimização de safra e plantio
Forma matemática de expressar a soma de todas as receitas menos todos os custos
Restrições de cada recurso também é expressa de forma matemática MAX
(
)
(
ikl j i ikm i ikl j i il j iklj i)
i j l k i j l k i j i j l k i j l k i j I i J j K k L l M m klm j i ARS Q CVT ARS Q DS CT ARS Q CI ARS Q PTalc Palc ARS Q ATR Pacu C . . . . . . . . . . . . . + + -+
2. Planejamento geral
2.5. Planejamento e programação
Otimização de safra e plantio
Deve considerar TODAS restrições relativas à
disponibilidade dos recursos físicos e financeiros
Envolve TODAS as estimativas realizadas
Obtém a MELHOR solução matematicamente
possível dentro das condições estudadas
Recursos computacionais são imprescindíveis
para solucionar matrizes com mais de 100.000 incógnitas
2. Planejamento geral
2.5. Planejamento e programação
Integração agroindustrial
Interdependência
Fornecimento de matéria prima Demanda da produção agrícola
Integração de atividades e objetivos
Condições “ideais” de cada uma são opostas Determinação da melhor solução geral em
detrimento das melhores soluções locais e estudos de caso individual
3. Sistemas de produção
3.1. Preparo do solo
Convencional
Diversos sistemas e combinações envolvendo
arações, gradagens pesadas, gradagens leves, subsolagens e nivelamento
Adensamentos e compactação devem ser
diagnosticados antes de decidir o uso de subsolagem
Profundidade do preparo deve chegar a 40 cm
Sulcação e adubação na mesma operação, a
3. Sistemas de produção
3.1. Preparo do solo
Cultivo mínimo
Eliminação química ou mecânica da soqueira
Subsolador, sulcador, destorroador e
adubadeira em um único equipamento
Sulcador com haste subsoladora
Trabalham na antiga entre-linha
Menor volume de solo a ser explorado pelo
3. Sistemas de produção
3.2. Plantio
Técnicas operacionais
Sulcação / adubação em banquetas – plantio com
caminhão
Sulcação / adubação completa – plantio com carretas
Plantio mecanizado
Sulcação, adubação, distribuição de mudas picadas e
cobrição com único equipamento
Espaçamento:
1,10 m a 1,40 m (áreas de colheita manual)
1,50 m (áreas de colheita mecânica) – Sistematização Densidade de plantio: 12 – 20 gemas / m
Picação das mudas manual
3. Sistemas de produção
3.2. Plantio Pragas de solo
Nematóides Cupim Sphenophorus Methamasius Migdolus
Controle mecânico na eliminação da soqueira
Controle químico no plantio, realizado junto
com a cobrição das mudas
3. Sistemas de produção
3.3. Tratos culturais planta e soca
Nutrição de plantas
Noções gerais
Fornecimento de nutrientes essenciais ao desenvolvimento completo das plantas
Macronutrientes
Primários: N, P, K
Secundários: Ca, Mg, S
Micronutrientes
B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Zn
Úteis
3. Sistemas de produção
3.3. Tratos culturais planta e soca
Nutrição
Correção do solo, calagem, corretivos Sistemas diferentes de recomendação
CTC
NC = 3 – (Ca + Mg) * f
IAC
Saturação de bases (elevar a 60%)
Critérios devem considerar
Calcáreo tem baixa solubilidade (Ks = 10 -13)
CTC das análises de rotina não é efetiva e sim calculada
Solos com alta CTC tem diferente especiação química da representada nas análises de rotina
Doses anuais superiores à 3 t / ha pouco eficientes
3. Sistemas de produção
3.3. Tratos culturais planta e soca
Nutrição
Condicionadores inorgânicos
Gesso
Fornece Ca e S
Diminui atividade iônica do Al mas não neutraliza
Atua em profundidade
Diminui a solubilidade do calcáreo
Condicionadores orgânicos
Ácidos húmicos
Favorecem fornecimento de N
Diminuem perdas por lixiviação e volatilização de NH3 Melhoram a CTC e a eficiência da adubação química
Preenche sítios de fixação de P
3. Sistemas de produção
3.3. Tratos culturais planta e soca
Nutrição
Fórmulas mais comuns de adubação de base
Plantio: 4-20-20; 5-25-25; 2,5-10-10; 10-30-20; etc
Soqueira: 18-00-27; 14-07-28; 14-07-21; 20-00-30; etc Cobertura nitrogenada em cana planta (0 a 60 kg / ha)
Início das águas
Cultivo “quebra-lombo”
Adubação de base “padrão” – kg / ha
ESTÁGIO N P2O5 K2O
CANA PLANTA 0 a 60 100 a 150 100 a 170
3. Sistemas de produção
3.3. Tratos culturais planta e soca
Nutrição – exportação de nutrientes kg / t cana
NUTRIENTE CANA PLANTA CANA SOCA
N 0,92 0,73 P2O5 0,23 0,30 K2O 0,77 0,85 CaO 0,83 0,49 MgO 0,56 0,51 SO4 0,84 0,69
3. Sistemas de produção
3.3. Tratos culturais planta e soca
Nutrição
N
Ciclo de crescimento
Sistema radicular profundo (5-6 m) Fixação de N: vida livre
Renovação sistema radicular – relação C/N alta
P2O5
Suprir necessidades dos sítios de fixação de P no
solo.
Aplicação localizada K2O
Elemento mais importante e exportado na cultura Fundamental no metabolismo dos açúcares
3. Sistemas de produção
3.3. Tratos culturais planta e soca
Nutrição
CaO
Bastante exportado
Fontes calcáreo, gesso e adubos orgânicos Fundamental ao sistema radicular
MgO
Fontes: calcáreos dolomíticos e magnesianos; termofosfatos
magnesianos; fosmag; adubos orgânicos.
Relações importantes com P
SO4
Fontes gesso, super simples e adubos orgânicos
Micro
Mais importantes: Cu (tabuleiros) e Zn (cerrado)
Mo pode ser importante na fixação de N por organismos de
3. Sistemas de produção
3.3. Tratos culturais planta e soca
Nutrição - Resíduos agroindustriais
Torta de filtro – composição
ELEMENTO (unidade) Copersucar Planalsucar ESALQ
N (%MS) 1,41 0,87 1,26 P2O5 (%MS) 1,94 1,35 2,61 K2O (%MS) 0,39 0,28 0,27 CaO (%MS) 2,10 2,18 5,04 MgO (%MS) 0,89 0,24 0,54 SO4 (%MS) 3,55 SiO2 (%MS) 14,06 C (%MS) 39,60 31,20 36,20 Fe (ppm) 34.870 25.100 Mn (ppm) 590 624 Cu (ppm) 51 65 Zn (ppm) 83 89 Mo (ppm) 0,6 Umidade (%) 79,41 74,77 77,77
3. Sistemas de produção
3.3. Tratos culturais planta e soca
Nutrição - Resíduos agroindustriais
Torta de filtro – aplicação
Dosagem de 4 a 12 t MS /ha
Área total antes / durante preparo Sulco de plantio - localizado
Entrelinha da soqueira
Compostagem com bagaço e outros materiais
Redução umidade
Aumento do volume total
3. Sistemas de produção
3.3. Tratos culturais planta e soca
Nutrição - Resíduos agroindustriais
Vinhaça – composição
ELEMENTO (unidade) MOSTO DE MELAÇO MOSTO MISTO MOSTO DE CALDO
N (kg / m3) 0,665 0,400 0,285 P2O5 (kg / m3) 0,200 0,270 0,218 K2O (kg / m3) 5,455 2,680 1,525 CaO (kg / m3) 2,153 1,050 0,405 MgO (kg / m3) 1,060 0,493 0,313 SO4 (kg / m3) 1,050 1,600 2,030 Mat. orgânica(kg / m3) 49,07 31,21 24,39 Fe (ppm) 79,67 78,00 68,67 Cu (ppm) 5,0 3,9 1,6 Zn (ppm) 3,3 3,0 2,3 Mn (ppm) 8,0 7,5 7,0 pH 4,25 3,95 3,60
3. Sistemas de produção
3.3. Tratos culturais planta e soca
Nutrição - Resíduos agroindustriais
Vinhaça – aplicação
Dosagem em função K2O – 100 a 300 m3 / ha
Aplicação limitada pelas distâncias, topografias, distribuição de áreas, sistemas de aplicação, etc. Fertirrigação – uso de águas servidas
Uso de caminhões tanques
Recurso importante na safra – estiagem Melhora a brotação da soqueira
3. Sistemas de produção
3.3. Tratos culturais planta e soca
Cultivo mecânico de soqueira
Enleiradores são ancinhos rotativos
Cana queimada enleiramento a cada 5 ruas Cana crua enleiramento a cada 3 ruas
Para realização de cultivo mecânico
Tríplice operação:
Escarificador (hastes), adubadeira e destorroador (pequenos discos de grade)
Novas técnicas de adubação e aplicação de
3. Sistemas de produção
3.3. Tratos culturais planta e soca
Matocompetição
Período crítico
Cana planta: 30 – 120 dias após plantio Cana soca: 30 – 90 dias após o corte
Épocas de aplicação e cuidados gerais
Ideal é aplicação de pré-emergentes logo após operações de plantio ou corte e cultivo mecânico. Produtos para baixa umidade do solo – safra
Pré-plantio incorporado em pastos
Tecnologia de aplicação é fundamental
3. Sistemas de produção
3.4. Colheita
Cana crua x cana queimada
Custos Corte + Carregamento:
Crua = US$ 3,50 / t
Queimada = US$ 5,00 / t
Eliminação da lavagem na cana crua
Redução de custos de industrialização
Menores perdas (na própria lavagem)
Qualidade da matéria prima:
Menor deteriorização e menores perdas na crua
Questão social: 400.000 EHA em SP
Base salarial de R$ 600,00 / mês
Palha
Reciclagem nutrientes
Controle de ervas
3. Sistemas de produção
3.4. Colheita
Maturadores
Produtos químicos
Provocam algum tipo de “stress”
Uso deve ser bem planejado
Período de efeito entre 21 e 48 dias (variedade,
produto, época de aplicação, etc.)
Provocam o “fim” do estádio vegetativo => indução artificial do início da maturação
Podem auxiliar no controle do florescimento, reduzir o chochamento e aumentar a qualidade da matéria
prima
Efeitos controversos sobre a brotação Principais produtos: Ethrel e Curavial
3. Sistemas de produção
3.4. Colheita
Corte, carregamento e transporte (CCT)
Corte mecânico
Corta, pica, limpa e carrega a cana em uma só
operação (500 a 600 t / máquina.dia)
Colhe cana sem queima Alto custo inicial
Novas alternativas em estudo (declividade e custo) Corte manual (8-10 t / homem.dia)
Exige queima prévia
Formação de leiras ou eitos de 5 ruas
Carregamento mecânico
3. Sistemas de produção
3.4. Colheita
Recepção e pagamento
Pesagem e controles – rastreamento da
produção
Amostragem da carga
Sondas oblíqua e lateral
Análise da qualidade da matéria prima
Teores de impurezas minerais e vegetais
Teor de fibra, brix, pol, PCC, ocasionalmente AR Cálculo do ATR e do valor da carga
Sistema de pagamento em SP considera MIX
4. Aspectos ambientais
4.1. Agrícolas
Cultura com menor taxa de erosão
Seqüestro de carbono (5 t/ha.ano)
Controle biológico das principais pragas
Controle de doenças pelo melhoramento
Adubação orgânica rotineira – reciclagem
Torta de filtro
Vinhaça
Palha
Geração de empregos com baixa qualificação
Alta adaptabilidade aos diferentes ambientes de produção
“Cultura ecológica”
4. Aspectos ambientais
4.2. Industriais
Grande potencial gerador de energia em
épocas de estiagem
Produção de energia limpa e renovável
Eliminação de aditivos poluidores
Eliminação de dependência externa
Grande potencial de geração de empregos
Fornecimento de matéria prima para outras
indústrias de transformação e alimentação
5. Conclusões
Cultura da cana-de-açúcar tem aspectos bastante amplos e complexos
Apresentação geral da cultura exige mais tempo
Importância e potencial de produção
Pouco abordado mas importante é o fator de mercado
Visão geral da cadeia produtiva
Aspectos mais específicos foram omitidos
Disponibilidade para maiores esclarecimentos
Cultura passível de obter verbas de MDL (Protocolo de Kioto)