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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO MESTRADO EM EDUCAÇÃO GRUPO FOCAL. Profa. Me.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

MESTRADO EM EDUCAÇÃO

GRUPO FOCAL

Profa. Me.GRACIELA RODRIGUES

(2)

O QUE É?

 Técnica de coleta de dados qualitativos (única,

associada ou complementar).

Ênfase na interação do grupo com o próprio grupo motivadas pelo mediador/moderador.

“os participantes fazem perguntas uns aos

outros e explicam suas posições de forma recíproca” (MORGAN apud MARQUES, 2006, p. 39).

(3)

O QUE É?

observação participante entrevista aberta GF (Morgan, 1997)

(4)

O QUE É?

“são basicamente entrevistas em grupo, cujo

objetivo principal reside na interação do grupo, e não no mero intercâmbio de perguntas entre o pesquisador e os integrantes do grupo” (MARQUES; ROCHA, 2006, p.39).

 “A essência do grupo focal consiste justamente

na interação entre os participantes e o pesquisador, que objetiva colher dados a partir da discussão focada em tópicos específicos e diretivos (por isso é chamado grupo focal)” (IERVOLINO; PELICIONI, 2001, p. 116).

(5)

O QUE É?

“pequenos grupos de pessoas reunidas para avaliar conceitos ou identificar problemas” (CAPLAN, 1990 apud DIAS).

 “[...] uma entrevista coletiva que busca

identificar tendências. A maior busca é compreender, não inferir nem generalizar” (COSTA, 2009, p. 181).

(6)

O QUE É?

“Não se trata, propriamente de uma

coleta, como se o dado ali estivesse à espera

de ser capturado, mas sim de

captar os significados que emergem no „aqui e agora‟ da situação de pesquisa, à medida que os participantes refletem e discutem sobre o tema proposto” (GUI, 2003, p. 139).

(7)

NOMENCLATURAS

Entrevista grupal/em grupo.

 Entrevista coletiva.

(8)

HISTÓRICO

1926 - trabalho de Bogartus, nas Ciências

Sociais, com entrevistas grupais.

1941 - Ciências Sociais - Robert Merton;

 1946 - durante a 2ª Guerra Mundial, foi usada

por Merton & Kendall, para investigar o potencial de persuasão da propaganda de guerra para as tropas;

(9)

HISTÓRICO

1950 – Área Marketing - Paul Lazarafeld;

1980 - Área da saúde - entender as atitudes de

doentes, o uso de contraceptivos e para avaliar a interpretação da audiência em relação às mensagens da mídia (MORGAN, 1997; VEIGA; GONDIM, 2001);

1990 - expressivo o aumento de pesquisas utilizando esta técnica de coleta de dados;

(10)

APLICAÇÕES

Verificar como as pessoas avaliam uma experiência, ideia ou evento.

 Como definem um problema e quais suas

opiniões, sentimentos e significados encontram-se associados ao objeto de investigação.

 Planejamento a avaliação de programas em

(11)

APLICAÇÕES

Se presta a uma variedade de fenômenos nos quais o objetivo é conhecer a receptividade do grupo sobre um assunto, serviço ou produto.

 Na área de Marketing seu uso visa “identificar

tendências, preferências, hábitos e percepções do consumidor” (idem, p. 182).

Na educação: avaliar projetos, políticas públicas, levantar necessidades do contexto escolar e docente, receptividade de métodos, técnicas e recursos. Interfaces e softwares.

(12)

GF e ENTREVISTA GRUPAL

•diretivo no grupo - relação é diádica a análise é o sujeito no grupo •unidade de análise do grupo focal, é o próprio grupo • facilitador do processo de discussão • Influências na formação de opiniões MODERADOR ENTREVISTADOR

(13)

POR ONDE COMEÇAR?

Alguém viu Nasrudin procurando alguma coisa no chão. “O que é que você perdeu Mullá?”perguntou-lhe.

“Minha chave” respondeu o Mullá. Então os dois se ajoelharam para procurá-la. Um pouco depois o sujeito perguntou:

“Onde foi exatamente que você perdeu essa chave?” “Na minha casa”.

“Então por que está procurando por aqui?”

(14)

POR ONDE COMEÇAR?

Planejamento da pesquisa:

OBJETIVO

MODERADOR

(15)

POR ONDE COMEÇAR?

Planejamento da pesquisa:

ROTEIRO DE DISCUSSÃO

 Pontuação de tópicos;

 Questões chaves;

 Tempo por questão;

(16)

POR ONDE COMEÇAR?

PARTICIPANTES

(17)

POR ONDE COMEÇAR?

(18)

ORGANIZAÇÃO

 O grupo focal é composto por 6 a 12

participantes.

 Estes participantes são selecionados por

apresentar certas características em comum que estão associadas ao tópico que está sendo pesquisado.

 O grupo ter características homogêneas com

relação ao assunto a ser debatido ou ao foco da pesquisa. Ex.: nível de escolaridade, condição social, funcionários de uma mesma empresa.

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ORGANIZAÇÃO

 A busca de homogeneidade em algumas

características pessoais não deve implicar na busca de homogeneidade da percepção do problema (IERVOLINO; PELICIONI, 2001).

 Sua duração típica é de 1 a 2 horas

aproximadamente.

 Local: neutro, acessível, silencioso. Disposição

em círculo dos participantes.

 Ambiente agradável de espera sem antecipar o

(20)

ORGANIZAÇÃO

Explicitação das regras do grupo focal (GONDIM, 2002)

 Só uma pessoa fala de cada vez;

 Evitam-se discussões paralelas para que todos

participem;

 Ninguém pode dominar a discussão;

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MODERADOR

1. Solicitar esclarecimento ou aprofundamento de

pontos específicos;

2. Conduzir o grupo para o próximo tópico

quando um ponto já foi suficientemente explorado;

3. Estimular a participação, equilibrada, de todos

os participantes;

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VANTAGENS E DESVANTAGENS

Pode servir de complemento a outros

instrumentos de pesquisa, inclusive na pesquisa quantitativa;

 Baixo custo, rapidez com que o grupo focal

fornece dados válidos e confiáveis (IERVOLINO & PELICIONI, 2001);

Afirma-se também que as discussões do grupo

pode gerar comentários mais críticos do que as entrevistas (ROBINSON, 1999);

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VANTAGENS E DESVANTAGENS

A crença de que os grupos de foco são menos

onerosos do que a realização de entrevistas individuais é menos clara, depende muito do projeto de pesquisa (BERG, 1998).

Os participantes formam suas opiniões ouvindo

os demais, (des)contruindo suas posições iniciais a partir das discussões no grupo. Este aspecto é muito importante na análise dos dados a partir do GF.

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TÉCNICA PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

Grupo Focal

Baixo custo e resposta rápida

Flexibilidade na aplicação

Eficientes para obter informações qualitativas a curto prazo Eficiente para esclarecer questões complexas no desenvolvimento de projetos

Adequado para medir o grau de satisfação das pessoas envolvidas

Exige

facilitador/moderador com experiência

para conduzir o grupo

Não garante total anonimato

Depende da seleção criteriosa dos

participantes

Informações obtidas não podem ser generali-

zadas

Fonte: MCMILLAN, J. H. SCHUMACHER (1997) apud BARBOSA, Eduardo. Instrumentos de

coleta de dados em pesquisas educacionais. Disponível em:

http://serprofessoruniversitario.pro.br/m%C3%B3dulos/metodologia-da-pesquisa/instrumentos-de-coleta-de-dados-em-pesquisas-educacionais.

(25)

OBSERVAÇÕES

“em qualquer método que se adote, é

recomendado convidar cerca de 20% a mais de pessoas do que realmente será necessário para a condução de cada grupo focal para se prevenir contra ausências inesperadas de participantes”

(MORGAN, 1988 apud IERVOLINO;

PELICIONI, 2001, p.117 );

 possível domínio no grupo de algumas

pessoas, e uma possível reação negativa ao moderador pelos participantes;

(26)

NO ROTEIRO EVITAR:

Questões longas, complexas;

 Questões nas quais as respostas podem ser

dadas com uma ou duas palavras, tipo sim ou não;

 Iniciar por questões muito específicas ao tema;  As questões “chaves” devem ser deixadas para

(27)

NO ROTEIRO EVITAR:

Ex.:se o objetivo for conhecer a satisfação do público frente ao um programa de TV, a pergunta “por que você gosta do programa? Deve ficar para o final.

“É importante ordenar os temas de modo a evitar a indução a resposta”.

(28)

TABELA COMPARATIVA

FATOR GRUPO FOCAL ENTREVISTA INDIVIDUAL

Interação no grupo A interação está presente e estimula novas idéias. Não há interação no grupo, já que a entrevista se dá apenas entre o entrevistado e o entrevistador. Pressão do grupo A pressão do grupo pode desafiar e gerar o pensamento dos participantes. Não há pressão do grupo.

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TABELA COMPARATIVA

FATOR GRUPO FOCAL ENTREVISTA INDIVIDUAL Competição Os participantes competem pelo tempo. Cada participante tem menos

tempo para expor sua opinião do que

em uma entrevista individual.

Não há qualquer competição. O

entrevistado tem todo o tempo

disponível para expor suas idéias ao

entrevistador.

Influência As respostas podem ser “contaminadas” pela opinião de outros participantes. Não há influência de outras pessoas.

(30)

TABELA COMPARATIVA

FATOR GRUPO FOCAL ENTREVISTA INDIVIDUAL Assunto controverso Alguns participantes podem se sentir constrangidos na presença de várias pessoas desconhecidas.

Desde que se sinta à vontade com o

entrevistador, é mais fácil falar sobre

assuntos controversos com uma única

pessoa. Cansaço do

entrevistador

Como seu papel é mais passivo, é possível conduzir mais de uma entrevista de grupo focal sobre um único assunto. A condução de inúmeras entrevistas individuais pode ocasionar fadiga e aborrecimento.

(31)

TABELA COMPARATIVA

f

FATOR GRUPO FOCAL ENTREVISTA INDIVIDUAL Quantidade de informações Uma quantidade relativamente grande de informações pode ser obtida em um curto espaço de tempo e a um custo relativamente reduzido.

Pode-se obter uma grande quantidade de informações. Porém, isso demanda

muito mais tempo e custos mais altos.

Agenda da reunião

Pode ser difícil

conciliar a agenda de tantas pessoas.

É muito mais fácil agendar entrevistas individuais.

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REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

IERVOLINO, S.A.; PELICIONI, M.C.F. A utilização do grupo

focal como metodologia qualitativa na promoção da saúde. Rev Esc

Enf USP, v. 35, n.2, p.115-21, jun, 2001.

ROBINSON, N. 'The Use of Focus Group Methodology - with

Selected Examples from Sexual Health Research', Journal of

Advanced Nursing, 29, 4, p.905-9143, 1999.

BERG, B. L. (1998), Qualitative Methods for the Social Sciences, Boston, MA, Allyn and Bacon.

WESTPHAL, MF, BOGUS, CM, FARIA, MM. Grupos focais:

experiências precursoras em programas educativos em saúde no Brasil. Bol Oficina Sanit Panam, v.120, n.6,1996.

MARQUES, Ana; ROCHA, Simone M. A produção de sentidos nos

contextos de recepção: em foco o grupo focal. Revista

Fronteiras-estudos midiáticos, São Leopoldo, v. 3, n. 1, p. 38-53, jan./abril. 2006.

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REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

GIOVANAZZO, Renata. Focus Group em pesquisa qualitativa:

fundamentos e reflexões. Administração On-line, v. 2, n. 4,

out./Nov./dez. 2001.

DIAS, Cláudia Augusto. Grupo Focal: técnica de coleta de dados em

pesquisas qualitativas. Disponível em:

http://gustavogamorim.googlepages.com/Grupofocal.pdf.

Acesso em: 13 de outubro de 2009.

GONDIM, Sônia Maria. Grupos focais como técnica de investigação

qualitativa: desafios metodológicos. Revista Paidéia, v.12, n.24,

2002.

GUI, Roque. Grupo focal em pesquisa qualitativa aplicada: Intersubjetividade e construção do sentido. Revista Psicologia:

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