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Disciplina: Contabilidade Tributária II /2 UNIDADE I - SIMPLES NACIONAL

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Academic year: 2021

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MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE OPTANTES PELO SIMPLES

Conceitos

Art. 185 Para os fins deste Capítulo considera-se (Lei n° 9.317, de 1996, art. 2°):

I - microempresa - a pessoa jurídica que tenha auferido, no ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a cento e vinte mil reais;

II - empresa de pequeno porte, a pessoa jurídica que tenha auferido, no ano-calendário, receita bruta superior a cento e vinte mil reais e igual ou inferior a um milhão e duzentos mil reais. (Lei no 9.732, de 11 de dezembro de 1998, art. 3o).

O conceito de ME e EPP é apresentado pelo artigo 3° da Lei Complementar n° 123/2006 (revogou a Lei n° 9.317/1996) como sendo aquela que:

I - no caso da microempresa aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e

II - no caso da empresa de pequeno porte aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$

3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).

Parágrafo único. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário, os limites de que tratam os incisos I e II serão proporcionais ao número de meses em que a pessoa jurídica houver exercido atividade, desconsideradas as frações de meses (Lei n° 9.317, de 1996, art. 2°, § 1°).

O conceito de início de atividade de ME e EPP é apresentado pelo § 2° do artigo 3° da Lei Complementar n° 123/2006 (revogou a Lei n° 9.317/1996) como sendo, dos limites

mencionados acima será proporcional ao número de meses em que a ME ou a EPP houver exercido atividade, inclusive as frações de meses.

Receita Bruta

Art. 186 Para os fins do disposto no artigo anterior, considera-se receita bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos (Lei n° 9.317, de 1996, art. 2°, § 2°).

O conceito de receita bruta de ME e EPP é apresentado pelo § 1° do artigo 3° da Lei

Complementar n° 123/2006(revogou a Lei n° 9.317/1996) como sendo, o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos

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SIMPLES NACIONAL

Definição

O Simples Nacional é o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos

pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, instituído pela Lei Complementar Federal nº

123/06 (artigos 12 a 41), conforme disposto no artigo 146,inciso III e parágrafo único, da Constituição Federal de 1988, inserido pela Emenda Constitucional nº 42/03.

Convém observar que a Lei Complementar Federal nº 123/06, ao instituir o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, estabeleceu um amplo conjunto de tratamentos favorecidos às ME/EPP, não só no campo tributário como também em relação a obrigações trabalhistas, registro empresarial, acesso à justiça etc. O Simples Nacional é apenas um dos benefícios que a referida Lei oferece às micro e pequenas empresas.

Assim, por ser um regime opcional, uma empresa poderá ser ME ou EPP e não estar no Simples Nacional, mas o contrário não acontecerá (ou seja, para estar no Simples Nacional a empresa, obrigatoriamente, terá que ser uma ME/EPP).

Impostos compreendidos:

Compreende, com algumas restrições e exceções, o recolhimento mensal e conjunto, em um único documento de arrecadação, dos seguintes tributos:

Federais: IRPJ, IPI, CSLL, COFINS, PIS e Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica; Estadual: ICMS; e Municipal: ISS.

FORMAS DE INGRESSO

A opção pelo Simples Nacional dar-se-á por meio do Portal do Simples Nacional na internet, sendo irretratável para todo o ano-calendário, segundo Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, caput.

Empresa em inicio de atividade

A inclusão da ME/EPP no Simples Nacional será efetuada mediante solicitação da empresa pelo Portal do Simples Nacional na Internet.

Após efetuar a inscrição no CNPJ, bem como obter as suas inscrições Estadual e Municipal, caso exigíveis, a partir de 01/01/2009, a ME ou a EPP terá o prazo de até 30 dias corridos, contado do último deferimento de inscrição, para efetuar a opção pelo Simples Nacional, desde que não tenham decorridos 180 dias da inscrição no CNPJ. Após esse prazo, a opção somente será possível no mês de janeiro do ano-calendário seguinte, conforme previsto na Resolução CGSN Nº 094/2011, artigo 6º, § 7º.

A opção produzirá efeitos desde a respectiva data de abertura constante do CNPJ, salvo se o ente federado considerar inválidas as informações prestadas pela ME ou EPP nos cadastros estadual e municipal, hipótese em que a opção será considerada indeferida, conforme previsto na Resolução CGSN Nº 094/2011, artigo 6º, § 5º, V.

Empresa já existente

A inclusão da ME/EPP no Simples Nacional será efetuada mediante solicitação da empresa pelo Portal do Simples Nacional na Internet.

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A empresa poderá solicitar a inclusão no Simples Nacional mediante:

1. Agendamento da solicitação de opção, durante o período compreendido entre o primeiro dia útil de novembro ao penúltimo dia útil de dezembro do ano anterior ao da opção; ou

2.Formalização da solicitação de opção, no mês de janeiro, até seu último dia útil.

A confirmação do agendamento ou o deferimento da opção sujeitam-se à verificação de condições impeditivas.

Enquanto não vencido o prazo para solicitação da opção o contribuinte poderá: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, caput)

I - regularizar eventuais pendências impeditivas ao ingresso no Simples Nacional, sujeitando-se ao indeferimento da opção caso não as regularize até o término desse prazo;

II - efetuar o cancelamento da solicitação de opção, salvo se o pedido já houver sido deferido.

Sendo a opção deferida, o ingresso no Simples Nacional produzirá efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção, conforme Resolução CGSN Nº 094/2011, artigo 6º, § 1º .

Se a opção for indeferida, a empresa deverá obter o Termo de Indeferimento na respectiva Administração Tributária que a indeferiu, devendo observar a legislação tributária local para apresentação de eventual recurso.

Nota: A ME/EPP que já integra o Simples Nacional no ano corrente e não se encontra em nenhuma situação impeditiva a permanência neste regime tributário não realizará o agendamento ou nova opção pelo Simples Nacional em Janeiro.

ALTERAÇÃO DO REGIME TRIBUTÁRIO

O artigo 32 da LC 123/06 dispõe de que as microempresas ou as empresas de pequeno porte excluídas do Simples Nacional sujeitar-se-ão, a partir do período em que se processarem os efeitos da exclusão,

às normas de tributação aplicáveis às demais pessoas jurídicas.

Pelo princípio da não cumulatividade do ICMS, quando da exclusão do regime Simples Nacional, o contribuinte sujeitar-se-á a tributação normal, ou seja, é assegurada a recuperação do crédito do ICMS em relação às entradas de mercadorias anteriormente tributadas, existente em estoque, exceto as sujeitas ao regime de substituição tributária,e as respectivas saídas deverão ocorrer com débito do imposto, observados os procedimentos fiscais e documentais definidos por cada Unidade da Federação. Nas entradas de bens para ativo permanente caberá a apropriação das frações restantes, quando anteriormente adquirida pelo contribuinte optante Simples Nacional, na forma prevista na legislação estadual.

Para estabelecimentos industriais que estavam no regime Simples Nacional, e alteram a opção para regime normal, pelo princípio da não cumulatividade conforme artigo 225 do RIPI, caberá a apropriação

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do crédito do IPI, quando da exclusão do regime Simples Nacional.

EXCLUSÃO DO REGIME

A exclusão do Simples Nacional será feita de ofício ou mediante comunicação da própria ME ou EPP.

Exclusão por comunicação da empresa

Será feita mediante comunicação da ME ou da EPP quando a mesma, espontaneamente, desejar deixar de ser optante pelo Simples Nacional (exclusão por comunicação opcional).

A exclusão em virtude de comunicação da empresa se dá nos seguintes casos:

1) por opção do contribuinte (comunicação voluntária), hipótese em que a exclusão poderá ser

comunicada a qualquer tempo,produzindo efeitos: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.

30, inciso I e art. 31, inciso I e § 4º)

a) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário, se comunicada no próprio mês de janeiro; b) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente, se comunicada nos demais meses;

2) por obrigação legal (comunicação obrigatória), quando a empresa incorrer em situações que vedam

sua permanência no Simples Nacional, conforme hipóteses relacionadas no inciso II do Art.

73Resolução CSGN 94/2011. Considerando neste caso as seguintes hipóteses:

a) a receita bruta acumulada ultrapassar um dos limites de R$ 3.600.000,00, hipótese em que a exclusão deverá ser comunicada:

1. até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem em mais de 20% (vinte por cento) de um dos limites de R$ 3.600.000,00, produzindo efeitos a partir do mês subsequente ao do excesso;

2. até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de não ter ultrapassado em mais de 20% (vinte por cento) um dos limites de R$ 3.600.000,00, produzindo efeitos a partir do ano-calendário subsequente ao do excesso;

b) a receita bruta acumulada, no ano-calendário de início de atividade, ultrapassar um dos limites da receita proporcional a R$ 300.000,00, hipótese em que a exclusão deverá ser comunicada:

1. até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem em mais de 20% (vinte por cento) de um dos limites proporcionais, produzindo efeitos retroativamente ao início de atividades; 2. até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de não ter ultrapassado em mais de 20% (vinte por cento) um dos limites proporcionais, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente;

c) incorrer nas hipóteses de vedação previstas nos incisos II a XIV e XVI a XXVI do art. 15 da Resolução CGSN nº 94/2011, hipótese em que a exclusão:

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1. deverá ser comunicada até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência da situação de vedação;

2. produzirá efeitos a partir do primeiro dia do mês seguinte ao da ocorrência da situação de vedação;

Se encontram previstas no inciso mencionados:

Art. 15. Não poderá recolher os tributos na forma do Simples Nacional a ME ou EPP: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, caput)

(...)

II - de cujo capital participe outra pessoa jurídica;

III - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior;

IV - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos da Lei Complementar nº 123, de 2006, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos de R$ 3.600.000,00;

V - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não beneficiada pela Lei Complementar nº 123, de 2006, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos de R$ 3.600.000,00;

VI - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos de R$ 3.600.000,00;

VII - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; VIII - que participe do capital de outra pessoa jurídica;

IX - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar;

X - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores;

XI - constituída sob a forma de sociedade por ações;

XII - que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);

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XIII - que tenha sócio domiciliado no exterior;

XIV - de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal;

(...)

XVI - que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros;

XVII - que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica; XVIII - que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; XIX - que exerça atividade de importação de combustíveis;

XX - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de:

a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes;

b) bebidas a seguir descritas: 1. alcoólicas;

2. refrigerantes, inclusive águas saborizadas gaseificadas;

3. preparações compostas, não alcoólicas (extratos concentrados ou sabores concentrados), para elaboração de bebida refrigerante, com capacidade de diluição de até dez partes da bebida para cada parte do concentrado;

4. cervejas sem álcool;

XXI - que tenha por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de instrutor, de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios;

XXII - que realize cessão ou locação de mão-de-obra; XXIII - que realize atividade de consultoria;

XXIV - que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis;

XXV - que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a prestação de serviços tributados pelo ISS;

XXVI - com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível, observadas as disposições específicas relativas ao MEI.

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d) possuir débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa, hipótese em que a exclusão:

1. deverá ser comunicada até o último dia útil do mês subsequente ao da situação de vedação; 2. produzirá efeitos a partir do ano-calendário subsequente ao da comunicação;

A alteração de dados no CNPJ, informada pela ME ou EPP à RFB, equivalerá à comunicação obrigatória de exclusão do Simples Nacional nas seguintes hipóteses: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 30, § 3º)

I - alteração de natureza jurídica para Sociedade Anônima, Sociedade Empresária em Comandita por Ações, Sociedade em Conta de Participação ou Estabelecimento, no Brasil, de Sociedade Estrangeira;

II - inclusão de atividade econômica vedada à opção pelo Simples Nacional; III - inclusão de sócio pessoa jurídica;

IV - inclusão de sócio domiciliado no exterior; V - cisão parcial; ou

VI - extinção da empresa.

Neste caso a exclusão produzirá efeitos a partir do primeiro dia do mês seguinte ao da ocorrência da situação de vedação.

Exclusão por ato de ofício da administração tributária

A competência para excluir de ofício ME ou EPP do Simples Nacional é da RFB e das Secretarias de Fazenda ou de Finanças do Estado ou do Distrito Federal, segundo a localização do estabelecimento, e, tratando-se de prestação de serviços incluídos na competência tributária municipal, a competência será também do respectivo Município.

Segundo previsto na Lei Complementar 123/2006 a exclusão de ofício das empresas optantes pelo Simples Nacional dar-se-á quando (Lei Complementar 123/2006, artigo 29):

I - verificada a falta de comunicação de exclusão obrigatória;

II - for oferecido embaraço à fiscalização, caracterizado pela negativa não justificada de exibição de livros e documentos a que estiverem obrigadas, bem como pelo não fornecimento de informações sobre bens, movimentação financeira, negócio ou atividade que estiverem intimadas a apresentar, e nas demais hipóteses que autorizam a requisição de auxílio da força pública;

III - for oferecida resistência à fiscalização, caracterizada pela negativa de acesso ao estabelecimento, ao domicílio fiscal ou a qualquer outro local onde desenvolvam suas atividades ou se encontrem bens de sua propriedade;

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V - tiver sido constatada prática reiterada de infração ao disposto nesta Lei Complementar; VI - a empresa for declarada inapta, na forma dos arts. 81 e 82 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, e alterações posteriores;

VII - comercializar mercadorias objeto de contrabando ou descaminho;

VIII - houver falta de escrituração do livro-caixa ou não permitir a identificação da movimentação financeira, inclusive bancária;

IX - for constatado que durante o ano-calendário o valor das despesas pagas supera em 20% (vinte por cento) o valor de ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de atividade;

X - for constatado que durante o ano-calendário o valor das aquisições de mercadorias para comercialização ou industrialização, ressalvadas hipóteses justificadas de aumento de estoque, for superior a 80% (oitenta por cento) dos ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de atividade;

XI - houver descumprimento reiterado da obrigação contida no inciso I do caput do art. 26; XII - omitir de forma reiterada da folha de pagamento da empresa ou de documento de informações previsto pela legislação previdenciária, trabalhista ou tributária, segurado empregado, trabalhador avulso ou contribuinte individual que lhe preste serviço.

Nas hipóteses previstas nos incisos II a XII do caput do artigo 29 da Lei Complementar 123/2006, a exclusão produzirá efeitos a partir do próprio mês em que incorridas, impedindo a opção pelo regime diferenciado e favorecido desta Lei Complementar pelos próximos 3 (três) anos-calendário seguintes.

Sendo observado que o prazo de 3 (três) anos-calendário será elevado para 10 (dez) anos caso seja constatada a utilização de artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento que induza ou mantenha a fiscalização em erro, com o fim de suprimir ou reduzir o pagamento de tributo apurável segundo o regime especial previsto na Lei Complementar 123/2006.

Exclusão por existência de débitos com a Fazenda Pública

Caso da exclusão por Débitos o contribuinte recebe um Ato Declaratório de Exclusão – ADE enviado pela Receita Federal identificando que os débitos relacionados no mesmo devem ser regularizados por parcelamento ou pagamento a vista dentro do prazo de trinta dias contados do recebimento.

Para o contribuinte que procede a regularização de todos os débitos dentro do prazo de trinta dias estabelecidos pela Receita Federal, ocorre o cancelamento automático da exclusão do Simples Nacional, não havendo necessidade da pessoa jurídica adotar qualquer procedimento adicional.

Entretanto quando não ocorre a regularização de todos os débitos dentro do prazo de trinta dias, haverá exclusão de ofício do Simples Nacional, com efeitos a partir de Janeiro do ano subsequente.

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O recolhimento devido pelo contribuinte optante Simples Nacional será devido sobre a receita bruta mensal.

Recorremos á legislação federal para conceituar "receita bruta", como sendo o resultado das atividades constantes dos objetivos sociais da empresa, que abrange o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

No cálculo dos tributos integrantes do Simples Nacional não deverão ser consideradas as demais receitas auferidas pela empresa, não originárias de seus objetivos sociais, como é o caso das receitas de aplicações financeiras, ganhos obtidos em bolsa de valores, no mercado de balcão ou de mercadorias, juros recebidos, descontos auferidos,etc.

Nos termos do § 1º do Art. 3º da Lei Complementar nº 123/ 2006: Considera-se receita bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

Segregação das Receitas

As empresas que possuem uma única atividade em conformidade com os objetivos sociais, deverão somar os valores do faturamento mensal e acumular a soma com o total auferido durante o ano.Já para empresas que possuem mais de uma atividade, deverá manter controles distintos para cada tipo de receita , em razão da incidência tributária ser diferenciada por atividade.

No Programa gerador do documento de arrecadação do Simples nacional (PGDAS-D), os tributos sujeitos ao regime de substituição tributária não serão incluídos no Simples Nacional, sendo recolhidos separadamente pelo contribuinte na condição de substituto ( ou seja aquele que sofre o ônus do tributo, ou fonte pagadora) ao ente federado, observadas as definições para cada tributo, e nos termos da Resolução CGSN nº 094/2011.

Quanto ás empresas na condição de substituídas, hipótese em que o imposto já foi recolhido anteriormente, não poderão sofrer nova tributação, para tanto será efetuada a segregação, de forma a excluir o imposto que já foi recolhido pelo contribuinte na condição de substituto.

A mesma segregação será observada e aplicada para as receitas de exportação de bens ou serviços, que são isentas de ICMS,Pis,Cofins e do ISS.

Hipótese de dedução da Receita Bruta total

Devolução de mercadoria em período posterior ao da venda

Nos termos da Resolução CGSN nº 094/2011 no Art. 17, temos que na hipótese de devolução de mercadoria vendida por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, em período de apuração posterior ao da venda, deverá ser observado o seguinte:

I - o valor da mercadoria devolvida deve ser deduzido da receita bruta total, no período de apuração do mês da devolução, segregada pelas regras vigentes no Simples Nacional

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nesse mês;

II - caso o valor da mercadoria devolvida seja superior ao da receita bruta total ou das receitas segregadas relativas ao mês da devolução, o saldo remanescente deverá ser deduzido nos meses subsequentes, até ser integralmente deduzido.

Para a optante pelo Simples Nacional tributada com base no critério de apuração de receitas pelo Regime de Caixa, o valor a ser deduzido limita-se ao valor efetivamente devolvido ao adquirente.

Identificação das alíquotas

Para determinação das alíquotas a serem aplicadas sobre a base de cálculo pelo optante Simples nacional, caberá ao contribuinte acumular o total das receitas auferidas nos 12 meses anteriores ao mês de tributação, devendo comparar com as faixas de receita bruta da respectiva tabela de incidência, a fim de identificar a alíquota a ser aplicada sobre a receita bruta daquele mês.

Passo a Passo para determinação da alíquota aplicável:

1º passo: Identificar a(s) tabela(s) de incidência de acordo com a(s) atividade(s); 2º passo: Segregar as receitas de acordo com a(s) tabela(s) de incidência;

3º passo: Acumular as receitas auferidas nos 12 meses anteriores ao da tributação; 4º passo: Identificar a alíquota da faixa correspondente à receita acumulada. Tabelas

Nos termos da LC 123/2006 e Resolução CGSN nº 094/2011 contempla 5 tabelas de alíquotas básicas a serem utilizadas no cálculo do imposto devido pelo Simples Nacional, sendo aplicadas para microempresas ou empresas de pequeno porte, em conformidade com a atividade do estabelecimento ou CNAE ( Código Nacional de Atividade):

Nota: na legislação do Simples Nacional as empresas consideradas microempresas ou empresas de pequeno porte, estão consideradas na mesma tributação, não existindo tratamentos diferenciados, como anteriormente previsto pelo Simples estadual e Simples Federal.(Lei 9.317/96).

TABELAS DE ALÍQUOTAS - APLICÁVEL A PARTIR DE 01 DE JANEIRO 2012

ANEXOS À LEI COMPLEMENTAR Nº 139 / 2011

ANEXO I ANEXO II

ANEXO III ANEXO IV

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Poderão ser verificadas as atividades permitidas ou impedidas e respectivos Anexos, conforme material elaborado por varias revistas eletrônicas conforme item abaixo:

Cabe salientar que algumas atividades podem guardar particularidades que fogem a análise formal, tendendo a alguma anexo diferenciado, cabendo neste caso, avaliação particular.

O consulente pode realizar a busca de duas formas distintas: Busca Rápida por CNAE

Digitando o código CNAE ou parte da descrição da atividade desejada. CNAE - Atividades Impedidas, Permitidas e seus Anexos

Visualização das atividades por ordem crescente dos CNAE segundo as subclasses das atividades.

Nota:O IPI está contemplado no Anexo II da Indústria,sendo contemplado o respectivo percentual 0,50%, conforme a atividade considerada industrial (artigo 4º do RIPI).

Aplicação da Tabela - Início das atividades

Quando o estabelecimento estiver no início das atividades as empresas não terão como acumular as receitas auferidas nos últimos 12 meses ou anteriores, conforme determina o artigo 18 da LC123/2006, que determina as faixas de receita bruta das tabelas de alíquotas serão proporcionalizadas em função do número de meses de atividade do período, sendo necessária a adoção de cálculo em separado para determinação da alíquota e faixa correspondente.

O Comitê Gestor interpreta a aplicabilidade do cálculo proporcional, através da Resolução CGSN nº 094/2011, sendo multiplicado a receita mensal pelo número de meses do período iniciado, em vez de proporcionalizar a faixa de receita bruta das respectivas tabelas de incidência.

Exemplo:

- No 1º mês de atividade: multiplicar a receita do próprio mês por 12;

- Do 2º mês aos 12 meses posteriores ao início de atividades: apurar a média aritmética em cada mês e multiplicar por 12:

Receitas acumuladas x 12 / número de meses corridos = Receita Total

- No 13º mês posterior: adotar a receita acumulada nos últimos 12 meses anteriores ao período de apuração.

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Na hipótese do valor da receita bruta anual ultrapassar o limite R$ 300.000,00, multiplicados pelo número de meses do ano-calendário, inclusive no ano de início de atividade, a parcela de receita mensal que exceder o montante assim determinado estará sujeita às alíquotas máximas das tabelas de incidência, acrescidas de 20%.

Os estabelecimentos que apurarem receita bruta acima de R$ 300.000,00, multiplicados pelo número de meses do período de atividade, no ano-calendário de início de atividade, ultrapassar o mercado interno ou em exportação de mercadorias, será excluída do Simples Nacional. Nesta hipótese em que a exclusão deverá ser comunicada:

1. até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem em mais de 20% (vinte por cento) de um dos limites no mercado interno ou em exportação de mercadorias, produzindo efeitos retroativamente ao início de atividades;

2. até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de não ter ultrapassado em mais de 20% (vinte por cento) um dos limites mercado interno ou em exportação de mercadorias, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente;

Cálculo Simples a Pagar

PROGRAMA GERADOR DO DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO DO SIMPLES NACIONAL - DECLARATÓRIO (PGDAS-D)

Acesso ao PGDAS

O acesso se dá por meio de Certificado Digital ou Código de Acesso, no endereço eletrônico do Portal do Simples Nacional, na opções “Cálculo e Declaração “PGDAS-D e DEFIS - a partir de 01/2012”.

O programa se destina às Microempresas (ME) ou Empresas de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional e tem como objetivo Apurar o valor mensal devido referente ao Simples Nacional pelo contribuinte e gerar o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) para recolhimento na rede bancária.

Este programa deverá ser utilizado pelo contribuinte para apurar o valor devido referente ao Simples Nacional, por intermédio da matriz.

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Os serviços disponíveis podem ser acessados de duas formas: código de acesso e certificação digital.

Usando Código de Acesso: Caso você não tenha o Código de Acesso ou precise alterá-lo ou se esqueceu, informe os seus dados no formulário. (O código de acesso, poderá ser solicitado preenchendo o seguinte formulário da Receita Federal)

Usando Certificado Digital: Estes serviços estão disponíveis no Centro de Atendimento Virtual do sitio da Receita Federal do Brasil, e seu acesso é feito por meio de Certificado Digital. Caso você não disponha de Certificado Digital, veja as orientações no site da Receita Federal Opção- Serviços Disponíveis

Solicitação de Opção pelo Simples Nacional

A solicitação de opção pelo Simples Nacional somente pode ser realizada no mês de janeiro, até o seu último dia útil. Uma vez deferida, produz efeitos a partir do primeiro dia do ano calendário da opção.

Acompanhamento da formalização da opção pelo Simples Nacional

O contribuinte pode acompanhar o andamento e o resultado final da solicitação na opção "Acompanhamento da Formalização da Opção pelo Simples Nacional."

Agendamento da Opção pelo Simples Nacional e Cancelamento do Agendamento da Opção pelo Simples Nacional

O agendamento da opção pelo Simples Nacional é a possibilidade do contribuinte manifestar o seu interesse em optar pelo Simples Nacional para o ano subsequente, antecipando as verificações de pendências impeditivas ao ingresso no Regime. O agendamento estará disponível entre o primeiro dia útil de novembro e o penúltimo dia útil de dezembro de cada ano. No mesmo período, é permitido o cancelamento de agendamento de opção já confirmado.

Cálculo e Declaração

As informações prestadas no PGDAS-D têm caráter declaratório, constituindo confissão de dívida e instrumento hábil e suficiente para a exigência dos tributos e contribuições.

A apuração no PGDAS-D deverá ser realizada e transmitida, mensalmente, ainda que a ME/EPP não tenha auferido receita em determinado mês, hipótese em que o campo de receita bruta deverá ser preenchido com valor igual a zero. Caso a ME/EPP permaneça inativa durante todo o ano-calendário, informará esta condição na DEFIS.

Para apurações ou retificações de períodos anteriores a 2012, continua sendo utilizado o PGDAS.

A opção pelo regime de reconhecimento da receita bruta (caixa ou competência) deve ser realizada anualmente, por meio do serviço “Opção pelo Regime de Apuração de Receitas”, sendo irretratável para todo o ano-calendário.

(14)

14

A partir do ano-calendário 2012, as informações socioeconômicas e fiscais, que antes eram prestadas na DASN, passam a ser declaradas, anualmente, por meio da Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais – DEFIS.

A DEFIS corresponde a um módulo do PGDAS-D. Para acessá-la, selecione o serviço “PGDAS-D e DEFIS – a partir de 01/2012”.

Exclusão

Lembramos que comunicação de exclusão do Simples Nacional pode se dar por opção ou obrigatoriamente.

Será por opção, quando a ME/EPP, espontaneamente, não desejar mais ser optante pelo Simples Nacional.

Deverá ser feita a comunicação de exclusão, obrigatoriamente, quando a ME/EPP tiver ultrapassado o limite de receita bruta previsto para enquadramento no Simples Nacional ou incorrido em alguma

outra situação de vedação estabelecida na Lei Complementar 123/2006.

Simples Nacional - Tabelas de alíquotas

ANEXOS À LEI COMPLEMENTAR Nº 123 / 2006

A partir de 01.01.2012

ANEXO I ANEXO II

ANEXO III ANEXO IV

ANEXO V

A partir de 01.01.2015

(15)

15

ANEXO I

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Comércio Receita Bruta em 12

meses (em R$) ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS Até 180.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% De 1.620.000,01 a 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10%

(16)

16

1.800.000,00 De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95%

ANEXO II

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Indústria Receita Bruta

em 12 meses (em R$)

ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS IPI Até 180.000,00 4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 0,50% De 180.000,01 a 360.000,00 5,97% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 0,50% De 360.000,01 a 540.000,00 7,34% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 0,50% De 540.000,01 a 720.000,00 8,04% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 0,50% De 720.000,01 a 900.000,00 8,10% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 0,50% De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,78% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 0,50% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,86% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 0,50% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,95% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 0,50%

(17)

17

De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,53% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 0,50% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62% 3,10% 0,50% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 10,45% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 0,50% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,54% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 0,50% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,63% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 0,50% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,73% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 0,50% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,82% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 0,50% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,73% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 0,50% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,82% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 0,50% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,92% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 0,50% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 12,01% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 0,50% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 12,11% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 0,50%

OBS N1: Conforme o § 5º-G, artigo 18 da Lei Complementar nº 123/2006 as atividades que estão sujeitas a incidência simultânea de IPI e ISS serão tributadas na forma do Anexo II, deduzida a parcela correspondente ao ICMS e acrescida a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo III.

ANEXO III

Partilha do Simples Nacional - Serviços e Locação de Bens Móveis (Efeitos a partir de 01/01/2012)

Receita Bruta em 12 meses

(em R$) ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINSPIS/PASEP CPP ISS

Até 180.000,00 6,00% 0,00%0,00% 0,00% 0,00% 4,00%2,00%

De 180.000,01 a 360.000,00 8,21% 0,00%0,00% 1,42% 0,00% 4,00%2,79% De 360.000,01 a 540.000,00 10,26% 0,48%0,43% 1,43% 0,35% 4,07%3,50% De 540.000,01 a 720.000,00 11,31% 0,53%0,53% 1,56% 0,38% 4,47%3,84%

(18)

18

De 720.000,01 a 900.000,00 11,40% 0,53%0,52% 1,58% 0,38% 4,52%3,87% De 900.000,01 a 1.080.000,00 12,42% 0,57%0,57% 1,73% 0,40% 4,92%4,23% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 12,54% 0,59%0,56% 1,74% 0,42% 4,97%4,26% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 12,68% 0,59%0,57% 1,76% 0,42% 5,03%4,31% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 13,55% 0,63%0,61% 1,88% 0,45% 5,37%4,61% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 13,68% 0,63%0,64% 1,89% 0,45% 5,42%4,65% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 14,93% 0,69%0,69% 2,07% 0,50% 5,98%5,00% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 15,06% 0,69%0,69% 2,09% 0,50% 6,09%5,00% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 15,20% 0,71%0,70% 2,10% 0,50% 6,19%5,00% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 15,35% 0,71%0,70% 2,13% 0,51% 6,30%5,00% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 15,48% 0,72%0,70% 2,15% 0,51% 6,40%5,00% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 16,85% 0,78%0,76% 2,34% 0,56% 7,41%5,00% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 16,98% 0,78%0,78% 2,36% 0,56% 7,50%5,00% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 17,13% 0,80%0,79% 2,37% 0,57% 7,60%5,00% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 17,27% 0,80%0,79% 2,40% 0,57% 7,71%5,00% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 17,42% 0,81%0,79% 2,42% 0,57% 7,83%5,00%

Conforme o § 5º-E, artigo 18 da Lei Complementar nº 123/2006 as atividades de prestação de

serviços de comunicação e de transportes interestadual e intermunicipal de cargas serão tributadas na forma do Anexo III, deduzida a parcela correspondente ao ISS e acrescida a parcela correspondente ao ICMS prevista no Anexo I.

Tabela Ilustrativa Aplicável às Atividades de Serviços de Comunicação e Transporte OBS 2: A atividade de escritórios de serviços contábeis recolherá o ISS em valor fixo, na forma da legislação municipal. Em suma, não será devido o recolhimento de ISS no DAS (§ 22-A, artigo 18 da Lei Complementar nº 123/2006). Na hipótese de o Município entender que determinada empresa não possa efetuar o recolhimento em valor fixo, o ente federativo poderá indicar que a optante deva recolher o ISS juntamente com os demais tributos abrangidos pelo Simples Nacional, por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional - DAS. Nesse caso, a empresa deverá ser orientada a marcar, no PGDAS-D, a opção “serviços tributados pelo Anexo III", desde que não exerça nenhuma das atividades vedadas para opção pelo Simples Nacional. (Fonte: Perguntas e Respostas do Portal do Simples Nacional, item 7.13).

(19)

19

OBS Nº 3: Conforme disposto no § 5º-A do artigo 18 da Lei Complementar nº 123/2006, as atividades de locação de bens móveis serão tributadas na forma do Anexo III, deduzindo-se da alíquota o percentual correspondente ao ISS previsto nesse Anexo. O PGDAS-D já está configurado com as deduções desta parcela de ISS, quando do cálculo do tributo.

ANEXO IV

Partilha do Simples Nacional - Serviços Receita Bruta Total em 12meses

(em R$)

Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP ISS

Até 180.000,00 4,50% 0,00%1,22% 1,28% 0,00% 2,00% De 180.000,01 a 360.000,00 6,54% 0,00%1,84% 1,91% 0,00% 2,79% De 360.000,01 a 540.000,00 7,70% 0,16%1,85% 1,95% 0,24% 3,50% De 540.000,01 a 720.000,00 8,49% 0,52%1,87% 1,99% 0,27% 3,84% De 720.000,01 a 900.000,00 8,97% 0,89%1,89% 2,03% 0,29% 3,87% De 900.000,01 a 1.080.000,00 9,78% 1,25%1,91% 2,07% 0,32% 4,23% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 10,26% 1,62%1,93% 2,11% 0,34% 4,26% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 10,76% 2,00%1,95% 2,15% 0,35% 4,31% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 11,51% 2,37%1,97% 2,19% 0,37% 4,61% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 12,00% 2,74%2,00% 2,23% 0,38% 4,65% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 12,80% 3,12%2,01% 2,27% 0,40% 5,00% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 13,25% 3,49%2,03% 2,31% 0,42% 5,00% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 13,70% 3,86%2,05% 2,35% 0,44% 5,00% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 14,15% 4,23%2,07% 2,39% 0,46% 5,00% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 14,60% 4,60%2,10% 2,43% 0,47% 5,00% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 15,05% 4,90%2,19% 2,47% 0,49% 5,00% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 15,50% 5,21%2,27% 2,51% 0,51% 5,00% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 15,95% 5,51%2,36% 2,55% 0,53% 5,00% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 16,40% 5,81%2,45% 2,59% 0,55% 5,00% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 16,85% 6,12%2,53% 2,63% 0,57% 5,00% OBS: Com as alterações trazidas pela Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011, as empresas optantes pelo Simples Nacional enquadradas no Anexo IV continuarão sujeitas ao recolhimento das contribuições previdenciárias patronais em separado, exceto as devidas a outras entidades, através da GPS.

ANEXO V

Partilha do Simples Nacional - Serviços Efeitos a partir de 01.01.2012 Receita Bruta em 12 meses (em R$) (r)<0,100,10=<(r) e (r) <0,15 0,15=<(r) e (r) <0,20 0,20=<(r) e (r) <0,25 0,25=<(r) e (r) <0,30 0,30=<(r) e (r) <0,35 0,35 =<(r) e (r) <0,40 (r) >=0,40 Até 180.000,00 17,50% 15,70% 13,70% 11,82% 10,47% 9,97% 8,80% 8,00% De 180.000,01 a 360.000,00 17,52% 15,75% 13,90% 12,60% 12,33% 10,72% 9,10% 8,48% De 360.000,01 a 17,55% 15,95% 14,20% 12,90% 12,64% 11,11% 9,58% 9,03%

(20)

20

540.000,00 De 540.000,01 a 720.000,00 17,95% 16,70% 15,00% 13,70% 13,45% 12,00% 10,56% 9,34% De 720.000,01 a 900.000,00 18,15% 16,95% 15,30% 14,03% 13,53% 12,40% 11,04%10,06% De 900.000,01 a 1.080.000,00 18,45% 17,20% 15,40% 14,10% 13,60% 12,60% 11,60%10,60% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 18,55% 17,30% 15,50% 14,11% 13,68% 12,68% 11,68%10,68% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 18,62% 17,32% 15,60% 14,12% 13,69% 12,69% 11,69%10,69% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 18,72% 17,42% 15,70% 14,13% 14,08% 13,08% 12,08%11,08% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 18,86% 17,56% 15,80% 14,14% 14,09% 13,09% 12,09%11,09% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 18,96% 17,66% 15,90% 14,49% 14,45% 13,61% 12,78%11,87% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 19,06% 17,76% 16,00% 14,67% 14,64% 13,89% 13,15%12,28% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 19,26% 17,96% 16,20% 14,86% 14,82% 14,17% 13,51%12,68% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 19,56% 18,30% 16,50% 15,46% 15,18% 14,61% 14,04%13,26% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 20,70% 19,30% 17,45% 16,24% 16,00% 15,52% 15,03%14,29% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 21,20% 20,00% 18,20% 16,91% 16,72% 16,32% 15,93%15,23% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 21,70% 20,50% 18,70% 17,40% 17,13% 16,82% 16,38%16,17% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,20% 20,90% 19,10% 17,80% 17,55% 17,22% 16,82%16,51% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,50% 21,30% 19,50% 18,20% 17,97% 17,44% 17,21%16,94% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,90% 21,80% 20,00% 18,60% 18,40% 17,85% 17,60%17,18%

OBS Nº 1: Somar-se-á à tabela acima a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo IV. (informações adicionais do anexo V daLei Complementar nº 123/2006).

OBS Nº 2: Com as alterações trazidas pela Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011, as empresas optantes pelo Simples Nacional enquadradas no Anexo V não estarão sujeitas ao recolhimento das contribuições previdenciárias patronais em separado, através da GPS, somente as contribuições descontadas dos empregados, dos sócios e dos demais contribuintes individuais a seu serviço.

ANEXO VI

(21)

21

(Vigência: 1° de janeiro de 2015)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação

de serviços relacionados no § 5°-I do art. 18 desta Lei Complementar.

Será apurada a relação (r) conforme abaixo:

(r) = Folha de Salários incluídos encargos (em 12 meses)

Receita Bruta (em 12 meses)

2) A partilha das receitas relativas ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP

arrecadadas na forma deste Anexo será realizada com base nos parâmetros

definidos na Tabela V-B do Anexo V desta Lei Complementar.

3) Independentemente do resultado da relação (r), as alíquotas do Simples

Nacional corresponderão ao seguinte:

JANEIRO/2015

TABELA VI

Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP ISS

Até 180.000,00 16,93% 14,93% 2,00% De 180.000,01 a 360.000,00 17,72% 14,93% 2,79% De 360.000,01 a 540.000,00 18,43% 14,93% 3,50% De 540.000,01 a 720.000,00 18,77% 14,93% 3,84% De 720.000,01 a 900.000,00 19,04% 15,17% 3,87% De 900.000,01 a 1.080.000,00 19,94% 15,71% 4,23% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 20,34% 16,08% 4,26% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 20,66% 16,35% 4,31% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 21,17% 16,56% 4,61% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 21,38% 16,73% 4,65% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 21,86% 16,86% 5,00% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 21,97% 16,97% 5,00% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 22,06% 17,06% 5,00% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 22,14% 17,14% 5,00% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 22,21% 17,21% 5,00% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 22,21% 17,21% 5,00% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 22,32% 17,32% 5,00% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,37% 17,37% 5,00% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,41% 17,41% 5,00% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,45% 17,45% 5,00%

REGRAS PARA 2015 Resolução CGSN nº 117/2014 ROTEIRO

(22)

22

1. INTRODUÇÃO 2. NOVAS ATIVIDADES 2.1. Anexo I 2.2. Anexo II 2.3. Anexo III 2.4. Anexo IV 2.5. Anexo V-A

3. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO NÃO LISTADAS 4. NOVA VEDAÇÃO

5. SEGREGAÇÃO DAS RECEITAS

5.1. Farmácia de manipulação 5.2. Imobiliárias 5.3. Escolas 5.4. Construção civil 5.5. Transporte 6. EXPORTAÇÃO 7. CESTA BÁSICA

8. BAIXA DE EMPRESAS COM DÉBITOS

1. INTRODUÇÃO

Neste trabalho serão abordadas as alterações trazidas pela Resolução CGSN nº 117/2014 que altera a Resolução CGSN nº 94/2011 conforme alterações apresentadas pela Lei

Complementar nº 147/2014 a partir de 1º de Janeiro de 2015. 2. NOVAS ATIVIDADES

As atividades que poderão optar pelo Simples Nacional a partir de 2015 serão: 2.1. Anexo I

Comércio atacadista de refrigerantes. Inciso I do artigo 25-A da Resolução CGSN nº 94/2011. 2.2. Anexo II

Produção de refrigerantes. Inciso II do artigo 25-A da Resolução CGSN nº 94/2011. 2.3. Anexo III

Fisioterapia; Corretagem de Seguros; Corretagens de imóveis de terceiros; Serviços prestados mediante locação de bens imóveis próprios. Inciso III, § 1º, artigo 25-A da Resolução CGSN nº 94 de 2011.

A atividade de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros é vedada ao simples nacional, estando permitida apenas na modalidade fluvial, ou quando possuir características de transporte urbano ou metropolitano ou realizar-se sob fretamento contínuo em área

metropolitana para o transporte de estudantes e trabalhadores.

Quando permitida será tributada no Anexo III, retirando o ISS e incluindo-se o ICMS. Inciso II do § 14 do artigo 25-A da Resolução CGSN nº 94 de 2011 e inciso XVI e §§ 5º e 6º do artigo 15 da Resolução CGSN nº 94 de 2011.

(23)

23

2.4. Anexo IV

Serviços advocatícios. Inciso IV, § 1º, artigo 25-A da Resolução CGSN nº 94 de 2011. 2.5. Anexo V-A

As atividades abaixo estão no anexo V-A da Resolução CGSN nº 94/2011 que se refere ao anexo VI da LC nº 123/2006:

Medicina, inclusive laboratorial e enfermagem; Medicina veterinária; Odontologia; Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia e de clínicas de nutrição, de vacinação e bancos de leite; Serviços de comissária, de despachantes, de

tradução e de interpretação; Arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia; Representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; Perícia, leilão e avaliação; Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração; Jornalismo e publicidade; Agenciamento, exceto de mão-de-obra; Outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, desde que não sujeitas à tributação na forma dos Anexos III, IV ou V da LC nº 123/2006. Inciso VI, §

1º do artigo 25-A da Resolução CGSN nº 94/2011. 3. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO NÃO LISTADAS

Os anexos III e VI são formados por atividades dos setores de serviços e para identificar corretamente em qual anexo deverão ser tributados aqueles serviços os quais não constam nas atividades relacionadas nesses anexos deverá observar que:

a) outras atividades dos setores de serviço que, cumulativamente tenham por finalidade a prestação de serviços de natureza intelectual, de natureza técnica, cientifica, desportiva, artística ou cultural que constitua profissão regulamentada ou não e não estejam sujeitas aos anexos III, IV ou V, serão tributadas no anexo VI. Itens 1 e 2, letra “l”, inciso IV, § 1º, artigo 25-A daResolução CGSN nº 94 de 2011.

b) outras atividades que não tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou

cultural, que constitua profissão regulamentada ou não e não estejam sujeitas aos anexos IV, V ou VI, serão tributadas no anexo III. Itens 1 e 2, letra “n” do Inciso III, § 1º, artigo

25-A da Resolução CGSN nº 94 de 2011. 4. NOVA VEDAÇÃO

O inciso XXVII do artigo 15 da Resolução CGSN nº 94 de 2011, trouxe uma nova hipótese de vedação ao Simples Nacional:

(24)

24

Seção III

Das Vedações ao Ingresso

Art. 15. Não poderá recolher os tributos na forma do Simples Nacional a ME ou EPP:

(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, caput) (…)

XXVII - cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade.

(...)

Portanto, um membro de uma empresa que está prestando serviço, não poderá manter uma relação de empregado de quem o está contratando, pois essa empresa trata-se de um empregado que se transformou em pessoa jurídica, portanto ele não poderá ser optante pelo Simples Nacional e caso o faça será excluído.

5. SEGREGAÇÃO DAS RECEITAS

Numa mesma empresa poderá haver receitas de diversas naturezas: comércio, serviço, indústria, ou apenas atividades de serviços, mas que poderão ser tributadas em anexos diferentes. É importante saber diferenciar essas atividades e a forma de segregação para que possam ser tributadas de forma correta.

5.1. Farmácia de manipulação

Em relação às farmácias de manipulação poderá ser diferenciado da seguinte forma:

a) A receita obtida da venda daqueles produtos que já se encontram pronto na prateleira para venda deverá ser tributada na forma do Anexo I (Comércio). Letra “d”, inciso I do artigo 25 da Resolução CGSN nº 94 de 2011.

b) A receita obtida dos produtos que são elaborados sob encomenda, ou seja, quando o cliente chega à farmácia com o receituário emitido pelo médico para que seja elaborado o

medicamento, será tributado na forma do anexo III. Letra “h”, inciso III do artigo 25da Resolução CGSN nº 94 de 2011.

5.2. Imobiliárias

A partir de 2015, as receitas das imobiliárias deverão ser segregadas da seguinte forma: a) a receita de corretagens, que são chamados de contratos de resultados que é a intermediação na compra, venda, permuta e locação será ser tributada na forma do anexo III. Inciso III do § 1º do artigo 25-A da Resolução CGSN nº 94 de 2011.

b) a receita de administração e locação de imóveis de terceiros será tributada na forma do anexo V; Inciso V do § 1º do artigo 25-A da Resolução CGSN nº 94 de 2011.

c) a receita da atividade de consultorias e demais serviços de natureza intelectual, vinculadas ao ramo imobiliário, serão tributadas na forma do anexo VI. Inciso VI do § 1º do artigo 25-A da Resolução CGSN nº 94 de 2011.

(25)

25

5.3. Escolas

As escolas poderão ser tributadas na forma dos anexos III, V ou VI, abaixo vamos verificar cada anexo:

a) Serão tributadas no anexo III, quando tratar-se de: creches, pré-escolas e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, profissionais e de ensino médio, de línguas

estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais, escolas livres e centros de formação de condutores. Inciso III, § 1º do artigo 25-A da Resolução CGSN nº 94 de 2011.

b) No anexo V, serão tributadas as academias de dança, de capoeira, de ioga e artes marciais. As academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esporte. Incisos XIII e XIV, §1º do artigo 25-A da Resolução CGSN nº 94 de 2011.

c) No anexo VI, as escolas de nível superior. Item 1, letra “l”, inciso VI do § 1º do artigo 25-A da Resolução CGSN nº 94 de 2011.

5.4. Construção civil

Na construção civil existe uma divisão na classificação dos serviços vinculados à construção civil, ou seja, existe a construção civil, propriamente dita, que é tributada no anexo IV. Consideram-se serviços auxiliares da Construção Civil: Instalação, manutenção e reparação hidráulica, elétrica, sanitária, de gás, de sistemas contra incêndio e de elevadores, entre outros. Ressaltamos que esses serviços auxiliares da construção civil tributados no anexo III, ainda que prestados mediante empreitada não poderão constituir cessão ou locação de mão de obra, pois essa é atividade impeditiva ao Simples Nacional. Inciso XXII, artigo 15 da Resolução CGSN nº 94 de 2011.

5.5. Transporte

Os serviços de transportes serão tributados no Anexo III, devendo levar em consideração que os transportes municipais de cargas e de passageiros que são tributados pelo ISS vão seguir o anexo III da forma como está disposta, mas os serviços de transportes intermunicipal e

interestadual de cargas serão tributadas na forma do anexo III, deduzida a parcela do ISS correspondente e acrescentando a parcela correspondente ao ICMS prevista no Anexo I. 6. EXPORTAÇÃO

Anteriormente existia um limite extra de exportação apenas para exportação de mercadorias. A partir de 2015 passa a abranger também a exportação de serviços. Dessa forma a empresa poderá auferir uma receita bruta anual de até R$ 7,2 milhões da qual será: R$ 3,6 milhões no mercado interno e R$ 3,6 milhões no mercado externo. Inciso I, artigo 15 da Resolução CGSN nº 94 de 2011.

7. CESTA BÁSICA

A Resolução também trouxe alterações para os benefícios da cesta básica, ou seja, a União, os Estados e os Municípios poderão em Lei especifica destinada a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional estabelecer isenção ou redução de COFINS, PIS, e ICMS para os produtos da cesta básica discriminando a sua abrangência da sua concessão. Porém, esses benefícios

(26)

26

dependem de Lei Federal, no caso do PIS e COFINS, e de Lei Estadual no caso do

ICMS. Incisos I e II do artigo 35-A da Resolução CGSN nº 94 de 2011. 8. BAIXA DE EMPRESAS COM DÉBITOS

A qualquer tempo uma empresa poderá ser baixada, mesmo que possua débitos ou

pendências tributárias. A baixa não impede que posteriormente sejam lançados ou cobrados tributos e penalidades, pois considerando que existe a responsabilidade solidária dos sócios, titulares e administradores no período da ocorrência dos fatos geradores, as possíveis pendências tributárias serão lançadas e cobradas no CPF dos mesmos.

DEMAIS RECEITAS Tributação ROTEIRO

1. INTRODUÇÃO

2. RECEITAS TRIBUTÁVEIS

3. OUTRAS RECEITAS TRIBUTÁVEIS

3.1. Ganho de capital

3.2. Aplicações financeiras 4. RECEITAS NÃO TRIBUTÁVEIS

4.1. Descontos obtidos

4.2. Juros

1. INTRODUÇÃO

A presente matéria tem como objetivo dispor sobre tratamento tributário para as receitas que não são oriundas da atividade explorada pela empresa, como por exemplo, a venda de imobilizado, os juros e multas de mora recebidos, os rendimentos de aplicações financeiras e outras que não fazem parte da base de cálculo para apuração do valor devido pelas empresas optantes pelo Simples Nacional.

2. RECEITAS TRIBUTÁVEIS

A definição de receita bruta encontra-se na Resolução CGSN nº 94/2011, a qual regulamenta a Lei Complementar nº 123/2006, como sendo a aquela predeterminada em seu contrato social e as que possam ser geradas por essa:

Art. 2º Para fins desta Resolução considera-se:

(...)

II - receita bruta (RB) o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

A título de exemplo, a empresa X Ltda - EPP atua no comércio varejista, compra e revende mercadorias.

(27)

27

Como é uma operação em conta própria, sua receita bruta será o valor total da receita de vendas, sem subtrair dela o valor das aquisições (entradas), pois isso seria o lucro, não a receita.

A operação em conta alheia seria o caso da empresa receber comissão do fornecedor por compras em significativas, ou seja, a comissão está vinculada a atividade de revenda de mercadorias.

Diante disto, o artigo 16 da Resolução CGSN nº 94/2011 define que a base de cálculo é a receita bruta total mensal auferida (Regime de Competência) ou recebida (Regime de Caixa), conforme opção feita pelo contribuinte.

Portanto, as receitas que não se enquadrem na definição de receita bruta, deverão ser informadas no balanço patrimonial e na demonstração do resultado de acordo com a receita auferida, porém não farão parte da receita bruta e consequentemente da base de cálculo para recolhimento do DAS.

3. OUTRAS RECEITAS TRIBUTÁVEIS

Os ganhos de capital auferidos na alienação do ativo permanente e os rendimentos ou ganhos líquidos auferidos em aplicações de renda fixa ou variável não serão tributadas pela

sistemática do Simples Nacional, porém deve-se recolher o Imposto de Renda relativo a essas receitas, nos termos da legislação aplicada a elas. Artigo 5º da Resolução CGSN nº 94/2011. 3.1. Ganho de capital

O ganho de capital não integrará a base de cálculo para determinação do valor devido mensalmente das empresas optantes do Simples Nacional.

O Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 5/2004 transcrita a seguir dá tratamento tributário para esta receita, como sendo de 15% de imposto de renda sobre o referido ganho.

Ganho de capital é a diferença positiva entre o valor da alienação e o custo de aquisição do bem ou direito diminuído, quando for o caso, da depreciação, amortização ou exaustão acumulada, ainda que não mantenha escrituração contábil.

Caso a empresa não mantenha a escrituração contábil, então deverá comprovar, mediante documentação hábil e idônea, o valor e data de aquisição do bem ou direito e demonstrar o cálculo da depreciação, amortização ou exaustão acumulada.

Portanto, se existir ganho de capital, a empresa deverá apurar o imposto de renda, a parte, e o imposto deverá ser pago até o último dia útil do mês subsequente a percepção dos ganhos. O Ato Declaratório Executivo Codac nº 90/2007 instituiu o código de DARF 0507 para gerar o documento de arrecadação e recolhimento.

A tributação do ganho de capital será definitiva, não existindo a possibilidade de restituição ou compensação.

Em situações em que o sócio compra um imobilizado da empresa ou quando ocorre uma dação em pagamento, ambas configuram uma alienação, devendo-se apurar o ganho de capital.

(28)

28

Exemplo de apuração do ganho de capital

A título de exemplo, suponhamos a venda de um automóvel registrado no Ativo Não Circulante (Imobilizado), o qual foi comprado pelo valor de R$ 50.000,00 em janeiro de 2011 e, depois de 3 anos, foi vendido por R$ 30.000,00.

Conforme o anexo I da Instrução Normativa SRF nº 162/1998, a depreciação do bem deve ser em 5 anos, na taxa de 20% ao ano.

Portanto tem-se:

(Por mera didática, não será considerado o valor residual) Custo de aquisição: R$50.000,00

Data de aquisição: janeiro de 2011 Valor da alienação: R$30.000,00 Data de alienação: janeiro de 2014

Vida útil: 5 anos com depreciação de 20 % a.a.

Depreciação acumulada em 3 anos: R$ 30.000,00 (R$50.000 x 20% x 3) Valor contábil do automóvel: R$20.000,00 (R$ 50.000,00 - R$ 30.000,00) Ganho de Capital: R$10.000,00 (R$ 30.000,00 - R$ 20.000,00)

Portanto, sendo apurado ganho de capital, deve-se ser recolhido imposto de renda, mediante aplicação da alíquota de 15% sobre os R$10.000,00.

3.2. Aplicações financeiras

As receitas financeiras não compõem a base de cálculo para o Simples Nacional e não entram no conceito de receita bruta por não se tratarem da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, de serviços prestados, nem de resultado de operações em conta alheia. O imposto sobre a renda retido na fonte sobre os rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa e de renda variável ou pago sobre os ganhos líquidos mensais será considerado definitivo da pessoa jurídica que auferir for optante pelo Simples Nacional.I nstrução Normativa RFB nº 1.022/2010, artigo 55.

Como estes rendimentos ficam com o conceito de tributação definitiva, não existe a possibilidade de restituição ou compensação com valor já pago.

4. RECEITAS NÃO TRIBUTÁVEIS

Para outras receitas auferidas e que não estão mencionadas na legislação que institui e regulamenta o regime do Simples Nacional, há a falta de disposição legal, com isto não serão oferecidas à tributação.

(29)

29

4.1. Descontos obtidos

O fato gerador do Simples Nacional é a receita, assim entendido como receita bruta (RB) o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. (Lei Complementar nº 123, de 2006, artigo 3º, e § 1º). O valor do desconto obtido é classificado como uma refeita financeira e não será tributado no Simples Nacional por não se enquadrar no conceito de receita bruta, para efeito de tributação dentro da sistemática do Simples Nacional.

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 97 de 12 de Julho de 2002 ASSUNTO: Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das

Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte - Simples

EMENTA: TRIBUTAÇÃO. DESCONTOS CONDICIONAIS OBTIDOS . JUROS

RECEBIDOS. Não está prevista a tributação dos descontos condicionais obtidos, uma vez que não se verifica ingresso de numerário na empresa, ao contrário, deixa de haver desembolso. Os juros recebidos, sendo espécies de receitas financeiras, não compõem a base de cálculo do Simples.

4.2. Juros

As receitas de juros também não estão enquadradas como receita bruta tributável pelo Simples Nacional.

Juros ativos e multas recebidas são receitas financeiras, portanto não compõem a base de cálculo para o Simples Nacional por não se tratar da venda de bens e serviços nas operações de conta própria.

A Solução de Consulta nº 97 de 12 de Julho de 2002, anteriormente citada no subitem 4.1, exclui as receitas financeiras da tributação dentro da sistemática do Simples Nacional, também não há disposição legal para tributação, tornando-as receitas não tributáveis.

Referências

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