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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA JAMYLE SOUZA SILVA MORADIA ESTUDANTIL. Florianópolis 2017

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA JAMYLE SOUZA SILVA

MORADIA ESTUDANTIL

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JAMYLE SOUZA SILVA

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado ade-quado à obtenção do título de Arquiteta e Urbanista e aprovado em sua forma final pelo Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Sul de Santa Catarina. EDIFÍCIO COMERCIAL E RESIDENCIAL ESTUDANTIL

Florianópolis 2017

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JAMYLE SOUZA SILVA

EDIFÍCIO COMERCIAL E RESIDENCIAL ESTUDANTIL

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado ade-quado à obtenção do título de Arquiteta e Urbanista e aprovado em sua forma final pelo Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Sul de Santa Catarina.

______________________________________________ Orientador Prof. Arq. Roberto Motta Bez, Dr.

______________________________________________ Avaliador 1

______________________________________________ Avaliador 2

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"Ser arquiteto é fazer de simples traços a projeção de sonhos, a construção da realidade do desejo em arte concreta."

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Localização Santa Catatina...1 pág. Figura 2: Localização Terreno...1 pág. Figura 3: Funcionamento Coliving...7 pág. Figura 4: Modelo de Novo Urbanismo...8 pág. Figura 5: Reciclagem...9 pág. Figura 6: Zoneamento UFSC e Moradia...11 pág. Figura 7: Moradia UFSC...11 pág. Figura 8: Apartamento UFSC...13 pág. Figura 9: Quarto UFSC...13 pág. Figura 10: Cozinha UFSC...13 pág. Figura 11: Implantação LILAC...15 pág. Figura 12: Vista Lilac...16 pág. Figura 13: ModCell...16 pág. Figura 14: Pedra Branca...17 pág. Figura 15: Sustentabilidade Pedra Branca...18 pág. Figura 16: Região de Florianópolis...19 pág. Figura 17: Vista Pedra Branca...20 pág. Figura 18: Localização Palhoça...21 pág. Figura 19: Mapa Palhoça...22 pág. Figura 20: Pedra Branca antigamente...23 pág.

Figura 21: Pedra Branca atualmente...23 pág. Figura 22: Terreno Projeto...24 pág. Figura 23: Terreno 01...24 pág. Figura 24: Terreno 02...24 pág. Figura 25: Zoneamento...25 pág. Figura 26: Gráfico Temperatura...26 pág. Figura 27: Indicadores percurso do Sol e Ventos...26 pág. Figura 28: Mapa Gabaritos...27 pág. Figura 29: Uso do Solo...28 pág. Figura 30: Mapa Sistema Viário...29 pág. Figura 31: Diretrizes...32 pág. Figura 32: Apartamento...33 pág. Figura 33: Implantação Humanizada...35 pág. Figura 34: Implantação Setorizada...36 pág. Figura 35: Plantas Projeto...38 pág. Figura 36: Corte Esquemático...39 pág. Figura 37: Apartamento Setorizado...40 pág. Figura 38: Análise Solar Edifício...41 pág. Figura 39: Volumetria...43 pág. Figura 40: Simulação Edifício no Entorno...44 pág.

(6)

LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 41: Perspectiva 01...45 pág. Figura 42: Perspectiva 02...46 pág. Figura 43: Perspectiva 03...47 pág. Figura 44: Perspectiva 04...48 pág. Figura 45: Perspectiva 05...49 pág. Figura 46: Perspectiva 06...50 pág. Figura 47: Perspectiva 07...51 pág. Figura 48: Perspectiva 08...52 pág.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 01: Moradia Estudantil...33 pág. Tabela 02: Áreas do Edifício...33 pág. Tabela 03: Áreas Apartamento...33 pág.

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...1 pág. 1.1. JUSTIFICATIVA...2 pág. 1.2. OBJETIVOS...3 pág. 1.2.1 OBJETIVO GERAL...3 pág. 1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...3 pág. 1.3. METODOLOGIA...3 pág. 2. REFERENCIAL TEÓRICO...4 pág. 2.1 MORADIA ESTUDANTIL...4 pág. 2.2 MORADIA ESTUDANTIL NO BRASIL...4 pág. 2.3 CONCEITO...6 pág. 2.3.1 Coliving...6 pág. 2.3.2 Novo Urbanismo...8 pág. 2.3.3 Cidade Criativa...10 pág. 3. ESTUDO DE CASO E REFERENCIAIS

PROJETUAIS...11 pág.

3.1 MORADIA ESTUDANTIL UFSC...11 pág. 3.1.1 Dados do Projeto...11 pág. 3.1.2 Sobre a Moradia...12 pág. 3.2 LOW IMPACT LIVING AFFORDABLE COMMUNITY (LILAC)....15 pág. 3.2.1 Sobre o LILAC...15 pág. 3.2.2 Sobre o Projeto...16 pág. 3.3 BAIRRO CIDADE PEDRA BRANCA...17 pág. 4. DIAGNÓSTICO DE ÁREA...21 pág.

4.1 MUNICÍPIO DE PALHOÇA...21 pág. 4.2 BAIRRO PEDRA BRANCA...23 pág. 4.3 TERRENO...24 pág. 4.3.1 Aspectos Climáticos...25 pág. 4.4 ANÁLISE DA ÁREA...27 pág. 5. PARTIDO GERAL...31 pág.

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SUMÁRIO 5.1 CONCEITO...31 pág. 5.2 DIRETRIZES...31 pág. 5.3 PROGRAMA DE NECESSIDADES...33 pág. 5.4 IMPLANTAÇÃO...34 pág. 5.5 PLANTA BAIXA...37 pág. 5.6 CORTES...39 pág. 5.7 APARTAMENTO...40 pág. 5.8 ANÁLISE SOLAR DA PROPOSTA...41 pág. 5.9 VOLUMETRIA...43 pág. 6. SIMULAÇÃO COM NOVOS EDIFÍCIOS...44 pág.

7. PERSPECTIVA...45 pág.

8. CONCLUSÃO...53 pág.

(10)

Este trabalho tem como finalidade fornecer uma base de da-dos para elaboração do partido geral arquitetônico de uma Moradia Estudantil, para o maior polo da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), localizado na cidade de Palho-ça, bairro Pedra Branca.

Desde o surgimento das universidades, as moradias estu-dantis são componentes importantes na estruturação do mei-o acadêmicmei-o, dandmei-o amei-os estudantes a garantia necessária de um lugar seguro e confortável para residir.

Ao analisarmos todas as condicionantes vividas pelos acadê-micos da UNISUL podemos notar quanto tempo é perdido com sua locomoção diária, resultado do fluxo de carros nas rodovias e toda falta de planejamento. E é pensando nisto, que a implantação de uma Moradia Estudantil, nas redonde-zas da Unidade Pedra Branca, só terá a contribuir para todos os alunos em vários aspectos.

A Moradia Estudantil abrigará todo e qualquer estudante ma-triculado na UNISUL, dando preferência aos alunos que mi-gram de sua cidade natal. Não servirá apenas como moradi-a, mas também uma forma de integração entre alunos e o meio onde está inserida.

1. INTRODUÇÃO

Fonte: Google, 2017

Fonte: Google Earth, 2017

Terreno

Figura 2: Localização do Terreno. Figura 1: Localização Santa Catarina.

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1.1 JUSTIFICATIVA

No ano de 1999, a cidade Pedra Branca teve como ponto de partida para o seu desenvolvimento a implantação da Univer-sidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL, que com o pas-sar dos anos só a fez crescer.

Por se tratar de uma área em desenvolvimento, no ano de 2005, foi acrescentado em seu contexto a Cidade Pedra Branca, que era o que faltava para seu desenvolvimento a-contecer ainda mais rápido. Atualmente a área é alvo de grande demanda populacional, tanto por residentes, quanto por visitantes, a trabalho, estudo ou somente para o lazer. Sendo a Unidade Pedra Branca o principal polo da UNISUL, a expectativa é de que o número de alunos aumente cada vez mais com o passar dos anos, e com isto surgem alguns problemas, entre os quais, podemos destacar sua locomo-ção.

Como a universidade recebe inúmeros alunos de outras ciddes e estados e há escassez de moradias com um preço a-cessível a certa parcela de estudantes mais carentes, faz com que estes necessitem residir distantes da universidade, 1. INTRODUÇÃO

(12)

1.2. OBJETIVOS 1.2.1 Objetivo Geral

Desenvolver o partido arquitetônico para uma Moradia Estu-dantil que responda as necessidades presentes de seus usu-ários, bem como da coletividade.

1.2.2 Objetivos Específicos

 Fazer o diagnóstico da área;

 Estudar propostas de zoneamento da implantação;  Pesquisar as normas para condizentes com a

propos-ta;

 Pesquisar referenciais para compreender seu funcio-namento;

 Propor um programa de necessidades de uma Mora-dia Estudantil;

 Desenvolver o proposta arquitetônica desta moradia;  Estabelecer as áreas de integração dentro da

propos-ta;

 Definir área para comércio;

 Avaliar qual seria seu impacto no entorno.

1.3. METODOLOGIA

Para realização deste trabalho, alguns passos importantes foram seguidos:

Fundamentação Teórica

Consiste na coleta e estudo de bibliografias que irão ser de-senvolvidas ao longo de todo o trabalho.

Referenciais Arquitetônicos

Esta etapa consiste na busca de referenciais com ideias que se destacam por seguirem o caminho do que será proposto no projeto do edifício comercial e residencial estudantil.

Levantamento de Dados

Por último, informações relevantes sobre o local onde será inserido o projeto deverá ser pesquisado a fim de que não haja futuros problemas para a população que o envolve. 1. INTRODUÇÃO

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2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 MORADIA ESTUDANTIL

A Idade Média foi marcada por estudantes que se reuniam em casas que os abrigavam estudantes eram de lugares di-ferentes, um começo para o que seria uma futura facilidade na vida de muitos.

O nascimento do que hoje é conhecido como moradia estu-dantil se deu no século XIV, com a construção de casas pro-movidas por D. Dinis (sexto rei de Portugal), onde seriam recebidos estudantes por intermédio de pagamento de alu-guel. SITE DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA (2007 apud GOMES, Cristiane et. al. 2013)

O Brasil adquiriu a ideia de implantar Moradias Estudantis devido a necessidade de uma fixação para alunos e profes-sores na cidade.

Por serem consideradas uma forma de substituir as relações familiares, no ano de 1.920 a 1.930, fundações ou institui-ções religiosas se responsabilizavam pela construção das mesmas.

Atualmente, podemos encontrar diversas moradias

espalhadas pelo Brasil, montadas a fim de suprir as necessi-dades de alunos de instituições governamentais e privada. A vivência dentro de uma moradia estudantil não garante a-penas um local seguro para onde retornar após o período de aula, mas também, um convívio com demais estudantes que vivem na mesma situação, gerando um compartilhamento de experiências e consequentemente uma integração que mui-tas vezes não é encontrada dentro do campus universitário.

2.2 MORADIA NO BRASIL

Ao analisarmos o perfil do estudante brasileiro, podemos ob-servar que uma grande demanda destes tendem a migrar de sua cidade natal a fim de estudar em outro lugar todos os anos, cada qual com seu motivo específico. Porém, com isto surge o desafio da busca por um local para residir durante este período de estudo.

De forma que venham a simplificar o sistema, existem duas formas de se classificar as acomodações com grandes con-juntos de situações. (Garrido, 2012).

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O primeiro grupo seria classificado pelos que tomariam conta de todos os custos e responsabilidades da moradia até sua formação, que se resumiria nos alunos que pagam aluguéis de apartamentos ou quartos, dando a possibilidade de que o estudante resida sozinho ou com alguém.

Já o segundo grupo, é aquele que busca através do Instituto de Ensino Superior (IES) um local de habitação onde possa morar e prosseguir com seus estudos. Este grupo é voltado para aqueles financeiramente carentes.

Com o intuito de garantir habitação para os universitários, o IES geralmente disponibiliza moradia estudantil aqui no Bra-sil, sendo grande parte destas voltadas para as universida-des públicas.

Agora, quanto ao seu surgimento, de modo geral, as Moradi-as Estudantis são consequênciMoradi-as de uma constante cobran-ça vinda dos estudantes e ações locais.

Por definição, segundo o site da Secretaria Nacional de Ca-sas de Estudante (SENCE), a casa do estudante é todo es-paço voltado para moradia do estudante. Segundo o SENCE, ainda podemos destacar três tipos de moradia estudantil:

Residência Estudantil

É a moradia de propriedade das Instituições de Ensino Supe-rior e/ou das de Ensino Secundaristas Públicas.

Casa Autônoma de Estudantes

É a moradia estudantil administrada de forma autônoma, se-gundo estatutos de associação civil com personalidade jurídi-ca própria, sem vínculo com a administração de Instituição de Ensino Superior ou Secundarista.

República Estudantil

É o imóvel locado coletivamente para fins de moradia estu-dantil.

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2.3 CONCEITO 2.3.1 Coliving.

O Coliving tem como objetivo a ideia de comunidade bem forte e irá se desenvolver através de ambientes onde inspi-ram um ar de familiaridade e criatividade conectando-se com todo seu entorno.

A proposta conta com ambientes onde o morador pode man-ter sua privacidade, mas também, contará com ambientes de uso comum que acabam por gerar uma convivência maior para aqueles que ali residem.

Conforme o Coliving.org, podemos resumir o manifesto Coli-ving com os seguintes itens:

Aproximação de pessoas e troca de experiência; Comunidade em harmonia com a individualidade; Consumo pensado na colaboração;

Economia de recursos naturais; Divisão de decisões e tarefas e

Projeção compartilhada de residências; 2. REFERENCIAL TEÓRICO

Com a transformação do modo de se viver, há uma constan-te busca por soluções criativas dentro da construção civil. Se comparado com o ano de 2014, a construção brasileira está cada vez diminuindo mais, isto, desconsiderando os outros fatores externos como a gestão pública.

O conceito de relacionamento, singularidade, transparência e propósito está cada vez mais valorizado, o que implica na necessidade de desenvolver e aplicar uma nova maneira de pensar o mercado imobiliário.

COLIVING.

Em tempos onde se busca uma forma de viver com preço justo, o Coliving é uma alternativa para muitos, porém, seu real benefício é o estilo de vida proporcionado onde a convi-vência, a integração, a sustentabilidade e a colaboração são valorizadas.

A implantação deste modo de vida, rompe não só com espa-ços físicos, mas também, possibilita que a comunidade pos-sa viver em harmonia com a individualidade, gerando uma aproximação entre as pessoas e promovendo uma troca de

(16)

Fonte: https://www.shareable.net/blog/coliving-experiment-tests-sharing-economys-potential

Experiências.

Os conceitos aplicados dentro do movimento Coliving, po-dem se assemelhar com a ideia vivida dentro de uma Repú-blica Estudantil, diferenciando-se apenas por se tratar da busca dos moradores por poupança e a convivência, diferen-te da República, onde a convivência acaba por ser uma con-sequência do meio.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

Desta forma, podemos definir o movimento Coliving como uma tendência de compartilhamento de moradias indepen-dentes que valorizam a vivência e há um senso de comuni-dade muito forte.

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2.3.2 Novo Urbanismo

O Novo Urbanismo é voltado para o design urbano na escala humana, defendendo as funções mistas de trabalho e mora-dia.

Seus padrões são fortemente desenvolvidos por desenhos urbanos anteriores a inserção de automóveis nas ruas. No ano de 1993, houve a sua organização no Novo Congres-so para o Novo Urbanismo, onde foi apresentada a Carta do Novo Urbanismo que é considerada seu texto funcional. Ainda sobre a Carta do Novo Urbanismo, ela também cobre assuntos importantes como a preservação histórica, e:

Ruas seguras

Atrais e manter movimentação para as ruas com redução de poluição, aumento de vegetação, melhoria do mobiliário ur-bano, calçadas largas, acessibilidade e uma infraestrutura adequada.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

Edifícios verdes

Seguem parâmetros que visam a utilização de recursos natu-rais necessários para o seu funcionamento de forma direta em que acabam por resultar em edificações com um neces-sário impacto ambiental.

A conversão para um edifício verde possui gastos, porém, tais gastos são compensados com a economia gerada com a redução dos consumos de água e energia elétrica.

Fonte: http://sao-paulo.estadao.com.br/blogs/caminhadas-urbanas/como-tornar-as-ruas-seguras-para-pedestres-uma-conversa-com-a-neozelandesa-skye-duncan/

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2. REFERENCIAL TEÓRICO

Reciclagem

Reutilização de materiais dando uma nova funcionalidade para estes e garantindo não só que os recursos naturais se-jam conservados, mas também que haja uma redução da poluição atmosférica e poupanças energética.

Revitalização de edifícios e sítios.

Falta de perspectiva, uso inadequado, abandono e até margi-nalização das áreas fazem com que a alternativa de uma re-vitalização seja uma oportunidade de aproveitamento resul-tando em uma requalificação arquitetônica.

Fonte: https://osresiduosolidos.wordpress.com/ reciclagem/

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2. CONCEITO

2.3.3 Cidade Criativa

Deverá ser um lugar melhor para se viver, pensado e voltado para as pessoas com convívio e troca de ideias, proporcio-nando um ambiente favorável para criatividade e inovações nos empreendimentos.

Para Komninos (2011), a Cidade Inteligente possui três for-mas de se integrar em seu ambiente, sendo elas listadas em três dimensões de inteligência:

Humana - Base da Cidade Criativa Coletiva

Artificial

Segundo Richard Florida (2008), tais inteligências se ligam a capacidade de invenção e a criatividade das pessoas que moram em uma Cidade Criativa, e foi no ano de 2002 que se definiu que pode-se encontrar as capacidades criativas nos seguintes “3T”:

Talento; Tolerância e Tecnologia.

Para que haja funcionalidade, a cidade precisa dispor de al-guns fatores:

 Reconhecimento da criatividade e inovação;

 Desenvolvimento igual dentro da política econômica, social, cultural e ambiental;

 Existência de projetos que visem a cultura de rua e ar-tistas voluntários;

 Áreas criativas de integração, onde todos são iguais;  Equilíbrio entre produção, distribuição e consumo;  Valorizar a cultura através de ambientes motivadores;  O processo de inovação é constante;

 Conexão e mobilidade entre ideias, pessoas, diversida-des, áreas, local e global, perfis, estruturas culturais de maneira física ou digital.

Desta forma, podemos classificar uma Cidade Criativa como aquela que vive em processo contínuo de inovações.

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LE G E N D A :

3. ESTUDO DE CASO E REFERENCIAIS PROJETUAIS

Tem como objetivo estudar projetos com o mesmo caráter da proposta tendo em vista compreender a sua funcionalidade para futuramente ter um conhecimento maior para o desen-volvimento do anteprojeto.

3.1 MORADIA ESTUDANTIL UFSC

Fonte: Google Earth adaptado pela autora, 2017.

3.1.1 Dados do projeto

 Arquitetos: Alunos de Arquitetura e Engenharia Civis orientados pelos professores Wilson Jesuz e Fernando Barth.

 Ano do Projeto

Casa adaptada para moradia – 1981 Primeiro Bloco – 2003

Segundo Bloco – 2013

 Área Construída: 540m²

 Material: Tijolos de solo estabilizado e madeira na es-quadria.

UFSC

Moradia Estudantil UFSC

Fonte: Autora.

Figura 6: Zoneamento UFSC e Moradia.

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3.1.2 Sobre a Moradia

Com apenas 154 vagas, a moradia Estudantil da Universida-de FeUniversida-deral Universida-de Santa Catarina (UFSC) está localizada em frente a própria UFSC, no bairro da Carvoeira. Seu principal acesso se dá através da Rua Desembargador Vitor Lima. Seu entorno é basicamente constituído por comércio, habita-ção uni e multifamiliar e a Universidade.

Atualmente, a Moradia Estudantil da UFSC está dividida em quatro partes, sendo elas:

Casa Adaptada para Moradia

É um abrigo de caráter passageiro, onde quem ali reside fica um mês no mais tardar. Atualmente, a casa conta com ba-nheiros e chuveiros com seis cabines de uso comum entre moradores, cozinha, sala e quartos que foram adaptados pa-ra receber um maior número de pessoas com igual conforto.

Primeiro Bloco

Possui em sua composição apartamentos onde irão se abri-gar quatro alunos do mesmo sexo, dando um total de vinte e quatro apartamentos (noventa e seis alunos) distribuídos ao longo da edificação. Os apartamentos são compostos por cozinha e banheiros de uso coletivo, tendo duas portas de saída para o corredor.

Segundo Bloco

O segundo e mais recente bloco da Moradia Estudantil da UFSC, possui a composição dos apartamentos quase que igual ao do primeiro bloco, modificado apenas por conter dois banheiros ao invés de apenas um. Outra diferença muito im-portante neste bloco, é a inserção de um apartamento para Portadores de Necessidades Especiais (PNE) por andar, dando um total de cinco apartamentos.

Duas lavanderias, sala de estudo, sala de computação, sala de estar e a administração também podem ser encontradas dentro do novo bloco da moradia.

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Sem Escala Terceiro Bloco

Atualmente abriga até oito alunos, porém, era um espaço de socialização para os moradores que teve que ser adaptado. Dentro da sua composição há dois banheiros, uma cozinha e sala de uso comum.

3.1.3 Análise dos Apartamentos

Quarto Armário Vaso Pia Chuveiro Cozinha Shaft LE G E N D A :

Fonte: Acervo UFSC, adaptado pela autora.

Fonte: Autora.

Os apartamentos são compostos por dois quartos com duas camas, banheiros separados e uma cozinha que os interli-gam.

Cada apartamento abriga até quatro alunos, todos do

Fonte: Autora. 3. ESTUDO DE CASO E REFERENCIAIS PROJETUAIS

Figura 8: Apartamento UFSC.

Figura 10: Cozinha UFSC. Figura 9: Quarto UFSC.

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mesmo sexo.

Cada quarto possui duas camas, duas estantes, dois armá-rios, duas escrivaninhas para estudo e uma pequena divisó-ria de madeira que pode ser ampliada caso o morador queira mais privacidade.

CARACTERÍSTICAS RELEVANTES PARA O TFG

 Quartos separados que se interligam e viram um apar-tamento.

 Um banheiro para cada dois alunos.

 Lavanderia no terraço e de uso para todos os residen-tes da moradia estudantil;

 Bicicletário.

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3.2.1 Sobre o LILAC

Localizada em Leeds, na Inglaterra, a Law Impact Living Af-fordable Community (LILAC) é uma comunidade de coabita-ção onde o conceito de viver de forma sustentável e comuni-tária é praticado.

O projeto está implantado em um terreno de uma escola de-molida e atualmente conta com 20 casas ecológicas

Fonte: http://2015-2016.nclurbandesign.org/2016/05/817/

individuais construídas com princípios corporativos, dando ênfase no que é mais importante, uma vida de baixo impacto. Teve o início de sua fundação no ano de 2006 com apenas cinco membros, e foi no ano de 2013 que o projeto foi finali-zado.

Através dos espaços e serviços compartilhados, o LILAC tem como objetivo reduzir as desigualdades sociais entre resi-dentes, é esperado que todos os moradores contribuam de forma igual para que a gestão do projeto realmente funcione. Os princípios desenvolvidos ao longo do LILAC acabam por gerar um incentivo maior na interação e integração com a comunidade, assim como eventos e a noite folclórica que é mensalmente promovida para a comunidade afim desta inte-gração com a comunidade local.

Seu gerenciamento é feito através de equipes que cobrem vários aspectos , porém, são oferecidos sessões onde é pas-sado para os moradores toda a gestão feita.

Enfim, todos esses serviços e espaços oferecidos servem não só como uma ponte para gerar união entre os moradores 3.2 LOW IMPACT LIVING AFFORDABLE COMMUNITY

(LILAC)

3. ESTUDO DE CASO E REFERENCIAIS PROJETUAIS

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da comunidade, mas também é a forma que foi encontrada para mostrar que não há desigualdade social entre eles, é esperado que todos contribuam de forma igual para que a gestão do projeto funcione.

Fonte: http://www.lilac.coop/

3.2.2 Sobre o Projeto

As casas da comunidade são construídas usando o ModCell que basicamente são edifícios que permitem alto desempe-nho e baixa energia, sua composição se dá através de pai-néis de palha e cânhamo pré-fabricadas.

Através do design combinado com os materiais dos edifícios, no inverno utiliza do calor armazenado durante o verão, o que resulta na redução da necessidade de aquecimento.

Fonte: http://www.modcell.co.uk/technical/

CARACTERÍSTICAS RELEVANTES PARA O TFG

 Composição concreto com madeira;

 Necessidade dos moradores para administração;  Compartilhamento de espaços;

 Igualdade para todos. 3. ESTUDO DE CASO E REFERENCIAIS PROJETUAIS

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3. ESTUDO DE CASO E REFERENCIAIS PROJETUAIS

3.3 BAIRRO CIDADE PEDRA BRANCA

Referência em inovações que qualificam as propostas de Cidade Planejada.

O ano de 2013 foi determinante para a história do bairro Ci-dade Pedra Branca, pois foi nele que foi entregue as duas primeiras quadras compotas de dez edifícios de apartamen-to, escritórios e lojas.

Mas foi com a implantação da nova praça e as ruas compar- Fonte: http://www.cidadepedrabranca.com.br/

tilhadas que seu funcionamento começou.

Para a elaboração do projeto, foram considerados alguns pontos importantes:

Prioridade ao Pedestre - Estímulo à locomoção a pé com menor uso de automóveis. Tornando as ruas mais atrativas com segurança, limpeza, calçadas amplas, mobiliário urbano e arborização.

Uso misto (Moradia e Trabalho) - Moradia, comércio, escritório, lazer, educação, etc. usos que se comple-mentem de forma saudável.

Espaços Públicos Atraentes e Saudáveis - Pontos de encontro, contato com a natureza. A rua é um gran-de palco ongran-de há diversas manifestações culturais e amostras.

Diversidade de Moradores - Possibilita a integração com os moradores, troca de experiências e histórias vividas.

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3. ESTUDO DE CASO E REFERENCIAIS PROJETUAIS

Senso de Comunidade - Satisfação de se sentir inte-grado ao meio onde esta vivendo.

Densidade Equilibrada - Com o controle da densida-de é possível controlar também o impacto que isto re-sultará no meio ambiente. Por exemplo, haverá uma redução nos gases nocivos, melhoria no transporte pú-blico e redes de água, energia, telefonia, etc.

Harmonia entre Natureza e Amenidades Urbanas - Equilíbrio entre as áreas verdes e as áreas construí-das.

Sustentabilidade - Materiais e técnicas de baixo im-pacto ambiental, baixo consumo de energia e baixa geração de gases do efeito estufa. As edificações pos-suem uso com tudo dentro das recomendações da mais importante certificadora de prédios verdes, LE-ED.,

Conectividade - Conexão com os demais bairros da cidade por meio de rodovias possibilitando múltiplas alternativas de ir e vir (ainda em andamento).

Fonte: Pedra Branca - Cidade Criativa, 2014.

Estilo de vida - Cidade Criativa - Cidade mais viva e conectada, que proporciona ambientes de maior inte-gração, convidando a população a deixar seus carros na garagem.

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3. ESTUDO DE CASO E REFERENCIAIS PROJETUAIS

Desenvolvimento MASTERPLAN

O processo de criação do bairro Cidade Pedra Branca envol-veu 11 escritórios de arquitetura e urbanismo, além de con-sultores nacionais e internacionais como o arquiteto e urba-nista Jaime Lerner.

O Masterplan é a proposta de diretrizes que levam a uma composição urbana de centralidade de Projeto Global, onde há a presença de empreendimentos que compõe as quadras. Com o objetivo de que houvesse interação entre os edifícios, buscou-se especialistas específicos na área da Arquitetura e Urbanismo, Engenharia, Meio Ambiente, Mercado Imobiliário, Ciências Sociais e outras áreas de conhecimento o que aca-bou por resultar num diferencial na formulação de novas in-serções na Cidade Pedra Branca.

Aos poucos, a proposta de um urbanismo sustentável foi se concretizando.

Fonte: Pedra Branca - Cidade Criativa, 2014.

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3. ESTUDO DE CASO E REFERENCIAIS PROJETUAIS

Atualmente, a Cidade Pedra Branca vem seguindo como re-ferência importante dentro do meio urbano e é fornecido atra-vés dos empreendedores, visitas técnicas e palestras em diversos fóruns nacionais e internacionais para debater so-bre .

Fonte: Pedra Branca - Cidade Criativa, 2014.

CARACTERÍSTICAS RELEVANTES PARA O TFG

 Embasamento com comércio;

 Comércio, moradia, lazer e educação tudo próxi-mo;

 Senso de Comunidade;  Sustentabilidade;

 Áreas de vivência e integração para a população. Figura 17: Vista Pedra Branca.

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4. DIAGNÓSTICO DA ÁREA

4.1 MUNICÍPIO DE PALHOÇA  Aniversário: 24 Abril 1894  Fundação: 31 Julho de 1793  Gentílico: Palhocense

 Unidade Federativa: Santa Catarina  Mesorregião: Florianópolis

 Municípios Limítrofes: São José, São Pedro de Alcân-tara, Santo Amaro da Imperatriz e Paulo Lopes.

Emancipada de São José no ano de 1894, Palhoça tinha um território de 3.180 quilômetros quadrados sendo constituída por:

 Palhoça, Santo Amaro do Cubatão, Enseada de Brito, Paulo Lopes, Garopaba, Teresópolis, Capivari, Santa Isabel, São Bonifácio, Rancho Queimado, Águas Mor-nas e Anitápolis.

Fonte: Wikipédia, 2017.

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4. DIAGNÓSTICO DA ÁREA

Fonte: Google Maps, 2017, adaptado.

Atualmente, Palhoça conta com 361 quilômetros quadrados devido à emancipação de algumas localidades e é constituí-da por 28 bairros.

Sua ocupação foi dada primeiramente através das áreas mais secas, tornando a ocupação da Palhoça onde está lo-calizada a sede, dificultosa por se tratar de uma área de ba-nhados e manguezais.

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4.2 BAIRRO PEDRA BRANCA

Tendo como base de todo seu desenvolvimento a Universi-dade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Desde os primei-ros estudos, foi esclarecido que a proposta seria de um lugar onde poderia se morar, trabalhar, estudar e se divertir.

Tendo em vista a segurança da qualidade urbana, foi neces-sário que algumas diretrizes fossem estabelecidas, sendo elas:

Conectividade;

Densidade Equilibrada; Diversidade de Moradores;

Estilo de Vida: Eu sou Pedra Branca;

Harmonia entre a natureza e as amenidades urba-nas;

Prioridade ao Pedestre;

Segurança e atrativos nos lugares públicos; Senso de Comunidade;

Sustentabilidade e alta performance no ambiente construído.

Uso Misto: mistura de Moradia e Trabalho,

Fonte: Pedra Branca - Cidade Criativa, 2014. 4. DIAGNÓSTICO DA ÁREA

Fonte: Pedra Branca - Cidade Criativa, 2014.

Figura 21: Pedra Branca atualmente. Figura 20: Pedra Branca antigamente.

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8. DIAGNÓSTICO DA ÁREA

4.3 TERRENO

O terreno escolhido para implantação do projeto está situado próximo ao Complexo Aquático da Universidade do Sul de Santa Catarina, tendo aproximadamente 93m de distância. Serão ocupados quatro lotes planos, o que tornará o projeto sendo acessível por três ruas, sendo elas:

 Rua do Buganvilia,  Rua Juazeiros e  Rua das Orquídeas.

Fonte: Google Earth, 2017.

Atualmente, um dos lotes possui um edifício, porém, o mes-mo será ignorado para elaboração desta proposta.

2295,31m²

Fonte: Autora.

Fonte: Autora.

Figura 22: Terreno Projeto.

Figura 24: Terreno 02. Figura 23: Terreno 01.

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4. DIAGNÓSTICO DA ÁREA

Segundo o Plano Diretor de Palhoça, o terreno está inserido dentro de uma Área Mista Centra (AMC - 3) e prevê que te-nha sua construção de até 8 pavimentos. O seu embasa-mento pode chegar até 80% e os demais paviembasa-mentos 50% .

ÁREA LOTE TESTADA MÁX. PAV. IND. APROV. TAXA DE OCUPA-ÇÃO AMC 3 360 12 8 3,9 50(A)

Fonte: Zoneamento Palhoça, 2017.

Ainda falando sobre o Plano Diretor, podemos destacar que o edifício possui um afastamento de 4 metros segundo o Art. 52 onde as edificações deverão manter afastamento laterais e de fundos não inferior a 1/6 da altura da edificação, respei-tando sempre um afastamento mínimo de 3,00 metros das divisas.

4.3.1 Aspectos Climáticos

Palhoça, Cidade Pedra Branca, possui um clima Subtropical, e possui as quatro estações bem definidas.

Podemos destacar tais características sobre sua temperatu-ra:

Variaçõe de temperatura entre Inverno e Verão; Verões quentes e úmidos;

Temperaturas médias 22ºC nos dias de Verão; Inverno seco e

Ocorrência de geada ou nevadas em algumas

Fonte: Zoneamento, 2017, adaptado pela autora.

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regiões e

Não possui a estação seca. 4. DIAGNÓSTICO DA ÁREA

Fonte: Climate org

Quanto aos ventos, o Nordeste se destaca pela predominân-cia e é seguido pelo vento Norte. Pensando num futuro não tão distante, por ser uma área em grande desenvolvimento, podemos relatar que os ventos sudeste e o sul poderão ser barrados por edificações que ainda estão em fase de plane-jamento.

Figura 26: Gráfico Temperatura.

Percurso do Sol

Vento NE Predominante Vento Norte

Figura 27: Indicação Percurso do Sol e ventos.

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4.4 ANÁLISE DA ÁREA

Um raio de 600 metros foi traçado delimitando um períme-tro onde estudos foram realizados afim de ver as condicio-nantes para a implantação de um edifício comercial resi-dencial estudantil e se esta condizente com as possibili-dades do local.

Mapa de Gabaritos

A área em análise possui como característica uma predo-minância de edifícios com gabaritos de 2 pavimentos na maior parte do recorte, podemos observar que por ainda ser uma área em desenvolvimento, os edifícios com mais pavimentos encontram-se principalmente ao longo da A-venida principal. 4. DIAGNÓSTICO DA ÁREA LE G E N D A : 1 Pavimento 2 Pavimentos 3 Pavimentos 4 Pavimentos Acima de 4 Pavimentos Terreno

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4. DIAGNÓSTICO DA ÁREA LE G E N D A :  Uso do Solo

O uso do solo pode ser classificado quase que predomi-nantemente como residencial, tendo algumas exceções de uso comercial/serviço, misto e a Universidade UNISUL que é considerada a âncora para todo desenvolvimento que ali acontece. As áreas de lazer estão situadas em grandes áreas verdes que a população utiliza para intera-gir e descansar. Residencial Misto (comercio e serviço) Institucional Comércio/Serviço Lazer Terreno

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4. DIAGNÓSTICO DA ÁREA LE G E N D A :  Sistema Viário

Com exceção dos períodos de aula onde o fluxo no trânsi-to aumenta, o sistema viário dentro da Pedra Branca pos-sui um fluxo de caráter lento por ser considerada uma á-rea de predomínio residencial.

Arterial Principal Coletora Local

Terreno

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4. DIAGNÓSTICO DA ÁREA

Análise Público e Privado

Podemos constatar que por se tratar de um bairro que ainda esta em desenvolvimento há muitos lotes vazios, no entanto podemos descrever os lotes como privados e as vias como públicas.

Transporte Coletivo

A Pedra Branca conta com 10 linhas de transporte coletivo, porém, apesar da quantidade não há a qualidade, pois o transporte só circula pela via principal fazendo com que os moradores tenham que se locomover por até longas distân-cias para chegar ao ponto de ônibus.

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5. PARTIDO GERAL

A Moradia Estudantil tem como objetivo assistir aos alunos devidamente matriculados na Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), unidade Pedra Branca, que necessitem de uma estrutura física para residir durante o período de gra-duação presencial, tendo como objetivo principal, atender aos alunos com vulnerabilidade financeira e que residem em outras cidades ou estados.

A ideia do projeto não é apenas criar esse espaço de acolhi-mento para os estudantes, mas também, estender toda a proposta já implantada dentro do bairro Cidade Pedra Branca fazendo com que a Cidade tenha seu desenvolvimento volta-do para a população.

Será trabalhada a ideia da Cidade Criativa, onde o conceito de morar, trabalhar, estudar e lazer estão ao alcance dos moradores, sem a necessidade do uso de automóveis para a locomoção.

5.1 CONCEITO

São em média cinco anos da vida acadêmica dentro de uma Universidade e muitas vezes acabamos por não conhecer bem as pessoas com quem estudamos.

Visto isto, o projeto visa que existam áreas que estimulem o contato, essa interação acabe por se tonar algo natural com o tempo e traga benefícios não só para a vida acadêmica dos alunos, mas que os encoraje a ter uma vida social mais produtiva após este período.

5.2 DIRETRIZES

Para a concepção deste projeto, algumas diretrizes foram adotadas para nortear o seu desenvolvimento, sendo elas:  Áreas de integração para os moradores;

 Corredores Ventilados e bem iluminados;

 Edifício deverá “abraçar” a praça interna de integração com a comunidade;

(41)

5. PARTIDO GERAL

 Facilidade de acesso às necessidades básicas (educação, serviços, mercado, etc.) ;

 Por ser implantada em duas esquinas, a localidade é propícia para conter comércio em seu térreo;

 Visar atender as necessidades da NBR 9050.

UNISUL Área de Preser-vação Permanente Terreno Moradia Área Verde Figura 31: Diretrizes.

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5. PARTIDO GERAL

5.3 PROGRAMA DE NECESSIDADES

Através dos estudos elaborados ao longo deste trabalho, se chega um Programa de Necessidades:

AMBIENTE QUANTIDADE ÁREA

ADMINISTRAÇÃO 1 50,87 m² APARTAMENTO 62 50,87 m² BANHEIRO 124 03,75 m² BAR/RESTAURANTE 3 50,87 m² COLIVING 5 50,87 m² LAVANDERIA 1 50,87 m² LAVABO 25 02,67 m² LOJAS 5 50,87m² e REFEITÓRIO 1 95,08 m²

Elaborada pela Autora.

PARTE DO EDIFÍCIO ÁREA

EMBASAMENTO 900,76 m²

TORRE 4.798,44 m²

Elaborada pela Autora.

Sem escala.

CÔMODO ÁREA

BANHEIRO 03,75 m²

BANHEIRO PORTADOR DE NECESSIDADES 03,75 m² DORMITÓRIO/ DORMITÓRIO PORTADOR

DE NECESSIDADES 18,75 m²

HALL 03,53 m²

Elaborada pela Autora.

Figura 32: Apartamento.

Tabela 01: Moradia Estudantil.

Tabela 02: Áreas do Edifício.

Tabela 03: Áreas Apartamento.

(43)

5. PARTIDO GERAL

5.4 IMPLANTAÇÃO

Desde a escolha do projeto juntamente com o terreno, já ha-via a certeza de que o mesmo adotaria três conceitos em sua concepção, sendo eles:

Coliving - Promovendo interação entre os moradores da moradia com eles mesmos e com a comunidades que os cerca;

Cidade Criativa - O entorno da moradia é composto para suprir todas as necessidades básicas possíveis dos moradores (mercado, lazer, estudos, etc.);

Novo Urbanismo - Fazer um projeto voltado ao pedes-tre, com ruas seguras e edifícios sustentáveis.

Sendo o terreno localizado aproximadamente 95 metros de distância da Universidade, a implantação de uma Moradia Estudantil acabaria por reforçar a relação dos estudantes com a comunidade e o meio onde está inserida.

Visto isso, pode-se descrever algumas características da implantação:

 Estacionamento comercial que rodeia toda extremida-de das ruas;

 Estacionamento para moradores no subsolo;

 Salas comerciais e bares/restaurantes nas extremida-des que se ligam as ruas;

 Sala administrativa;

 Praça de integração para os moradores com a comuni-dade;

(44)

5. PARTIDO GERAL Estacionamento Comércio Praça de Integração Central Aberta Acesso Subsolo Praça de Integração Privativa da Moradia Acesso a Praça Privativa Bicicletário -10 0 50 -5 10

Figura 33: Implantação Humanizada.

(45)

5. PARTIDO GERAL LE G E N D A : Restaurante/Barzinho Lojas Administração Moradia (Quartos) Circulação Circulação Vertical Lazer Aberto Lazer Privativo Estacionamento Comercial Acesso/ Saída Subsolo Bicicletário

-10 0 50 -5 10

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5. PARTIDO GERAL

5.5 PLANTA BAIXA

Sendo o edifício uma Casa Autônoma Estudantil (sem víncu-lo com a administração de Instituição de Ensino Superior ou Secundarista), tem como finalidade suprir a carência de mo-radia para aqueles que necessitam, mas também, gerar inte-gração entre seus moradores através de espaços de vivência dispostos por sua arquitetura.

Podemos destacar algumas características relevantes quan-to as plantas arquitetônicas:

 Apartamentos que comportam até quatro estudantes, sendo que todos contém um quarto e um banheiro a-daptado;

 Refeitório e cozinha em comum para todos os morado-res;

 Salas de coliving sortidas entre os andares onde os alunos poderão elaborar trabalhos acadêmicos, estu-dar ou apenas elaborar alguma atividade;

 Corredores abertos para que haja iluminação e ventila-ção natural;

 Completo acesso de visão dos corredores para a praça central;

 Lavanderia e varais (terraço) de uso comum para todos os moradores;

(47)

5. PARTIDO GERAL LE G E N D A :

Planta Baixa Terraço Planta Baixa Primeiro Andar Planta Baixa Segundo Andar

-10 0 50 -5 10

Teto Verde

Teto Verde Teto Verde

Refeitório Coliving Moradia (Quartos) Varal

Circulação Horta Circulação Vertical Placa Solar Lazer Privativo

Lavanderia

(48)

Pé direito Duplo

Salas Coliving sortidas no edifício Salas Coliving sortidas

no edifício Placa Solar Peitoril de 1m e10cm Marquise 5. PARTIDO GERAL LE G E N D A : Refeitório Administração Moradia (Quartos) Circulação Circulação Vertical Coliving Lavanderia Estacionamento Subsolo -10 0 50 -5 10 Corte A Corte B

5.6 CORTES Figura 36: Cortes Projeto

(49)

5. PARTIDO GERAL LE G E N D A : Banheiro

Banheiro Portador de Necessidades Hall

Dormitório

Dormitório Portador de Necessidades Sem escala.

Sem escala.

5.7 APARTAMENTO

Sendo a integração entre os residentes o principal conceito da proposta, os apartamentos foram projetados de forma que inclu-am os portadores de necessidades em todos eles, fazendo com que isto lhes permita o mesmo nível de integração que os ou-tros moradores.

Sobre o apartamento:

Cada apartamento comporta dois banheiros, sendo um deles adaptado e outro não e dois quartos. Os quartos são projetados para receber dois alunos por vez e possuem como mobiliário 2 camas com criado mudo, 2 mesas de estudo e 2 armários.

(50)

5. PARTIDO GERAL

5.8 ANÁLISE SOLAR DA PROPOSTA

08h - 21 de Junho 12h - 21 de Junho 16h - 21 de Junho

08h - 21 de Dezembro 12h - 21 de Dezembro 16h - 21 de Dezembro

Figura 38: Análise Solar Edifício.

(51)

5. PARTIDO GERAL

Como já foi visto anteriormente (Análise Climática), os ventos predominantes são o Sudeste e o Norte, e o Sol nasce no Leste e se põe no Oeste. Com base nestas informações e uma análise solar feita no edifício pelo programa Sketch UP em dois períodos do ano, podemos compreender que:

21 JULHO - SOLSTÍCIO DE INVERNO Marca o início do inverno no hemisfério Sul.

08:00 horas: Terraço encontra-se quase que to-do sombreato-do, havento-do poucas partes onde o sol toca o edifício e o térreo completamente som-breado

12:00 horas: Terraço com poucas sombras, po-rém, a praça de integração central permanece sombreada;

16 horas: Novamente as sombras começam a aparecer gradativamente em todo edifício, mas ainda não está no mesmo padrão das 08:00 ho-ras.

21 DEZEMBRO - SOLSTÍCIO DE VERÃO Marca o início do verão no hemisfério Sul.

08:00 horas: Poucas sombras, mas as praças interna e a privativa encontram-se sem sol.  12:00 horas: Período do dia onde o sol cobre o

edifício, tocando até sua praça de integração central;

16 horas: Com pouca presença de sombra, ain-da assim, se comparado ao mesmo horário Equi-nócio de Inverno, é possível notarmos o quão di-ferentes são.

(52)

5. PARTIDO GERAL

5.9 VOLUMETRIA

A volumetria da edificação foi composta pela adaptação da modulação dos cômodos orientados conforme a sua indica-ção solar adequada e os limites estabelecidos pelo recuo e o afastamento do lote.

Aprofundando na volumetria, algumas medidas estéticas fo-ram encaixadas afim de atrair e ser um elemento que ressal-ta o local onde foi inserido.

5.8 REVESTIMENTO

Madeira Plástica - Conhecida como madeira ecológica que é basicamente composta por resíduos de plásticos e aparas industriais.

Possui as mesma aplicações que a madeira e tem co-mo diferencial ser ecológico, reciclável, impermeável e resistente.

Concreto Aparente - Revestimento resistente, durável, econômico e moldável. O acabamento é conforme a necessidade do projeto, liso ou mais áspero.

Figura 39: Volumetria.

(53)

6. SIMULAÇÃO COM NOVOS EDIFÍCIOS NO ENTORNO

Por se tratar de uma área em constante crescimento, u-sando o zoneamento de Palhoça do ano de 2017 e o progra-ma Sketch Up foi possível criar uprogra-ma simulação onde o entor-no da moradia já se encontraria devidamente ocupada con-forme o número de pavimentos estabelecidos.

Moradia Estudantil UNISUL

Elaborado pela Autora.

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7. PERSPECTIVA

Elaborado pela Autora.

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7. PERSPECTIVA

Elaborado pela Autora.

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7. PERSPECTIVA

Elaborado pela Autora.

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7. PERSPECTIVA

Elaborado pela Autora.

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7. PERSPECTIVA

Elaborado pela Autora.

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7. PERSPECTIVA

Elaborado pela Autora.

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7. PERSPECTIVA

Elaborado pela Autora.

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7. PERSPECTIVA

Elaborado pela Autora.

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8. CONCLUSÃO

A inexistência de uma Moradia Estudantil nas proximidades da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) unidade Pedra Branca, faz necessária uma locomoção de longos per-cursos para chegar ao seu destino, ou então, um gasto que muitas vezes poderia ser evitado com a existência de um apoio residencial para estudantes.

Levado em consideração isto, este trabalho procurou primei-ramente através de levantamentos ver a compreensão do funcionamento de uma Moradia Estudantil tendo como base para o projeto os seguintes conceitos:

 Movimento Coliving onde a integração dos moradores é fundamental para o funcionamento do mesmo,;  Cidade Criativa que incentiva a criatividade e a

inova-ção, além de já fazer parte do modelo implantado no Bairro Cidade Pedra Branca, um referencial importante para o projeto e

 Novo Urbanismo com suas ruas seguras e o lado sus-tentável.

Por fim, o projeto buscou conciliar as necessidade dos alu-nos com as necessidades do meio urbaalu-nos onde propõe ser inserido, tendo em vista fazer com que suas propostas inova-doras sirvam como modelo de desenvolvimento para o seu entorno

Para o trabalho de Conclusão II, é previsto que as ideias a-presentadas neste trabalho sejam aprimoradas e/ou altera-das conforme forem necessárias para um melhor desenvolvi-mento de projeto arquitetônico.

(63)

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