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Materiais de Construção - Ibracon - C39

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Jairo José

Jairo José de Oliveira Andrade –

de Oliveira Andrade –

PUCRS

PUCRS

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C

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o 38

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(2)
(3)

PolímerosPolímeros →→

materiais compostos de origem natural ou

materiais compostos de origem natural ou

sintética com massa molar elevada, formados pela

sintética com massa molar elevada, formados pela

repetição de um grande número de unidades estruturais

repetição de um grande número de unidades estruturais

básicas.

básicas.

Características principaisCaracterísticas principais

boa resistência àboa resistência à corrosãocorrosão

baixa massa específicabaixa massa específica

boas características de isolamento térmico e elétrico.boas características de isolamento térmico e elétrico.

Generalidades

(4)

Plástico

Plástico →→

nome popular empregado para os polímeros

nome popular empregado para os polímeros

pela propriedade de plasticidade que este material

pela propriedade de plasticidade que este material

apresenta, ou ainda, por ser uma das

apresenta, ou ainda, por ser uma das

fasesfases

do polímero

do polímero

antes da sua conformação.

antes da sua conformação.

Generalidades

Generalidades

Plástico

(5)

Produtos petroquímicos

Os materiais poliméricos são

oriundos de hidrocarbonetos,

derivados de petróleo.

No Brasil, a Petrobrás detém a

tecnologia para a exploração do

petróleo, com 75% da produção

nacional na Bacia de Campos,

Rio de Janeiro.

(6)

Produtos gerados: as parafinas, as olefinas, o naftaleno

e os hidrocarbonetos aromáticos (metano, propano,

etano, etileno, propileno, butenos, ciclohexanos,

benzeno, tolueno).

Processo de produção: destilação, realizado em

refinarias de petróleo.

consiste em separar fluidos com pontos de ebulição diferentes através do aquecimento dos mesmos

(7)

Figura 2 - Refinaria de petróleo

(8)

Na destilação são extraídos inicialmente (fase primária)

as principais frações do petróleo

Gasolina

óleo diesel

nafta

solvente

querosene

GLP (gás de cozinha). Produtos petroquímicos

(9)

Tipos de indústria petroquímica

Tipos de indústria petroquímica

Indústria primária (1Indústria primária (1aa geração)geração) transforma a nafta emtransforma a nafta em

produtos petroquímicos básicos produtos petroquímicos básicos

OlefinasOlefinas (eteno, propeno e butadieno);(eteno, propeno e butadieno);

 Aromáticos Aromáticos (xileno(xileno e tolueno).e tolueno).

Indústria secundária (2Indústria secundária (2aa geração)geração) transforma ostransforma os

produtos petroquímicos básicos em polímeros produtos petroquímicos básicos em polímeros

Ex.: polipropileno e polietileno.Ex.: polipropileno e polietileno.

Indústria terciária (3Indústria terciária (3aa geração ou de transformação)geração ou de transformação) osos

polímeros são modificados por meio de aditivos e polímeros são modificados por meio de aditivos e conformados nos produtos de consumo

conformados nos produtos de consumo P

(10)

Materiais introduzidos intencionalmente para tornar um

Materiais introduzidos intencionalmente para tornar um

polímero mais adequado para uma dada condição de

polímero mais adequado para uma dada condição de

aplicação.

aplicação.

Plastificantes

Plastificantes

São geralmente líquidos de baixas pressões de vapor e pesosSão geralmente líquidos de baixas pressões de vapor e pesos moleculares reduzidos, com moléculas de pequeno tamanho;

moleculares reduzidos, com moléculas de pequeno tamanho;

Proporciona flexibilidade, ductilidade e tenacidade aos polímeros.Proporciona flexibilidade, ductilidade e tenacidade aos polímeros.

Empregados em materiais frágeis àEmpregados em materiais frágeis à temperatura ambientetemperatura ambiente →→ PVCPVC

e os copolímeros de acetato

e os copolímeros de acetato,, na fabricação de lâminas finasna fabricação de lâminas finas ou

ou pepelículas, lículas, tubtubos, cortos, cortinasinas, entre outros., entre outros.

 A

(11)

Pigmentos

Pigmentos

FinalidadeFinalidade →→ colorir e dar opacidade a um polímero.colorir e dar opacidade a um polímero.

Barreira aos ataques dos raios ultravioletaBarreira aos ataques dos raios ultravioleta

estabilidade químicaestabilidade química

Dióxido de titânio (TiODióxido de titânio (TiO22))

Pigmento brancoPigmento branco

bastante utilizadobastante utilizado →→ maior poder de cobertura, maior brilho emaior poder de cobertura, maior brilho e

menor custo. menor custo.

 A

(12)

• Estabilizadores

Evitam a degradação de polímeros quando expostos à radiação ultravioleta e oxidação.

sais, fosfitos e cetonas.

Estabilizantes térmicos utilizados para evitar uma série de reações iniciadas pelo HCl formado durante o próprio processo de formação do polímero, como no caso do PVC.

carbonato básico de chumbo, os estearatos, entre outros.

(13)

• Retardadores de chama

 Aumentam a resistência à inflamabilidade dos polímeros através da diminuição da temperatura no local de queima

Reação química,

Compostos que interferem no processo de combustão.

Polietileno, nylon e poliestireno → inflamáveis na sua forma

pura

empregados na fabricação de roupas e brinquedos.

Compostos clorados ou bromados, os fosfatos orgânicos e o trióxido de antimônio.

(14)

• Cargas

Objetivo: melhorar as propriedades dos polímeros com um custo reduzido

 As cargas de reforço tem como objetivo aumentar a resistência mecânica da peça fabricada.

Fibras de vidro e o negro de fumo.

Os materiais inertes são incorporados aos polímeros para diminuir o custo de produção.

Talco e a serragem.

(15)

Técnicas de conformação dos polímeros

• O método mais tradicional

moldagem

Moldagem por injeção

Tempo do ciclo de moldagem: 10 a 30s para materiais termoplásticos, sendo superior para polímeros termofixos, pois a cura destes ocorre quando o material encontra-se sob pressão no molde.

(16)

Técnicas de conformação dos polímeros

Figura 4 – Etapas do processo de injeção: (a) plastificação; (b) injeção propriamente dita; (c) extração (Ipiranga Petroquìmica, 2000)

a) O material polimérico é amolecido em um compartimento aquecido;

b) Em seguida o material é injetado sob alta pressão em um molde com temperatura mais baixa;

c)  Após, o molde é aberto e o material é ejetado. Com o fechamento do molde há o recomeço do ciclo.

(17)

Técnicas de conformação dos polímeros

• Moldagem por extrusão

• Uma rosca mecânica ou um parafuso sem fim propele o material peletizado através de uma zona aquecida, onde o material aquecido é compactado, fundido e moldado na matriz.

• Na saída, o material é comprimido contra uma matriz com o perfil desejado, podendo ser resfriado, calibrado, cortado ou enrolado.

• Tal técnica é empregada para produzir materiais contínuos, como tubos, bastões, folhas finas e filamentos.

(18)

Técnicas de conformação dos polímeros

• Moldagem por extrusão

(19)

Técnicas de conformação dos polímeros

• Moldagem por compressão

O material é inserido dentro de um molde. Ambas as partes são aquecidas e o molde é fechado, com aplicação de calor e pressão no seu interior.

Utilizada tanto para materiais termoplásticos quanto termofixos, porém despende maior tempo e custo para os termoplásticos.

(20)

Técnicas de conformação dos polímeros

• Moldagem por compressão

Figura 6 – Diagrama esquemático de um equipamento para moldagem por compressão (Billmeyer Jr. citado por Callister Jr., 2002, p. 346)

(21)

Técnicas de conformação dos polímeros

• Moldagem por fundição

O material é aquecido e vertido em um molde e deixado em repouso para solidificar.

Em polímeros termoplásticos a solidificação ocorre devido ao resfriamento do material dentro do molde

Nos termofixos, o endurecimento é ocasionado pelas reações de polimerização do material em temperaturas elevadas.

(22)

Técnicas de conformação dos polímeros

• Moldagem por insuflação

Figura 7 – Representação esquemática do processo de insuflação (Rodolfo Jr., Nunes e Ormanji, 2006, p. 246)

1. 2. Um pedaço de tubo feito com o polímero é extrudado; e

3. Inserido no molde com a forma desejada no estado semifundido; 4. 5. É injetado ar ou vapor sob

pressão no interior do tubo forçando as suas paredes a se conformarem de acordo com o contorno do molde;

(23)

Propriedades dos polímeros

• Massa específica

Os materiais poliméricos apresentam massa específica mais baixa que os metais e as cerâmicas

Material Massa específica (g/cm3)

Polimérico 0,90 - 1,50

Metálico 7,85

Cerâmico 3,30

(24)

Propriedades dos polímeros

• Estabilidade dimensional

Propriedade importante para aplicações como engrenagens e peças de encaixe.

 A variação de umidade é um dos principais fatores que alteram tal propriedade, pois a água absorvida aumenta o volume e a massa específica da peça.

 A remoção da água → pode acarretar o aparecimento de

vazios e microfraturas que modificam as propriedades do material.

(25)

Propriedades dos polímeros

• Comportamento mecânico

 As propriedades elásticas dos polímeros apresentam variação com o decorrer do tempo mesmo em condições normais.

 A resposta molecular de um polímero para atingir o equilíbrio com as forças externas é lenta

material continua a deformar ou flui quase que indefinidamente com a aplicação da tensão

(26)

Propriedades dos polímeros

• Comportamento mecânico

Figura 8 – Principais grupos de materiais poliméricos de acordo com o seu comportamento mecânico até a ruptura (Callister Jr., 2002)

(27)

Propriedades dos polímeros

• Comportamento mecânico

Figura 9 – (a) Corpo-de-prova de material polimérico (b) ensaio de tração: alongamento do

(28)

Propriedades dos polímeros

• Comportamento mecânico

(29)

Propriedades dos polímeros

• Comportamento mecânico

(30)

Propriedades dos polímeros • Comportamento mecânico Polímero Tg (oC) Policarbonato 150 Poliestireno 100 PVC 87 Náilon 6,6 57 Polipropileno -10 Policloropreno (neoprene) -50 Polietileno de alta densidade -90 Polidimetil siloxano (silicone) -123

(31)

Propriedades dos polímeros

• Comportamento mecânico

O peso molecular também influencia nas propriedades dos polímeros

100 g/mol → gases

1.000 g/mol → sólidos pastosos, resinas moles

10.000 g/mol → polímeros sólidos de interesse na Engenharia.

Polímeros com elevada cristalinidade ou que apresentem estrutura rígida aromática, possuem altos valores de módulo de elasticidade

(32)

Propriedades dos polímeros

• Resistência ao impacto

Polímeros cristalinos e amorfos → frágeis à baixas

temperaturas.

Fratura de polímeros termofixos → frágil.

Fratura de polímeros termoplásticos → dúctil ou frágil.

Fatores que influenciam → temperatura, taxa de deformação e

(33)

Propriedades dos polímeros

• Permeabilidade a gases e vapores

Importância → materiais que serão empregados em

embalagens.

De uma forma geral → baixa permeabilidade.

 A borracha butílica (copolímero de isobutileno e isopreno) é empregada em pneus pela impermeabilidade a gases, propriedade que é devida à cristalinidade imposta ao material quando sujeito à tração.

(34)

Propriedades dos polímeros • Inflamabilidade

 Aquecimento de um polímero orgânico → modificações

físico-químicas,

Decompõe em produtos voláteis.

Polímeros de fácil decomposição entram em combustão rapidamente

Nitrato de celulose

Polímeros termofixos → maior dificuldade de combustão

(35)

Propriedades dos polímeros • Propriedades térmicas e elétricas

Elevados valores para o coeficiente de dilatação térmica linear dos polímeros

α = 2,3.10-4/oC.

Borracha de silicone → o dobro

 Apresentam baixa condutividade térmica

0,12 W/m.K (polipropileno)

0,48 W/m.K (polietileno alta densidade)

(36)

Propriedades dos polímeros • Propriedades térmicas e elétricas

• São isolantes elétricos

• Resistividade igual a 1014 Ω.m (PVC) e 1016 Ω.m (polietileno de

alta densidade).

(37)

Tipos de polímeros

• Polímeros termoplásticos

• Polímeros termofixos

(38)

Polímeros termoplásticos

 Amolecem e fluem quando submetidos a uma dada

temperatura e pressão

 Apresentam possibilidade de reciclegem

Não apresentam um reticulado cristalino preponderante,

podendo fundir somente em certas faixas de temperatura.

Materiais de baixo custo, alta produção, facilidade de

processamento e baixo nível de resistência mecânica

comparados a outros tipos de polímeros.

(39)

Polímeros termoplásticos

Polietileno (PE)

• Pode-se produzir 5 tipos diferentes, de acordo com as condições da reação e do sistema catalítico empregado na polimerização:

1) Polietileno de baixa densidade (PEBD ou LDPE); 2) Polietileno de alta densidade (PEAD ou HDPE);

3) Polietileno linear de baixa densidade (PELBD ou LLDPE); 4) Polietileno de ultra-alto peso molecular (PEUAPM ou

UHMWPE);

(40)

Polímeros termoplásticos

• Polietileno de baixa densidade (PEBD ou LDPE)

 Apresenta estrutura ramificada

Parcialmente cristalino (50-60%)

Boa tenacidade

Satisfatória resistência ao impacto e a algumas soluções aquosas (inclusive a elevadas temperaturas),

Sofre com o ataque de solventes alifáticos, clorados e aromáticos;

Empregos: filmes para embalagens industriais e agrícolas, brinquedos e utilidades domésticas, revestimentos de fios e cabos, dutos e mangueiras

(41)

Polímeros termoplásticos

Polietileno de alta densidade (PEAD ou HDPE)

É o quarto termoplástico mais vendido no mundo;

Baixo numero de ramificações em sua cadeia → maior

cristalinidade e densidade;

Polímero de elevada rigidez e resistência à tração se comparado aos outros tipos de polietileno

Usos: fios, cabos, malhas redes, tubos rígidos, isolamento de fios e cabos elétricos, entre outros.

(42)

Polímeros termoplásticos

Polietileno linear de baixa densidade (PELBD ou LLDPE)

É um material com grande capacidade de selagem a quente, desta forma podendo ser empregado em

embalagens de gêneros de primeira necessidade,

substituindo o PEBD

São conformados por extrusão e por injeção

Empregos: fraldas descartáveis, recipientes, artigos flexíveis, entre outros.

(43)

• Polietileno de ultra-alto peso molecular (PEUAPM ou

UHMWPE)

Elevada resistência à abrasão, ao impacto e à ação de alguns produtos químicos, como álcalis, ácidos, solventes, combustíveis, detergentes e oxidantes

Emprego em diversos tipos de indústrias (mineração, têxtil, química, alimentícia, bebidas, papel e celulose)

 As moldagens por compressão ou prensagem adequadas. Polímeros termoplásticos

(44)

Polietileno de ultra baixa densidade (PEUBD ou ULDPE):

Características diferenciadas em relação ao PELDB

Melhores propriedades ópticas

Melhor resistência e flexibilidade

O principal emprego → resina modificadora,

principalmente para polietileno o PEAD, PEBD e o polipropileno

(45)

Poliestireno (PS)

Material de elevada dureza, rigidez e resistência à tração, amolecendo em temperaturas de 90-95 °C, com baixo custo.

É inodoro, insípido e atóxico, possuindo pequena absorção de umidade. Apresenta resistência aos álcalis e é solúvel em ésteres, hidrocarbonetos aromáticos e clorados;

Poliestireno expandido (EPS) → isopor ®

Usos → isolamento térmico, em construções como câmaras

frigoríficas, no preenchimento de juntas de dilatação, nas lajes nervuradas e na fabricação de concreto leve.

(46)

Polipropileno (PP)

Polímero termoplástico derivado do gás propeno de moderada resistência mecânica

Boa resistência química,

 Atacado por certos compostos halogenados, ácido nítrico, hidrocarbonetos aromáticos e clorados;

Usos → fabricação de tubos e conexões rosqueáveis e

soldáveis para condução de água, bem como em fibras empregadas no concreto,

Minimizar as fissuras de retração plástica em pavimentos e aumentar a resistência à tração do concreto projetado

(47)

Policloreto de vinila (PVC)

57% de cloro (NaCl) e 43% do eteno (petróleo)

Principais características: bom isolante elétrico, térmico e acústico, baixa permeabilidade a gases e líquidos, baixo consumo de energia para sua fabricação, boa resistência à oxidação e à corrosão e baixa combustibilidade (é auto-extinguível);

Boa resistência à degradação química, sendo vulnerável a alguns compostos: solventes clorados, aromáticos, cetônicos e tetrahidrofurânicos

Presentes em colas, mastiques, tintas e vernizes;

(48)

Policloreto de vinila (PVC)

Na Engenharia Civil, o PVC extrudado é utilizado para a fabricação de tubulações, perfis de janelas, revestimentos de cabo

Produtos em PVC flexível → isolamento elétrico devido à

baixa condutividade.

(49)

Policarbonato (PC)

 Ácido carbônico + bisfenol

Material com boa estabilidade dimensional, resistência ao escoamento e às intempéries, apresentando uma boa transparência. Possui baixa resistência à abrasão, podendo ser facilmente riscado

Na Engenharia Civil → substituição do vidro em coberturas e

fechamentos que exigem iluminação natural, principalmente devido às suas características de alta resistência ao impacto

250 vezes maior que o vidro e 50 vezes maior que o acrílico

(50)

Politetrafluoretileno (PTFE)

Teflon® → plástico com maior resistência à agentes

químicos;

Principais características: baixo coeficiente de atrito, bom isolamento elétrico, baixa condutividade térmica, excelente resistência química (solventes e reagentes), propriedades mecânicas satisfatórias mesmo a baixas temperaturas.

Usos → fabricação de mantas (fibra de vidro inseridas em

uma matriz de PFTE) empregadas na construção de tensoestruturas

(51)

Polimetil metacrilato (PMMA)

Conhecido como acrílico.

 Apresenta certa semelhança ao vidro;

 Apresenta características ópticas e mecânicas superiores ao poliestireno, mas apresenta um custo mais elevado

(52)

Poliacetato de vinila (PVA ou PVAc)

Material formado pela polimerização do acetato de vinila;

Fracas propriedades mecânicas, não sendo adequado para a moldagem de materiais;

 Apresenta uma elevada adesividade → emprego sob a

forma de emulsão em tintas de interiores e na fabricação

de adesivos do tipo cola branca.

(53)

São também chamados de termorrígidos

 Amolecem e fluem sob dada temperatura e pressão

adquirindo a forma do molde, com subseqüente

solidificação.

Novas aplicações de temperatura e pressão não

exercem influência no material, tornando os materiais

infusíveis, insolúveis e

não recicláveis.

Normalmente, apresentam maior resistência ao calor

que os materiais termoplásticos

São amorfos

(54)

Resinas epóxi (ER)

 As resinas não são aplicadas isoladamente, mas necessitam da presença de um catalisador para polimerizar o material e ocorrer o endurecimento. O conjunto resina + catalisador é denominado sistema epóxi.

Principais tipos de catalisadores → fenóis, álcoois, aminas,

amidas e ácidos carboxílicos.

Usos na Engenharia Civil

injeção de fissuras e trincas, união de aço e concreto em reforços, união de concretos com diferentes idades, argamassas para preenchimento de descontinuidades nos elementos e como adesivos para união de argamassas e concretos em reparos.

(55)

Polidimetil-siloxano

São os silicones.

termofixos (quando vulcanizados com peróxido orgânico) ou elastoméricos.

Principais propriedades → boa resistência elétrica,

antiaderência, elevadas resistências químicas e térmicas, resistência ao intemperismo, baixa tensão superficial e repelência à água.

Usos → juntas de dilatação em concreto, na vedação de

esquadrias de alumínio, louças sanitárias e janelas.

Fabricação de tintas → melhora a aderência e a resistência

(56)

Poliamidas

Nome comercial → nylon®

Fios de grande resistência

 Apresentam boa resistência à tração, resistência química e fácil moldagem.

Desvantagem → materiais higroscópicos

Diminuição das suas propriedades mecânicas devido ao aumento de volume quando da incorporação de água. Fibras de vidro incorporadas ao material minimizam esse efeito

(57)

Também denominados de elastômeros ou

borrachas

.

Na

temperatura

ambiente

podem

apresentar

deformações superiores ao seu comprimento original

Recuperação elástica total quando a tensão é retirada

Presença de cadeias com baixa densidade de ligações

cruzadas na estrutura do material.

(58)

Polímeros elastoméricos

Borracha Natural (NR –

natural rubber 

)

Não é adequada para o emprego nas Engenharias

Material mole e pegajoso

Pequena resistência à abrasão.

Vulcanização

 Aumento do módulo de elasticidade

 Acréscimo do limite de resistência à tração e da resistência à degradação por oxidação.

(59)

Polímeros elastoméricos

Vulcanização: adição de moléculas de enxofre ao

elastômero sob elevadas temperaturas

(60)

Polímeros elastoméricos

Estireno-butadieno (SBR –

styrene-butadiene rubber 

)

É um copolímero aleatório do butadieno estireno, considerado como uma borracha de uso geral.

Possui boa resistência contra o inchamento na presença de ácidos e bases, mas não resiste quando em contato com óleos minerais, graxas de lubrificação, gasolina e hidrocarbonetos alifáticos.

Na Engenharia Civil, o SBR pode ser empregado na fabricação de concreto polímero, que apresenta um

aumento de resistência em relação ao concreto convencional de até 50%.

(61)

Polímeros elastoméricos

Policloropreno (CR)

Nome comercial → neoprene.

Possui boa resistência ao envelhecimento, às intempéries, ao ataque do ozônio e a determinados agentes químicos, sendo dificilmente inflamável.

Pode ser atacado por hidrocarbonetos clorados, ésteres, éter e cetonas.

Usos → aparelhos de apoio em pontes, viadutos e em

(62)

Polímeros elastoméricos

Polietileno clorosulfonado

É uma borracha sintética obtida através da reação do polietileno com o cloro e o dióxido de enxofre.

Nome comercial → hypalon®

Principais características → resistência ao ataque de

diversos compostos químicos, resistência a elevadas temperaturas de trabalho (~150°C), baixa inflamabilidade, boa resistência à abrasão e elevada resistência ao ozônio.

(63)

Polímeros elastoméricos

Isobutileno-isopreno

Conhecido como borracha butílica.

Características → excelente resistência às intempéries e

envelhecimento e baixa permeabilidade, podendo ser utilizado em uma faixa que varia de -40ºC até +150ºC.

 Após a vulcanização → torna-se termofixo, com baixa

permeabilidade aos gases e elevada resistência ao intemperismo

Na Engenharia Civil → mantas poliméricas para

(64)

Tipos de polímeros

•Quadro 4 – Valores de algumas propriedades de materiais poliméricos (Callister Jr., 2002) Massa específica (g/cm3) Módulo de elasticidade (GPa) Coeficiente de Poisson Limite de escoamento (MPa) Limite de resistência à tração (MPa)  Alongamento (%) Cloreto de polivinila 1,30-1,58 2,41-4,14 0,38 40,7-44,8 40,7-51,7 40-80 Estireno-butadieno 0,94 0,002-0,01 - - 6,9-24,1 400-600 Silicone 1,10-1,60 - - - 10,3 100-800 Epóxi 1,11-1,40 2,41 - - 276-90,0 3-6 Náilon 1,14 1,59-3,79 0,39 55,1-82,8 94,5 15-80 Policarbonato 1,20 2,38 0,36 62,1 62,8-72,4 110-150

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