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OPERAÇÕES MECÂNICAS COM SÓLIDOS GRANULARES
→ Fragmentação de sólidos;
→ Separação de tamanhos;
→ Mistura de sólidos;
→ Transporte e a compactação de sólidos.
I.1 – Fragmentação
→ Operação também conhecida como moagem
e cominuição, consiste na redução de tamanho
de um determinado material.
→ Grosseira, intermediaria ou fina:
Grosseira 20 mesh
Intermediária 200 – 20 mesh (74 a 840 microns) Fina < 200 mesh
PS: Um dado moinho pode operar em mais de uma classe – CLASSIFICAÇÃO OPERAÇÕES DE MOAGEM
Cominuição
Mudar a distribuição granulométricaA redução de tamanho ao longo da Historia
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APLICAÇÕES FARMACÊUTICAS:
-
preparo de suspensões;
- facilitar mistura dos componentes em uma
mistura para drageamento;
- Aumentar a área superficial;
- redução do volume do material.
* INDÚSTRIA FARMACÊUTICA →
Ex: - Produtos químicos;
- Tecidos animais;
- Compostos vegetais: duros: sementes;
fibrosos: raízes;
moles: flores e folhas
Fragmentação
Inúmeros métodos de fragmentação podem
ser empregados.
a) Dureza
(Escala de Moh’s: Grafite/Talco: 1; Diamante: 10)➢ 1 – 3: Materiais moles –Riscados com a unha; ➢ 3 – 7 : Materiais intermediários;
➢ 7– 9: Materiais duros – Riscados com uma faca.
b) Elasticidade
(Ex. borracha e giz)
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
c) Abrasividade
d) Aderência
g) Efeito fisiológico do material
h) A pureza do produto
i) Relação Tamanho do prod/Tamanho Alimentado
j) A densidade do material
Fragmentação
e) Temperatura de amolecimento do material
f) Estrutura do material
– Consumo de Energia na Fragmentação
> 98% de Perdas:
- deformação do material sem fratura; - deformações c/ fratura;
- distorções do equipamento,
- atrito partículas-partículas partícula/equipamento, - aquecimento do material e equipamento,
- vibração, - barulho, etc.
Processo basicamente energético:
Energia necessária para ruptura do material Deformação elástica-plástica-ruptura
COMINUIÇÃO
- Estimativa da energia consumida na fragmentação
a) LEI DE KICK:
W = consumo de energia/unidade de massa; m = D1/D2= razão de fragmentação;
K = const. experimental que depende do equip. e tipo de material. (m) ln K ) D D ( ln K W 2 1 = =
)
ln( m
C
K
W
C
W
t=
=
Wt = consumo total C = Capacidade de moagemb) LEI DE RITTINGER (+ usada que a Lei de Kick – E nova superfície formada).
“O trabalho necessário para fragmentar o sólido é proporcional ao aumento de superfície produzido”
) 1 1 ( 1 2 D D K W= R − KR = constante experimental que depende do equipamento e tipo de material;
W = consumo por unidade de massa e por unidade de tempo
Wt= consumo total C = Capacidade de moagem D = diâmetro de partícula ) 1 1 ( 1 2 D D C K W C Wt= = R −
EXEMPLO: Consome-se 30 HP para moer 140 ton/h de um material de 2 mm e para 1 mm. Qual a energia necessária para moer 120 ton/h do mesmo material entre 1 e 0,5 mm? ) 1 1 ( 1 2 D D C K W C Wt = = R − HP 6 , 51 W 72 , 1 ) 2 1 1 1 ( 140 ) 1 1 5 , 0 1 ( 120 30 W ) D 1 D 1 ( C K ) D 1 D 1 ( C K W C W C W W 2 t 2 t 1 1 1 R 1 2 2 R 1 1 2 2 1 t 2 t 1 2 = → = − − = − − = =
Refazer o exercício utilizando a Lei de Kick...
c) LEI DE BOND (Estimativas + realistas).
W = kWh/t W C W m D w W t i = − = 100 1 1 2
Índices de trabalho para moagens a úmido (kWh/t) - Moagens a seco multiplicar pôr 1,34
D2é dado em m, e wi é o índice de trabalho do material, C = capacidade moagem (ton/h).
- Mecanismos de Fragmentação
CORTE COMPRESSÃO IMPACTO ATRITO Pressão e fricção T A M A N H O P A R T Í C U L A MARTELO GUILHOTINA LÂMINAS TESOURA QUEBRA NOZES LIMA
Equipamentos Para a Fragmentação
- Adequado para materiais moles: Ex. raízes, madeiras, peles e tecidos animais
Faixa de redução de tamanho – métodos corte
OBTENÇÃO DE PÓSAlmofarizes
Gral e pistilo
1 10 100 1.000 10.000 100.000Faixa de redução
OBTENÇÃO DE PÓS Moinho de rolos
compressão
Obtenção de Pós
Moinho de pásImpacto
Obtenção de Pós
MOINHO DE MARTELOS
1 10 100 1.000 10.000 100.000 Diâmetro de partícula (µm) Moinho de martelosIMPACTO
Vantagens: operação rápida;variadas faixas granulométricas para o produto; operação contínua;
pequeno risco de contaminação do produto. Desvantagens:
A alta velocidade de operação causa o aquecimento do material no equipamento, podendo degradar materiais termosensíveis;
risco de entupimento;
MOINHO VIBRATÓRIO
Obtenção de PósIMPACTO
OBTENÇÃO DE PÓS
Moinho de Discos Dentados Moinho de Pinos 1 10 100 1.000 10.000 100.000 Diâmetro de partícula (µm) Moinho de pinosMOINHO DE BOLAS
1 10 100 1.000 10.000 100.000 Diâmetro de partícula (µm) Moinho de bolas IMPACTO E ATRITO OBTENÇÃO DE PÓS Fragmentação - Impacto e atrito Combinados:Moinho de bolas.Indústria Farnacêutica:
D 1 m; Db 20 à 150 mm (30 à 50 % do volume do cilíndro).
Rotação Crítica de Moinho de Bolas:
D = diâmetro do moinho; Db = diâmetro das bolas, ambas em cm; e ncé dado em rpm. b c
D
D
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n
−
=
- INDÚSTRIA FARNACÊUTICA: D 1 m; Db 20 à 150 mm (30 à 50 % do volume do cilíndro).Faixas de operação de moinhos de bolas:
65 a 70% de n
cmoagem fina a úmido com
suspensões viscosas;
70 a 75% de n
cmoagem fina a úmido com
suspensões pouco viscosas;
75 a 80% de n
cmoagem a seco ou, a úmido
de partículas grandes
Outros moinhos
:
moinhos de energia fluida;
moinhos coloidais: produção de
suspensões
e
emulsões
coloidais
(partículas 1 m).
Britador de pinos
Fragmentação
OBTENÇÃO DE PÓS
MOINHO DE ENERGIA FLUIDA
Impacto e atrito
1 10 100 1.000 10.000 100.000
Diâmetro de partícula (µm)
Ex. Moinhos coloidais
-Tipos de Operações de Moagem:
a) Operação em batelada ou contínua:
moinho
moinho
carga descarga
A
P
Operação em
Batelada
Operação Contínua
em circuito aberto
Circuito aberto ou fechado
A
moinho
ciclone
P
reciclo
Operação em circuito fechado com separação a seco
Ex.1
Circuito aberto ou fechado
moinho
P
A
reciclo
peneira
Operação em circuito fechado com separação a seco
Ex.2
Moagem a seco ou a úmido
moinho água classificador Transportador de rastelos reciclo espessador Lama espessadaP
águaA
Operação em circuito fechado com separação a úmido em um estágio
> http://www.nzifst.org.nz/unitoperations/sizereduction1.htm