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Boletim Mensal de Estatística Nº12 DEZEMBRO 2019

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Academic year: 2021

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Boletim Mensal

de Estatística

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Página | 2

INDICE

Previsões Económicas …..……….…………..….…..………. 3

− Boletim Económico – Banco de Portugal ………...………..… 3

Crescimento Económico ….………..…..…….……..……….……… 4

− Contas Regionais ……….……….……..…..…. 4

− PIB per Capita em PPC .……….……..…..…. 5

Remunerações e Preços ……….…..…………..……….……… 7

− Taxa de Inflação ……….………...………. 7

Mercado de Trabalho ……….. 8

− Desemprego Registado nos Centros de Emprego ……….……...……….. 8

Relatórios Relevantes ………..……..… 9

− Estatísticas das Receitas Fiscais 1965 -2018 …..………..………..…... 9

Para informações mais detalhadas consultar:

https://www.ugt.pt/indicadorestabelas/economica-e-social-32

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Página | 3 Segundo o Boletim Económico de Dezembro, o Banco de Portugal mantém a previsão do crescimento do PIB para 2019 nos 2,0%, face à projeção publicada no Boletim de Outubro de 2019, e revê em alta a previsão do crescimento do PIB para 2020 em 0,1 p.p. (de 1,6% na previsão do BE de junho para 1,7%).

O Banco de Portugal revê em baixa as previsões para 2019 do contributo da Procura Interna para o crescimento do PIB em 0,1 p.p. para 1,5 p.p., mantendo as previsões do contributo das Exportações em 0,4 p.p..

No que se refere ao Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), as previsões do BdP para 2019 são de 0,3%, face a 0,4% nas previsões do Boletim de Outubro.

A taxa de desemprego para 2019 foi revista em baixa, de 6,4% no BE de outubro para 6,3%. Relativamente à Balança Corrente e de Capital (em % do PIB), o valor foi revisto em baixa em 0,1 p.p. para 2019 (de 0,5% em outubro para 0,4%).

PREVISÕES ECONÓMICAS

Boletim Económico – Banco de Portugal

Banco de Portugal mantém

previsões de crescimento para

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Página | 4 3 ,5 3,5 3, 1 3, 6 3, 0 5, 4 1, 7 5, 1 2, 4 2, 9 2, 2 2,6 1, 0 2 ,4 2, 0 0, 6 0 1 2 3 4 5 6 P O R T U G A L N O R T E C E N T R O A . M . L I S B O A A L E N T E J O A L G A R V E R . A . A Ç O R E S R . A . M A D E I R A

PIB REGIONAL

2017 2018

Em Dezembro, o INE divulgou a publicação das Contas Regionais para o período 2016 a 2018 (dados provisórios para o último ano), consistentes com a nova base das Contas Nacionais Portuguesas (base 2016).

De acordo com os resultados provisórios das Contas Regionais de 2018, o PIB nacional registou uma variação real de 2,4%. Estima-se que todas as regiões tenham registado crescimentos do PIB em termos reais, embora com intensidades diferenciadas.

As regiões Norte (2,9%) e a Área Metropolitana de Lisboa (2,6%) são as únicas com crescimento superior à média nacional (2,4%). No Algarve o crescimento foi idêntico ao do país, enquanto no Centro (2,2%) e na Região Autónoma dos Açores (2,0%) o PIB registou crescimentos mais moderados. O Alentejo e a Região Autónoma da Madeira apresentaram as variações do PIB mais baixas (1,0% e 0,6%, respetivamente).

É clara a desigualdade territorial em Portugal, devido sobretudo à ausência de uma estratégia de desenvolvimento que tenha em conta as especificidades e potencialidades regionais.

Contas Regionais

Alentejo e Madeira são as

regiões que menos crescem

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Página | 5 Tendo como referência a informação sobre preços de um cabaz comum de bens e serviços de 37 países europeus, compilada e trabalhada centralmente, o

Eurostat calcula indicadores de Paridades de Poder de Compra (PPC), determinado num numerário artificial comum – o Purchasing Power Standard (PPS), com o objetivo de apresentar estimativas para os agregados da despesa ajustados das diferenças de preços relativos.

Entre as diversas utilizações desta informação, salienta-se a da identificação das regiões suscetíveis de beneficiarem dos Fundos Estruturais.

De acordo com os dados divulgados, a amplitude da divergência entre os países europeus medida pelo PIB per capita em paridade do poder de compra é bastante significativa, variando entre um mínimo de 51% da média da UE na Bulgária e um máximo de 261% no Luxemburgo.

O Luxemburgo (261,2) apresenta o maior índice de volume entre os 37 países incluídos nesta análise, mais de duas vezes e meia acima da média da UE28 e cerca de 5 vezes maior que o da Bulgária (50,8), o país da UE com o valor mais baixo.

O Produto Interno Bruto per capita (PIBpc) expresso em Paridades de Poder de Compra em Portugal foi de 76,8% da média da União Europeia em 2018, valor superior em 0,2 p.p. ao de 2017 (76,6%).

Entre os 19 Estados-Membros que integram a Zona Euro, Portugal ocupava, em 2018, a 16ª posição, abaixo da Estónia (81,6) e da Lituânia (80,2) - sendo o 3º mais baixo - e à frente da Eslováquia, Letónia e Grécia.

PIB per Capita em Paridade do Poder de Compra

PIB per capita em PPC:

Divergência significativa na

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Página | 6 51 63 65 68 69 70 71 73 77 80 82 87 89 91 91 96 98 100 104 105 106 111 117 120 122 127 128 129 189 261 Bulgária Croácia Roménia Grécia Letónia Polónia Hungria Eslováquia Portugal Lituânia Estónia Eslovénia Chipre R. Checa Espanha Itália Malta UE28 França Reino Unido Zona Euro Finlândia Bélgica Suécia Alemanha Austria Dinamarca Holanda Irlanda Luxemburgo

PIB Per Capita

2018 2017

A coesão regional é normalmente avaliada através da expressão atingida pelas assimetrias regionais do PIB per capita.

Estas assimetrias regionais estão ligadas a diferentes níveis de prosperidade económica e, consequentemente, a diferentes níveis de desenvolvimento entre países.

Para que seja possível uma comunidade europeia mais coesa é fundamental a redução destas disparidades, através de políticas de crescimento económico.

PIB per capita em Portugal:

O 3º mais baixo da Zona Euro

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Página | 7 0,9 0,7 0,5 0,9 0,8 0,8 0,4 0,4 -0,3 -0,1 -0,1 0,0 0,3 1,0 1,0 0,9 1,0 1,0 1,0 1,0 0,9 0,7 0,6 0,5 0,4 0,4 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5

nov-18 dez-18 jan-19 fev-19 mar-19 abr-19 mai-19 jun-19 jul-19 ago-19 set-19 out-19 nov-19

Fonte: INE

Taxa de Inflação

Var. Homóloga Var. Anual

De acordo com o INE, em Novembro, a variação média dos últimos doze meses do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi 0,4%, valor idêntico ao registado no mês anterior, enquanto a variação mensal foi -0,1% (nula no mês precedente e -0,4% em Novembro de 2018).

A variação homóloga foi 0,3% em Novembro de 2019, taxa superior em 0,3 pontos percentuais (p.p.) à registada no mês anterior.

Por classes de despesa, e face ao mês precedente, são de destacar os aumentos da taxa de variação homóloga das classes dos Transportes e dos Restaurantes e hotéis com 0,8% e 1,6%, respectivamente (-0,5% e 0,6% no mês anterior).

Em sentido oposto, assinalam-se as reduções das taxas de variação homóloga das classes dos Acessórios para o lar, equipamento doméstico e manutenção corrente da habitação e dos Bens alimentares e bebidas não alcoólicas, com uma variação de -0,8% e 0,3%, respectivamente (-0,5% e 0,5% em Outubro).

Taxa de Inflação

Mantém-se em Novembro

REMUNERAÇÕES E PREÇOS

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Página | 8 334.897 305.961 147.633 134.001 187.264 171.960 100.000 150.000 200.000 250.000 300.000 350.000 400.000 450.000 Fonte: IEFP

Desemprego Registado Nos Centros de Emprego

Total Masculino Feminino

Segundo o IEFP, no final do mês de Novembro de 2019, estavam registados, nos Centros de Emprego, 305.961 indivíduos, o que corresponde a uma variação homóloga de -8,6% (-28.936 pessoas) e a uma variação mensal de +2% (+5.942 pessoas), reflexo do fim das actividades sazonais.

Para a diminuição do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2018, contribuíram todos os grupos de desempregados, com destaque para os homens (--9,2%; -13.632), os inscritos há um ano ou mais (-14,9%; -22.110) e os que possuem como habilitação escolar o 1º ciclo básico (-14,3%; -8.675).

A nível regional, todas as regiões apresentaram uma diminuição do desemprego em termos homólogos, sobressaindo os valores da região do Norte e Lisboa que registaram uma diminuição no desemprego de 10,4% e de 10,1% , respectivamente.

Comparativamente ao mês anterior, as quedas no desemprego registaram-se no Norte (-1,0%), Centro (-0,6%), Açores (-0,2%) e Alentejo (-0,1%). Verificarando-se o maior aumento no Algarve (+68,7%).

Desemprego Registado nos Centros de Emprego

Desempregados inscritos nos

centros de emprego aumentam

face ao mês anterior

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Página | 9 Segundo o relatório Tax Revenue Statistics 1965-2018, divulgado pela OCDE, em 2018, o rácio médio das receitas fiscais/PIB permaneceu praticamente inalterado relativamente a 2017 (passou de 34,2% em 2017 para 34,3% em 2018), pondo fim à tendência de subidas anuais registada desde 2009, na sequência da crise financeira. Este abrandamento foi impulsionado sobretudo pelo impacto da queda significativa do rácio receitas fiscais/PIB dos EUA como resultado da reforma fiscal naquele país.

A OCDE entende como carga fiscal todos os impostos sobre os lucros, contribuições para a segurança social, impostos sobre bens e serviços, impostos sobre os salários, impostos sobre a propriedade e transferência de propriedade e outros impostos.

Em Portugal, a carga fiscal representou 35,4% em 2018, o que correspondeu a um aumento de 1,0 p.p. face a 2017 (34,4%). De acordo com a OCDE, a carga fiscal em Portugal passou de 31,1% em 2000 para 35,4% em 2018.

Tal como se pode verificar no gráfico seguinte, até 2013 Portugal manteve uma carga fiscal abaixo da média da OCDE, ano em que se registou um ponto de viragem. Apenas no ano de 2016 se registou uma descida, para voltar a subir em 2017.

RELATÓRIOS RELEVANTES

Estatísticas das Receitas Fiscais 1965 -2018

Carga fiscal em Portugal

acima da OCDE

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Página | 10 Relativamente à média dos países da OCDE, a estrutura fiscal portuguesa é caracterizada por:

1. Receitas provenientes de contribuições da segurança social, do imposto de valor acrescentado e de impostos sobre bens e serviços (excluindo o IVA) mais elevados;

2. Proporção de receitas provenientes de impostos sobre os lucros no total das receitas semelhante à média da OCDE

3. Uma proporção menor de receitas provenientes de impostos sobre os salários, lucros e impostos de propriedade face à média da OCDE.

Em 2018, a carga fiscal média dos países da OCDE situou-se em 34,3% (34,2% em 2017). Ao longo das últimas duas décadas, o nível de carga fiscal média dos países da OCDE permaneceu relativamente estável, em 2000 registava 33,8% e em 2010 registava 32,3%.

Os países em que se verificaram os níveis mais altos de carga fiscal, em 2018, foram:

► França (46,1%) Dinamarca (44,9%) Bélgica (44,8%).

Os níveis mais reduzidos de carga fiscal foram registados no:

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Referências

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