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CienTIC7 Teste 2

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Academic year: 2021

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Ciências Naturais

Ciências Naturais

7.º Ano de Escolaridade 7.º Ano de Escolaridade

Duração do Teste: 90 minutos | Duração do Teste: 90 minutos |

Grupo I Grupo I

Cientistas em Portugal e na Austrália defendem, como cenário provável, a formação de um novo supercontinente, a Cientistas em Portugal e na Austrália defendem, como cenário provável, a formação de um novo supercontinente, a que deram o nome Aurica, dentro de 300 milhões de anos, em resultado do fecho simultâneo dos oceanos Atlântico que deram o nome Aurica, dentro de 300 milhões de anos, em resultado do fecho simultâneo dos oceanos Atlântico e Pacífico. Ciclicamente, ao longo da história da Terra, a cada 500 milhões de anos, os oceanos fecham-se e os e Pacífico. Ciclicamente, ao longo da história da Terra, a cada 500 milhões de anos, os oceanos fecham-se e os continentes juntam-se, formando um supercontinente. Há 200

continentes juntam-se, formando um supercontinente. Há 200 milhões de anos, quando os milhões de anos, quando os dinossauros habitavam adinossauros habitavam a Terra, todos os continentes estavam reunidos num supercontinente, a Pangeia, em que a América do Sul estava Terra, todos os continentes estavam reunidos num supercontinente, a Pangeia, em que a América do Sul estava ligada à África.

ligada à África.

As zonas de subducção são requisitos para os oceanos fecharem.

As zonas de subducção são requisitos para os oceanos fecharem. ““Para fechar os oceanos, é necessário que asPara fechar os oceanos, é necessário que as

margens dos continentes se transformem em margens ativas, se formem novas zonas de subducção

margens dos continentes se transformem em margens ativas, se formem novas zonas de subducção””,, esclareceu àesclareceu à

Lusa o geólogo João Duarte.

Lusa o geólogo João Duarte. Uma nova zona de subducção poderá estar a formar-se ao largo da margem sudoeste Uma nova zona de subducção poderá estar a formar-se ao largo da margem sudoeste ibérica, que apanha território português. Segundo João Duarte, a chamada Falha de Marquês de Pombal, localizada ibérica, que apanha território português. Segundo João Duarte, a chamada Falha de Marquês de Pombal, localizada ao largo do Cabo de São Vicent

ao largo do Cabo de São Vicente, no Algarve, e apontada como “e, no Algarve, e apontada como “uma das possíveis fontes do sismo de 1755uma das possíveis fontes do sismo de 1755””, em, em

Lisboa, está

Lisboa, está““a marcar o início dessa nova zona de subducçãoa marcar o início dessa nova zona de subducção””..

O investigador acrescentou outro dado para sustentar a sua tese: a da fraturação da Euroásia (Europa e Ásia). De O investigador acrescentou outro dado para sustentar a sua tese: a da fraturação da Euroásia (Europa e Ásia). De acordo com João Duarte, o oceano Índico

acordo com João Duarte, o oceano Índico““está a abrirestá a abrir”” na Euroásia. A cadeia montanhosa dos Himalaias, a Índia e o na Euroásia. A cadeia montanhosa dos Himalaias, a Índia e o

interior da Euroásia correspondem a

interior da Euroásia correspondem a ““uma zona de rutura, onde as placas tectónicas vão partir-se num futurouma zona de rutura, onde as placas tectónicas vão partir-se num futuro””,,

permitindo

permitindo““partir ao meiopartir ao meio”” a Euroásia, cenário possível dentro de 20 milhões de anos, admitiu. a Euroásia, cenário possível dentro de 20 milhões de anos, admitiu.

Fonte:

Fonte: https://www.publico.pt/ciehttps://www.publico.pt/ciencia/ncia/ [consultado a 23 de novembro][consultado a 23 de novembro]

Figura 1.

Figura 1. Posição dos continentes na atualidade e daqui a 20 milhões de anos. Posição dos continentes na atualidade e daqui a 20 milhões de anos.

Figura 2.

Figura 2. Perfil esquemático da morfologia do fundo oceânico correspondente Perfil esquemático da morfologia do fundo oceânico correspondente ao

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Na resposta a cada um dos itens de 1.a5., seleciona a única opção que permite obter uma afirmação correta.

1.A teoria que atualmente explica a mobilidade dos continentes é a

(A) tectónica de placas, que diz que as massas continentais se deslocam sobre o fundo oceânico.

(B) tectónica de placas, que diz que os continentes colidem por destruição do fundo oceânico.

(C) deriva continental, que diz que as massas continentais se deslocam sobre o fundo oceânico.

(D) deriva continental, que diz que os continentes colidem por destruição do fundo oceânico.

2.A presença de fósseis idênticos na América do Sul e em África é um exemplo de um argumento

(A) paleoclimático.

(B) morfológico.

(C) litológico.

(D) paleontológico.

3. As zonas de subducção são locais de

(A) formação de crusta oceânica e estão associadas a dorsais oceânicas. (B) formação de crusta oceânica e estão associadas a fossas oceânicas.

(C) destruição de crusta oceânica e estão associadas a dorsais oceânicas.

(D) destruição de crusta oceânica e estão associadas a fossas oceânicas.

4. A estrutura A da figura 1 é

(A) um rifte e corresponde a um limite divergente.

(B) um rifte e corresponde a um limite convergente.

(C) uma fossa e corresponde a um limite divergente. (D) uma fossa e corresponde a um limite convergente.

5. Na estrutura B da figura 1 podemos encontrar falhas

(A) normais por ação de forças compressivas. (B) normais por ação de forças distensivas.

(C) inversas por ação de forças compressivas.

(D) inversas por ação de forças distensivas.

6. Ordena as letras de A aE de modo a obteres uma sequência correta da morfologia do fundo oceânico a partir de Portugal em direção ao centro do oceano Atlântico.

A. Dorsal oceânica.

B. Continente.

C. Talude Continental.

D. Planície Abissal.

E. Plataforma continental.

7. Um ROV recolheu amostras do fundo oceânico nos locais X e Y assinalados na figura 2. Explica onde encontrou as rochas mais antigas.

8. Explica porque é que daqui a 20 milhões de anos poderá formar-se uma nova cadeia montanhosa na orla atlântica

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O conhecimento da viscosidade de um magma é fundamental para conhecer a velocidade dos fluxos de lava, a

“explosividade” das erupções vulcânicas e os riscos geológicos associados a diferentes tipos de atividade vulcânica.

Um grupo de estudantes realizou uma série de experiências para recolher informações de como a viscosidade de uma substância pode influenciar as propriedades de um líquido. Primeiramente, os estudantes prepararam três recipientes contendo uma solução de mel a três temperaturas diferentes: um que servia de controlo, que estava à temperatura ambiente (22 ˚C), um a uma temperatura mais baixa (5 ˚C) e um outro a uma temperatura mais alta (50˚C).

Foi inicialmente feito um “teste de bolhas”: os alunos sopraram, usando uma palhinha, para o interior dos diferentes recipientes e foi medido o tempo que as bolhas demoravam a chegar à superfície. Depois, os alunos colocaram os diferentes fluidos numa superfície inclinada (figura 4) e registaram o tempo que os fluidos demoravam a percorrer uma determinada distância.

Fonte: Edwards, B. (2006).“Active Learning Strategies for Constructing Knowledge of Viscosity Controls on Lava Flow Emplacement, Textures and Volcanic Hazards”. Journal of Geoscience Education, Vol. 54, N.o 5

Figura 4. Representação esquemática e fotografia do dispositivo experimental usado na experiência.

Os resultados obtidos encontram-se registados nas tabelas abaixo.

Tabela I.Resultados do “teste das bolhas” para diferentes temperaturas

Temperatura do mel

Distância vertical percorrida pelas bolhas no mel (cm)

Tempo para as bolhas chegarem à superfície (s)

Taxa de ascensão das bolhas (cm/s)

22˚C 10 10 1

50˚C 10 5 2

5˚C 10 15 0,7

Tabela II. Resultados experimentais usando o plano inclinado Temperatura

do mel

Distância fixada (cm)

Tempo para chegar à distância fixada (s)

Velocidade (cm/s)

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Na resposta a cada um dos itens de 1.a5., seleciona a única opção que permite obter uma afirmação correta.

1. O objetivo da experiência foi

(A) medir o tempo de escorrência das diferentes substâncias.

(B) avaliar o declive no tempo de escorrência de uma substância.

(C) avaliar a importância da temperatura na viscosidade de uma substância.

(D) avaliar a importância do teor de água na fluidez de uma substância.

2. De acordo com os dados da tabela I, podemos concluir que

(A) a temperatura não influencia a capacidade de libertação das bolhas de ar.

(B) quanto maior a temperatura maior a capacidade de libertar as bolhas de ar.

(C) a libertação de bolhas é mais rápida quanto menor for a temperatura da substância.

(D) quanto menor a temperatura maior a capacidade de libertação de bolhas.

3. De acordo com os dados da tabela II, podemos concluir que, com a subida da temperatura,

(A) aumenta a velocidade de escorrência devido ao aumento da fluidez. (B) aumenta a velocidade de escorrência devido ao aumento da viscosidade.

(C) diminui a velocidade de escorrência devido ao aumento da fluidez.

(D) diminui a velocidade de escorrência devido ao aumento da viscosidade.

4. Analisando os resultados da experiência, podemos concluir que os magmas mais viscosos retêm

(A) menor quantidade de gases, o que provoca atividade explosiva.

(B) maior quantidade de gases, o que provoca atividade explosiva.

(C) menor quantidade de gases, o que provoca atividade efusiva.

(D) maior quantidade de gases, o que provoca atividade efusiva.

5. Uma atividade vulcânica que envolve lavas muito fluidas origina escoadas que

(A) solidificam na proximidade da cratera, originando cones vulcânicos de vertentes suaves.

(B) solidificam na proximidade da cratera, originando cones vulcânicos de vertentes íngremes.

(C) se deslocam a grande velocidade, originando cones vulcânicos de vertentes suaves.

(D) se deslocam a grande velocidade, originando cones vulcânicos de vertentes íngremes.

6. Relaciona a temperatura do magma com a sua capacidade de retenção de gases e o tipo de atividade que origina.

7. Explica que alterações farias à experiência para avaliar como o teor de água influencia a velocidade de escorrência das substâncias.

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Nas duas grandes categorias de vulcões, distingue-se o vulcanismo intraplacas tectónicas (no interior das placas, que

está ligado à existência de “pontos quentes”) e o vulcanismo das zonas de subducção. Os vulcões que aparecem nos “pontos quentes”, de que são exemplo os do Havai, são originados por uma coluna de magma que brota até à superfície da Terra vinda do manto. Nos vulcões associados às zonas de subducção, em que uma placa tectónica se enfia por baixo de outra e é destruída no interior da Terra, podem acontecer duas coisas: ou dá-se a convergência de uma placa continental com uma oceânica ou a convergência de duas placas oceânicas, o que dá origem à formação dos arcos insulares. Os vulcões de subducção, observados nas Filipinas, Japão e Alasca, formam-se assim quando uma parte da placa é destruída e derretida por baixo de outra por processos tectónicos, forçando o magma a ascender até à superfície.

O Etna, concluíram os cientistas, começou a mudar de natureza porque a sua lava contém cada vez mais sílica e torna-se mais viscosa, o que é característico das erupções vulcânicas produzidas pela subducção. Mais dizem os investigadores, desde 1971, que as erupções de lava e cinzas do Etna são mais frequentes e violentas, o que é uma preocupação, porque o vulcão está próximo de áreas muito povoadas do Mediterrâneo. E o facto de as erupções dos vulcões de subducção serem, geralmente, mais poderosas e explosivas poderá explicar a transição por que está a passar o Etna. A alteração de comportamento em curso do Etna explica-se pelo facto de o vulcão se situar sobre um

“ponto quente” debaixo da Sicília, mas, ao mesmo tempo, está perto de uma região de subducção, em que a placa

Africana está gradualmente a ser empurrada para baixo da placa europeia.

De 17 julho a 10 de agosto viveu de especial agitação. A beleza do Etna, que vomitava lava a jorros, de um laranja muito vivo, por vezes em contraste com o breu da noite, fez sentir pequenino quem observava a cena da Terra em fúria. Posteriormente, ameaçou a povoação mais perto, Nicolosi, onde vivem seis mil pessoas, sobretudo com uma chuva de cinzas vulcânicas. E o aeroporto internacional da Catânia esteve fechado várias vezes, por causa das cinzas.

Fonte: https://www.publico.pt/ciencias/ [consultado a 22 de novembro]

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Na resposta a cada um dos itens de 1.a5., seleciona a única opção que permite obter uma afirmação correta.

1.A formação das ilhas do Havai é um exemplo de vulcões formados

(A) por magma que ascende numa zona de rifte.

(B) sobre uma coluna de magma que ascende no interior de uma placa tectónica.

(C) por fusão das rochas da placa que mergulha por baixo de outra.

(D) no Anel de Fogo do Pacífico.

2.A viscosidade do magma depende da sua composição química e da sua

(A) polaridade.

(B) localização.

(C) temperatura.

(D) velocidade de ascensão.

3.Se o magma de um vulcão tiver grande capacidade de retenção de gases, o vulcão, provavelmente, irá expelir

(A) materiais piroclásticos projetados de uma forma suave.

(B) materiais piroclásticos projetados de uma forma violenta. (C) escoadas lávicas projetadas de uma forma suave.

(D) escoadas lávicas projetadas de uma forma violenta.

4. Quando a água subterrânea é aquecida pelo magma, ascende à superfície e é recolhida numa fonte natural designa-se por

(A) fumarola.

(B) géiser.

(C) lago lávico.

(D) nascente termal.

5.As cinzas vulcânicas emitidas pelo Etna são partículas

(A) líquidas com dimensões superiores a 60 mm.

(B) líquidas com dimensões inferiores a 2 mm.

(C) sólidas com dimensões superiores a 60 mm.

(D) sólidas com dimensões inferiores a 2 mm.

6. Faz a legenda das estruturas representadas por A a D na figura 5.

7. Classifica a atividade vulcânica descrita no último parágrafo do texto.

8. Explica, de acordo com a informação fornecida no texto, a estrutura do cone vulcânico do Etna representado na figura 5.

Referências

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