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Manual de Tecnicas de Redacao Cientifica

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MANUAL

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Técnicas

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C

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IENTÍFICA

IENTÍFICA

Mais de 350 técnicas e e

Mais de 350 técnicas e exemplos para redigir p

xemplos para redigir projeto, TC

rojeto, TCC,

C,

relatório, monografia, dissertação, tese e artigo científico

relatório, monografia, dissertação, tese e artigo científico

Pedro Reiz

Pedro Reiz

Editora Editora

HYRIA

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e ampliada

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EDAÇÃO

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Copyright © 2011 Pedro Reiz 1ª edição PR Treinamentos 2011 2ª edição PR Treinamentos 2012 3ª edição Editora Hyria 2014 4ª edição Editora Hyria 2017

Produtora editorial 

Giovanna Rodrigues Melin

 Assistente 

Gabriela T. Gushiken

Revisão

Equipe de Pedro Reiz

Centro de Treinamento e Formação

Foi feito o depósito legal.

Todos os direitos desta edição reservados à Editora Hyria Ltda  Rua Domingos de Morais, 2102 conj. 34 Vila Mariana

CEP 04036-000 São Paulo SP  Editorial: editorial@hyria.com.br 

Telefone (11) 3294-0038  Caixa Postal 46057 CEP 04045-970 

www.ehyria.com.br 

Vendas pela Editora: falecom@hyria.com.br  Conforme o novo Acordo Ortográfico

Reiz, Pedro

Manual de técnicas de redação cientíca / Pedro Reiz. - 4. ed. - São Paulo : Hyria, 2017.

340 p. ; 28 cm.

Inclui índice

ISBN 978-85-664-4213-7

1. Pesquisa - Metodologia. 2. Redação técnica. I. Título. CIP-Brasil. Catalogação na publicação Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ

CDD: 001.42 CDU: 001.81 17-38946

R319m 4 .ed.

(4)

 Aos estudantes, às estudantes, aos pesquisadores, às pesquisadoras, aos professores universitários e às professoras universitárias com os quais tive a oportunidade de compartilhar algum conhecimento.

 A todas as pessoas que participam de nossos cursos e treinamentos, porque temos a chance de nos conhecermos e de também nos reconhecermos como seres que almejam produzir textos científicos eficazes.

Agradecimentos

(5)

 Su má ri o

7

Sumário

PREFÁCIO 11

CAPÍTULO 1

BREVE HISTÓRIA DA REDAÇÃO CIENTÍFICA 15

Introdução 15

O que sabemos e o que ainda não refletimos sobre a história da redação científica 18 Redação científica: reflexão e

amadurecimento de conhecimentos 23

CAPÍTULO 2

EXIGÊNCIAS PARA ESCREVER TEXTO CIENTÍFICO 27

 Algumas exigências para escrever texto científico 27

Pesquisa científica 29

CAPÍTULO 3

BLOQUEIOS: VAMOS SUPERÁ-LOS? 35

Como superar os bloqueios com o Tema 35 E os bloqueios... 36

 A mudança... 39

Publicar ou perecer 41

CAPÍTULO 4

TÉCNICAS PARA COMEÇAR O TRABALHO E TÉCNICAS PARA COMEÇAR A REDIGIR 47

Lógica nas técnicas para começar o trabalho e começar a redigir 47

Técnica para começar o trabalho 48  Assunto e Tema de pesquisa 49

Descritores e bases de dados bibliográficos 51 Breve Revisão da literatura 51

Problema de pesquisa (Problema central ou Ideia central) 51

Pergunta de pesquisa 53 Objetivo 54

Sumário provisório 54 Título provisório 54

Técnicas para começar a redigir o trabalho 55 Técnicas para utilizar antes de começar a

escrever 57 Neutralidade científica 60  Alguns equívocos 61

CAPÍTULO 5

TÉCNICAS DE ESTUDO 69 Dieta do estudo 69 Sistematização do estudo 70

Uso de dicionários no trabalho científico 71  Administração do tempo 72

Leitura de informação 73 Compreensão do texto 74

Técnicas para resumir: a ideia principal e a ideia secundária 75

O que captar na leitura dos textos científicos (artigos e livros) 76

Mapas mentais 77

Técnicas para sublinhar 78 Como tomar notas 79

Organização dos artigos em pastas no notebook 80

CAPÍTULO 6

PROJETO DE PESQUISA 83

Ideias: como consegui-las 83 Ideia original 83

Projeto de doutorado 84

 As etapas dos diferentes projetos 84 Busca e seleção das fontes 86

 Apesar de muito importante para certos estudos, deve-se evitar a citação em dissertação, tese e manuscrito para ser

submetido à publicação de grey literature  86 Estrutura e conteúdo de projeto 87

(6)

CAPÍTULO 7

DESCRITORES E PESQUISA EM BASES DE DADOS BIBLIOGRÁFICOS 91

Onde pesquisar descritores na área da saúde (DeCS e MeSH) 91

Como aperfeiçoar a pesquisa de artigos científicos até chegar as bases de dados bibliográficos 92

Busca de descritores no DeCS 93

Busca de descritores no MeSH (PubMed) 97 EMTREE (Embase) 98

Qualificadores 98 Busca avançada 98

Como aperfeiçoar a busca de artigos

eletrônicos (operadores booleanos e outros mecanismos) 99

Qualis 100

Pesquisa em bases de dados bibliográficos 102 Bases de dados bibliográficos e bibliotecas de

revistas em formato eletrônico 102

CAPÍTULO 8

ESTRUTURA DOS PRINCIPAIS TRABALHOS 111

Estrutura geral padrão para os trabalhos acadêmicos 111

Estrutura preliminar do artigo científico 112  Artigo original (modelo IMRD) 113

 Artigo de revisão 113

Dissertação e tese no formato de artigo 114 Sumário provisório 114

CAPÍTULO 9

CONTEÚDO DAS PRINCIPAIS PARTES 119

Título 120

Sumário 120

Resumo (Abstract) 120

Introdução121

O que pode constar na Introdução 122

 Apresentação da estrutura do trabalho 123 Dificuldades encontradas 124

 Justificativa 124 Objetivo 125

 A arte de começar bem a Introdução com 10 técnicas 131

Como redigir os parágrafos da Introdução (monografia, TCC, dissertação, tese) 133

Revisão da literatura 134

Normas metodológicas para a citação 135 Classificação das citações 136

Citação literal, textual, formal ou direta 137 Paráfrase, citação livre, conceptual ou

“indireta” 138

Citação de diversas fontes, citação de informação oral, por exemplo 139 Preparação de paráfrases 139

Técnica para redigir paráfrase 141

Exemplos para anunciar citações (início, meio e fim do parágrafo) 142

Método146

Técnicas para descrever o Método 147

 Apresentação dos Resultados149

Técnicas para apresentar os Resultados 149

Discussão 150

Técnicas para redigir a Discussão 154 Hierarquizar os achados 154

 Até o clímax 157

Limitações do estudo e Recomendações (Sugestões para futuras pesquisas) 157 Estrutura da Discussão 158

Conclusão 159

Conclusão para responder o Objetivo do estudo 160

Conclusão balanço (“balanço” do que foi feito) 160

Referências160

Uso de softwares para organizar as Referências 161

 Su má rio

(7)

Ética 161

Sistema autor-data 162 Sistema numérico 163 Normas ABNT 164 Estilo Vancouver 165

Referências no estilo Vancouver 166 Referências no formato ABNT 176  Abreviação de títulos dos periódicos

científicos 183

CAPÍTULO 10

TÉCNICAS PARA DETECTAR TRABALHOS COPIADOS 187

Softwares detectores de plágio 187

Como detectar e sete dicas para os professores evitarem que os estudantes copiem 188

CAPÍTULO 11

TÉCNICAS PARA EVITAR OS PRINCIPAIS DESCUIDOS 195

Expressões que podem ser evitadas no texto científico 196

 Atenção ao início das frases 197 Eliminar, evitar ou substituir 198

Técnicas para um texto científico nota 10 202 Redundâncias encontradas nos textos

científicos 204

Prontuário das frases prontas 205

Cacofonia e eco no texto científico 207

CAPÍTULO 12

TÉCNICAS PARA APERFEIÇOAR A REDAÇÃO CIENTÍFICA 211

Palavras-ônibus 211

 Atenção para alguns verbos 212  Atribuições de ações humanas a seres

irracionais, abstratos ou inanimados (coisas e objetos) 213

Tese e antítese 213 Validade interna 215

Técnica do esqueleto (artigo original) 216 Técnica da pirâmide invertida (capítulo de

livro) 217

Técnica da costura (redação de parágrafos) 218 Técnica do losango (dissertação e tese no

formato tradicional) 219 Rapidinhas dos signos 220

 Autores foram citados, porém, a informação não está de acordo com o que se encontrava na publicação, seja de artigo, seja de livro 232  Alguns critérios para autoavaliação de texto

científico 233

CAPÍTULO 13

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA 237

Trabalhar com Pesquisa bibliográfica ainda requer do pesquisador 237

Etapas de trabalh o na Pesquisa bibliográfica 239

Redação das etapas de Pesquisa bibliográfica 240

 Algumas razões para o desinteresse pela Pesquisa bibliográfica 241

Processo de uso na Pesquisa bibliográfica 242 Pesquisa bibliográfica e artigo de revisão 243

CAPÍTULO 14

COMO ESCREVER ARTIGO CIENTÍFICO PARA SER PUBLICADO 247

Escolha do periódico 247

Para aumentar as possibilidades do artigo ser aceito 249

Cuidados especiais 250 Os principais segredos 251

(8)

CAPÍTULO 16

TERMINOLOGIA CIENTÍFICA APÓS O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO 289  Acentuação 289  Alfabeto 290 Divisão silábica 291 Letras minúsculas 291 Letras maiúsculas 291

Uso facultativo de letra maiúscula ou minúscula 293

Hífen, palavras que não foram alteradas pelo novo Acordo Ortográfico 293

Hífen, palavras alteradas pelo novo Acordo Ortográfico 297

 Abreviaturas mais usadas 300 Siglas 306

Estrangeirismos 308

Expressões latinas usuais 310 Itálicos 312

 Aspas duplas 313

Observações sobre o uso de itálicos e aspas 314 Numerais no texto científico 315

Tempos verbais nos trabalhos científicos 317

CAPÍTULO 17

ALGUMAS NORMAS DA REDAÇÃO CIENTÍFICA E CHECKLIST 321

Citação (indicação dos autores no texto) 321 Citação literal, textual, formal ou direta 323 Paráfrase, citação conceptual, livre ou

indireta 326

Citação de diversas fontes 327 Referências 328

Checklist 328

CONCLUSÃO 331

ÍNDICE ALFABÉTICO 333

 Algumas infrações encontradas em artigos científicos submetidos à publicação 256 CONSORT - Checklist para o delineamento

de estudo clínico randomizado 258 Pareceres dos editores 260

Retratações e os pareceristas dos periódicos científicos 263

CAPÍTULO 15

EDITORAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS 269

Papel, margens e impressão 269 Fontes e tamanhos 270

Tamanhos e estilos no texto 271

 Alinhamentos, espaçamentos, entrelinhas e recuos 272

Elementos pré-textuais 274 Capa 274

Lombada 275

Folha de rosto e ficha catalográfica 275 Errata 276

Folha de aprovação 277

Dedicatória e agradecimentos 277 Epígrafe 278

Resumo na língua vernácula e em língua estrangeira 278

Lista de ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas, siglas e lista de símbolos 279 Sumário 280

Elementos textuais 280

Títulos de capítulos e subtítulos 281 Quadros e tabelas 281

Ilustrações 282

Elementos pós-textuais 283

Últimas alterações de formatação, segundo a  ABNT 284

 Su má ri o

(9)

*  Revistas nacionais e internacionais com International Standard Serial Number   (ISSN), editada com periodicidade regular, corpo editorial denido, classicada por sistema de avaliação de periódicos e com revisão por pares.

Nesta edição apresentada aos professores, pesquisadores experientes, pesquisadores iniciantes e demais interessados acrescentamos algumas técnicas, desenvolvemos, ampliamos e fundimos outras, conforme nossa experiência, desde 2002, no atendimento aos diferentes pesquisadores que alguns preferem chamar de coaching científico. Evidentemente, agradecemos a denominação.

Sempre parti do princípio de que cada instituição de ensino superior e os diversos departamentos têm as suas regras, como também os periódicos científicos*, portanto, é preciso respeitá-las, no que tange à forma e ao conteúdo.

 A proposta de atualizar o  Manual de técnicas de redação científica   foi por entender que as técnicas são mutáveis, pois estão em constante processo de transformação por causa dos diferentes usos. Com elas não busco criar parâmetros, muito pelo contrário. Sem critérios, sem técnicas e sem parâmetros, é provável que o pesquisador mediano passe por esta existência sem comunicar o resultado de sua pesquisa, sem entender o quê  pesquisa, porquê  o faz e para quem. Quando termina um trabalho ou publica um estudo, o faz em atos quase mecânicos.

 Permitam-me uma analogia para explicar a importância dos parâmetros, das técnicas e dos critérios. Será que Chico Buarque de Holanda conhecia ou não as regras da norma culta ao criar a letra da música “Construção”? Sem levar em consideração os diversos níveis de análises possíveis, nas rimas de alguns versos, Chico Buarque utilizou proparoxítonas (palavras com acento gráfico na antepenúltima sílaba: última , único, mágico, príncipe ) e todos nós sabemos que as proparoxítonas são minoria na língua portuguesa. As paroxítonas dominam, as oxítonas estão em quantidade diminuta, porém, ainda maior do que as proparoxítonas, que são escassas.

 A resposta é um “claro que sim”. Com isso quero demonstrar que das técnicas ou com o uso delas podem surgir obras-primas, pois o domínio de técnicas e o uso de parâmetros e critérios auxiliam no processo criativo, dão liberdade, geram inconformismos e despertam a análise crítica.

Como não se adquire habilidades duradouras de um dia para outro também não se aprende a planejar e redigir projeto e tese nem publicar artigo em pouco tempo. É preciso pensar, escrever, reescrever, praticar...

Prefácio

(10)

 As técnicas de redação científica são imprescindíveis aos pesquisadores modernos e são entendidas como instrumentos de criatividade, de originalidade, de inventividade, não de cerceamento, porque as técnicas proporcionam certo ajustamento sob determinados critérios, o que oferece ampla liberdade de criação para os pesquisadores experientes (ainda que tenham muita experiência prática) e aquisição desse conhecimento para os pesquisadores iniciantes.

Para Antonio Albalat (1856-1935) existem técnicas e recursos práticos para escrever “Sem dúvida, uma parte da arte de escrever não se aprende, mas outra parte aprende-se. É por falta de trabalho que tanta gente escreve mal. O trabalho ajuda a inspiração. Foi ele que a fez frutificar e é por ele que se consegue progredir. Se é verdade que o gênio não é mais que uma longa paciência, digamos em alta voz que a arte de escrever se pode aprender com tempo, pacientemente! ”

É provável que com todo o aparato eletrônico para editar e publicar mensagens, a necessidade constante de atualização, o estresse da vida moderna fazem com que hoje, muito mais que em outras épocas, exija-se mais dos pesquisadores. Tenho observado que muitos estão com os artigos “prontos” para serem submetidos aos periódicos científicos ou a tese está “acabada” e “prontinha” para ser enviada ao departamento, todavia, o texto está desprovido de experiência , pois falta vivacidade, falta força, falta engenhosidade, algo que não se consegue com Ctrl + C e Ctrl + V (copiar e colar) nem com a preparação de trabalho de afogadilho nem com a leitura só de Abstracts.

Mais do que exigir vocabulário, regras de organização interna, técnicas diversas, cada um dos diferentes textos científicos requer criatividade, organização de pensamento, dedicação, empenho e reclamam o respeito a certos saberes não oferecidos aos não iniciados. Técnicas de estudo, regras de planejamento, recursos para a preparação das diversas etapas dos trabalhos, entre outros recursos, podem ser ensinados e melhorados, de acordo com o esforço, tempo de dedicação, força interior e treinamento da pessoa interessada.

Pedro Reiz

Prefácio

(11)

35

Capítulo 3 Bloqueios: vamos superá-los? 

BLOQUEIOS: VAMOS SUPERÁ-LOS?

Não se pode negar que alguns editores “deixam escapar” artigos com certas infrações que poderiam ser evitadas. Entretanto, não é desculpa para o pesquisador alegar que seus bloqueios decorrem da repetição das mesmas ideias em “todos os artigos” sobre aquele Tema e que desse modo não encontra motivação para escrever. Ora, o discurso pode indicar imaturidade.

 A falta de critérios para a exclusão de artigos repetidos pode ser indício de falta de capacidade de análise. Conforme a profundidade dos conhecimentos, o pesquisador conduz cada decisão à melhor escolha. Portanto, artigos sem quaisquer novos fatos e que apenas repisam o que está bem documentado, devem ser evitados.

Como superar os bloqueios com o Tema

 A escolha do Tema de pesquisa deveria começar com as seguintes questões: 1) Do que faço na vida acadêmica e profissional, quais as três ou quatro atividades mais importantes para a minha vida?

2) Dessas, qual me dá mais prazer em executar?

3) Quais as virtudes, habilidades, talentos ou valores que as outras pessoas veem ou conhecem em mim, e que podem me ajudar na escolha de um Tema que não cause frustração ao longo do estudo?

Se desde o momento inicial, o pesquisador procurar olhar para dentro de si, poderá descobrir certas inclinações. Possivelmente, motivação, bom-humor, bem como empatia e criatividade brilharão com muito mais intensidade e a preparação do estudo terá sentido, pois estimula a força positiva.

Existem técnicas para escrever texto cientíco.

Não é apenas dom.

Até mesmo os estudantes e os pesquisadores que se julgam

despreparados podem aprender e pôr em prática diversas técnicas, produzir textos cientícos ecazes e publicá-los.

Boa notícia 

Quem sabe, sejam bloqueios efêmeros e provocados pela tarefa de redigir tese ou artigo científico. O pesquisador do nosso tempo, isto é, o novo pesquisador, está muito mais preparado, seja para a seleção de artigo científico, seja de capítulo de livro.

 Assim, ao selecionar os artigos numa base de dados bibliográficos para depois produzir texto científico, toma os cuidados necessários para não “se fechar em seu mundo” nem para “consumir e produzir para si mesmo”. Busca reescrever com muito zelo para tornar o texto cada vez mais claro. Está convicto da importância da formatação, mas sabe que ela representa apenas o invólucro, uma vez que é o conteúdo que determina se o texto é ou não eficaz.

(12)

36

 Manual de técni cas de redação ci en tí fi ca

A falta de ideias é desculpa muito frequente para não escrever, porém, a evasiva que ganha de todas, é a falta de tempo.

O naturalista inglês Charles Darwin tinha graves problemas de saúde, não podia trabalhar mais de duas horas por dia. Apesar disso, deixou pesquisas fabulosas para a humanidade.

Marie Curie, nome adotado pela polonesa Maria Sklodowska, depois de se casar com Pierre Curie, em 1895, em Paris, foi a primeira mulher a ganhar o prêmio Nobel e a única até hoje a ganhá-lo por duas vezes. O primeiro foi em 1903, pelas descobertas na área de radioatividade e dividido com seu marido, e Henri Becquerel. O segundo em 1911, em química, pela descoberta do rádio e do polônio. Talvez, o que poucas pessoas saibam, é que ela teve formação científica com seu pai e trabalhou alguns anos como governanta para custear os estudos, pois a família perdera a fortuna e as propriedades, afora ter enfrentado o preconceito

E os bloqueios...

 Ao empregar os recursos latentes em seu âmago, é certo que o pesquisador terá mais facilidade em trabalhar com o Tema, pois ocupa-se de algo que lhe traz satisfação.

Da escolha do Tema até a defesa do trabalho perante a banca examinadora, ocorre grande desenvolvimento humano que pode ser bem aproveitado quando são

despertadas algumas habilidades inatas.

O estudo proposto pelo pesquisador representa quem ele é. Desse modo, não é de se estranhar que ele mude de opinião e até vá dormir com algumas ideias e acorde com outras. Ainda que hoje a moral esteja um pouco frouxa, não é motivo para o pesquisador imaginar pouco, criar pouco, ler pouco, pensar pouco.

Mahatma Gandhi, o mais completo educador do século XX, disse: “Seja você a mudança que quer ver no mundo”.

Charles Darwin (1809-1882)

Marie Curie (1867-1934)

O estudo proposto pelo  pesq ui sa dor re pres en ta quem ele é. [...] Ainda que hoje a moral esteja um pouco frouxa, não é motivo para o pesquisador imaginar pouco, criar pouco, ler  pouc o, pens ar pouc o.

(13)

47

Capítulo 4 Técnicas para começar o trabalho e técnicas para começar a redigir 

TÉCNICAS PARA COMEÇAR O TRABALHO

E TÉCNICAS PARA COMEÇAR A REDIGIR

 José Oiticica escreveu que “a língua tem uma disciplina que importa respeitar”. Do mesmo modo, o texto científico também tem uma disciplina que importa respeitar. No que se refere ao início do estudo, que não deve ser pelo Método, é fundamental separar a etapa de Começar o trabalho  da etapa de Começar a redigir.

Começar o trabalho é começar a “pensar” o trabalho, o que denomino de “etapa invisível”. Começar a redigir é selecionar, organizar e desenvolver as ideias em cada uma das etapas do estudo.

No livro Redação científca

moderna, 2ª ed. (p.47-85) creio ter

analisado o suciente o processo de redação cientíca, em especial entre os pesquisadores adultos

e com muita experiência prática. Assim, é importante identicar sobre qual etapa ou fase o pesquisador se debruça na tarefa de preparar tese ou manuscrito,

apesar de entender que as etapas se interligam e se completam. Portanto, saber distingui-las facilita a tarefa.

As diferentes etapas

Lógica nas técnicas para começar o trabalho e começar a redigir

Diversas regras e princípios regem, de modo implícito ou explícito, o desenvolvimento, tanto da “Técnica para começar o trabalho” quanto da “Técnica para começar a redigir.”

Na “Técnica para começar o trabalho” está implícita a preparação do Problema central ou de um ou mais Objetivo do estudo. Por sua vez, na “Técnica para redigir o trabalho” o pesquisador deve preparar todas as etapas com foco na resolução do Problema central ou Objetivo do estudo, isto é, de maneira explícita, expresso formalmente, de modo claro, desenvolvido, explicado. Para tanto, vale-se de argumentos lógicos e abstratos, de encadeamento e progressão das ideias e de distanciamento para evitar contradições, informações irrelevantes e divagações entre determinadas afirmações que costumam ser encontradas ao se comparar a Introdução e a Discussão, por exemplo.

Começar o trabalho Começar a redigir o trabalho momentos diferentes 1º 2º

(14)

62

 Ma nual de técn icas de redação ci en tí fi ca

Título É DIFERENTE DE Tema de pesquisa

TÍTULO(p.120). Um pesquisador experiente, docente em importante instituição de São Paulo da área da saúde, procurou-me com a intenção de se aperfeiçoar, um dos diversos propósitos do treinamento individual. No atendimento inicial, pude notar que ele chamava de Tema o que tinha redigido como Título.

 Até então, poucas vezes tinha notado a importância de distinguir teoricamente Título de Tema , o que pode ser também a dúvida de outros pesquisadores.

Título do trabalho acadêmico-científico é a indicação colocada no início de artigo, livro ou capítulo de livro técnico. Em monografia, TCC, TGI, dissertação, tese e relatório deve ser situado na capa para identificar o Tema que foi analisado.

O Título deve ser claro, preciso, conciso e simples. Sem jargões, abreviações ou excesso de adjetivos. Títulos com palavras específicas e de extensão limitada facilitam a localização do estudo.

TEMA DE PESQUISA (p.49). Define um campo específico de trabalho, que é realizado no começo do estudo. Consiste na delimitação da extensão do Assunto. Apenas para relembrar: Assunto é amplo e Tema é específico. O trabalho de pesquisa, quando realizado sobre Tema de interesse proporciona motivação e interesse dos envolvidos.

 ASSUNTO DE PESQUISAé amplo. Ver p.49.

TEMA DE PESQUISA é a delimitação da extensão do Assunto. Ver p.49.

3

Assunto de pesquisa É DIFERENTE DE Tema de pesquisa

4

PALAVRA-CHAVE (p.91). Termo utilizado pelo pesquisador para explicar ou classificar a própria pesquisa de modo simples e que pode não pertencer à terminologia da área.

Palavra-chave É DIFERENTE DE  Descritor (unitermos ou termos-chave)

(15)

72

 Ma nual de técni cas de redação ci en tí fi ca

 Administração do tempo

Como usar as 168 horas de cada semana?

Uma semana é igual para todos nós. No entanto, o modo como o tempo é utilizado por cada um de nós interfere de modo positivo ou negativo no desenvolvimento do pesquisador e do estudo.

O estabelecimento de metas, a distribuição de tempo, a organização do material e o planejamento das atividades são essenciais para estudantes e pesquisadores. É aconselhável, inclusive aos autodidatas, adotarem os seguintes procedimentos:

 2 4  h o r a 

 s

 x  7  d i a 

 s

 1 6 8

 h o r a  s

Atividades Horas por semana

Sala de aula 17,5 Estágio ou trabalho 30 Locomoção (faculdade, trabalho, residência) 15

Dormir 56

Refeições 14

Higienepessoal 7 Lazer (esporte, televisão, cinema, teatro, shopping etc.) 10

Total 149,5

 A quantidade de horas em sala de aula foi tomada com base em três horas e meia por dia, com presença de segunda a sexta-feira.

O tempo de “estágio” foi considerado de seis horas por dia, ou seja, 30 horas por semana, como é a quantidade de horas mais frequente.

Conforme a localidade da moradia e de estudo pode haver diferença de tempo favorável ao estudante, pois a base para calcular o tempo de locomoção foi a da cidade de São Paulo, de três horas por dia, de segunda a sexta-feira.

Quanto ao tempo de dormir, oito horas por dia é a média considerada como ideal pelos especialistas no assunto.

Os critérios: refeições e higiene pessoal são muito diferentes para cada um de nós. Desse modo, optei por atribuir mais tempo do que seria a média.

(16)

76

 Ma nual de técn icas de reda ção ci en tí fi ca

 Atenção: este método de trabalho pode ser empregado em alguns casos. Todavia, o entendimento da leitura associado à compreensão global do estudo definem o êxito, porque alguns pesquisadores têm dificuldades de identificar o que é importante e também de controlar a leitura, uma vez que leem sem entender.

O que captar na leitura dos textos científicos (artigos e livros)

2

Como saber, por exemplo, se o artigo que está em mãos, é ou não pertinente ao trabalho em andamento? Há muitas maneiras, uma delas é ler o Objetivo do artigo e responder se ele lhe interessa e o que dele captar.

3

Para facilitar a tarefa, pode-se usar o recurso Ctrl + F para localizar palavras ou expressões em arquivos .pdf, que é o formato de quase todos os artigos científicos. Ctrl + F também serve para localizar palavras em textos da internet, que de modo geral, costumam ser no formato html. As teclas

Ctrl + F ainda podem ser usadas no BrOffice®. Por sua vez, as teclasCtrl + L 

podem ser empregadas para localizar palavras no Word®. O uso dessas teclas agiliza a busca por determinada palavra, expressão ou frase.

4

Depois de localizar a palavra de interesse, leia o parágrafo na íntegra para determinar com precisão se aquele parágrafo interessa ou não.

5

Se os trechos interessarem, a próxima tarefa é parafrasear (p.139). Caso contrário, continuar a busca com as teclas indicadas.

1

Na primeira leitura identificar e comparar o que consta e o que não consta em determinada etapa do estudo em desenvolvimento.

Dicas

Ler devagar.

Se tiver diculdade de identicar a ideia principal e secundária, é recomendável a leitura do parágrafo mais de uma vez.

Usar dicionário de sinônimos para vericar o signicado das palavras desconhecidas. Anotar é fundamental, apor notas à margem do texto com comentários, insights e conhecimentos obtidos em outros textos.

(17)

91

Capítulo 7 Descritores e pesquisa em bases de dados bibliográficos

Onde pesquisar descritores na área da saúde (DeCS e MeSH)

Os novos sistemas para a recuperação de artigos científicos nas bases de dados informatizadas estão muito mais aperfeiçoados.

 A busca nas bases de dados conduz a vários caminhos. Cuidado para não se perder nos labirintos da informação. A diferença está em não se deixar levar pelos atalhos.

Um dos pontos essenciais para manter o foco no projeto é conhecer os descritores. Muitos pesquisadores deixam de encontrar artigos científicos preciosos, porque realizam mal a tarefa.

Palavra-chave  é termo ou expressão que identica o sentido global de uma informação.

Observação: alguns periódicos cientícos indicam no Abstract (Resumo), keywords (palavras-chave), isso não signica que as expressões ou os termos apresentados não sejam descritores. Cabe ao pesquisador ao submeter o artigo utilizar os descritores mais adequados, não palavras-chave, ainda que sob a denominação de palavras-chave ou keywords.

Descritor  é termo controlado e padronizado que é empregado para indexar, sem ambiguidade, certo termo. Em tesauro, cada descritor representa um conceito com precisão, sem ser ambíguo. Assim, torna possível a localização e recuperação de informações.

Descritores em português, inglês e espanhol

Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), vocabulário controlado de terminologia comum utilizado para indexar e recuperar artigos cientícos, podem ser consultados emhttp://decs.bvs.br

Exemplo p.93

Descritores em inglês

Medical Subject Headings  (MeSH) utilizado para indexar artigos cientícos na PubMed, podem ser consultados em

www.ncbi.nlm.nih.gov/mesh Exemplos nas páginas seguintes

Exemplo p.97

Palavra-chave é

diferente de descritor

DESCRITORES E PESQUISA

EM BASES DE DADOS BIBLIOGRÁFICOS

(18)

247

Capítulo 14 Como escrever artigo científico para ser publicado

COMO ESCREVER ARTIGO CIENTÍFICO

PARA SER PUBLICADO

O artigo escrito para ser publicado é diferente do artigo “ideal”. Pode-se dizer que há um “jogo” e o pesquisador iniciante precisa aprender a “jogar”.

É importante, antes de começar a redigir o manuscrito, escolher o periódico para o qual será submetido o artigo.

Nos cursos e treinamentos que ministro desde 2002, observo que os pesquisadores demoram muito para escolher o periódico. Alguns cometem o erro de terminar um manuscrito para só depois discutirem sobre a escolha.

De modo geral, são critérios para selecionar um periódico para submissão do manuscrito: abrangência do Tema de interesse, público que o produtor do manuscrito pretende atingir, meios de divulgação (acesso livre ou pago), fator de impacto, prestígio, características dos artigos publicados, acesso ao editor, idioma, indexação do periódico em bases de dados bibliográficos, prazo de publicação, processo de peer review (revisão por pares), periodicidade, pagamento para publicar, entre outros.

Também na fase de escolha do periódico deve-se consultar os últimos números do periódico de interesse para averiguar se foram publicados artigos sobre o tema. Se a resposta for sim, selecione outro periódico.

 Autores de manuscritos com informações pouco relevantes ou publicadas anteriormente e sem novidades na área, certamente escolherão periódicos de hierarquia não elevada.

Escolha do periódico

Originalidade (no sentido de artigo com conhecimento novo). Pode ser também com argumentos ou informações que contestem uma teoria aceita. Ainda pode ser entendida como busca para esclarecer certas controvérsias.

Relevância.

Adequação ao público do periódico. Vocabulário simples, porém, sem desleixo.

Poucas páginas. Método sólido.

Clareza e mais clareza.

Atender às recomendações dos editores dos periódicos.

Pense no leitor moderno antes de escrever!

O leitor quer ser informado com rapidez, empregar o mínimo de esforço para entender o texto e captar

o máximo de informação.

ISSO SIGNIFICA

Seja como for, a escolha inadequada do periódico é um dos principais motivos para a rejeição de manuscritos.

Um artigo ainda pode rejeitado por incompatibilidade do escopo ou do campo de atuação do periódico com o conteúdo do relato.

Desse modo, a leitura e compreensão das orientações aos autores, instruções aos autores ou termos análogos informam os autores sobre alguns procedimentos da política editorial, cobertura, posição ideológica, perfil do periódico, entre outros.

(19)

270

 Ma nual de técn icas de redação ci entí fica

Quadro 15.1

Sugestões de fontes com serifas e bastonadas

Lembre-se: as fontes com serifas são indicadas para textos longos. Antes de denir a fonte, consulte as diretrizes da sua instituição. Nos exemplos constam as fontes na seguinte ordem: minúsculas regular, minúsculas negrito, maiúsculas regular e maiúsculas negrito

2. lesões melanocíticas

(fonte: Times New Roman, tamanho 12)

1.lesões melanocíticas

(fonte: Arial, tamanho 12)

Exemplo

Nem todas as instituições exigem o uso de uma ou de outra. Nesses casos, é possível utilizar outra família de fonte, mas é importante selecionar fontes que facilitem a leitura. As fontes com serifas são as mais indicadas para textos longos (Quadro 15.1).

Nos trabalhos acadêmicos predominam as fontes Arial e Times New Roman.  A fonte Times New Roman é mais compacta que a Arial, desse modo, ao escolher a

fonte é importante analisar o espaço que será utilizado para digitação.

Fontes e tamanhos

Fontes

com serifa Exemplo

Fontes

sem serifa Exemplo

Times New Roman (padrão) Complexos farmacêuticos Complexos farmacêuticos COMPLEXOS FARMACÊUTICOS COMPLEXOS FARMACÊUTICOS Arial (padrão) Complexos farmacêuticos Complexos farmacêuticos COMPLEXOS FARMACÊUTICOS COMPLEXOS FARMACÊUTICOS Bookman Old Style Complexos farmacêuticos Complexos farmacêuticos COMPLEXOS FARMACÊUTICOS COMPLEXOS FARMACÊUTICOS Calibri Complexos farmacêuticos Complexos farmacêuticos COMPLEXOS FARMACÊUTICOS COMPLEXOS FARMACÊUTICOS Cambria Complexos farmacêuticos Complexos farmacêuticos COMPLEXOS FARMACÊUTICOS COMPLEXOS FARMACÊUTICOS Candara Complexos farmacêuticos Complexos farmacêuticos COMPLEXOS FARMACÊUTICOS COMPLEXOS FARMACÊUTICOS Century Complexos farmacêuticos Complexos farmacêuticos COMPLEXOS FARMACÊUTICOS COMPLEXOS FARMACÊUTICOS Tahoma Complexos farmacêuticos Complexos farmacêuticos COMPLEXOS FARMACÊUTICOS COMPLEXOS FARMACÊUTICOS Palatino Linotype Complexos farmacêuticos Complexos farmacêuticos COMPLEXOS FARMACÊUTICOS COMPLEXOS FARMACÊUTICOS Trebuchet Complexos farmacêuticos Complexos farmacêuticos COMPLEXOS FARMACÊUTICOS COMPLEXOS FARMACÊUTICOS

(20)

289

Capítulo 16 Terminologia científica após o novo acordo ortográfico

TERMINOLOGIA CIENTÍFICA APÓS

O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

 As alterações na ortografia da língua portuguesa depois do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa ainda causam muitas dúvidas.

Diariamente, estudantes e pesquisadores de diferentes áreas hesitam no momento de escrever asteróide ou asteroide , anti-plágio ou antiplágio, antiinflamatório ou anti-inflamatório, enjôo ou enjoo, extra-sístole ou extrassístole , ultra-som ou ultrassom, entre tantos outros verbetes. Na sequência de palavras acima, o segundo elemento está correto em todas elas.

O novo Acordo Ortográco da Língua Portuguesa vale ocialmente desde o dia de 1º de janeiro de 2016.

Boa notícia 

O Acordo foi assinado em Lisboa em 16 de dezembro de 1990 por representantes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste com o propósito de unificar a grafia da língua portuguesa, sem alterar a pronúncia das palavras, o que é importante destacar.

 Até que passassem a ser obrigatórias, as duas normas foram aceitas. Oficialmente, as novas regras passaram a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2016.

Acentuação, principais alterações (p.289) Alfabeto (p.290)

Divisão silábica (p.291)

Letras minúsculas e maiúsculas (p.291-293) Hífen (p.293-299)

Fique atualizado de modo rápido e prático sobre o novo Acordo Ortográco:

Também conheça tudo sobre o uso de: Abreviaturas e siglas (p.300-308)

Estrangeirismos e termos estrangeiros de uso corrente (p.308-310)

Expressões latinas usuais (p.310-312) Itálicos e aspas (p.312-315)

Numerais (p.315-316)

Tempos verbais no texto cientíco (p.316-318)

 Acentuação

A)Nos ditongos abertos “ei” e “oi”.

Exemplos

ideia, plateia, heroico, estreia, Cananeia, asteroide, diarreia, pauliceia, espermatozoide.

Cuidado: o acento continua a ser usado nos ditongos abertos em palavras oxítonas como: anéis, anzóis, chapéu, dói, herói, papéis, troféu.

1

O acento agudo (´) foi eliminado

   N  o   v   o    A  c   o   r    d  o    P    A    R    T    E    1    P    A    R    T    E    2 PARTE 1

(21)

Este Manual   é resultado da experiência do autor no atendimento

aos mestrandos, doutorandos e profissionais da área da saúde desde 2002.

O autor pôde identificar as dificuldades mais frequentes que são enfrentadas pelos pesquisadores de diferentes universidades dos mais variados estados brasileiros. Com base nisso, criou e desenvolveu técnicas de redação científica para facilitar a compreensão.

Por ser completo e fácil de usar, este Manual   tornou-se um guia

para estudantes, pesquisadores e docentes de diversas instituições públicas e particulares.

O leitor tem à disposição técnicas práticas, rápidas e facilmente assimiláveis, que são tratadas passo a passo para a preparação de projeto, monografia, TCC, relatório, artigo científico, dissertação e tese, no formato tradicional e de artigo.

ISBN 9788566442137

www.ehyria.com.br

MANUAL DE TÉCNICAS DE REDAÇÃO CIENTÍFICA

Pedro Reiz

Editora

HYRIA

4

a

 edição

atualizada

e ampliada

442137 9 788566

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