• Nenhum resultado encontrado

7. Análise do Risco e da Incerteza

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "7. Análise do Risco e da Incerteza"

Copied!
42
0
0

Texto

(1)

7.  

(2)

7

7.1 Incerteza e Risco: Noções de Incerteza e

Risco

A noção de risco está associada a uma situação de incerteza que pode envolver

custos ou penalizações grandes Perigo

Literatura económica

e em particular desta área

Fala-se de risco quando se

consegue probabilizar a incerteza

(3)

FUTURO Decisão INCERTEZA

de Investir

Várias Decisões

Preços Localização Capacidade do

Investimento Inicial Volume de

Produção

Taxa de

(4)

Por exemplo, numa decisão sobre os preços de

venda a considerar na análise estão implícitas

diversas hipóteses sobre acontecimentos futuros:

 

•  Aumento ou diminuição do custo das Matérias - Primas

•  Comportamento dos concorrentes atuais.

•  Aparecimento de concorrentes novos.

•  Envolvente político-social

•  Rede de transportes

•  Etc.

(5)

Tipos de risco por Natureza :

 

1. Risco Económico Relacionado coma probabilidade dos

resultados de exploração se situarem ou não nos níveis esperados.

Depende de variáveis económicas 1.1 De origem comercial • Produtos • Vendas, preços, … • Factores de Produção 1.2 De origem tecnológica • Eficiência da tecnologia • Processo técnico-produtivo • Equipamentos e instalações

(6)

2. Risco Financeiro Resulta da provável afectação da solvabilidade da empresa, a curto prazo ( tesouraria

de exploração ) ou a médio e longo prazo ( estrutura financeira)

Risco Económico Risco Financeiro

Mas: Risco Financeiro pode ter origens só financeiras

Repercute-se

(7)

7.2 - Técnicas e Indicadores para

avaliação de incerteza e risco

 

1 . Taxa de atualização e prémio de risco 2. Solvabilidade Mínima

3. Ponto Crítico

4. Análise de Sensibilidade

5. Simulação. Método de Hertz

6. Teoria da Decisão: Algoritmos p/ decisão em caso de incerteza 7. Análises à posteriori.

(8)

1 - Taxa de Atualização e Prémio de

Risco

 

§  Como vimos anteriormente, a incorporação

de um prémio de risco na taxa de atualização,

nomeadamente no cálculo da

r

cp

é a primeira

opção para atender ao risco de um projeto.

§  M a s p o d e m - s e u t i l i z a r m é t o d o s

complementares de análise, nomeadamente

para

analisar e avaliar

as principais fontes

internas de risco ou incerteza.

(9)

2- Solvabilidade Mínima ou Autonomia

Financeira

 

• Fixa-se um valor mínimo para a solvabilidade total anual

( por exemplo > =1/3) que nunca poderá ser ultrapassado

=> Não poder ser inferior a 1/3

• Método útil para avaliação do risco financeiro de projeto, utilizado sobretudo por instituições financeiras:

Solvabilidade Total = Capital Próprio

(10)

3. Ponto Crítico de Vendas

 

• Assenta na divisão : Gastos Fixos Gastos Variáveis

•  Com base na Demonstração de Resultados na ótica da contribuição

No modelo assumem-se algumas simplificações face à realidade:

§  Custos variáveis proporcionais às vendas:

• Os preços dos fatores são insensíveis às quantidades

compradas (não há descontos de quantidade nas compras)

• Não há economias ou deseconomias de escala.

• Não se consideram stocks de Matéria Prima nem de Produtos

Acabados:

=> Tudo o que é comprado é consumido e Tudo o que é produzido é vendido.

(11)

Cálculo do Ponto Crítico* de Vendas

 

• DADOS : Q - Quantidades produzidas e vendidas

p - Preço de venda unitário

cvu - Custo variável unitário

CF - Total dos Custos Fixos

CV - Total dos Custos Variáveis

Ponto Crítico = Nível de atividade a partir do qual a empresa passa a ter lucro, a ser rentável , i.e.:

Lucro = 0 <=> PQ - CV - CF = 0 <=> PQ – cvu × Q - CF = 0 <=>

( p -cvu) × Q - CF = 0 <=> mcu × Q = CF <=>

Q = CF / mc

u

(12)

O Ponto Crítico de Vendas

 

A) em Quantidades

Qc =

CF

p-cvu

mcu

=

Total dos Custos Fixos

Margem de contribuição

unitária

B) em Valor

Rc =

p x CF

p-cvu

mcu

=

p-cvu

CF

p

=

mcu %

CF

(13)

Análise Gráfica do Ponto Crítico de Vendas

$ Rc Qc Q Custos Fixos Custos Variáveis ( cvu×Q)

Total dos Custos (CF + cvu×Q)

Zona de Prejuízo Zona de Lucro

(14)

Análise custo-volume-lucro: o modelo do

ponto crítico (Break Even)

•  Uma empresa têxtil produz camisas para o mercado nacional, que vende com uma marca própria.

•  Tem prejuízo. Labora a 50% da sua capacidade produtiva, vende 120.000 camisas por ano a um preço unitário de 40 €, tendo estas um custo médio (i.e. unitário) superior: de 45 €.

•  Um cliente estrangeiro procura a empresa, visando contratualizar a fabricação de mais 50.000 camisas, a vender para o mercado externo, com a marca dessa empresa. Contudo, devido nomeadamente à

(15)

Análise custo-volume-lucro: o modelo do

ponto crítico (Break Even)

•  O que aconselha a empresa portuguesa a fazer? Rejeitar ou aceitar a proposta? Porquê?

•  E se no exemplo anterior lhe disserem que os Custos Fixos totais da empresas são 1.200.000 €., e que o custo variável unitário é

constante. Acha que é de aceitar ou não?

•  E se a empresa se restringisse ao mercado nacional, quanto teria que vender para sair do vermelho - ter lucro zero? Vejamos como saber!

(16)

• Noutra óptica:

Para uma Q fixada posso determinar o preço mínimo para que:

M. Contribuição Total = Custos Fixos => Lucro = 0 Q ( p-cvu) = CF

P = CF / Q + cvu

Medidas de Risco envolvendo o Ponto Crítico de Vendas

Medida de Risco em

avaliação de projectos :

Ponto crítico em ano cruzeiro Capacidade produtiva instalada ou,

Ponto crítico em ano cruzeiro Mercado Potencial

(17)

O Ponto Crítico

Financeiro

 

Define-se como a série de valores de vendas ou as vendas médias que anulam o VAL.

Vantagem:

Consideração do factor tempo, implicando que no modelo em Excel nomeadamente as vendas de cada ano se relacionem por uma fórmula.

No modelo Custo-Volume-Resultados

Todos os Gastos, incluindo os financeiros, terão que ser classificados como variáveis e fixos.

⇒  Qc = Gastos Fixos / Margem de Contribuição

⇒  Lucro Antes de Impostos = Qc*Preço se se considerar o irc ⇒  Calcula-se diretamente o Resultado Líquido

(18)

Ex.:

Ponto Crítico de Vendas

$ Rc Qc Q Custos Fixos Custos Variáveis Total dos Custos

(19)

Ex.:

Ponto Crítico Financeiro

VA $

(20)

Margem  de  Segurança  

Se Vendas = 120 e Vendas críticas = 100

⇒ Margem de Segurança = 20%

As vendas

(21)

4. ANÁLISE DE SENSIBILIDADE

E ANÁLISE DE CENÁRIOS

 

Analisar todos os parâmetros do projeto

Determinar as variáveis críticas ou sensíveis

i.e.

Variáveis com maior grau de incerteza e susceptíveis de alterar a rendibilidade do projeto.

(22)

São normalmente pontos sensíveis a considerar:

Ö Montante das despesas totais de investimento

Ö Período de gestação do projecto

Ö Preços de venda

Ö Quota de mercado (quantidade a vender)

Ö Preços de compra de matérias primas e subsidiárias

Ö  Custos de pessoal

Ö Inflação esperada

Ö …

ANÁLISES DE SENSIBILIDADE

E DE CENÁRIOS

(23)

Mapas de investimento e exploração em que as rubricas estão interligadas ou seja MODELO por exemplo: Δ Vendas Δ Custos Variáveis

Δ Qdes Vendidas Δ Resultados Líquidos

etc. Cálculo Automático computador

Folha de Calculo ou outro software equivalente

(24)

Cuidados a ter:

§ Não introduzir demasiados cenários. É inútil !

§ Não mexer simultaneamente em muitas variáveis. Fica sem se ter uma ideia dos diferentes impactos

§ Analisar efeitos cruzados (elasticidades)

ex: Δ preço

Δ quantidades vendáveis ?

§ Face à variação de diversas rubricas é preferível a construção de árvores de resultados, que têm como principal vantagem a clareza de exposição

ANÁLISES DE SENSIBILIDADE

E DE CENÁRIOS

(25)

Quantidades Preços Custos VAL TIR PBP

Optimista 90% 3.664.933 92,8% 2,75

Optimista Base 100% 3.612.418 89,9% 2,89

110% Pessimista 110% 3.560.269 87,1% 3,03

Optimista 90% 3.258.047 87,1% 3,01

Optimista Base Base 100% 3.206.179 84,4% 3,12

110% 100% Pessimista 110% 3.154.515 81,7% 3,25 Optimista 90% 2.852.191 81,3% 3,24 Pessimista Base 100% 2.800.673 78,6% 3,39 90% Pessimista 110% 2.749.075 76,1% 3,56 Optimista 90% 3.261.768 87,4% 3,00 Optimista Base 100% 3.209.840 84,6% 3,11 110% Pessimista 110% 3.158.141 82,0% 3,23 Optimista 90% 2.892.685 82,1% 3,20

Cenário Base Base Base Base 100% 2.841.168 79,4% 3,34

100% 100% 100% Pessimista 110% 2.789.578 76,9% 3,51 Optimista 90% 2.524.098 76,5% 3,49 Pessimista Base 100% 2.472.488 73,8% 3,70 90% Pessimista 110% 2.420.900 71,3% 3,94 Optimista 90% 2.859.443 81,8% 3,21 Optimista Base 100% 2.807.925 79,1% 3,35 110% Pessimista 110% 2.756.336 76,6% 3,52 Optimista 90% 2.527.721 76,8% 3,47

Pessimista Base Base 100% 2.476.115 74,1% 3,67

90% 100% Pessimista 110% 2.424.527 71,6% 3,91

Optimista 90% 2.195.901 71,4% 3,87

Pessimista Base 100% 2.144.336 68,8% 4,18

Árvore de Resultados

(26)

5 . Modelos de simulação para análise do risco.

O Método de Hertz.

 

Método proposto por Hertz, primeiramente aparecido na Harvard Business Review ( Jan/Fev 64)

§  É um método de simulação, que constitui uma evolução das técnicas e problemas atrás referidos na análise de sensibilidade, mas assente agora na observação dos resultados através de:

• geração de n sequências de cash flows

• a partir da distribuição probabilística de algumas das variáveis em análise.

•  Há hoje softwares muito divulgados assentes no Método de

(27)

Passos do Método

1º) Perante o quadro de Análise do Investimento ( Despesas de de investimento e conta de exploração)

Definir as variáveis sensíveis , i.e., a probabilizar

EX: Preço de venda

Quantidades vendidas

Custo das Matérias Primas etc

(28)

2º) Para cada rubrica escolhida definir intervalos de variação e as

probabilidades em cada intervalo

EX: Preço de venda para os períodos do projeto

Ano1 Ano2 Ano3 Ano4 Ano5 1500€ 1500€ 1600€ 1600€ 16503

Ação da concorrência, ou outras, podem fazer variar aqueles valores

Entre - ∞ e -20% (exc)... 0%

De -20% a -10% (exc)...10%

De -10% a +10% (exc)...70%

De +10% a +30% (exc) ...20%

(29)

3º) Construir para cada rúbrica escolhida probabilidades acumuladas

EX: Intervalo de preços Probabilidades Acumuladas

x < 0.8 p 0 x < 0.9 p 0.1 x < 1.1 p 0.8 x < 1.3 p 1

4º)Gerar um nº aleatório entre 0 e 1 ( pseudo-aleatório, através de um computador) que vai indicar o intervalo “sorteado”

A probabilidade de “sair” um intervalo é proporcional à sua amplitude

(30)

3º) Construir para cada rúbrica escolhida probabilidades acumuladas

Método de Hertz para Análise do Risco

4º)Gerar um nº aleatório entre 0 e 1 ( pseudo-aleatório, através de um computador) que vai indicar o intervalo “sorteado”

A probabilidade de “sair” um intervalo é proporcional à sua amplitude

    Probabilid   Intervalo    de  preços  

Probabild   acumulada   • Entre - ∞ e -20% (exc) 0%   x  <  0.8  p   0   • De -20% a -10% (exc) 10%   x  <  0.9  p   0,1   • De -10% a +10% (exc) 70%   x  <  1.1  p   0,8   • De +10% a +30% (exc) 20%   x  <  1.3  p   1  

(31)

5º) Gerar um 2º número aleatório que vai determinar o valor específico, dentro do intervalo da rubrica.

= limite inferior do intervalo + 2º número Aleatório x amplitude do intervalo

Repete-se o mesmo para todas as rubricas.

•  Fazem-se quantas vezes( iterações) se quiser - n

6º) Com as n iterações realizadas obtêm-se n conjuntos de cash-flows que permitem calcular :

n TIR’s n VAL’s

n Pay - Backs

(32)

7º) Para cada um dos indicadores constrói-se um mapa com :

• Histograma • Média

• Desvio Padrão • Quartis

Que permitem analisar a concentração, dispersão e outras características do risco do investimento.

(33)

Método de Hertz para Análise do Risco

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 <0 [0 ;6 00 00 0] [6 00 00 0;1 20 00 0 0] [1 2 00 00 0;1 80 00 0 0] [1 8 00 00 0;2 40 00 0 0] [2 4 00 00 0;2 60 00 0 0] [2 6 00 00 0;2 80 00 0 0] [2 8 00 00 0;3 00 00 0 0] [3 0 00 00 0;3 20 00 0 0] [3 2 00 00 0;3 40 00 0 0] [3 4 00 00 0;4 00 00 0 0] >4 00 00 00 VAL VAL Quartis Mínimo -2.278.706 2.649.712 2.836.624 3.023.034 Máximo 10.101.971

(34)

Método de Hertz para Análise do Risco

0 1000 2000 3000 4000 5000 <0 [0 ;2 0% ] [2 0% ;4 0% ] [4 0% ;5 0% ] [5 0% ;6 0% ] [6 0% ;7 0% ] [7 0% ;7 5% ] [7 5% ;8 0% ] [8 0% ;9 0% ] [9 0% ;1 00 % ] [1 00 % ;1 10 % ] >1 10 %

TIR

TIR Quartis Mínimo 7,8% 74,7% 77,7% 80,7% Máximo 167,2%

(35)

Método de Hertz para Análise do Risco

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 <1 [1 ;2 ] [2 ;2 .5 ] [2 .5 ;2 .7 5] [2 .7 5;3 ] [3 ;3 .2 5] [3 .2 5;3 .5 ] [3 .5 ;3 .7 5] [3 .7 5;4 ] [4 ;5 ] [5 ;6 ] >6

PBP

PBP Quartis Mínimo 1,55 3,21 3,36 3,54 Máximo 9,68

(36)

6. Algoritmos para decisão em caso de

incerteza

 

Situações em que não existe informação probabilística

Várias Estratégias

Vários Cenários

Exemplo: ---- Quadro Base (VAL’s):

Estratégia Cenários

C1 C2 C3

E1 500 200 100

E2 300 175 150

(37)

A ) LAPLACE

“ Princípio da razão insuficiente “ Equiprobabilidade

E[VALs,E1] = (500+200+100)/3 = 800/3 E[VALs,E2] = (300+175+150)/3 = 625/3

E[VALs,E3] = (200+180+160)/3 = 540/3 Escolho a estratégia E1

B ) WALD

Pessimismo --- Maximin

min (E1) = 100 min (E2) = 150 min (E3) = 160

(38)

C ) MaxiMax ( optimismo)

Max (E1) = 500 Max (E2) = 300 Max (E3) = 200

MaxiMax = 500 Escolho a estratégia E1

D ) Hurwicks

coeficiente de optimismo - α (entre 0 e 1) média ponderada dos extremos EX: α = 0.7 E1 500*0.7 + 100*0.3 = 380 E2 300*0.7 + 150*0.3 = 255 E3 200*0.7 + 160*0.3 = 188 Escolho a estratégia E1 Escolho E1 (380)

(39)

E) SAVAGE

( “MiniMax Regret”- minimizar o máximo arrependimento)

Matriz de Arrependimentos Estratégia Cenários C1 C2 C3 E1 0 0 60 E2 200 25 10 E3 300 20 0

minimax 60 ---- Escolho a estratégia E1

Max E1 = 60 Max E2 = 200 Max E3 = 300

(40)

7. Análises à posteriori.

 

• 

 

Soares  J.O.,  Cou:nho  M.C.,  Mar:ns  C.V.  (2007),  “Forecas:ng   Errors  in  Capital  Budge:ng:  a  mul:-­‐firm  post-­‐audit  study”,  The  

(41)

“Forecas0ng  Errors  in  Capital  Budge0ng:  a  

mul0-­‐firm  post-­‐audit  study”  

(42)

Referências

Documentos relacionados

Esse erro resultaria em assumir como garantido algo que lesa, inclusive, a validade lógica do argumento, uma vez que existe δ tal que δ⊃~φ (cf. De acordo com esses

A dinâmica da variabilidade isotópica desses organismos, portanto não é tão bem compreendida como em ambientes terrestres e marinhos, onde as pesquisas isotópicas

Apesar de as médias das razões isotópicas das unidades aquíferas Santo Anastácio, Adamantina e Marília serem muito próximas, a distribuição de δ 18 O e δD mostra

Restaurações cerâmicas inlay/onlay representam excelente alternativa de tratamento restaurador estético para dentes posteriores. A possibilidade de uso de técnicas

Os nervos obturatórios de ovinos sem raça definida originaram-se dos ramos ventrais dos nervos espinhais de L4 a L7 e distribuíram-se nos músculos obturadores internos,

Regiões de confiança formadas pela diferença entre os valores isotópicos de δ 13 C e δ 15 N de penas e sangue de frangos de corte aos 7 dias de idade de cada tratamento

Deste modo, é de esperar que a energia necessária para remover os electrões de valência do elemento fósforo seja menor do que a energia necessária para remover os electrões

Os tratamentos consistiam de troca de alimentação C 4 para C 3 e C 3 para C 4 , ou seja, as aves que receberam dieta contendo arroz quirera (AS) na fase de crescimento passaram