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(1)

Controle de Qualidade

Controle de Qualidade

Microbiológico de Produtos

Microbiológico de Produtos

Farmacêuticos Estéreis

Farmacêuticos Estéreis

(2)

INTRODUÇÃ0

INTRODUÇÃ0

Definições Definições Esterilização

Esterilização: Destruição ou remoção de todas as formas de vida de um objeto ou habitat.: Destruição ou remoção de todas as formas de vida de um objeto ou habitat. Objetiva destruir todas as formas de vida com capacidade de desenvolvimento durante os Objetiva destruir todas as formas de vida com capacidade de desenvolvimento durante os estágios de conservação e de utilização do produto. Conservar é manter as características do estágios de conservação e de utilização do produto. Conservar é manter as características do produto durante a vida útil de armazenamento (vida de prateleira) à temperatura ambiente. A produto durante a vida útil de armazenamento (vida de prateleira) à temperatura ambiente. A manutenção do nível de esterilidade conferido a um produto garante o prolongamento da vida manutenção do nível de esterilidade conferido a um produto garante o prolongamento da vida útil de prateleira e depende das operações de pré-esterilização, de esterilização e útil de prateleira e depende das operações de pré-esterilização, de esterilização e pós-esterilização. Os métodos de esterilização permitem assegurar níveis de esterilidade compatíveis esterilização. Os métodos de esterilização permitem assegurar níveis de esterilidade compatíveis às características exigidas em produtos farmacêuticos, médico-hospitalares e alimentícios. O às características exigidas em produtos farmacêuticos, médico-hospitalares e alimentícios. O método escolhido depende da natureza e da carga microbiana inicialmente presente no item método escolhido depende da natureza e da carga microbiana inicialmente presente no item considerado

considerado Desinfecção

Desinfecção: Processo que promove a inibição, morte ou remoção de vários microrganismos: Processo que promove a inibição, morte ou remoção de vários microrganismos patogênicos e saprófitas, sem eliminar todas as formas de vida. patogênicos e saprófitas, sem eliminar todas as formas de vida. Sanitização

Sanitização: Processo que leva à redução dos microrganismos, a níveis seguros, de acordo com: Processo que leva à redução dos microrganismos, a níveis seguros, de acordo com os padrões de saúde pública (elimina 99,9% das formas vegetativas). os padrões de saúde pública (elimina 99,9% das formas vegetativas). Anti-séptico

Anti-séptico: Produto que evita a infecção em tecidos, seja inibindo ou matando os: Produto que evita a infecção em tecidos, seja inibindo ou matando os microrganismos. Como são aplicados em tecidos vivos, os anti-sépticos são, geralmente, menos microrganismos. Como são aplicados em tecidos vivos, os anti-sépticos são, geralmente, menos tóxicos que os desinfetantes (agentes aplicadas em materiais inanimados). tóxicos que os desinfetantes (agentes aplicadas em materiais inanimados). Germicida

Germicida: : mata mata microrganismos, microrganismos, mas mas não não endosporos.endosporos.

“CidaCida””: Qualquer agente que promova a morte (ex: bactericida, fungicida, algicida): Qualquer agente que promova a morte (ex: bactericida, fungicida, algicida) “

“StáticoStático””: Qualquer agente que promova a inibição do crescimento (ex: bacteriostático,: Qualquer agente que promova a inibição do crescimento (ex: bacteriostático,

fungistático) fungistático)

(3)

INTRODUÇÃ0

INTRODUÇÃ0

Definições Definições Esterilização

Esterilização: Destruição ou remoção de todas as formas de vida de um objeto ou habitat.: Destruição ou remoção de todas as formas de vida de um objeto ou habitat. Objetiva destruir todas as formas de vida com capacidade de desenvolvimento durante os Objetiva destruir todas as formas de vida com capacidade de desenvolvimento durante os estágios de conservação e de utilização do produto. Conservar é manter as características do estágios de conservação e de utilização do produto. Conservar é manter as características do produto durante a vida útil de armazenamento (vida de prateleira) à temperatura ambiente. A produto durante a vida útil de armazenamento (vida de prateleira) à temperatura ambiente. A manutenção do nível de esterilidade conferido a um produto garante o prolongamento da vida manutenção do nível de esterilidade conferido a um produto garante o prolongamento da vida útil de prateleira e depende das operações de pré-esterilização, de esterilização e útil de prateleira e depende das operações de pré-esterilização, de esterilização e pós-esterilização. Os métodos de esterilização permitem assegurar níveis de esterilidade compatíveis esterilização. Os métodos de esterilização permitem assegurar níveis de esterilidade compatíveis às características exigidas em produtos farmacêuticos, médico-hospitalares e alimentícios. O às características exigidas em produtos farmacêuticos, médico-hospitalares e alimentícios. O método escolhido depende da natureza e da carga microbiana inicialmente presente no item método escolhido depende da natureza e da carga microbiana inicialmente presente no item considerado

considerado Desinfecção

Desinfecção: Processo que promove a inibição, morte ou remoção de vários microrganismos: Processo que promove a inibição, morte ou remoção de vários microrganismos patogênicos e saprófitas, sem eliminar todas as formas de vida. patogênicos e saprófitas, sem eliminar todas as formas de vida. Sanitização

Sanitização: Processo que leva à redução dos microrganismos, a níveis seguros, de acordo com: Processo que leva à redução dos microrganismos, a níveis seguros, de acordo com os padrões de saúde pública (elimina 99,9% das formas vegetativas). os padrões de saúde pública (elimina 99,9% das formas vegetativas). Anti-séptico

Anti-séptico: Produto que evita a infecção em tecidos, seja inibindo ou matando os: Produto que evita a infecção em tecidos, seja inibindo ou matando os microrganismos. Como são aplicados em tecidos vivos, os anti-sépticos são, geralmente, menos microrganismos. Como são aplicados em tecidos vivos, os anti-sépticos são, geralmente, menos tóxicos que os desinfetantes (agentes aplicadas em materiais inanimados). tóxicos que os desinfetantes (agentes aplicadas em materiais inanimados). Germicida

Germicida: : mata mata microrganismos, microrganismos, mas mas não não endosporos.endosporos.

“CidaCida””: Qualquer agente que promova a morte (ex: bactericida, fungicida, algicida): Qualquer agente que promova a morte (ex: bactericida, fungicida, algicida) “

“StáticoStático””: Qualquer agente que promova a inibição do crescimento (ex: bacteriostático,: Qualquer agente que promova a inibição do crescimento (ex: bacteriostático,

fungistático) fungistático)

(4)

Esterilidade

Esterilidade

Ausência absoluta de formas

Ausência absoluta de formas

viáveis capazes de reprodução;

viáveis capazes de reprodução;

Com o conhecimento

Com o conhecimento

atual estatístico

atual estatístico

envolvendo a morte

envolvendo a morte

microbiana, há

microbiana, há

questionamentos

questionamentos

quanto à afirmação

quanto à afirmação

absoluta da

absoluta da

esterilidade dos

esterilidade dos

produtos;

produtos;

(5)

Esterilidade

Esterilidade

É verdade que o processo esterilizante de

É verdade que o processo esterilizante de

inativação microbiana segue efetivamente critério

inativação microbiana segue efetivamente critério

de redução logarítmica, embora não se possa

de redução logarítmica, embora não se possa

dizer o mesmo para o processo de remoção;

dizer o mesmo para o processo de remoção;

Ainda assim, todo o esforço é feito no sentido de

Ainda assim, todo o esforço é feito no sentido de

assegurar carga inicial extremamente baixa, de

assegurar carga inicial extremamente baixa, de

maneira que na sequência dos tempos

maneira que na sequência dos tempos

crescentes do processo inativante, níveis de

crescentes do processo inativante, níveis de

potenciais negativos elevados correspondam à

potenciais negativos elevados correspondam à

condição de probabilidade ínfima quanto à

condição de probabilidade ínfima quanto à

presença microbiana;

(6)
(7)

Esterilidade

Pode-se confundir essa condição, para efeitos

práticos, com a de ausência total de

microrganismos, não factível matematicamente,

porém permitindo pressupor condição de

esterilidade do produto;

(8)

Esterilidade

Segundo as farmacopéias, a condição de

esterilidade de um produto deve ser considerada

com base no fato que o mesmo tenha sido

processado em condições ótimas e que o

resultado de uma amostra representativa,

submetida ao teste, indique ausência de viáveis;

A metodologia não abrange condições que

permitam o crescimento de vírus, entretanto

quando da ausência de bactérias e fungos

extrapola-se o resultado negativo também a estes

organismos;

(9)

Tratando-se de teste do tipo destrutivo (ocorram

alterações permanentes nas propriedades físicas,

químicas, mecânicas ou dimensionais), evidente que

não pode ser aplicado a todo o lote;

Aspectos Estatísticos

O teste baseia-se portanto em método

essencialmente estatístico de amostragem.

Assim, os resultados são determinados tanto

pelo número de amostras tomado como pela

incidência de contaminação no lote;

O número de unidades a ser testado depende em

certo nível, do tamanho do lote e do tipo de

produto;

(10)

As tabelas a seguir sumarizam as amostragens

recomendadas conforme a British Pharmacopeia

e European Pharmacopoeia (tabela 1), além da

USP XXV (tabela 2);

Aspectos Estatísticos

É evidente que a probabilidade de aprovar um

lote contaminado é reduzida com o aumento do

tamanho da amostra;

Para produtos parenterais abaixo de 1 mL, o

conteúdo total deve ser inoculado; para aqueles

contendo acima de 20 mL, somente 10% do

conteúdo é exigido;

(11)

Há uma variedade de problemas inerentes ao

próprio teste no que diz respeito a comprovar a

característica de esterilidade do produto;

Aspectos Microbiológicos

Uma vez que a identidade de todos os potenciais

contaminantes é desconhecida, é difícil escolher

o meio de cultura a ser utilizado;

Na prática apenas dois meios, caldo caseína-soja

e caldo tioglicolato são recomendados, embora

se saiba ser o fluido tioglicolato tóxico a células

flagilizadas;

(12)

Ou propiciar o contato do contaminante com

fatores nutricionais do meio de cultura;

A natureza do produto sob teste pode também

ser um problema quanto à amostragem;

Aspectos Microbiológicos

No caso de produtos

oleosos, tais como

pomadas oftálmicas;

As células microbianas

podem estar na matriz

do produto;

Tornando necessária a extração com um solvente

adequado, por exemplo miristato de isopropila

(óleo);

(13)

Aspectos Microbiológicos

De outro lado o produto pode apresentar na composição

componentes que apresentem atividade antimicrobiana,

inclusive os conservantes;

Estes devem ser inativados por técnica de diluição ou

pela adição de inativador específico ao meio de cultura;

(14)

Aspectos Microbiológicos

Uma terceira possibilidade consiste na separação física

de células microbianas dos compostos antimicrobianos

mediante técnica de filtração em membrana;

Esta metodologia é vantajosa por permitir volumes

elevados na amostragem e pela acuidade;

Uma membrana filtrante de

bordas hidrófobas é usada para

esta finalidade, sendo lavada

com diluente estéril, por exemplo

solução salina ou peptonada;

(15)

Aspectos Microbiológicos

Células microbianas expostas aos efeitos de compostos

antimicrobianos são agredidas de forma sub-letal, assim

como, aquelas submetidas a processos de aquecimento;

O teste de esterilidade falha em não incorporar algum

mecanismo de recuperação para estas células, porém

permite tempo para sua restauração (testes de

esterilidade tradicionais demoram 14 dias para serem

concluídos), diferentemente dos métodos rápidos, que

encontram restrição na aplicação;

Contaminação acidental do material-teste poderá ocorrer

e um reteste, ou mesmo um segundo reteste são

considerados;

Portanto, uma preocupação inerente ao teste é no sentido

de evitar contaminação da amostra sob teste;

(16)

Processos de obtenção de

produtos estéreis

Pode-se subdividir a produção dos estéreis em

dois grandes grupos:

Os de manipulação asséptica

Submetidos à esterilização

após o envase

(17)

Processos de obtenção de

produtos estéreis

Processos Esterilizantes:

Para tratar desta matéria é importante definir o

conceito de morte associado ao microrganismo:

Um microrganismo é definido como morto

quando não mais prolifera em meios de cultura

onde usualmente isto ocorria;

Esterilidade é um estado absoluto que não pode

ser garantido. Ainda que cuidadoso planejamento

do processo esterilizante seja desenvolvido;

   P  r   o    b  a    b    i    l    i    d  a    d  e

(18)

Métodos

Físicos

- Calor seco

- Calor úmido

- Radiações UV

- Radiações ionizantes

- ultrasons

Quimicas

- Liquidos ou gases

Matam ou danificam

irreversivelmente a

capacidade de se

reproduzirem

(hipoclorito,ácido peracético

formaldeido, fenois

(19)

18

Processos de esterilização

Processos físicos.

Métodos térmicos.

Calor seco.

Calor úmido.

Métodos não-térmicos.

Luz ultravioleta.

Radiação ionizante.

Filtração.

Processos químicos.

(20)

Esterilização Térmica

O tratamento térmico é a forma mais segura e mais

largamente empregada de esterilização

Eficiência com que o calor é capaz de inativar

micror-ganismos depende do grau de aquecimento e do tempo

 A ação do calor ocorre devido à indução de eventos

químicos letais, mediada pela ação da água e oxigênio

 A coagulação protéica também ocorre à temperatura

(21)

20

Calor seco

Para substâncias que resistem à

degradação acima de 140

°

C.

Em processos de envase de vidro

180

°

C: esterilização

(22)

21

 Autoclavação

Calor úmido saturado sob pressão

Mais eficaz que o seco

Temperaturas entre 121-135

°

C

Não destrói os pirogênios

Tempo de latência

1200 ampolas de 5mL: 20 minutos a

121

°

C

(23)

Processos de obtenção de

produtos estéreis

Processos Esterilizantes:

(24)

Esterilização por Irradiação

“O tratamento por irradiação consiste em expor os

produtos a ondas eletromagnéticas curtas (alta

freqüência), com alto poder de penetração, as quais

rompem a cadeia de DNA dos microorganismos,

eliminando-os ou levando-os à incapacidade de

reprodução”

(25)

Processos de obtenção de

produtos estéreis

Processos Esterilizantes:

(26)

Esterilização Gasosa

Método: foi iniciado em decorrência da necessidade de

esterilização dos dispositivos médico-hospitalares

Dentre muitos gases pesquisados, o óxido de etileno e

o formaldeído são poderosos agentes alquilantes

Fungos mostram resistência intermediária aos agentes

alquilantes

Muitas substâncias químicas induzem cinética de

inativação não linear, resultando em curvas sigmóides

 A atividade de ambos os gases é grandemente

(27)

Esterilização por Filtração

Remove os microrganismos, em vez de os destruir

É capaz de impedir a passagem tanto de partículas

 viáveis como não viáveis

Utilizada para clarificação e esterilização de líquidos e

(28)

27

Filtração

Remoção

de

partículas,

m.o.,

de

soluções/gases sem aplicação de calor

Não pode ser considerada método absoluto

de esterilização de uma solução

2 filtros de 0,2

μ

m.

1 filtro de 0,1

μ

m:

velocidade de fluxo.

Soluções com elevado conteúdo de sólidos

(macromoléculas deformáveis) - passagem

por pré-filtros.

(29)

28

Limpeza e desinfecção

Limpeza - Remover matéria orgânica e

arrastar m.o. das superfícies aplicadas

Deve prever a remoção de até 10

5

1o. Pré-lavagem - Água: potável + cloro

Aplicação em jatos ou com escovas ou

escovões

2o. Aplicação do sanitizante

3o. novo enxágüe (água e detergente)

4o. Aplicação de sanitizantes

(30)

29

Desinfetantes

Fenólicos

Cresol, xilenol, fenol,

clorocresol, triclosan

Quaternários

de

amônio

Ácido peracético

Ácido peracético +

peróxido de

hidrogênio

Álcool (60 e 90%)

Glutaraldeído

Hipoclorito de sódio

Hexaclorofeno

Peróxido de hidrogênio

(31)

30

(32)

VALIDAÇÃO DO PROCESSO

Definição segundo o FDA:

 visa estabelecer evidências

documentadas que prove um alto grau de garantia a um

processo especifico, garantindo consistentemente que o produto

esteja de acordo com as normas de qualidade.

Conceitos normativos.

RDC 210/03: é um ato documentado que atesta que qualquer

procedimento, processo, equipamento, material, operação, ou

sistema realmente conduza aos resultados esperados.

RE 2606/06: é um processo estabelecido por evidências

documentadas que comprovam que uma atividade específica

apresenta conformidade com as especificações predeterminadas

e atende aos requisitos de qualidade.

Port. 482/99: procedimento documentado para obtenção,

registro e interpretação de resultados necessários para

demonstrar que o processo produzirá produtos que atendam a

especificações predeterminadas.

(33)

Validação de Processos

Esterilizantes

Considerando a validação de processo esterilizante, há

vários aspectos de similaridade que independem do

processo específico adotado, sendo fundamental a sua:

DOCUMENTAÇÃO

Sem protocolos completos, incluindo relatórios

de validação, com dados acurados e acessíveis,

é virtualmente impossível substanciar que um

processo tenha sido adequadamente validado;

(34)

Validação de Processos

Esterilizantes

Calibração:

A condução de qualquer estudo de validação depende da

exatidão e precisão das medidas. Uma representação do

processo só é aceitável com um efetivo programa de

calibração;

Calibração: conjunto de operações que estabelecem, sob

condições especificadas, a relação entre os valores indicados

por um instrumento de medição ou sistema de medição ou

valores representados por uma medida materializada ou um

material de referência, e os valores correspondentes das

grandezas estabelecidos por padrões.

(35)

Qualificação do Equipamento

:

Qualificação: é um conjunto de operações que estabelece

sob condições especificadas que os resultados dos testes de

determinado equipamento demonstram que o mesmo

apresenta o desempenho previsto

Deve ser desenvolvida antes. A qualificação serve como uma

fonte de informação de linha-base relativa à operação do

equipamento, seu desempenho e manutenção;

(36)

Validação de Processos

Controle de Alteração do Equipamento:

Esse sistema tem por finalidade proteger a validação de

cancelamento inadvertido, resultante de modificação planejada ou

reparo emergencial em parte do equipamento;

Controle de Alteração do Processo:

De maneira análoga àquela empregada para equipamento, o impacto de

alteração planejada ou inesperada no processo sobre a validação é

avaliado. Este sistema estará no geral definindo procedimentos de

operação;

Todos os processos devem ser validados

Os protocolos de validação devem estar definidos e aprovados

Um sistema de qualidade deve estar em lugar acessível

(37)

Validação de Processos

Documentação do Processo

:

- Um elemento fundamental do controle do processo consiste em

assegurar disponibilidade de documentação suficiente, que permite

instruções operacionais. Informação detalhada do processo é

fundamental;

-

“Evolução Recente”: as companhias farmacêuticas estão dependentes

de sistemas baseados em computador. Estes sistemas eletrônicos

geraram registros. Esta é a base de dados eletrônicos para inspeções do

FDA

- FDA aplica regulamento para assegurar validade e segurança desses

dados.

21

 –

CRF

 – 11. (“Assinaturas eletrônicas e registros eletrônicos” Ultima

regra que entrou em vigor 20 de Agosto de 1997.

Desenvolvimento do Processo:

A documentação de um processo deve ser suportada por

estudos de desenvolvimento, os quais estabelecem as

faixas de operação aceitáveis pela produção. A validação

de processos esterilizantes é hoje exigência absoluta;

(38)

VALIDAÇÃO DOS PROCESSOS

Benefícios da Validação

Sistemas que estão bem definidos e

especificados são mais fáceis de se manter e

resultar em menos tempo de manutenção.

O sistema é ajustado para o propósito, na hora

certa, dentro do orçamento, satisfazendo as

exigências do usuário.

Eficiência operacional melhorada em um

prazo mais curto.

Risco reduzido de fracasso.

(39)

Testes Me ia-Fi

O Media-Fill é um teste de simulação das operações

assépticas em que se substitui o produto por um meio de

cultura (nutriente de microrganismos). Os recipientes

envasados devem em seguida ser incubados.

Para passar no teste, os recipientes não devem apresentar

crescimento microbiano ou além de um limite pré-definido, e

bem pequeno. É um teste desafiador, pois as áreas assépticas

costumam envasar, pelo contrário, produtos que não

favorecem o crescimento microbiano (muitas envasam

antibióticos).

Envasar meio de cultura representa para os operadores a

ocasião de provarem a qualidade de sua técnica asséptica.

O objetivo do teste Media-Fill, é de: 1- demonstrar a

capacidade do processo de manusear produtos de forma

estéril; 2- qualificar ou certificar os operadores da área

asséptica e 3- cumprir com os requisitos das boas práticas de

(40)

Simulação do Processo para

Produtos Assepticamente

Envasados (“Media Fill”)

Para uma nova planta ou processo de produção,

a simulação do processo é efetuada como parte

da validação;

Os testes iniciais são conduzidos após ter sido

feita a qualificação do equipamento e validação

do processo de esterilização, treinamento do

pessoal e após a monitoração ambiental

evidenciar condições adequadas;

Geralmente, três simulações consecutivas do

processo são efetuadas para qualificar uma nova

planta ou linha de enchimento;

(41)

Simulação do Processo para

Produtos Assepticamente

Envasados (“Media Fill”)

Uma das mais prevalentes técnicas usadas na

validação de processos farmacêuticos adota o

cenário de

“worst case”,

ou pior caso;

Estas situações visam proporcionar o maior

desafio ao processo, sistema ou equipamento

sob validação;

Se, sob tais circunstâncias forem obtidos

resultados satisfatórios:

(42)

Simulação do Processo para

Produtos Assepticamente

Envasados (“Media Fill”)

Pode existir elevado nível de confiabilidade no

sistema sob condições normais;

Mecanismos de conduzir a situações de pior

caso incluem:

Emprego de materiais e componentes que

tenham permanecido na área de processamento

asséptico por períodos extensos;

Referências

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