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Ppt - Memorial Do Convento

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Academic year: 2021

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SÍNTESES

DE

MEMORIAL DO CONVENTO

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O autor

José Saramago (1922-2010)

• Estudos secundários;

• Variadas profissões (serralheiro, desenhador, funcionário administrativo, jornalista, …);

• Escritor multifacetado (poesia, teatro e narrativa);

• Um dos mais célebres escritores portugueses do séc. XX devido à originalidade da sua prosa;

• Obras traduzidas em diversas línguas;

• Vários prémios literários, destacando-se o Prémio Nobel da Literatura (1998);

(4)

O título

MEMORIAL DO CONVENTO

• Registo escrito sobre algo que se pretende guardar na memória;

• Convento de Mafra, mandado construir por D. João V, entre 1717 e 1744, suportado pelas remessas de ouro do Brasil;

• Obra exemplar do estilo barroco, considerado na época um dos maiores da Europa.

(5)

A contracapa do romance

Remissão para 4 planos da narrativa / 4 linhas de ação:

• a do rei D. João V e da promessa da construção do convento;

• a dos trabalhadores do convento (o povo anónimo esquecido pela História e que Saramago faz questão de elevar/enaltecer/imortalizar);

• a de Baltasar e Blimunda (o casal popular, exemplo do amor puro e espontâneo);

• a do padre Bartolomeu, que abraçou o sonho de voar.

(6)

A intenção crítica do autor

• Opulência e exuberância do rei e da nobreza, contrastando com a extrema miséria do povo;

• Sujidade da cidade de Lisboa;

• Adultério (a mulher que trai o marido ingénuo);

• Frades (falso celibato – envolvimento com mulheres, levando-as para as celas);

• Freiras (falso celibato – relação do rei D. João V com a irmã Paula do convento de Odivelas);

(7)

A intenção crítica do autor (cont.)

• Inquisição – a repressão que exerce sobre o

povo;

• Povo, ignorante que se diverte com os autos

de fé;

• Rei que recruta friamente trabalhadores para

a concretização da sua promessa;

• Infante D. Francisco, pelo seu comportamento

infantil

(divertimento

em

espingardear

marinheiros);

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O sonho de:

• D. João V – ter descendentes; construir o convento de forma megalómana;

• D. Maria Ana – cumprir a missão de dar descendentes;

• Frades franciscanos – ter um convento;

• Populares – sobreviver, ganhando algum dinheiro na construção do convento; viver felizes com as

(9)

O sonho de (cont.)

• Padre Bartolomeu – construir a Passarola; procurar constantemente o saber;

• Scarlatti – tocar música quando a Passarola voasse; • Baltasar – ser útil sem a mão esquerda; ajudar na

construção da Passarola; ser feliz;

• Blimunda – ser feliz; contribuir para a construção da Passarola; encontrar Baltasar.

(10)

A simbologia

Duas construções:

- convento: prisão/privação/peso (construção

realizada à custa do esforço humano)

- Passarola: liberdade/leveza/imaginação/

sonho/ evasão (construção realizada à custa

das vontades humanas)

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A simbologia (cont.)

Os números:

3 – perfeição; totalidade; magia (Baltasar – trabalho físico;

Blimunda – trabalho espiritual; Bartolomeu – trabalho

científico);

4 – a totalidade do Universo (Scarlatti liga-se à triunidade,

estabelecendo a união pela via artística);

7 – totalidade; perfeição:

• 7 trabalhadores individualizados, vindos de 7 regiões diferentes do país e respetivas 7 narrativas (cap. XVIII);

• Data do lançamento da 1ª pedra do convento (17 de novembro de 1717, cujas cerimónias começaram às 7 da manhã)

(12)

A simbologia (cont.)

• 7 vezes que Blimunda passou por Lisboa à procura de Baltasar (cap. XXV);

• 7 bispos que batizaram a princesa Maria Bárbara; • Baltasar Sete-Sóis e Blimunda Sete-Luas.

9 – o prémio, o coroamento dos esforços; o fim de um

ciclo; o fim e o recomeço:

• 9 anos procura Blimunda Baltasar (o reencontro; o fim da procura; a comunhão completa).

(13)

A simbologia (cont.)

• Os defeitos físicos / psicológicos dos trabalhadores do convento (manetas, zarolhos,

coxos, orelhudos, parvos, … - cap. XIX) – símbolo da marginalização social, mas, ao mesmo tempo, da superação, devido à contribuição para a construção do convento/Passarola);

• As (duas mil) vontades – símbolo das vontades que movem o mundo;

• A música de Scarlatti – simboliza a regeneração (recupera o estado de saúde de Blimunda) e contribui para atenuar a dureza do trabalho de Baltasar com a Passarola (cap. XV).

(14)

O narrador

• Heterodiegético (3ª pessoa ) – exterior à história;

• Homodiegético (1ª pessoa) – estabelecendo uma cumplicidade entre o narrador e o narratário;

• Focalização omnisciente (revelador de um conhecimento total dos acontecimentos, pensamentos e sentimentos das personagens, movimentando-se com facilidade no tempo e no espaço) – estatuto que lhe permite viajar no tempo, saltando, com frequência , do presente para o futuro e para o passado (prolepses e analepses);

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O narrador (cont.)

• Focalização interna – quando dá voz a várias personagens (por exemplo, ver a apresentação de Sebastiana Mª de Jesus [cap. V]; …) - narrador

polifónico;

• Comentador valorativo – quando formula juízos de valor positivos (Baltasar/Blimunda/Bartolomeu) – a

epopeia do trabalho;

• Comentador depreciativo – sarcástico, irónico, crítico (rei, rainha, clero, Inquisição, …) – a farsa

palaciana;

• Narrador que se mistura com o autor,

Referências

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