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JORNALINHO DO CAMPO. Catarina Lisboa. Inês Guarda

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JORNALINHO DO CAMPO

Agosto/Setembro 2009 – Edição on-line nº 8 Carlos Caseiro (Autor)

Sara Loureiro Correia (Revisão de textos)

CAP

-

Confederação dos Agricultores de Portugal

Av. do Colégio Militar, Lote 1786, 1549-012 LISBOA • Tel. 217 100 000 e-mails: jornalinho@cap.pt • ccaseiro@cap.pt • http://www.cap.pt

Inês – Guarda Catarina – Lisboa

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*

Celebérrimo fado de Coimbra. Quem souber experimente cantá-lo. A miudagem vai adorar! :-)

Um assunto bicudo

A galinha Carapuça, que é quem manda na capoeira, que todos chamam o Palácio das Galinhas, porque o Tio João o fez muito bonito e muito bem arranjado, andava muito aborrecida e resolveu ir falar com o Tio João Nabiça.

- “Tio João, já não posso mais com a maluca da franga Zaruca. Nós chamamos-lhe franga mas ela cresceu e já é uma galinha e passa a vida a dizer-me que está farta de pôr ovos, que depois os levam, e que ela também quer ter pintainhos.

Que é uma injustiça não poder ter filhos, e nunca mais se cala! Eu já lhe disse, muitas vezes, que, para isso, ela tem que namorar e casar. Mas o galo Malaquias não gosta nada da Zaruca por causa dos amores dela com o papagaio Fagundes!

O papagaio não larga a porta do galinheiro. Vai para lá e começa a cantar com aquela voz, roufenha, que é um horror, a dizer que a ama, que ela é uma linda feiticeira, etc., etc. Quando se corre com ele faz um barulho dos diabos e como é mal-educado desata a chamar nomes a toda a gente. As outras galinhas passam a vida a rir com a situação, distraem-se e não põem os ovos na quantidade que o Tio João precisa para mandar para o mercado. E eu já não sei o que hei-de fazer à minha vida. Temos que arranjar uma solução para esta tragédia.”

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O Tio João, pensou…, pensou e disse-lhe: “Ora aí está um caso bicudo de se resolver. Aquele Fagundes só me

trás preocupações. Mas acho que tenho a solução. Eu depois digo-te o que estou a pensar para resolver essa tragédia, como tu lhes chamas.” E a Carapuça lá foi mais descansada com as palavras dele.

Passados uns dias o Tio João chamou a Carapuça: “Já sei o que vamos fazer. Telefonei à Senhora Rosa, que é nossa vizinha. Aqui ao lado da

quinta, mesmo junto ao muro, ela tem um

galinheiro com um galo ainda novo e muito bonito, o que é que tu achas de se mandar a Zaruca para lá durante uns dias?, como é toda bonitona certamente o galo vai gostar dela. Depois vem para cá, põe os ovinhos, choca-os, tem os pintainhos, que tanto deseja, e nós ficamos com o problema resolvido. Com o Fagundes não vai ser fácil mas eu trato dele – ó Tio João acho óptima ideia porque aquela desgraçada não me deixa sossegada.”

E, assim, nessa noite, sem fazer barulho, a Zaruca foi levada para o galinheiro da Senhora Rosa que vivia ao lado da quinta.

No dia seguinte, logo pela manhã, é que foi a desgraça. O Fagundes, como habitualmente, apareceu a

chamar pela Zaruca: “Vem minha querida e linda Zaruca, deixa essa casota das mal-cheirosas e vem sentir o perfume das flores junto do teu apaixonado.” Mas a Zaruca nunca mais aparecia.

O Fagundes bem chamou, cantou, mas não havia maneira de aparecer a franga, até que a Carapuça espreitou à porta do galinheiro e disse-lhe: “Vai fazer barulho para outro lado porque a Zaruca não está! – O quê?!,

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exclamou o papagaio, onde está a minha namorada? – Já disse que não está – continuou a Carapuça – foi-se embora para longe!”

Quem não se calava era o Fagundes: “Suas malucas! O que é que fizeram à minha querida Zaruca. Têm-na presa não é, mas hão-de pagá-las!” E fazia tanto barulho que o Tio João veio buscá-lo e fechou-o dentro do celeiro. Cá fora continuaram a ouvir os gritos do Fagundes: “Malandros! Malfeitores! Venderam a Zaruca ou então fizeram uma canja com ela! Assassinos!” Passaram-se uns dias e o Tio João foi buscar a Zaruca que vinha toda contente porque finalmente podia ter pintainhos. A Carapuça arranjou um cantinho no galinheiro e a Zaruca lá ficou muito sossegada para pôr os ovos e depois chocá-los para nascerem os pintainhos.

O Fagundes já não era o mesmo papagaio. Andava todo aborrecido e triste porque a Zaruca tinha arranjado outro namorado e já não lhe ligava

nenhuma, então o Tio João, com pena dele, disse-lhe que não ficasse triste e prometeu-lhe que ia arranjar uma papagaia toda jeitosa para também ele ter uma namorada.

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Olá meus meninos. Desta vez trago uns joguinhos de palavras muito engraçados que se

chamam “lengalengas”. Decorem-nas e depois digam-nas sem se enganarem.

Era uma vez

Um gato maltês

Tocava piano

E falava francês.

A dona da casa

Chamava-se Inês

E o número da porta

Era o trinta e três.

Queres que te conte?

1 – 2 – 3

Queres que te conte

Outra vez?

Pela serra acima

vai uma formiga

uma mão na testa

e outra na barriga.

Pico, pico maçarico

Quem te deu tamanho bico

Foi a galinha chocadeira

Que põe ovos em madeira

Para a filha do juiz

Que está presa na cadeira

Pela ponta do nariz

Sola, sapato

rei, rainha

foi ao mar

pescar sardinha

para o filho

do Luís

que está preso

pelo nariz.

Os cavalos

a correr

as meninas

a aprender

a que for

a mais bonita

é que se há-de

esconder!

Salta a pulga

da balança

dá um pulo

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Charada da escola

Olá meus pequeninos. Começou a escola e desejo a todos, aos mais velhinhos e aos mais novitos que entram agora, que estudem e aprendam muito com o que as professoras e professores lhes ensinam. Eu cá estou como de costume.

Soluções

A) Minha faina é adoçada Sempre a pensar na rainha Deixem-me andar sossegada Se não dou-vos picadinha.

B) Cortando montes e vales Lá está ela desenhada Foi feita para muito andar Mas afinal está parada. 1) _A_E_R_ (para sentar)

2) _E_ _ (para pousar)

3) _ _V_OS (para ler) 4) L_P_S (para escrever) 5) _A_E_NO_ (para rever)

6) _ _R_AC_A (para apagar) 7) _O_H_ _A (para levar) 8) Q_A_RO (para ver ao longe) 9) _O_TE_R_ (para apontar) 10) P_NC_ _S (para pintar) 12) _ _NT_S (para colorir) 11) A_ _N_S (para aprender) 12) _RO_ES_OR_S (para ensinar)

Soluções

Sopa de letras de objectos da cozinha

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Os nossos amiguinhos da quinta do Tio João Nabiça juntaram-se para tirar uma fotografia para oferecer aos leitores do Jornalinho do Campo. Até o Zeca e a Mariana estiveram muito quietinhos para que a foto ficasse bem. Agora só falta vocês pintarem para que todos fiquem ainda mais bonitos.

Referências

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