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Diversidade de espécies de vespas e abelhas (Hymenoptera) no Município de Rio Branco

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Diversidade de espécies de vespas e

Diversidade de espécies de vespas e abelhas (Hymenoptera) no Município de Rio Brancoabelhas (Hymenoptera) no Município de Rio Branco 11

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Elder Ferreira Morato, Danielle Storck, Francesca Sa

Elder Ferreira Morato, Danielle Storck, Francesca Salla, Erivan Nascimento Pereira,lla, Erivan Nascimento Pereira, NayaraNayara

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Milhome Cavalcante

Milhome Cavalcante & Moisés Silveira Lobão& Moisés Silveira Lobão 44 55 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO 66 77

Estima-se que cerca de 10 % do território do Acre encontra-se atualmente desmatado, Estima-se que cerca de 10 % do território do Acre encontra-se atualmente desmatado, 88

porém, mesmo assim, é considerado um dos Estados menos desmatados da Amazônia Legal porém, mesmo assim, é considerado um dos Estados menos desmatados da Amazônia Legal 99

Brasileira, sendo inclusive, um dos que mais possui áreas protegidas, em relação a sua superfície Brasileira, sendo inclusive, um dos que mais possui áreas protegidas, em relação a sua superfície 10

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total (Acre, 2006).

total (Acre, 2006). Os poucOs poucos estudos realizados sobos estudos realizados sobre as comunidades de re as comunidades de animais e plantas noanimais e plantas no 11

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Estado indicam a existência de uma grande diversidade, elevado grau de endemismo, além de um Estado indicam a existência de uma grande diversidade, elevado grau de endemismo, além de um 12

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grande número de espécies ainda não descritas ou sem uma definição taxonômica (Haffer, 1987; grande número de espécies ainda não descritas ou sem uma definição taxonômica (Haffer, 1987; 13 13 Souza et al., 2003). Souza et al., 2003). 14 14

A área desmatada atualmente na capital Rio Branco é a maior, em relação à dos outros A área desmatada atualmente na capital Rio Branco é a maior, em relação à dos outros 15

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municípios do Estado, devido ao fato de ser este o maior centro comercial e de serviços do Estado, municípios do Estado, devido ao fato de ser este o maior centro comercial e de serviços do Estado, 16

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ocupando o primeiro lugar em conversão de florestas em áreas desmatadas (cerca de 2.235 Km ocupando o primeiro lugar em conversão de florestas em áreas desmatadas (cerca de 2.235 Km22 atéaté 17

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o presente) para vários usos (Acre, 2006). Inventários da fauna e flora na região do município são o presente) para vários usos (Acre, 2006). Inventários da fauna e flora na região do município são 18

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mais numerosos do que em outras partes do Estado. Apesar disso a sua biodiversidade ainda é mais numerosos do que em outras partes do Estado. Apesar disso a sua biodiversidade ainda é 19

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pouco conhecida (Souza et

pouco conhecida (Souza et al., 2003).al., 2003). 20

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Os invertebrados constituem um importante grupo faunístico devido aos diferentes Os invertebrados constituem um importante grupo faunístico devido aos diferentes 21

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aspectos funcionais que eles exercem nos ecossistemas em relação à ciclagem de nutrientes, aspectos funcionais que eles exercem nos ecossistemas em relação à ciclagem de nutrientes, 22

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decomposição, produtividade secundária, fluxo de energia, regulação populacional, polinização e decomposição, produtividade secundária, fluxo de energia, regulação populacional, polinização e 23

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dispersão, além de várias outras interações que mantém com outros organismos (Didham et al., dispersão, além de várias outras interações que mantém com outros organismos (Didham et al., 24 24 1996). 1996). 25 25

As abelhas e vespas são insetos que fazem parte da ordem Hymenoptera, a qual possui cerca As abelhas e vespas são insetos que fazem parte da ordem Hymenoptera, a qual possui cerca 26

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de 115.000 espécies descritas, e são extremamente variáveis em estrutura, fisiologia e de 115.000 espécies descritas, e são extremamente variáveis em estrutura, fisiologia e 27

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comportamento (LaSalle & Gauld, 1993). A maioria das espécies possui comportamento solitário e comportamento (LaSalle & Gauld, 1993). A maioria das espécies possui comportamento solitário e 28

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são importantes como polinizadores de plantas nativas e cultivadas, predadores, parasitas e são importantes como polinizadores de plantas nativas e cultivadas, predadores, parasitas e 29

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dispersores de sementes (LaSalle & Gauld, 1993; Buchmann & Nabhan, 1996). Além disso, as dispersores de sementes (LaSalle & Gauld, 1993; Buchmann & Nabhan, 1996). Além disso, as 30

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vespas e abelhas podem funcionar como bioindicadores de qualidade ambiental e diversidade de vespas e abelhas podem funcionar como bioindicadores de qualidade ambiental e diversidade de 31

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outros grupos de organismos (Brown, 1991). De maneira semelhante ao que ocorre com outros outros grupos de organismos (Brown, 1991). De maneira semelhante ao que ocorre com outros 32

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grupos faunísticos, o conhecimento sobre esses insetos no estado do Acre é relativamente escasso e grupos faunísticos, o conhecimento sobre esses insetos no estado do Acre é relativamente escasso e 33

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fragmentado. Por exemplo, das 633 espécies de vespas das famílias Crabronidae e Sphecidae que fragmentado. Por exemplo, das 633 espécies de vespas das famílias Crabronidae e Sphecidae que 34

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ocorrem no Brasil, apenas 40 foram recentemente

ocorrem no Brasil, apenas 40 foram recentemente listadas para o listadas para o Acre (Amarante, 2002).Acre (Amarante, 2002). 35

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Por todas essas razões o estudo desses insetos é de grande relevância não apenas para a sua Por todas essas razões o estudo desses insetos é de grande relevância não apenas para a sua 36

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conservação, mas também para a de vários outros o

conservação, mas também para a de vários outros organismrganismos a os a eles associados e para a eles associados e para a manutençãomanutenção 37

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de muitos processos e serviços ambientais nos ecossistemas (Brown, 1991; Didham et al., 1996; de muitos processos e serviços ambientais nos ecossistemas (Brown, 1991; Didham et al., 1996; 38

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Kremen & Ricketts, 2000). Kremen & Ricketts, 2000). 39

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Dois grupos vêm sendo relativamente bem estudados na região Neotropical: vespas e Dois grupos vêm sendo relativamente bem estudados na região Neotropical: vespas e 40

40

abelhas que nidificam em cavidades no lenho das plantas vivas e mortas (Krombein, 1967; Morato abelhas que nidificam em cavidades no lenho das plantas vivas e mortas (Krombein, 1967; Morato 41

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& Martins, 2006) e abelhas da sub-tribo Euglossina (Roubik & Hanson, 2004). As primeiras & Martins, 2006) e abelhas da sub-tribo Euglossina (Roubik & Hanson, 2004). As primeiras 42

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também nidificam em cavidades preexistentes na madeira e outros tipos de materiais, também nidificam em cavidades preexistentes na madeira e outros tipos de materiais, constituindo-43

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se em importantes polinizadores e predadores (Morato & Martins, 2006). Já os representantes de se em importantes polinizadores e predadores (Morato & Martins, 2006). Já os representantes de 44

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Euglossina são conhecidas como abelhas das orquídeas porque são polinizadoras dessas plantas. Os Euglossina são conhecidas como abelhas das orquídeas porque são polinizadoras dessas plantas. Os 45

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machos destas espécies visitam as flores de orquídeas e outras espécies de plantas floríferas e nelas machos destas espécies visitam as flores de orquídeas e outras espécies de plantas floríferas e nelas 46

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coletam substâncias perfumadas polinizando-as. Essas substâncias exercem importante papel na coletam substâncias perfumadas polinizando-as. Essas substâncias exercem importante papel na 47

47

reprodução dessas abelhas (Roubik & Hanson, 2004). Os Euglossina são também considerados reprodução dessas abelhas (Roubik & Hanson, 2004). Os Euglossina são também considerados 48

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importantes polinizadores de

importantes polinizadores de Bertholletia  Bertholletia excelsaexcelsa (Lecythidaceae), conhecida popularmente como(Lecythidaceae), conhecida popularmente como

49 49

castanheira e uma espécie muito importante para a economia do Estado do Acre (Wadt et al., 2005) castanheira e uma espécie muito importante para a economia do Estado do Acre (Wadt et al., 2005) 50

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e de outras espécies da mesma família (Mori & Prance, 1987). Muitas espécies de várias outras e de outras espécies da mesma família (Mori & Prance, 1987). Muitas espécies de várias outras 51

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famílias são também visitadas e polinizadas por essas abelhas (Roubik & Hanson, 2004). Além famílias são também visitadas e polinizadas por essas abelhas (Roubik & Hanson, 2004). Além 52

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disso, ambos os grupos vêm sendo também estudados na região de

disso, ambos os grupos vêm sendo também estudados na região de Rio Branco e seu entorno (p. ex.,Rio Branco e seu entorno (p. ex., 53

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Moure, 2003; Oliveira & Nemésio, 2003; Urban, 2003; Morato & Martins, 2005; Nemésio & Moure, 2003; Oliveira & Nemésio, 2003; Urban, 2003; Morato & Martins, 2005; Nemésio & 54

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Morato, 2005; Morato & Martins, 2006; Morato, 2007). Morato, 2005; Morato & Martins, 2006; Morato, 2007). 55

55

O objetivo deste trabalho foi contribuir para um melhor conhecimento da riqueza e O objetivo deste trabalho foi contribuir para um melhor conhecimento da riqueza e 56

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composição de vespas e abelhas do município de Rio Branco e entorno. composição de vespas e abelhas do município de Rio Branco e entorno. 57 57 58 58 MATERIAL E MÉTODOS MATERIAL E MÉTODOS 59 59 60 60

As amostragens de vespas e abelhas solitárias que nidificam em cavidades preexistentes As amostragens de vespas e abelhas solitárias que nidificam em cavidades preexistentes 61

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foram realizadas na Reserva Experimental Catuaba (REC) (1.281 ha; 10º4’40”S e 67º37’35”W) foram realizadas na Reserva Experimental Catuaba (REC) (1.281 ha; 10º4’40”S e 67º37’35”W)

62 62

pertencente à Universidade Federal do Acre (UFAC), localizada no município de Senador pertencente à Universidade Federal do Acre (UFAC), localizada no município de Senador 63

63

Guiomard) e no Parque Zoobotânico (PZ) (221 ha;

Guiomard) e no Parque Zoobotânico (PZ) (221 ha; 9º57º21”S e 67º52’22”W) também pertencente à9º57º21”S e 67º52’22”W) também pertencente à

64 64

UFAC e localizado na sede do município de Rio Branco. A REC é constituída principalmente por UFAC e localizado na sede do município de Rio Branco. A REC é constituída principalmente por 65

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vegetação de floresta tropical de terra firme aberta e o PZ por floresta secundária com diferentes vegetação de floresta tropical de terra firme aberta e o PZ por floresta secundária com diferentes 66

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estágios de sucessão ecológica for

estágios de sucessão ecológica formando um mosaico florestal.mando um mosaico florestal. 67

(3)

Na REC as vespas e abelhas foram coletadas por meio de ninhos-armadilha (Krombein, Na REC as vespas e abelhas foram coletadas por meio de ninhos-armadilha (Krombein, 68

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1967) instalados a 1,5 m de altura do chão em 12 áreas de aproximadamente 1 ha (90 x 80 m) 1967) instalados a 1,5 m de altura do chão em 12 áreas de aproximadamente 1 ha (90 x 80 m) 69

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localizadas em três regiões diferentes da reserva (Morato & Martins, 2005). Essas armadilhas localizadas em três regiões diferentes da reserva (Morato & Martins, 2005). Essas armadilhas 70

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constituíram-se de peças de madeira de

constituíram-se de peças de madeira de CedroCedro (Meliaceae) com 25 x 35 x 130 mm, com um canal(Meliaceae) com 25 x 35 x 130 mm, com um canal

71 71

de 12 cm de profundidade e orifícios de três diâmetros (5; 9,5 e 13 mm). Em cada área foram de 12 cm de profundidade e orifícios de três diâmetros (5; 9,5 e 13 mm). Em cada área foram 72

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instalados 20 blocos com nove peças (três de cada diâmetro) separados por uma distância de 30 instalados 20 blocos com nove peças (três de cada diâmetro) separados por uma distância de 30 73

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metros. No centro de cada área foi também instalada uma plataforma central contendo 120 metros. No centro de cada área foi também instalada uma plataforma central contendo 120 ninhos-74

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armadilhas, sendo 60 com as aberturas voltadas para uma direção e os demais com aberturas em armadilhas, sendo 60 com as aberturas voltadas para uma direção e os demais com aberturas em 75

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direção oposta. Ao todo, foram instalados 300 ninhos-armadilha em cada área e, portanto, 3.600 em direção oposta. Ao todo, foram instalados 300 ninhos-armadilha em cada área e, portanto, 3.600 em 76 76 toda a REC. toda a REC. 77 77

Os ninhos-armadilha foram inspecionados quinzenalmente entre junho de 2001 e dezembro Os ninhos-armadilha foram inspecionados quinzenalmente entre junho de 2001 e dezembro 78

78

de 2002. Aqueles ocupados por ninhos de vespas ou abelhas foram retirados e substituídos por de 2002. Aqueles ocupados por ninhos de vespas ou abelhas foram retirados e substituídos por 79

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peças vazias. Em seguida, foram levados para a base de apoio aos pesquisadores da REC, para peças vazias. Em seguida, foram levados para a base de apoio aos pesquisadores da REC, para 80

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análise e desenvolvimento dos imaturos. A identificação dos adultos foi feita por chaves análise e desenvolvimento dos imaturos. A identificação dos adultos foi feita por chaves 81

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taxonômicas, comparação com uma coleção de referência do primeiro autor e por taxonomistas de taxonômicas, comparação com uma coleção de referência do primeiro autor e por taxonomistas de 82

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instituições do Brasil e do exterior. instituições do Brasil e do exterior. 83

83

A amostragem no PZ seguiu um delineamento de blocos ao acaso (Salla et al., 2007). As A amostragem no PZ seguiu um delineamento de blocos ao acaso (Salla et al., 2007). As 84

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coletas foram realizadas através de ninhos-armadilha confeccionados com madeira de quatro coletas foram realizadas através de ninhos-armadilha confeccionados com madeira de quatro 85

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espécies, cumaru

espécies, cumaru (Dipterix(Dipterix odorataodorata, Fabaceae), maçaranduba (, Fabaceae), maçaranduba ( Manilkara  Manilkara amazonicaamazonica, Sapotaceae),, Sapotaceae),

86 86

samaúma (

samaúma (Ceiba pentandraCeiba pentandra, Bombacaceae) e algodoeiro (, Bombacaceae) e algodoeiro (Ochroma piramidaleOchroma piramidale, , Malvaceae). Malvaceae). AsAs

87 87

peças possuiam um canal de 12 cm de profundidade e orifícios com quatro diâmetros diferentes. As peças possuiam um canal de 12 cm de profundidade e orifícios com quatro diâmetros diferentes. As 88

88

com diâmetros de 5; 11 ou 13 mm possuíam dimensões de 30 x 30 x 150 mm e as com 25 mm de com diâmetros de 5; 11 ou 13 mm possuíam dimensões de 30 x 30 x 150 mm e as com 25 mm de 89

89

diâmetro possuíam dimensões de

diâmetro possuíam dimensões de 40 x 40 x 150 mm e u40 x 40 x 150 mm e um canal também de 12 cm canal também de 12 cm.m. 90

90

As cavidades artificiais foram colocadas em doze plataformas eqüidistantes uma das outras As cavidades artificiais foram colocadas em doze plataformas eqüidistantes uma das outras 91

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5 m, posicionadas em uma estaca ao nível do sub-bosque (1,5 m do solo). Cada plataforma e cada 5 m, posicionadas em uma estaca ao nível do sub-bosque (1,5 m do solo). Cada plataforma e cada 92

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estaca foram confeccionadas com a mesma espécie madeireira dos ninhos-armadilhas assentados. estaca foram confeccionadas com a mesma espécie madeireira dos ninhos-armadilhas assentados. 93

93

Foram colocadas três repetições para cada espécie madeireira. Foram colocadas três repetições para cada espécie madeireira. 94

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As aberturas das cavidades artificiais foram colocadas nas quatro direções da plataforma: As aberturas das cavidades artificiais foram colocadas nas quatro direções da plataforma: 95

95

Norte (N), Sul (S), Leste (L), Oest

Norte (N), Sul (S), Leste (L), Oeste (O). Em cada direção, foram colocadas três e (O). Em cada direção, foram colocadas três repetições para cadarepetições para cada 96

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tipo de diâmetro adotado. Portanto, em cada plataforma foram instalados 48 ninhos-armadilhas. A tipo de diâmetro adotado. Portanto, em cada plataforma foram instalados 48 ninhos-armadilhas. A 97

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distribuição das peças nas direções na plataforma foi feita de forma aleatória, não havendo portanto distribuição das peças nas direções na plataforma foi feita de forma aleatória, não havendo portanto 98 98 nenhuma tendenciosidade. nenhuma tendenciosidade. 99 99

(4)

A inspeção dos ninhos-armadilhas foi realizada mensalmente entre julho de 2005 e maio de A inspeção dos ninhos-armadilhas foi realizada mensalmente entre julho de 2005 e maio de 100

100

2007. Os ninhos fundados nas peças foram levados ao laboratório, descritos e o material colocado 2007. Os ninhos fundados nas peças foram levados ao laboratório, descritos e o material colocado 101

101

em local adequado para a emersão dos adultos, os quais

em local adequado para a emersão dos adultos, os quais foram então identificados.foram então identificados. 102

102

A amostragem de Euglossina foi realizada no período de dezembro de 2005 a setembro de A amostragem de Euglossina foi realizada no período de dezembro de 2005 a setembro de 103

103

2006 em 11 fragmentos florestais, nos arredores do Município de Rio Branco (Storck-Tonon et al., 2006 em 11 fragmentos florestais, nos arredores do Município de Rio Branco (Storck-Tonon et al., 104

104

2007): PZ = Parque Zoobotânico (221 ha; 9°57’21”S; 67°5

2007): PZ = Parque Zoobotânico (221 ha; 9°57’21”S; 67°52’22”W); CM = Círculo Mil2’22”W); CM = Círculo Militar (119 ha;itar (119 ha;

105 105

9°57’24”S; 67°48’

9°57’24”S; 67°48’16”W); HOR = Hor16”W); HOR = Horto Florestal (6to Florestal (60 ha; 9°56’41”S; 67°49’45”W0 ha; 9°56’41”S; 67°49’45”W); PCM ); PCM = Parque= Parque

106 106

Chico Mendes (65 ha; 10°2’8”S; 67°47’44”W); CAT = Fazenda Experimental Catuaba (1281 ha; Chico Mendes (65 ha; 10°2’8”S; 67°47’44”W); CAT = Fazenda Experimental Catuaba (1281 ha;

107 107

10°4’40”S; 67°37’35”W); HUM = Reserva Humaitá (3665 ha; 9°45’17”S; 67°40’15”W); CPI = 10°4’40”S; 67°37’35”W); HUM = Reserva Humaitá (3665 ha; 9°45’17”S; 67°40’15”W); CPI =

108 108

Sítio da Comissão Pró-Índio do Acre (6

Sítio da Comissão Pró-Índio do Acre (68 ha; 10°00’29”S; 67°54’6”W); ESF = Escola da Floresta8 ha; 10°00’29”S; 67°54’6”W); ESF = Escola da Floresta

109 109

(698 ha; 9°59’58”S; 67°59’14”W); BUJ = Área particular Bujarí (290 ha; 9°49’2”S; 67°58’18”W); (698 ha; 9°59’58”S; 67°59’14”W); BUJ = Área particular Bujarí (290 ha; 9°49’2”S; 67°58’18”W);

110 110

APA = Área de Proteção Ambiental (119 ha; 10°1’29”S; 67°48’33”W); SEPI = Secretaria dos APA = Área de Proteção Ambiental (119 ha; 10°1’29”S; 67°48’33”W); SEPI = Secretaria dos

111 111

Povos Indígenas (0,

Povos Indígenas (0,83 ha; 9°58’19”S; 67°48’27”W). Adicionalmente foi realizada também uma83 ha; 9°58’19”S; 67°48’27”W). Adicionalmente foi realizada também uma

112 112

amostragem com esforço equivalente em uma área no centro da cidade de Rio Branco (CURB; 0,83 amostragem com esforço equivalente em uma área no centro da cidade de Rio Branco (CURB; 0,83 113

113

ha; 9º58’19”S; 67º48’27”W) em local próximo ao estádio José de Melo. A razão para realizar e ha; 9º58’19”S; 67º48’27”W) em local próximo ao estádio José de Melo. A razão para realizar e stasta 114

114

amostragem foi que este é um dos locais mais urbanizados e perturbados do Estado do Acre. As amostragem foi que este é um dos locais mais urbanizados e perturbados do Estado do Acre. As 115

115

abelhas foram coletadas através da atração e captura de machos em armadilhas e cotonetes contendo abelhas foram coletadas através da atração e captura de machos em armadilhas e cotonetes contendo 116

116

iscas odoríferas constituídas por substâncias aromáticas (acetato de benzila, cineol, escatol, eugenol, iscas odoríferas constituídas por substâncias aromáticas (acetato de benzila, cineol, escatol, eugenol, 117

117

salicilato de metila e vanilina), as quais foram expostas aproximadamente entre 7:00 e 15:00 horas salicilato de metila e vanilina), as quais foram expostas aproximadamente entre 7:00 e 15:00 horas 118

118

no interior de cada área estudada. Ao todo, foram realizadas em cada local cerca de duas baterias de no interior de cada área estudada. Ao todo, foram realizadas em cada local cerca de duas baterias de 119

119

coletas, cada uma constituída por trê

coletas, cada uma constituída por três dias de amostragem.s dias de amostragem. 120 120 121 121 RESULTADOS E DISCUSSÃO RESULTADOS E DISCUSSÃO 122 122 Vespas Vespas 123 123 124 124

Foram registradas 45 espécies de vespas solitárias predadoras que nidificam em cavidades

Foram registradas 45 espécies de vespas solitárias predadoras que nidificam em cavidades

125 125

preexistentes nas áreas de estudo do Parque Zoobotânico e Reserva Experimental Catuaba (tabela

preexistentes nas áreas de estudo do Parque Zoobotânico e Reserva Experimental Catuaba (tabela

126 126

1). No PZ foram registradas 11 espécies e na REC, 40. Essa diferença de riqueza provavelmente

1). No PZ foram registradas 11 espécies e na REC, 40. Essa diferença de riqueza provavelmente

127 127

deveu-se principalmente às diferenças de delinea

deveu-se principalmente às diferenças de delineamento e esforço amostral.mento e esforço amostral.

128 128 129 129 130 130 131 131 132 132 133 133

(5)

134 134 135 135 136 136 Tabela 1

Tabela 1 –  – Espécies de vespas solitárias registradas, entre julho de 2005 e maio de 2007, em uma área deEspécies de vespas solitárias registradas, entre julho de 2005 e maio de 2007, em uma área de 137

137

estudo na cidade de Rio Branco (Parque Zoobotânico) e outra no entorno (Reserva Catuaba, município de estudo na cidade de Rio Branco (Parque Zoobotânico) e outra no entorno (Reserva Catuaba, município de 138

138

Senador Guiomard), entre junho de 2001 e dezembro de 2002. Senador Guiomard), entre junho de 2001 e dezembro de 2002. 139

139

VESPAS

VESPAS Parque ZoobotânicoParque Zoobotânico Reserva CatuabaReserva Catuaba EUMENINAE

EUMENINAE  Ancistroceroides

 Ancistroceroidessp. sp. XX

 Monobia angulosa

 Monobia angulosaSaussure Saussure XX

Pachodynerus brevithorax

Pachodynerus brevithorax(Saussure) (Saussure) XX P. grandis

P. grandisWillink Willink e e Roig-Alsina Roig-Alsina XX P. guadulpensis

P. guadulpensis(Saussure) (Saussure) XX

P. nasidens

P. nasidens(Latreille) (Latreille) XX

Pseudodynerus subapicalis

Pseudodynerus subapicalis(Fox) (Fox) XX

 Zethus campanulatus

 Zethus campanulatusFox Fox XX

 Z. smithii

 Z. smithiiSaussure Saussure XX

 Z. strigosus

 Z. strigosusSaussure Saussure XX

CRABRONIDAE CRABRONIDAE  Liris

 Lirissp.sp. XX XX

Pisoxylon xanthosoma

Pisoxylon xanthosomaMenke Menke XX

Trypoxylon (Trypargilum) anapaike

Trypoxylon (Trypargilum) anapaikeAmaranteAmarante XX XX T. (Trypargilum) aurifrons

T. (Trypargilum) aurifronsShuckard Shuckard XX T. (Trypargilum) fugax

T. (Trypargilum) fugaxFabricius Fabricius XX

T. (Trypargilum) guassu

T. (Trypargilum) guassuAmarante Amarante XX

T. (Trypargilum) lactitarse

T. (Trypargilum) lactitarseSaussureSaussure XX XX T. (Trypargilum) mojuba

T. (Trypargilum) mojubaAmarante Amarante XX

T. (Trypargilum) nitidum

T. (Trypargilum) nitidumF. SmithF. Smith XX XX T. (Trypargilum) rogenhoferi

T. (Trypargilum) rogenhoferiKohl Kohl XX

T. (Trypargilum) surinamense

T. (Trypargilum) surinamenseRichards Richards XX T. (Trypargilum) T. (Trypargilum)sp.1 sp.1 XX T. (Trypargilum) T. (Trypargilum)sp.2 sp.2 XX T. (Trypargilum) T. (Trypargilum)sp.3 sp.3 XX T. (Trypargilum) T. (Trypargilum)sp.4 sp.4 XX T. (Trypargilum) T. (Trypargilum)sp.5 sp.5 XX T. (Trypoxylon)

T. (Trypoxylon)gr.gr.Fabricator Fabricator  XX SPHECIDAE SPHECIDAE  Ampulex  Ampulexsp. sp. 1 1 XX  Ampulex  Ampulexsp. sp. 2 2 XX  Isodontia costipennis

 Isodontia costipennis(Spinola) (Spinola) XX

Penepodium gorianum

Penepodium gorianum(Lepeletier) (Lepeletier) XX Penepodium

Penepodiumsp. sp. 1 1 XX

Penepodium

Penepodiumsp. sp. 2 2 XX

Podium angustifrons

Podium angustifronsKohl Kohl XX

P. aureosericeum

P. aureosericeumKohl Kohl X X XX

P. denticulatum

P. denticulatumF. F. Smith Smith X X XX

P. fumigatum

P. fumigatum(Perty) (Perty) XX

Trigonopsis rufiventris

Trigonopsis rufiventris(Fabricius) (Fabricius) XX POMPILIDAE

(6)

 Auplopus argentinensis

 Auplopus argentinensisDreisbach Dreisbach XX

 A. lorenzanus

 A. lorenzanus(Banks) (Banks) XX

 A. smithii

 A. smithiiDalla Dalla Torre Torre XX

 Auplopus

 Auplopussp. sp. XX

Priochilus regius

Priochilus regius(Fabricius) (Fabricius) XX

P. veraepacis

P. veraepacis(Cameron) (Cameron) XX

Priochilus

Priochilusspsp.. XX

RIQUEZA

RIQUEZA DE DE ESPÉCIES ESPÉCIES 11 11 4040

140 140

Essa riqueza, apesar de se referir a apenas dois locais de estudo, é superior à relatada em Essa riqueza, apesar de se referir a apenas dois locais de estudo, é superior à relatada em 141

141

vários estudos realizados em outros estados do Brasil (São Paulo, Minas Gerais, Amazonas) vários estudos realizados em outros estados do Brasil (São Paulo, Minas Gerais, Amazonas) 142

142

(Morato & Martins, 2005). É muito maior do que a riqueza registrada recentemente (apenas 4 (Morato & Martins, 2005). É muito maior do que a riqueza registrada recentemente (apenas 4 143

143

espécies) em um fragmento de floresta de Belo Horizonte, MG (Loyola & Martins, 2006). É espécies) em um fragmento de floresta de Belo Horizonte, MG (Loyola & Martins, 2006). É 144

144

também muito superior à obtida em um estudo realizado na Alemanha (5 espécies), e representa 60 também muito superior à obtida em um estudo realizado na Alemanha (5 espécies), e representa 60 145

145

% da riqueza registrada em um amplo estudo realizado nos Estados Unidos durante 8 anos % da riqueza registrada em um amplo estudo realizado nos Estados Unidos durante 8 anos 146

146

(Krombein, 1967). Amarante (2002) anteriormente havia assinalado a presença de apenas 40 (Krombein, 1967). Amarante (2002) anteriormente havia assinalado a presença de apenas 40 147

147

espécies para o Acre. Algumas espécies registradas nesse estudo representam o primeiro registro espécies para o Acre. Algumas espécies registradas nesse estudo representam o primeiro registro 148

148

para o Estado do Acre, por exemplo,

para o Estado do Acre, por exemplo, Trigonopsis rufiventrisTrigonopsis rufiventris (Fabricius). Gêneros assinalados na(Fabricius). Gêneros assinalados na

149 149

tabela anterior com a partícula “sp.” rep

tabela anterior com a partícula “sp.” representam espécies novas que precisam ser descritas ou queresentam espécies novas que precisam ser descritas ou que 150

150

necessitam de revisão taxonômica. Em parte essa situação deve-se ao fato da biota do Acre ser necessitam de revisão taxonômica. Em parte essa situação deve-se ao fato da biota do Acre ser 151

151

ainda muito pouco estudada (Morato & Martins, 2005). A composição desta fauna também foi ainda muito pouco estudada (Morato & Martins, 2005). A composição desta fauna também foi 152

152

peculiar, uma vez que apresentou uma similaridade muito pequena (entre 2,5 a 16 %) de peculiar, uma vez que apresentou uma similaridade muito pequena (entre 2,5 a 16 %) de 153

153

semelhança) em relação a outros estudos supra-citados. semelhança) em relação a outros estudos supra-citados. 154 154 155 155 Abelhas Abelhas 156 156

Quanto às espécies de abelhas solitárias foram registradas em ambas as áreas de estudo 30

Quanto às espécies de abelhas solitárias foram registradas em ambas as áreas de estudo 30

157 157

espécies (tabela 2) sendo 5 no PZ e 29 na REC. Em termos absolutos esta riqueza também é

espécies (tabela 2) sendo 5 no PZ e 29 na REC. Em termos absolutos esta riqueza também é

158 158

superior à mai

superior à maioria oria relatada em outros locais (Paraná, relatada em outros locais (Paraná, São Paulo, BSão Paulo, Bahia, Paraíba, Amazonas) ahia, Paraíba, Amazonas) dodo

159 159

Brasil (Morato & Martins, 2005; Buschini, 2006). É também superior à obtida em um estudo na

Brasil (Morato & Martins, 2005; Buschini, 2006). É também superior à obtida em um estudo na

160 160

Alemanha (14 espécies) e no fragmento florestal de Belo Horizonte, MG (7 espécies)

Alemanha (14 espécies) e no fragmento florestal de Belo Horizonte, MG (7 espécies) (Loyola &(Loyola & 161

161

Martins, 2006). Considerando o esforço amostral empregado, o valor da riqueza aqui relatado ainda Martins, 2006). Considerando o esforço amostral empregado, o valor da riqueza aqui relatado ainda 162

162

foi superior ao obtido por Krombein (1967) nos Estados Unidos. A semelhança da composição foi superior ao obtido por Krombein (1967) nos Estados Unidos. A semelhança da composição 163

163

faunística do presente estudo com aquela de outras regiões do Brasil também foi extremamente faunística do presente estudo com aquela de outras regiões do Brasil também foi extremamente 164

164

baixa (entre 0 a 9 %) (Morato & Martins, 2005). Isso também sugere que a fauna de abelhas baixa (entre 0 a 9 %) (Morato & Martins, 2005). Isso também sugere que a fauna de abelhas 165

165

solitárias da região é

solitárias da região é muimuito distinta.to distinta. 166

(7)

Algumas espécies novas de abelhas que nidificam em cavidades preexistentes têm sido Algumas espécies novas de abelhas que nidificam em cavidades preexistentes têm sido 167

167

descritas a partir de exemplares coletados em florestas de Rio Branco e entorno em programas de descritas a partir de exemplares coletados em florestas de Rio Branco e entorno em programas de 168

168

amostragens realizadas pelo primeiro autor deste trabalho (E.F.M.).

amostragens realizadas pelo primeiro autor deste trabalho (E.F.M.). CentrisCentris (Heterocentris) adunca(Heterocentris) adunca

169 169

(Apidae) foi descrita por Moure (2003) e

(Apidae) foi descrita por Moure (2003) e Anthodioctes  Anthodioctes guiomardiguiomardi (Megachilidae) foi descrita por(Megachilidae) foi descrita por

170 170

Urban (2003).

Urban (2003). A. indescriptus A. indescriptus (Dalla Torre, 1890) (Megachilidae), espécie de ocorrência conhecida(Dalla Torre, 1890) (Megachilidae), espécie de ocorrência conhecida

171 171

até recentemente apenas para o Estado do Amazonas no Brasil e Peru, foi também coletada pela até recentemente apenas para o Estado do Amazonas no Brasil e Peru, foi também coletada pela 172

172

equipe do primeiro autor na Reserva Humaitá e representou o primeiro registro para o Estado do equipe do primeiro autor na Reserva Humaitá e representou o primeiro registro para o Estado do 173 173 Acre (Urban, 2004). Acre (Urban, 2004). 174 174 175 175 Tabela 2

Tabela 2 –  – Espécies de abelhas solitárias registradas, entre julho de 2005 e maio de 2007, em uma área deEspécies de abelhas solitárias registradas, entre julho de 2005 e maio de 2007, em uma área de 176

176

estudo na cidade de Rio Branco (Parque Zoobotânico) e outra no entorno (Reserva Catuaba, município de estudo na cidade de Rio Branco (Parque Zoobotânico) e outra no entorno (Reserva Catuaba, município de 177

177

Senador Guiomard), entre junho de 2001 e dezembro de 2002. Senador Guiomard), entre junho de 2001 e dezembro de 2002. 178

178

ABELHAS

ABELHAS Parque Parque Zoobotânico Zoobotânico Reserva Reserva CatuabaCatuaba APIDAE

APIDAE

Centris (Hemisiella) dichrootricha

Centris (Hemisiella) dichrootricha(Moure) (Moure) XX C. (Hemisiella) merrillae

C. (Hemisiella) merrillaeCockerell Cockerell XX C. (Hemisiella)

C. (Hemisiella)sp. sp. XX

C. (Heterocentris)

C. (Heterocentris) aduncaaduncaMoure Moure XX

C. (Heterocentris) analis

C. (Heterocentris) analis(Fabricius) (Fabricius) X X XX C. (Heterocentris)

C. (Heterocentris)sp.1 sp.1 XX

C. (Heterocentris)

C. (Heterocentris)sp.2 sp.2 X X XX

 Euglossa avicula

 Euglossa aviculaDressler Dressler XX

 E. modestior 

 E. modestior Dressler Dressler XX

 E. amazonica

 E. amazonicaDressler Dressler XX

Tetrapedia Tetrapediasp.1 sp.1 XX Tetrapedia Tetrapediasp.2 sp.2 XX MEGACHILIDAE MEGACHILIDAE  Anthodioctes lunatus

 Anthodioctes lunatus(Smith) (Smith) XX

 Anthodioctes

 Anthodioctessp. sp. XX

 Megachile (Austromegachile) or

 Megachile (Austromegachile) orbiculatabiculataMitchell Mitchell X X XX  M. (Austromegachile)  M. (Austromegachile)sp. sp. XX  M. (Chrysosarus) ruficorn  M. (Chrysosarus) ruficornisis XX  M. (Chrysosarus)  M. (Chrysosarus)sp. sp. X X XX  M. (Dactylomegachile)  M. (Dactylomegachile)sp. sp. XX  M. (Moureapis)

 M. (Moureapis)cfr.cfr.benignabenigna XX

 M. (Moureapis)

 M. (Moureapis)sp.1 sp.1 XX

 M. (Moureapis)

 M. (Moureapis)sp.2 sp.2 XX

 M. (Neochelynia) paulista

 M. (Neochelynia) paulista(Schrottky) (Schrottky) XX  M. (Pseudocentron) curvipes

 M. (Pseudocentron) curvipesSmith Smith XX

 M. (Pseudocentron)

 M. (Pseudocentron)sp.1 sp.1 XX

 M. (Pseudocentron)

 M. (Pseudocentron)sp.2 sp.2 XX

 M. (Ptilosarus)

 M. (Ptilosarus)cfr.cfr.acerbaacerba XX

 M. (Ptilosarus)

 M. (Ptilosarus)cfr.cfr.MicrodonturaMicrodontura XX  M. (Ptilosarus) leucostomella

 M. (Ptilosarus) leucostomellaCockerell Cockerell XX  M. (Tylomegachile) orba

 M. (Tylomegachile) orbaSchrottky Schrottky XX

RIQ

RIQUEUEZA ZA DE DE ESPESP CIES CIES 5 5 2929 179

(8)

180 180

Foram registradas 36 espécies de Euglossina para o município de Rio Branco e entorno Foram registradas 36 espécies de Euglossina para o município de Rio Branco e entorno 181

181

(tabela 3). Os maiores valores de riqueza foram constatados na REC (27 espécies) e PZ (25) e os (tabela 3). Os maiores valores de riqueza foram constatados na REC (27 espécies) e PZ (25) e os 182

182

menores no CML (17) e no centro urbano de Rio Branco (10). Das espécies coletadas, 8 ainda não menores no CML (17) e no centro urbano de Rio Branco (10). Das espécies coletadas, 8 ainda não 183

183

haviam sido registradas para o Estado do Acre (Morato, 2001; Nemésio & Morato, 2004; 2005; haviam sido registradas para o Estado do Acre (Morato, 2001; Nemésio & Morato, 2004; 2005; 184

184

2006). Portanto, a lista de Euglossina para o estado passa de 46 para

2006). Portanto, a lista de Euglossina para o estado passa de 46 para 52 espécies.52 espécies. 185

185

Nos locais de amostragem situados no meio urbano foram coletadas 31 espécies e no meio

Nos locais de amostragem situados no meio urbano foram coletadas 31 espécies e no meio

186 186

rural 30. É digno de nota que em pleno centro de

rural 30. É digno de nota que em pleno centro de RiRio Branco forao Branco foram registradas 10 espécies, as quaism registradas 10 espécies, as quais

187 187

representam cerca de 19 % da riqueza da região. Os fragmentos localizados no meio rural

representam cerca de 19 % da riqueza da região. Os fragmentos localizados no meio rural

188 188

apresentaram entre si maior similaridade (62 %) em relação à composição de espécies do que os

apresentaram entre si maior similaridade (62 %) em relação à composição de espécies do que os

189 189

fragmentos do meio urbano (52 %). Isso indica que a distribuição das espécies nos últimos deve ser

fragmentos do meio urbano (52 %). Isso indica que a distribuição das espécies nos últimos deve ser

190 190 mais heterogênea. mais heterogênea. 191 191  Eulaema

 Eulaema nigritanigrita Lepeletier, uma espécie considerada bioindicadora de áreas impactadas eLepeletier, uma espécie considerada bioindicadora de áreas impactadas e

192 192

com pouca cobertura florestal (Nemésio & Morato, 2004; Nemésio & Silveira, 2006; Parra-H & com pouca cobertura florestal (Nemésio & Morato, 2004; Nemésio & Silveira, 2006; Parra-H & 193

193

Nates-Parra, 2007; Aguiar & Gaglianone 2008) foi registrada em sua grande maioria em áreas Nates-Parra, 2007; Aguiar & Gaglianone 2008) foi registrada em sua grande maioria em áreas 194

194

urbanas. No Parque Chico Mendes foi coletado um indivíduo pertencente à espécie

urbanas. No Parque Chico Mendes foi coletado um indivíduo pertencente à espécie  Exaerete Exaerete

195 195

dentata

dentata (Linnnaeus), que é considerada rara. Este representou o primeiro registro para o Estado do(Linnnaeus), que é considerada rara. Este representou o primeiro registro para o Estado do

196 196

Acre.

Acre. Exaerete  Exaerete lepeletierilepeletieri uma espécie nova foi recentemente descrita a partir de exemplaresuma espécie nova foi recentemente descrita a partir de exemplares

197 197

coletados em Rio Branco,

coletados em Rio Branco, incluindo o fragmento florestal urbano do Parque incluindo o fragmento florestal urbano do Parque Zoobotânico da UFAC,Zoobotânico da UFAC, 198

198

e arredores (Oliveira & Nemésio, 2003). Resultados como esse, mostram a importância da e arredores (Oliveira & Nemésio, 2003). Resultados como esse, mostram a importância da 199

199

manutenção de áreas verdes no meio urbano para a co

manutenção de áreas verdes no meio urbano para a conservação da diversidade dessas abelhas.nservação da diversidade dessas abelhas. 200 200 201 201 202 202

(9)

99

Tabela 3

Tabela 3 –  – Espécies de abelhas das orquídeas (Euglossina) registradas no município de Rio Branco e entorno entreEspécies de abelhas das orquídeas (Euglossina) registradas no município de Rio Branco e entorno entre dezembro de 2005 e setembro de 2006. PZ =dezembro de 2005 e setembro de 2006. PZ =

203 203

Parque Zoobotânico; CML = Círculo Militar; HOR = Horto Florestal; PCM = Parque Chico Mendes; CAT = Fazenda Experimental Catuaba; HUM = Reserva Parque Zoobotânico; CML = Círculo Militar; HOR = Horto Florestal; PCM = Parque Chico Mendes; CAT = Fazenda Experimental Catuaba; HUM = Reserva

204 204

Humaitá; CPI = Sítio da

Humaitá; CPI = Sítio da Comissão Pró-Índio do Acre; ESF = Escola da Comissão Pró-Índio do Acre; ESF = Escola da Floresta; BUJ = Área particular Bujarí; APA = Área de Floresta; BUJ = Área particular Bujarí; APA = Área de Proteção Ambiental Amapá; CURB =Proteção Ambiental Amapá; CURB =

205 205

centro urbano da cidade de Rio Branco. centro urbano da cidade de Rio Branco.

206 206 207 207 Rurais Urbanos Rurais Urbanos Espécies

Espécies HUMHUM

(3665,44 ha) (3665,44 ha) CAT CAT (1281,46 ha) (1281,46 ha) ESF ESF (698,48 ha) (698,48 ha) BUJ BUJ (290,11 ha) (290,11 ha) CPI CPI (68,93 ha) (68,93 ha) PZ PZ (221,57) (221,57) CML CML (119,13 ha) (119,13 ha) HOR HOR (60,88 ha) (60,88 ha) PCM PCM (65,65 ha) (65,65 ha) APA APA (119,73 ha) (119,73 ha) CURB CURB (0,83 ha) (0,83 ha)  Eufriesea fla

 Eufriesea flaviventrisviventris(Friese) (Friese) X X X X X X XX  Ef. orna

 Ef. ornatata(Mocsáry) (Mocsáry) X X XX

 Ef. pulch

 Ef. pulchrara(Smith) (Smith) X X X X X X X X X X X X XX

 Ef. superb

 Ef. superbaa(Hoffmannsegg) (Hoffmannsegg) X X X X XX

 Ef. surina

 Ef. surinamensismensis(Linnaeus) (Linnaeus) X X X X X X XX

 Euglossa

 Euglossa allostictaallostictaMoure Moure X X X X X X X X X X X X X X X X X X XX  Eg. ama

 Eg. amazonicazonicaDressler Dressler X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X XX  Eg. ana

 Eg. analislisWestwood Westwood XX

 Eg. aug

 Eg. augaspisaspisDressler Dressler X X X X X X X X X X X X X X X X X X XX  Eg. avicu

 Eg. aviculalaDressler Dressler XX  Eg. bid

 Eg. bidentataentataDressler Dressler X X X X X X X X X X X X X X XX  Eg. cogn

 Eg. cognataataMoure Moure X X X X X X X X X X X X X X X X XX  Eg. crassip

 Eg. crassipunctataunctataMoure Moure XX  Eg. desp

 Eg. despectaectaMoure Moure X X X X X X X X X X X X XX

 Eg. ga

 Eg. gaianiiianiiDressler Dressler XX

 Eg. ign

 Eg. ignitaitaSmith Smith X X X X X X X X X X X X X X X X X X XX  Eg. imp

 Eg. imperialiserialisCockerell Cockerell X X X X X X X X X X X X X X XX

 Eg. inters

 Eg. intersectaectaLatreille Latreille X X XX  Eg. iop

 Eg. iopyrrhayrrhaDressler Dressler XX  Eg. mag

 Eg. magnipesnipesDressler Dressler X X XX

 Eg. mixta

 Eg. mixtaFriese Friese X X X X X X X X X X X X X X X X XX  Eg. mod

 Eg. modestior estior Dressler Dressler X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X XX  Eg. mou

 Eg. moureireiDressler Dressler X X X X X X X X X X X X X X X X X X XX  Eg. orella

 Eg. orellananaRoubik Roubik X X X X XX

 Eg. pras

 Eg. prasinainaDressler Dressler X X X X XX

 Eg. securig

 Eg. securigeraeraDressler Dressler X X X X X X XX

 Eulaema

 Eulaema bombiforbombiformismis(Packar(Packard) d) X X X X X X X X X X X X X X X X XX

208 208 209 209 210 210 211 211 212 212 213 213 214 214 215 215 Tabela 3

Tabela 3 –  – Continuação.Continuação.

216 216 217 217 218 218 219 219 220 220 221 221 222 222 Rurais Urbanos Rurais Urbanos Espécies

Espécies HUMHUM

(3665,44 ha) (3665,44 ha) CAT CAT (1281,46 ha) (1281,46 ha) ESF ESF (698,48 ha) (698,48 ha) BUJ BUJ (290,11 ha) (290,11 ha) CPI CPI (68,93 ha) (68,93 ha) PZ PZ (221,57) (221,57) CML CML (119,13 ha) (119,13 ha) HOR HOR (60,88 ha) (60,88 ha) PCM PCM (65,65 ha) (65,65 ha) APA APA (119,73 ha) (119,73 ha) CURB CURB (0,83 ha) (0,83 ha)  El.cingul

 El.cingulataata(Fabricius) (Fabricius) X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X XX  El. merian

 El. merianaa(Olivier) (Olivier) XX X X X X X X X X X X X X X X X X X X XX  El. mocsa

 El. mocsaryiryi(Friese)(Friese) X X X X X X X X X X X X X X X X X X XX  El. nigrita

 El. nigritaLepeletierLepeletier X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X XX  El. pseud

 El. pseudocinguocingulatalata(Oliveira)(Oliveira) X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X XX  Exaerete den

 Exaerete dentatatata(Linnaeus) (Linnaeus) XX

 Ex. fronta

 Ex. frontalislis(Guérin-Méneville)(Guérin-Méneville) X X X X XX XX X X X X X X XX  Ex. lepeletieri

 Ex. lepeletieri(Oliveira & Nemésio)(Oliveira & Nemésio) X X X X X X X X XX X X XX  Ex. smara

 Ex. smaragdinagdina(Guérin-Méneville)(Guérin-Méneville) X X X X X X X X X X X X X X X X X X XX

Riqueza

(10)

11 208 208 209 209 210 210 211 211 212 212 213 213 214 214 215 215 Tabela 3

Tabela 3 –  – Continuação.Continuação.

216 216 217 217 218 218 219 219 220 220 221 221 222 222 Rurais Urbanos Rurais Urbanos Espécies

Espécies (3665,44 ha)(3665,44 ha)HUMHUM (1281,46 ha)(1281,46 ha)CATCAT (698,48 ha)(698,48 ha)ESFESF (290,11 ha)(290,11 ha)BUJBUJ (68,93 ha)(68,93 ha)CPICPI (221,57)(221,57)PZPZ (119,13 ha)(119,13 ha)CMLCML (60,88 ha)(60,88 ha)HORHOR (65,65 ha)(65,65 ha)PCMPCM (119,73 ha)(119,73 ha)APAAPA CURBCURB(0,83 ha)(0,83 ha)

 El.cingul

 El.cingulataata(Fabricius) (Fabricius) X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X XX  El. merian

 El. merianaa(Olivier) (Olivier) XX X X X X X X X X X X X X X X X X X X XX  El. mocsa

 El. mocsaryiryi(Friese)(Friese) X X X X X X X X X X X X X X X X X X XX  El. nigrita

 El. nigritaLepeletierLepeletier X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X XX  El. pseud

 El. pseudocinguocingulatalata(Oliveira)(Oliveira) X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X XX  Exaerete den

 Exaerete dentatatata(Linnaeus) (Linnaeus) XX

 Ex. fronta

 Ex. frontalislis(Guérin-Méneville)(Guérin-Méneville) X X X X XX XX X X X X X X XX  Ex. lepeletieri

 Ex. lepeletieri(Oliveira & Nemésio)(Oliveira & Nemésio) X X X X X X X X XX X X XX  Ex. smara

 Ex. smaragdinagdina(Guérin-Méneville)(Guérin-Méneville) X X X X X X X X X X X X X X X X X X XX

Riqueza

Riqueza de de espécies espécies 23 23 27 27 21 21 20 20 21 21 25 25 17 17 20 20 21 21 24 24 1010

223 223 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 224 224 225 225

Os resultados em relação às vespas e abelhas solitárias mostraram que a riqueza registrada

Os resultados em relação às vespas e abelhas solitárias mostraram que a riqueza registrada

226 226

no município de Rio Branco e entorno é elevada e superior à relatada em outras localidades do país.

no município de Rio Branco e entorno é elevada e superior à relatada em outras localidades do país.

227 227

Ela também é constituída por uma fauna mais distinta em relação à sua composição. A ocorrência

Ela também é constituída por uma fauna mais distinta em relação à sua composição. A ocorrência

228 228

de espécies que possivelmente são novas para a ciência ou representam o primeiro registro para o

de espécies que possivelmente são novas para a ciência ou representam o primeiro registro para o

229 229

Estado, mostraram a necessidade da realização de inventários em escala espacial e temporal mais

Estado, mostraram a necessidade da realização de inventários em escala espacial e temporal mais

230 230

ampla. Isso demonstrou também a urgência no desenvolvimento de políticas públicas que apóiem e

ampla. Isso demonstrou também a urgência no desenvolvimento de políticas públicas que apóiem e

231 231

promovam a implantação e manutenção de coleções científicas representativas desses componentes

promovam a implantação e manutenção de coleções científicas representativas desses componentes

232 232

da biodiversidade. Em relação às abelhas das orquídeas, a manutenção de fragmentos florestais

da biodiversidade. Em relação às abelhas das orquídeas, a manutenção de fragmentos florestais

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urbanos, ainda que pequenos, é uma estratégia muito importante para

urbanos, ainda que pequenos, é uma estratégia muito importante para a sua conservação.a sua conservação.

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Os resultados em relação às vespas e abelhas solitárias mostraram que a riqueza registrada

Os resultados em relação às vespas e abelhas solitárias mostraram que a riqueza registrada

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no município de Rio Branco e entorno é elevada e superior à relatada em outras localidades do país.

no município de Rio Branco e entorno é elevada e superior à relatada em outras localidades do país.

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Ela também é constituída por uma fauna mais distinta em relação à sua composição. A ocorrência

Ela também é constituída por uma fauna mais distinta em relação à sua composição. A ocorrência

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de espécies que possivelmente são novas para a ciência ou representam o primeiro registro para o

de espécies que possivelmente são novas para a ciência ou representam o primeiro registro para o

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Estado, mostraram a necessidade da realização de inventários em escala espacial e temporal mais

Estado, mostraram a necessidade da realização de inventários em escala espacial e temporal mais

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ampla. Isso demonstrou também a urgência no desenvolvimento de políticas públicas que apóiem e

ampla. Isso demonstrou também a urgência no desenvolvimento de políticas públicas que apóiem e

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promovam a implantação e manutenção de coleções científicas representativas desses componentes

promovam a implantação e manutenção de coleções científicas representativas desses componentes

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da biodiversidade. Em relação às abelhas das orquídeas, a manutenção de fragmentos florestais

da biodiversidade. Em relação às abelhas das orquídeas, a manutenção de fragmentos florestais

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urbanos, ainda que pequenos, é uma estratégia muito importante para

urbanos, ainda que pequenos, é uma estratégia muito importante para a sua conservação.a sua conservação.

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